Você está na página 1de 60

Machine Translated by Google

Seção 4. Proposta Financeira - Formulários Padrão 61

Seção 4. Proposta Financeira - Formulários Padrão


{Notas ao Consultor mostradas entre colchetes { } fornecem orientação ao Consultor para preparar as
Propostas Financeiras; não devem constar nas Propostas Financeiras a serem apresentadas.}

Os Formulários Padrão da Proposta Financeira devem ser usados para a preparação da Proposta Financeira
de acordo com as instruções fornecidas na Seção 2.

FIN-1 Formulário de envio de proposta financeira

FIN-2 Resumo dos Custos

FIN-3 Discriminação da Remuneração, incluindo o Anexo A “Negociações Financeiras -


Composição das Taxas de Remuneração” no caso do método QBS

FIN-4 Despesas reembolsáveis


Machine Translated by Google

Seção 4. Proposta Financeira - Formulários Padrão 62

FORMULÁRIO FIN-1

FORMULÁRIO DE ENVIO DE PROPOSTA FINANCEIRA

{Local, Data}

Para: [Nome e endereço do Cliente]

Caros senhores:

Nós, abaixo assinados, oferecemos serviços de consultoria para [Insira o título da cessão] de acordo
com sua Solicitação de Proposta datada de [Inserir Data] e nossa Proposta Técnica.

Nossa Proposta Financeira em anexo é no valor de {Indique o valor correspondente à(s) moeda(s)}
{Insira o(s) valor(es) por extenso}, [Insira “incluindo” ou “excluindo”] de todos os impostos de acordo com ITC
25.1 na Folha de Dados. O valor estimado dos impostos indiretos locais é de {inserir moeda} {inserir valor
por extenso e em números}, que deve ser confirmado ou ajustado, se necessário, durante as negociações.
{Observe que todos os valores devem ser iguais aos do Formulário FIN-2}.

Nossa Proposta Financeira será válida e vinculante para nós, sujeita às modificações decorrentes
das negociações do Contrato, pelo período de tempo especificado na Folha de Dados, ITC 12.1.

As comissões e gratificações pagas ou a serem pagas por nós a um agente ou qualquer terceiro
relacionadas à preparação ou apresentação desta Proposta e à execução do Contrato, pagas se recebermos
o Contrato, estão listadas abaixo:

Nome e Endereço quantidade e Finalidade da comissão


dos Agentes Moeda ou gratificação

{Se nenhum pagamento for feito ou prometido, adicione a seguinte declaração: “Nenhuma comissão
ou gratificação foi ou será paga por nós a agentes ou terceiros em relação a esta Proposta e execução
do Contrato.”}

Entendemos que você não é obrigado a aceitar nenhuma Proposta que receber.

Nós permanecemos,

Com os melhores cumprimentos,

_________________________________________________________________
Assinatura (do representante autorizado do Consultor) {Por extenso e iniciais}:
Machine Translated by Google

Seção 4. Proposta Financeira - Formulários Padrão 63

Nome completo: {insira o nome completo do representante autorizado}


Cargo: {inserir cargo/cargo do representante autorizado}
Nome do Consultor (nome da empresa ou nome da JV):
Capacidade: {inserir a capacidade da pessoa para assinar pelo Consultor}
Endereço: {insira o endereço do representante autorizado}
Telefone/fax: {insira o número de telefone e fax do representante autorizado, se aplicável}
E-mail: {insira o endereço de e-mail do representante autorizado}

{Para uma joint venture, todos os membros devem assinar ou apenas o membro principal/consultor, caso
em que a procuração para assinar em nome de todos os membros deve ser anexada}
Machine Translated by Google

Seção 4. Proposta Financeira - Formulários Padrão 64

FORMULÁRIO FIN-2 RESUMO DE CUSTOS

Custo

{O consultor deve declarar os Custos propostos de acordo com o ITC 16.4 da Folha de Dados;
exclua colunas que não são usadas}
Item
{Inserir
{Inserir Estrangeiro {Inserir Estrangeiro
{Inserir Estrangeiro Moeda Local, se usado
Moeda nº 2, se Moeda nº 3, se
Moeda nº 1} e/ ou necessário (16.4
usada} usada} Folha de Dados}

Custo da Proposta Financeira

Incluindo:

(1) Remuneração

(2) Reembolsáveis

Custo Total da Proposta Financeira:


{Deve corresponder ao valor no Formulário FIN-1}

Estimativas de impostos locais indiretos - a serem discutidas e finalizadas nas negociações se o contrato for concedido

(eu) {inserir tipo de imposto. por exemplo, IVA ou imposto sobre

vendas}

(ii) {por exemplo, imposto de renda sobre especialistas

não residentes}

(iii) {inserir tipo de imposto}

Estimativa Total para Imposto Local Indireto:

Nota de Rodapé: Os pagamentos serão feitos na(s) moeda(s) expressa(s) acima (Referência à ITC 16.4).
Machine Translated by Google

Seção 4. Proposta Financeira - Formulários Padrão 65

FORMULÁRIO FIN-3 DISTRIBUIÇÃO DA REMUNERAÇÃO

Quando utilizadas para cessão de contrato de Valor Único, as informações a serem fornecidas neste Formulário serão utilizadas apenas para demonstrar a
base de cálculo do valor do teto do Contrato; calcular os impostos aplicáveis nas negociações contratuais; e, se necessário, estabelecer pagamentos ao
Consultor por possíveis serviços adicionais solicitados pelo Cliente. Este Formulário não deve ser usado como base para pagamentos sob contratos de
Pagamento Único

A. Remuneração

Não. Pessoa-mês Entrada de tempo em {Moeda # 1- {Moeda # 2- {Local


Posição (como {Currency# 3-
Nome Remuneração Pessoa/Mês (de como em como em FIN Moeda - como
no TECH-6) como em FIN-2}
Avaliar TECH-6) FIN-2} 2} em FIN-2}

Principais especialistas

K-1 [Casa]

[Campo]

K-2

Especialistas não-chave
N-1 [Casa]
N-2 [Campo]

Custos totais
Machine Translated by Google

Seção 4. Proposta Financeira - Formulários Padrão 66

Apêndice A. Negociações Financeiras - Discriminação das Taxas de Remuneração

1. Revisão das Taxas de Remuneração

1.1. As taxas de remuneração são compostas de salário ou taxa básica, custos sociais, despesas gerais, lucro e
qualquer prêmio ou subsídio que possa ser pago por atribuições fora da sede ou home office. Um formulário
de amostra anexado pode ser usado para fornecer uma discriminação das taxas.

1.2. Caso a RFP solicite apenas o envio de uma proposta técnica, o Formulário Modelo é utilizado pelo Consultor
selecionado para se preparar para as negociações do Contrato. Se a RFP solicitar a apresentação da proposta
financeira, o Formulário Modelo deverá ser preenchido e anexado ao Formulário Financeiro-3. As planilhas de
detalhamento acordadas (nas negociações) farão parte do Contrato negociado e incluídas em seu Apêndice D
ou C.

1.3. Nas negociações, a empresa deve estar preparada para divulgar suas demonstrações financeiras auditadas
dos últimos três anos, para fundamentar suas taxas e aceitar que suas taxas propostas e outras questões
financeiras estejam sujeitas a escrutínio. O Cliente é responsável pela custódia dos fundos do governo e espera-
se que exerça prudência no gasto desses fundos.

1.4. Os detalhes da taxa são discutidos abaixo:

(i) Salário é o salário bruto normal em dinheiro ou honorários pagos ao indivíduo no escritório central da
empresa. Não deve conter nenhum prêmio por trabalho fora da sede ou bônus (exceto quando incluídos
por lei ou regulamentos governamentais).

(ii) Os bônus são normalmente pagos com os lucros. Para evitar dupla contagem, quaisquer bônus
normalmente não devem ser incluídos no “Salário” e devem ser apresentados separadamente.
Quando o sistema de contabilidade do Consultor for tal que as porcentagens de custos sociais e
despesas gerais sejam baseadas na receita total, incluindo bônus, essas porcentagens serão ajustadas
para baixo de acordo. Quando a política nacional exige que sejam pagos 13 meses por 12 meses de
trabalho, o elemento lucro não precisa ser ajustado para baixo. Quaisquer discussões sobre bônus
devem ser apoiadas por documentação auditada, que deve ser tratada como confidencial.

(iii) Os Encargos Sociais são os custos de benefícios não monetários e podem incluir, inter alia, segurança
social (incluindo pensões, despesas médicas e de seguro de vida) e o custo de uma doença remunerada
e/ou férias anuais. A este respeito, uma licença remunerada durante os feriados ou férias anuais
gozadas durante uma missão, se não houver substituição do Perito, não são consideradas encargos
sociais.

(iv) Custo da Licença. Os princípios de cálculo do custo do total de dias de licença por ano como uma
porcentagem do salário base são normalmente calculados da seguinte forma:

total de dias de folga x


Deixe o custo como porcentagem do salário =
100 [365 - w - ph - v -s]
Onde w = fins de semana, ph = feriados, v = férias e s = licença médica.
Machine Translated by Google

Seção 4. Proposta Financeira - Formulários Padrão 67

Observe que a licença pode ser considerada como um custo social somente se o Cliente não
for cobrado pela licença gozada.

(v) Despesas gerais são os custos comerciais do Consultor que não estão diretamente
relacionados à execução da tarefa e não devem ser reembolsados como itens separados
no Contrato. Itens típicos são custos de home office (tempo não faturável, tempo da equipe
sênior do Consultor monitorando o projeto, aluguel do escritório da sede, equipe de apoio,
pesquisa, treinamento de pessoal, marketing, etc.), o custo do pessoal do Consultor não
empregado atualmente em projetos de geração de receita, impostos sobre atividades
comerciais e custos de promoção de negócios. Durante as negociações, estarão disponíveis
para discussão demonstrações financeiras auditadas, certificadas por auditor independente
e que comprovem as despesas gerais dos últimos três anos, juntamente com listas
detalhadas dos itens que compõem as despesas gerais e o percentual pelo qual cada um
se refere ao salário-base. O Cliente não aceita uma margem adicional para encargos sociais,
despesas gerais, etc. para Especialistas que não sejam funcionários permanentes do
Consultor. Nesse caso, o Consultor terá direito apenas aos custos administrativos e a uma
taxa sobre as mensalidades cobradas dos Peritos subcontratados.

(vi) O lucro é normalmente baseado na soma do Salário, Encargos Sociais e Gastos Gerais.
Se algum bônus pago regularmente for listado, uma redução correspondente será feita no
valor do lucro. Não serão permitidos lucros em viagens ou quaisquer outras despesas
reembolsáveis.

(vii) Subsídio de ausência do Home Office ou Subsídio de Prêmio ou Subsistência.


Alguns Consultores pagam subsídios a Especialistas que trabalham fora da sede ou fora do
escritório central. Esses subsídios são calculados como uma porcentagem do salário (ou
uma taxa) e não devem gerar despesas gerais ou lucro. Às vezes, por lei, tais subsídios
podem acarretar custos sociais. Neste caso, o valor deste custo social deve ainda ser
apresentado em custos sociais, sendo o abono líquido apresentado separadamente.

As taxas padrão do PNUD para o país em particular podem ser usadas como referência para
determinar os subsídios de subsistência.
Machine Translated by Google

Seção 4. Proposta Financeira - Formulários Padrão 68

Exemplo de formulário

Consultor: País:
Atribuição: Encontro:

Declarações do Consultor sobre Custos e Encargos

Confirmamos que:

(a) os honorários básicos indicados na tabela anexa são retirados dos registros de folha de pagamento da empresa
e refletem as taxas atuais dos Peritos listados que não foram aumentadas de acordo com a política normal de
aumento salarial anual aplicada a todos os Peritos do Consultor;

(b) anexam-se cópias verdadeiras dos últimos contracheques dos Peritos listados;

(c) os subsídios de escritório fora de casa indicados abaixo são aqueles que o Consultor concordou em pagar por
esta atribuição aos Peritos listados;

(d) os fatores listados na tabela anexa para encargos sociais e despesas gerais são baseados nas experiências de
custo médio da empresa nos últimos três anos, conforme representado pelas demonstrações financeiras da
empresa; e

(e) os referidos fatores de despesas gerais e encargos sociais não incluem quaisquer gratificações ou outras formas de participação
nos lucros.

[Nome do Consultor]

Assinatura do Representante Autorizado Encontro

Nome:

Título:
Machine Translated by Google

Seção 4. Proposta Financeira - Formulários Padrão 69

Declarações do Consultor sobre Custos e Encargos


(Modelo Formulário I)

(Expresso em {insira o nome da moeda*})

Pessoal 1 2 3 4 5 6 7 8

básico
Remuneração Longe de Proposta Fixa Proposta Fixa
Social A sobrecarga
Nome Posição Taxa por Subtotal Lucro2 Escritório em casa Taxa por trabalho Taxa por trabalho
1
Encargos1 Abono
Trabalhando Mês/Dia/Hora Mês/Dia/Hora1
Mês dia ano
Escritório em casa

País do Cliente

{* Se for usada mais de uma moeda, use tabela(s) adicional(is), uma para cada moeda}
1. Expresso como porcentagem de 1
2. Expresso como porcentagem de 4
Machine Translated by Google

Seção 4. Proposta Financeira - Formulários Padrão 70

FORMULÁRIO FIN-4 DISTRIBUIÇÃO DE DESPESAS REEMBOLSÁVEIS

Quando usadas para cessão de contrato de Valor Único, as informações a serem fornecidas neste Formulário devem ser usadas apenas para demonstrar a base de
cálculo do valor máximo do Contrato, para calcular os impostos aplicáveis nas negociações do contrato e, se necessário, para estabelecer pagamentos ao Consultor
para possíveis serviços adicionais solicitados pelo Cliente. Este formulário não deve ser usado como base para pagamentos sob contratos de Pagamento Único

B. Despesas Reembolsáveis

{Local
Tipo de Reembolsável {Moeda # 1- como {Moeda # 2- como {Currency# 3-
Nº Unidade Quantidade de custo unitário Moeda- como em
Despesas em FIN-2} em FIN-2} como em FIN-2}
FIN-2}

{por exemplo, ajuda de custo diária**} {Dia}

{por exemplo, voos internacionais} {Bilhete}

{ex. transporte de/para o


{Viagem}
aeroporto} {ex. custos de

comunicação entre o local de


inserção e o local de inserção}

{por exemplo, reprodução de relatórios}

{por exemplo, aluguel de escritório}

.........................................

{Treinamento do pessoal do
Cliente - se exigido nos TOR}
Custos totais

Legenda:
A “diária de trabalho” é paga por cada noite em que o perito é obrigado pelo Contrato a ausentar-se do seu local de residência habitual.
O cliente pode configurar um teto.
Machine Translated by Google

Seção 5. Países elegíveis 71

Seção 5. Países elegíveis

Em referência ao ITC 6.3.2, para informação dos Consultores pré-selecionados, no momento, empresas, bens e
serviços dos seguintes países estão excluídos desta seleção:

De acordo com o ITC 6.3.2 ________________ [listar o(s) país(es) após a aprovação pelo
(a): Banco deve aplicar a restrição ou declarar “nenhum”]

De acordo com o ITC 6.3.2 (b): ________________ [listar país/países ou indicar “nenhum”]
Machine Translated by Google
Machine Translated by Google

Seção 6. Fraude e Corrupção 73

Seção 6. Fraude e Corrupção


(Esta Seção 6, Fraude e Corrupção não deve ser modificada)

1. Propósito

1.1 As Diretrizes Anticorrupção do Banco Mundial e este anexo aplicam-se a aquisições


no âmbito das operações de Financiamento de Projetos de Investimento do Banco.

