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DIREITO CIVIL
Estudo Reverso
Concernente à Introdução ao Direito Civil e ao Código Civil Brasileiro, assinale V para Verdadeiras e F para Falsas:
( ) Enquanto no Direito Público somente seria válido aquilo que está autorizado pela norma, no Direito Privado tudo
aquilo que não está proibido por ela seria válido.
( ) O Direito Civil é o conjunto de normas que regula os direitos e obrigações de ordem pública e privada concernente às
pessoas, aos bens e suas relações.
( ) Princípio da eticidade é a valorização de condutas éticas, de boa-fé-objetiva, aquela relacionada com a conduta de
lealdade das partes negociais.
( ) Como exemplos do Princípio da socialidade pode-se citar a função social da propriedade e a função social dos
contratos.
( ) Princípio da operabilidade tem sentido de simplicidade - facilitar a interpretação e aplicação dos institutos do CC;
sentido de efetividade - pela adoção das cláusulas gerais.
A. ( ) A lei posterior revoga a anterior quando tacitamente o declare, quando seja com
ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
B. ( ) Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país sessenta dias
depois de oficialmente publicada.
C. ( ) A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados a analogia, a
jurisprudência, os costumes e os princípios gerais do direito.
D. ( ) Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às
exigências do bem comum.
Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e
cinco dias depois de oficialmente publicada.
Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o
direito adquirido e a coisa julgada.
Art. 5o Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às
exigências do bem comum.
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Questão 03
Art. 2º, § 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.
Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.
§ 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule
inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
§ 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.
Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa
julgada. (Redação dada pela Lei nº 3.238, de 1957)
§ 1º Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou. (Incluído
pela Lei nº 3.238, de 1957)
§ 2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por êle, possa exercer, como aqueles cujo começo
do exercício tenha termo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem. (Incluído pela Lei
nº 3.238, de 1957)
§ 3º Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba recurso.
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Questão 04
A vigência e os conflitos entre as leis, no tempo, são disciplinados pela
chamada Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro (Decreto-Lei nº
4.657/1942). De acordo com esse diploma, a lei nova que estabeleça
disposições gerais ou especiais a par das já existentes:
Art. 5 o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica
habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática
de todos os atos da vida civil. Cessará, para os menores, a incapacidade, exceto:
Sobre os direitos de personalidade, assinale a alternativa que não está de acordo com o
Código Civil Brasileiro:
Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e
reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.
Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando
importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.
Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio
corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.
Sobre os direitos de personalidade, assinale a alternativa que encontra respaldo no Código Civil
Brasileiro:
A. ( ) Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou
a intervenção cirúrgica, com exceção de grave perturbação da saúde pública.
B. ( ) Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome.
C. ( ) Desde que não haja intenção difamatória, o nome da pessoa pode ser empregado por
outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público.
D. ( ) Em qualquer hipótese a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação,
a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa são proibidas, a seu requerimento e sem
prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade,
ou se se destinarem a fins comerciais.
Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome.
Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou
representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção
difamatória.
() Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador,
em se passando dois anos, poderão os interessados requerer que se declare a ausência e se abra
provisoriamente a sucessão.
() Os ascendentes, os descendentes e o cônjuge, uma vez provada a sua qualidade de herdeiros, poderão,
independentemente de garantia, entrar na posse dos bens do ausente.
() Os imóveis do ausente só se poderão alienar, não sendo por desapropriação, ou hipotecar, quando o
advogado solicitar ao juiz, para lhes evitar a ruína.
( ) O descendente, ascendente ou cônjuge que for sucessor provisório do ausente, fará seus todos os frutos
e rendimentos dos bens que a este couberem.
( ) Se o ausente aparecer, e ficar provado que a ausência foi voluntária e injustificada, perderá ele, em favor
do sucessor, sua parte nos frutos e rendimentos.
Art 30 § 2 o Os ascendentes, os descendentes e o cônjuge, uma vez provada a sua qualidade de herdeiros,
poderão, independentemente de garantia, entrar na posse dos bens do ausente.
Art. 31. Os imóveis do ausente só se poderão alienar, não sendo por desapropriação, ou hipotecar, quando
o ordene o juiz, para lhes evitar a ruína.
