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Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Estado social de Direito frente as transformações da


globalização neoliberal.

Profª Amélia
Fabricio S. Pizzano
Arthur Odin Demétrio
2º A

Curitiba
Abril de 2011
Introdução

Entre vantagens e desvantagens da política neoliberal, abordaremos


neste trabalho os fundamentos que tornam esta eficaz, tanto na questão
econômico-social global, quanto ao indivíduo, e os resultantes ônus
causados por uma política fundamentada por sociólogos e historiadores,
onde pontos de vista se sobressaltam quanto aos vínculos da mesma ao
que chamamos de bem-comum.
Em última instância, a globalização mundial tornou-se um tema de
constante atualização e reforma, devido à sua relevante importância e
transformação. Baseada na hegemonia do capital, com o atrelamento do
capital bancário ao capital industrial e o avanço constante da tecnologia,
percebe-se a alteração na produção e na gestão do trabalho, o que por
sua vez gera o crescimento da exclusão não somente social, mas
econômica, política e cultural das classes subalternas.
Neste processo, a economia se move cada vez mais rápido,
ultrapassando a soberania do Estado.
Esta economia capitalista busca sempre sua reprodução de forma
acelerada e se mantém sempre um passo a frente de Estado territorial,
pois devido o avanço tecnológico e a rapidez de informações virtuais se
torna completamente livre de restrições relacionadas ao território de
onde partiu e a qual seja o seu destino.
A conseqüência desse processo é visível no crescente do número de
desempregos gerados nos países da América do Norte e na Europa
Ocidental, onde neste último acontece uma mudança de sua indústria
para fora do país, implicando em uma criação de postura crítica quanto
à política governamental limitada face ao crescente desemprego.

        Este processo é acompanhado de mudanças também na esfera do


trabalho, onde através da Reforma do Estado, os serviços públicos são
reduzidos e os gastos governamentais se enxugam ao máximo. Dessa
forma fica evidente o ataque do projeto neoliberal contra o Estado do
Bem-Estar Social através da desarticulação do poder do Estado, dos
sindicatos dos trabalhadores, visando com isso a imposição de sua
política de ajuste monetário.
Sendo assim, a proposta neoliberal surge com a intenção de favorecer o
crescimento da economia capitalista, pois com a fragmentação e a
flexibilidade do trabalho, aumenta- se o desemprego e a desigualdade
social.
A referida proposta sustenta por um lado, onde o Estado é o principal
responsável pelas mazelas sociais que a classe trabalhadora e a
sociedade sofrem, e por outro exalta positivamente a iniciativa
intervencionista do mercado como eficiente.

   

O “modelo” neoliberal globalizante, implementado no Brasil


principalmente a partir de 1990, articulado numa ampla aliança mundial,
fundada internamente nas elites urbanas, rurais e nas altas classes, que
passaram por sua vez a operar importantes mudanças estruturais - de
propriedade e poder - para garantir o seu funcionamento levou o país
para uma situação de total dependência externa e profunda ilusão
política num suposto desenvolvimento nacional.
Este modelo neoliberal globalizante, que já havia reforçado a
desigualdade estrutural existente na sociedade brasileira, reforçou o
domínio das chamadas leis de mercado, do individualismo, da
competitividade e do consumismo, sufocando os valores da igualdade,
da solidariedade, da soberania nacional, de uma democracia
participativa.

Este modelo econômico se subordinou ao grande capital, impondo


privatização de estatais, abertura comercial sem salvaguardas nem
contrapartida, desmantelamento dos serviços públicos. Nos últimos
vinte anos ele agravou a violência e a crise de valores, a corrupção e a
inércia da maioria dos movimentos sociais, inclusive o sindical, que virou
um espaço de gangsterismo, carreirismo político e oportunismos.
Colocou-nos em uma verdadeira encruzilhada histórica em que a
perspectiva em médio prazo é uma profunda crise econômica e social
com possibilidades de graves tensões sociais.

Este processo de Globalização juntamente com o Neoliberalismo


determinou conseqüências no Direito das nações, onde veremos de
modo mais crítico no âmbito do Direito Constitucional. Por pregar
novamente o não intervencionismo estatal (pelo menos não de forma
direita), o Neoliberalismo tem forçado o Estado a abdicar de sua
soberania e autonomia em nome de uma internacionalização, onde para
legislar precisam estar atentos ao mundo para saber o que realmente
podem regular. E por não poder mais controlar de forma efetiva todos
os setores que antes dominava seus meios jurídicos tradicionais de
perdem sua eficácia regulativa, fazendo uso, então a sociedade, de
meios alternativos de solução de seus conflitos.

Conclusão

Por fim, a análise feita sobre a evolução da política liberal, onde o


mesmo adequou-se às mudanças existentes na Globalização e na
relação sociológica, esta forma de política assim chamada de
Neoliberalismo tem como princípio fundamental regulamentar aquilo
posto como justo, focando o capitalismo como pedra fundamental para a
trajetória de um povo até seu auge, sendo estes provindos do mérito de
cada um. Em um contexto mais direto, prevaleceu o que era eficaz e
visivelmente aprovado pelo tempo e pela historia, junto com as
transformações da globalização, entre estes seus anexos necessários
para um desempenho econômico eficaz.
Bibliografia

Livros:
Coleção Barsa (CD-R)
Liberalismo e Neoliberalismo

Sites:
Neoliberalismo e a Globalização
http://www.advogado.adv.br/estudantesdireito/uniceuma/lucianadoude
ment/neoliberalismo.htm

Neoliberalismo e Brasil
http://pt.wikipedia.org/wiki/Neoliberalismo

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