2. Requisitos

2.1 O Banco exige que os Mutuários (incluindo beneficiários de financiamento do Banco); licitantes
(candidatos/proponentes), consultores, empreiteiros e fornecedores; quaisquer subcontratados,
subconsultores, prestadores de serviços ou fornecedores; quaisquer agentes (declarados ou não);
e qualquer um de seus funcionários, observar o mais alto padrão de ética durante o processo de
aquisição, seleção e execução de contratos financiados pelo Banco e abster-se de fraude e
corrupção.
2.2 Para o efeito, o Banco:

uma. Define, para os fins deste dispositivo, os termos a seguir estabelecidos:

eu. “prática corrupta” é oferecer, dar, receber ou solicitar, direta ou indiretamente, qualquer
coisa de valor para influenciar indevidamente as ações de outra parte; ii. “prática fraudulenta”

é qualquer ato ou omissão, incluindo deturpação, que intencionalmente ou imprudentemente


engana, ou tenta enganar, uma parte para obter benefício financeiro ou outro ou para evitar
uma obrigação;

iii. “prática colusiva” é um acordo entre duas ou mais partes destinado a atingir um objetivo
impróprio, inclusive influenciar indevidamente as ações de outra parte;

4. “prática coercitiva” é prejudicar ou prejudicar, ou ameaçar prejudicar ou prejudicar, direta ou


indiretamente, qualquer parte ou a propriedade da parte para influenciar indevidamente as
ações de uma parte;

v. “prática obstrutiva” é:

(a) destruir, falsificar, alterar ou ocultar deliberadamente evidências materiais para a


investigação ou fazer declarações falsas aos investigadores a fim de impedir
materialmente uma investigação do Banco sobre alegações de prática corrupta,
fraudulenta, coercitiva ou colusiva; e/ou ameaçar, assediar ou intimidar qualquer
parte para impedi-la de revelar seu conhecimento de assuntos relevantes para a
investigação ou de prosseguir com a investigação; ou

(b) atos destinados a impedir materialmente o exercício dos direitos de inspeção e


auditoria do Banco previstos no parágrafo 2.2 e. abaixo de.

b. Rejeita uma proposta de adjudicação se o Banco determinar que a empresa ou indivíduo


recomendado para adjudicação, qualquer um de seu pessoal, ou seus agentes, ou seus
subconsultores, subcontratados, prestadores de serviços, fornecedores e/ou seus funcionários, tem, direta ou
Machine Translated by Google

Seção 6. Fraude e Corrupção 74

indiretamente, envolvido em práticas corruptas, fraudulentas, colusivas, coercitivas ou


obstrutivas na competição pelo contrato em questão;

c. Além dos recursos legais estabelecidos no Acordo Legal relevante, pode tomar outras medidas
apropriadas, incluindo declarar a aquisição indevida, se o Banco determinar a qualquer momento
que os representantes do Mutuário ou de um beneficiário de qualquer parte dos recursos da
doação contratados em práticas corruptas, fraudulentas, colusivas, coercitivas ou obstrutivas
durante o processo de aquisição, seleção e/ou execução do contrato em questão, sem que o
Mutuário tenha tomado medidas oportunas e apropriadas satisfatórias ao Banco para lidar com
tais práticas quando elas ocorrerem, incluindo por não terem informado o Banco em tempo hábil
no momento em que tomaram conhecimento das práticas;

d. De acordo com as Diretrizes Anticorrupção do Banco e de acordo com as políticas e


procedimentos de sanções vigentes do Banco, pode sancionar uma empresa ou indivíduo,
indefinidamente ou por um período de tempo determinado, inclusive declarando publicamente
tal empresa ou indivíduo inelegível (i) para ser premiado ou de outra forma se beneficiar de um
contrato financiado pelo Banco, financeiramente ou de qualquer outra maneira;1 (ii) ser um
subcontratado, consultor, fabricante ou fornecedor nomeado2, ou prestador de serviços de uma
empresa elegível que esteja recebendo um contrato do Banco contrato financiado; e (iii) receber
os recursos de qualquer doação feita pelo Banco ou de outra forma participar ainda mais na
preparação ou implementação de qualquer projeto financiado pelo Banco;

e. Requer a inclusão de cláusula nos documentos de licitação/solicitação de propostas e nos


contratos financiados por subvenção do Banco, exigindo (i) licitantes (candidatos/proponentes),
consultores, contratados e fornecedores e seus subcontratados, subconsultores , prestadores
de serviços, fornecedores, pessoal de agentes, permitem que o Banco inspecione3 todas as
contas, registros e outros documentos relacionados ao processo de aquisição, seleção e/ou
execução do contrato e faça com que sejam auditados por auditores nomeados pelo Banco.

1
Para evitar dúvidas, a inelegibilidade de uma parte sancionada para a adjudicação de um contrato incluirá, sem limitação, (i) solicitar
pré-qualificação, manifestar interesse em uma consultoria e licitar, diretamente ou como um subcontratado nomeado, consultor
nomeado , fabricante ou fornecedor designado, ou prestador de serviços designado, em relação a tal contrato, e (ii) entrar em um
adendo ou emenda introduzindo uma modificação material a qualquer contrato existente.
2
Um subcontratado nomeado, consultor nomeado, fabricante ou fornecedor nomeado, ou prestador de serviços nomeado (nomes
diferentes são usados dependendo do documento de licitação em particular) é aquele que foi: (i) incluído pelo licitante em sua
solicitação de pré-qualificação ou licitação porque traz experiência e know-how específicos e críticos que permitem ao licitante atender
aos requisitos de qualificação para a licitação específica; ou (ii) indicado pelo Mutuário.
3
As inspeções neste contexto geralmente são investigativas (ou seja, forenses) por natureza. Envolvem atividades de apuração
de fatos realizadas pelo Banco ou pessoas por ele designadas para tratar de assuntos específicos relacionados a investigações/
auditorias, como a avaliação da veracidade de uma denúncia de possível Fraude e Corrupção, por meio dos mecanismos apropriados.
Tal atividade inclui, mas não está limitada a: acessar e examinar os registros e informações financeiras de uma empresa ou
indivíduo e fazer cópias dos mesmos conforme relevante; acessar e examinar quaisquer outros documentos, dados e informações (seja
em cópia impressa ou em formato eletrônico) considerados relevantes para a investigação/auditoria, e fazer cópias dos mesmos quando
relevantes; entrevistando funcionários e outros indivíduos relevantes; realização de inspeções físicas e visitas ao local; e obtenção de
verificação de informações por terceiros.
Machine Translated by Google

SERVIÇO DE CONSULTORIA PARA PREPARAÇÃO DE ESIA E


RAP E IMPLEMENTAÇÃO DE RAP PARA
REABILITAÇÃO DA DRENAGEM DE ÁGUAS Pluviais
SISTEMA NA CIDADE DA BEIRA – FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

Seção 7. Termos de Referência

SERVIÇO DE CONSULTORIA PARA PREPARAÇÃO DE ESIA E RAP E IMPLEMENTAÇÃO

DE RAP PARA REABILITAÇÃO DO SISTEMA DE ESCOAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS DA CIDADE

DA BEIRA – FASE 2

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B
Machine Translated by Google

Seção 6. Fraude e Corrupção II

SERVIÇO DE CONSULTORIA PARA PREPARAÇÃO DE ESIA E RAP E IMPLEMENTAÇÃO

DE RAP PARA REABILITAÇÃO DO SISTEMA DE ESCOAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS DA CIDADE

DA BEIRA – FASE 2

TERMOS DE REFERÊNCIA: Para ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

JULHO/2022
Machine Translated by Google

SERVIÇO DE CONSULTORIA PARA PREPARAÇÃO DE ESIA E


RAP E IMPLEMENTAÇÃO DE RAP PARA
REABILITAÇÃO DA DRENAGEM DE ÁGUAS Pluviais
SISTEMA NA CIDADE DA BEIRA – FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

RESUMO

Este documento aborda a componente de drenagem urbana do projeto denominado “Reabilitação do


Sistema de Drenagem de Águas Pluviais da Cidade da Beira – Fase 2”.
A execução do projecto será realizada pela Administração das Infraestruturas de Água e Saneamento -
Instituto Público (AIAS-IP, organismo especializado criado em 2009 para gerir os investimentos em água e
saneamento urbano em Moçambique) em parceria com a Câmara Municipal da Beira.
O projeto foi classificado como Categoria A, o que significa que é necessária uma Avaliação de Impacto
Ambiental e Social (ESIA) completa. Este documento descreve os Termos de Referência (ToR) para a
Avaliação de Impacto Ambiental e Social do projeto e inclui os ToR para a preparação e implementação do
Plano de Gestão Ambiental e Social (ESMP) e do Plano de Ação de Reassentamento (RAP).

Num Documento de Apoio a este ToR é fornecida informação detalhada sobre o Quadro Legal e Institucional
da ESIA e RAP em Moçambique, bem como sobre os requisitos ambientais de organizações internacionais
e das Agências de Financiamento. O Documento de Apoio também fornece uma descrição mais detalhada
do projeto e do ambiente socioeconômico, físico e biológico em que o projeto está situado. Além disso, é
apresentada uma identificação e avaliação preliminar dos impactos potenciais, bem como uma primeira
ideia sobre as medidas de mitigação aplicáveis.

A preparação destes ToR foi guiada pelo Quadro de Gestão Ambiental e Social (ESMF), Quadro do
Processo de Reassentamento (RPF) e pelo Plano de Ação para Violência Baseada no Género/Exploração
de Abuso e Sexual/Assédio Sexual (GBV/SE/AS), elaborado pelo Ministério das Obras Públicas, Habitação
e Recursos Hídricos para o Projeto de Recuperação Resiliente de Emergência após os ciclones Idai e
Kenneth (PERRC) (dezembro de 2020 para ESMF), (novembro de 2022 para RPF) e (fevereiro de 2022) ,
bem como pelo Decreto No. Despacho n.º 54/2015, de 31 de dezembro, Avaliação
que regulamenta
de Impactoo Ambiental
Processo de
e
Social, por Diploma Ministerial . Despacho n.º 129/2006 (Aprova a Directiva Geral de Estudos de Impacto
N o Ambiental) e Diploma Ministerial n.º . 130/2006, esta última relativa ao Processo de Participação Pública.
Decreto . Despacho n.º 31/2012, de 8 dos
decorrente de agosto, que
n.ºs 155 regulamenta
e 156, que aprovao processo
a DiretivadeTécnica
Reassentamento
de
No
Atividades; por Diploma Ministerial n.º o .
processo de elaboração e implementação dos Planos de Reassentamento.

RESUMO

Este documento aborda o componente de drenagem urbana do projeto conhecido como projeto de
“Reabilitação do Sistema de Drenagem de Águas Pluviais na Cidade da Beira – Fase 2”.
A Administração das Infraestruturas de Água e Saneamento - Instituto Público (AIAS-IP, agência
especializada criada em 2009 para gerir os investimentos em água e saneamento urbanos em Moçambique)
em parceria com o Conselho Municipal da Beira que vai implementar o projeto.

O projeto foi classificado como de Categoria A, o que significa que uma Avaliação de Impacto Ambiental e
Social (EIAS) completa é necessária. Este documento descreve os Termos de Referência (TdR) para a
Avaliação de Impacto Ambiental e Social do projeto e inclui os TdR para o Plano de Gestão Ambiental e
Social (PGAS) e a Preparação e Implementação do Plano de Ação de Reassentamento (PAR) exigidos.

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B
Machine Translated by Google

Seção 6. Fraude e Corrupção 4

Num Documento de Apoio a este TdR é fornecido informação detalhada sobre o Quadro
Legal e Institucional da EIAS e PAR em Moçambique, bem como sobre os requisitos
ambientais das organizações internacionais e das Agências de Financiamento. O Documento
de Apoio também fornece uma descrição mais detalhada do projeto e do ambiente
socioeconómico, físico e biológico em que o projeto está situado. Além disso, é apresentada
uma identificação preliminar e avaliação dos impactos potenciais, bem como uma primeira
ideia sobre as medidas de mitigação definitivas.
A preparação destes ToR foi orientada pelo Quadro de Gestão Ambiental e Social (ESMF) e
Quadro de Política de Reassentamento (QPR) e Plano de Acção de Violência Baseada no
Género/Exploração e Abuso Sexual/Assédio Sexual (GBV/SE/AS), elaborado pelo Ministério
das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos para o Projeto de Recuperação Resiliente
de Emergência pós Ciclones Idai e Kenneth (PERRC) (Dezembro de 2020 para QGAS);
(Novembro de 2020 pra QPR) e (Fevereiro de 2022 para GBV/SE/AS) bem como pelo Decreto
n.º 54/2015, de 31 de dezembro, que regulamenta o Processo de Avaliação de Impacto
Ambiental e Social, pelo Diploma Ministerial n.º 129/2006 (Aprova a Diretiva Geral dos Estudos
de Impacto Ambiental) e Diploma Ministerial n.º 130/2006, este último relativo ao Processo de
Participação Pública. Decreto número 31/2012 de 8 de Agosto, que regulamenta o processo
de reassentamento consequente das actividades económicas, pelo Diploma Ministerial nº 155
e 156, que aprova a Directiva Técnica do Processo de Elaboração e Implementação dos
Planos de Reassentamento.
Machine Translated by Google

SERVIÇO DE CONSULTORIA PARA PREPARAÇÃO DE ESIA E


RAP E IMPLEMENTAÇÃO DE RAP PARA
REABILITAÇÃO DA DRENAGEM DE ÁGUAS Pluviais
SISTEMA NA CIDADE DA BEIRA – FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

ÍNDICE

RESUMO ................................................. ................................................ ......................... III

RESUMO .............................................. ................................................ ............................. III

ÍNDICE .............................................. ................................................ ....................................eu

TEXTO................................................. ......................................... Erro! Marcador não definido.

FIGURAS FIGURAS.................................................. ................................................ .............. vi

TABELAS................................................. ................................................ .............. vi

ACRÔNIMOS ACRÔNIMOS.............................................. ................................................ .. vi

1 INTRODUÇÃO................................................. ................................................ ........... 1

1.1 Considerações Gerais.............................................. ................................................ 1

1.2 Objetivos do Termo de Referência.......................................... ................................ 3

1.3 Apresentação do Proponente........................................... ................................................ .3

2 Enquadramento Legal e Regulamentar ....................................... ......................................... 4

3 Descrição do projeto ....................................... ................................................ ............ 5

3.1 Área de Intervenção do Projeto ....................................... ................................................ 7

3.1.1 Conceito Geral.............................................. ................................................ .... 7 3.1.2 Canal


A1.......................................... ................................................ ...................... 8 3.1.3 Canal
A3........................... ................................................ ......................................... 8 3.1.4 Canais
secundários...... ................................................ ......................................... 8 3.1.5 Bacia do
Estoril .. ................................................ ................................................ ... 9 3.1.6
Saída.............................. ................................................ ....................... 9 4 Dados Ambientais e Sociais
da Área do Projeto ............... ...................... 9
4.1 O Ambiente Sócio-Económico ........................................ ......................................... 9

4.2 O Ambiente Físico .............................................. ......................................... 11


4.3 O Ambiente Biótico.............................................. ................................................ 12

5 Metodologia Geral e Conteúdo do ESIA ....................................... ................... 14


5.1 Introdução ....................................... ................................................ ............. 14

5.2 Identificação do Proponente............................................. ......................................... 15

5.3 Resumo Não Técnico ....................................... ......................................... 16

5.4 Quadro Legal, Político e Institucional ...................................... ......................... 16

5.5 Descrição do Projeto.............................................. ................................................ ..... 17 5.6 Alternativas

de Projeto............................... ................................................ .......... 17

5.7 Delimitação Geográfica da Área do Projeto e Área de Influência ...................... 18

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

eu
Machine Translated by Google

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DE
O SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS EM

BEIRA, FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

5.8 Descrição da linha de base ....................................... ................................................ .. 19

5.8.1 O Ambiente Físico ...................................... ......................................... 20 5.8.1.1 Clima e


Qualidade do Ar ..... ................................................ ................20 5.8.1.2 Ruído e
Vibração .............. ................................................ ..20 5.8.1.3 Geologia, Geomorfologia,
Topografia e Solos...........................21 5.8.1.4 Terrenos Uso e Cobertura do
Solo ....................................... ......................21 5.8.1.5 Hidrologia, Incluindo as Características
da Inundação.............. ...............21 5.8.1.6 Água
Subterrânea........................... ................................................ .............21 5.8.1.7 Qualidade
da Água .............................. ................................................ .....21 5.8.1.8 Vulnerabilidade a
desastres naturais.............................. ......................22 5.8.2 O Ambiente
Biótico............... .......... ................................................ ...... 22 5.8.2.1 Ecologia Terrestre, Flora e
Fauna .................................... ...............22 5.8.2.2 Ecologia Aquática, Flora e
Fauna ...................... ................................22 5.8.2.3
Habitats........... ................................................ .........................................22 5.8.2.4
Ecossistemas Sensíveis e Serviços Ecossistêmicos.... ................................22 5.8.2.5 Áreas
Protegidas; Espécies ameaçadas................................................ ....22 5.8.3 O Ambiente
Sócio-Económico ....................................... ............................. 23 5.8.3.1 Aspectos Geográficos e
Administrativos, Bairros Atingidos (Barrios), Organização
Comunitária .. ................................................ .............23 5.8.3.2 Aspectos Sociodemográficos,
de Género e Perfil de Bem-Estar.............23 5.8.4 Fontes de Energia para Consumo
Doméstico Usar ................................................. ................ 25 5.8.5 Locais do Patrimônio
Cultural........................... ................................................ .......... 25 5.8.6 Equipamento
Social ............................... ................................................ ........... 25 5.8.7 Atividades Econômicas
e
Meios de Subsistência........................... ................................ 25

5.9 Identificação e Avaliação de Impactos.......................................... ...................... 26 5.9.1 Identificação

do Impacto ..................... ................................................ ................... 26 5.9.2 Avaliação de


Impacto........................... ................................................ ............... 26 5.9.2.1 O Ambiente
Físico .................. .........................................27 5.9.2.1.1 Ar
Qualidade................................................. ................................................ 27 5.9.2.1.2 Ruído e
Vibração ....................................... .........................................27 5.9.2.1.3
Solos ................................................ ................................................ .........28 5.9.2.1.4 Uso e
Cobertura do Solo........................... .........................................28 5.9.2.1. 5 Água Superficial e
Padrões de Inundação.............. .........................................28 5.9.2.1.6 Água
subterrânea. ................................................ .........................................29 5.9.2.1. 7 Qualidade da
Água de Superfície.............................................. .........................29 5.9.2.1.8 Qualidade da Água
Subterrânea..... ................................................ .........................30 5.9.2.2 Ambiente
Biótico ....................... ................................................ ...........30 5.9.2.2.1 Ecologia
Terrestre........................... ................................................ .....30 5.9.2.2.2 Ecologia
Aquática............................... ................................................ ...31 5.9.2.2.3 Avaliação dos Serviços
Ecossistêmicos ..................................... .........................31 5.9.2.3 Ambiente
Socioeconômico.................. .........................................32 5.9.2.4 Saúde e segurança
Ocupacional.............. .........................................34 5.9.3 Avaliação de
Impacto ....................................... ......................................... 34

5.10 Medidas de Mitigação e Plano de Gestão Ambiental e Social (ESMP)..... 37

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

ii
Machine Translated by Google

SERVIÇO DE CONSULTORIA PARA PREPARAÇÃO DE ESIA E


RAP E IMPLEMENTAÇÃO DE RAP PARA
REABILITAÇÃO DA DRENAGEM DE ÁGUAS Pluviais
SISTEMA NA CIDADE DA BEIRA – FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

