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E. E.

“Professor Marcelino Velez”


RUA DOM ANTONIO MARIA ALVES SIQUEIRA, 143 - PADRE ANCHIETA – CEP: 13068-103 – CAMPINAS/SP
TEL.: (19) 32812300/ FAX: (19) 32810511 – E-MAIL: eemarvel@hotmail.com

Guia 2020– 4º ano

Professora: _________________________________

Coordenadora Pedagógica: Andrea Carla Santana

Vice-Diretor: Celso Antonio Marciano de Mello

Direção: Elizabeth Rita de Azevedo

4º ano Turma: C Período: MANHÃ


CALENDÁRIO ESCOLAR / 2020
LISTA DE MATERIAIS

4º ANO

2020
Atenção: Todo material deverá ser entregue aos professores nos primeiros dias de aula.

MATERIAIS QUE FICARÃO NA ESCOLA:

❖ 01 Pacote De 500fls De Sulfite A4- 75g;


❖ O1 Pacote De Lumicolor (Cores Escuras Ou Fluorescentes);
❖ 10 Sacos Plásticos 4 Furos- Boa Qualidade;
❖ 01 Pasta Fina Com Elástico (Plásticas);
❖ 50 Folhas De Sulfite 40;
❖ 20 Folhas de Almaço com Pauta
❖ 5 folhas de papel vegetal;
❖ 05 Envelopes A4 Pardo;
❖ 02 Folhas De Papel Color Set- Marrom e Pink;
❖ 01 Folha De Papel Cartão Marrom ou Pink;
❖ 02 folhas de Cartolinas Brancas;
❖ 01 Caixa De Massinha De Modelar De 06 Cores- Boa Qualidade;
❖ 02 Cartuchos de Cola Quente grosso;
❖ 02 Metros de TNT Verde ou Marrom;
❖ 01 Folha De Eva Colorido Bege ou Amarelo;
❖ O1 Folha De Eva Estampado (Não Trazer Animal Print Nem Camuflagem);
❖ 10 folhas de Quadriculado De 1cm;
❖ 1 caneta permanente preta (ponta média)
❖ 01 Revista Recreio;
❖ 01 caneta Pilot vermelha (ponta grossa);

MATERIAL PARA O PRIMEIRO DIA DE AULA (NA MOCHILA)

❖ 05 Cadernos Brochura Capa Dura Grande 96fls (Sem Folhas Destacáveis E Não Aceitar Cadernos De 10 Ou 20
Matérias);
❖ 01 Caderno Brochura Pequeno 48fls – Capa Dura, Para Recados;
❖ 02 Lápis Preto Nº 2- Boa Qualidade;
❖ 02 Borrachas Macias;
❖ 02 Colas Líquidas Grandes- Boa Qualidade;
❖ 01 Régua 30 cm- Boa Qualidade
❖ 01 Tesoura Sem Ponta- Boa Qualidade;
❖ 01 Caixa De Lápis De Cor De 12 Cores- Boa Qualidade;
❖ 01 Apontador Com Depósito- Boa Qualidade;
❖ 01 Caneta Marca Texto Amarela ou Verde;
RECEBIMENTO DE MATERIAIS

NOME MATERIAIS QUE FALTAM OBSERVAÇÕES


LISTA DE ALUNOS
LISTA DE PRESENÇA – FEVEREIRO
DATAS
Nº ALUNOS

1
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LISTA DE PRESENÇA –mês:___________________
DATAS
Nº ALUNOS

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LISTA DE PRESENÇA –mês:___________________
DATAS
Nº ALUNOS

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RECEBIMENTOS
XEROX/APM/DIVERSOS
ARRECADAÇÃO XEROX E APM
FEVEREIRO MARÇO TOTAL OBSERVAÇÕES
Nº ALUNOS
DIA XEROX APM DIA XEROX APM
1
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ARRECADAÇÃO XEROX E APM
ABRIL MAIO TOTAL OBSERVAÇÕES
Nº ALUNOS
DIA XEROX APM DIA XEROX APM
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ARRECADAÇÃO XEROX E APM
JUNHO AGOSTO TOTAL OBSERVAÇÕES
Nº ALUNOS
DIA XEROX APM DIA XEROX APM
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ARRECADAÇÃO XEROX E APM
SETEMBRO OUTUBRO TOTAL OBSERVAÇÕES
Nº ALUNOS
DIA XEROX APM DIA XEROX APM
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ARRECADAÇÃO XEROX E APM
NOVEMBRO DEZEMBRO TOTAL OBSERVAÇÕES
Nº ALUNOS
DIA XEROX APM DIA XEROX APM
1
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___________________________ DATA: ____/____/____

Nº ALUNOS AUTORIZAÇÃO VALOR OBSERVAÇÕES


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TOTAL
___________________________ DATA: ____/____/____

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TOTAL
___________________________ DATA: ____/____/____

Nº ALUNOS AUTORIZAÇÃO VALOR OBSERVAÇÕES


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TOTAL
___________________________ DATA: ____/____/____

Nº ALUNOS AUTORIZAÇÃO VALOR OBSERVAÇÕES


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TOTAL
___________________________ DATA: ____/____/____

Nº ALUNOS AUTORIZAÇÃO VALOR OBSERVAÇÕES


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40
TOTAL
___________________________ DATA: ____/____/____

Nº ALUNOS AUTORIZAÇÃO VALOR OBSERVAÇÕES


1
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TOTAL
Sondagens, avaliações
e conceitos

SONDAGENS – LÍNGUA PORTUGUESA


* Segundo as Orientações para a Organização dos Trabalhos para o ano letivo de 2013 - CGEB
Anexo 1 - Orientações para a avaliação diagnóstica -

Avaliação para os 1º e 2º anos - A aquisição do sistema de escrita(3)

A sondagem das hipóteses de escrita é um dos recursos de que o professor dispõe para conhecer as ideias
que os alunos ainda não alfabetizados já construíram sobre o sistema de escrita, e então planejar as atividades
didáticas. É também um momento no qual os alunos têm a oportunidade de refletir sobre aquilo que escrevem. As
produções dos alunos (amostras de escrita) são organizadas em um portfólio e o resultado do desempenho
registrado no mapa da classe.
Vale ressaltar que o registro da análise da escrita deve ocorrer tão logo o professor tenha acesso aos
conhecimentos dos alunos e o mapa de classe, atualizado periodicamente. Se o aluno tem um avanço significativo na
sua hipótese de escrita no meio do bimestre, o mapa deve ser alterado, porque deve expressar o desempenho real
da classe. A sondagem inicial deve ser realizada nas primeiras semanas de aula, assim como as atividades - para que
os alunos (principalmente os que ainda têm a escrita pré-silábica) possam avançar na aquisição do sistema de
escrita.

