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INTRODUÇÃO

Hiperplasia prostática benigna (HPB) é o aumento benigno da próstata que se torna cada vez mais comum à medida que
os homens envelhecem. A doença pode levar a sintomas do trato urinário inferior com importante impacto na qualidade
de vida, por interferir diretamente nas atividades diárias e no padrão do sono. Os principais aspectos que determinam o
quadro clínico dos pacientes com HPB são: sintomatologia, crescimento prostático e obstrução infravesical. Sua relação
é variável de um paciente para outro. Alguns homens experimentam sintomas do trato urinário inferior, mesmo na
ausência de crescimento prostático. Da mesma forma, pacientes com significativo aumento do volume prostático podem
ser assintomáticos ou apresentar sintomatologia leve, sem impacto em sua qualidade de vida. Pacientes com HPB
podem se beneficiar do tratamento farmacológico. Desta forma, a avaliação farmacêutica na HPB busca o rastreamento
da doença, otimizar os resultados do tratamento farmacológico e identificar, prevenir e resolver problemas relacionados
ao uso dos medicamentos.

ACOLHIMENTO DE DEMANDA
O acolhimento é uma postura ética que implica na escuta das queixas dos pacientes e um compromisso de resposta às
necessidades dos que procuram os serviços de saúde. Nesse contexto, o farmacêutico deve identificar situações que
requerem intervenção ou necessidade de atendimento rápido do paciente por outro profissional ou serviço.

ANAMNESE
No processo de anamnese, o farmacêutico deve coletar informações que auxiliem na identificação das necessidades e
problemas de saúde do paciente. Dessa forma, o farmacêutico deve conhecer a característica dos principais sinais e
sintomas da HPB, a fim de rastrear a presença da doença e identificar possíveis problemas relacionados à
farmacoterapia durante a entrevista farmacêutica.

SINAIS E SINTOMAS
Os sinais e sintomas característicos da HPB são classificados em obstrutivos e irritativos.

Quadro 1: Sinais e sintomas da HPB


Obstrutivos Irritativos
● Jato fraco ● Urgência
● Esforço miccional ● Polaciúria
● Jato interrompido ● Dor suprapúbica
● Hesitação ● Noctúria
● Gotejamento miccional
● Incontinência paradoxal
● Esvaziamento vesical incompleto

Fonte: Elaborado pelo autor (2017) adaptado da Diretriz de Hiperplasia Prostática Benigna da ABU e SBMFC (2006).

RASTREAMENTO EM SAÚDE
Classicamente, os sintomas são a base para a avaliação da obstrução do trato urinário inferior, indicações de tratamento
e avaliação dos resultados terapêuticos. O IPSS, International Prostatic Symptoms (ANEXO 1), deve ser aplicado na
avaliação de pacientes com sintomas relacionados à HPB. Os sintomas são considerados leves para valores entre 0 e 7,
moderados, entre 8 e 10 e graves, entre 20 e 35.

METAS TERAPÊUTICAS
● Reduzir os sinais e sintomas clínicos
● Melhorar a qualidade de vida do paciente
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TRATAMENTO DA HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENINGNA


Algumas medidas não farmacológicas podem ser aplicadas para se obter melhora nos sintomas do trato urinário inferior,
como a redução da ingesta hídrica noturna, e a redução do consumo de cafeína e bebidas alcoólicas. Homens com
sintomas leves a moderados são candidatos à vigilância ativa, ou seja, devem ser acompanhados e quando houver piora
dos sintomas, estes devem ser encaminhados ao médico para definição do tratamento.

A utilização de um tratamento medicamentoso para a HPB proporciona alívio eficaz dos sintomas com efeitos colaterais
de baixa intensidade, possibilitando uma melhora na qualidade de vida dos pacientes.

Os medicamentos listados na tabela abaixo necessitam de prescrição médica. No entanto, cabe ao farmacêutico realizar
o acompanhamento da efetividade e da segurança da farmacoterapia instituída pelo profissional médico.

Quadro 2: Classes medicamentosas para o tratamento da HPB.


