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Os Formulários Padrão da Proposta Financeira devem ser usados para a preparação da Proposta Financeira
de acordo com as instruções fornecidas na Seção 2.
FORMULÁRIO FIN-1
{Local, Data}
Caros senhores:
Nós, abaixo assinados, oferecemos serviços de consultoria para [Insira o título da cessão] de acordo
com sua Solicitação de Proposta datada de [Inserir Data] e nossa Proposta Técnica.
Nossa Proposta Financeira em anexo é no valor de {Indique o valor correspondente à(s) moeda(s)}
{Insira o(s) valor(es) por extenso}, [Insira “incluindo” ou “excluindo”] de todos os impostos de acordo com ITC
25.1 na Folha de Dados. O valor estimado dos impostos indiretos locais é de {inserir moeda} {inserir valor
por extenso e em números}, que deve ser confirmado ou ajustado, se necessário, durante as negociações.
{Observe que todos os valores devem ser iguais aos do Formulário FIN-2}.
Nossa Proposta Financeira será válida e vinculante para nós, sujeita às modificações decorrentes
das negociações do Contrato, pelo período de tempo especificado na Folha de Dados, ITC 12.1.
As comissões e gratificações pagas ou a serem pagas por nós a um agente ou qualquer terceiro
relacionadas à preparação ou apresentação desta Proposta e à execução do Contrato, pagas se recebermos
o Contrato, estão listadas abaixo:
{Se nenhum pagamento for feito ou prometido, adicione a seguinte declaração: “Nenhuma comissão
ou gratificação foi ou será paga por nós a agentes ou terceiros em relação a esta Proposta e execução
do Contrato.”}
Entendemos que você não é obrigado a aceitar nenhuma Proposta que receber.
Nós permanecemos,
_________________________________________________________________
Assinatura (do representante autorizado do Consultor) {Por extenso e iniciais}:
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{Para uma joint venture, todos os membros devem assinar ou apenas o membro principal/consultor, caso
em que a procuração para assinar em nome de todos os membros deve ser anexada}
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Custo
{O consultor deve declarar os Custos propostos de acordo com o ITC 16.4 da Folha de Dados;
exclua colunas que não são usadas}
Item
{Inserir
{Inserir Estrangeiro {Inserir Estrangeiro
{Inserir Estrangeiro Moeda Local, se usado
Moeda nº 2, se Moeda nº 3, se
Moeda nº 1} e/ ou necessário (16.4
usada} usada} Folha de Dados}
Incluindo:
(1) Remuneração
(2) Reembolsáveis
Estimativas de impostos locais indiretos - a serem discutidas e finalizadas nas negociações se o contrato for concedido
vendas}
não residentes}
Nota de Rodapé: Os pagamentos serão feitos na(s) moeda(s) expressa(s) acima (Referência à ITC 16.4).
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Quando utilizadas para cessão de contrato de Valor Único, as informações a serem fornecidas neste Formulário serão utilizadas apenas para demonstrar a
base de cálculo do valor do teto do Contrato; calcular os impostos aplicáveis nas negociações contratuais; e, se necessário, estabelecer pagamentos ao
Consultor por possíveis serviços adicionais solicitados pelo Cliente. Este Formulário não deve ser usado como base para pagamentos sob contratos de
Pagamento Único
A. Remuneração
Principais especialistas
K-1 [Casa]
[Campo]
K-2
Especialistas não-chave
N-1 [Casa]
N-2 [Campo]
Custos totais
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1.1. As taxas de remuneração são compostas de salário ou taxa básica, custos sociais, despesas gerais, lucro e
qualquer prêmio ou subsídio que possa ser pago por atribuições fora da sede ou home office. Um formulário
de amostra anexado pode ser usado para fornecer uma discriminação das taxas.
1.2. Caso a RFP solicite apenas o envio de uma proposta técnica, o Formulário Modelo é utilizado pelo Consultor
selecionado para se preparar para as negociações do Contrato. Se a RFP solicitar a apresentação da proposta
financeira, o Formulário Modelo deverá ser preenchido e anexado ao Formulário Financeiro-3. As planilhas de
detalhamento acordadas (nas negociações) farão parte do Contrato negociado e incluídas em seu Apêndice D
ou C.
1.3. Nas negociações, a empresa deve estar preparada para divulgar suas demonstrações financeiras auditadas
dos últimos três anos, para fundamentar suas taxas e aceitar que suas taxas propostas e outras questões
financeiras estejam sujeitas a escrutínio. O Cliente é responsável pela custódia dos fundos do governo e espera-
se que exerça prudência no gasto desses fundos.
(i) Salário é o salário bruto normal em dinheiro ou honorários pagos ao indivíduo no escritório central da
empresa. Não deve conter nenhum prêmio por trabalho fora da sede ou bônus (exceto quando incluídos
por lei ou regulamentos governamentais).
(ii) Os bônus são normalmente pagos com os lucros. Para evitar dupla contagem, quaisquer bônus
normalmente não devem ser incluídos no “Salário” e devem ser apresentados separadamente.
Quando o sistema de contabilidade do Consultor for tal que as porcentagens de custos sociais e
despesas gerais sejam baseadas na receita total, incluindo bônus, essas porcentagens serão ajustadas
para baixo de acordo. Quando a política nacional exige que sejam pagos 13 meses por 12 meses de
trabalho, o elemento lucro não precisa ser ajustado para baixo. Quaisquer discussões sobre bônus
devem ser apoiadas por documentação auditada, que deve ser tratada como confidencial.
(iii) Os Encargos Sociais são os custos de benefícios não monetários e podem incluir, inter alia, segurança
social (incluindo pensões, despesas médicas e de seguro de vida) e o custo de uma doença remunerada
e/ou férias anuais. A este respeito, uma licença remunerada durante os feriados ou férias anuais
gozadas durante uma missão, se não houver substituição do Perito, não são consideradas encargos
sociais.
(iv) Custo da Licença. Os princípios de cálculo do custo do total de dias de licença por ano como uma
porcentagem do salário base são normalmente calculados da seguinte forma:
Observe que a licença pode ser considerada como um custo social somente se o Cliente não
for cobrado pela licença gozada.
(v) Despesas gerais são os custos comerciais do Consultor que não estão diretamente
relacionados à execução da tarefa e não devem ser reembolsados como itens separados
no Contrato. Itens típicos são custos de home office (tempo não faturável, tempo da equipe
sênior do Consultor monitorando o projeto, aluguel do escritório da sede, equipe de apoio,
pesquisa, treinamento de pessoal, marketing, etc.), o custo do pessoal do Consultor não
empregado atualmente em projetos de geração de receita, impostos sobre atividades
comerciais e custos de promoção de negócios. Durante as negociações, estarão disponíveis
para discussão demonstrações financeiras auditadas, certificadas por auditor independente
e que comprovem as despesas gerais dos últimos três anos, juntamente com listas
detalhadas dos itens que compõem as despesas gerais e o percentual pelo qual cada um
se refere ao salário-base. O Cliente não aceita uma margem adicional para encargos sociais,
despesas gerais, etc. para Especialistas que não sejam funcionários permanentes do
Consultor. Nesse caso, o Consultor terá direito apenas aos custos administrativos e a uma
taxa sobre as mensalidades cobradas dos Peritos subcontratados.
(vi) O lucro é normalmente baseado na soma do Salário, Encargos Sociais e Gastos Gerais.
Se algum bônus pago regularmente for listado, uma redução correspondente será feita no
valor do lucro. Não serão permitidos lucros em viagens ou quaisquer outras despesas
reembolsáveis.
As taxas padrão do PNUD para o país em particular podem ser usadas como referência para
determinar os subsídios de subsistência.
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Exemplo de formulário
Consultor: País:
Atribuição: Encontro:
Confirmamos que:
(a) os honorários básicos indicados na tabela anexa são retirados dos registros de folha de pagamento da empresa
e refletem as taxas atuais dos Peritos listados que não foram aumentadas de acordo com a política normal de
aumento salarial anual aplicada a todos os Peritos do Consultor;
(b) anexam-se cópias verdadeiras dos últimos contracheques dos Peritos listados;
(c) os subsídios de escritório fora de casa indicados abaixo são aqueles que o Consultor concordou em pagar por
esta atribuição aos Peritos listados;
(d) os fatores listados na tabela anexa para encargos sociais e despesas gerais são baseados nas experiências de
custo médio da empresa nos últimos três anos, conforme representado pelas demonstrações financeiras da
empresa; e
(e) os referidos fatores de despesas gerais e encargos sociais não incluem quaisquer gratificações ou outras formas de participação
nos lucros.
[Nome do Consultor]
Nome:
Título:
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Pessoal 1 2 3 4 5 6 7 8
básico
Remuneração Longe de Proposta Fixa Proposta Fixa
Social A sobrecarga
Nome Posição Taxa por Subtotal Lucro2 Escritório em casa Taxa por trabalho Taxa por trabalho
1
Encargos1 Abono
Trabalhando Mês/Dia/Hora Mês/Dia/Hora1
Mês dia ano
Escritório em casa
País do Cliente
{* Se for usada mais de uma moeda, use tabela(s) adicional(is), uma para cada moeda}
1. Expresso como porcentagem de 1
2. Expresso como porcentagem de 4
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Quando usadas para cessão de contrato de Valor Único, as informações a serem fornecidas neste Formulário devem ser usadas apenas para demonstrar a base de
cálculo do valor máximo do Contrato, para calcular os impostos aplicáveis nas negociações do contrato e, se necessário, para estabelecer pagamentos ao Consultor
para possíveis serviços adicionais solicitados pelo Cliente. Este formulário não deve ser usado como base para pagamentos sob contratos de Pagamento Único
B. Despesas Reembolsáveis
{Local
Tipo de Reembolsável {Moeda # 1- como {Moeda # 2- como {Currency# 3-
Nº Unidade Quantidade de custo unitário Moeda- como em
Despesas em FIN-2} em FIN-2} como em FIN-2}
FIN-2}
.........................................