As sondagens devem ser feitas no início das aulas (em fevereiro), no início de abril, no final de junho, ao final
de setembro e ao final de novembro.

Primeiro faça a sondagem com todos os alunos para identificar os que ainda não escrevem alfabeticamente.
Com estes, repita posteriormente a avaliação, com um aluno de cada vez, acompanhando o que ele escreve,
pedindo que leia o que escreveu e anotando os detalhes de como realiza a leitura. Deixe o restante da turma
envolvido com outras atividades que não solicitem tanto sua presença (a escrita de uma cantiga, a produção de um
desenho etc.). Se necessário, peça ajuda ao diretor, ao coordenador ou a outra pessoa que possa lhe dar esse
suporte.

Procedimentos:

1. Entregue uma folha de papel sem pauta e um lápis aos alunos.


2. Oriente as crianças para que escrevam uma palavra embaixo da outra, uma lista. Exemplifique na
lousa com palavras que não pertençam à lista a ser ditada.
3. As crianças não devem usar borracha, já que todo registro será útil para a avaliação, contudo, se o
aluno mudar de ideia quanto a sua escrita, poderá escrever novamente a palavra.
4. Dite normalmente as palavras, na seguinte ordem – polissílaba, trissílaba, dissílaba e monossílaba,
e, em seguida, a frase, sem silabar. Lembre-se que as listas devem ser do mesmo campo semântico
(brinquedos, frutas, animais, brincadeiras, merenda escolar etc.). Algumas sugestões:

LISTAS SUGERIDAS
ANIMAIS MATERIAL ESCOLAR FESTA DE ANIVERSÁRIO ALIMENTOS
Dinossauro Lapiseira Brigadeiro Mortadela
Camelo Caderno Coxinha Presunto
Gato Lápis Bolo Queijo
Rã Giz Bis Pão
A coxinha estava
Eu tenho um gato. A lapiseira quebrou O menino comeu queijo.
gostosa.
5. Observe a reação dos alunos enquanto escrevem. Anote aquilo que eles falarem em voz alta sobre
a escrita, sobretudo o que eles pronunciarem de forma espontânea (não obrigue ninguém a falar nada).
6. Quando terminarem, peça para que eles leiam aquilo que escreveram. Anote em uma folha à
parte como eles fazem essa leitura, se apontam com o dedinho cada uma das letras ou não, se associam
aquilo que falam à escrita etc.
7. Faça um registro da relação entre a leitura e a escrita. Por exemplo, o aluno escreveu K B O e
associou cada uma das sílabas dessa palavra a uma das letras que escreveu. Registre:

K B O
↓ ↓ ↓
Pre sun to

8. Pode acontecer que, para PRESUNTO, outro aluno registre BNTAGYTIOAMU (ou seja, utilize muitas
e variadas letras, sem que seu critério de escolha dessas letras tenha alguma relação com a palavra falada).
Nesse caso, se ele ler sem se deter em cada uma das letras, anote o sentido que ele usou nessa leitura. Por
exemplo:

BNTAGYTIOAMU

Essas produções serão utilizadas como registros do processo de aprendizagem, analisadas e os


resultados anotados no mapa da classe. Caso haja dificuldades em diagnosticar alguma escrita é interessante
analisar em conjunto professor e PC e, inclusive, na HTPC, como situação de formação para os professores.
Se não chegarem a uma conclusão satisfatória o PC pode levar para o encontro de formação do Ler e
Escrever e ampliar a discussão. De qualquer modo, o importante é que haja atenção para as produções do
aluno, se busque saber o que ele sabe e que intervenções são necessárias para que avance. Esta avaliação
capta um momento do processo e, eventualmente uma escrita não terá um diagnóstico conclusivo, mas
certamente a análise constante das escritas que o aluno vai produzindo permitirá que o professor se oriente
sobre a melhor forma de subsidiá-lo para que avance.

Sugestão de questões para analisar os mapas de sondagem

1. O que os dados da sondagem revelam sobre os conhecimentos dos alunos?


2. Ao longo do ano, houve progressão de aprendizagem de todos os alunos nos diferentes anos/séries? Sim?
O que a garantiu? Não? Quais foram os fatores que impediram ou dificultaram que todos progredissem?
3. Que ações podem ser planejadas para os alunos que não conseguiram atingir as expectativas de
aprendizagem previstas para o ano/série?
4. Que metas os professores estabelecerão e qual o prazo de alcance estipulado para as mesmas?
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª
HIP. LEG FINAL
SOND. SOND. SOND. SOND. SOND.
PRÉ- SIL.
SIL. S/VAL.
SIL. C/VAL.
SIL. ALFAB.
ALFABETICA
TOTAL P/
SONDAGEM

OBSERVAÇÕES:

Pré – silábica 1: sem variações quantitativas ou qualitativas dentro da palavra e entre as


