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Parafraseando Mia Couto o cozinhar é algo íntimo por mais que você prepare o alimento para

muitas pessoas, é o se doar em cada tempero adicionado, é colocar um pouco de si mesmo


em cada porção dos que se alimentam com o seu preparo, é a magia pura das suas emoções
sendo digeridas por outras bocas.
Através do documentário podemos nos aperceber da relação emocional entre o ser humano e
o que ele come haja vista que quando nos alimentamos de forma afetiva somos levados por
emoções longínquas que remetem aos tempos vindouros da nossa infância seja pelas receitas
passadas através dos tempos ou pela particulridade do preparar certos tipos de alimentos.
Heranças herdadas de uma árvore genealógica com raízes profundas em terras nunca antes
tocadas por nossos pés.
Esta herança que também é um mecanismo de união, além de nutrir ao mesmo tempo em que
nos unimos para comer também nos unimos para compartilhar.
A culinária e a identidade cultural caminham juntas e muitas vezes definem características da
formação cultural de cada sociedade. O hábito de comer permeia muitas das relações que
desenvolvemos no nosso dia a dia
São estas práticas herdadas que assumem valores simbólicos distintos revelando um pouco
mais da identidade cultural e miscigenada da nossa nação.

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