{Treinamento do pessoal do
Cliente - se exigido nos TOR}
Custos totais
Legenda:
A “diária de trabalho” é paga por cada noite em que o perito é obrigado pelo Contrato a ausentar-se do seu local de residência habitual.
O cliente pode configurar um teto.
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Em referência ao ITC 6.3.2, para informação dos Consultores pré-selecionados, no momento, empresas, bens e
serviços dos seguintes países estão excluídos desta seleção:
De acordo com o ITC 6.3.2 ________________ [listar o(s) país(es) após a aprovação pelo
(a): Banco deve aplicar a restrição ou declarar “nenhum”]
De acordo com o ITC 6.3.2 (b): ________________ [listar país/países ou indicar “nenhum”]
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1. Propósito
2. Requisitos
2.1 O Banco exige que os Mutuários (incluindo beneficiários de financiamento do Banco); licitantes
(candidatos/proponentes), consultores, empreiteiros e fornecedores; quaisquer subcontratados,
subconsultores, prestadores de serviços ou fornecedores; quaisquer agentes (declarados ou não);
e qualquer um de seus funcionários, observar o mais alto padrão de ética durante o processo de
aquisição, seleção e execução de contratos financiados pelo Banco e abster-se de fraude e
corrupção.
2.2 Para o efeito, o Banco:
eu. “prática corrupta” é oferecer, dar, receber ou solicitar, direta ou indiretamente, qualquer
coisa de valor para influenciar indevidamente as ações de outra parte; ii. “prática fraudulenta”
iii. “prática colusiva” é um acordo entre duas ou mais partes destinado a atingir um objetivo
impróprio, inclusive influenciar indevidamente as ações de outra parte;
v. “prática obstrutiva” é:
c. Além dos recursos legais estabelecidos no Acordo Legal relevante, pode tomar outras medidas
apropriadas, incluindo declarar a aquisição indevida, se o Banco determinar a qualquer momento
que os representantes do Mutuário ou de um beneficiário de qualquer parte dos recursos da
doação contratados em práticas corruptas, fraudulentas, colusivas, coercitivas ou obstrutivas
durante o processo de aquisição, seleção e/ou execução do contrato em questão, sem que o
Mutuário tenha tomado medidas oportunas e apropriadas satisfatórias ao Banco para lidar com
tais práticas quando elas ocorrerem, incluindo por não terem informado o Banco em tempo hábil
no momento em que tomaram conhecimento das práticas;
1
Para evitar dúvidas, a inelegibilidade de uma parte sancionada para a adjudicação de um contrato incluirá, sem limitação, (i) solicitar
pré-qualificação, manifestar interesse em uma consultoria e licitar, diretamente ou como um subcontratado nomeado, consultor
nomeado , fabricante ou fornecedor designado, ou prestador de serviços designado, em relação a tal contrato, e (ii) entrar em um
adendo ou emenda introduzindo uma modificação material a qualquer contrato existente.
2
Um subcontratado nomeado, consultor nomeado, fabricante ou fornecedor nomeado, ou prestador de serviços nomeado (nomes
diferentes são usados dependendo do documento de licitação em particular) é aquele que foi: (i) incluído pelo licitante em sua
solicitação de pré-qualificação ou licitação porque traz experiência e know-how específicos e críticos que permitem ao licitante atender
aos requisitos de qualificação para a licitação específica; ou (ii) indicado pelo Mutuário.
3
As inspeções neste contexto geralmente são investigativas (ou seja, forenses) por natureza. Envolvem atividades de apuração
de fatos realizadas pelo Banco ou pessoas por ele designadas para tratar de assuntos específicos relacionados a investigações/
auditorias, como a avaliação da veracidade de uma denúncia de possível Fraude e Corrupção, por meio dos mecanismos apropriados.
Tal atividade inclui, mas não está limitada a: acessar e examinar os registros e informações financeiras de uma empresa ou
indivíduo e fazer cópias dos mesmos conforme relevante; acessar e examinar quaisquer outros documentos, dados e informações (seja
em cópia impressa ou em formato eletrônico) considerados relevantes para a investigação/auditoria, e fazer cópias dos mesmos quando
relevantes; entrevistando funcionários e outros indivíduos relevantes; realização de inspeções físicas e visitas ao local; e obtenção de
verificação de informações por terceiros.
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DA BEIRA – FASE 2
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DA BEIRA – FASE 2
JULHO/2022
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RESUMO
Num Documento de Apoio a este ToR é fornecida informação detalhada sobre o Quadro Legal e Institucional
da ESIA e RAP em Moçambique, bem como sobre os requisitos ambientais de organizações internacionais
e das Agências de Financiamento. O Documento de Apoio também fornece uma descrição mais detalhada
do projeto e do ambiente socioeconômico, físico e biológico em que o projeto está situado. Além disso, é
apresentada uma identificação e avaliação preliminar dos impactos potenciais, bem como uma primeira
ideia sobre as medidas de mitigação aplicáveis.
A preparação destes ToR foi guiada pelo Quadro de Gestão Ambiental e Social (ESMF), Quadro do
Processo de Reassentamento (RPF) e pelo Plano de Ação para Violência Baseada no Género/Exploração
de Abuso e Sexual/Assédio Sexual (GBV/SE/AS), elaborado pelo Ministério das Obras Públicas, Habitação
e Recursos Hídricos para o Projeto de Recuperação Resiliente de Emergência após os ciclones Idai e
Kenneth (PERRC) (dezembro de 2020 para ESMF), (novembro de 2022 para RPF) e (fevereiro de 2022) ,
bem como pelo Decreto No. Despacho n.º 54/2015, de 31 de dezembro, Avaliação
que regulamenta
de Impactoo Ambiental
Processo de
e
Social, por Diploma Ministerial . Despacho n.º 129/2006 (Aprova a Directiva Geral de Estudos de Impacto
N o Ambiental) e Diploma Ministerial n.º . 130/2006, esta última relativa ao Processo de Participação Pública.
Decreto . Despacho n.º 31/2012, de 8 dos
decorrente de agosto, que
n.ºs 155 regulamenta
e 156, que aprovao processo
a DiretivadeTécnica
Reassentamento
de
No
Atividades; por Diploma Ministerial n.º o .
processo de elaboração e implementação dos Planos de Reassentamento.
RESUMO
Este documento aborda o componente de drenagem urbana do projeto conhecido como projeto de
“Reabilitação do Sistema de Drenagem de Águas Pluviais na Cidade da Beira – Fase 2”.
A Administração das Infraestruturas de Água e Saneamento - Instituto Público (AIAS-IP, agência
especializada criada em 2009 para gerir os investimentos em água e saneamento urbanos em Moçambique)
em parceria com o Conselho Municipal da Beira que vai implementar o projeto.
O projeto foi classificado como de Categoria A, o que significa que uma Avaliação de Impacto Ambiental e
Social (EIAS) completa é necessária. Este documento descreve os Termos de Referência (TdR) para a
Avaliação de Impacto Ambiental e Social do projeto e inclui os TdR para o Plano de Gestão Ambiental e
Social (PGAS) e a Preparação e Implementação do Plano de Ação de Reassentamento (PAR) exigidos.
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Num Documento de Apoio a este TdR é fornecido informação detalhada sobre o Quadro
Legal e Institucional da EIAS e PAR em Moçambique, bem como sobre os requisitos
ambientais das organizações internacionais e das Agências de Financiamento. O Documento
de Apoio também fornece uma descrição mais detalhada do projeto e do ambiente
socioeconómico, físico e biológico em que o projeto está situado. Além disso, é apresentada
uma identificação preliminar e avaliação dos impactos potenciais, bem como uma primeira
ideia sobre as medidas de mitigação definitivas.
A preparação destes ToR foi orientada pelo Quadro de Gestão Ambiental e Social (ESMF) e
Quadro de Política de Reassentamento (QPR) e Plano de Acção de Violência Baseada no
Género/Exploração e Abuso Sexual/Assédio Sexual (GBV/SE/AS), elaborado pelo Ministério
das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos para o Projeto de Recuperação Resiliente
de Emergência pós Ciclones Idai e Kenneth (PERRC) (Dezembro de 2020 para QGAS);
(Novembro de 2020 pra QPR) e (Fevereiro de 2022 para GBV/SE/AS) bem como pelo Decreto
n.º 54/2015, de 31 de dezembro, que regulamenta o Processo de Avaliação de Impacto
Ambiental e Social, pelo Diploma Ministerial n.º 129/2006 (Aprova a Diretiva Geral dos Estudos
de Impacto Ambiental) e Diploma Ministerial n.º 130/2006, este último relativo ao Processo de
Participação Pública. Decreto número 31/2012 de 8 de Agosto, que regulamenta o processo
de reassentamento consequente das actividades económicas, pelo Diploma Ministerial nº 155
e 156, que aprova a Directiva Técnica do Processo de Elaboração e Implementação dos
Planos de Reassentamento.