palavras. O aluno diferencia desenhos (que não podem ser lidos) de “escritos” (que podem ser
lidos), mesmo que sejam compostos por grafismos, símbolos ou letras. A leitura que realiza do
escrito é sempre global, com o dedo deslizando por todo o registro do escrito.
Pré – silábica 2: com exigência mínima de letras e símbolos, com variação de caracteres dentro da
palavra, mas não entre as palavras. A leitura do escrito é sempre global, com o dedo deslizando
por todo o registro do escrito.
Pré – silábica 3: com exigência mínima de letras e símbolos, com variação de caracteres dentro da
palavra e entre as palavras (variação qualitativa intrafigural e interfigural). Neste nível, o aluno
considera que coisas diferentes devem ser escritas de forma diferente. A leitura do escrito
continua global, com o dedo deslizando por todo o escrito.
 É importe considerar nestas 3 fases (descritas acima) que a criança ainda não faz uma
articulação entre a fala e a escrita. E a leitura será sempre global.
Silábica sem valor sonoro: cada letra ou símbolo corresponde a uma sílaba falada, mas o que se
escreve ainda não tem correspondência com o som convencional daquela sílaba. A leitura é
silabada.
Silábica com valor sonoro na vogal 1: cada letra corresponde a uma sílaba falada e o que se
escreve tem correspondência com o som convencional daquela silaba, representada pela vogal. A
leitura é silabada.
Silábica com valor sonoro na consoante 2: cada letra corresponde a uma sílaba falada e o que se
escreve tem correspondência com o som convencional daquela sílaba, representada pela
consoante. A leitura é silabada.
Silábico com valor sonoro nas vogais e consoantes 3: cada letra corresponde a uma sílaba falada
e o que se escreve tem correspondência com o som convencional daquela sílaba, representada
ora pela vogal e ora consoante. A leitura é silabada.
Silábico-alfabético: este nível marca a transição do aluno da hipótese silábica para a hipótese
alfabética. Ora ela escreve atribuindo a cada sílaba uma letra, ora representando as unidades
sonoras menores, os fonemas.
Alfabético inicial: neste estágio, o aluno já compreendeu o sistema de escrita, entendendo que
cada um dos caracteres da palavra corresponde a um valor sonoro menor do que a sílaba. Agora,
falta-lhe dominar as convenções ortográficas.
Alfabética Ortográfica: neste estágio, o aluno já compreendeu o sistema de escrita, entendendo
que cada um dos caracteres da palavra corresponde a um valor sonoro menor que a sílaba e
também domina as convenções ortográficas.
Orientações para o diagnóstico A PARTIR DO 2º ano: Produção de bilhete

✓ Explicar aos alunos com respeito à atividade, salientando a importância de que seja realizada
individualmente;
✓ Entregar uma folha com um bilhete para cada aluno e solicitar que escrevam o próprio nome na primeira
linha;
✓ Pedir aos alunos para que leiam o bilhete e que façam de conta que o receberam;
✓ Solicitar que escrevam a resposta ao bilhete.

Sugestão de Bilhete

Ganhei um jogo de videogame que é muito legal!


Venha jogar comigo amanhã à tarde.
Tchau,
Lucas

Sugestão de análise da produção do bilhete

O bilhete é um gênero textual menos formal. Possui um conteúdo temático, uma estrutura organizacional e
um estilo próprio de um gênero escrito primário, sendo considerado um dos gêneros textuais mais informais
que existem. Assim, precisamos analisar de forma mais criteriosa alguns dos aspectos acima elencados,
como a saudação inicial e a fórmula de despedida, pois não são itens obrigatórios, mas podem fazer parte do
texto.

Ficha de avaliação do bilhete


Quantidade de alunos que Não
atendem ao critério de atende
Aspectos avaliados Habilidades
forma: ao
Parcial Total critério
1. O destinatário e o remetente estão determinados?
Quanto à Organização
2. O assunto e/ou a informação estão determinados?
Composicional
3. Há uma fórmula de despedida?
O texto produzido tem
4. Há uma saudação inicial?
as partes típicas do
gênero bilhete? 5. O narrador se apresenta na primeira pessoa do
singular e/ou do plural?
1. Segmenta as palavras?
2. Obedece às regras ortográficas?
Quanto ao Estilo 3. Usa adequadamente as letras minúsculas e
Há marcas linguísticas maiúsculas?
recorrentes? 4. Pontua o texto adequadamente?
(Questões relativas à 5. Há concordância nominal e verbal?
ortografia, à pontuação 6. O narrador se apresenta na primeira pessoa do
e aos aspectos singular e/ou do plural?
morfossintáticos) 7. Utiliza a variedade linguística típica do bilhete, um
registro não formal, mais coloquial, apresentando
marcas mais ou menos típicas da linguagem oral?
1. Desenvolve o texto de acordo com as determinações
Quanto ao Conteúdo
temáticas? Responde ao convite?
Temático
2. Conduz adequadamente a progressão temática,
O que é dizível por meio
organizando o texto de forma lógica? Há coesão e
do gênero bilhete?
coerência?
DIAGNÓSTICO – PRODUÇÃO BILHETE – 1º SEMESTRE

NÃO ATENDE AO
ORGANIZAÇÃO CONTEÚDO

CRITÉRIO
ESTILO
COMPOSICIONAL TEMÁTICO
Nº ALUNOS
HABILIDADES
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 6 7 1 2
1
2
3
4
5
6
7
8
9
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11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40

ATENÇÃO: OBSERVAR E SEGUIR LEGENDA DA PRÓXIMA PÁGINA.


LEGENDA
ORGANIZAÇÃO COMPOSICIONAL – 1. O destinatário e o remetente estão determinados? 2. O assunto e/ou a informação estão
determinados? 3. Há uma fórmula de despedida? 4. Há uma saudação inicial? 5. O narrador se apresenta na primeira pessoa do
singular e/ou do plural? - Registrar: (P) para parcial ou (T) para total

ESTILO – 1. Segmenta as palavras? 2. Obedece as regras ortográficas? 3. Usa adequadamente as letras maiúsculas e
minúsculas? 4. Pontua o texto adequadamente? 5. Há concordância nominal e verbal? 6. O narrador se apresenta na primeira
pessoa do singular e/ou do plural? 7. Utiliza variedade linguistica típica do bilhete, um registro não formal, mais coloquial,
apresentando marcas mais ou menos típicas da linguagem oral? - Registrar: (P) para parcial ou (T) para total
CONTEÚDO TEMÁTICO – 1. Desenvolve o texto de acordo com as determinações temáticas/ Responde ao bilhete? 2. Conduz
adequadamente a progressão temática, organizando o texto de forma lógica/ Há coesão e coerência? - Registrar: (P) para parcial
ou (T) para total
DIAGNÓSTICO – PRODUÇÃO BILHETE 2º SEMESTRE

NÃO ATENDE AO
ORGANIZAÇÃO CONTEÚDO

CRITÉRIO
ESTILO
COMPOSICIONAL TEMÁTICO
Nº ALUNOS
HABILIDADES
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 6 7 1 2
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
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28
29
30
31
32
33
Orientações para o diagnóstico dos 4º e 5º anos: produção de um Texto Expositivo a partir da
leitura de outro texto e de um exemplo

Solicite que os alunos leiam a comanda da atividade(2) e escrevam um pequeno texto a partir do modelo
fornecido. Indique para os alunos que o texto da onça-pintada serve como exemplo para o que irão escrever.