Art. 33. O descendente, ascendente ou cônjuge que for sucessor provisório do ausente, fará seus todos os
frutos e rendimentos dos bens que a este couberem; os outros sucessores, porém, deverão capitalizar
metade desses frutos e rendimentos, segundo o disposto no art. 29, de acordo com o representante do
Ministério Público, e prestar anualmente contas ao juiz competente.
Parágrafo único. Se o ausente aparecer, e ficar provado que a ausência foi voluntária e injustificada,
perderá ele, em favor do sucessor, sua parte nos frutos e rendimentos.
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Questão 11
A. ( ) Cinco anos depois de passada em julgado a sentença que concede a abertura da sucessão
provisória, poderão os interessados requerer a sucessão definitiva e o levantamento das cauções
prestadas.
B. ( ) Pode-se requerer a sucessão definitiva, também, provando-se que o ausente conta setenta anos de
idade, e que de cinco datam as últimas notícias dele.
C. ( ) Regressando o ausente nos cinco anos seguintes à abertura da sucessão definitiva, ou algum de
seus descendentes ou ascendentes, aquele ou estes haverão só os bens existentes no estado em que se
acharem, os sub-rogados em seu lugar, ou o preço que os herdeiros e demais interessados houverem
recebido pelos bens alienados depois daquele tempo.
D. ( ) Se, nos dez anos a que se refere este artigo, o ausente não regressar, e nenhum interessado
promover a sucessão definitiva, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do Distrito
Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União, quando
situados em território federal.
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Art. 37. Dez anos depois de passada em julgado a sentença que concede a abertura da sucessão
provisória, poderão os interessados requerer a sucessão definitiva e o levantamento das cauções
prestadas.
Art. 38. Pode-se requerer a sucessão definitiva, também, provando-se que o ausente conta oitenta anos de
idade, e que de cinco datam as últimas notícias dele.
Art. 39. Regressando o ausente nos dez anos seguintes à abertura da sucessão definitiva, ou algum de
seus descendentes ou ascendentes, aquele ou estes haverão só os bens existentes no estado em que se
acharem, os sub-rogados em seu lugar, ou o preço que os herdeiros e demais interessados houverem
recebido pelos bens alienados depois daquele tempo.
Parágrafo único. Se, nos dez anos a que se refere este artigo, o ausente não regressar, e nenhum
interessado promover a sucessão definitiva, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do
Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União,
quando situados em território federal.
Concernente ao Título III do Código Civil, Do Domicílio, analise as assertivas abaixo e marque a
sequência correta:
I - O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo
definitivo.
II – Se a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á
domicílio seu a mais antiga.
III - É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar
onde esta é exercida.
IV - Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for
encontrada.
Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva,
considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.
Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o
lugar onde esta é exercida.
Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá
domicílio para as relações que lhe corresponderem.
Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde
for encontrada.
I - da União, os Territórios;
II – do Distrito Federal e Territórios, as respectivas capitais;
III - do Município, o lugar onde funcione a administração federal;
IV - das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e
administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos
constitutivos.
CORRETA
Conforme o livro do direito das coisas do Código Civil (artigo 1.196, seguintes), assinale a
alternativa incorreta:
A. ( ) Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício pleno de algum dos
poderes inerentes à propriedade.
B. ( ) A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de
direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor
direto defender a sua posse contra o indireto.
C. ( ) Considera-se detentor aquele que, achando-se em relação de dependência para com
outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas.
D. ( ) O possuidor com justo título tem por si a presunção de boa-fé, salvo prova em contrário,
ou quando a lei expressamente não admite esta presunção
Art. 1.197. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em
virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o
possuidor direto defender a sua posse contra o indireto.
Art. 1.198. Considera-se detentor aquele que, achando-se em relação de dependência para com
outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas.
Art. 1.201. É de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a
aquisição da coisa.
Parágrafo único. O possuidor com justo título tem por si a presunção de boa-fé, salvo prova em
contrário, ou quando a lei expressamente não admite esta presunção.
Adquire-se a posse desde o momento em que se torna possível o exercício, em nome próprio, de
qualquer dos poderes inerentes à propriedade. Assinale a alternativa correta:
I - A posse pode ser adquirida apenas pela própria pessoa que a pretende ou por seu representante;
II - A posse transmite-se aos herdeiros ou legatários do possuidor com os mesmos caracteres.