ANTAGONISTAS ALFA -1- ADRENÉRGICOS (LONGA DURAÇÃO)
Fármaco Dose e Administração Eventos Adveros e Interações
Terazosina Oral: 1 mg na hora de dormir; aumentar a dose, se necessário, ao longo
de várias semanas.
A maioria dos pacientes necessita de 10 mg dia; se não houver
resposta, após 4-6 semanas de 10 mg / dia, podem aumentar a 20 mg /
dia.
Doxazosina Liberação imediata: 1 mg uma vez por dia de manhã ou à noite; pode
ser aumentado para 2 mg uma vez por dia. Aumentar a dose, se
necessário, a cada 1-2 semanas. Objetivo: 4-8 mg por dia; dose Podem causar hipotensão postural e perda de
máxima: 8 mg por dia. Se a terapia é interrompida por vários dias, consciência com desmaios logo após a primeira
reiniciar a dose de 1 mg e titular como antes. dose ou após um longo período sem o
medicamento.
Liberação estendida: 4 mg uma vez por dia com café da manhã;
titulação com base na resposta e tolerabilidade cada 3-4 semanas a Tansulosina, Alfuzosina e silodosina tem menor
dose máxima recomendada de 8 mg por dia. Se a terapia é interrompida potencial para causar hipotensão quando
por vários dias, reiniciar a 4 mg de dose e titular como antes. comparado a terazosina e doxazosina.
Interação com inibidores da fosfodiesterase-5
Tansulosina Oral: 0,4 mg uma vez por dia ~ 30 minutos após a mesma refeição
(sildenafil ou vardenafil): podem potencializar o
todos os dias; a dose pode ser aumentada após 2-4 semanas para 0,8
efeito hipotensor. Tansulosina na dose de 0,4
mg uma vez ao dia em pacientes que não respondem. Se a terapia é
mg/dia parece não potencializar significativamente
interrompida por vários dias, reiniciar com 0,4 mg uma vez por dia. As
o efeito hipotensor.
cápsulas devem ser ingeridas inteiras; Não esmague, mastigue, ou abra
as cápsulas. Disfunção erétil: tansulosina e silodosina podem
afetar a ejaculação; esse efeito não foi observado
Alfuzosina Oral: 10 mg uma vez por dia. O comprimido deve ser engolido inteiro; com alfuzosina.
Não esmague ou mastigue. Administrar uma vez por dia (imediatamente
Outros efeitos adversos comuns: cefaleia,
após uma refeição).
tonturas, congestão nasal.