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ÍNDICE
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eu
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PROJECTO DE REABILITAÇÃO DE
O SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS EM
BEIRA, FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE
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ii
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6.4.1 Capacitação e Apoio para recomposição de renda ....................................... ............ 55 6.5 Apoio a
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iii
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PROJECTO DE REABILITAÇÃO DE
O SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS EM
BEIRA, FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE
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v
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PROJECTO DE REABILITAÇÃO DE
O SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS EM
BEIRA, FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE
FIGURAS
Figura 1.2 - Inundações simuladas na Beira para um evento de tempestade de 1 em 10 anos ...................................... ......... 2
Figura 3.1 - Área de drenagem (linhas azuis) e área do projeto da Fase 2 (linha vermelha)............................. ........... 5
Figura 3.2 - Rede de drenagem prevista no estudo da TPF através das fases 1, 2 e 3, respetivamente ...... 6
Figura 3.3 - Projeto preliminar do esquema de desenvolvimento urbano de Maraza para 24.000 casas............. 6
TABELAS
SIGLAS
DO - Oxigênio Dissolvido
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CE - Condutividade Elétrica
ES – Serviços Ecossistêmicos
FSE – Enquadramento Ambiental e Social
MOPHRM - das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos (Ministério das Obras Públicas,
Habitação e Recursos Hídricos)
MSL - Nível médio do mar
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PROJECTO DE REABILITAÇÃO DE
O SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS EM
BEIRA, FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE
PM - Material Particulado
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1. INTRODUÇÃO
2 Considerações Gerais O
Governo de Moçambique (GoM) assinou um acordo com o Banco Mundial (BM) para receber uma doação
de recuperação na qual estão incluídos a reabilitação e melhoria do sistema de drenagem e protecção
costeira da Cidade da Beira. Este subsídio de recuperação do BM, intitulado “Projeto de Recuperação e
Resiliência de Emergência do Ciclone Idai e Kenneth (PAD3379)”
(Banco Mundial, 2019), inclui um componente para construir resiliência climática (Componente 2) que
consiste em um componente de resiliência costeira (2.1) e um componente de drenagem urbana (2.2). Os
subsídios de investimento planejados para a drenagem urbana e os componentes costeiros do projeto serão
cofinanciados em 50% pelo Governo da Holanda (GoN) por meio de seu programa DRIVE, administrado
pela Netherlands Enterprise Agency (RVO).
Os investimentos no sistema de drenagem resolverão problemas urgentes. Como resultado da insuficiente
capacidade de drenagem, as partes central e oriental da Beira são inundadas por longos períodos durante
a estação chuvosa (Figura 1.1). As pessoas precisam atravessar poças de água estagnada para chegar a
suas casas, resultando em uma grave perda de produtividade da força de trabalho. Também causa
problemas de saúde generalizados, principalmente a malária. Apesar destes problemas, cada vez mais
casas são construídas nesta área, uma vez que fica a uma distância administrável das actividades comerciais
e industriais da Beira.
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PROJECTO DE REABILITAÇÃO DE
O SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS EM
BEIRA, FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE
agência especializada criada em 2009 para gerir os investimentos em água e saneamento urbano
em Moçambique) em parceria com a Câmara Municipal da Beira irá implementar o projecto.
O projeto foi classificado como Categoria A pelo Ministério de Terras e Ambiente, MTA, através
da Direcção Nacional do Ambiente, DINAB), o que significa que é necessária uma Avaliação de
Impacto Ambiental e Social (ESIA) completa. Assim, de acordo com o mesmo Decreto n .
54/2015, é uma
necessário um de
Avaliação Estudo de Pré-Viabilidade
Impacto e Escopo
Ambiental e Social Ambiental
(ESIA). (EPDA), descreve
Este documento seguido de
os
Termos de Referência (ToR) para a Avaliação de Impacto Ambiental e Social para o projeto e
inclui os ToR para o Plano de Gestão Ambiental e Social (ESMP) necessário, Preparação e
Implementação do Plano de Ação de Reassentamento (RAP) e Meio de Vida Plano de
Reabilitação (PRL).
Num Documento de Apoio a este ToR é fornecida informação detalhada sobre o Quadro
Legal e Institucional da ESIA e RAP em Moçambique, bem como sobre os requisitos
ambientais de organizações internacionais e das Agências de Financiamento. O Documento
de Apoio também fornece uma descrição mais detalhada do projeto e do ambiente
socioeconômico, físico e biológico em que o projeto está situado. Além disso, é apresentada
uma identificação e avaliação preliminar dos impactos potenciais, bem como uma primeira
ideia sobre as medidas de mitigação aplicáveis.
A preparação dos ToR foi guiada pelo Quadro de Gestão Ambiental e Social ESMF, ou em
português QGAS, Quadro de Gestão Ambiental e Social, Quadro de Processo de Reassentamento
RPF (Quadro de Políticas de Reassentamento - QPR) e Violência Baseada no Género/Exploração
de Abuso Sexual e Sexual / Plano de Ação de Assédio Sexual
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(GBV/SE/AS), elaborado pelo Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos para o Projeto de
Recuperação Resiliente de Emergência do Ciclone Idai e Kenneth (CERRP) (dezembro de 2020 para o ESMF e
novembro para RPF), bem como pelo Decreto nº . 54/2015, de 31 de dezembro, que
Avaliação
regulamenta
de Impacto
o Processo
Ambiental
de
e Social, por Diploma Ministerial n.º . Despacho n.º 129/2006 (Aprova a Directiva Geral de Estudos de Impacto
Ambiental) e Diploma
n.º 31/2012,
Ministerial
de 8 den.ºagosto,
. 130/2006,
que regula
esta última
o processo
relativade
aoreassentamento
Processo de Participação
resultante de
Pública.
atividades
Decreto
económicas, através dos Diplomas Ministeriais
Elaboração n.º 155 e 156,
e Implementação que aprova
de Planos a Diretiva Técnica para o Processo de
de Reassentamento.
Estes Termos de Referência fornecem uma diretriz que rege a preparação da Avaliação de Impacto Ambiental e
Social (ESIA) e a preparação e implementação do Plano de Ação de Reassentamento (RAP).
ÿ Assegurar a consistência e profundidade dos estudos especializados que precisam ser realizados, bem
como a qualidade do ESIA, ESMP, RAP e LRP; e
ÿ Assegurar que a autoridade decisória tenha um ESIA, ESMP, RAP e LRP que forneçam informações
suficientes para justificar, por motivos ambientais, a aceitação, modificação ou rejeição do projeto para
financiamento e implementação.
4 Apresentação do Proponente
O Proponente deste projecto é a Administração das Infraestruturas de Água e Saneamento, Instituto Público
(AIAS-IP), instituição vinculada ao Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, criada pelo
Decreto n.º 19/2009, de 13 de Maio, responsável pela gestão os bens dos sistemas públicos secundários de
distribuição de água e a eles afetos e os sistemas públicos de drenagem de águas residuais. Em 2020, a AIAS
sofreu uma reestruturação, tendo alterado o seu estatuto, e transformada em Instituto Público, passando a
designar-se AIAS – IP (Decreto n.º 112/2020, de 29 de dezembro).
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PROJECTO DE REABILITAÇÃO DE
O SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS EM
BEIRA, FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE
O projecto será executado pelo Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos (MOPHRH)
através da Administração das Infraestruturas de Água e Saneamento (AIAS).
A AIAS será responsável pela implementação do projeto. A AIAS tem uma forte Unidade de Implementação
de Projetos (PIU) com capacidade comprovada para gerir grandes contratos.
A AIAS tem especialistas em salvaguarda ambiental e social que serão responsáveis pela triagem ambiental
e social dos subprojectos e pela implementação e monitorização das medidas de mitigação ambiental e
social necessárias a serem identificadas e descritas no PGAS do projecto, de forma a cumprir as Normas
Nacionais legislação ambiental e Padrões Ambientais e Sociais do Banco Mundial.
O Ministério de Terras e Meio Ambiente (MTA) é o órgão do governo central que dirige a execução das
políticas ambientais e coordena, orienta, gerencia e promove o planejamento e o uso adequado dos
recursos naturais do país. A MTA é também responsável pela regulamentação dos procedimentos da ESIA
em Moçambique através da Direcção Nacional do Ambiente (DINAB). Todos os projetos que potencialmente
tenham impactos ambientais ou sociais adversos são obrigados a se registrar no MTA para determinação
da categoria (A+, A, B ou C) e, consequentemente, do tipo de avaliação ambiental a ser realizada.
A MTA é responsável pela coordenação das atividades na área ambiental e por assegurar a aplicação da
legislação sobre padrões de qualidade ambiental, sobre emissões e efluentes e sobre ordenamento do
território. O MTA estabeleceu Gabinetes Provinciais em todas as capitais provinciais, que são responsáveis
pela supervisão do processo AIAS para as actividades da categoria A, enquanto as Direcções Provinciais
de Desenvolvimento Territorial e Ordenamento do Ambiente (DPDTA) asseguram a supervisão das
actividades das categorias B e C. Os Serviços Provinciais do Ambiente (SPA) participam também na
qualificação, licenciamento e fiscalização das actividades do sector do ambiente.
Mais detalhes sobre o Quadro Regulatório são fornecidos no Documento de Apoio a este ToR.
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6 Descrição do Projeto
Durante a Fase 1 do projecto “Reabilitação do Sistema de Drenagem de Águas Pluviais na Cidade da Beira”,
concluído em 2018, foram reabilitados os canais de drenagem A0, A2 e A4 (ver Figura 6.1) e a situação no
bairro Chipangara, Macurungo, Matacuane , Esturro, Mananga, Maraza e Munhava melhoraram
consideravelmente. As inundações nessas áreas diminuíram significativamente e o sistema de drenagem
funcionou adequadamente durante os eventos de chuva de alta intensidade em janeiro de 2019, bem como
durante o ciclone Idai em março de 2019. No entanto, os desafios permanecem, a capacidade do sistema
ainda tem limitações e é insuficiente para acomodar um retorno maior eventos pluviométricos do período.
