O documento analisa o poema "A Nau Catrineta" de Almeida Garrett. Resume a história do poema sobre uma tripulação à deriva no mar por mais de um ano que decide matar o capitão para comê-lo, e as ofertas que ele faz ao marujo para salvar sua vida antes de preferir se jogar no mar. Também descreve a estrutura formal do poema.
O documento analisa o poema "A Nau Catrineta" de Almeida Garrett. Resume a história do poema sobre uma tripulação à deriva no mar por mais de um ano que decide matar o capitão para comê-lo, e as ofertas que ele faz ao marujo para salvar sua vida antes de preferir se jogar no mar. Também descreve a estrutura formal do poema.
O documento analisa o poema "A Nau Catrineta" de Almeida Garrett. Resume a história do poema sobre uma tripulação à deriva no mar por mais de um ano que decide matar o capitão para comê-lo, e as ofertas que ele faz ao marujo para salvar sua vida antes de preferir se jogar no mar. Também descreve a estrutura formal do poema.
Vou fazer a análise temática e formal do poema tradicional "A Nau
Catrineta" de Almeida Garrett. Inicio o meu texto pela análise temática. A ação começa dentro da "Nau Catrineta", algures no Oceano Atlântico a meio de uma grande tempestade. Já andavam há "mais de ano e dia" à deriva no mar e faltou-lhes comida. Então a tripulação decidiu deitar "sola de molho/ Para o outro dia jantar, / Mas a sola era tão rija, / Que a não puderam tragar". Então escolheram à sorte a quem haviam de matar e o azar calhou no capitão general. Ora, este ao perceber que ia morrer, resolveu subornar o gajeiro ( o marujo ), oferecendo-lhe quatro recompensas, que foram: primeiro, "A mais formosa das suas três filhas", depois, muito dinheiro, o seu "cavalo branco" e a "Nau Catrineta". No entanto, o gajeiro recusou-as, porque queria a "alma" do capitão general. Este respondeu-lhe que a sua "alma" era só de Deus, por isso preferia atirar-se ao mar do que lhe dar a sua "alma". No momento em que ele se atirou ao mar veio um anjo e tomou-o nos braços, salvando-o. O demônio, encarnado no gajeiro, desapareceu. Nesse momento, a tempestade acabou e nessa "noite" a "A Nau Catrineta" atracou em terra. Relativamente à análise formal, este poema é constituído por quatro estrofes: a primeira é uma quadra, a segunda e a terceira são irregulares e a quarta é uma sextilha. Os versos 2°, 4°, 6°, 8°, 10°, 12°, 14° e 16° são rimas interpoladas e todos os outros versos são soltos. Todos os versos deste poema têm sete sílabas métricas, pois este poema é um poema narrativo. Gostei de analisar e ler este poema e a parte que mais gostei do poema foi aquela em que o capitão propôs várias recompensas ao gajeiro para salvar a sua vida, pois achei espantoso a forma como ele tentou salvar a sua vida. Recomendo este poema a todas as pessoas e também gostava de ler outros poemas como este.