5.10.1.................................................. ................................................ ............. Mitigação


38
5.10.2.................................................. ................................................ ............Monitoramento
38
5.10.3.................................................. ......................Desenvolvimento de Capacidade e Treinamento
39
5.10.4.................................................. ........ Cronograma de Implementação e Estimativas de Custo
40
5.10.5.................................................. .............. Mecanismo de Reparação de Reclamações (GRM)
40
5.10.6.................................................. ...................... Programas Ambientais e Sociais
40

5.11 Consulta Pública e Envolvimento das Partes Interessadas e Afetadas.............. 41

5.11.1.................................................. .......Objetivos do Processo de Consulta Pública


41
5.11.2.................................................. ......................... Faseamento da Consulta Pública
44
6 Metodologia Geral e Conteúdo do Plano de Ação de Reassentamento ............................. 46

6.1 Objetivos e Princípios-Chave ....................................... ......................................... 46

6.2 Âmbito e Abordagem Geral dos Serviços de Consultoria..............................47

6.2.1 Estudo de mesa .............................. ................................................ .......... 49 6.2.2 Inquérito


Socioeconómico e de Inventário de Activos e Actividades........................... .... 49 6.2.3 Desenvolvimento
de um Método de Avaliação de Ativos Afetados............................... .. 51 6.2.4 Desembolso de indenizações
e entrega de direitos........................... 51 6.2.5 Projeto de Pormenor de Casas de
Reassentamento. ................................................ ............. 51 6.2.6 Consulta dos Povos Afetados pelo
Projeto e outras Partes Interessadas durante a preparação e Implementação do
RAP.............. ................................................ ..... 52 6.2.7 Projetar Mecanismos de Reparação de
Reclamações ..................... ......................... 53
6.3 Avaliação de Gênero .............................................. ................................................ .... 54

6.4 Plano de Restauração dos Meios de Subsistência (LRP)........................................... ................................ 54

6.4.1 Capacitação e Apoio para recomposição de renda ....................................... ............ 55 6.5 Apoio a

Agregados Familiares Vulneráveis .............................. ......................................... 55

6.5.1 Monitoramento e Avaliação............................................. ..................................... 55 6.5.2 Cronograma


de Implementação e Custo do RAP .... ................................................ ..... 55 6.5.3 Matriz
Institucional.............................. ................................................ .... 56

6.6 Implementação do RAP.............................................. ................................................ .. 56 6.6.1 Objetivos

Específicos da Implementação do PAR ...................................... ......... 56 6.6.2 Aquisição de Terra e


Compensações........................... ........................... 58 6.6.3 Verificação da
elegibilidade........... ................................................ .............. 58 6.6.4 Monitoramento e Avaliação
(M&A)............................ ......................................... 59

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

iii
Machine Translated by Google

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DE
O SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS EM

BEIRA, FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

6.6.5 Supervisão dos locais de reassentamento e construção de possíveis casas de


reassentamento............................... ................................................ ......................................... 59

6.7 Conteúdo do RAP/LRP.......................................... ................................................ 59

6.8 Marco Legislativo e Regulatório ........................................ ...................... 61

6.8.1 O Marco Legal ....................................... ......................................... 61 6.8.2 O Institucional


Estrutura................................................. ............................. 62 6.8.3 Avaliação de
Capacidade............... ................................................ ......................... 62 6.8.4 Cronograma de Implementação
e Custo do RAP .............. ......................................... 62 6.8.5 Monitoramento e
Avaliação ................................................ ....................... 63 7 Entregáveis e Duração dos Serviços de
Consultoria........ ......................................... 63
7.1 Entregáveis Gerais:............................................. ................................................ .. 63

7.2 Entregáveis da ESIA.............................................. ................................................ ...... 64

7.3 Entregáveis do RAP.............................................. ................................................ ....... 65

8 Equipe de Especialistas.............................................. ................................................ ................ 66

8.1 Equipe de Especialistas para ESIA.................................. ................................................ .. 66 8.2 Equipe

Especialista para PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE RAP.............Erro!


Marcador não definido.

9 REFERÊNCIAS ....................................... ................................................ ................ 1

10 ANEXOS ...................................................... ................................................ ............ 10

APÊNDICE 1 ................................................ ................................................ ....................... 3

10.1 Esboço de um ESIA.................................. ................................................ ........ 3

APÊNDICE 2 ................................................ ................................................ ....................... 5

10.2 Esboço de um RAP.............................................. ................................................ ........... 5

10.2.1.............................. Relatório de Levantamento Físico e Socioeconômico (RLFSE );

5 10.2.1.1 Descrição do projeto e potenciais impactos...........................5 10.2.1.2 Princípio e o


principais objetivos do programa de reassentamento. ........5 ÿ Inventário Populacional e
Infraestruturas da Área do Projeto........5 10.2.1.3 O Enquadramento
Legal.. ................................................ ....................7 10.2.1.4 O Quadro
Institucional ....................... ......................................8 10.2.1.5
Elegibilidade ..... ................................................ .........................................9 10.2.1.6 Participação
da comunidade ....... ................................................ ...........9 10.2.1.7 Mecanismo de resolução de
reclamações.................. .........................9 10.2.1.8 Monitoramento e
avaliação ............... ................................................ 9 10.2.1.9 Arranjos para manejo
adaptativo............................... 10 10.2.1.10 Assistência Transitória ...................................... ......................10
10.2.1.11 Alternativa potencial de reassentamento Seleção do local, preparação do local e
realocação ion10

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

4
Machine Translated by Google

SERVIÇO DE CONSULTORIA PARA PREPARAÇÃO DE ESIA E


RAP E IMPLEMENTAÇÃO DE RAP PARA
REABILITAÇÃO DA DRENAGEM DE ÁGUAS Pluviais
SISTEMA NA CIDADE DA BEIRA – FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

10.2.2.................................................. .........................................Plano de Reassentamento (PR)


10
10.2.2.1 Inventário dos atuais ocupantes da área afetada do projeto .............10 10.2.2.2
Plano de compensação e assistência para os PAPs............. ................10 10.2.2.3
Seleção da área detalhada de reassentamento ............................ ..............11 10.2.2.4
Descrição da atual ocupação do terreno............................ .....11 10.2.2.5 Possíveis
impactos sociais da realocação de PAPs ..................... 11 10.2.2.6 Características
sociais e culturais das comunidades afetadas e estruturas de organização do governo
local; ................................................ ..............11 10.2.2.7 Integração da comunidade
anfitriã, medidas para mitigar o impacto do reassentamento nas comunidades
anfitriãs.............. ................................................ ..11 10.2.2.8 Descrição dos projetos
sociais para os PAPs;........................... .11 10.2.2.9 Plano de detalhe da área de
reassentamento.............................. ...........12 10.2.2.10 Habitação, infraestrutura e
serviços sociais........................... .....12 10.2.2.11 Projeto Detalhado da Habitação de
Reassentamento...............12 10.2.3..... ......................................... Plano de Ação de
Implementação do Reassentamento (PAIR)
12
10.2.3.1 Matriz Institucional ....................................... .........................12 10.2.3.2
Cronograma de Implementação e Custo do RAP .......... ..........................12 10.2.3.3
Assistência Transitória.............. ................................................ ......13 10.2.3.4 Programas
sociais para os PAPs.............................. ......................13

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

v
Machine Translated by Google

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DE
O SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS EM

BEIRA, FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

FIGURAS

Figura 1.1 - Mapa da Cidade da Beira (fonte: www.reliefweb.int).......................... ......................... 1

Figura 1.2 - Inundações simuladas na Beira para um evento de tempestade de 1 em 10 anos ...................................... ......... 2

Figura 3.1 - Área de drenagem (linhas azuis) e área do projeto da Fase 2 (linha vermelha)............................. ........... 5

Figura 3.2 - Rede de drenagem prevista no estudo da TPF através das fases 1, 2 e 3, respetivamente ...... 6

Figura 3.3 - Projeto preliminar do esquema de desenvolvimento urbano de Maraza para 24.000 casas............. 6

Figura 4.1 - Localização da Cidade da Beira............................. ................................................ .... 10

Figura 5.1 - A Abordagem Analítica da Avaliação Ecossistêmica do Milênio.............................. 32

TABELAS

Tabela 5.1 - Critérios de valoração de impacto e magnitude do impacto............................... ......................... 36

SIGLAS

AIAS - Administração de Infraestruturas de Águas e Saneamento


Administração de Infraestrutura)
AP - Pessoas Afetadas

ADI – Área de Influência Direta

AII – Área de Influência Indireta

ARA – Administração Regional de Águas

AURA - Autoridade Reguladora de Água

BDP – Plano de Desenvolvimento da Beira

BOQ - Lista de Quantidades

CBO – Organizações de Base Comunitária


CoC – Código de Conduta

COVID - Doença do Corona Vírus

DINAB - Direcção Nacional do Ambiente

DO - Oxigênio Dissolvido

DPDTA - Direcção Provincial de Desenvolvimento do Território e Ambiente


Direcções de Desenvolvimento Territorial e Ordenamento do Ambiente)

DRIVE – Development Related Infrastructure Investment Vehicle (Programa veículo de


Investimento em Infraestrutura Relacionada ao Desenvolvimento)
RRD - Redução do Risco de Desastres

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

vi
Machine Translated by Google

SERVIÇO DE CONSULTORIA PARA PREPARAÇÃO DE ESIA E


RAP E IMPLEMENTAÇÃO DE RAP PARA
REABILITAÇÃO DA DRENAGEM DE ÁGUAS Pluviais
SISTEMA NA CIDADE DA BEIRA – FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

CE - Condutividade Elétrica

EIA – Estudo de Impacto Ambiental

ES – Serviços Ecossistêmicos
FSE – Enquadramento Ambiental e Social

ESS - Normas Ambientais e Sociais

ESIA - Avaliação de Impacto Ambiental e Social

ESMF – Quadro de Gestão Ambiental e Social (QGAS, Quadro de Gestão


Ambiental e Social)

ESMP – Plano de Gestão Ambiental e Social


EPDA - Estudo de Pré-Viabilidade Ambiental e Definição de Âmbito
Relatório de Viabilidade e Definição de Escopo)

FIPAG - – Fundo de Investimento e Património do Abastecimento de Água

GBV – Violência Baseada no Género

GIIP – Boas Práticas Internacionais da Indústria (normas)


GFDRR - Fórum Global para Redução de Risco de Desastres

GOM - Governo da República de Moçambique


GoN – Governo dos Países Baixos

HIV - Vírus da Imunodeficiência Humana


I&AP – Partes Interessadas e Afetadas

INGD - Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres


Gestão e Redução de Risco de Desastres)
IUCN – União Internacional para a Conservação da Natureza

MCC - Millennium Challenge Corporation

MEA – Avaliação Ecossistêmica do Milênio

MICOA - Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental

MITESS - Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social (Ministério do Trabalho,


Emprego e Segurança Social

MOPHRM - das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos (Ministério das Obras Públicas,
Habitação e Recursos Hídricos)
MSL - Nível médio do mar

MTA - Ministério da Terra e Ambiente

ONG – Organização Não Governamental

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

vii
Machine Translated by Google

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DE
O SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS EM

BEIRA, FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

PAP- Pessoas Afetadas pelo Projeto

PERRC – Projeto de Emergência de Recuperação Resiliente pós Ciclone Idai e Kenneth

PIU – Unidade de Implementação de Projetos

PM - Material Particulado

EPI - Equipamento de Proteção Individual


PS - Padrão de Desempenho

Perguntas e Respostas - Pergunta e Resposta

RAP – Plano de Ação de Reassentamento

RVO – Rijksdienst voor Ondernemend Nederland (Netherlands Enterprise Agency)

SASB - Serviço Autónomo de Saneamento da Beira

SEA – Exploração e Abuso Sexual


SWIO – Sudoeste do Oceano Índico

SPA – Serviços Provinciais do Ambiente


ToR - Termos de Referência

UNFCCC - Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas

VOC- Componentes Orgânicos Voláteis


BM – Banco Mundial

ETAR- Estação de Tratamento de Águas Residuais

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

viii
Machine Translated by Google

SERVIÇO DE CONSULTORIA PARA PREPARAÇÃO DE ESIA E


RAP E IMPLEMENTAÇÃO DE RAP PARA
REABILITAÇÃO DA DRENAGEM DE ÁGUAS Pluviais
SISTEMA NA CIDADE DA BEIRA – FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

1. INTRODUÇÃO

2 Considerações Gerais O
Governo de Moçambique (GoM) assinou um acordo com o Banco Mundial (BM) para receber uma doação
de recuperação na qual estão incluídos a reabilitação e melhoria do sistema de drenagem e protecção
costeira da Cidade da Beira. Este subsídio de recuperação do BM, intitulado “Projeto de Recuperação e
Resiliência de Emergência do Ciclone Idai e Kenneth (PAD3379)”
(Banco Mundial, 2019), inclui um componente para construir resiliência climática (Componente 2) que
consiste em um componente de resiliência costeira (2.1) e um componente de drenagem urbana (2.2). Os
subsídios de investimento planejados para a drenagem urbana e os componentes costeiros do projeto serão
cofinanciados em 50% pelo Governo da Holanda (GoN) por meio de seu programa DRIVE, administrado
pela Netherlands Enterprise Agency (RVO).
Os investimentos no sistema de drenagem resolverão problemas urgentes. Como resultado da insuficiente
capacidade de drenagem, as partes central e oriental da Beira são inundadas por longos períodos durante
a estação chuvosa (Figura 1.1). As pessoas precisam atravessar poças de água estagnada para chegar a
suas casas, resultando em uma grave perda de produtividade da força de trabalho. Também causa
problemas de saúde generalizados, principalmente a malária. Apesar destes problemas, cada vez mais
casas são construídas nesta área, uma vez que fica a uma distância administrável das actividades comerciais
e industriais da Beira.

Figura 1.1 - Mapa da Cidade da Beira (fonte: www.reliefweb.int)


Este documento aborda a componente de drenagem urbana do projeto denominado “Reabilitação do
Sistema de Drenagem de Águas Pluviais da Cidade da Beira – Fase 2”.
A Administração das Infraestruturas de Água e Saneamento - Instituto Público (AIAS-IP,

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

1
Machine Translated by Google

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DE
O SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS EM

BEIRA, FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

agência especializada criada em 2009 para gerir os investimentos em água e saneamento urbano
em Moçambique) em parceria com a Câmara Municipal da Beira irá implementar o projecto.
O projeto foi classificado como Categoria A pelo Ministério de Terras e Ambiente, MTA, através
da Direcção Nacional do Ambiente, DINAB), o que significa que é necessária uma Avaliação de
Impacto Ambiental e Social (ESIA) completa. Assim, de acordo com o mesmo Decreto n .
54/2015, é uma
necessário um de
Avaliação Estudo de Pré-Viabilidade
Impacto e Escopo
Ambiental e Social Ambiental
(ESIA). (EPDA), descreve
Este documento seguido de
os
Termos de Referência (ToR) para a Avaliação de Impacto Ambiental e Social para o projeto e
inclui os ToR para o Plano de Gestão Ambiental e Social (ESMP) necessário, Preparação e
Implementação do Plano de Ação de Reassentamento (RAP) e Meio de Vida Plano de
Reabilitação (PRL).

Figura 1.2 - Inundações simuladas na Beira para um evento de tempestade de 1 em 10


anos (Fonte: ToR Reabilitação do Sistema de Drenagem de Águas Pluviais na Cidade da
Beira – Fase 2, Out 2020)

Num Documento de Apoio a este ToR é fornecida informação detalhada sobre o Quadro
Legal e Institucional da ESIA e RAP em Moçambique, bem como sobre os requisitos
ambientais de organizações internacionais e das Agências de Financiamento. O Documento
de Apoio também fornece uma descrição mais detalhada do projeto e do ambiente
socioeconômico, físico e biológico em que o projeto está situado. Além disso, é apresentada
uma identificação e avaliação preliminar dos impactos potenciais, bem como uma primeira
ideia sobre as medidas de mitigação aplicáveis.
A preparação dos ToR foi guiada pelo Quadro de Gestão Ambiental e Social ESMF, ou em
português QGAS, Quadro de Gestão Ambiental e Social, Quadro de Processo de Reassentamento
RPF (Quadro de Políticas de Reassentamento - QPR) e Violência Baseada no Género/Exploração
de Abuso Sexual e Sexual / Plano de Ação de Assédio Sexual

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

2
Machine Translated by Google

SERVIÇO DE CONSULTORIA PARA PREPARAÇÃO DE ESIA E


RAP E IMPLEMENTAÇÃO DE RAP PARA
REABILITAÇÃO DA DRENAGEM DE ÁGUAS Pluviais
SISTEMA NA CIDADE DA BEIRA – FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

(GBV/SE/AS), elaborado pelo Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos para o Projeto de
Recuperação Resiliente de Emergência do Ciclone Idai e Kenneth (CERRP) (dezembro de 2020 para o ESMF e
novembro para RPF), bem como pelo Decreto nº . 54/2015, de 31 de dezembro, que
Avaliação
regulamenta
de Impacto
o Processo
Ambiental
de
e Social, por Diploma Ministerial n.º . Despacho n.º 129/2006 (Aprova a Directiva Geral de Estudos de Impacto
Ambiental) e Diploma
n.º 31/2012,
Ministerial
de 8 den.ºagosto,
. 130/2006,
que regula
esta última
o processo
relativade
aoreassentamento
Processo de Participação
resultante de
Pública.
atividades
Decreto
económicas, através dos Diplomas Ministeriais
Elaboração n.º 155 e 156,
e Implementação que aprova
de Planos a Diretiva Técnica para o Processo de
de Reassentamento.