III – Dá-se a posse os atos de mera permissão ou tolerância, mas não autorizam a sua aquisição os
atos violentos, ou clandestinos, senão depois de cessar a violência ou a clandestinidade.
IV - A posse do imóvel faz presumir, até prova contrária, a das coisas móveis que nele estiverem.
Art. 1.206. A posse transmite-se aos herdeiros ou legatários do possuidor com os mesmos caracteres.
Art. 1.208. Não induzem posse os atos de mera permissão ou tolerância assim como não autorizam a
sua aquisição os atos violentos, ou clandestinos, senão depois de cessar a violência ou a
clandestinidade.
Art. 1.209. A posse do imóvel faz presumir, até prova contrária, a das coisas móveis que nele
estiverem
Quanto à presença dos vícios objetivos da posse, associe a segunda coluna de acordo com a primeira e, em seguida,
responda a sequência correta:
1. POSSE JUSTA
2. POSSE INJUSTA
3. POSSE VIOLENTA
4. POSSE CLANDESTINA
5. POSSE PRECÁRIA
( ) é a obtida por meio de esbulho, for força física ou violência moral (vis).
( ) é a obtida com abuso de confiança ou de direito (assemelha-se aos crimes de estelionato e apropriação indébita).
( ) não apresenta os vícios da violência, da clandestinidade ou da precariedade, sendo uma posse limpa.
( ) é a obtida às escondidas, de forma oculta, à surdina, na calada da noite. É assemelhada ao crime de furto.
( ) apresenta vícios, pois foi adquirida por meio de ato de violência, ato clandestino ou de precariedade.
A respeito das disposições gerais do casamento, previstos a partir do artigo 1.511 do Código
Civil Brasileiro, assinale a alternativa correta.
Art. 1.513. É defeso a qualquer pessoa, de direito público ou privado, interferir na comunhão de
vida instituída pela família.
Art. 1.515. O casamento religioso, que atender às exigências da lei para a validade do
casamento civil, equipara-se a este, desde que registrado no registro próprio, produzindo efeitos
a partir da data de sua celebração.
Art. 1.519. A denegação do consentimento, quando injusta, pode ser suprida pelo
juiz.
Art. 1.520. Não será permitido, em qualquer caso, o casamento de quem não atingiu
a idade núbil, observado o disposto no art. 1.517 deste Código. (Redação dada pela
Lei nº 13.811, de 2019)
Acerca das relações de parentesco dos artigos 1.591 do Código Civil Brasileiro, assinale a
alternativa correta.
A. ( ) São parentes em linha reta as pessoas que estão umas para com as outras na relação
de ascendentes e descendentes.
B. ( ) São parentes em linha colateral ou transversal, até o terceiro grau, as pessoas
provenientes de um só tronco, sem descenderem uma da outra.
C. ( ) O cônjuge ou companheiro não é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da
afinidade.
D. ( ) O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos
do cônjuge ou companheiro. Na linha reta, a afinidade se extingue com a dissolução do
casamento ou da união estável.
Assinale V para Verdadeiras e F para Falsas as assertivas quanto à Filiação, prevista no Código Civil
Brasileiro. Presumem-se concebidos na constância do casamento os filhos:
Art. 947. Se o devedor não puder cumprir a prestação na espécie ajustada, substituir-se-á pelo seu valor,
em moeda corrente.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os
limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
Considere a seguinte situação hipotética: João e proprietário do Imóvel X, o qual está alugado, mediante contrato, para Tarcisio, que exerce atividades laborativas
de forma itinerante. Aconteceu de Tarcisio viajar a trabalho e se ausentar do Imóvel X, por 2 meses Durante esse tempo, João, que não sabia da viagem de
Tarcisio, resolveu fazer-lhe uma visita Chegando ao Imóvel X. João se depara com uma Clodoaldo e sua família morando no imóvel. Ao indagar Clodoaldo, este
disse que já estava morando ali havia um mês e não tinha outra casa para habitar, razão pela qual se recusou a deixar o imóvel. Diante da negativa, João,
imediatamente, telefona para Tarcisio, explicando a situação, mas Tarcisio afirma que não poderá comparecer para resolver o problema imediatamente, e pediu a
João que tomasse alguma providência. Acionado por João, você, sargento da PMMG, egresso do CEFS 11/2022, comparece ao local. De acordo com a
interpretação da Lei nº 10.406/2002 - Código Civil Brasileiro, qual serão suas orientações e ações acerca do fato?