(2) Atividade retirada do SARESP 2009 – Exemplar do professor – Língua Portuguesa – 2ª Série / 3° ano EF – Manhã.
Roteiro para análise da produção de um texto: a partir da leitura de outro texto e de um exemplo.

Produção de um resumo de um texto expositivo tendo como referência um exemplo similar, garantindo o
uso das informações oferecidas no texto lido.

Categorias de respostas:

a) produziu o resumo utilizando pelo menos 6 das informações abaixo.


b) produziu o resumo utilizando 4 ou mais das informações abaixo.
c) produziu o resumo utilizando 3 ou menos das informações abaixo.
d) presença de escrita, mas não o solicitado.
e) ausência de escrita.

Informações:

1. Que elas são muito antigas (podem se referir aos 150 milhões de anos ou ao tempo dos dinossauros);
2. Estão ameaçadas de extinção;
3. Os caçadores matam as fêmeas e roubam os ovos;
4. Problemas com as luzes das cidades e/ou com a poluição da água;
5. Projeto TAMAR, significado do nome;
6. Objetivo do Projeto é proteger/preservar as tartarugas marinhas;
7. Pescadores/tartarugueiros vigiam os lugares onde elas põem os ovos.

Produção de um resumo tendo como referência um exemplo similar, utilizando a linguagem escrita característica do
gênero proposto (texto expositivo).

Categorias de respostas

a) produziu resumo com características de linguagem escrita, dentro do gênero proposto (texto expositivo).
b) produziu resumo com algumas características de linguagem escrita, dentro do gênero proposto (texto
expositivo).
c) produziu frases que remetem aos dados oferecidos, mas não chegam a formar um texto.
d) presença de escrita, mas não o solicitado.
e) ausência de resposta.
Atenção!

 CATEGORIA A - Produziu resumo com características de linguagem escrita, dentro do gênero proposto (texto
expositivo).
Significa que o aluno:
• Selecionou as informações que considerou mais importante;
• Sintetizou-as e organizou-as em um discurso impessoal, na 3ª pessoa;
• Utilizou pontuação para articular o texto com coesão;
• Não utilizou elementos da oralidade como ligação entre os enunciados (Ex: aí, daí etc.).

 CATEGORIA B - Produziu resumo com algumas características de linguagem escrita, dentro do gênero
proposto (texto expositivo).
Significa que:
• Apenas parte dos elementos descritos acima está sistematicamente presentes.
• As outras duas categorias indicam que o aluno não consegue realizar a atividade segundo a proposta
solicitada.

Observação:

Tanto nas respostas que se enquadram na Categoria A como na Categoria B, o aluno pode apresentar erros
na escrita das palavras. Isso não deve ser considerado, pois não estamos tratando do conhecimento da ortografia e
sim dos aspectos discursivos, da capacidade de produzir um texto dentro do gênero proposto.
DIAGNÓSTICO - PRODUÇÃO TEXTUAL - 1º semestre
CATEGORIA DE RESPOSTAS
Nº ALUNOS OBSERVAÇÕES
A B C D E
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
Categorias de respostas:
A) produziu o resumo utilizando pelo menos 6 das informações abaixo.
B) produziu o resumo utilizando 4 ou mais das informações abaixo.
C) produziu o resumo utilizando 3 ou menos das informações abaixo.
D) presença de escrita, mas não o solicitado.
E) ausência de escrita.
DIAGNÓSTICO - PRODUÇÃO TEXTUAL - 2º semestre
CATEGORIA DE RESPOSTAS
Nº ALUNOS OBSERVAÇÕES
A B C D E
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
Categorias de respostas:
A) produziu o resumo utilizando pelo menos 6 das informações abaixo.
B) produziu o resumo utilizando 4 ou mais das informações abaixo.
C) produziu o resumo utilizando 3 ou menos das informações abaixo.
D) presença de escrita, mas não o solicitado.
E) ausência de escrita.
DIAGÓSTICO – MATEMÁTICA

O que as crianças pensam sobre os números?

Leiam o quadro abaixo e observem as respostas de crianças de três faixas etárias à pergunta:
Para que servem os números?1

Crianças de Para contar coisas.


Para marcar o dia dos compromissos e datas importantes.
5 anos
Para saber o dia no calendário.
Para fazer contas.
Para saber matemática.
Para a contagem quando lança um foguete.
Para fazer lista de regras.
Para saber o dia do aniversário.
Para medir na régua.
Para saber quantos anos tem.
Para saber o nosso peso.
Para saber as horas.
Crianças de Para contar.
Para olhar no calendário.
6 anos
Para fazer contas.
Para saber quantos anos nós temos.
Para saber os dias, até o 31.
Para saber o dia do aniversário.
Para ver as horas.
Para contar, para pagar, para saber quanto custa.
Para saber se é caro.
Para usar a calculadora.
Para saber o número da roupa.
Saber quanto a gente pesa, saber o nosso tamanho.
Para pensar.
Crianças de Para fazer contas.
Para fazer atividades de matemática.
7 anos
Para ir bem na prova de matemática.
Passar de ano.
Para contar as coisas.
Saber as horas

• Existem diferenças em relação às faixas etárias? Quais?


• Que pistas essas respostas podem fornecer para o trabalho do professor dos anos iniciais do Ensino
Fundamental?
• Por que as crianças maiores parecem saber menos sobre a função social do número?
• Pensando nessas questões retome a atividade 1 “prática em sala de aula” e reflita: você mudaria
alguma coisa?

1
Pesquisa realizada pela professora Dra. Célia M. Carolino Pires.
A idéia que as crianças fazem de como escrever os números.
Analisem as amostras de escritas numéricas de crianças de 5 e 6 anos registrando suas observações : O que
essas crianças demonstram saber sobre a escrita numérica?

Amostras de escritas numéricas (Ditado de números)

Educação Infantil - 2ª fase (alunos entre 5 e 6 anos) – Nov 2009

Foi solicitado que as crianças escrevessem os seguintes números: 200,40, 2029, 63, 1238, 307, 583 e 3000. O ditado
foi realizado individualmente.