3 Objetivos dos Termos de Referência

Estes Termos de Referência fornecem uma diretriz que rege a preparação da Avaliação de Impacto Ambiental e
Social (ESIA) e a preparação e implementação do Plano de Ação de Reassentamento (RAP).

Os objetivos dos Termos de Referência podem ser descritos da seguinte forma:

ÿ Definir os objetivos e o escopo da avaliação necessária, delinear as responsabilidades do consultor e


fornecer uma descrição clara dos recursos disponíveis para conduzir o estudo.

ÿ Delinear os assuntos relevantes a serem discutidos e delinear a estrutura básica do


Avaliação de Impacto Ambiental e Social (ESIA), Plano de Gestão Ambiental e Social (ESMP) e Plano
de Ação de Reassentamento (RAP) e Plano de Restauração dos Meios de Vida (LRP).

ÿ Assegurar a consistência e profundidade dos estudos especializados que precisam ser realizados, bem
como a qualidade do ESIA, ESMP, RAP e LRP; e

ÿ Assegurar que a autoridade decisória tenha um ESIA, ESMP, RAP e LRP que forneçam informações
suficientes para justificar, por motivos ambientais, a aceitação, modificação ou rejeição do projeto para
financiamento e implementação.

Os ToR visam apoiar os objetivos gerais de proteção ambiental e desenvolvimento sustentável.

4 Apresentação do Proponente

O Proponente deste projecto é a Administração das Infraestruturas de Água e Saneamento, Instituto Público
(AIAS-IP), instituição vinculada ao Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, criada pelo
Decreto n.º 19/2009, de 13 de Maio, responsável pela gestão os bens dos sistemas públicos secundários de
distribuição de água e a eles afetos e os sistemas públicos de drenagem de águas residuais. Em 2020, a AIAS
sofreu uma reestruturação, tendo alterado o seu estatuto, e transformada em Instituto Público, passando a
designar-se AIAS – IP (Decreto n.º 112/2020, de 29 de dezembro).

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

3
Machine Translated by Google

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DE
O SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS EM

BEIRA, FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

O endereço do proponente do projeto


é: Administração das Infraestruturas de Água e Saneamento - Instituto Público (AIAS-IP)
Unidade de Implementação do
Projeto Avenida Eduardo Mondlane 1352 4º
andar Maputo - Moçambique Telefone: +258
843008126 Website: www.aias.gov.mz O
Proponente do projeto é representado pelo Eng.
Rute Nhamucho (Administradora Executiva).

5 Quadro Legal e Regulatório


Os procedimentos de Avaliação de Impacto Social e Ambiental e Plano de Acção de Reassentamento em
Moçambique são apoiados por um conjunto de leis e políticas nacionais. Diretrizes internacionais, por
exemplo, diretrizes de agências financiadoras, neste caso ESS do Banco Mundial subscritas pela Invest
International, também se aplicam ao projeto. Uma descrição detalhada das leis e regulamentos aplicáveis é
fornecida no Documento de Apoio a este ToR.
No geral, pode-se concluir que a legislação moçambicana abrange quase todas as áreas abrangidas pelas
Normas Ambientais e Sociais (ESS) do Banco Mundial. Assim, a legislação nacional fornece base suficiente
para gerenciar os riscos e impactos ambientais e sociais das atividades propostas pelo projeto.

O projecto será executado pelo Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos (MOPHRH)
através da Administração das Infraestruturas de Água e Saneamento (AIAS).
A AIAS será responsável pela implementação do projeto. A AIAS tem uma forte Unidade de Implementação
de Projetos (PIU) com capacidade comprovada para gerir grandes contratos.
A AIAS tem especialistas em salvaguarda ambiental e social que serão responsáveis pela triagem ambiental
e social dos subprojectos e pela implementação e monitorização das medidas de mitigação ambiental e
social necessárias a serem identificadas e descritas no PGAS do projecto, de forma a cumprir as Normas
Nacionais legislação ambiental e Padrões Ambientais e Sociais do Banco Mundial.

O Ministério de Terras e Meio Ambiente (MTA) é o órgão do governo central que dirige a execução das
políticas ambientais e coordena, orienta, gerencia e promove o planejamento e o uso adequado dos
recursos naturais do país. A MTA é também responsável pela regulamentação dos procedimentos da ESIA
em Moçambique através da Direcção Nacional do Ambiente (DINAB). Todos os projetos que potencialmente
tenham impactos ambientais ou sociais adversos são obrigados a se registrar no MTA para determinação
da categoria (A+, A, B ou C) e, consequentemente, do tipo de avaliação ambiental a ser realizada.

A MTA é responsável pela coordenação das atividades na área ambiental e por assegurar a aplicação da
legislação sobre padrões de qualidade ambiental, sobre emissões e efluentes e sobre ordenamento do
território. O MTA estabeleceu Gabinetes Provinciais em todas as capitais provinciais, que são responsáveis
pela supervisão do processo AIAS para as actividades da categoria A, enquanto as Direcções Provinciais
de Desenvolvimento Territorial e Ordenamento do Ambiente (DPDTA) asseguram a supervisão das
actividades das categorias B e C. Os Serviços Provinciais do Ambiente (SPA) participam também na
qualificação, licenciamento e fiscalização das actividades do sector do ambiente.

Mais detalhes sobre o Quadro Regulatório são fornecidos no Documento de Apoio a este ToR.

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

4
Machine Translated by Google

SERVIÇO DE CONSULTORIA PARA PREPARAÇÃO DE ESIA E


RAP E IMPLEMENTAÇÃO DE RAP PARA
REABILITAÇÃO DA DRENAGEM DE ÁGUAS Pluviais
SISTEMA NA CIDADE DA BEIRA – FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

6 Descrição do Projeto
Durante a Fase 1 do projecto “Reabilitação do Sistema de Drenagem de Águas Pluviais na Cidade da Beira”,
concluído em 2018, foram reabilitados os canais de drenagem A0, A2 e A4 (ver Figura 6.1) e a situação no
bairro Chipangara, Macurungo, Matacuane , Esturro, Mananga, Maraza e Munhava melhoraram
consideravelmente. As inundações nessas áreas diminuíram significativamente e o sistema de drenagem
funcionou adequadamente durante os eventos de chuva de alta intensidade em janeiro de 2019, bem como
durante o ciclone Idai em março de 2019. No entanto, os desafios permanecem, a capacidade do sistema
ainda tem limitações e é insuficiente para acomodar um retorno maior eventos pluviométricos do período.

No bairro a leste da área do projeto da Fase 1, os distritos de Macurungo, Maraza e Chota, os problemas
permaneceram. Estes problemas serão abordados na actual Fase 2 do projecto “Reabilitação do Sistema de
Drenagem Pluvial da Cidade da Beira” em que serão reabilitados os canais A1 e A3. Além disso, serão
interligadas as bacias hidrográficas dos distritos de Matacuane, Esturro, Mananga, Maraza, Munhava,
Macurungo, Maraza e Chota.
Ver Figura 3 Área de intervenção do projeto

Figura 6.1 – Área de Intervenção do Projecto


Fase 2 A drenagem na Beira é baseada num sistema de descarga de maré por gravidade. Uma vez que os
níveis máximos do mar estão aproximadamente 1,75 a 3,5 m acima do MSL e as elevações do terreno variam
de 2 a 3 m acima do MSL, não há necessidade de estações de bombeamento. No entanto, é necessário o
armazenamento temporário de águas pluviais para cobrir os períodos de maré alta, quando o escoamento
para o mar é bloqueado. Essa retenção pode ocorrer parcialmente nos próprios canais, mas isso pode não
ser suficiente. Portanto, armazenamento adicional na forma de bacias de retenção terá que ser criado, para o
qual espaço adicional deve ser disponibilizado. Foi reservado espaço para uma bacia de retenção na parte
nordeste de Chota, a área reservada tem espaço suficiente para acomodar as necessidades. E as águas
serão descarregadas em direção ao mar pelo Rio Maria.

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

5
Machine Translated by Google

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DE
O SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS EM

BEIRA, FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

Figura 6.2 - Rede de drenagem prevista no estudo TPF através das fases
1, 2 e 3, respectivamente Também, na área planejada de desenvolvimento
urbano de Maraza (ver Figura 6.3) foi reservado espaço para corpos d'água para fornecer retenção para o
sistema de drenagem durante chuvas extremas eventos, mas apenas a parte oriental faz parte da área do
projeto.

Figura 6.3 - Anteprojeto do esquema de desenvolvimento urbano de Maraza


para 24.000 casas

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

6
Machine Translated by Google

SERVIÇO DE CONSULTORIA PARA PREPARAÇÃO DE ESIA E


RAP E IMPLEMENTAÇÃO DE RAP PARA
REABILITAÇÃO DA DRENAGEM DE ÁGUAS Pluviais
SISTEMA NA CIDADE DA BEIRA – FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

No estudo da Fase 1 foi proposto ligar o Canal A1 ao Canal A3 para descarga no mar através da nova bacia
de retenção. Enquanto isso, porém, a situação ao longo do Canal A3 e suas conexões com o Canal A1
mudaram drasticamente. Na situação atual, a solução mais provável parece ser a conexão do Canal A1 à
bacia de retenção próxima ao Rio Maria através de uma rota através de Maraza.

Outra questão é a drenagem de Munhava. Previa-se drenar a área por uma rota norte até Manga. No entanto,
os níveis do terreno mostram que é mais provável que parte desta área também tenha que ser drenada via
Maraza e posteriormente para a bacia de retenção do Rio Maria.
O conceito geral dos projetos é claro, mas a localização exata e a natureza dos vários componentes do
projeto ainda precisam ser feitas. As principais atividades incluem: reabilitação de canais (aprofundamento,
alargamento, mudança de perfil), construção de pontes, bueiros e saídas e a construção de 1 ou mais áreas
de retenção com uma ordem de grandeza de 100 ha.

7 Área de Intervenção do Projeto


8 Conceito geral

Desde os estudos da Fase 1, o faseamento das obras do projeto exigiu a definição do financiamento disponível,
bem como do ritmo de expansão da cidade da Beira e novos distritos que beneficiarão dessa expansão.

No entanto, existe uma intervenção que já foi considerada prioritária na zona sudeste da Beira: a reabilitação dos
canais de drenagem A1 e A3 (incluindo canais secundários) na zona do Chota, e a sua interligação e desvio para
um novo reservatório bacia. Esta bacia foi sempre considerada prioritária e com orientação para o delta do Rio
Maria, para armazenar parte dos caudais actualmente escoados pela foz das Palmeiras, na sequência da
intervenção iniciada na zona oeste, com a 1ª fase do projecto.

A intervenção de drenagem na zona do Chota, complementar à prevista na 1ª fase acima referida, compreenderá:

• A reabilitação da rede de drenagem primária existente, canais A1 e A3; • A reabilitação


e densificação da rede de drenagem secundária existente naquela área; e • Devido às limitações na
descarga dos caudais pluviais para o mar na maré alta, é necessário considerar a construção de uma
nova bacia de armazenamento que drenaria toda a área de Chota e também a área de Maraza e
estrutura de descarga associada.

Esta bacia deverá situar-se perto do agora extremo a montante do canal A3, ao longo da linha de costa e numa
área pantanosa disponível que liga ao estuário do Rio Maria. Esta localização não deve restringir o desenvolvimento
urbano natural da cidade ao longo da orla costeira, nem da faixa de terreno ao longo da Estrada Carlos Pereira
que está sujeita a um elevado índice de desenvolvimento.

Com base na combinação do Masterplan DELTARES e a orientação dos planos urbanísticos existentes do
Município da Beira para a região, e considerando os edifícios existentes e os que estão em construção, foram pré-
selecionadas duas áreas, a saber:

• A primeira zona, designada por Estoril, que, pela sua proximidade à rede de drenagem da zona do Chota,
serviria fundamentalmente como bacia inicial de recepção dos caudais excedentes da rede de drenagem
a montante; e

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

7
Machine Translated by Google

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DE
O SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS EM

BEIRA, FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

• A segunda área voltada para a área de Maraza, com elevações favoráveis para a construção de uma segunda e
ampla bacia de armazenamento com capacidade para reter todos os volumes excedentes dos sistemas de
drenagem da cidade, Chota e Maraza.

As soluções de drenagem a implementar visam resolver de forma definitiva os escoamentos pluviais do Chota e
Mananga, que atualmente se encontram inadequadamente escoados pelos canais A1 e A3 até à foz das Palmeiras,
tendo em conta os cenários de alterações climáticas e desenvolvimento urbano.

Estas intervenções melhorariam significativamente as condições de drenagem na zona Sul, como mostram os resultados
das simulações dos estudos TPF e COBA para o cenário mais crítico: chuvas intensas com
período de retorno de 10 anos, no cenário de mudanças climáticas. Os problemas de cheias prevalecem apenas numa
área muito limitada do distrito de Macuti, e a sua resolução requer obras de terraplenagem (que, no máximo, podem
ser conseguidas com terrenos retirados dos locais de construção das bacias de armazenamento).

Considerou-se que uma intervenção total no sistema de drenagem fará convergir este subsistema de drenagem para a
zona do Estoril/Rio Maria, no limite nascente do Chota.

O desenho 002 mostra o levantamento fotográfico da área de intervenção do projeto.

9 Canal A1
O canal A1 é o primeiro dos canais de drenagem que atravessa o bairro de Chota, vindo de Nordeste e ligando ao canal
A0 (Figura 1.1). Este canal recebe águas provenientes de um conjunto de canais de drenagem secundários e a área
total a ser drenada é da ordem dos 12 km2 . Este é o canal que mais drena o Chota e por isso foi considerado, nos
estudos da Fase 1, inverter o caudal para a zona do Estoril, uma vez que é evidente que não é possível fazer face a
todo o seu caudal nas portas das Palmeiras. Por isso, foi instalado um conjunto de comportas no canal A1 próximo a
sua saída para o canal A0, para permitir a inversão do fluxo. A atual parte a jusante do canal se tornará a parte a
montante e vice-versa.

Como veremos, a drenagem neste troço do Chota, seja qual for a solução alternativa para esta Fase 2 da drenagem
considerada, não é tão eficiente quanto se pretende, devido às limitações orçamentais e às prioridades definidas.
Os assentamentos informais dominam nesta parte do Chota e, portanto, os danos são mais limitados.

10 Canal A3

Também o canal A3 liga-se ao canal A0, a jusante da ligação do canal A1 com o canal A0, próximo da Universidade
Católica de Moçambique. Escoa alguns dos terrenos mais próximos da costa (cerca de 8 km2 ) e tem o seu actual troço
de montante indo da zona do Estoril para Sudoeste, ao longo da Rua Carlos Pereira e inflectindo para Oeste num
determinado ponto (Figura 1.1), para atravessar o Macuti área, um dos terrenos mais baixos da cidade.

Mais uma vez, o conceito é inverter o caudal ao longo do canal A3, de forma a escoar de Sudoeste no sentido Norte,
para o Estoril, sem excluir totalmente a drenagem para o canal A0, sempre que possível.
O extremo Norte do canal terá de ser alargado e aprofundado em algumas das alternativas consideradas, uma vez que
passa de troço a montante do canal a troço a jusante.

11 canais secundários

Os canais secundários não vão sofrer qualquer intervenção nesta fase das obras, pois o orçamento disponível é
manifestamente insuficiente para a intervenção necessária. Alguns gargalos serão removidos

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

8
Machine Translated by Google

SERVIÇO DE CONSULTORIA PARA PREPARAÇÃO DE ESIA E


RAP E IMPLEMENTAÇÃO DE RAP PARA
REABILITAÇÃO DA DRENAGEM DE ÁGUAS Pluviais
SISTEMA NA CIDADE DA BEIRA – FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

e isso é tudo. Remover a vegetação e cuidar da desobstrução dos canais vai ser tarefa do SASB que vai operar e manter
todo o sistema.

12 Bacia do Estoril

A bacia do Estoril é um dos ativos que mais atenção requer e é precisamente isso que se faz neste estudo.
Sua função é fundamental para o bom funcionamento do sistema de canais que drenam os bairros de Chota e Maraza, pois
a bacia irá armazenar as águas escoadas nos períodos de maré alta, quando não há

diferença de elevação suficiente entre as águas interiores e o nível da maré, para permitir o fluxo gravitacional das águas
pluviais para o oceano. A análise de sensibilidade da AT foi realizada para avaliar os benefícios relacionados a diferentes
dimensões para a bacia de retenção: uma área de 160 versus 100 hectares foi comparada, no que diz respeito à eficiência
de desempenho.

13 Tomada

Foi também considerado nesta fase dos trabalhos um canal que atravessa o mangal desde o Estoril até à foz do Rio Maria,
pois vai ser um dos activos mais relevantes do sistema de drenagem. É por este canal que as águas escoadas pelos canais
A1 e A3 sairão da bacia do Estoril para o estuário do Rio Maria.

O levantamento foi processado para uma área cobrindo DTM por meio de interpolação triangular. Como os pontos de
levantamento foram feitos principalmente ao redor dos diques elevados na área, pontos extras foram adicionados à rede para
evitar a interpolação entre os diques elevados. Isso foi feito usando elevações que foram observadas nas mesmas seções da
área e onde as imagens de satélite mostram áreas semelhantes, como água ou vegetação. As elevações são medidas na
borda do canal e não no centro do canal, resultando em uma incerteza do nível real do fundo do canal.