No bairro a leste da área do projeto da Fase 1, os distritos de Macurungo, Maraza e Chota, os problemas
permaneceram. Estes problemas serão abordados na actual Fase 2 do projecto “Reabilitação do Sistema de
Drenagem Pluvial da Cidade da Beira” em que serão reabilitados os canais A1 e A3. Além disso, serão
interligadas as bacias hidrográficas dos distritos de Matacuane, Esturro, Mananga, Maraza, Munhava,
Macurungo, Maraza e Chota.
Ver Figura 3 Área de intervenção do projeto
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PROJECTO DE REABILITAÇÃO DE
O SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS EM
BEIRA, FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE
Figura 6.2 - Rede de drenagem prevista no estudo TPF através das fases
1, 2 e 3, respectivamente Também, na área planejada de desenvolvimento
urbano de Maraza (ver Figura 6.3) foi reservado espaço para corpos d'água para fornecer retenção para o
sistema de drenagem durante chuvas extremas eventos, mas apenas a parte oriental faz parte da área do
projeto.
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No estudo da Fase 1 foi proposto ligar o Canal A1 ao Canal A3 para descarga no mar através da nova bacia
de retenção. Enquanto isso, porém, a situação ao longo do Canal A3 e suas conexões com o Canal A1
mudaram drasticamente. Na situação atual, a solução mais provável parece ser a conexão do Canal A1 à
bacia de retenção próxima ao Rio Maria através de uma rota através de Maraza.
Outra questão é a drenagem de Munhava. Previa-se drenar a área por uma rota norte até Manga. No entanto,
os níveis do terreno mostram que é mais provável que parte desta área também tenha que ser drenada via
Maraza e posteriormente para a bacia de retenção do Rio Maria.
O conceito geral dos projetos é claro, mas a localização exata e a natureza dos vários componentes do
projeto ainda precisam ser feitas. As principais atividades incluem: reabilitação de canais (aprofundamento,
alargamento, mudança de perfil), construção de pontes, bueiros e saídas e a construção de 1 ou mais áreas
de retenção com uma ordem de grandeza de 100 ha.
Desde os estudos da Fase 1, o faseamento das obras do projeto exigiu a definição do financiamento disponível,
bem como do ritmo de expansão da cidade da Beira e novos distritos que beneficiarão dessa expansão.
No entanto, existe uma intervenção que já foi considerada prioritária na zona sudeste da Beira: a reabilitação dos
canais de drenagem A1 e A3 (incluindo canais secundários) na zona do Chota, e a sua interligação e desvio para
um novo reservatório bacia. Esta bacia foi sempre considerada prioritária e com orientação para o delta do Rio
Maria, para armazenar parte dos caudais actualmente escoados pela foz das Palmeiras, na sequência da
intervenção iniciada na zona oeste, com a 1ª fase do projecto.
A intervenção de drenagem na zona do Chota, complementar à prevista na 1ª fase acima referida, compreenderá:
Esta bacia deverá situar-se perto do agora extremo a montante do canal A3, ao longo da linha de costa e numa
área pantanosa disponível que liga ao estuário do Rio Maria. Esta localização não deve restringir o desenvolvimento
urbano natural da cidade ao longo da orla costeira, nem da faixa de terreno ao longo da Estrada Carlos Pereira
que está sujeita a um elevado índice de desenvolvimento.
Com base na combinação do Masterplan DELTARES e a orientação dos planos urbanísticos existentes do
Município da Beira para a região, e considerando os edifícios existentes e os que estão em construção, foram pré-
selecionadas duas áreas, a saber:
• A primeira zona, designada por Estoril, que, pela sua proximidade à rede de drenagem da zona do Chota,
serviria fundamentalmente como bacia inicial de recepção dos caudais excedentes da rede de drenagem
a montante; e
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O SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS EM
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ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE
• A segunda área voltada para a área de Maraza, com elevações favoráveis para a construção de uma segunda e
ampla bacia de armazenamento com capacidade para reter todos os volumes excedentes dos sistemas de
drenagem da cidade, Chota e Maraza.
As soluções de drenagem a implementar visam resolver de forma definitiva os escoamentos pluviais do Chota e
Mananga, que atualmente se encontram inadequadamente escoados pelos canais A1 e A3 até à foz das Palmeiras,
tendo em conta os cenários de alterações climáticas e desenvolvimento urbano.
Estas intervenções melhorariam significativamente as condições de drenagem na zona Sul, como mostram os resultados
das simulações dos estudos TPF e COBA para o cenário mais crítico: chuvas intensas com
período de retorno de 10 anos, no cenário de mudanças climáticas. Os problemas de cheias prevalecem apenas numa
área muito limitada do distrito de Macuti, e a sua resolução requer obras de terraplenagem (que, no máximo, podem
ser conseguidas com terrenos retirados dos locais de construção das bacias de armazenamento).
Considerou-se que uma intervenção total no sistema de drenagem fará convergir este subsistema de drenagem para a
zona do Estoril/Rio Maria, no limite nascente do Chota.
9 Canal A1
O canal A1 é o primeiro dos canais de drenagem que atravessa o bairro de Chota, vindo de Nordeste e ligando ao canal
A0 (Figura 1.1). Este canal recebe águas provenientes de um conjunto de canais de drenagem secundários e a área
total a ser drenada é da ordem dos 12 km2 . Este é o canal que mais drena o Chota e por isso foi considerado, nos
estudos da Fase 1, inverter o caudal para a zona do Estoril, uma vez que é evidente que não é possível fazer face a
todo o seu caudal nas portas das Palmeiras. Por isso, foi instalado um conjunto de comportas no canal A1 próximo a
sua saída para o canal A0, para permitir a inversão do fluxo. A atual parte a jusante do canal se tornará a parte a
montante e vice-versa.
Como veremos, a drenagem neste troço do Chota, seja qual for a solução alternativa para esta Fase 2 da drenagem
considerada, não é tão eficiente quanto se pretende, devido às limitações orçamentais e às prioridades definidas.
Os assentamentos informais dominam nesta parte do Chota e, portanto, os danos são mais limitados.
10 Canal A3
Também o canal A3 liga-se ao canal A0, a jusante da ligação do canal A1 com o canal A0, próximo da Universidade
Católica de Moçambique. Escoa alguns dos terrenos mais próximos da costa (cerca de 8 km2 ) e tem o seu actual troço
de montante indo da zona do Estoril para Sudoeste, ao longo da Rua Carlos Pereira e inflectindo para Oeste num
determinado ponto (Figura 1.1), para atravessar o Macuti área, um dos terrenos mais baixos da cidade.
Mais uma vez, o conceito é inverter o caudal ao longo do canal A3, de forma a escoar de Sudoeste no sentido Norte,
para o Estoril, sem excluir totalmente a drenagem para o canal A0, sempre que possível.
O extremo Norte do canal terá de ser alargado e aprofundado em algumas das alternativas consideradas, uma vez que
passa de troço a montante do canal a troço a jusante.
11 canais secundários
Os canais secundários não vão sofrer qualquer intervenção nesta fase das obras, pois o orçamento disponível é
manifestamente insuficiente para a intervenção necessária. Alguns gargalos serão removidos
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e isso é tudo. Remover a vegetação e cuidar da desobstrução dos canais vai ser tarefa do SASB que vai operar e manter
todo o sistema.
12 Bacia do Estoril
A bacia do Estoril é um dos ativos que mais atenção requer e é precisamente isso que se faz neste estudo.
Sua função é fundamental para o bom funcionamento do sistema de canais que drenam os bairros de Chota e Maraza, pois
a bacia irá armazenar as águas escoadas nos períodos de maré alta, quando não há
diferença de elevação suficiente entre as águas interiores e o nível da maré, para permitir o fluxo gravitacional das águas
pluviais para o oceano. A análise de sensibilidade da AT foi realizada para avaliar os benefícios relacionados a diferentes
dimensões para a bacia de retenção: uma área de 160 versus 100 hectares foi comparada, no que diz respeito à eficiência
de desempenho.
13 Tomada
Foi também considerado nesta fase dos trabalhos um canal que atravessa o mangal desde o Estoril até à foz do Rio Maria,
pois vai ser um dos activos mais relevantes do sistema de drenagem. É por este canal que as águas escoadas pelos canais
A1 e A3 sairão da bacia do Estoril para o estuário do Rio Maria.
O levantamento foi processado para uma área cobrindo DTM por meio de interpolação triangular. Como os pontos de
levantamento foram feitos principalmente ao redor dos diques elevados na área, pontos extras foram adicionados à rede para
evitar a interpolação entre os diques elevados. Isso foi feito usando elevações que foram observadas nas mesmas seções da
área e onde as imagens de satélite mostram áreas semelhantes, como água ou vegetação. As elevações são medidas na
borda do canal e não no centro do canal, resultando em uma incerteza do nível real do fundo do canal.
Como as dimensões do canal existente são consideradas inadequadas para drenar a área da bacia em um curto período, um
canal dragado (natural) deve ser considerado, conforme descrito na seção 6.5. Portanto, as elevações indicativas desta área
são consideradas suficientes porque o canal é esperado para transportar água na maioria das situações e tem uma função
limitada no sistema hidráulico (apenas durante o escoamento da bacia de retenção após uma tempestade extrema).
Para uma descrição mais detalhada do projeto, faz-se referência ao Documento de Apoio a este ToR e ao Relatório do
Estudo de Viabilidade.