Maria Luiza – 6 anos Guilherme – 5 anos

O que cada criança sabe sobre os números:

Maria Luisa:

- conhece de 0 a 9 ( vemos, confirmamos no 2029; 63, 1238, 307- embora não registre tais números
convencionalmente, garante as unidades);

- conhece números exatos (63; 40 embora registre outro número sabe que termina em zero – número exato);

- apoia-se na fala ( 603 para 63; registra decompondo o número, realmente como se fala sessenta 60 e três 3);

- faz uso de curinga – 1100 (hipótese) pois cada vez que não imagina não saber o registro utiliza 1100, por exemplo,
para o 200 (1º n. ditado); 1238 (utiliza para o mil); o para o 3000 – garante o 3 e justifica o mil com 1100;

- sabe que para números maiores utiliza mais algarismos (observe 1238, 2029 comparado com 40, 200, 63);

_ diferencia número de letra;

Entre outras observações que o professor pode fazer ao estudar a sondagem.


Guilherme:

- diferencia número de letra;

- dá pistas que conhece de 0 a 9;

- utiliza curinga “ $ “ para representar o mil ( veja em 1238 e 3000);

- sabe que para números maiores utiliza mais algarismos;

- escreve espelhado e não apoia-se na fala.

Atividade 4 - Leitura do Texto: As crianças e a Construção de Escritas Numéricas


AS CRIANÇAS E A CONSTRUÇÃO DE ESCRITAS NUMÉRICAS 2
Pesquisas recentes sobre como as crianças se aproximam do conhecimento do sistema de numeração servem de
base à proposição de situações didáticas que ofereçam à criança oportunidades de colocar em jogo suas próprias
hipóteses e compará-las com as de outras crianças, possibilitando elaborar argumentos, descobrirem contradições e
detectar erros.
TAMANHO DA ESCRITA
Hoje, sabemos que as crianças são capazes de indicar qual é o maior número de uma listagem, mesmo sem conhecer
as regras do sistema de numeração decimal. Observam a quantidade de algarismos presentes em sua escrita e,
muitas vezes, afirmam, por exemplo, que 845 é maior que 98 porque tem mais “números”.
As crianças acham que, “quanto maior é a quantidade de algarismos de um número, maior o número”.
Este critério de comparação funciona mesmo que a criança não conheça “o nome” dos números que está
comparando. É um critério que a criança elabora com base na interação com a numeração escrita.
O PRIMEIRO É QUEM MANDA
Ao comparar números como 69 e 87, as crianças afirmam que o 87 é maior porque o 8, que vem primeiro na escrita
desse número, é maior que o 6, que vem primeiro na escrita do outro.
Assim, ao comparar números de igual quantidade de algarismos, as crianças dizem que “o maior é aquele que
começa com o número maior, pois o primeiro é quem manda”. Porém, ainda não percebem que “o primeiro é quem
manda” porque representa agrupamentos de 10.
Embora as crianças não conheçam as regras de agrupamentos e trocas, elas identificam que a posição do algarismo
no número cumpre um papel importante no nosso sistema de numeração, isto é, o valor de um algarismo na escrita
depende do lugar em que está localizado em relação aos outros algarismos.
ESCRITA ASSOCIADA À FALA
Alguns alunos recorrem à justaposição de escritas para escrever números, e as organizam de acordo com a fala.
Assim, muitas vezes, para representar o 546, podem escrever 500 40 6 ou 500 46.
As crianças costumam dizer que “escrevem do jeito que a professora falou”.
Quando a criança faz a escrita numérica em correspondência com a numeração falada, escreve os números de forma
não-convencional.
AS CONTRADIÇÕES
As hipóteses das crianças provocam conflitos cognitivos:
• por um lado, elas supõem que a numeração escrita se relaciona estreitamente com a numeração falada;
dezenove
cem

cento e nove

2
Textos de Apoio e subsídio para o planejamento de 2009: Adaptação do texto NÚMEROS NATURAIS: PRÁTICAS E
INVESTIGAÇÕES de Célia Maria Carolino Pires
cento e trinta e cinco

duzentos e quarenta e oito

• por outro, elas sabem que, em nosso sistema de numeração, a quantidade de algarismos está relacionada “ao
tamanho” do número.

De fato, se a criança escreve 3000 300 40 5 (três mil, trezentos e quarenta e cinco), ela utiliza mais algarismos do que
para escrever 3000 e conclui que é maior do que 3000, pois “quanto mais algarismos, maior é o número”. Porém,
quando ela compara 3000 com 4000, afirma que 4000 é maior do que 3000, pois “o primeiro é quem manda”. Se
pensar assim, como é que pode aceitar que 3000 300 40 5, que se escreve com mais algarismos do que 4000, seja
menor que 4000?

Assim, a escrita numérica que a criança produz, a partir de uma de suas hipóteses – a relação com a numeração
falada –, resulta inaceitável se comparada com outra hipótese – a relação entre a quantidade de algarismos e o valor
do número.

É exatamente explorando esse conflito que o professor pode ajudá-la a construir, progressivamente, escritas
convencionais e com significado.

É comum crianças que estão se iniciando na escrita de números “espelharem” os algarismos (escrevê-lo ao contrário,
como se fosse o reflexo da própria imagem no espelho), pois estão se apropriando de uma convenção. Quando
procuram escrever números de mais de um algarismo, invertem a seqüência de algarismos (escrevem da direita para
a esquerda), pois estão construindo a direcionalidade. Além disso, algumas pesquisas afirmam que quando as
crianças necessitam guardar o valor posicional ou quando desconhecem como escrever um número utilizam
“números coringas”. Por exemplo, para escrever “vinte e cinco” – número ditado pelo entrevistador -, uma criança
identifica que “é de cinco” e escreve “5”; sabendo que o número está incompleto.

Finalmente escreve “05”, utilizando o zero como coringa. Os mesmos estudos apontam que as escritas chamadas
“espelhadas” ou escritas invertidas podem cumprir um papel semelhante ao do coringa.

Entender os processos cognitivos das crianças é um passo importante - mas não é suficiente - para responder às
perguntas:

✓ Como o professor pode intervir?


