TEXTO POÉTICO

Diana Zambujeira nº9,

Diana Simões nº10 e Joana Veiga nº16
8ºC

Salesianos de Manique
2023/2024
“A poesia é um fogo cuja chama faz arder o
espírito de quem ama.”
— Pierre de Ronsard
 01
“O vagabundo do mar”
Manuel da
Fonseca
 15 de outubro de 1911, Santiago do Cacém;
 11 de março de 1993, Lisboa (81 anos);
 Poeta, romancista, contista e cronista;
 PCP;
 Neorrealismo português;
 Estudou Belas-Artes;
 Rosa dos ventos (1940) e Planície (1941);
 Aldeia nova (1942) e O fogo e as cinzas
(1951).
 Sou barco de vela e remo
sou vagabundo do mar.
Não tenho escala marcada
nem hora para chegar:
é tudo conforme o vento,
tudo conforme a maré…
Muitas vezes acontece
largar o rumo tomado
da praia para onde ia…
Foi o vento que virou?
foi o mar que enraiveceu
e não há porto de abrigo?

“O vagabundo do mar”
ou foi a minha vontade
de vagabundo do mar?
Sei lá.
Fosse o que fosse
não tenho rota marcada
ando ao sabor da maré.
É por isso, meus amigos,
que a tempestade da Vida
me apanhou no alto mar.
E agora
queira, ou não queira
cara alegre e braço forte:
estou no meu posto a lutar!
Se for ao fundo acabou-se.
Estas coisas acontecem
aos vagabundos do mar.
 ANÁLISE FORMAL
Estrofe Excansão
Sou | bar | co | de | ve | la e | re
1 estrofe
Heptassílabo ou redondilha maior

1 2 3 4
Verso Rima
28 versos - irregular Cruzada e Interpolada
 RECURSOS EXPRESSIVOS

“sou barco de vela e remo” (v. 1); “sou vagabundo do mar” (v.2); “que a
Metáfora tempestade da Vida” (v. 20)

Personificação “foi o mar que enraiveceu” (v. 11)

“sou braco de vela e remo/sou vagabundo do mar” (vv. 1 e 2); “foi o vento que
Anáfora virou? / foi o mar que enraiveceu” (vv. 10 e 11)

Apóstrofe “é por isso, meus amigos” (v. 19)

Hipérbole “se for ao fundo acabou-se” (v. 26)

MENSAGEM DO POEMA

O poema encoraja-nos a seguir sempre o nosso próprio caminho e

acreditar em nós mesmos pois se formos apanhados pela maré, não
devemos desistir sem lutar primeiro.
 02
“Barca bela”
Almeida Garrett
 João Baptista da Silva Leitão de Almeida
Garrett;
 4 de fevereiro de 1799, Porto;
 9 de dezembro de 1854, Lisboa;
 Curso de Direito na Universidade de Coimbra
 Jornalista, legislador e escritor;
 Envolveu-se nas guerras liberais
 Teatro Nacional D. Maria ll e Conservatório de
Arte Dramática;
 Frei Luís de Sousa (teatro); Viagens na minha
terra (narrativa); Folhas caídas (poesia).
 Pescador da barca bela,
Onde vais pescar com ela.
Aluno 1 Que é tão bela,
Oh pescador?

Não vês que a última estrela

No céu nublado se vela?
Aluno 2 Colhe a vela,
Oh pescador!

“Barca bela”
bela
Deita o lanço com cautela,
Que a sereia canta bela...
Aluno 3 Mas cautela,
Oh pescador!

Não se enrede a rede nela,

Que perdido é remo e vela,
Aluno 4 Só de vê-la,
Oh pescador.

Pescador da barca bela,

Inda é tempo, foge dela
Todos Foge dela
Oh pescador!
 ANÁLISE FORMAL

Estrofe Excansão
5 estrofes Pes | ca | dor | da | bar | ca | be
Heptassílabo ou redondilha
maior

Verso Rima
Cada estrofe tem 4 versos Emparelhada e interpolada
(Quadras)
 RECURSOS EXPRESSIVOS

“não vês que a última estrela / no céu nublado se vela” (vv. 5 e 6); “que a sereia
Personificação canta bela” (v. 10)

Anáfora “oh pescador” (vv. 4, 8, 12, 16, 20)

Apóstrofe “oh pescador” (vv. 4, 8, 12, 16, 20)

 MENSAGEM DO POEMA

A mensagem que este poema nos transmite é que devemos sempre ter
atenção aos perigos que nos rodeiam. Se há algo que gostamos mas
que nos põe em grande perigo devemos pensar antes de agir e antes
de tomar-mos as nossas decisões.
OPINIÃO
 FONTES DE PESQUISA

“Citações”, in https://www.citador.pt/frases/citacoes/t/poesia/90 [Consult. 2023/10/20]

Infopédia, “Manuel da Fonseca”, in https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$manuel-da-fonseca

[Consult. 2023/10/20]

Dilva Frazão, “Almeida Garrett”, in https://www.ebiografia.com/almeida_garrett/

[Consult. 2023/10/20]
 FIM!
CRÉDITOS: Esta plantilla para presentaciones es una creación de Slidesgo,
e incluye iconos de Flaticon, infografías e imágenes de Freepik