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limita geograficamente o distrito de Dondo a Norte, o Oceano Índico a Sul e Este e o Rio Púnguè a Oeste
(ver mapa abaixo).
O contexto social e económico da Cidade da Beira é bastante complexo. A “Cidade-Cimento” foi pensada
para cerca de 200.000 habitantes, à data da independência viviam na cidade cerca de 114.000 mas dez
anos depois a população tinha quase duplicado. O censo de 1997 indicou que 412.000 pessoas viviam na
cidade, número que cresceu para 460.000 em 2017. Essa explosão demográfica ainda está em andamento
e a cidade está se expandindo sobre terrenos baldios e áreas que antes eram usadas para agricultura
(arrozais).
As áreas periféricas da cidade foram inicialmente ocupadas por pessoas fugidas da guerra civil (1977-1992).
Pessoas de origem rural vieram para a cidade em busca de abrigo e começaram
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erguer construções informais em áreas insalubres e alagadas, utilizando apenas solo e materiais naturais. Eles
preservam seu modo de vida rural.
A maior parte da população fora da “Cidade do Cimento” (que representa a maioria da população total) vive em
condições precárias. Os níveis de renda estão abaixo dos níveis de pobreza e as condições de vida nas áreas
propensas a inundações estão abaixo do padrão. Os assentamentos são quase permanentemente lamacentos, têm
saneamento muito ruim ou nenhum, e o lixo está espalhado por toda parte. A saúde é afetada pela poeira e pela
fumaça do escapamento do tráfego intenso. A maioria dos assentamentos humanos na área peri-urbana da Beira é
informal, sem acesso rodoviário adequado. Isso, por sua vez, cria condições apropriadas para assaltos e
criminalidade. Qualquer problema adicional que possa afetar sua rotina tem um alto potencial de conflito.
O fluxo “artificial” de pessoas para a cidade durante o período de guerra uniu etnias que em condições normais
estariam separadas em diferentes áreas. Isto criou uma animosidade latente, exacerbada por razões políticas que,
aliadas às más condições sociais e económicas, criaram um ambiente explosivo onde todos os pretextos podem ser
usados para obter vantagem sobre os outros. Condições que também levam facilmente a reivindicações e protestos,
às vezes até motins. O Plano de Ação de Reassentamento será, portanto, uma parte importante do projeto para
obter a boa vontade de todos os envolvidos. Os líderes locais têm que desempenhar um papel determinante, pois
pode ficar claro que um número significativo de famílias precisa ser reassentado.
A ocupação recente de algumas áreas anteriormente identificadas como potenciais áreas não ocupadas de retenção,
torna mais difícil encontrar formas de atenuar os problemas das inundações, áreas anteriormente inundadas
naturalmente são agora áreas residenciais.
Ao longo do Canal A3 desenvolveram-se várias atividades industriais e comerciais que devem ser preservadas.
Afastar esses empreendedores de onde estão agora seria muito caro e provavelmente politicamente delicado. Por
outro lado, a maior parte da área nos bairros de Chota e Maraza é habitada de forma desordenada por pessoas
pobres, que dependem principalmente da proximidade da “Cidade do Cimento” para viver. O planejado
desenvolvimento urbano de Maraza provavelmente moverá o centro da cidade mais para o leste e criará novas
oportunidades de trabalho em negócios ou comércio. Entretanto, enquanto isso não acontecer, as populações
resistirão o quanto puderem ao reassentamento na direção do Rio Maria.
Medidas não estruturais devem ser adotadas em relação aos serviços urbanos, como coleta e destinação de resíduos
sólidos urbanos. Se este serviço não for prestado, os cidadãos continuarão a deitar lixo nos canais, contribuindo
assim para o entupimento das comportas, reduzindo assim a capacidade de drenagem de todo o sistema. Campanhas
de divulgação de boas práticas ambientais terão que ser planejadas e implementadas.
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O SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS EM
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ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE
a cidade mais tarde se expandiu em planícies pantanosas mal drenadas e áreas de lagoas atrás das dunas.
Para que isso fosse possível, foram construídos aterros e um sistema de canais para facilitar a drenagem.
As áreas sul e centro da Cidade da Beira estão localizadas em depósitos aluviais arenosos, que podem conter
águas subterrâneas a pouca profundidade. Numerosos pequenos lagos e lagoas temporárias, indicando um
lençol freático próximo à superfície, são encontrados em áreas com subsolo argiloso impermeável.
A drenagem é particularmente difícil em algumas áreas, por exemplo, na área de Chota, devido à ausência de
relevo e às baixas elevações de cerca de 1,5 – 2,5 m. Esta situação é ainda agravada porque a descarga para
o mar só é possível na maré baixa e porque as chuvas são caracterizadas por altas intensidades e longa duração.
Por outro lado, a área do Alto da Manga tem uma topografia relativamente íngreme com elevações variando
entre 15 e 5 m. Consequentemente, a drenagem é relativamente fácil. No entanto, a água é descarregada para
uma área pantanosa relativamente plana perto do Rio Pungué, frequentemente inundada pelas cheias do rio.
A área da Munhava tem elevações entre 3 e 5 m e não possui cursos d'água bem delimitados. A área drena
para a mesma área do Alto da Manga.
A orla costeira, onde se situam os distritos de Chaimite, Ponta-Gea, Chipangara, Palmeiras e Macuti, é formada
por uma crista costeira baixa e estreita. A largura da cordilheira costeira é inferior a 50 m e a sua altura varia
entre os 5 e os 7 m. A norte dessa cordilheira costeira encontra-se uma ampla planície pantanosa caracterizada
por elevações muito baixas. A maior parte da parte sul da planície, onde a maior parte da infraestrutura é
construída, tem menos de 5 m de altura.
Devido às características morfológicas regionais acima descritas, a drenagem superficial é ineficiente em
períodos de chuvas intensas ou mesmo em períodos de chuvas moderadas quando tal período coincide com as
marés altas. Como consequência, grandes partes da cidade são freqüentemente inundadas por longos períodos
de tempo.
O uso e a cobertura do solo mudaram enormemente nos últimos tempos, principalmente devido à expansão da
área urbanizada (habitações formais, habitações informais e áreas portuárias) sobre territórios até então usados
como campos agrícolas ou como áreas incultas (próprias para inundações). Áreas naturais, como áreas de
mangue, diminuíram consideravelmente.
Grande parte da Cidade está actualmente ocupada por extensas áreas de habitação informal e desordenada,
rodeadas a norte por zonas agrícolas e a poente por uma zona portuária e industrial em expansão. Áreas
residenciais formais mais ou menos ordenadas, com densidades variadas (baixa, média e alta) concentram-se
na zona sul da cidade.
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patches espalhados podem ser encontrados. Os manguezais fornecem bens e serviços para a população
local e são ecologicamente diversificados e importantes. Estão protegidos pela lei moçambicana.
As zonas húmidas são permanentemente ou áreas inundadas sazonalmente que têm uma vegetação
aquática característica. Historicamente, a área da Beira, excepto na orla das dunas costeiras, era uma
extensa área húmida. Assim como os manguezais, as zonas úmidas têm várias funções importantes, purificam
e armazenam água, armazenam carbono e nutrientes e sustentam uma variedade de plantas e animais: a
biodiversidade é alta, não apenas de aves, mas também de herpetofauna, peixes e plantas. As zonas
húmidas à volta da Beira estão a ser gradualmente convertidas para outros usos da terra, tais como habitação,
desenvolvimento de instalações comerciais/turísticas, cultivo de arroz, etc.
A maior parte da área do projeto é fortemente influenciada antropogenicamente e tem valor ecológico limitado.
Algumas das zonas húmidas e zonas de mangais, no entanto, albergam uma diversidade de espécies de
flora e fauna de valor, especialmente a avifauna, mas também anfíbios, peixes e répteis.
Uma descrição mais detalhada do ambiente físico, biológico e socioeconômico no qual o projeto está situado
é fornecida no Documento de Apoio a este ToR.
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ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE
O estudo ESIA deve começar com a coleta e análise de dados básicos sobre o projeto (incluindo possíveis alternativas
de projeto) e sobre o ambiente natural e socioeconômico na medida em que é provável que seja afetado (as chamadas
condições de linha de base). Além disso, os efeitos ambientais de desenvolvimentos autônomos (tendências) devem
ser levados em consideração. Informações sobre a legislação que rege e o cenário institucional do projeto também
precisam ser coletadas e analisadas.
Os impactos potenciais devem ser identificados com base nas informações sobre as condições da linha de base e
fontes de impacto. Esta identificação deve incluir uma estimativa da ordem de grandeza dos impactos. Nem todos os
impactos potenciais precisam ser estudados em detalhes. Para a seleção dos impactos a serem estudados em detalhe,
são utilizados critérios como: magnitude (quantidade de mudança); extensão (a área afetada); e significância (em
relação aos efeitos).
Os impactos previstos devem ser expressos quantitativamente (números) ou qualitativamente (grandes, pequenos,
etc.) e as medidas de mitigação devem ser identificadas para evitar, minimizar ou remediar os impactos adversos ou
para aumentar os benefícios ambientais e sociais do projeto proposto.
Os impactos previstos precisam ser apresentados em uma visão geral sistemática, por exemplo, na forma de uma
tabela, de todos os impactos relevantes do projeto e de todas as alternativas do projeto.
Um Plano de Gestão Ambiental e Social (ESMP) deve ser produzido, este ESMP deve fornecer uma visão geral das
medidas de mitigação e outras condições de implementação do projeto necessárias para garantir a conformidade com
as leis e regulamentos ambientais e reduzir ou eliminar os impactos adversos previstos. Um plano de monitoramento
faz parte do ESMP.