Silodosina Oral: 8 mg uma vez por dia com uma refeição. As cápsulas podem ser
abertas e o pó polvilhado sobre uma colher de sopa de purê de maçã
(não quente). A maçã deve ser ingerida dentro de 5 minutos, sem
mastigar com água fria. Dividir o conteúdo da cápsula não é
recomendado. Não guarde para uso futuro.
INIBIDORES DA 5-alfa-REDUTASE
Fármaco Dose/administração Eventos Adveros e Interações
Finasterida Oral: 5 mg uma vez por dia como uma dose única; resposta clínica pode Disfunção sexual é o principal evento adverso do
ocorrer dentro de 12 semanas a 6 meses após início da terapia; a uso dos inibidores da 5-alfa-redutase;
administração a longo prazo é recomendada para a resposta máxima. Antígeno prostático específico pode ser
Pode ser administrado independentemente das refeições. Mulheres em reduzido em uso de finasterida ou dutasterida,
idade fértil não devem tocar ou manusear comprimidos quebrados. assim podendo interferir no resultado da triagem
para o câncer de próstata.
Dutasterida Oral: 0,5 mg uma vez ao dia.
Depressão: descontinuação da finasterida ou
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Pode ser administrado independentemente das refeições. As cápsulas dutasterida deve ser considerada.
devem ser engolidas inteiras; Não mastigar ou abrir; contato com a
cápsula aberta pode causar irritação orofaríngea. Não devem ser
tocadas ou manuseadas por mulheres grávidas ou em idade fértil.
ANTIMUSCARÍNICOS
Fármaco Dose/administração Eventos Adveros e Interações
Oxibutinina Oral: 5 mg duas a três vezes ao dia; máximo 5 mg quatro vezes ao dia.
Pode ser administrado independente das refeições.
Os efeitos adversos mais comuns incluem boca
Solifenacina Oral: 5 mg uma vez ao dia; se tolerado, pode aumentar para 10 mg uma seca, constipação, dificuldades de micção,
vez ao dia. nasofaringite, tontura, confusão mental e
O paciente deve engolir o comprimido inteiro com água, independente agitação.
das refeições. A dose deve ser reduzida em pacientes em uso
Tolterodina Oral: 4 mg em dose única diária. A dose diária total pode ser reduzida de medicamentos que inibibem fortemente a
para 2 mg baseado na tolerância individual. Em pacientes com enzima CYP3A4 (ex.: claritromicina, cetoconazol,
disfunção renal ou hepática a dose diária deve ser de 2 mg. itraconazol, ritonavir).
As cápsulas devem ser engolidas inteiras, com ou sem alimentos. Utilizar com cautela em pacientes com sintomas
do trato urinário baixo que apresentam
Darifenacina Oral: iniciar com 7,5 mg uma vez ao dia. Se após 2 semanas a resposta predominantemente sinais de armazenamento
não for adequada, a dose pode ser ajustada para 15 mg uma vez ao vesical.
dia.
Administra com água independente das refeições.
INIBIDORES DA FOSFODIESTERASE-5
Fármaco Dose/administração Eventos Adveros e Interações
A tadalafila pode provocar rubor facial, cefaleia,
dispepsia, náusea, mialgia, dor nas costas, dor
em membros, nasofaringite e infecção do trato
respiratório.
Oral: 5 mg uma vez ao dia. Quando combinado à finasterida no
tratamento inicial de HPB a duração recomendada da terapia é ≤ 26 Não deve ser administrado concomitantemente
Tadalafila aos antagonistas alfa-adrenérgicos, pois pode
semanas.
potencializar o efeito hipotensor.
Pode ser administrado com ou sem alimento.
A dose deve ser reduzida em pacientes em uso
de medicamentos que inibibem fortemente a
enzima CYP3A4 (ex.: claritromicina, cetoconazol,
itraconazol, ritonavir) para 2,5 mg uma vez ao dia.
Terapia combinada A combinação de alfa-bloqueadores e 5-alfa-redutase podem ser úteis em pacientes com HPB e alto risco de progressão para
a retenção urinária aguda ou procedimentos cirúrgicos.
Fitoterápicos Apesar da fitoterapia ser uma opção amplamente utilizada no tratamento da HPB, em todo o mundo, apenas um pequeno
número de estudos controlados e randomizados encontra-se disponível para a avaliação. Muitos destes estudos foram
inadequadamente desenhados ou continham uma amostra pequena de pacientes. O efeito da fitoterapia foi comparado ao da
finasterida. A utilização do extrato de Serenoa repens apresentou eficácia superior à tansulosina, no manejo de pacientes com
escore de sintomas superior a 1039.
Fonte: elaborado pelo autor (2017)

Pacientes com sintomas persistentes e progressivos em vigência da terapia medicamentosa combinada por 12 a 24
meses devem ser avaliados pelo médico quanto a outras alternativas terapêuticas.
Terapias minimamente invasivas, tais como a termoterapia transuretral por micro-ondas e ablação prostática através de
agulha transuretral, são mais efetivas quando comparadas ao tratamento medicamentoso. Porém apresentam alta taxa
de retratamento, além de resultados insatisfatórios quando comparados aos tratamentos cirúrgicos. A ressecção
transuretral da próstata é o procedimento adequado e eficaz para o tratamento cirúrgico primário em homens com
sintomas urinários do trato inferior moderados a intensos. Entretanto, ambas terapias devem ser indicadas, realizadas e
acompanhadas por profissionais médicos.

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MEDICAMENTOS QUE PODEM CAUSAR OU AGRAVAR OS SINTOMAS DA HPB


Estes incluem alguns anti-histamínicos (como a difenidramina) e descongestionantes (por exemplo, pseudoefedrina
[encontrada em alguns medicamentos para resfriado]).

SELEÇÃO DO TRATAMENTO EM SITUAÇÕES ESPECIAIS


Em homens com hipertensão e fatores de risco cardíaco, a doxazosina como monoterapia parece aumentar o risco do
desenvolvimento de insuficiência cardíaca congestiva, quando comparada a outros agentes anti-hipertensivos. A
utilização destas medicações não deve ser considerada para o manejo da hipertensão em pacientes com HPB.