I Trata-se de posse clandestina, em relação a Clodoaldo, sendo certo que João e Tarcisio são possuidores diretos do Imóvel (João por ser o proprietário, e
Tarciso, por ser o locatário, que tinha a posse justa do imóvel, antes da invasão) FALSA. JOAO POSSUIDOR DIRETO E TARCISIO INDIRETO
II. Trata-se de posse clandestina de Tarcisio, e, nesse caso, como João é o proprietário do imóvel, somente ele pode propor a ação de imissão de posse. AÇÃO
DE IMISSÃO NA POSSE SOMENTE O PROPRIETÁRIO... DIFERENTE DAS AÇÕES POSSESORIAS
III. Trata-se de esbulho possessório. Nesse caso, tanto João quanto Tarcisio, podem propor a ação de reintegração de posse, em face de Clodoaldo, pois ambos
(inquilino e proprietário) são legítimos possuidores indiretos do Imóvel. Assim, será lavrado o REDS circunstanciado, ofertando-se a João e a Tarcisio a
oportunidade de ingressarem com a ação INQUILINO TEM POSSE DIRETA
IV Trata-se de posse mansa e tranquila, por parte de Clodoaldo, pois a invasão não se deu com violência. Nesse caso, deverá o senhor João aguardar o retorno
de Tarcisio, para então adotar as providências legais, já que Tarcisio era o último possuidor do imóvel, antes da invasão. FALSA
a) São princípios que regem a família: a dignidade da pessoa humana, a solidariedade familiar, a
igualdade jurídica entre os filhos: a igualdade jurídica dos cônjuges e companheiros; a não
intervenção ou da liberdade e o maior interesse da criança e do adolescente.
b) É proibido por lei o casamento entre homem e a mulher com dezesseis anos maiores de 16
podem casar
c) O conceito de família monoparental não tem guarida constitucional, tampouco
infraconstitucional falso. Novo modelo de família
d) No caso de núpcias, novas núpcias ou união estável, ambos os atuais consortes exercerão o
poder familiar sobre eventuais filhos havidos em suas respectivas uniões estáveis,
relacionamentos ou casamentos anteriores, estando vinculados por força dos laços afetivos
ver artigo 1636 do cc.
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Questão 28
De acordo com a Lei nº 10.406/2002 - Código Civil Brasileiro, marque a resposta CORRETA:
a) O regime da separação total de bens é o regime legal, em qualquer caso, ou seja, será a regra quando
não acordado entre as partes outro ou se o casamento for nulo ou ineficaz falso. Regime da comunhão
parcial
b) Entram na comunhão parcial os bens adquiridos na constância do casamento por titulo oneroso e os
bens adquiridos por doação, herança ou legado, em favor de um dos cônjuges. Falso. Ver 1659
c) No regime da comunhão universal comunicam-se todos os bens e obrigações cíveis (por exemplo as
dividas) adquiridas, tanto antes quanto durante o casamento, passando a vigorar o principio da
igualdade e solidariedade, consagrados na CRFB/1 988, e no Código Civil de 2002. falso. Ver 1667 e
1668
d) A lei define que são parentes em linha colateral ou transversal, até o quarto grau, as pessoas
provenientes de um só tronco, sem descenderem uma da outra. Isso inclui os sobrinhos netos como
parentes
Suponha que você é comandante da guarnição que é acionada por Maurilio, pai o menor impúbere S.A.H., de 11 anos, uma vez que sua filha teve fotos íntimas
publicadas nas redes sociais, por M.M., de 12 anos. A repercussão da conduta de M.M. foi tamanha que S.A.H. teve de mudar de bairro e de escola, por não
suportar ouvir os desairosos comentários que, à boca miúda, corriam a seu respeito, tudo devido à conduta de M.M.. S.A.H. está em tratamento psicológico, em
função dos fortes abalos emocionais que enfrenta, a partir da ocorrência do fato. Ao ser procurado por Maurilio, o Sr. Dione (pai de M.M.) pediu-lhe desculpas e
afirmou que não podia fazer muito pelo caso, pois ambos os envolvidos são menores impúberes, e a questão se resolve por si só. Inconformado com as escusas
do Sr. Dione, o Sr. Maurilio requer à guarnição as devidas providências e orientações sobre as possíveis saldas jurídicas para o caso, de modo a evitar a justiça
com as próprias mãos. Considere que o Sr. Dione é o tutor de M.M. Como você resolverá esse caso?