Um programa de envolvimento público oportuno, bem planejado e implementado adequadamente deve apoiar o
estudo ESIA. A categoria do projeto foi recentemente estabelecida oficialmente pela autoridade competente (MTA), e
o projeto foi classificado como um projeto de categoria A. O relatório ESIA para as atividades da Categoria A, exige
pelo menos o seguinte conteúdo (Regulamento do Processo de Avaliação de Impacto Ambiental, Decreto n.º 54/2015,
artigo 11.º):
ÿ Identificação do Proponente;
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ÿ Uma análise de como a atividade se enquadra nos planos e políticas territoriais existentes;
ÿ Descrição da atividade e das intervenções previstas, bem como possíveis alternativas para as
diferentes fases da atividade (planeamento, construção, exploração e descomissionamento);
ÿ Uma descrição da situação ambiental e social da linha de base, incluindo uma avaliação qualitativa
dos serviços ecossistêmicos existentes e uma avaliação da vulnerabilidade do projeto aos efeitos
das mudanças climáticas;
ÿ Uma descrição detalhada e comparação das diferentes alternativas e o futuro previsto para a situação
ambiental e socioeconómica, com e sem medidas de mitigação;
ÿ Um Plano de Ação de Reassentamento e Plano de Restauração de Meios de Vida em linha com a Diretriz Nacional:
e
20 Identificação do Proponente O
Proponente deste projeto é a Administração das Infraestruturas de Água e Saneamento do Instituto Público
(AIAS-IP), instituição vinculada ao Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, criada pelo
Decreto n.º 19/2009 de 13 May, responsável pela gestão dos ativos
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BEIRA, FASE 2
ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE
dos sistemas públicos secundários de distribuição de água e dos que lhe são atribuídos, e dos sistemas
públicos de drenagem de águas residuais. Em 2020, a AIAS sofreu uma reestruturação, tendo alterado o
seu estatuto, e transformada em Instituto Público, passando a designar-se AIAS – IP (Decreto n.º 112/2020,
de 29 de dezembro).
O endereço do proponente do projeto
é: Administração das Infraestruturas de Água e Saneamento - Instituto Público (AIAS-IP)
Unidade de Implementação do
Projeto Avenida Eduardo Mondlane 1352 4º
andar Maputo - Moçambique Telefone: +258
843008126 Website: www.aias.gov.mz O
Proponente do projeto é representado pelo Eng.
Rute Nhamucho (Administradora Executiva).
ÿ Descrição do projeto: localização e enquadramento geográfico; relação com as políticas de desenvolvimento sectorial e
planos territoriais; caracterização da atividade proposta, incluindo alternativas
considerado:
ÿ Descrição da linha de base, uma caracterização da situação ambiental e socioeconômica, bem como os desenvolvimentos
(autônomos) em andamento na área do projeto;
O objetivo desta seção é mostrar como o desenvolvedor cumpriria as políticas, leis e condições administrativas/
institucionais existentes, tanto em nível nacional quanto internacional.
Discuta o quadro legal, político e institucional, bem como os regulamentos, estratégias, normas, convenções
e tratados internacionais relevantes para a gestão ambiental e o projeto proposto. Identificar e descrever os
regulamentos e normas pertinentes, tanto locais como internacionais, que regem a qualidade ambiental,
saúde e segurança, proteção de áreas sensíveis e proteção de espécies ameaçadas, controle de uso da
terra e
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23 Descrição do Projeto
Forneça uma visão clara do projeto para a fase de mobilização/pré-construção, a fase de construção,
a operacional, bem como a fase de descomissionamento. O cronograma proposto para aprovação e
implementação também deve ser descrito.
As seguintes informações devem ser fornecidas:
ÿ Requisitos do Projeto: identificar todos os tipos, fontes e quantidades de materiais de construção, equipamentos e produtos
químicos necessários ao projeto. Fonte e quantidades de água, energia, mão de obra (pessoal e suporte) e outras
instalações e serviços necessários em cada fase da vida do projeto, etc., devem ser mencionados/discutidos. Indique o
tamanho da força de trabalho estimada.
ÿ Atividades de construção: descreve todas as atividades associadas durante a construção, tais como: construção de
infraestrutura e instalações associadas; localização de pedreiras, corte e aterro; limpeza de terrenos; compactação e
nivelamento de solo e cascalho; demolição de estruturas; tipos, fontes e quantidade de resíduos líquidos e sólidos
gerados, incluindo sua disposição; geração de poeira; etc.;
ÿ Atividades de operação e manutenção: identificar e descrever todas as atividades associadas a serem realizadas durante
a operação e manutenção do projeto, tais como: tecnologia e equipamentos envolvidos; medidas de saúde e segurança
do projeto; operação e gerenciamento de instalações do projeto; etc.;
ÿ Subprojetos e atividades associadas. Subprojetos ou atividades que tenham requisitos específicos de licenciamento, se
houver, precisam ser identificados.
24 Alternativas de Projeto
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O desenvolvimento e o exame adequado de alternativas devem revelar caminhos alternativos para atender aos
objetivos do projeto, que podem ter impactos menores ou menos graves no meio ambiente.
ÿ Descrever diferentes alternativas de projeto que foram examinadas durante a concepção do projeto proposto e
identificar outras alternativas, que atingiriam os mesmos objetivos.
Inclua a alternativa “Não-Projeto” para demonstrar as condições ambientais e sociais sem o projeto. Esta
alternativa “Sem Projeto” serve como um padrão para comparar as diferentes alternativas de projeto.
Alternativas de projeto precisam ser geradas, levando em consideração:
ÿ Comparar alternativas em termos de potenciais impactos ambientais e sociais; custos de capital e operacionais;
adequação às condições locais; e requisitos institucionais, de treinamento e monitoramento. Ao descrever
os impactos, indique quais são irreversíveis ou inevitáveis e quais podem ser mitigados;
Ao apresentar as alternativas de projeto, a hierarquia de mitigação do BM, conforme apresentado na Norma Ambiental
e Social 1, também deve ser considerada.
A AIAS irá, portanto, avaliar os impactos ambientais e sociais nos locais propostos para os poços de empréstimo.
Esses locais serão avaliados como parte da ESIA, e o ESMP desenvolverá programas de prevenção, mitigação
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26 Descrição da linha de
base Apresentar uma descrição do ambiente físico, biótico e socioeconômico existente na área de
influência do projeto. Esta descrição da linha de base serve para obter uma compreensão das dinâmicas
e interações físicas, bióticas e socioeconômicas que ocorrem na área antes da implementação do projeto
e fornece uma referência para prever e monitorar os possíveis impactos causados pelo projeto.
As descrições devem ser ilustradas com mapas em escala adequada, gráficos, tabelas e fotografias, e
todos os demais recursos necessários para o pleno entendimento das informações coletadas. As fontes
de dados devem ser descritas brevemente.
Apenas os fatores ambientais que são necessários para entender os impactos do desenvolvimento
planejado devem ser considerados e quaisquer mudanças antecipadas antes do início do projeto também
precisam ser incluídas.
Os estudos de linha de base serão realizados através da realização de uma revisão da literatura, a ser
complementada com trabalho de campo para coleta de dados adicionais, caso os dados diretamente disponíveis
sejam insuficientes para um bom entendimento da situação atual e a previsão de impactos.
As informações da linha de base da área do projeto devem incluir uma descrição de:
1. O ambiente físico:
ÿ Ruído e vibração;
ÿ Água subterrânea;
ÿ Qualidade da água; e
2. O ambiente biótico:
ÿ Ecologia terrestre;
ÿ Ecologia aquática;
ÿ Habitats;
ÿ Ecossistemas sensíveis;
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ÿ Áreas protegidas.
Observe que para todas as espécies listadas, o nome latino deve ser inserido e o status de conservação
de acordo com a Lista Vermelha da IUCN (LC, NT, VU, EN ou CR) deve ser fornecido.
3. O ambiente socioeconômico:
ÿ Sítios de Património Cultural (por exemplo, sítios arqueológicos, históricos ou locais culturais ou sagrados existentes
locais);
ÿ Instalações Educativas;
ÿ Estabelecimentos de Saúde;
ÿ Vulnerabilidade/Gênero/GBV/SAE/SH e
ÿ Clima regional e dados meteorológicos locais da área de estudo (variação diária, mensal e anual): temperatura, precipitação,
umidade relativa do ar, insolação, evapotranspiração, velocidade e direção do vento;
ÿ Níveis de referência da qualidade do ar (óxido de azoto (NOx), dióxido de enxofre (SO2), dióxido de carbono (CO2) e
partículas inaláveis (PM)), medidos e/ou baseados em dados históricos na Cidade da Beira;
ÿ Avalie os níveis atuais de vibração e ruído ambiental da linha de base na área ao redor do
projeto;
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ÿ Caracterização físico-química dos solos superficiais presentes na área do projeto (profundidade, textura e possível presença
de contaminantes).
31 Uso e Cobertura do Solo
O uso atual da terra na área do projeto será apresentado em mapas de escala apropriada. O uso actual da terra
será verificado no local (levantamento de campo) e através de consulta ao Município da Beira e Serviços de Infra-
estruturas. Serão descritos os seguintes aspectos:
ÿ Identificar e caracterizar todos os rios, córregos e águas superficiais estagnadas (vazões, volumes
e níveis de água e sua flutuação ao longo do ano);
ÿ Descrever a extensão, profundidade e duração das inundações pluviais para vários períodos de retorno (período de retorno
de 1 ano, 5 anos, 10 anos) para a área do projeto;
ÿ Estimativa de dano econômico decorrente de enchentes com período de retorno de 1 ano, 5 anos e 10 anos; e
ÿ Avaliar o uso atual das águas superficiais (fins domésticos (abastecimento de água potável, lavagem,
banho), pesca, etc).