Como as dimensões do canal existente são consideradas inadequadas para drenar a área da bacia em um curto período, um
canal dragado (natural) deve ser considerado, conforme descrito na seção 6.5. Portanto, as elevações indicativas desta área
são consideradas suficientes porque o canal é esperado para transportar água na maioria das situações e tem uma função
limitada no sistema hidráulico (apenas durante o escoamento da bacia de retenção após uma tempestade extrema).

Para uma descrição mais detalhada do projeto, faz-se referência ao Documento de Apoio a este ToR e ao Relatório do
Estudo de Viabilidade.

14 Dados Ambientais e Sociais da Área do Projeto


15 O Enquadramento Sócio-Económico A cidade
da Beira situa-se na zona centro de Moçambique. Beira é a capital da província de Sofala e é o segundo maior centro urbano
do país depois de Maputo. Com uma área geográfica de 633 km² (Resolução n.º 3/81, de 2 de setembro) e uma altitude
média de 14 metros acima do nível do mar, situa-se nas coordenadas 19° 50' Sul e 34° 51' Este. tendo como

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

9
Machine Translated by Google

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DE
O SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS EM

BEIRA, FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

limita geograficamente o distrito de Dondo a Norte, o Oceano Índico a Sul e Este e o Rio Púnguè a Oeste
(ver mapa abaixo).

Figura 14.1 - Localização da Cidade da


Beira A Cidade da Beira ocupa 0,9% do território da Província de Sofala. Em 2017, a população do
Município da Beira foi estimada em 592.090 habitantes, num rácio de 295.362 homens e 296.728 mulheres,
com uma densidade populacional de 938,34 habitantes por km2 contra apenas 28 habitantes por km2 para
os restantes distritos da província de Sofala .
Considerada a segunda cidade do país (como acima referido), a seguir à capital (Maputo), em termos de
importância económica e geoestratégica, a Cidade da Beira está dividida administrativamente em 5 Postos
Administrativos: Central; Munhavá; Inhamizua; Manga-Loforte e Nhangau, que têm um total de 26 distritos,
nomeadamente, Macuti, Palmeiras, Ponta-Gêa, Chaimite, Pioneiros, Esturro, Matacuane, Macurungo,
Munhava-Central, Mananga, Vaz, Maraza, Chota, Alto da Manga, Nhaconjo, Chingussura, Vila Massane,
Inhamízua, Matadouro, Mungassa, Ndunda, Manga Mascarenhas, Muave, Nhangau, Nhangoma e Chonja.

O contexto social e económico da Cidade da Beira é bastante complexo. A “Cidade-Cimento” foi pensada
para cerca de 200.000 habitantes, à data da independência viviam na cidade cerca de 114.000 mas dez
anos depois a população tinha quase duplicado. O censo de 1997 indicou que 412.000 pessoas viviam na
cidade, número que cresceu para 460.000 em 2017. Essa explosão demográfica ainda está em andamento
e a cidade está se expandindo sobre terrenos baldios e áreas que antes eram usadas para agricultura
(arrozais).
As áreas periféricas da cidade foram inicialmente ocupadas por pessoas fugidas da guerra civil (1977-1992).
Pessoas de origem rural vieram para a cidade em busca de abrigo e começaram

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

10
Machine Translated by Google

SERVIÇO DE CONSULTORIA PARA PREPARAÇÃO DE ESIA E


RAP E IMPLEMENTAÇÃO DE RAP PARA
REABILITAÇÃO DA DRENAGEM DE ÁGUAS Pluviais
SISTEMA NA CIDADE DA BEIRA – FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

erguer construções informais em áreas insalubres e alagadas, utilizando apenas solo e materiais naturais. Eles
preservam seu modo de vida rural.
A maior parte da população fora da “Cidade do Cimento” (que representa a maioria da população total) vive em
condições precárias. Os níveis de renda estão abaixo dos níveis de pobreza e as condições de vida nas áreas
propensas a inundações estão abaixo do padrão. Os assentamentos são quase permanentemente lamacentos, têm
saneamento muito ruim ou nenhum, e o lixo está espalhado por toda parte. A saúde é afetada pela poeira e pela
fumaça do escapamento do tráfego intenso. A maioria dos assentamentos humanos na área peri-urbana da Beira é
informal, sem acesso rodoviário adequado. Isso, por sua vez, cria condições apropriadas para assaltos e
criminalidade. Qualquer problema adicional que possa afetar sua rotina tem um alto potencial de conflito.

O fluxo “artificial” de pessoas para a cidade durante o período de guerra uniu etnias que em condições normais
estariam separadas em diferentes áreas. Isto criou uma animosidade latente, exacerbada por razões políticas que,
aliadas às más condições sociais e económicas, criaram um ambiente explosivo onde todos os pretextos podem ser
usados para obter vantagem sobre os outros. Condições que também levam facilmente a reivindicações e protestos,
às vezes até motins. O Plano de Ação de Reassentamento será, portanto, uma parte importante do projeto para
obter a boa vontade de todos os envolvidos. Os líderes locais têm que desempenhar um papel determinante, pois
pode ficar claro que um número significativo de famílias precisa ser reassentado.

A ocupação recente de algumas áreas anteriormente identificadas como potenciais áreas não ocupadas de retenção,
torna mais difícil encontrar formas de atenuar os problemas das inundações, áreas anteriormente inundadas
naturalmente são agora áreas residenciais.
Ao longo do Canal A3 desenvolveram-se várias atividades industriais e comerciais que devem ser preservadas.
Afastar esses empreendedores de onde estão agora seria muito caro e provavelmente politicamente delicado. Por
outro lado, a maior parte da área nos bairros de Chota e Maraza é habitada de forma desordenada por pessoas
pobres, que dependem principalmente da proximidade da “Cidade do Cimento” para viver. O planejado
desenvolvimento urbano de Maraza provavelmente moverá o centro da cidade mais para o leste e criará novas
oportunidades de trabalho em negócios ou comércio. Entretanto, enquanto isso não acontecer, as populações
resistirão o quanto puderem ao reassentamento na direção do Rio Maria.

Medidas não estruturais devem ser adotadas em relação aos serviços urbanos, como coleta e destinação de resíduos
sólidos urbanos. Se este serviço não for prestado, os cidadãos continuarão a deitar lixo nos canais, contribuindo
assim para o entupimento das comportas, reduzindo assim a capacidade de drenagem de todo o sistema. Campanhas
de divulgação de boas práticas ambientais terão que ser planejadas e implementadas.

16 O Meio Físico A Cidade da Beira


tem um clima tropical húmido, com uma sazonalidade distinta. A precipitação média anual é de aproximadamente
1600 mm, mas a precipitação é bastante variável ao longo dos anos.
A costa moçambicana forma o perímetro ocidental de uma bacia de ciclone tropical ativa. Durante os ciclones, os
ventos podem ultrapassar os 200 km/h e as quantidades e intensidades das chuvas podem ser extremamente altas.
Recentemente, em 2019, duas grandes tempestades Desmond e Idai atingiram com apenas três semanas de intervalo.
Desmond causou inundações generalizadas devido a fortes chuvas prolongadas, Idai foi caracterizada por ventos
fortes, causando destruição e inundações costeiras.
A Cidade está localizada no delta do Rio Pungoé, numa planície aluvial a norte do rio.
A planície se inclina suavemente para o sudeste. Originalmente construído em dunas e praias costeiras, o

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

11
Machine Translated by Google

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DE
O SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS EM

BEIRA, FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

a cidade mais tarde se expandiu em planícies pantanosas mal drenadas e áreas de lagoas atrás das dunas.
Para que isso fosse possível, foram construídos aterros e um sistema de canais para facilitar a drenagem.
As áreas sul e centro da Cidade da Beira estão localizadas em depósitos aluviais arenosos, que podem conter
águas subterrâneas a pouca profundidade. Numerosos pequenos lagos e lagoas temporárias, indicando um
lençol freático próximo à superfície, são encontrados em áreas com subsolo argiloso impermeável.

A drenagem é particularmente difícil em algumas áreas, por exemplo, na área de Chota, devido à ausência de
relevo e às baixas elevações de cerca de 1,5 – 2,5 m. Esta situação é ainda agravada porque a descarga para
o mar só é possível na maré baixa e porque as chuvas são caracterizadas por altas intensidades e longa duração.

Por outro lado, a área do Alto da Manga tem uma topografia relativamente íngreme com elevações variando
entre 15 e 5 m. Consequentemente, a drenagem é relativamente fácil. No entanto, a água é descarregada para
uma área pantanosa relativamente plana perto do Rio Pungué, frequentemente inundada pelas cheias do rio.

A área da Munhava tem elevações entre 3 e 5 m e não possui cursos d'água bem delimitados. A área drena
para a mesma área do Alto da Manga.
A orla costeira, onde se situam os distritos de Chaimite, Ponta-Gea, Chipangara, Palmeiras e Macuti, é formada
por uma crista costeira baixa e estreita. A largura da cordilheira costeira é inferior a 50 m e a sua altura varia
entre os 5 e os 7 m. A norte dessa cordilheira costeira encontra-se uma ampla planície pantanosa caracterizada
por elevações muito baixas. A maior parte da parte sul da planície, onde a maior parte da infraestrutura é
construída, tem menos de 5 m de altura.
Devido às características morfológicas regionais acima descritas, a drenagem superficial é ineficiente em
períodos de chuvas intensas ou mesmo em períodos de chuvas moderadas quando tal período coincide com as
marés altas. Como consequência, grandes partes da cidade são freqüentemente inundadas por longos períodos
de tempo.
O uso e a cobertura do solo mudaram enormemente nos últimos tempos, principalmente devido à expansão da
área urbanizada (habitações formais, habitações informais e áreas portuárias) sobre territórios até então usados
como campos agrícolas ou como áreas incultas (próprias para inundações). Áreas naturais, como áreas de
mangue, diminuíram consideravelmente.
Grande parte da Cidade está actualmente ocupada por extensas áreas de habitação informal e desordenada,
rodeadas a norte por zonas agrícolas e a poente por uma zona portuária e industrial em expansão. Áreas
residenciais formais mais ou menos ordenadas, com densidades variadas (baixa, média e alta) concentram-se
na zona sul da cidade.

17 O Ambiente Biótico A área da


Beira situa-se na ecorregião dos mangais da África Oriental, uma região caracterizada por uma elevada
biodiversidade que fornece habitats vitais para as aves migratórias. Devido à expansão urbana e à exploração
de recursos, a vegetação nativa mudou consideravelmente de composição e uma variedade de espécies
exóticas foi introduzida, por exemplo, árvores frutíferas e espécies ornamentais.
Quatro zonas ecológicas podem ser distinguidas na área da Beira, duelos costeiros, mangais, zonas húmidas e
matagais.
As dunas costeiras formam uma faixa estreita de 10 a 30 m de largura. As zonas dunares são geralmente pouco
ricas em biodiversidade. Ao longo dos anos, a cobertura de mangal na área da Beira diminuiu consideravelmente.
A extração ilegal de madeira é a principal causa da perda e degradação dos manguezais.
As florestas de mangal remanescentes encontram-se ao longo dos estuários dos rios Buzi, Pungoé e Maria,
bem como em torno da maior parte do rio Chiveve. Em seções protegidas da costa menores

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

12
Machine Translated by Google

SERVIÇO DE CONSULTORIA PARA PREPARAÇÃO DE ESIA E


RAP E IMPLEMENTAÇÃO DE RAP PARA
REABILITAÇÃO DA DRENAGEM DE ÁGUAS Pluviais
SISTEMA NA CIDADE DA BEIRA – FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

patches espalhados podem ser encontrados. Os manguezais fornecem bens e serviços para a população
local e são ecologicamente diversificados e importantes. Estão protegidos pela lei moçambicana.
As zonas húmidas são permanentemente ou áreas inundadas sazonalmente que têm uma vegetação
aquática característica. Historicamente, a área da Beira, excepto na orla das dunas costeiras, era uma
extensa área húmida. Assim como os manguezais, as zonas úmidas têm várias funções importantes, purificam
e armazenam água, armazenam carbono e nutrientes e sustentam uma variedade de plantas e animais: a
biodiversidade é alta, não apenas de aves, mas também de herpetofauna, peixes e plantas. As zonas
húmidas à volta da Beira estão a ser gradualmente convertidas para outros usos da terra, tais como habitação,
desenvolvimento de instalações comerciais/turísticas, cultivo de arroz, etc.
A maior parte da área do projeto é fortemente influenciada antropogenicamente e tem valor ecológico limitado.
Algumas das zonas húmidas e zonas de mangais, no entanto, albergam uma diversidade de espécies de
flora e fauna de valor, especialmente a avifauna, mas também anfíbios, peixes e répteis.
Uma descrição mais detalhada do ambiente físico, biológico e socioeconômico no qual o projeto está situado
é fornecida no Documento de Apoio a este ToR.

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

13
Machine Translated by Google

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DE
O SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS EM

BEIRA, FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

18 Metodologia Geral e Conteúdo da ESIA


19 Introdução Estes
ToR tratam da preparação do estudo ESIA, o relatório que servirá de base para a tomada de decisões. Está em
consonância com a Política Geral para a Elaboração de AIAs (Portaria Ministerial 129/2006 de 19 de Julho dá a que
todos os EIAs devem obedecer). Além disso, os TORs são consistentes com os Padrões Ambientais e Sociais do
Banco, particularmente a NAS1, que exige que: “A avaliação ambiental e social seja proporcional aos riscos e impactos
da atividade do subprojeto e que os resultados informem o desenho do subprojeto proposto e sejam usados identificar
medidas e ações de mitigação e melhorar a tomada de decisões” e que tais riscos ou impactos serão tratados de
acordo com a hierarquia de mitigação e os objetivos da NAS1 e identificar qualquer capacidade ou outras preocupações
que precisem ser abordadas. Ao lado da ESS1 também a ESS2; ESS3, ESS4, ESS5, ESS6, ESS8 e ESS10 devem
ser respeitados. Consulte o Documento de Apoio a este ToR para obter mais detalhes sobre os Padrões Ambientais e
Sociais do BM, bem como sobre outras Diretrizes Ambientais, de Saúde e Segurança que precisam ser seguidas.

O estudo ESIA deve começar com a coleta e análise de dados básicos sobre o projeto (incluindo possíveis alternativas
de projeto) e sobre o ambiente natural e socioeconômico na medida em que é provável que seja afetado (as chamadas
condições de linha de base). Além disso, os efeitos ambientais de desenvolvimentos autônomos (tendências) devem
ser levados em consideração. Informações sobre a legislação que rege e o cenário institucional do projeto também
precisam ser coletadas e analisadas.

Os impactos potenciais devem ser identificados com base nas informações sobre as condições da linha de base e
fontes de impacto. Esta identificação deve incluir uma estimativa da ordem de grandeza dos impactos. Nem todos os
impactos potenciais precisam ser estudados em detalhes. Para a seleção dos impactos a serem estudados em detalhe,
são utilizados critérios como: magnitude (quantidade de mudança); extensão (a área afetada); e significância (em
relação aos efeitos).
Os impactos previstos devem ser expressos quantitativamente (números) ou qualitativamente (grandes, pequenos,
etc.) e as medidas de mitigação devem ser identificadas para evitar, minimizar ou remediar os impactos adversos ou
para aumentar os benefícios ambientais e sociais do projeto proposto.
Os impactos previstos precisam ser apresentados em uma visão geral sistemática, por exemplo, na forma de uma
tabela, de todos os impactos relevantes do projeto e de todas as alternativas do projeto.
Um Plano de Gestão Ambiental e Social (ESMP) deve ser produzido, este ESMP deve fornecer uma visão geral das
medidas de mitigação e outras condições de implementação do projeto necessárias para garantir a conformidade com
as leis e regulamentos ambientais e reduzir ou eliminar os impactos adversos previstos. Um plano de monitoramento
faz parte do ESMP.
Um programa de envolvimento público oportuno, bem planejado e implementado adequadamente deve apoiar o
estudo ESIA. A categoria do projeto foi recentemente estabelecida oficialmente pela autoridade competente (MTA), e
o projeto foi classificado como um projeto de categoria A. O relatório ESIA para as atividades da Categoria A, exige
pelo menos o seguinte conteúdo (Regulamento do Processo de Avaliação de Impacto Ambiental, Decreto n.º 54/2015,
artigo 11.º):

ÿ Identificação do Proponente;

ÿ Um resumo não técnico abrangendo as principais questões, conclusões e recomendações;

ÿ Uma descrição do quadro jurídico e do enquadramento institucional;

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

14
Machine Translated by Google

SERVIÇO DE CONSULTORIA PARA PREPARAÇÃO DE ESIA E


RAP E IMPLEMENTAÇÃO DE RAP PARA
REABILITAÇÃO DA DRENAGEM DE ÁGUAS Pluviais
SISTEMA NA CIDADE DA BEIRA – FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

ÿ Uma análise de como a atividade se enquadra nos planos e políticas territoriais existentes;

ÿ Descrição da atividade e das intervenções previstas, bem como possíveis alternativas para as
diferentes fases da atividade (planeamento, construção, exploração e descomissionamento);

ÿ Delimitação geográfica da área do empreendimento e sua área de influência;

ÿ Uma descrição da situação ambiental e social da linha de base, incluindo uma avaliação qualitativa
dos serviços ecossistêmicos existentes e uma avaliação da vulnerabilidade do projeto aos efeitos
das mudanças climáticas;

ÿ Identificação e avaliação dos impactos diretos, indiretos, residuais e cumulativos e


medidas propostas de mitigação, melhoria e compensação;

ÿ Uma descrição detalhada e comparação das diferentes alternativas e o futuro previsto para a situação
ambiental e socioeconómica, com e sem medidas de mitigação;

ÿ Identificação de impactos na saúde, comunidades afetadas, incluindo grupos vulneráveis, e


medidas de mitigação propostas;

ÿ Um plano de gestão ambiental e social que inclua um plano de monitoramento, um programa de


educação ambiental e planos de contingência para acidentes; e

ÿ Nomes e endereços da equipe multidisciplinar que elabora o EIA.


