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http://fernandomaiadacunha.wix.com/fotografia
Em 1993, viajou para Pernambuco, para trabalhar na TV VIVA, televisão popular da cidade de
Olinda. De 1995 a 1998 atuou como assistente de fotógrafos de publicidade e moda, como
Alexandre Salgado, Murillo Meirelles entre outros.
Alguns de seus trabalhos foram premiados entre eles se destacam: “O Grito” e “Barata”, fotos
da campanha realizada para a Insetizan, que receberam o Prêmio Publicitário Globo, a foto
“Barata”, participou do Projeto Desastre de Alessandra Migami “Alessa” realizado no Parque
Lage. Recebeu medalha de prata na The Second Olympiad of Local Video TV Creation,
realizada no navio Kristina Regina (Dinamarca, Noruega e Suécia), com o vídeo
“Trabalhadores Invisíveis”.
Cartela de agências e clientes: D+, Salles, Giovanni, Fisher, Fisher-SP e BR, Casa da
Criação, Artplan, Banco do Brasil, Bozano Simonsen, CBF, Via Milano, Via Mia, Farm, Nativa,
Auslander, Ecléctic, Luiza Herculano, Modelando Idéias, Cavendish, Kylza Ribas, Tessuti,
Mademoiselle, Calliente, Rabo de Saia, In+Up, Illiá, Rio Sul, Insetizan, Ponto Frio, Auto
Express, Oceânica Seguros, FIAT, Gazeta Mercantil do Rio, Intervalo, Prefeitura Municipal do
Rio, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Essilor, Varilux, Terra Encantada, Fagga
Eventos e La Folie.
Paleolítico
Onde tudo começou
Onde e como tudo começou?
E o que significava?
A distância das pinturas, longe das entradas das cavernas, dificultando o acesso e
o fato de uma mesma caverna ter sido pintada inúmeras vezes ao longo de vários
séculos indicam que os homens pré-históricos atribuíam propriedades mágicas às
pinturas nas cavernas.
Os animais estavam sob o controle do seu criador – o artista, aquele que sabia
pintar.
Artista = mágico
Narrativo - Simbólico - Construção da Memória
Primeiras tintas: mistura de terra, pedra, plantas e gordura.
Anne Marie Pessis: “depois da descoberta das tintas e dos suportes e antes de se
tornarem utilitários, foi preciso conhecer e manipular esses materiais através de
práticas lúdicas para avaliar seu potencial e suas possibilidades. Transformar um
suporte com a aplicação de tintas tornou-se um meio de desenvolver outras
atividades.”
Na época dos egípcios o vale do rio era mais largo e, onde hoje é deserto, existiam
pastagens.
Os egípcios dominaram o rio e ele era o centro de toda a civilização: adorado, idolatrado e
controlado, através de represas e canais, para ampliar a área irrigada.
Egípcios, assírios, fenícios: sociedades que pela primeira vez documentaram sua história,
fizeram história.
Criaram eventos “memoráveis”, dignos de serem lembrados: reis, batalhas, colheitas, cheias e
vazantes do rio.
Norma rigorosa: trabalhava com ângulos de 90o : frontal/rosto inteiro, perfil exato,
verticalidade a partir de cima. Não se prestava à representação de MOVIMENTO OU
AÇÃO: no entanto, funcionou tão bem que durou por quase 3.000 anos.
ignorância da profundidade;
Lei da Frontalidade que determinava que o tronco da pessoa fosse representado sempre de
frente, enquanto sua cabeça, suas pernas e seus pés eram vistos de perfil.
Arte “intelectual”: motivada por um sistema de pensamento muito elaborado.
Egípcios utilizavam esses pigmentos. Para eles, o azul era uma cor benéfica que espanta as forças do
mal. Associada aos rituais funerários e à morte, para proteção na outra vida.
Hiróglifos
Tinta (nanquim)
PINTURA CHINESA
Grandes mestres da pintura chinesa e também os tratados sobre
pintura e caligrafia.
Inspiração divina.
Trasmitir as experiências do passado ao fazer cópias.
Ch’i yun – o sopro da vida
Idéias e conceitos provenientes do Tao Te Ching e do
confucionismo
Importância da caligrafia, mais até do que a pintura.
Importância do passado:dos antepassados, dos estudos de tudo
que veio antes.
Importância das cópias no aprendizado.
Grécia
Aprimoramento da técnica, a busca da perfeição, e o início do simbolismo
Foi na Grécia Antiga que o homem ocidental se deu conta, pela primeira vez, de sua
necessidade de representar o mundo visível e a si mesmo através da técnica e da
expressão artística. Para alcançar esse objetivo, foram desenvolvidas técnicas -
inicialmente de pintura e escultura – que pudessem atender a esse objetivo.
“Pois somos amantes do belo, porém simples e cultivamos a mente sem perder o
humanismo... Somos a Escola da Grécia”. Assim falou Péricles, o grande líder dos
atenianos no seu apogeu, no séc. V AC.