33 Lençóis freáticos
ÿ Avaliar os níveis de água subterrânea e flutuação de nível ao longo do ano na área do projeto;
ÿ Avalie a qualidade da água de referência/base a partir de dados existentes, quando necessário, complementada com
informações coletadas com um programa de amostragem de água. Parâmetros importantes são: Temperatura, Turbidez/
Sólidos totais em suspensão, pH, Condutividade elétrica/salinidade (CE), Oxigênio dissolvido (OD), Nitrogênio (NO3-N)
e Coliformes totais).
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PROJECTO DE REABILITAÇÃO DE
O SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS EM
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ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE
A vulnerabilidade do projeto e da área do projeto para desastres naturais deve ser descrita, por exemplo, ciclones, terremotos
e inundações marinhas. 36 O Ambiente Biótico Ecologia Terrestre, Flora e Fauna Uma avaliação da ecologia terrestre
deve ser realizada para determinar o impacto potencial na ecologia terrestre (flora e fauna) na área do projeto.
37
ÿ Identificar, mapear e descrever os habitats susceptíveis de conter mamíferos, aves e herpetofauna (répteis e anfíbios)
em conjunto com o estudo de habitats e flora; e
Os habitats precisam ser descritos e classificados de acordo com o Padrão Ambiental e Social do WB 6, por exemplo, habitat
modificado, natural ou crítico. Os corredores de vida selvagem devem ser identificados e descritos. 40
Ecossistemas sensíveis e serviços ecossistêmicos
Zonas úmidas, manguezais e possivelmente remanescentes (arbustos) remanescentes de floresta na área do projeto habitats
críticos que são particularmente sensíveis à perturbação. Esses ecossistemas também realizam uma série de chamados
Serviços Ecossistêmicos que são muito valiosos para a população local.
ÿ Identificar parâmetros ambientais críticos que, quando alterados, podem levar à deterioração ou perda do
ecossistema; e
ÿ Identificar espécies de vegetação ou comunidades que possam ter um valor de conservação especial, sejam
protegidas pela Lei de Florestas e Vida Selvagem ou listadas na Lista Vermelha de Ameaçadas da IUCN
Espécies;
ÿ Compare as espécies da fauna listadas com a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN para determinar
espécies importantes para a conservação; e
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ÿ De acordo com o Regulamento de Florestas e Fauna Bravia, identificar mamíferos na área do projeto
que são legalmente protegidos e que não podem ser caçados.
42 O Ambiente Socioeconômico
O enquadramento sócio-económico será descrito com base num estudo documental, análise de
informação censitária e outros dados secundários actualizados, complementados com dados
recolhidos em inquéritos de campo. Isso permitirá identificar comunidades e pessoas potencialmente
afetadas pelo projeto e dar uma visão das condições de vida dessas pessoas.
43 Aspectos Geográficos e Administrativos, Bairros Afetados (Barrios), Comunidade
Organização
ÿ Analisar as relações de poder dos Postos Administrativos e Bairros e os mecanismos de comunicação entre as autarquias
e a população entre as autarquias e a população;
ÿ Distribuição espacial e densidades de população (masculina e feminina), taxa de crescimento populacional; fluxos
migratórios, composição familiar;
Educação;
ÿ Avaliar o nível educacional das populações residentes nas áreas de influência direta e indireta
influência do projeto;
ÿ Avaliar os dados educacionais em relação à demanda do projeto por mão de obra local e a
necessidade de treinamento e qualificação técnica; e
ÿ Mapeamento das populações residentes nas áreas de influência direta e indireta do projeto, por nível
de Educação.
ÿ Religião;
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O SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS EM
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ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE
ÿ Avaliar as condições ambientais que favorecem a proliferação do vetor da malária, bem como
como a eficácia das ações realizadas para combater a doença;
ÿ Avaliar a relação do grau de influência dos hábitos, costumes e cultura locais (crenças, cerimónias e
procedimentos de cura) na propagação do HIV;
ÿ Avaliação de como mulheres e homens na área do projeto podem diferir em seu acesso a recursos,
emprego, meios de subsistência, uso de serviços sociais como saúde e educação, acesso a crédito
e mobilidade;
ÿ A avaliação de gênero também deve explorar os papéis de tomada de decisão das mulheres no lar e
na comunidade e como isso impacta sua inclusão nas atividades do projeto, particularmente em
relação a consultas, uso de canais de resolução de reclamações e compartilhamento de informações.
ÿ Ambos os métodos quantitativos e qualitativos devem ser usados para esta avaliação. Esta informação
irá informar a subsequente implementação do RAP para garantir que os impactos negativos mínimos
sejam enfrentados pelas mulheres onde elas enfrentam desvantagens no acesso e uso de serviços
e oportunidades;
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ÿ Aspectos históricos e culturais, por exemplo, identidade cultural dos grupos étnicos e tribais predominantes,
crenças locais, cultos e rituais e;
ÿ Grupos vulneráveis, por exemplo, famílias chefiadas por mulheres e minorias étnicas e religiosas.
ÿ etc;
45 Fontes de Energia para Uso Doméstico
ÿ Identificar medidas de mitigação para proteger e manter quaisquer sítios e vestígios arqueológicos valiosos e
quaisquer áreas culturalmente importantes que possam existir dentro da área do projeto;
ÿ Desenvolver um programa de monitoramento para garantir a implementação efetiva das medidas de mitigação
recomendadas.
47 Equipamento social
ÿ Tipo descritivo, número e localização das fontes de água e saneamento relevantes no projeto
área; e
ÿ Posse (título registrado ou outros direitos legais, arrendamento, direitos consuetudinários, etc.);
ÿ Indústria e serviços;
troca;
ÿ Comércio;
ÿ Turismo;
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O SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS EM
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ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE
infraestrutura de transporte;
ÿ Emprego formal;
ÿ Acesso a remessas; e
ÿ Descrever métodos aplicados, por exemplo, construção de redes de causa-efeito, uso de listas de verificação,
matrizes ou mapas de sobreposição;
ÿ Preste atenção especial à identificação, análise e avaliação de impactos cumulativos, impactos que resultam de um
acúmulo de impactos do projeto com impactos resultantes de outros desenvolvimentos relevantes passados,
presentes e razoavelmente previsíveis na área do projeto, bem como impactos resultantes de eventos não
planejados, mas atividades previsíveis desencadeadas ou possibilitadas pelo projeto; e
ÿ Os impactos ambientais e sociais nos locais propostos para Borrow Pits e possíveis locais de reassentamento precisam
ser identificados. Se forem identificados impactos de reassentamento nos Empréstimos (deslocamento econômico
e/ou físico), um Plano de Ação de Reassentamento para os Empréstimos deve ser desenvolvido. Dependendo da
magnitude do reassentamento necessário, pode ser necessário um ESIA separado para o desenvolvimento das
áreas de reassentamento.
51 Avaliação de Impactos A
avaliação dos impactos deve ser feita para cada fator ambiental relevante apresentado na Linha de
Base, para a área do projeto e para a área de influência.
ÿ Sempre que possível, avaliar os impactos quantitativamente, em termos de componentes ambientais afetados (área,
número), custos e benefícios ambientais e sociais e atribuir valores econômicos quando viável;
ÿ Descrever os métodos aplicáveis, por exemplo, julgamento de especialistas, observações de campo, experimentos de laboratório,
modelagem matemática;
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ÿ Descrever a extensão e a qualidade dos dados disponíveis, explicando deficiências significativas de informação
e quaisquer incertezas associadas aos impactos previstos; e
ÿ Identificar, analisar e avaliar impactos residuais, impactos que não podem ser totalmente mitigados e assim
permanecerá durante o tempo de vida do projeto.
52 O Ambiente Físico
Impactos na qualidade do ar, ruído e vibração, solos, uso da terra, água e lençóis freáticos (quantidade e qualidade
precisam ser avaliadas.
53 Qualidade do Ar
A qualidade do ar será afetada pelas emissões e poeira gerada por máquinas e veículos usados no local e pelo
aumento do tráfego de e para os canteiros de obras. A avaliação da qualidade do ar deve incluir as seguintes
atividades:
ÿ Revise a situação existente da qualidade do ar (Baseline). Se os dados forem insuficientes, realize um teste de qualidade do ar
programa de amostragem;
ÿ Através de um modelo aprovado de dispersão da qualidade do ar, prever as concentrações no ambiente e a distribuição
dos poluentes das atividades de construção, em relação aos recetores sensíveis e delinear áreas com alterações
significativas na qualidade do ar;
ÿ Identificar e avaliar impactos de ordem superior, como impactos na saúde dos trabalhadores e moradores locais;
ÿ Recomendar medidas de mitigação para impactos negativos significativos e desenvolver um controle de qualidade do ar
plano de gerenciamento.
54 Ruído e vibração
As atividades de construção e operação do projeto têm o potencial de causar impactos de ruído e vibração no
ambiente circundante. A avaliação de ruído e vibração deve incluir:
ÿ Estimar os impactos dos níveis de ruído e vibração nos vários receptores e delimitar áreas
com mudanças significativas nos níveis de ruído e vibração;
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ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE
ÿ Identificar e avaliar impactos de ordem superior, como impactos na saúde dos trabalhadores e residentes locais,
etc.; e
ÿ Projetar medidas mitigadoras caso as normas sejam violadas e desenvolvam ruído e vibração
plano de gerenciamento.