Em anexos separados:

ÿ Plano de manejo para contrabalanço da biodiversidade, quando aplicável;

ÿ Um Plano de Ação de Reassentamento e Plano de Restauração de Meios de Vida em linha com a Diretriz Nacional:
e

ÿ Relatórios sobre a participação pública.


Os relatórios de especialistas devem ser anexados ao relatório de EIA na forma de apêndices.
Como dito, a categoria do projeto foi estabelecida (categoria A), e um EPDA e ToR foram preparados e
submetidos ao MTA para a respectiva aprovação. O EPDA, Estudo de Pré Viabilidade Ambiental e Definição de
Âmbito dá o escopo do projeto, cuja função é focar o ESIA em aspectos que são importantes e minimizar o
trabalho desnecessário em aspectos que não são. Esta é uma etapa fundamental no processo ESIA, pois verifica
as investigações necessárias que devem ser realizadas durante a fase detalhada do trabalho, determina o
conteúdo e os limites do escopo detalhado do trabalho e as metodologias para estudos especializados e garante
que o trabalho que está sendo feito é focado e adequado ao propósito, sem preenchimento desnecessário.
Espera-se que o consultor da ESIA revise o escopo fornecido nos TOR na fase de definição do escopo e baseie
o programa de trabalho detalhado proposto para a ESIA em sua avaliação de risco e proporcionalidade em
relação a cada componente ambiental.

20 Identificação do Proponente O
Proponente deste projeto é a Administração das Infraestruturas de Água e Saneamento do Instituto Público
(AIAS-IP), instituição vinculada ao Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, criada pelo
Decreto n.º 19/2009 de 13 May, responsável pela gestão dos ativos

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

15
Machine Translated by Google

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DE
O SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS EM

BEIRA, FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

dos sistemas públicos secundários de distribuição de água e dos que lhe são atribuídos, e dos sistemas
públicos de drenagem de águas residuais. Em 2020, a AIAS sofreu uma reestruturação, tendo alterado o
seu estatuto, e transformada em Instituto Público, passando a designar-se AIAS – IP (Decreto n.º 112/2020,
de 29 de dezembro).
O endereço do proponente do projeto
é: Administração das Infraestruturas de Água e Saneamento - Instituto Público (AIAS-IP)
Unidade de Implementação do
Projeto Avenida Eduardo Mondlane 1352 4º
andar Maputo - Moçambique Telefone: +258
843008126 Website: www.aias.gov.mz O
Proponente do projeto é representado pelo Eng.
Rute Nhamucho (Administradora Executiva).

21 Resumo não técnico Apresente


uma descrição concisa das principais conclusões e recomendações do estudo ESIA.
O resumo não técnico não se destina a resumir todo o conteúdo do relatório ESIA, em vez disso, o foco deve
estar nas principais informações e opções para a tomada de decisões. Tem pelo menos o seguinte conteúdo:

ÿ Introdução, incluindo a identificação do Proponente e da equipe que preparou o ESIA;

ÿ Descrição do projeto: localização e enquadramento geográfico; relação com as políticas de desenvolvimento sectorial e
planos territoriais; caracterização da atividade proposta, incluindo alternativas
considerado:

ÿ Descrição da linha de base, uma caracterização da situação ambiental e socioeconômica, bem como os desenvolvimentos
(autônomos) em andamento na área do projeto;

ÿ Identificação e avaliação de impactos ambientais e sociais;

ÿ Medidas de mitigação e gestão ambiental; e

ÿ Conclusões e considerações finais.

22 Estrutura Legal, Política e Institucional A primeira


etapa do estudo de área de trabalho deve ser uma descrição e análise de toda a estrutura política, legal e
administrativa dentro da qual o projeto ocorre e identificar quaisquer leis e regulamentos que digam respeito
a questões ambientais e sociais relevantes para o projeto. Isso deve incluir regulamentos nacionais e
internacionais sobre avaliações de impacto ambiental e/ou social aos quais o projeto deve aderir.

O objetivo desta seção é mostrar como o desenvolvedor cumpriria as políticas, leis e condições administrativas/
institucionais existentes, tanto em nível nacional quanto internacional.

Discuta o quadro legal, político e institucional, bem como os regulamentos, estratégias, normas, convenções
e tratados internacionais relevantes para a gestão ambiental e o projeto proposto. Identificar e descrever os
regulamentos e normas pertinentes, tanto locais como internacionais, que regem a qualidade ambiental,
saúde e segurança, proteção de áreas sensíveis e proteção de espécies ameaçadas, controle de uso da
terra e

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

16
Machine Translated by Google

SERVIÇO DE CONSULTORIA PARA PREPARAÇÃO DE ESIA E


RAP E IMPLEMENTAÇÃO DE RAP PARA
REABILITAÇÃO DA DRENAGEM DE ÁGUAS Pluviais
SISTEMA NA CIDADE DA BEIRA – FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

questões ecológicas e socioeconômicas. Identificar os acordos ambientais internacionais relevantes


dos quais Moçambique é parte.
Descrever os Padrões Ambientais do Banco Mundial e os requisitos de avaliação de impacto ambiental
de quaisquer co-financiadores. Para obter uma visão geral dos padrões e diretrizes relevantes do BM,
bem como convenções e tratados internacionais, consulte o Documento de referência deste ToR.

Descrever como o projeto se enquadra nas políticas setoriais de desenvolvimento e planos de


ordenamento do território da área do projeto e identificar possíveis conflitos e interferências que possam
afetar a viabilidade do projeto. Os planos estratégicos do Governo Central e da Província de Sofala têm
de ser discutidos.

23 Descrição do Projeto
Forneça uma visão clara do projeto para a fase de mobilização/pré-construção, a fase de construção,
a operacional, bem como a fase de descomissionamento. O cronograma proposto para aprovação e
implementação também deve ser descrito.
As seguintes informações devem ser fornecidas:

ÿ Objetivos gerais do Projeto e sua justificativa quanto à necessidade e relevância do


atividade;

ÿ Requisitos do Projeto: identificar todos os tipos, fontes e quantidades de materiais de construção, equipamentos e produtos
químicos necessários ao projeto. Fonte e quantidades de água, energia, mão de obra (pessoal e suporte) e outras
instalações e serviços necessários em cada fase da vida do projeto, etc., devem ser mencionados/discutidos. Indique o
tamanho da força de trabalho estimada.

ÿ Atividades de mobilização ou pré-construção: descreva as atividades referentes à aquisição de terrenos; campo de


construção e oficina no local (projeto e operação); projeto de design; desapropriação de terras e avaliação de
propriedades; arranjos de realocação e compensação;

ÿ Atividades de construção: descreve todas as atividades associadas durante a construção, tais como: construção de
infraestrutura e instalações associadas; localização de pedreiras, corte e aterro; limpeza de terrenos; compactação e
nivelamento de solo e cascalho; demolição de estruturas; tipos, fontes e quantidade de resíduos líquidos e sólidos
gerados, incluindo sua disposição; geração de poeira; etc.;

ÿ Atividades de operação e manutenção: identificar e descrever todas as atividades associadas a serem realizadas durante
a operação e manutenção do projeto, tais como: tecnologia e equipamentos envolvidos; medidas de saúde e segurança
do projeto; operação e gerenciamento de instalações do projeto; etc.;

ÿ Atividades de desmobilização: identificar e elaborar as atividades a serem realizadas durante a desmobilização ou


descomissionamento do projeto, incluindo movimentação e demolição de instalações de construção; restauração de
poços de empréstimo; rescisão do contrato de trabalho dos trabalhadores temporários; gestão de resíduos; etc.; e

ÿ Subprojetos e atividades associadas. Subprojetos ou atividades que tenham requisitos específicos de licenciamento, se
houver, precisam ser identificados.

24 Alternativas de Projeto

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

17
Machine Translated by Google

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DE
O SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS EM

BEIRA, FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

O desenvolvimento e o exame adequado de alternativas devem revelar caminhos alternativos para atender aos
objetivos do projeto, que podem ter impactos menores ou menos graves no meio ambiente.

ÿ Descrever diferentes alternativas de projeto que foram examinadas durante a concepção do projeto proposto e
identificar outras alternativas, que atingiriam os mesmos objetivos.
Inclua a alternativa “Não-Projeto” para demonstrar as condições ambientais e sociais sem o projeto. Esta
alternativa “Sem Projeto” serve como um padrão para comparar as diferentes alternativas de projeto.
Alternativas de projeto precisam ser geradas, levando em consideração:

ÿ Localizações e escalas alternativas de desenvolvimento;

ÿ Layouts alternativos do local e arranjos de acesso;

ÿ Alternativas relacionadas ao projeto, uso de materiais e técnicas construtivas;

ÿ Faseamento e programação alternativos; e

ÿ Procedimentos alternativos de operação e manutenção.

ÿ Comparar alternativas em termos de potenciais impactos ambientais e sociais; custos de capital e operacionais;
adequação às condições locais; e requisitos institucionais, de treinamento e monitoramento. Ao descrever
os impactos, indique quais são irreversíveis ou inevitáveis e quais podem ser mitigados;

ÿ Na medida do possível, quantificar os custos e benefícios de cada alternativa, incorporando os custos


estimados de quaisquer medidas mitigadoras associadas: e

ÿ Desenvolver critérios ambientais e sociais para selecionar a alternativa de projeto preferida.

Ao apresentar as alternativas de projeto, a hierarquia de mitigação do BM, conforme apresentado na Norma Ambiental
e Social 1, também deve ser considerada.

25 Delimitação Geográfica da Área do Projeto e Área de Influência Descreva a


localização da área do projeto (mapas mostrando localização geral, localização específica, limite do projeto e
layout do local do projeto). Isso deve incluir os Empréstimos na área geográfica do projeto, bem como as rotas
de transporte de e para os Empréstimos.
Delinear a área de influência do projeto, o espaço geográfico afetado direta ou indiretamente pelos impactos
ambientais decorrentes das atividades do projeto. Deve ser feita uma distinção entre a Área de Influência Direta
(ADI), que consiste na área de pegada (área ocupada pelas infraestruturas/medidas de proteção propostas) e a
área onde os impactos diretos das atividades de construção e operação serão sentidos, e a Área de Influência
Indirecta (AII), a área geográfica onde é provável que ocorram impactos indirectos, ou seja, onde se sentem os
impactos secundários resultantes dos directos.

O estudo de viabilidade determinará a quantidade e a qualidade do material necessário para a construção da


drenagem (quando os estudos ESIA começarem, o estudo de viabilidade já estará concluído e disponível). Os
locais das cavas de empréstimo serão determinados levando em consideração o resultado dos estudos de
viabilidade (este é um aspecto a ser considerado na Análise de Alternativas do ESIA).

A AIAS irá, portanto, avaliar os impactos ambientais e sociais nos locais propostos para os poços de empréstimo.
Esses locais serão avaliados como parte da ESIA, e o ESMP desenvolverá programas de prevenção, mitigação

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

18
Machine Translated by Google

SERVIÇO DE CONSULTORIA PARA PREPARAÇÃO DE ESIA E


RAP E IMPLEMENTAÇÃO DE RAP PARA
REABILITAÇÃO DA DRENAGEM DE ÁGUAS Pluviais
SISTEMA NA CIDADE DA BEIRA – FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

e medidas de controle desses impactos. A Triagem também determinará se há impactos de


reassentamento (deslocamento econômico e/ou físico) e, se necessário, um RAP também será preparado
para os poços de empréstimo.

26 Descrição da linha de
base Apresentar uma descrição do ambiente físico, biótico e socioeconômico existente na área de
influência do projeto. Esta descrição da linha de base serve para obter uma compreensão das dinâmicas
e interações físicas, bióticas e socioeconômicas que ocorrem na área antes da implementação do projeto
e fornece uma referência para prever e monitorar os possíveis impactos causados pelo projeto.

As descrições devem ser ilustradas com mapas em escala adequada, gráficos, tabelas e fotografias, e
todos os demais recursos necessários para o pleno entendimento das informações coletadas. As fontes
de dados devem ser descritas brevemente.
Apenas os fatores ambientais que são necessários para entender os impactos do desenvolvimento
planejado devem ser considerados e quaisquer mudanças antecipadas antes do início do projeto também
precisam ser incluídas.
Os estudos de linha de base serão realizados através da realização de uma revisão da literatura, a ser
complementada com trabalho de campo para coleta de dados adicionais, caso os dados diretamente disponíveis
sejam insuficientes para um bom entendimento da situação atual e a previsão de impactos.
As informações da linha de base da área do projeto devem incluir uma descrição de:

1. O ambiente físico:

ÿ Clima e qualidade do ar;

ÿ Ruído e vibração;

ÿ Geologia, geomorfologia, topografia e solos;

ÿ Uso e cobertura da terra;

ÿ Hidrologia, incluindo as características das cheias;

ÿ Água subterrânea;

ÿ Qualidade da água; e

ÿ Vulnerabilidade a desastres naturais

2. O ambiente biótico:

ÿ Ecologia terrestre;

ÿ Ecologia aquática;

ÿ Habitats;

ÿ Ecossistemas sensíveis;

ÿ Serviços ecossistêmicos; Espécies raras e ameaçadas de extinção; e

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

19
Machine Translated by Google

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DE
O SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS EM

BEIRA, FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

ÿ Áreas protegidas.

Observe que para todas as espécies listadas, o nome latino deve ser inserido e o status de conservação
de acordo com a Lista Vermelha da IUCN (LC, NT, VU, EN ou CR) deve ser fornecido.

3. O ambiente socioeconômico:

ÿ Aspectos geográficos e administrativos dos bairros afetados (barrios), comunidade


organização);

ÿ Perfil sociodemográfico e de bem-estar;

ÿ Fontes de energia para uso doméstico;

ÿ Sítios de Património Cultural (por exemplo, sítios arqueológicos, históricos ou locais culturais ou sagrados existentes
locais);

ÿ Instalações Educativas;

ÿ Estabelecimentos de Saúde;

ÿ Vulnerabilidade/Gênero/GBV/SAE/SH e

ÿ Atividades econômicas e meios de subsistência.


27 As informações do Clima do
28 Ambiente Físico e do Clima
da Qualidade do Ar são necessárias para prever a poluição do ar ambiente gerada pelo projeto durante a
fase de construção e operação, bem como o risco de inundações em decorrência de eventos extremos de
chuva. Informações específicas a serem coletadas incluem:

ÿ Clima regional e dados meteorológicos locais da área de estudo (variação diária, mensal e anual): temperatura, precipitação,
umidade relativa do ar, insolação, evapotranspiração, velocidade e direção do vento;

ÿ Séries históricas de eventos climáticos extremos: cheias, secas e ciclones;

ÿ Níveis de referência da qualidade do ar (óxido de azoto (NOx), dióxido de enxofre (SO2), dióxido de carbono (CO2) e
partículas inaláveis (PM)), medidos e/ou baseados em dados históricos na Cidade da Beira;

ÿ Fontes de contaminação na área do projeto; e

ÿ Condições de dispersão atmosférica.


29 Ruído e Vibração

ÿ Avalie os níveis atuais de vibração e ruído ambiental da linha de base na área ao redor do
projeto;

ÿ Identificar e caracterizar fontes de ruído e vibração na área de estudo;

ÿ Caracterizar a dispersão acústica e vibratória na área de estudo; e

ÿ Identificação da população potencialmente exposta a ruído/vibração e receptores sensíveis como


escolas e postos de saúde.

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

20
Machine Translated by Google

SERVIÇO DE CONSULTORIA PARA PREPARAÇÃO DE ESIA E


RAP E IMPLEMENTAÇÃO DE RAP PARA
REABILITAÇÃO DA DRENAGEM DE ÁGUAS Pluviais
SISTEMA NA CIDADE DA BEIRA – FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

30 Geologia, Geomorfologia, Topografia e Solos


Informações sobre geologia, geomorfologia, topografia e solos são importantes por vários motivos, por exemplo, para
avaliar o risco de erosão do solo e contaminação das águas superficiais em canteiros de obras, avaliação da
adequação do material do solo para aterro, etc. informações são consideradas importantes:

ÿ Principais unidades geológicas, geomorfológicas e de solos, descritas e mapeadas em escala apropriada;

ÿ Topografia da área do projeto, mapeada em escala adequada; e

ÿ Caracterização físico-química dos solos superficiais presentes na área do projeto (profundidade, textura e possível presença
de contaminantes).
31 Uso e Cobertura do Solo
O uso atual da terra na área do projeto será apresentado em mapas de escala apropriada. O uso actual da terra
será verificado no local (levantamento de campo) e através de consulta ao Município da Beira e Serviços de Infra-
estruturas. Serão descritos os seguintes aspectos:

ÿ O uso/cobertura do solo existente na área do projeto e área de influência do entorno; e

ÿ Uso futuro da terra conforme previsto nos planos de uso da terra.


32 Hidrologia, Incluindo as Características da Inundação
Vários rios e ribeiras atravessam a Cidade da Beira. A execução do projeto pode afetar a caracterização hidrológica
e a qualidade da água desses córregos e outras águas superficiais estagnadas.

