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Diretriz de resposta para o aspecto (b): No que diz respeito ao segundo aspecto, pode-se abordar, por exemplo, que a organização do
processo de ensino e aprendizagem pode estar conectada a métodos (ou metodologias) que coloquem os alunos como centro da
aprendizagem, como, por exemplo, por meio da resolução colaborativa de desafios. Nesse sentido, o professor atua como mediador ao
provocar e instigar os estudantes a buscarem as soluções por si mesmos, estimulando o pensamento crítico e a reflexão. Outro exemplo
seria o trabalho pedagógico que se baseia em projeto ou estudo de caso para que os alunos resolvam os desafios de forma colaborativa
com discussões e reflexões em grupo.
Diretriz de resposta para o aspecto (c): No que se refere ao terceiro aspecto, pode-se abordar, inicialmente, a importância da escolha
de formas de avaliação de desempenho escolar que superem a avaliação meramente pontual, por meio da tradicional prova, e possam
servir de ferramenta para identificar, analisar e gerir o desempenho dos alunos ao longo do processo de ensino-aprendizagem e
promover o desenvolvimento de pessoas e aproximar alunos e professores, pois essa nova geração de estudantes demanda ser
escutada e ter suas percepções consideradas. Dessa forma, o feedback desse processo avaliativo deve ser recorrente e o
acompanhamento, constante e dinâmico. Os resultados da avaliação de desempenho serão bases efetivas para a melhoria da prática
pedagógica e para o desenvolvimento acadêmico dos alunos. De acordo com Idalberto Chiavenato (1999), professor e consultor na área
de gestão de pessoas, o processo de avaliação de desempenho consiste em “uma apreciação sistemática do desempenho de cada
pessoa em função das atividades que ela desempenha, das metas e resultados a serem alcançados e do seu potencial de
desenvolvimento”. A avaliação de desempenho deve ser orientada para o futuro, ou seja, deve embasar ações de desenvolvimento do
potencial humano dentro da organização, e, no caso específico, da sala de aula. Para tanto, o ideal é buscar o diálogo e a motivação
para conseguir corrigir o que pode ser melhorado, mas sem causar desmotivação nos avaliados.
Diretriz de resposta para o aspecto (b): Em relação ao segundo aspecto, pode ser abordada a importância de o professor de Ensino
Fundamental se mostrar acessível aos alunos e ter uma preocupação genuína em dialogar para resolver problemas e conflitos, como o
bullying, por exemplo. É importante criar um espaço de diálogo e troca de percepções, de modo que os estudantes aprendam a lidar
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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL
CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE VAGAS E FORMAÇÃO DE CADASTRO DE RESERVA PARA OS
CARGOS DAS CARREIRAS MAGISTÉRIO PÚBLICO E ASSISTÊNCIA À EDUCAÇÃO
com as emoções em contextos variados e conversem sobre seus sentimentos. O desenvolvimento de atitudes empáticas nos alunos
pode torná-los mais próximos uns dos outros, de modo que deixem de perceber as diferenças como algo negativo.
Diretriz de resposta para o aspecto (c): No que se refere ao terceiro aspecto, pode-se afirmar, por exemplo, primeiramente, que a
prática da empatia se dá por meio do exemplo e deve se tornar parte da cultura escolar, ou seja, deve ser praticada por todos os
professores, pelos membros da equipe pedagógica e por outros profissionais que participam do dia a dia da escola. O desenvolvimento
de atitudes empáticas pelos professores e demais agentes de educação na escola é fundamental para entenderem os alunos,
reconhecerem suas angústias e oferecerem o apoio adequado. Em sala de aula, atividades lúdicas, como contação de histórias e
apresentações de teatro, por exemplo, contribuem para que os alunos “mergulhem” no ponto de vista dos personagens e entendam
suas dificuldades ao longo da jornada. Outra maneira de desenvolver esta e outras habilidades comportamentais e emocionais é o
incentivo a jogos e esportes em grupo. Com isso, os estudantes aprendem sobre a noção de coletividade e trabalho em equipe,
competências fundamentais para construir relacionamentos mais saudáveis. Ao final dessas atividades, o professor pode realizar uma
discussão e incentivar os alunos a compartilharem suas impressões e dificuldades em um espaço seguro para o diálogo.
Diretriz de resposta para o aspecto (b): No que diz respeito ao segundo aspecto, pode-se abordar, por exemplo, o texto da
Constituição Federal de 1988, que garante a educação como direito de todos e a determina como dever do Estado e da família,
cabendo, pois, à sociedade promover e incentivar o ensino com vistas ao pleno desenvolvimento da pessoa, a preparação para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Entre os princípios constitucionais, inclui-se o da igualdade de condições para
o acesso e permanência na escola, preceito previsto também no Estatuto da Criança e do Adolescente, ou seja, não se admite a
exclusão de nenhum aluno, deficiente ou não, do direito à educação. No entanto, a acessibilidade às escolas e a não segregação
pedagógica dos indivíduos com deficiência ainda constituem desafios para a sociedade.
Diretriz de resposta para o aspecto (c): No que se refere ao terceiro aspecto, pode-se abordar, por exemplo, como desafios da prática
pedagógica inclusiva a necessidade de uma estrutura de apoio à educação inclusiva, como a organização do espaço escolar; a
frequência de coordenações pedagógicas em que se discutam o preconceito e os estereótipos associados às pessoas com deficiência,
assim como o acolhimento aos alunos com necessidades educacionais especiais; de formação continuada de professores e
coordenadores pedagógicos; de contratação de profissionais especializados para o suporte à educação inclusiva; de garantia de
infraestrutura adequada às escolas, como acessibilidade; sala de recursos; material em Braille; tradutor em libras etc.