55 Solos
Determinar a adequação do terreno na área do projeto e o potencial do material do solo da área para uso no
projeto, bem como a possível poluição do solo como resultado de vazamento de produtos químicos e
combustíveis e descarte de resíduos durante a construção ou operação do projeto.
ÿ Identificar a quantidade, tipo e origem dos resíduos que serão produzidos durante a construção e operação do projeto (não
perigosos e perigosos tanto para atividades operacionais quanto para acampamentos, manutenção de equipamentos,
etc.);
ÿ Identificação dos locais de disposição final dos resíduos perigosos e não perigosos do empreendimento;
ÿ Estimar as quantidades de materiais poluentes que podem se dispersar no subsolo e comparar os resultados obtidos com
os níveis de Baseline e legislações/normas nacionais e internacionais vigentes;
ÿ Identificar e avaliar impactos de ordem superior, como impactos na produtividade do solo, qualidade da água subterrânea
etc. e;
ÿ Desenhar medidas mitigadoras para prevenir a poluição do solo e desenvolver um Plano de Gestão de Resíduos.
56 Uso e Cobertura do Solo
O uso atual da terra na área do projeto pode ser afetado pela ocupação direta do espaço ou indiretamente por
causa de uma mudança nas condições ambientais (por exemplo, condições de drenagem).
ÿ Identificar as áreas onde o uso do solo mudará como resultado da ocupação direta do espaço pelo
projeto;
ÿ Identificar áreas com uso do solo vulnerável a mudanças ambientais, bem como áreas que
um uso da terra que pode se beneficiar de mudanças nas condições;
ÿ Identificar e avaliar impactos de ordem superior, como perda de receita de terras agrícolas, etc.; e
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As águas superficiais, tanto os rios e córregos quanto os corpos d'água estagnados, bem como os padrões de inundação,
serão afetados pela operação do projeto.
ÿ Avalie as vazões atuais dos rios/córregos e a área dos corpos d'água permanentes e sazonais
na área do projeto (Baseline);
ÿ Avaliar mudanças nas vazões de rios e córregos e área de corpos d'água permanentes e sazonais na área do Projeto;
ÿ Avaliar padrões de inundação futuros (durante a operação do projeto) período de retorno de 1, 5, 10 anos);
ÿ Identificar impactos de ordem superior, como impactos na qualidade da água, redução de perdas econômicas, melhoria
das condições de saúde, etc.; e
ÿ Desenhar medidas mitigadoras e propor um programa de monitoramento das águas superficiais quando
necessários, bem como um Plano de Gestão de Recursos Hídricos.
58 Água Subterrânea
Os níveis das águas subterrâneas podem ser afetados por uma melhor drenagem da área.
ÿ Avalie os níveis de água subterrânea futuros (durante a operação) e defina as áreas com
mudanças nos níveis das águas subterrâneas;
ÿ Identificar e avaliar impactos de ordem superior, como mudanças na disponibilidade de água potável, redução
produção agrícola, etc.; e
A qualidade da água de superfície pode ser afetada como resultado da descarga de produtos químicos e outros resíduos
de construção, bem como alterações nos fluxos e tempos de residência (flushing).
ÿ Avalie a qualidade atual da água. Parâmetros importantes são temperatura, turbidez/sólidos totais em suspensão, pH,
condutividade elétrica/salinidade (CE), oxigênio dissolvido (OD), nitrogênio (NO3-N) e coliformes totais (linha de
base);
ÿ Avaliar a qualidade da água futura (fase de construção e operação) com base nas mudanças esperadas nas descargas
de poluentes nos corpos d'água, mudanças nos volumes de vazão, descargas e tempos de residência;
ÿ Comparar os resultados obtidos com os níveis de Baseline e legislações/normas nacionais e internacionais em vigor e
delimitar áreas com alterações significativas na qualidade da água;
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ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE
ÿ Identificar e avaliar impactos de ordem superior como impactos na fauna aquática, etc.; e
ÿ Elaborar medidas mitigadoras e um programa de monitoramento quando necessário e elaborar um Plano de Gestão de
Sedimentos e Erosão.
60 Qualidade da Água Subterrânea
A qualidade da água subterrânea pode ser afetada por vazamentos e descargas de líquidos e combustíveis usados durante
a construção e operação do projeto.
ÿ Avaliar a qualidade atual da água subterrânea na área do projeto. Parâmetros importantes são pH, condutividade
elétrica/salinidade (CE), oxigênio dissolvido (DO), nitrogênio (NO3-N) e coliformes totais (linha de base);
ÿ Avaliar alterações que possam ocorrer devido a vazamentos e descargas de líquidos e combustíveis utilizados durante
a construção e operação do empreendimento;
ÿ Comparar os resultados obtidos com os níveis de Baseline e legislações/normas nacionais e internacionais em vigor e
delimitar áreas com alterações significativas na qualidade das águas subterrâneas;
ÿ Identificar e avaliar impactos de ordem superior como impactos na água potável/saúde, etc.; e
62 Ecologia Terrestre
ÿ Mapas de ocorrência de habitats e flora e fauna sobrepostos com mapas de ocupação direta pelas atividades do projeto
e perda de habitats para as várias espécies de flora e fauna;
ÿ Avaliar e quantificar quais habitats e flora e fauna associados serão perdidos diretamente;
ÿ Identificar áreas com mudanças significativas na qualidade do ar, níveis de ruído/vibração, qualidade do solo, superfície
hidrologia, níveis de águas subterrâneas ou qualidade das águas superficiais/subterrâneas;
ÿ Avaliar habitats e flora e fauna associados que podem ser afetados por mudanças significativas nos parâmetros acima;
ÿ Verifique se algum ecossistema sensível será perdido ou afetado. Atenção especial deve ser dada
áreas úmidas, áreas de mangue e restos naturais de floresta/mato;
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ÿ Verifique se há áreas protegidas oficialmente declaradas (de acordo com o Forest and Wildlife
Regulamento, 2002) serão perdidos ou afetados;
ÿ Conceber medidas de mitigação para compensar impactos negativos significativos ou potenciar impactos positivos e conceber
um Plano de Gestão do Ambiente Biótico/Ecológico; e
ÿ Sobreposição de habitats aquáticos e mapas de ocorrência de flora e fauna aquática com mapas de ocupação direta pelas
atividades do projeto e perda de habitats para as várias espécies de flora e fauna aquáticas;
ÿ Avaliar os habitats aquáticos e a flora e fauna aquática associada que serão diretamente perdidos;
ÿ Identificar áreas com alterações significativas na hidrologia superficial ou na qualidade das águas superficiais;
ÿ Avaliar habitats aquáticos e flora e fauna aquática associada que podem ser afetados por mudanças significativas nos
parâmetros acima;
ÿ Identificar possibilidades de compensação de perdas, quando a mitigação não for possível. Aquático
ecologia.
64 Avaliação dos Serviços Ecossistêmicos
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ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE
ÿ Desk study: análise de informações estatísticas (dados censitários) e dados secundários relativos à Área de Influência
Direta e Indireta do projeto e aos setores sociais e econômicos mais vinculados ao projeto;
ÿ Pesquisa de campo para coletar dados primários e secundários adicionais, bem como dados sociais qualitativos, por
meio de contato com representantes da população e ONG, para descrever com mais detalhes a área de influência
direta e indireta do projeto e identificar comunidades e pessoas potencialmente afetadas pelo projeto;
ÿ Análise dos impactos potenciais e respectivas medidas de mitigação com base nos dados compilados e analisados no
estudo documental e nas observações e informações coletadas na pesquisa de campo:
ÿ Estimar o número de trabalhadores necessários para o projeto, indicar a origem do recrutamento e qual será a
escala do afluxo de mão-de-obra;
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ÿ Análise de possível sobrecarga da infraestrutura pública (aumento do tráfego, aumento da demanda de energia/
água etc.) e avaliação dos impactos relacionados, por exemplo, aumento de acidentes de trânsito;
ÿ Identificação do impacto do projeto na economia local e regional, eg, na produção agrícola, mas também
possibilidades devido à atração de outros investimentos para a área/região;
ÿ Revisar os impactos sobre os grupos vulneráveis, idosos, mulheres, crianças e deficientes, de modo a fazer uma
análise quantificável dos benefícios que terão durante e após a construção do projeto;
ÿ Identificar as possíveis formas pelas quais o projeto pode contribuir para agravar ou melhorar a situação de saúde
existente (por exemplo, devido ao aumento dos níveis de ruído e vibração, deterioração da qualidade do ar e da
água, afluxo de trabalhadores de fora da comunidade, diminuição das inundações etc.);
ÿ Identificar as possíveis formas em que o projeto pode contribuir para agravar ou melhorar
a situação existente em relação à educação; e
ÿ Desenhar medidas para mitigar o impacto negativo ou aumentar os impactos positivos do projeto sobre
comunidades locais e elaborar os seguintes planos:
ÿ Plano de Gestão de Mão de Obra (com base nos Procedimentos de Gestão de Mão de Obra preparados conforme
parte do ESMF);
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O SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS EM
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ETAPA 1 - ESTUDO DE VIABILIDADE
ÿ Plano de Ação de Violência Baseada em Gênero (GBV), com base no plano de ação de GBV preparado para
Componente 2 do projeto;
Reversibilidade do impacto
ÿ Reversível a médio/longo prazo: cessada a causa responsável pelo impacto, o ambiente alterado
retorna, a médio ou longo prazo, a uma dada situação de equilíbrio, semelhante àquela que
se estabeleceria caso o impacto não tivesse ocorrido ; e
ÿ Irreversível: o ambiente permanece alterado mesmo após cessada a causa responsável pelo
impacto.
Extensão do impacto
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