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PALMAS
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2019
EDUARDA MACHADO GUEDES
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PALMAS
2019
INTRODUÇÃO
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Possui graduação em Direito e estudos pós-graduados em Direito Público. Mestre em Direitos
Difusos e Coletivos pela Universidade Metropolitana de Santos e Doutorado em Direito Privado (com
distinção magna cum laude) pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Professor Adjunto
da Fundação Universidade Federal do Tocantins. Professor Permanente do Programa de Mestrado
Profissional em Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos da UFT/ESMAT. Tenho experiência na
área de Direito, com ênfase em Hermenêutica Jurídica, Direito Civil, Direito Constitucional e Direitos
Humanos, atuando principalmente nos seguintes temas: métodos hermenêuticos de interpretação do
Direito, Hermenêutica e princípios constitucionais, Direitos Humanos e Direitos Fundamentais. Líder
do Grupo de Pesquisa Hermenêutica Jurídica registrado no CNPQ. Advogado; Informações coletadas
do Lattes.
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DESENVOLVIMENTO
Partindo de uma ordem cronológica, o autor então começa a expor o Direito pelos
períodos históricos e a trajetória até a corrente positivista. Sendo, respectivamente,
as seguintes associações: o Direito Romano e a tradição comunitária, o período
medieval voltado para a interpretação de textos e a Época Moderna trazendo o
jusracionalismo e o pensamento iluminista formando o juspositivismo.
Assim, a emergência do positivismo no âmbito jurídico culminou na composição de
Escolas como a da Exegese, no século XIX, que conceituou a interpretação literal e
mecânica da lei - aplicando a subsunção do fato social a ela
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“A idolatria ao Código de Napoleão punha ao intérprete um limite claro: o
exegeta devia entender os textos e nada mais e nesse trabalho tinha de
descobrir a intenção (vontade) do legislador. (...) A legislação teria assim,
uma concepção mecânica, como um processo lógico-dedutivo de
subsunção do fato concreto à determinação abstrata da lei.” (NUNES)
O pós-positivismo define que o Direito não deve ser guiado pelo determinismo, “os
elementos da formação do Direito devem estabelecer comunicação com os
elementos da realidade” (MULLER,2013,p.119), no decorrer das comparações do
autor, o posicionamento dele é acentuado mas sem negar a ideologia que antecede
essa corrente, pois não exclui a importância da norma como imperativo no Estado.
Contudo, ela levanta as problemáticas do positivismo jurídico ao aproximar a tese
desta com a prática.
CONCLUSÃO
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Reafirma-se essa prudência no final do texto, quando o próprio autor esclarece sua
obra numa metalinguística ressaltando, mais uma vez, que não desmerece o
positivismo e considera a superação deste pelo pós-positivismo falaciosa.
A obra em si não possui complexidade no seu entendimento, a linguagem não se
reduz ao tecnicismo e utiliza de recursos bem aplicados para a explicação de seu
conteúdo. Porém, quem não se insere no público-alvo do Direito só teria
complicações por contas de termos que são voltados a esse nicho, além disto as
considerações são sucintas e articuladas com boas explicações e embasamentos
mostrando domínio do conteúdo com didáticas formuladas.
REFERÊNCIAS