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| Foto: Pixabay
Este é um dos cenários nacionais identificados pelo Relatório Guia Edutech – Diagnóstico
do Nível de Adoção de Tecnologia nas Escolas Públicas Brasileiras. O documento,
publicado pelo Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB) no final de 2022,
mostra como a adoção da tecnologia na realidade das escolas ainda é um desafio a ser
superado no país, ainda que haja pleno entendimento de que as ferramentas tecnológicas
têm potencial para promover a equidade e qualidade na educação, além de aproximar a
escola do universo do aluno.
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O Estado do Paraná passou recentemente por uma importante
discussão sobre esse tema.
No final do ano letivo passado, a Secretaria de
Estado da Educação (Seed) publicou uma
resolução retirando a disciplina de
Artes das turmas de 8º e 9º anos das escolas estaduais.
No lugar dessas aulas,
a Seed propôs a inclusão da disciplina de Pensamento
Computacional.
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Para Miranda, a crescente adoção de tecnologias digitais em
sala de aula e a oferta de
aulas de Pensamento Computacional nos anos finais do
Ensino Fundamental são uma
forma de reverter um cenário identificado pela
secretaria ainda durante os piores
momentos da pandemia. Em 2020, o ensino
mediado por tecnologia foi a saída
encontrada para que os estudantes, impedidos
de frequentarem as salas de aula,
mantivessem o aprendizado mesmo fora do
ambiente da escola. A teoria, porém, se
mostrou outra na prática.
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interconexões, que são necessárias desde sempre, só eram
reconhecidas quando a pessoa
não era mais estudante, e sim já na vida adulta.
Isso precisa ser trabalhado desde as
primeiras idades escolares”, defendeu.
“Isso precisa ser feito de uma forma a mostrar e capacitar o professor de forma prática
para usar essas novas ferramentas, e não só jogar essa responsabilidade sobre os ombros
deles da noite para o dia. E aos professores cabe entender e aproveitar essas tecnologias,
como a programação por exemplo, de forma a facilitar o trabalho deles dentro da sala de
aula. Há muitas reações negativas, porque muitos desses professores vêm pensando de
uma mesma maneira desde que foram formados, há algumas décadas, e se veem diante de
uma situação de mudança impositiva. Se não houver uma formação colaborativa entre
Estado e docentes, esses pontos de atrito tendem a se manifestarem cada vez mais”,
concluiu.
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