ÿ Identificar e caracterizar todos os rios, córregos e águas superficiais estagnadas (vazões, volumes
e níveis de água e sua flutuação ao longo do ano);

ÿ Descrever a extensão, profundidade e duração das inundações pluviais para vários períodos de retorno (período de retorno
de 1 ano, 5 anos, 10 anos) para a área do projeto;

ÿ Estimativa de dano econômico decorrente de enchentes com período de retorno de 1 ano, 5 anos e 10 anos; e

ÿ Avaliar o uso atual das águas superficiais (fins domésticos (abastecimento de água potável, lavagem,
banho), pesca, etc).
33 Lençóis freáticos

As águas subterrâneas podem ser poluídas durante a implementação e operação do projeto.

ÿ Avaliar os níveis de água subterrânea e flutuação de nível ao longo do ano na área do projeto;

ÿ Avaliar o uso atual da água subterrânea (uso doméstico, outro); e

ÿ Avaliar a qualidade da água subterrânea (ver 60).


34 Qualidade da água
A execução e operação do projeto podem ter impactos na qualidade das águas superficiais e subterrâneas.

ÿ Avalie a qualidade da água de referência/base a partir de dados existentes, quando necessário, complementada com
informações coletadas com um programa de amostragem de água. Parâmetros importantes são: Temperatura, Turbidez/
Sólidos totais em suspensão, pH, Condutividade elétrica/salinidade (CE), Oxigênio dissolvido (OD), Nitrogênio (NO3-N)
e Coliformes totais).

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

21
Machine Translated by Google

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DE
O SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS EM

BEIRA, FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

35 Vulnerabilidade a desastres naturais

A vulnerabilidade do projeto e da área do projeto para desastres naturais deve ser descrita, por exemplo, ciclones, terremotos
e inundações marinhas. 36 O Ambiente Biótico Ecologia Terrestre, Flora e Fauna Uma avaliação da ecologia terrestre
deve ser realizada para determinar o impacto potencial na ecologia terrestre (flora e fauna) na área do projeto.
37

ÿ Identificar, mapear e descrever as diferentes comunidades vegetais e tipos de habitat;

ÿ Determinar a composição e predominância de espécies de cada comunidade vegetal ou


habitats dentro da área do projeto;

ÿ Identificar, mapear e descrever os habitats susceptíveis de conter mamíferos, aves e herpetofauna (répteis e anfíbios)
em conjunto com o estudo de habitats e flora; e

ÿ Determinar a ocorrência e predominância da fauna na área do projeto, usando


e técnicas de pesquisa qualitativa.
38 Ecologia Aquática, Flora e Fauna É
necessária uma avaliação ecológica das águas superficiais para poder avaliar os potenciais impactos nos sistemas ribeirinhos
e na biota aquática.

ÿ Descrever a geomorfologia fluvial para a caracterização de habitats ribeirinhos e ribeirinhos;

ÿ Identificar, mapear e descrever as zonas de mata ciliar e composição de espécies;

ÿ Avalie a população de peixes; e

ÿ Avaliar a composição dos macroinvertebrados aquáticos.


39 Habitats

Os habitats precisam ser descritos e classificados de acordo com o Padrão Ambiental e Social do WB 6, por exemplo, habitat
modificado, natural ou crítico. Os corredores de vida selvagem devem ser identificados e descritos. 40
Ecossistemas sensíveis e serviços ecossistêmicos
Zonas úmidas, manguezais e possivelmente remanescentes (arbustos) remanescentes de floresta na área do projeto habitats
críticos que são particularmente sensíveis à perturbação. Esses ecossistemas também realizam uma série de chamados
Serviços Ecossistêmicos que são muito valiosos para a população local.

ÿ Identificar, mapear e descrever ecossistemas sensíveis e habitats críticos (ver 64);

ÿ Identificar parâmetros ambientais críticos que, quando alterados, podem levar à deterioração ou perda do
ecossistema; e

ÿ Identificar, descrever e quantificar os Serviços Ecossistêmicos fornecidos pelos ecossistemas do projeto


41 Áreas protegidas; Espécies ameaçadas

ÿ Identificar espécies de vegetação ou comunidades que possam ter um valor de conservação especial, sejam
protegidas pela Lei de Florestas e Vida Selvagem ou listadas na Lista Vermelha de Ameaçadas da IUCN
Espécies;

ÿ Compare as espécies da fauna listadas com a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN para determinar
espécies importantes para a conservação; e

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

22
Machine Translated by Google

SERVIÇO DE CONSULTORIA PARA PREPARAÇÃO DE ESIA E


RAP E IMPLEMENTAÇÃO DE RAP PARA
REABILITAÇÃO DA DRENAGEM DE ÁGUAS Pluviais
SISTEMA NA CIDADE DA BEIRA – FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

ÿ De acordo com o Regulamento de Florestas e Fauna Bravia, identificar mamíferos na área do projeto
que são legalmente protegidos e que não podem ser caçados.
42 O Ambiente Socioeconômico
O enquadramento sócio-económico será descrito com base num estudo documental, análise de
informação censitária e outros dados secundários actualizados, complementados com dados
recolhidos em inquéritos de campo. Isso permitirá identificar comunidades e pessoas potencialmente
afetadas pelo projeto e dar uma visão das condições de vida dessas pessoas.
43 Aspectos Geográficos e Administrativos, Bairros Afetados (Barrios), Comunidade
Organização

ÿ Analisar as relações de poder dos Postos Administrativos e Bairros e os mecanismos de comunicação entre as autarquias
e a população entre as autarquias e a população;

ÿ Identificar as formas de comunicação predominantes e valorizadas pelos diferentes setores da


sociedade;

ÿ Descrever a subdivisão geográfica e administrativa da área do projeto;

ÿ Descrever a organização comunitária e as estruturas formais e informais de liderança;

ÿ Analisar as relações de poder nos Postos Administrativos e Bairros e a


mecanismos de comunicação; e

ÿ Identificar ONGs atuantes na área e descrever seus programas e projetos.


44 Perfil Sócio-Demográfico, de Género e de Bem-Estar O perfil sócio-
demográfico e de bem-estar da população, deve ser descrito ao nível do bairro. Os seguintes parâmetros são importantes

ÿ Distribuição espacial e densidades de população (masculina e feminina), taxa de crescimento populacional; fluxos
migratórios, composição familiar;

ÿ Taxa de fecundidade e mortalidade;

Educação;

ÿ Avaliar o nível educacional das populações residentes nas áreas de influência direta e indireta
influência do projeto;

ÿ Coletar dados sobre alfabetização e educação de adultos, incluindo cursos técnico-profissionais e


os Postos administrativos e Bairros onde se situam;

ÿ Avaliar os dados educacionais em relação à demanda do projeto por mão de obra local e a
necessidade de treinamento e qualificação técnica; e

ÿ Mapeamento das populações residentes nas áreas de influência direta e indireta do projeto, por nível
de Educação.

ÿ Religião;

ÿ Habitação, configuração dos assentamentos, edificações (tipologias), etc;

ÿ Acesso a água, eletricidade e meios de transporte;

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

23
Machine Translated by Google

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DE
O SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS EM

BEIRA, FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

ÿ Abastecimento de água e saneamento;

ÿ Gestão de resíduos e águas residuais;

ÿ População economicamente ativa por idade e sexo;

ÿ Força de trabalho e emprego;

ÿ Saúde, acesso aos serviços de saúde:

ÿ Levantar e analisar a ocorrência de doenças como doenças respiratórias agudas,


HIV/AIDS e malária;

ÿ Identificar vetores de doenças infecciosas;

ÿ Avaliar as condições ambientais que favorecem a proliferação do vetor da malária, bem como
como a eficácia das ações realizadas para combater a doença;

ÿ Avaliar a relação do grau de influência dos hábitos, costumes e cultura locais (crenças, cerimónias e
procedimentos de cura) na propagação do HIV;

ÿ Avaliar a informação existente sobre as taxas de mortalidade;

ÿ Avaliar a situação da propagação do COVID-19 na Cidade da Beira; e

ÿ Descrever a demanda atendida pelas unidades de atendimento e não governamentais e afins


programas.

ÿ Violência de Gênero (GBV) / Exploração e Abuso Sexual (SEA)

ÿ Uma análise dos papéis diferenciados de homens e mulheres na área do projeto;

ÿ Avaliação de como mulheres e homens na área do projeto podem diferir em seu acesso a recursos,
emprego, meios de subsistência, uso de serviços sociais como saúde e educação, acesso a crédito
e mobilidade;

ÿ Barreiras ao acesso das mulheres a tais serviços e oportunidades;

ÿ Atitudes que sustentem o acesso e uso diferenciado de mulheres e homens a serviços e


oportunidades devem ser exploradas.

ÿ A avaliação de gênero também deve explorar os papéis de tomada de decisão das mulheres no lar e
na comunidade e como isso impacta sua inclusão nas atividades do projeto, particularmente em
relação a consultas, uso de canais de resolução de reclamações e compartilhamento de informações.

ÿ Ambos os métodos quantitativos e qualitativos devem ser usados para esta avaliação. Esta informação
irá informar a subsequente implementação do RAP para garantir que os impactos negativos mínimos
sejam enfrentados pelas mulheres onde elas enfrentam desvantagens no acesso e uso de serviços
e oportunidades;

ÿ Rendimento e despesas familiares;

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

24
Machine Translated by Google

SERVIÇO DE CONSULTORIA PARA PREPARAÇÃO DE ESIA E


RAP E IMPLEMENTAÇÃO DE RAP PARA
REABILITAÇÃO DA DRENAGEM DE ÁGUAS Pluviais
SISTEMA NA CIDADE DA BEIRA – FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

ÿ Aspectos históricos e culturais, por exemplo, identidade cultural dos grupos étnicos e tribais predominantes,
crenças locais, cultos e rituais e;

ÿ Grupos vulneráveis, por exemplo, famílias chefiadas por mulheres e minorias étnicas e religiosas.

ÿ etc;
45 Fontes de Energia para Uso Doméstico

ÿ Descrever as fontes de energia para uso doméstico; e

ÿ Porcentagem da população com acesso a iluminação, aquecimento e cozimento confiáveis e eficientes.


46 O projeto
Sítios
pode
do resultar
Patrimônio
na perda
Cultural
de
sítios culturais e patrimoniais. O consultor é obrigado a:

ÿ Descrever o tipo e localização de sítios arqueológicos, históricos, culturais ou sagrados e suas


importância para a população local;

ÿ Identificar medidas de mitigação para proteger e manter quaisquer sítios e vestígios arqueológicos valiosos e
quaisquer áreas culturalmente importantes que possam existir dentro da área do projeto;

ÿ Identificar quaisquer locais de importância histórica ou cultural e estabelecer áreas proibidas;

ÿ Compreender crenças e práticas culturais, particularmente aquelas relacionadas a locais de


significado cultural que pode ser afetado; e

ÿ Desenvolver um programa de monitoramento para garantir a implementação efetiva das medidas de mitigação
recomendadas.
47 Equipamento social

ÿ Descrever o tipo, número e localização das instalações educacionais na área do projeto;

ÿ Descrever o tipo, número e localização das unidades de saúde na área do projeto.

ÿ Caracterizar as malhas viárias na área do projeto;

ÿ Tipo descritivo, número e localização das fontes de água e saneamento relevantes no projeto
área; e

ÿ Fornecer um mapa com equipamentos sociais relevantes identificados na área do projeto.


48 Atividades econômicas e meios de subsistência
Faça uma descrição de:

ÿ Posse (título registrado ou outros direitos legais, arrendamento, direitos consuetudinários, etc.);

ÿ Agricultura e pecuária (colheita, produção, práticas de cultivo da terra, irrigação, colheita,


armazenamento de produtos, número e tipo de animais, etc.);

ÿ Indústria e serviços;

troca;

ÿ Comércio;

ÿ Turismo;

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

25
Machine Translated by Google

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DE
O SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS EM

BEIRA, FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

infraestrutura de transporte;

ÿ Meios de subsistência tradicionais;

ÿ Emprego formal;

Empregado por conta própria;

ÿ Acesso a remessas; e

ÿ Acesso a redes de segurança.

49 Identificação e avaliação de impactos


Impactos ambientais e sociais (positivos e negativos) do projeto proposto/alternativas de projeto
sobre recursos naturais, seres humanos e ecossistemas para cada uma das fases do ciclo de vida
do projeto, ou seja, fase de mobilização ou pré-construção, fase de construção , fase de operação e
fase de descomissionamento e desmobilização, devem ser identificados, analisados e avaliados. A
avaliação de impacto envolve a análise detalhada dos impactos para determinar sua extensão,
significância e magnitude. A avaliação dos impactes esperados permitirá a conceção de medidas de
mitigação, valorização ou compensação a aplicar nas várias fases do projeto. 50 Identificação de
Impactos Identificar impactos potenciais confrontando as atividades e processos do projeto (fontes
de impacto, por exemplo,
ambiente natural eemissão de fumaça
socioeconômico por equipamentos
(receptores, de construção)
por exemplo, água, solo,com elementoslocal).
comunidade do

ÿ Descrever métodos aplicados, por exemplo, construção de redes de causa-efeito, uso de listas de verificação,
matrizes ou mapas de sobreposição;

ÿ Preste atenção especial à identificação, análise e avaliação de impactos cumulativos, impactos que resultam de um
acúmulo de impactos do projeto com impactos resultantes de outros desenvolvimentos relevantes passados,
presentes e razoavelmente previsíveis na área do projeto, bem como impactos resultantes de eventos não
planejados, mas atividades previsíveis desencadeadas ou possibilitadas pelo projeto; e

ÿ Os impactos ambientais e sociais nos locais propostos para Borrow Pits e possíveis locais de reassentamento precisam
ser identificados. Se forem identificados impactos de reassentamento nos Empréstimos (deslocamento econômico
e/ou físico), um Plano de Ação de Reassentamento para os Empréstimos deve ser desenvolvido. Dependendo da
magnitude do reassentamento necessário, pode ser necessário um ESIA separado para o desenvolvimento das
áreas de reassentamento.
51 Avaliação de Impactos A
avaliação dos impactos deve ser feita para cada fator ambiental relevante apresentado na Linha de
Base, para a área do projeto e para a área de influência.

ÿ Sempre que possível, avaliar os impactos quantitativamente, em termos de componentes ambientais afetados (área,
número), custos e benefícios ambientais e sociais e atribuir valores econômicos quando viável;

ÿ Descrever os métodos aplicáveis, por exemplo, julgamento de especialistas, observações de campo, experimentos de laboratório,

modelagem matemática;

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

26
Machine Translated by Google

SERVIÇO DE CONSULTORIA PARA PREPARAÇÃO DE ESIA E


RAP E IMPLEMENTAÇÃO DE RAP PARA
REABILITAÇÃO DA DRENAGEM DE ÁGUAS Pluviais
SISTEMA NA CIDADE DA BEIRA – FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

ÿ Descrever a extensão e a qualidade dos dados disponíveis, explicando deficiências significativas de informação
e quaisquer incertezas associadas aos impactos previstos; e

ÿ Identificar, analisar e avaliar impactos residuais, impactos que não podem ser totalmente mitigados e assim
permanecerá durante o tempo de vida do projeto.
52 O Ambiente Físico
Impactos na qualidade do ar, ruído e vibração, solos, uso da terra, água e lençóis freáticos (quantidade e qualidade
precisam ser avaliadas.
53 Qualidade do Ar

A qualidade do ar será afetada pelas emissões e poeira gerada por máquinas e veículos usados no local e pelo
aumento do tráfego de e para os canteiros de obras. A avaliação da qualidade do ar deve incluir as seguintes
atividades:

ÿ Revise a situação existente da qualidade do ar (Baseline). Se os dados forem insuficientes, realize um teste de qualidade do ar

programa de amostragem;

ÿ Identificar possíveis receptores de poluição do ar afetados pelo projeto (ex: trabalhadores,


comunidades);

ÿ Estimar as emissões resultantes do projeto (dióxido de nitrogênio-NOx, dióxido de enxofre-SOx,


Dióxido de carbono-CO, partículas inaláveis) com base em atividades semelhantes;

ÿ Através de um modelo aprovado de dispersão da qualidade do ar, prever as concentrações no ambiente e a distribuição
dos poluentes das atividades de construção, em relação aos recetores sensíveis e delinear áreas com alterações
significativas na qualidade do ar;

ÿ Comparar os resultados obtidos com os níveis de Baseline e nacionais e internacionais


legislação/normas em vigor;

ÿ Identificar e avaliar impactos de ordem superior, como impactos na saúde dos trabalhadores e moradores locais;

ÿ Recomendar medidas de mitigação para impactos negativos significativos e desenvolver um controle de qualidade do ar
plano de gerenciamento.
54 Ruído e vibração

As atividades de construção e operação do projeto têm o potencial de causar impactos de ruído e vibração no
ambiente circundante. A avaliação de ruído e vibração deve incluir:

ÿ Revisão dos níveis de ruído e vibração existentes (Baseline);

ÿ Identificar possíveis receptores de ruído/vibração afetados pelo projeto (ex: trabalhadores,


comunidades, locais sensíveis como escolas e hospitais, fauna);

ÿ Avaliar as potenciais emissões construtivas e operacionais de ruído e vibração;

ÿ Estimar os impactos dos níveis de ruído e vibração nos vários receptores e delimitar áreas
com mudanças significativas nos níveis de ruído e vibração;

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

27
Machine Translated by Google

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DE
O SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS EM

BEIRA, FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

ÿ Comparar os resultados obtidos com os níveis de Baseline e nacionais e internacionais


legislação/normas em vigor;

ÿ Identificar e avaliar impactos de ordem superior, como impactos na saúde dos trabalhadores e residentes locais,
etc.; e

ÿ Projetar medidas mitigadoras caso as normas sejam violadas e desenvolvam ruído e vibração
plano de gerenciamento.
55 Solos

Determinar a adequação do terreno na área do projeto e o potencial do material do solo da área para uso no
projeto, bem como a possível poluição do solo como resultado de vazamento de produtos químicos e
combustíveis e descarte de resíduos durante a construção ou operação do projeto.