Para os gregos o HOMEM era o que importava, e, como disse o filósofo Protágoras, a
“medida de tudo”.
Para o ateniano, o intelecto precisava ser completado pelo físico, por isso inventaram
os esportes (primeira Olimpíada em 776 AC, jogos em conjunto de todas cidades-
estado): mens sana in corpore sano.
Nem tudo era um mar de rosas. A democracia não era exatamente universal. Havia
escravidão. Aristóteles: “uns são livres por natureza, outros são escravos”. As
mulheres gregas ficavam restritas ao interior das casas e eram excluídas da vida
pública e política. Umas poucas eram artistas (a poetisa Sapho, por exemplo).
Grécia: invenção de novas técnicas representacionais.
ESCULTURA
Jovem de pé (O Efebo de Kritios), 480 AC
Primeira estátua que fica em pé. Preocupação do escultor (Kritios) em retratar com
fidelidade o ser humano. Não mais apenas representações das partes do corpo
humano.
Representação do todo. Leve torção e distribuição do peso desigual.
Chamado de contraposto.
Curvaturas sutis. Musculatura e ossos. Impressão de organismo vivo. Expressão
séria e meditativa. Para o artista grego, era importante dissociar sua estátua da
matéria inerte, para aproximar-se mais e melhor do ser vivo que ela representa.
Grécia sucumbiu diante de suas próprias intrigas e sob o poder imperialista dos
romanos que começavam a crescer assustadoramente.
Das civilizações antigas, a Romana é que mais temos acesso, uma vez que os Romanos nos
deixaram um vasto legado de imagens e textos – obras de arte as mais variadas.
Com o crescimento e triunfo de Roma, pela primeira vez na história da humanidade um único
governo dominou o mundo, dos rios Tigre e Eufrates ao Tamisa, do Reno ao Nilo. No império
romano viviam pessoas de inúmeras raças, credos, idiomas, tradições e culturas.
Roma é a ponte de transição entre o mundo antigo e o mundo medieval/moderno: nas artes,
na política, na religião.
Monumentos romanos de arte e arquitetura estão espalhados por todo imenso território que
eles ocuparam e são, certamente, os mais óbvios e numerosos exemplos remanescentes de
uma civilização antiga.
E mais: muitos deles não são apenas relíquias de um passado que não existe mais,
despertando a curiosidade de turistas, estudiosos.Por toda a Europa existem templos e
basílicas romanas que se transformaram em igrejas católicas ou ortodoxas. Inúmeros prédios
modernos foram construídos sobre as fundações romanas de teatros, banhos, santuários.
Teatros romanos são utilizados até hoje.
O centro deste império foi a cidade, à beira do rio Tibério que, de acordo com a lenda, foi
fundada por Rômulo em 21 de abril de 753 AC. 900 anos depois, Roma era a maior cidade
do mundo, capital do maior império que o mundo jamais conhecera.
Importância estratégica econômica das províncias do Leste. Nova base cristã do estado
romano, na região mais cristianizada do império.
Acabou resultando na cisão do reino: o império ocidental sucumbiu sob a invasão das tribos
germânicas: visigodos, vândalos, ostrogodos, lombardos.
Final do séc VI já não havia mais um poder central.
Mudança do centro de gravidade da civilização ocidental. De sul dos Alpes para o norte dos
Alpes (Alemanha). Mediterrâneo passa a ser uma região limítrofe e não mais uma importante
rota de comércio.
Em 800, o Papa confere a Carlos Magno o status de imperador – o primeiro germânico, rei
dos francos e lombardos.
Escrita como a conhecemos hoje é resultado da ampla reforma implantada por Carlos Magno. Textos romanos, tentativa de restaurar a
civilização romana. Tentativa de implantar as tradições de um passado glorioso nas mentes de um povo semi-bárbaro. Restauração
Carolíngia foi a primeira fase da fusão entre o espírito celto-germânico e o mundo mediterrâneo.
A escrita foi inventada há aprox. 4000- 5000 anos simultaneamente na China e nas grandes civilizações que surgiram no Oriente Médio:
Egito, Suméria, Assíria. Os suportes variavam: papiro, pergaminho, pedra, madeira, parede.
Somente por volta de 100 AC, os Chineses desenvolveram o papel, um suporte mais prático, mais leve e mais barato de ser produzido.
No ano 105, na Dinastia Han, o funcionário público Ts'ai Lun iniciou a primeira produção industrial de papel.
Fibras de árvores e fibras têxteis foram misturadas com trapos e cozidas, batidas e esmagadas. Essa pasta era espalhada sobre uma peneira
para secar ao sol. A invenção foi mantida em segredo por mais de 600 anos.
O livro no formato que hoje conhecemos:
CÓDICE (século V)
No início do Cristianismo, por volta do século VIII – necessidade de reproduzir
e massificar a BÍBLIA e as escrituras.
Eram feitos à mão, copiados e ilustrados pelos monges e religiosos.