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CENTRO PAULA SOUZA

ETEC GETÚLIO VARGAS


Técnico em Design de Interiores

Suelen de Oliveira Fernandes

COR AZUL NO EGITO

São Paulo
2020
Suelen de Oliveira Fernandes

COR AZUL NO EGITO

Trabalho apresentado ao Curso de Técnico


em Design de Interiores da Etec de Getúlio
Vargas, orientado pela professora Regiane,
como requisito parcial para aprovação da
disciplina de EAV – Evolução das Artes
Visuais.

São Paulo
2020
SUMÁRIO
Introdução......................................................................................................................4

1. Azul.........................................................................................................................5

1.1. Lápis-lazúli.......................................................................................................5

1.2. Artes que utilizaram o lápis-lazúli....................................................................5

Conclusão......................................................................................................................7

Referências Bibliograficas.............................................................................................8
INTRODUÇÃO
Acreditasse que o azul do Egito, da qual o surgimento provavelmente aconteceu na
dinastia IV (aconteceu entre os anos de 2613 a.C. a 2495 a.C.), sendo considerado
o primeiro pigmento a ser criado pelo homem. Então o pigmento azul do Egito foi
utilizado por outras populações, e podia ser encontrado em todo o Mediterrâneo. O
pigmento azul criado pelos egípcios é encontrado em varias obras e objetos greco-
romanas, desde estátuas a pinturas por exemplo.

O pigmento foi uma alternativa para o lápis-lazúli que era muito utilizado no antigo
Egito, porém era raro e caríssimo devido a difícil extração das rochas.

Apesar de ser um pigmento muito utilizado, quando a era romana chegou ao fim, o
azul elíptico foi esquecido.
1. AZUL

1.1. Lápis-lazúli
O nome origina-se do latim lápis que significa pedra e do árabe lazuli que significa
azul, ou seja, pedra azul. Podendo ser chamado também de lazurite ou lazulite. A
principio pode parecer apenas uma pedra azul, mas após ser lapidada transforma-se
em uma pedra brilhante com partículas douradas e tornando-se preciosa. No antigo
Egito o lápis-lazúli era moído e colocado nos olhos das múmias dos faraós. Nas
escavações egípcias foram encontrados milhares de objetos que continham o lápis-
lazúli como por exemplo em joias, estátuas, amuletos, esculturas e deuses, entre
outros. Sendo o lápis-lazúli símbolo de água remetendo ao elemento principal da
criação, para substituir o coração das múmias era colocado o lápis-lazúli, com a
intenção de se fazer a regeneração na vida. Acreditava-se que ao meditar com a
profundidade da tonalidade do lápis-lazúli era possível conversar com os deuses.

O lápis-lazúli também foi utilizado como sombra de olhos, como uma pedra de
proteção e sendo considerado uma pedra de amizade.

Na renascença o lápis-lazúli foi demasiadamente utilizado como pigmento para


pinturas. Na Índia era utilizado em objetos como garantia de saúde, crescimento e
proteção para as crianças.

A cor do lápis-lazúli era característica, porém pode variar de acordo com os


principais componentes da sua produção, podendo variar a tonalidade de claro a
escuro.
1.2. Artes que utilizaram o lápis-lazúli

Figura 1 Hieróglifos e pinturas no interior das paredes do Templo de Dendera, em Qena, Egito.

O templo de Dendera é considerado o mais preservado do período elíptico, paredes


são pintadas de azul fazendo referência ao céu.

Figura 2 Standing Hippopotamus, XII dynasty. MET Museum em Nova York, EUA.

O hipopótamo era considerado uma criatura perigosa. Na arte, o hipopótamo tinha


as pernas quebradas, para que não atrapalhasse a jornada ao mundo dos mortos.
Também eram considerado talismãs de proteção
Figura 3 Young Lady no Ashmolean Museum em Oxford, Inglaterra.

Estatuetas como essas representava a pessoa morta e a protegeria para que assim
a sua volta ao mundo dos vivos não fosse atrapalhada. Essa estatueta de uma
jovem foi reconstruída parcialmente, sendo a cabeça construída e seu corpo é
original e feito completamente de lápis-lazúli. 
CONCLUSÃO

O lápis-lazúli era uma cor popular, e ficou conhecido como azul egípcio, era feito da
mistura de cobre, óxidos de ferro com sílica e cálcio, sendo extraído de rochas de
difícil remoção por isso foi considerado raro e foi descoberto pelos egípcios.
Simbolizava muitas coisas, como fertilidade, nascimento, renascimento, vida, entre
outros e usado para representar água e céu. Era utilizado também como pigmento
para pintar vários objetos como estatuetas. Também era utilizado para a proteção
dos faraós que morriam e em sua mumificação era colocado no lugar do coração
para que assim ele pudesse ter contato com os deuses e colocado em seus olhos
para que assim enxergassem as portas para a nova vida.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
COURI, A. (5 de Julho de 2018). Histórias das artes visuais. Fonte:
https://hav120151.wordpress.com/2018/06/05/__trashed/

OLIVEIRA, S. (19 de Jeneiro de 2017). Cenif. Fonte: https://www.cenif.com/lapis-


lazuli-a-pedra-dos-faraos/#:~:text=No%20antigo%20Egipto%20era%20mo
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