ÿ Identificar as características dos solos presentes na área do projeto (Baseline);

ÿ Identificar a quantidade, tipo e origem dos resíduos que serão produzidos durante a construção e operação do projeto (não
perigosos e perigosos tanto para atividades operacionais quanto para acampamentos, manutenção de equipamentos,
etc.);

ÿ Identificação dos locais de disposição final dos resíduos perigosos e não perigosos do empreendimento;

ÿ Descrever as práticas de gestão de resíduos aplicadas;

ÿ Estimar as quantidades de materiais poluentes que podem se dispersar no subsolo e comparar os resultados obtidos com
os níveis de Baseline e legislações/normas nacionais e internacionais vigentes;

ÿ Identificar e avaliar impactos de ordem superior, como impactos na produtividade do solo, qualidade da água subterrânea
etc. e;

ÿ Desenhar medidas mitigadoras para prevenir a poluição do solo e desenvolver um Plano de Gestão de Resíduos.
56 Uso e Cobertura do Solo

O uso atual da terra na área do projeto pode ser afetado pela ocupação direta do espaço ou indiretamente por
causa de uma mudança nas condições ambientais (por exemplo, condições de drenagem).

ÿ Mapear os usos da terra existentes na área de impacto do projeto (Linha de base);

ÿ Identificar as áreas onde o uso do solo mudará como resultado da ocupação direta do espaço pelo
projeto;

ÿ Identificar áreas com uso do solo vulnerável a mudanças ambientais, bem como áreas que
um uso da terra que pode se beneficiar de mudanças nas condições;

ÿ Identificar e avaliar impactos de ordem superior, como perda de receita de terras agrícolas, etc.; e

ÿ Desenhar medidas de compensação ou melhoria quando necessário/possível e desenvolver um Programa de Recuperação


de Áreas Degradadas.
57 Água Superficial e Padrões de Inundação

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

28
Machine Translated by Google

SERVIÇO DE CONSULTORIA PARA PREPARAÇÃO DE ESIA E


RAP E IMPLEMENTAÇÃO DE RAP PARA
REABILITAÇÃO DA DRENAGEM DE ÁGUAS Pluviais
SISTEMA NA CIDADE DA BEIRA – FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

As águas superficiais, tanto os rios e córregos quanto os corpos d'água estagnados, bem como os padrões de inundação,
serão afetados pela operação do projeto.

ÿ Avalie as vazões atuais dos rios/córregos e a área dos corpos d'água permanentes e sazonais
na área do projeto (Baseline);

ÿ Avaliar os padrões atuais de inundação (período de retorno de 1, 5, 10 anos (linha de base);

ÿ Avaliar o dano médio anual devido a inundações (Baseline);

ÿ Avaliar mudanças nas vazões de rios e córregos e área de corpos d'água permanentes e sazonais na área do Projeto;

ÿ Avaliar padrões de inundação futuros (durante a operação do projeto) período de retorno de 1, 5, 10 anos);

ÿ Avaliar o dano médio anual futuro (durante a operação do projeto);

ÿ Calcular mudanças nas vazões de rios e córregos e área e volumes de


corpos d'água sazonais e identificar áreas com mudanças significativas;

ÿ Identificar impactos de ordem superior, como impactos na qualidade da água, redução de perdas econômicas, melhoria
das condições de saúde, etc.; e

ÿ Desenhar medidas mitigadoras e propor um programa de monitoramento das águas superficiais quando
necessários, bem como um Plano de Gestão de Recursos Hídricos.
58 Água Subterrânea

Os níveis das águas subterrâneas podem ser afetados por uma melhor drenagem da área.

ÿ Avaliar os níveis atuais de água subterrânea (Baseline);

ÿ Avalie os níveis de água subterrânea futuros (durante a operação) e defina as áreas com
mudanças nos níveis das águas subterrâneas;

ÿ Identificar e avaliar impactos de ordem superior, como mudanças na disponibilidade de água potável, redução
produção agrícola, etc.; e

ÿ Desenhar medidas mitigadoras e um programa de monitoramento quando necessário.


59 Qualidade da Água Superficial

A qualidade da água de superfície pode ser afetada como resultado da descarga de produtos químicos e outros resíduos
de construção, bem como alterações nos fluxos e tempos de residência (flushing).

ÿ Avalie a qualidade atual da água. Parâmetros importantes são temperatura, turbidez/sólidos totais em suspensão, pH,
condutividade elétrica/salinidade (CE), oxigênio dissolvido (OD), nitrogênio (NO3-N) e coliformes totais (linha de
base);

ÿ Avaliar a qualidade da água futura (fase de construção e operação) com base nas mudanças esperadas nas descargas
de poluentes nos corpos d'água, mudanças nos volumes de vazão, descargas e tempos de residência;

ÿ Comparar os resultados obtidos com os níveis de Baseline e legislações/normas nacionais e internacionais em vigor e
delimitar áreas com alterações significativas na qualidade da água;

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

29
Machine Translated by Google

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DE
O SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS EM

BEIRA, FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

ÿ Identificar e avaliar impactos de ordem superior como impactos na fauna aquática, etc.; e

ÿ Elaborar medidas mitigadoras e um programa de monitoramento quando necessário e elaborar um Plano de Gestão de
Sedimentos e Erosão.
60 Qualidade da Água Subterrânea

A qualidade da água subterrânea pode ser afetada por vazamentos e descargas de líquidos e combustíveis usados durante
a construção e operação do projeto.

ÿ Avaliar a qualidade atual da água subterrânea na área do projeto. Parâmetros importantes são pH, condutividade
elétrica/salinidade (CE), oxigênio dissolvido (DO), nitrogênio (NO3-N) e coliformes totais (linha de base);

ÿ Avaliar alterações que possam ocorrer devido a vazamentos e descargas de líquidos e combustíveis utilizados durante
a construção e operação do empreendimento;

ÿ Comparar os resultados obtidos com os níveis de Baseline e legislações/normas nacionais e internacionais em vigor e
delimitar áreas com alterações significativas na qualidade das águas subterrâneas;

ÿ Identificar e avaliar impactos de ordem superior como impactos na água potável/saúde, etc.; e

ÿ Desenhar medidas mitigadoras e um programa de monitoramento quando necessário.


61 Ambiente Biótico
Impactos na ecologia terrestre, ecologia aquática, ecossistemas sensíveis, serviços ecossistêmicos, espécies raras e
ameaçadas e áreas protegidas devem ser avaliados. Eles são o resultado direto da remoção (ou cobertura) de ecossistemas
terrestres, incluindo sistemas ribeirinhos, por atividades de construção do projeto, ou uma consequência indireta (impactos
de ordem superior) de mudanças no ambiente físico, como mudanças no ar, água ou qualidade do solo , níveis de ruído
aumentados, condições de inundação alteradas ou níveis de águas subterrâneas, etc. Uma vez que o projeto visa melhorar
as funções ecológicas através da introdução de uma variedade de soluções baseadas na natureza para o controle de
inundações, a avaliação ecológica não deve apenas determinar a perda líquida e a necessidade de medidas de mitigação/
compensações, mas também atenção específica para os ganhos líquidos proporcionados pelas intervenções propostas.

62 Ecologia Terrestre

ÿ Avaliar a ecologia terrestre (ver Baseline);

ÿ Mapas de ocorrência de habitats e flora e fauna sobrepostos com mapas de ocupação direta pelas atividades do projeto
e perda de habitats para as várias espécies de flora e fauna;

ÿ Avaliar e quantificar quais habitats e flora e fauna associados serão perdidos diretamente;

ÿ Identificar áreas com mudanças significativas na qualidade do ar, níveis de ruído/vibração, qualidade do solo, superfície
hidrologia, níveis de águas subterrâneas ou qualidade das águas superficiais/subterrâneas;

ÿ Avaliar habitats e flora e fauna associados que podem ser afetados por mudanças significativas nos parâmetros acima;

ÿ Verifique se algum ecossistema sensível será perdido ou afetado. Atenção especial deve ser dada
áreas úmidas, áreas de mangue e restos naturais de floresta/mato;

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

30
Machine Translated by Google

SERVIÇO DE CONSULTORIA PARA PREPARAÇÃO DE ESIA E


RAP E IMPLEMENTAÇÃO DE RAP PARA
REABILITAÇÃO DA DRENAGEM DE ÁGUAS Pluviais
SISTEMA NA CIDADE DA BEIRA – FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

ÿ Verificar a ocorrência de espécies raras e ameaçadas nos ecossistemas perdidos ou afetados,


usando a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN;

ÿ Verifique se há áreas protegidas oficialmente declaradas (de acordo com o Forest and Wildlife
Regulamento, 2002) serão perdidos ou afetados;

ÿ Conceber medidas de mitigação para compensar impactos negativos significativos ou potenciar impactos positivos e conceber
um Plano de Gestão do Ambiente Biótico/Ecológico; e

ÿ Identificar possibilidades de compensação de perdas, quando a mitigação não for possível.


63 Ecologia Aquática

ÿ Avaliar a linha de base da ecologia aquática;

ÿ Sobreposição de habitats aquáticos e mapas de ocorrência de flora e fauna aquática com mapas de ocupação direta pelas
atividades do projeto e perda de habitats para as várias espécies de flora e fauna aquáticas;

ÿ Avaliar os habitats aquáticos e a flora e fauna aquática associada que serão diretamente perdidos;

ÿ Identificar áreas com alterações significativas na hidrologia superficial ou na qualidade das águas superficiais;

ÿ Avaliar habitats aquáticos e flora e fauna aquática associada que podem ser afetados por mudanças significativas nos
parâmetros acima;

ÿ Verificar a ocorrência de espécies raras e ameaçadas nos ecossistemas perdidos ou afetados,


usando a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN;

ÿ Desenhar medidas de mitigação para compensar impactos negativos significativos ou para


impactos; e

ÿ Identificar possibilidades de compensação de perdas, quando a mitigação não for possível. Aquático
ecologia.
64 Avaliação dos Serviços Ecossistêmicos

Os impactos sobre os serviços ecossistêmicos atualmente fornecidos à população local pelos


ecossistemas naturais da área, principalmente pântanos, manguezais e restos de floresta/arbusto,
precisam ser avaliados. O QGAS do projeto sugere o uso da metodologia Millennium Ecosystem
Assessment (MEA) (Millennium Assessment and Island Press, 2003). Essa metodologia de análise a
ser utilizada está resumida na figura abaixo.

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

31
Machine Translated by Google

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DE
O SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS EM

BEIRA, FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

Figura 18.1 - A Abordagem Analítica da Avaliação Ecossistêmica do Milênio No entanto,


fica a critério do Consultor usar outra metodologia satisfatória que atenda aos requisitos legais de Moçambique e do Banco
Mundial.
65 Ambiente Socioeconômico
Com base nas localizações dos projetos propostos e na descrição das principais atividades a serem
realizadas na fase de construção, operação e descomissionamento, é possível identificar as
comunidades potencialmente afetadas. A avaliação consistirá em:

ÿ Desk study: análise de informações estatísticas (dados censitários) e dados secundários relativos à Área de Influência
Direta e Indireta do projeto e aos setores sociais e econômicos mais vinculados ao projeto;

ÿ Pesquisa de campo para coletar dados primários e secundários adicionais, bem como dados sociais qualitativos, por
meio de contato com representantes da população e ONG, para descrever com mais detalhes a área de influência
direta e indireta do projeto e identificar comunidades e pessoas potencialmente afetadas pelo projeto;

ÿ Análise dos impactos potenciais e respectivas medidas de mitigação com base nos dados compilados e analisados no
estudo documental e nas observações e informações coletadas na pesquisa de campo:

ÿ Serão identificados possíveis conflitos de uso do solo;

ÿ Avaliação dos impactos relacionados à disponibilidade e perda de terras para o projeto;

ÿ Avaliação de perda de bens, meios de subsistência, infraestrutura produtiva e pública e comunidade


nível de conflito;

ÿ Avaliação do potencial afluxo de pessoas não residentes à área do projeto;

ÿ Estimar o número de trabalhadores necessários para o projeto, indicar a origem do recrutamento e qual será a
escala do afluxo de mão-de-obra;

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

32
Machine Translated by Google

SERVIÇO DE CONSULTORIA PARA PREPARAÇÃO DE ESIA E


RAP E IMPLEMENTAÇÃO DE RAP PARA
REABILITAÇÃO DA DRENAGEM DE ÁGUAS Pluviais
SISTEMA NA CIDADE DA BEIRA – FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

ÿ Análise de possível sobrecarga da infraestrutura pública (aumento do tráfego, aumento da demanda de energia/
água etc.) e avaliação dos impactos relacionados, por exemplo, aumento de acidentes de trânsito;

ÿ Identificação do impacto do projeto na economia local e regional, eg, na produção agrícola, mas também
possibilidades devido à atração de outros investimentos para a área/região;

ÿ Avaliação da necessidade de mão-de-obra do projeto (número de trabalhadores necessários: se serão recrutados


localmente: e qual será a escala do Afluxo de Mão-de-Obra) e respetivas oportunidades de emprego, bem como
uma avaliação da capacidade de implementação da Lei do Trabalho (e/ou outros requisitos definidos na NAS2);

ÿ Avaliação da capacidade de implementação da Lei do Trabalho e da exigência definida pela


ESS 2;

ÿ Revisão das questões de gênero na área do projeto;

ÿ Revisar os impactos sobre os grupos vulneráveis, idosos, mulheres, crianças e deficientes, de modo a fazer uma
análise quantificável dos benefícios que terão durante e após a construção do projeto;

ÿ Identificar as possíveis formas pelas quais o projeto pode contribuir para agravar ou melhorar a situação de saúde
existente (por exemplo, devido ao aumento dos níveis de ruído e vibração, deterioração da qualidade do ar e da
água, afluxo de trabalhadores de fora da comunidade, diminuição das inundações etc.);

ÿ Identificar as possíveis formas em que o projeto pode contribuir para agravar ou melhorar
a situação existente em relação à educação; e

ÿ Identificar e avaliar impactos no património cultural, histórico, arqueológico e paisagístico


Herança.

ÿ Desenhar medidas para mitigar o impacto negativo ou aumentar os impactos positivos do projeto sobre
comunidades locais e elaborar os seguintes planos:

ÿ Plano de Promoção do Desenvolvimento Local/Comunitário;

ÿ Plano Comunitário de Saúde e Segurança;

ÿ Plano de Gestão dos Aspectos Arqueológicos e Culturais;

ÿ O Plano de Gestão do Trabalho leva em consideração a Lei do Trabalho Moz, a Melhor


Prática e a NAS2 durante todas as fases do Projeto;

ÿ Plano de Gestão de Mão de Obra (com base nos Procedimentos de Gestão de Mão de Obra preparados conforme
parte do ESMF);

ÿ Plano de Recrutamento e Formação;

ÿ Plano comunitário de saúde e segurança;

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

33
Machine Translated by Google

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DE
O SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS EM

BEIRA, FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE

TERMOS DE REFERÊNCIA: PARA ESIA & RAP


PREPARAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

ÿ Plano de Educação Ambiental;

ÿ Plano de Ação de Violência Baseada em Gênero (GBV), com base no plano de ação de GBV preparado para
Componente 2 do projeto;

ÿ Plano de Reassentamento das famílias afetadas direta ou indiretamente pelo projeto;

ÿ Plano de Restauração de Meios de Vida para as pessoas afetadas

ÿ Implementação do Plano de Acção de Reassentamento das populações


afectadas; 66 Segurança
ocupacional e Saúde
determinará osOcupacional A avaliação
possíveis impactos de segurança
na saúde e saúde
e segurança dos
trabalhadores, por meio da avaliação diagnóstica das atividades previstas e dos equipamentos utilizados
no projeto. A avaliação deve incluir as seguintes atividades:

ÿ Identificação e caracterização das atividades de projeto e equipamentos utilizados;

ÿ Identificação e caracterização das fontes de risco existentes no projeto;

ÿ Caracterização quantitativa e qualitativa dos riscos decorrentes da


implementação do projeto;

ÿ Avaliação do potencial impacto do projeto na saúde e segurança no trabalho no


diferentes fases do projeto;

ÿ Identificação de medidas de mitigação para possíveis impactos negativos;

ÿ Desenvolver um Plano de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional; e

ÿ Definir programa de monitoramento de saúde e segurança no trabalho, incluindo aspectos sobre


COVID-19 e HIV. 67
Avaliação de Impactos
cada Avaliar
impacto identificado
de acordo com critérios de valoração e de acordo com o método abaixo descrito. O método visa
minimizar a subjetividade da avaliação e leva em consideração os seguintes critérios de avaliação:
reversibilidade do impacto, extensão do impacto e significância do impacto. A magnitude geral do
impacto decorre das pontuações nesses critérios de avaliação.

Reversibilidade do impacto

ÿ Reversível: cessada a causa responsável pelo impacto, o ambiente alterado retorna,


imediatamente ou em curto prazo, a uma dada situação de equilíbrio, semelhante àquela que
se estabeleceria caso o impacto não tivesse ocorrido;

ÿ Reversível a médio/longo prazo: cessada a causa responsável pelo impacto, o ambiente alterado
retorna, a médio ou longo prazo, a uma dada situação de equilíbrio, semelhante àquela que
se estabeleceria caso o impacto não tivesse ocorrido ; e

ÿ Irreversível: o ambiente permanece alterado mesmo após cessada a causa responsável pelo
impacto.
Extensão do impacto

21097-FS-ESIA-ENS-TOR-001-B

34

Você também pode gostar