ENCAMINHAMENTO
Após anamnese, o farmacêutico deverá encaminhar os pacientes identificados no rastreamento em saúde, aqueles que
tiverem necessidade de ajuste na farmacoterapia por problemas de eficácia ou segurança dos medicamentos e sempre
que houver dúvida na identificação da necessidade de saúde da paciente.

PLANO DE CUIDADO E AVALIAÇÃO DE RESULTADOS


O plano contém ações partilhadas entre o farmacêutico e o paciente, com base nas melhores evidências disponíveis e
alinhadas com o restante da equipe de saúde envolvida no cuidado. No acompanhamento do paciente com HPB são
possíveis as condutas:

● Educação em saúde direcionada a adesão;


● Orientação sobre medidas não-farmacológicas, tais como redução da ingesta de líquido à noite; exercícios para
treinamento vesical; redução de álcool, café e cigarros.
● Aplicação do questionário IPSS para o rastreamento e avaliação da eficácia do medicamento;
● Encaminhamento a outro profissional ou serviço de saúde.

Quadro 3: Desfechos a serem acompanhados

Sintomas obstrutivos
Jato fraco; esforço miccional; jato interrompido; hesitação; gotejamento; incontinência; esvaziamento.
Sintomas irritativos
Urgência; polaciúria; dor suprapúbica; noctúria; miccional; paradoxal; vesical incompleto.
IPSS (International Prostatic Symptoms Score);
Avaliar início e evolução dos sintomas, antecedentes cirúrgicos, história familiar de câncer prostático,
disfunção sexual, hematúria, infecções do trato urinário, doenças neurológicas, diabetes, estenose
uretral, retenção urinária prévia e cálculo vesical;
Dosagem do antígeno prostático específico (PSA);
Exame de urina (elementos anormais e sedimentoscopia);
Avaliar o resultado do exame físico (EF) e do exame digital da próstata (EDP)
Fonte: elaborado pelo autor (2017).

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MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS, FITOFARMACOS, DROGAS VEGETAIS E OUTROS PRODUTOS PARA A


SAÚDE

Saw-palmetto (Serenoa repens (W. Bartram) Small): é indicado para o tratamento da Hiperplasia prostática benigna.

CONTRAINDICAÇÃO

• Crianças, gestantes e lactantes


• Hipersensibilidade ou alergia a alguma substância ativa da espécie vegetal e/ou fitoterápico
• Em casos avançados de Hiperplasia prostática benigna com retenção urinaria severa e afecções hepáticas

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: com anticoagulantes orais como varfaria, clopidogrel e ácido acetilsalicílico. Devido
aos efeitos antiandrogênicos e antiestragênicos pode se fazer necessário ajuste de dose de Hormônios utilizados na
Terapia de Reposição Hormonal.

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: Oral

Forma de Uso e Posologia


Forma Farmacêutica Dose Intervalo

Capsulas gelatinosas ou comprimidos da 1-2g Dose Única (1x ao dia)


droga vegetal

Dose Única (1x ao dia de


Capsulas gelatinosas ou comprimidos do 320)
extrato lipidoesterólico padronizados em 70% 320mg ou
de ácidos graxos livres e 95% de ésteres 12-12 hrs (2x ao dia de
etílicos 160 mg)

Fonte: Autoria própria (2018)

NÃO HÁ RELATOS DE TOXICIDADE NAS DOSES RECOMENDADAS.

PRESCRIÇÃO: Fitoterápico, somente sob prescrição médica.

NOTA TÉCNICA: os fitoterápicos e plantas medicinais inclusos nos protocolos foram retirados da RELAÇÃO NACIONAL
DE MEDICAMENTOS ESSENCIAS (RENAME) e do MEMENTO DE FITOTERÁPICOS DA FARMACOPEIA
BRASILEIRA (MFFB). Visto sua disponibilidade no sistema único de saúde, e a comprovação de perfil de efetividade e
segurança através de estudos clínicos e tradicionalidade.