✓ Quando corrigir?
Algumas situações cotidianas pedem rigor em relação às convenções, outras não. Por exemplo, se anotamos um
número de telefone, precisamos escrevê-lo na ordem exata, caso contrário, não conseguiremos fazer o telefonema.
No caso do ditado, o problema colocado para as crianças é de outra natureza. Elas precisam escrever números cuja
escrita convencional não conhecem, logo, seu pensamento está voltado para o funcionamento das regras de escrita
do sistema de numeração. É natural que ao se preocupar com algo tão complexo, as crianças deixem a direção da
escrita de lado.

Por outro lado, atividades permanentes ou habituais como o uso regular do quadro numérico ou da fita métrica
podem ajudar a resolver o problema da escrita invertida. Corrigir as crianças no dia seguinte ou fazê-los repetir uma
grande quantidade de vezes o número não resolve o problema. Mas, se a série numérica está na parede da sala,
cada vez que uma criança escreve invertido ou tem dúvidas sobre a escrita de um número, pode consultá-la.

“Eu já entendi que não se ensina mais os números conforme a seqüência numérica, mas como é agora?

Como apresentar os números para as crianças?”

Essa pergunta pode desencadear uma discussão muito interessante sobre a utilização dos números nos diferentes
contextos – notas de dinheiro, jogos, calendário, álbum de figurinhas - e sobre as diferentes funções dos números
em cada um deles. Para que isso apareça na escola é necessário favorecer a presença de portadores de números na
sala para estimular os alunos a interpretar escritas numéricas ou procurar ler e escrever números de vários
algarismos.

A organização desses conteúdos nos PCNs e nas Expectativas de Aprendizagem, no documento Orientações
Curriculares do Estado de São Paulo, poderá ajudar os professores a transitar melhor por essa abrangência de
funções numéricas.

Números para memorizar quantidades: O número como memória de quantidade permite recordar quantos objetos
há numa coleção sem que seja necessário tê-los presentes.

Por exemplo, numa situação em que as crianças são responsáveis pelas peças dos jogos da classe - isto é, cuidam
para que todas as peças voltem para seu lugar depois de usadas -, o registro escrito dessas quantidades é
fundamental. Caso contrário, esquecerão quantas peças cada jogo tem.

Números para comparar quantidades: Esta função se relaciona com a anterior, já que também requer quantificar
pelo menos duas coleções de objetos e compará-las. Por exemplo, as situações de distribuição de materiais ou nos
jogos que envolvem “andar tantos quanto” ou “ pegar tantos quanto”.

Números para memorizar posições: Diz respeito à possibilidade de designar uma posição dentro de uma série
ordenada, como se faz para saber a classificação dos times de futebol no campeonato ou para ser atendido numa
fila.

Números para calcular: Esta função refere-se à possibilidade de operar. As escritas numéricas podem ser
apresentadas, num primeiro momento, sem que seja necessário compreendê-las e analisá-las pela explicitação de
sua decomposição em ordens e classes (unidades, dezenas e centenas). Ou seja, as características do sistema de
numeração são observadas, principalmente por meio da análise das representações numéricas e dos procedimentos
de cálculo, em situações-problema.
Desse modo, as atividades de leitura, escrita, comparação e ordenação de notações numéricas devem tomar como
ponto de partida os números que a criança conhece.

Esse trabalho pode ser feito por meio de atividades em que, por exemplo, o professor:

✓ elabora, junto aos alunos, um repertório de situações em que usam números;


✓ pede aos alunos que recortem números em jornais e revistas e façam a leitura deles (do jeito que sabem);
✓ elabora, com a classe, listas com números de linhas de ônibus da cidade, números de telefones úteis,
números de placas de carros e solicita a leitura deles;
✓ orienta os alunos para que elaborem fichas onde cada um vai anotar os números referentes a si próprios,
tais como: idade, data de nascimento, número do calçado, peso, altura, número de irmãos, número de
amigos etc.;
✓ trabalha diariamente com o calendário para identificar o dia do mês e registrar a data;
✓ solicita aos alunos que façam aparecer, no visor de uma calculadora, números escritos no quadro ou
indicados oralmente;
✓ pede aos alunos que observem a numeração da rua onde moram, onde começa e onde termina, e que
registrem o número de suas casas e de seus vizinhos;
✓ verifica como os alunos fazem contagens e como fazem a leitura de números com dois ou mais dígitos e que
hipóteses possuem acerca das escritas desses números.

a) Após a leitura deste texto, registre outros aspectos que podem ser inseridos em seu trabalho docente com o
objetivo de ajudar as crianças a compreenderem a organização do Sistema Numérico.

Atividade 5- Avaliação Diagnóstica e Hipóteses de Escrita.


a) Qual a importância da Avaliação Diagnóstica para o trabalho com o Sistema de Numeração Decimal?
b) Leitura do texto: Hipóteses de Escrita ( Lerner, Délia, Sadovsky, Patrícia. O sistema de numeração: um
problema didático. In: Parra, C, Saiz, I. (Orgs.) Didática da Matemática: Reflexões Psicopedagógicas. Porto
Alegre: Artmed, 1996.

HIPÓTESES SOBRE A ESCRITA DE NÚMEROS:

Conhecem a escrita dos números redondos – 10, 20, 30, 40 etc.; 100, 200, 300, 400, 500 etc.; 1000, 2000, 3000,
4000 etc. –, mas não sabem os números que estão nos intervalos entre esses redondos.

Estabelecem relações entre os números redondos e a numeração falada. 201 (para 21), 51000 (para 5000), 34 (para
43), pois sabem que algo permanece e algo muda, mas não sabem o quê.

Relacionam o “nome do número” com a forma de escrevê-lo. Se o nome de um número é quarenta e seis e o do
outro é quarenta e três, a escrita desses dois números deve começar com 4, pois falamos quarenta, que se parece
com quatro. Se fosse cinquenta, esses alunos usariam o 5. A escrita do vinte é mais difícil por ser irregular – seu
nome não estabelece relação com o número 2.

Uso de números ou símbolos como curinga. Além disso, algumas pesquisas afirmam que quando como escrever um
número as crianças necessitam guardar o valor posicional ou quando desconhecem utilizam “números curingas”.
Por exemplo, para escrever “vinte e cinco” – número ditado pelo entrevistador -, uma criança identifica que “é de
cinco” e escreve “5”; sabendo que o número está incompleto. Finalmente escreve “05”, utilizando o zero como
coringa. Os mesmos estudos apontam que as escritas chamadas “espelhadas” ou escritas invertidas podem cumprir
um papel semelhante ao do curinga.