I) No caso em análise, S.A.H. teve violados os direitos de sua personalidade, em virtude da conduta de M.M., sendo que os danos morais suportados por ela
lhe conferem o direito à reparação cível, além das medidas relativas ao ato infracional, de ordem penal, em face da conduta ilícita de M.M.
II) o Sr. Maurilio não tem razão jurídica para chamar a PMMG a intervir nesse caso, pois os menores são inimputáveis e não respondem civilmente por seus
atos, e o Sr. Dione não tem qualquer responsabilidade sobre a conduta de M.M.
III) Tanto S.A.H. quanto M.M serão representados por seus tutores, durante o processo cível, sendo que o Sr. Dione responderá civilmente pelos danos morais
impingidos a S.A.H., por M.M., e, caso o Sr. Dione seja condenado na esfera cível, a indenizar S.A.H. pelos danos morais sofridos em decorrência da
conduta de M.M., há possibilidade jurídica de regresso de Dione contra M.M. Art. 934. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que
houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz.
IV) É direito de S.A.H. e de seu progenitor, Sr. Maurilio, registrarem o Boletim de Ocorrência Policial em face da conduta de M.M., visando propor as respectivas
ações judiciais, devendo a guarnição registrar o REDS, de forma detalhada.
Assim, com base na Lei nº 10.406/2002 - Código Civil Brasileiro, e em seus conhecimentos sobre protocolos policiais militares, marque a resposta CORRETA:
a) Estão corretas as afirmativas I e II.
b) Estão corretas as afirmativas I e IV.
c) Estão corretas as afirmativas II e III.
d) Estão corretas as afirmativas II e IV.
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Questão 30
Sobre a posse e a propriedade, analise as afirmativas a seguir, e, ao final, escolha a única opção de
resposta que está de acordo com a Lei nº 10.406/2002 - Código Civil.
I) São poderes inerentes à propriedade: o uso, o gozo, a disposição e a reintegração, ou restituição.
II) O proprietário tem o direito de reaver a coisa do poder de quem quer que injustamente a possua ou
detenha.
III) Considera-se proprietário todo aquele possuidor que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum
dos poderes inerentes à propriedade. Conceito de posse
IV) Pode-se dizer que o inquilino possui o imóvel por ele alugado, e, caso ele se ausente por algum
período, e esse imóvel seja reocupado pelo proprietário, no prazo de vigência do contrato, é cabível a
ação de reintegração de posse.
Responda de acordo com a Lei nº 10.406/2002 - Código Civil Brasileiro. Marque a opção INCORRETA:
a) Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e
irrenunciáveis, podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.
Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são
intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.
b) Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar
diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.
c) Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.
d) Os representantes legais (definidos no Código Civil) de uma pessoa falecida podem proibir a utilização
da imagem do falecido, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se
destinarem a fins comerciais, podendo ainda requerer indenização.
Considere a seguinte situação hipotética: O 3° Sgt Bom de Serviço, egresso do CFES 11/2022, ao se apresentar em sua
Unidade (150º BPM), recebe, como encargo, uma Sindicância Administrativa Disciplinar (SAD) para apurar, sendo certo
que o ofendido é um civil, que se encontra preso à disposição da Justiça, no CERESP de Jampruca/MG, mas tem
residência em Brasilândia/MG, onde mora sua família. O Sindicado pertence à 1ª Cia, do 151º BPM, situado em
Brasilândia/MG, mas reside em Jampruca. As testemunhas são todas Militares do Exército Brasileiro, os quais são
lotados na 50ª Região do EB, sediada em Jampruca/MG, mas todos possuem moradia fora do quartel. Em relação às
notificações dos envolvidos para prestarem declarações/depoimentos, de acordo com a interpretação da Lei nº
10.406/2002 - Código Civil Brasileiro, o 3º Sgt Bom de Serviço deverá:
a) Notificar todas as pessoas a serem ouvidas em suas respectivas residências ou moradia.
