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A busca por novos materiais e processos mais eficientes é cada vez mais
importante para atender as exigências de um mercado cada vez mais
competitivo. Com isso as fibras aplicadas no concreto são uma boa alternativa
para aumentar a resistência do concreto. O objetivo do trabalho é analisar
diferentes tipos de macro fibras, como macro fibras de aço e macro fibras de
polímeros e diferentes teores de fibra incorporadas ao concreto e testar suas
resistências a compressão, a tração , atração na flexão e módulo de
elasticidade, e comparar com concreto de referência (sem fibras), utilizando
como referência a NBR 5739:2018, NBR 7222:2011, NBR 12142:2010, NBR
6118:2014 onde foram aplicadas cargas em corpos de prova até a sua ruptura
para obtenção de resultados. O concreto foi dosado para ter uma resistência
média de 35 MPa, e classe S100 de trabalhabilidade.
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................... 10
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA................................................................. 15
3. METODOLOGIA .................................................................................. 36
3.2.5 Fibra......................................................................................... 37
5. CONCLUSÃO ...................................................................................... 61
1. INTRODUÇÃO
1.2 Objetivos
1.3 Justificativa
Figueiredo (2000)
Figueiredo (2000)
14
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 Concreto
2.1.2 Cimento
2.1.3 Água
2.1.4 Agregados
2.1.5 Aditivos
2.3.1.1 Histórico
quanto menor for o diâmetro da fibra, maior será a influência da mesma na perda
de fluidez.
2.3.1.8 Aplicações
De acordo com o ACI 544 (1988) as fibras de aço estão sendo utilizadas
tanto em usos não estruturais quanto em usos estruturais. Esses usos podem
ser observados em pavimentos de aeroportos e rodovias, fundações de
máquinas, pisos industriais, estruturas hidráulicas (barragens, vertedouros e
para resistir a cavitação), concretos refratários, revestimento de túneis e minas,
pisos de pontes, revestimento para estabilização de taludes em rodovias e
ferrovias dentre outras.
Segundo Mehta e Monteiro (2008) a primeira aplicação estrutural que o
concreto reforçado com fibras teve foi na produção de painéis desmontáveis de
3250 mm² com 65 mm de espessura, em Londres, no ano de 1971, para utilizar
2.3.2.1 Histórico
Figura 12-Macrofibras
2.3.2.8 Aplicações
3. METODOLOGIA
3.1. Introdução
3.2.1 Areia
3.2.2 Brita
3.2.3 Água
3.2.4 Cimento
3.2.5 Fibra
As fibras que foram usadas para o trabalho são fibras de aço com
ancoragem nas extremidades, fibras de polímeros flexíveis e fibras de polímeros
rígidas. As fibras de aço segundo o fabricante têm resistência atração de 1,115
N/mm², comprimento de 50 mm, diâmetro de 1,05 mm e fator forma (l/d) de 45.
As fibras de polímeros segundo o fabricante têm resistência a tração de
600 MPa, comprimento de 51 mm, fator forma (l/d) de 74 e módulo de
elasticidade 9,5GPa.
3.2.6 Aditivo
Materiais secos em kg
Traços Cimento Pozolana Areia Areia Brita Brita Macrofibra Água
Aditivo
CP II 40 cinza mineral industrial natural #1 #0 Prevista
A1 12,5 2,2 12,9 24 27,4 13 0,6 7,35 0,12
A2 12,5 2,2 12,9 24 27,4 13 1 7,35 0,12
A3 12,5 2,2 12,9 24 27,4 13 1,4 7,35 0,12
PF4 12,5 2,2 12,9 24 27,4 13 0,1 7,35 0,12
PF5 12,5 2,2 12,9 24 27,4 13 0,2 7,35 0,12
PF6 12,5 2,2 12,9 24 27,4 13 0,3 7,35 0,12
PR7 12,5 2,2 12,9 24 27,4 13 0,1 7,35 0,12
PR8 12,5 2,2 12,9 24 27,4 13 0,2 7,35 0,12
PR9 12,5 2,2 12,9 24 27,4 13 0,3 7,35 0,12
RE10 12,5 2,2 12,9 24 27,4 13 0 7,35 0,12
onde,
ɣ é a massa específica;
𝐿𝑓 é a leitura final do frasco;
𝐿0 é a leitura inicial do frasco;
Para determinação da massa específica da brita #0 e brita #1, foi utilizada
a expressão (2), conforme NBR NM 53:2009.
𝒎
𝑑= (2)
𝒎𝒔 −𝒎𝒂
Onde,
d é a massa específica do agregado seco;
𝒎𝒔 é a massa ao ar da amostra em condição saturada;
𝒎𝒂 é a massa em água da amostra;
m é a massa ao ar da amostra seca;
Onde:
fc é a resistência a compressão expressa em megapascais (MPa).
F é a força máxima alcançada, expressa newtons (N)
D é o diâmetro do corpo de prova, expresso em milímetros (mm)
42
4. RESULTADOS E ANÁLISE
BRITA #0
120
100
ACUMULADA%
80
60
40
20
0
19 12,5 9,5 6,3 4,75 FUNDO
mm
BRITA #1
120
100
ACUMULADA %
80
60
40
20
0
19 12,5 9,5 6,3 4,75 FUNDO
mm
Para o trabalho foram executados dez traços de concretos sendo nove com
diferentes teores de fibras, contendo macro fibras de aço e macro fibras de
polimeros de e um traço de referência conforme ilustrado na tabela 6.
Materiais secos em kg
Traços Cimento Pozolana Areia Areia Brita Brita Macrofibra Aditivo Água Fator água/ Slump
CP II 40 cinza mineral industrial natural #1 #0 consumida aglomerante (mm)
A1 12,5 2,2 12,9 24 27,4 13 0,6 0,12 7,10 0,48 110
A2 12,5 2,2 12,9 24 27,4 13 1 0,12 6,95 0,47 100
A3 12,5 2,2 12,9 24 27,4 13 1,4 0,12 7,30 0,50 110
PF4 12,5 2,2 12,9 24 27,4 13 0,1 0,12 8,45 0,57 110
PF5 12,5 2,2 12,9 24 27,4 13 0,2 0,12 9,25 0,63 110
PF6 12,5 2,2 12,9 24 27,4 13 0,3 0,12 9,75 0,66 120
PR7 12,5 2,2 12,9 24 27,4 13 0,1 0,12 8,30 0,56 110
PR8 12,5 2,2 12,9 24 27,4 13 0,2 0,12 8,25 0,56 120
PR9 12,5 2,2 12,9 24 27,4 13 0,3 0,12 8,45 0,57 110
RE10 12,5 2,2 12,9 24 27,4 13 0 0,12 8,15 0,55 110
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
.
ONUKI ,F.A. Michelle; GASPARETTO,A. Patricia. Comparativo das
propriedades do concreto no estado fresco e endurecido com adição de fibras
de aço e de polipropileno. 2013. Trabalho de conclusão de curso Universidade
Federal Paraná, Curitiba, 2013.
TEZUKA, Y. Concreto armado com fibras. São Paulo, ABCP, 1989. 24p.