A relação entre a quantidade de algarismos e o valor do número. A escrita numérica que a criança produz, a partir
de uma de suas hipóteses – a relação com a numeração falada –, resulta inaceitável se comparada com outra
hipótese – a relação entre a quantidade de algarismos e o valor do número. É exatamente explorando esse conflito
que o professor pode ajudá-la a construir progressivamente escritas convencionais e com significado.

Números espelhados: É comum crianças que estão se iniciando na escrita de números “espelharem” os algarismos
(escrevê-lo ao contrário, como se fosse o reflexo da própria imagem no espelho), pois estão se apropriando de uma
convenção.
Inversão: Quando procuram escrever números de mais de um algarismo, invertem a seqüência de algarismos
(escrevem da direita para a esquerda), pois estão construindo a direcionalidade.

Exemplo de ditado (e por que os números estão Exemplo de resposta (e como entender a
na lista) hipótese do aluno)

5 É conhecido como “marco”, pois é de uso 5 O aluno conhece alguns números


frequente (notas, moedas etc.). “marco” e os grafa corretamente.

11 Embora seja um número opaco, é um


11 Pode ser chamado de número opaco, por não
número baixo e bastante conhecido. A
deixar claro ao falar (onze) o princípio aditivo do
criança não encontra dificuldade para
sistema de numeração (dez mais um).
grafá-lo.

806 Para grafar o 86, usa a dezena inteira


86 Está num grupo que pode ser chamado de
(80) e, na sequência, a unidade (6),
transparente. Com a fala, é possível perceber
mostrando que se apoia na fala para
quais são os algarismos que formam o número.
construir o número.

90 Representa uma dezena cheia, mas é 90 Ao acertar, o aluno mostra conhecer


diferente do 100. números redondos.

100 Outro “marco”, de uso social frequente, tem 100 Como no exemplo acima, conhece
três algarismos. números redondos.

150 Pode ser composto com outro já ditado 10050 Apesar de conhecer os números
(100), o que ajuda a entender como os alunos redondos, o aluno segue o mesmo padrão
articulam conhecimentos sobre os “marcos” e do que fez com o 86. Apoia-se na fala e
possíveis números novos. escreve o 100 seguido do 50.

555 Pode parecer fácil, por ter três algarismos 700505 Acha que repetir o mesmo número
iguais. Mas algumas crianças, numa hipótese três vezes é um erro. O sete pode estar
inicial da escrita numérica, acham que repetir é sendo usado como curinga, de forma
errado. aleatória.

6384 Os especialistas afirmam que pelo menos 61000700804 A criança vai fundo no
um dos números ditados nessa atividade deve ser aspecto multiplicativo da numeração
composto de quatro algarismos diferentes, já que falada. Escreve seis (6) mil (1000) trezentos
a escrita desse tipo apresenta um grau maior de (700) e oitenta (80) e quatro (4). O sete
complexidade para a grande maioria dos aparece de novo, o que pode confirmar a
estudantes nas séries iniciais. hipótese do número curinga.

2010 O aluno mostra conhecer o número


2010 É um número familiar, que representa o
por ser o do ano corrente, mas (como se vê
ano corrente (informação que as crianças
abaixo) não associa informações para
reconhecem, pois escrevem as datas no caderno).
escrever 2017.

2017 Permite comparar a escrita de um número 2100017 Mais uma vez, o aluno usa a fala e
possivelmente novo para a criança com outro escreve conforme ouve o ditado: dois (2)
conhecido (no caso, o 2010). mil (1000) e dezessete (17).

Atividade 6 – Reflexão.
Após as leituras dos textos e discussões até o momento, volte para as amostras das escritas dos alunos: Guilherme e
Maria Luiza:
a) Reveja as análises
b) Para que amostras como essas forneçam indícios reais dos saberes numéricos das crianças, descreva quais
procedimentos do professor devem ser garantidos quanto a:
a. escolha dos números;
b. estratégias na condução da atividade;
c. análise dos dados.
Atividade 7 - Discutindo o que fazer com os saberes das crianças.
Após as discussões realizadas até aqui, em grupo reflitam sobre:
• Que situações didáticas podem ser oferecidas para a turma de modo que avancem no conhecimento sobre
os números?
• Sugestão de atividades que poderão ajudar na compreensão das crianças sobre o SND.
1- ATIVIDADE 4 - OS NÚMEROS DE NOSSAS CASAS
Guia de Planejamento e Orientações Didáticas – vol.1
2ª série / 3º ano – página 154
2- ATIVIDADE 1- QUADRO DE NÚMEROS
Guia de Planejamento e Orientações Didáticas – vol.1
2ª série / 3º ano – página 152
3- ATIVIDADE 1- QUADRO DE NÚMEROS
Guia de Planejamento e Orientações Didáticas – vol.2
2ª série / 3º ano – página 207
4- ESCRITA DE NÚMEROS
3ª série / 4º ano
Projeto Intensivo no Ciclo – (PIC) – Material do Professor – vol. 1 - Página: 106 e 107;
Material do aluno – vol.1 - Página: 79 e 80.
Planejamento
4º ANO

PORTUGUÊS

LINGUAGEM ORAL (fala e escuta)

✓ Discussões
✓ Opiniões
✓ Textos orais
✓ Comparações
✓ Argumentações
✓ Análises
✓ Exposições
✓ Debates
✓ Seminários

LINGUAGEM ESCRITA (leitura e produção escrita)

• GÊNEROS

Abrangência: Narração, Descrição, Argumentação, Exposição (informativos) e Injunção


(instrucionais)

Fábulas
TIPOS DE TEXTO: ESTRUTURA – ORGANIZAÇÃO – FINALIDADE

Verbete de dicionário e enciclopédia


E FUNÇÃO – INTERLOCUTOR – LINGUAGEM – SUPORTE

Biografia/ Autobiografia
Artigo científico
Descrição
Relato Pessoal
Cartas (pessoal/ do leitor, ao leitor, e-mail)
Resumo/ Síntese/ Esquema
Debate
Reportagem
Artigos de jornais
(PORTADOR)

Legendas
Imagens
Folhetos
Propaganda
Cartazes
Anedota
Poema/ Poesia/ Contos/ Diário/ Texto
instrucional (experimentos/ bula/ manual de
instrução/ Resenha/ História em quadrinhos
(transformação de gênero)

Lenda
Conto popular
Notícias/ Reportagem
Propaganda institucional/comercial
Roteiro-descrição de itinerário

Textos a serem explorados e produzidos.