b) Observar as regras do domicilio necessário, segundo as quais, no caso em tela, o domicílio dos Militares do EB é 50ª
Região do EB; o do ofendido é sua residência, razão pela qual será notificado por meio de seus familiares; e
sindicado será notificado em sua residência.
c) Considerar que não há incidência do Código Civil nesse caso e notificar todos os envolvidos pessoalmente.
d) Deverá observar as regras do domicilio necessário, notificando os Militares do EB por meio do Comando da 50ª
Região do EB; o civil, será notificado por meio da direção do CERESP de Jampruca e o sindicado será notificado na
pessoa de seu chefe direto, o Comandante da 1ª Cia, do 151º BPM.
Sobre a guarda dos filhos, de acordo com a Lei nº 10.406/2002 - Código Civil Brasileiro, é possível afirmar, EXCETO:
a) O pai ou a mãe que contrair novas núpcias não perde o direito de ter consigo os filhos, que só lhe poderão ser
retirados por mandado judicial, provado que não são tratados convenientemente.
b) Na guarda compartilhada, o tempo de convívio com os filhos deve ser dividido de forma equilibrada com a mãe e
com o pai, sempre tendo em vista as condições fáticas e os interesses dos filhos
c) Em sede de medida cautelar de guarda ou em outra sede de fixação liminar de guarda, o juiz deverá ouvir ambas as
partes, pois sem a oitiva da outra parte não se aplica, nessa fase do processo, os preceitos da guarda unilateral.
Art. 1.585. Em sede de medida cautelar de separação de corpos, em sede de medida cautelar de guarda ou
em outra sede de fixação liminar de guarda, a decisão sobre guarda de filhos, mesmo que provisória, será
proferida preferencialmente após a oitiva de ambas as partes perante o juiz, salvo se a proteção aos
interesses dos filhos exigir a concessão de liminar sem a oitiva da outra parte, aplicando-se as disposições do
art. 1.584.
d) O juiz informará ao pai e à mãe o significado da guarda compartilhada, a sua importância, a similitude de deveres e
direitos atribuídos aos genitores e as sanções pelo descumprimento de suas cláusulas.
O abandono de pacientes idosos em hospitais após a alta hospitalar é uma realidade pouco conhecida por muitos brasileiros [...]. Por motivos de negligência ou
falta de condições de cuidar da pessoa idosa, ela é deixada no hospital durante dias, semanas ou meses. O abandono vivenciado pelo idoso em hospitais, nas
ruas ou instituições ocorre não só por falta de vínculos familiares, mas também por desproteção da comunidade e do estado.
O Estatuto do Idoso, legislação criada para assegurar os direitos das pessoas com mais de 60 anos, prevê que o abandono de idosos é crime e as implicações
do abandono podem levar à responsabilização cível e criminal.
Até 2025, o Brasil será o sexto país do mundo com o maior número de pessoas idosas, segundo dados da OMS. A população brasileira e mundial envelhece e é
crescente a necessidade de cuidadores e programas de proteção ao idoso. (disponível em <www.camara.leg.br>. Acesso em 06Out22).
Após análise do texto acima, responda, com base nos estudos sobre Direito de Família, sobretudo, naquilo que toca ao fórum avaliativo IV: ao ser acionado para
atender uma ocorrência de pessoa idosa abandonada e sob situação de risco, você, como sargento da Polícia Militar de Minas Gerais deve, EXCETO:
a) Acolher a vítima do abandono e buscar identificar possíveis responsáveis pelo abandono, com vistas a promover a dignidade da pessoa humana, em relação
ao idoso.
b) Considerar, se a situação se tratar de um "asilo" ou lar, de idosos, ou congênere, que estes são verdadeiras colônias de férias, e deixar que o próprio
estabelecimento cuide da situação e leve o caso à justiça, pois isso não é problema da PMMG, redigindo apenas um BOS constando superficialmente os
fatos sob sua ótica pessoal.
c) Prestar o devido socorro ao idoso, quando for o caso, adotando as demais providências cabíveis, por ser esse um dever inafastável do policial militar.
d) Relatar, em REDS, fielmente e detalhadamente, toda a situação presenciada e conhecida, visando oferecer elementos de convicção à autoridade
destinatária, para possível proposição de ação cível e/ou penal contra os autores do abandono.