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopéia Brasileira / Agência. Nacional de
Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2016.
BRASIL. Relação Nacional de Medicamentos Essenciais : RENAME 2017 / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e
Insumos Estratégicos, Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. – Brasília : Ministério da Saúde, 2017.
CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Serviços farmacêuticos diretamente destinados ao paciente, à família e à comunidade:
contextualização e arcabouço conceitual. Brasília: Conselho Federal de Farmácia, 2016.
European Association of Urology. Guidelines on the Management of Male Lower Urinary Tract Symptoms (LUTS), incl. Benign
Prostatic Obstruction (BPO) 2012. Disponível em: http://www.uroweb.org/gls/pdf/13_Male_LUTS_LR.pdf Acesso em: 02/05/2014
Jones, Rhonda M.; Rospond, Raylen M. Patient Assessment in Pharmacy Practice. Second edition. Wolters Kluwer/Lippincott
Williams e Wilkins, 2009.
LEPOR, H. Medical treatment of Bening prostatic hyperplasia. Rev Urol. 2011; 13(1): 20-33. Disponível em:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3151584/pdf/RIU013001_0020.pdf. Acesso em 28/04/2014.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE UROLOGIA E ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA. Tratamento da Hiperplasia Prostática Benigna.
Diretrizes Urologia – AMB. São Paulo: 2014, 1ª ed., p. 307-312.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE UROLOGIA E SOCIEDADE BRASILEIRA DE MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE. Hiperplasia
Prostática Benigna. 20 de junho de 2006. Disponível em:< http://www.projetodiretrizes.org.br/5_volume/24-hiperpla.pdf>. Acesso em:
28/04/2014.
UpToDate: Medical treatment of benign prostatic hyperplasia. Disponível em <http://www.uptodate.com/contents/medical-
treatment-of-benign-prostatic-hyperplasia?search=doxazosin&source=search_result&selectedTitle=1~31> Acesso em 22/12/2017
UpToDate: Patient education: Benign prostatic hyperplasia (enlarged prostate) (The Basics). Disponível em <
https://www.uptodate.com/contents/benign-prostatic-hyperplasia-enlarged-prostate-the-
basics?search=hiperplasia%20prost%C3%A1tica%20benigna&source=search_result&selectedTitle=5~150&usage_type=default&displ
ay_rank=5> Acesso em 03/01/2018.

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ANEXO 1: IPSS – Score Internacional de Sintomas Prostáticos

Menos de Mais de
Menos de 1 Metade das Quase
Nenhuma metade das metade das
vez em 5 vezes sempre
vezes vezes

1. Esvaziamento incompleto

No último mês, quantas vezes


ficou com a sensação de não 0 1 2 3 4 5
esvaziar completamente a
bexiga?

2. Frequência

No último mês, quantas vezes 0 1 2 3 4 5


teve de urinar novamente menos
de 2 horas após ter urinado?

3. Intermitência

No último mês, quantas vezes 0 1 2 3 4 5


observou que, ao urinar, parou e
recomeçou várias vezes?

4. Urgência

No último mês, quantas vezes 0 1 2 3 4 5


observou que foi difícil conter a
urina?

5. Enfraquecimento do jato

No último mês, quantas vezes 0 1 2 3 4 5


observou que o jacto urinário
estava fraco?

6. Forçar a micção

No último mês, quantas vezes 0 1 2 3 4 5


teve de fazer força para começar
a urinar?

7. Noctúria

No último mês, quantas vezes 0 1 2 3 4 5


em média teve de se levantar à
noite para urinar?

Total de Sintomas

8.Qualidade de Vida
0 2 6
Se tivesse que passar o resto 1 3 4 5
dos seus dias com esse Muito Pouco Insatisfeito Muito
Satisfeito Confuso Infeliz
padrão miccional como se satisfeito Satisfeito infeliz
sentiria?

Fonte: traduzido e adaptado de Rhonda e Raylen (2009)

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Realização:

Coordenação Geral:
GT de Saúde Pública – Conselho Federal de Farmácia

Concepção Pedagógica:
Cassyano Januário Correr
Thais Teles de Souza
Walleri Christini Torelli Reis

Coordenação Pedagógica:
Thais Teles de Souza
Walleri Christini Torelli Reis

Tutoria:
Alcindo de Souza Reis Junior
Aline de Fátima Bonetti
Bruna Aline de Queirós Bagatim
Cínthia Caldas Rios Soares
Fernanda Coelho Vilela
Fernando Henrique Oliveira de Almeida
Inajara Rotta
Livia Amaral Alonso Lopes
Natália Fracaro Lombardi
Wallace Entringer Bottacin

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