Gêneros textuais para retomar.

Gêneros textuais para introduzir, interagir e ampliar conhecimentos


sobre as situações comunicativas.

ANÁLISE E REFLEXÃO (língua e linguagem)

• GRAMÁTICA E ORTOGRAFIA

✓ Ordem alfabética
✓ Fonema e letra
✓ Encontro vocálico
✓ Encontro consonantal
✓ Dígrafo
✓ Posição da sílaba tônica
✓ Acento tônico e gráfico
✓ Substantivos: simples, comum, próprio, coletivo,
✓ Gênero, número e grau do substantivo
✓ Antônimos e sinônimos
✓ Adjetivo e locução adjetiva
✓ Adjetivo: grau comparativo e superlativo
✓ Pontuação contextualizada (ponto final, exclamação, interrogação, reticências,
vírgula, travessa, todas)
✓ Tipos de frases: afirmativas, negativas, exclamativas e interrogativas
✓ Pronomes pessoais (reto e oblíquo)
✓ Pronomes de tratamento
✓ Artigo
✓ Concordância nominal e verbal
✓ Verbo- conjugação e flexões (pessoa, número e gênero)
✓ Tempos verbais: presente, passado e futuro
✓ Numeral
✓ a/ai, e/ei, o/ou
✓ LeU
✓ Divisão silábica em encontro vocálico
✓ Divisão sílaba em encontro consonantal
✓ Divisão silábica dos dígrafos
✓ Letra x depois de ditongos.
✓ Acentuação das oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas.
✓ Acentuação de ditongos e hiatos.
✓ Letras c, s e ss com o mesmo som
✓ Letras g e j
✓ Sons da letra x
✓ Letras sc, sç,xc
✓ Terminações ão e am
✓ Terminações ez e eza
✓ Terminações oso e osa
✓ M antes de P e B
✓ Uso do R
✓ TÊM / TEM.
✓ MAS / MAIS;
✓ HÁ / A;
✓ Uso dos porquês.

Gramática e Ortografia a partir de um trabalho contextualizado

ATIVIDADES PERMANENTES: Leitura diária pelo professor/ rotina/ cabeçalho (local e data),
nome completo e nome da professora.
MATEMÁTICA

• NÚMEROS

✓ Sistema de Numeração Romano


✓ Sistema de numeração decimal;
✓ Número, Algarismo e Numeral
✓ Leitura e escrita de números por extenso e em algarismos até Centena de Milhar
✓ Dúzia, dezena, cento, centena, milhar
✓ Valores Relativo e Absoluto
✓ Sucessor e Antecessor
✓ Comparação e ordenação de números
✓ Ordenação de forma crescente e decrescente;
✓ Ordens, Classes,
✓ Pares, Ímpares,
✓ Composição e Decomposição
✓ Valor posicional dos números
✓ Arredondamento e estimativa.
✓ Cálculo mental
✓ Sequências Numéricas
✓ Números Racionais: comparar, escrever, reconhecer
✓ Fração: representação, leitura, escrita, numerador e denominador
✓ Números decimais: múltiplos 10, 100 e 1000 (introduzir )
✓ Ordinais

• OPERAÇÕES

✓ Adição: idéias, nomenclatura, propriedades


✓ Subtração: idéias, nomenclatura, propriedades
✓ Algoritmos
✓ Operação inversa
✓ Multiplicação: idéias do campo multiplicativo, nomenclatura, representação,
propriedades, regularidades (tabuadas), dobro, triplo...
✓ Multiplicação por 10, 100 e 1000;
✓ Tábua de Pitágoras
✓ Uso da calculadora
✓ Divisão: nomenclatura, unidade no divisor
✓ Adição e subtração com fração com o mesmo denominador
✓ Resolução de problemas (com excesso de dados, com dados insuficientes) envolvendo
as 4 operações
✓ Estimativa
✓ Combinatória
✓ Probabilidade
✓ Situações problemas do campo multiplicativo utilizando comparação, combinatória,
proporcionalidade e configuração retangular
✓ Problemas convencionais e não convencionais
✓ Cálculo mental;
✓ Elaboração de situações-problema;
• ESPAÇO E FORMA

✓ Localização no Espaço (Noções espaciais)


✓ Explorando o espaço da escola;
✓ Encontrando pontos de referências (mapas de ruas, bairros, etc.);
✓ Classificação dos sólidos geométricos (paralelepípedo, cubo, prisma, pirâmide);
✓ Sólidos: arestas, vértices, faces
✓ Corpos redondos e poliedros,
✓ Figuras planas
✓ Polígonos: lados e ângulos
✓ Identificar figuras planas nas planificações dos sólidos geométricos.
✓ Planificações
✓ Simetria
✓ Posição, localização e movimentação: pessoa e objeto
✓ Desenho em malha quadriculada, pontilhada e triangular
✓ Ampliação e redução de figuras

• GRANDEZAS E MEDIDAS

✓ Sistema monetário: leitura e escrita/ interpretação/ comparação/ operações (real e


centavos) troca, troco e lucro
✓ Medida de tempo: segundo, minuto, hora, dia, semana, quinzena, mês, bimestre,
trimestre, semestre, ano, biênio, triênio..., década, século, milênio
✓ Medida de comprimento: m/cm/m/km
✓ Medida de capacidade: ml/l
✓ Medida de massa: mg/g/kg
✓ Leitura, interpretação e escrita/ transformação/ comparação/conversão de unidades de
medida
✓ Problemas envolvendo todas as unidades de medidas
✓ Perímetro e Área
✓ Perímetro: entender como contorno de figura plana
✓ Área: figuras desenhadas e figuras quadriculadas

• TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

✓ Leitura e interpretação de gráficos envolvendo números naturais;


✓ Gráficos e Tabelas:
✓ Interpretação e construção
✓ De barra, coluna, pictográfico, de linha e de setor

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