Mariana, influenciadora digital, que usufrui de beleza singular, atrai milhares de seguidores para seus canais no Instagram e YouTube. Ela,
então, resolveu fazer dessa atividade sua principal fonte de renda. Para aumentar seus seguidores, Mariana, procura a cabeleireira e
esteticista Rute, em busca de uma harmonização facial e mudança de visual. Antes de firmarem o contrato, Rute garante a Mariana que o
serviço é de alta qualidade e que o resultado será muito satisfatório, e, com isso, convence Mariana a celebrar o contrato. Ocorre que,
devido ao uso indevido, por Rute, de substância química, durante os procedimentos estéticos, caíram os longos e loiros cabelos de
Mariana, ficando ela praticamente sem cabelos, e com horríveis manchas no rosto. Como resultado, ela precisará interromper suas
atividades laborativas, cessando sua fonte de renda, além de ter de enfrentar um tratamento médico, psicológico e psiquiátrico, por longo
tempo, tudo em função da conduta de Rute. Responda de acordo com a Lei nº 10.406/2002 - Código Civil Brasileiro, marcando a única
opção INCORRETA:
a) Mariana terá direito à indenização pelos lucros cessantes, na forma de pensão, cujo valor será equivalente ao que ela recebia como
influenciadora digital.
b) Será necessário que Mariana ingresse com uma ação penal, reclamando lesões corporais, para, somente depois do trânsito em
julgado desta, mover ação cível em face de Rute, pois nesse caso, se e Rute for absolvida criminalmente, não faz sentido a reparação
de ordem cível.
c) A ação de Rute enquadra-se nos conceitos de responsabilidade civil por ato ilícito e obrigação de reparar o dano, pois estão
presentes: a conduta, o nexo de causalidade e o resultado, além de estar configurada a culpa.
d) Além da indenização por lucros cessantes, Mariana também terá direito à reparação pelos danos morais e materiais sofridos, em
função da conduta de Rute.
Considere o caso hipotético a seguir. Durante o turno de serviço, o Sd Relapso, perdeu o controle da direção da viatura que dirigia, por
falha no sistema de frenagem, vindo a viatura a colidir contra uma motocicleta, causando a morte de seu condutor e danos generalizados
no veículo. Abstraindo-se os aspectos penais, o laudo pericial e o procedimento administrativo apuratório indicaram que a viatura não foi
devidamente manutenida antes de sair para o patrulhamento, pois o reservatório do fluido de freios continha menor volume fluido do que
o mínimo recomendado pelo fabricante, fato ocasionado pelo completo desgaste das pastilhas de freio da viatura. Depois de
compreender o caso, e de acordo com a interpretação da Lei nº 10.406/2002 - Código Civil Brasileiro. Marque a resposta CORRETA:
a) O fato enquadra-se única e exclusivamente no conceito de responsabilidade civil subjetiva, gerando, apenas para o Estado, a
obrigação de reparar os danos decorrentes do acidente.
b) O fato enquadra-se única e exclusivamente no conceito de responsabilidade civil objetiva, diante do nexo de causalidade, gerando,
apenas para o próprio militar, a obrigação de reparar os danos decorrentes do acidente, com direito de regresso contra o Estado.
c) Trata-se de responsabilidade civil objetiva, situação que origina a obrigação de reparação dos danos causados em função da conduta
do militar motorista da viatura, a ser satisfeita pelo Estado, com possibilidade de regresso contra o militar, com base em dispositivos
legais específicos, considerando-se a responsabilidade civil subjetiva do militar enquanto causador do sinistro, dada sua conduta, o
nexo de causalidade e o resultado.
d) Por se tratar de militar em serviço, sua conduta é considerada crime militar, devendo a ação cível ser proposta perante a Justiça
Militar, após o trânsito em julgado da ação penal sobre o delito de homicídio culposo, que também será processado na Justiça Militar.