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Teoria e Questões comentadas

Prof.ª Morgana Diefenthaeler

Matéria: LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO


Professor: MORGANA DIEFENTHAELER

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Aula – Sistema Nacional de Trânsito - Código de Trânsito


Brasileiro (CTB)

Sumário
1- Sistema Nacional de Trânsito 3
1.1 – Definição, Finalidade e Atividades .................................................. 3
1.2 - Objetivos Básicos ......................................................................... 5
1.3 - Composição ................................................................................. 9
2- CONTRAN .. 12
2.1 - Composição ............................................................................... 14
2.2 - Competências ............................................................................ 17
2.3 - Câmaras Temáticas .................................................................... 23
3- CETRAN e CONTRANDIFE 26
3.1 – Composição .............................................................................. 26
3.2 – Competências ........................................................................... 27
4- DENATRAN 31
Competência ..................................................................................... 31
5- JARI - Juntas Administrativas De Recursos De Infrações 39
6- Órgão Executivo de Trânsito dos Estados Ou Distrito Federal
45
7- Órgãos e Entidades executivos De Trânsito Municipais 50
8- Polícia Militar55
9- Polícia Rodoviária Federal 57
10- Órgãos Executivos Rodoviários Da União, Dos Estados, Do Distrito
Federal E Dos Municípios 62
11- Competências Comuns 66
12- Questões Comentadas 73
13- Questões Inéditas 78
14- Lista de questões da aula (sem comentário) 79
15- Gabarito .... 86
16- Referências Bibliográficas 87

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1- Sistema Nacional de Trânsito


O trânsito, ou seja, a atividade de utilização das vias pelos seus usuários, para
as mais diversas finalidades, é regulado pelo Código de Trânsito Brasileiro e
pelas normas relacionadas e complementares.
Mas... alguém precisa de dar efetividade ao direito ao trânsito em condições
seguras (art. 2º, §2º, do CTB):

§ 2º O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever


dos órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito,
a estes cabendo, no âmbito das respectivas competências, adotar as
medidas destinadas a assegurar esse direito.

Esse é o dever principal do Sistema Nacional de Trânsito (que passaremos a


referir como SNT) e se desdobra em uma série de ações que serão distribuídas
entre os órgãos que o compõem, através da definição de suas competências.

1.1 – Definição, Finalidade e Atividades

Vejamos o primeiro artigo do CTB que trata do SNT, o qual traz a sua definição
e a sua finalidade, que é o exercício de diversas atividades:

Art. 5º O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto de órgãos e


entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
que tem por finalidade o exercício das atividades de planejamento,
administração, normatização, pesquisa, registro e licenciamento de
veículos, formação, habilitação e reciclagem de condutores, educação,
engenharia, operação do sistema viário, policiamento, fiscalização,
julgamento de infrações e de recursos e aplicação de penalidades.

Assim, o SNT é composto por órgãos de todos os entes federativos:

da União,

dos
Sistema conjunto Estados,
Nacional de de órgãos
Trânsito de do Distrito
entidades Federal e
dos
Municípios

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O SNT possui, como finalidade, o exercício das atividades elencadas no


art. 5º, cuja orientação primordial é a busca pela concretização de um trânsito
seguro.

As atividades previstas no artigo são distribuídas entre os


componentes do SNT, ou seja, cada órgão possui a sua
competência própria.

planejamento

administração

normatização

pesquisa

registro e licenciamento de veículos

formação, habilitação e reciclagem de


condutores

Atividades educação
exercidas pelo SNT
engenharia

operação do sistema viário

policiamento

fiscalização

julgamento de infrações e de recursos

aplicação de penalidades

São muitas atividades, não é mesmo? Ao longo desta aula, veremos como estas
atividades encontram-se distribuídas na forma das competências dos órgãos do
SNT, de forma a facilitar o seu entendimento e memorização. Você verá que vai
ficar muito mais intuitivo se recordar de todas as atividades, ao lembrar dos
órgãos que compõem o SNT.

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1.2 - Objetivos Básicos


Leia, inicialmente, o disposto no art. 6º do CTB:

Art. 6º São objetivos básicos do Sistema Nacional de Trânsito:


I - estabelecer diretrizes da Política Nacional de Trânsito, com vistas à
segurança, à fluidez, ao conforto, à defesa ambiental e à educação
para o trânsito, e fiscalizar seu cumprimento;
II - fixar, mediante normas e procedimentos, a padronização de critérios
técnicos, financeiros e administrativos para a execução das atividades de
trânsito;
III - estabelecer a sistemática de fluxos permanentes de informações
entre os seus diversos órgãos e entidades, a fim de facilitar o processo
decisório e a integração do Sistema.

Repare que os objetivos básicos do SNT giram ao redor de dois verbos-chave:


estabelecer, fiscalizar e fixar:
 O que é fixado? A padronização de critérios.
 O que é estabelecido? As diretrizes e a sistemática
 E o que é fiscalizado? O cumprimento da Política Nacional de Trânsito:

Técnicos
Mediante normas e
procedimentos
Fixar a padronização
de critérios Financeiros

Administrativos

com vistas à segurança,


à fluidez, ao conforto, à
diretrizes da Política defesa ambiental e à
Nacional de Trânsito educação para o
trânsito, e fiscalizar seu
cumprimento
Estabelecer

sistemática de fluxos com vistas a facilitar o


permanentes de processo decisório e a
informações integração do Sistema

o cumprimento da
Fiscalizar Polícia Nacional de
Trânsito

Vejamos, agora, um resumo do que cada um destes objetivos básicos significa:

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Padronização de critérios técnicos, financeiros e


administrativos para a execução das atividades de trânsito

•Os procedimentos de trânsito, considerando a magnitude do Sistema


Nacional de Trânsito, devem ser padronizados, uniformizados, a fim de que
se alcance uma coerência da atuação de todos os órgãos em qualquer lugar
do Brasil. (MACEDO; MENDES, 2018)
•Há duas maneiras de se atingir a padronização:
•Através de normas, de aplicação nacional, formuladas pelo CONTRAN
(trabalho que é feito através das Resoluções;
•Através de um fluxo permanente de informações entre os órgãos.

Fluxo permanente de informações entre os órgãos, a fim de


facilitar o processo decisório e a integração do Sistema

•Esse fluxo pode ocorrer, por exemplo, através do compartilhamento dos


diversos bancos de dados que cada órgão possui. (MACEDO; MENDES, 2018)

Política Nacional de Trânsito

• A PNT é regulada pela res. 514/2014 do CONTRAN;


• É uma ferramenta de padronizar os procedimentos e as ações que serão
desenvolvidas pelo SNT;
•Suas finalidades básicas são: segurança, fluidez, conforto, defesa ambiental
e educação para o trânsito.
•O cumprimento da Política deve ser fiscalizado.

Não confunda prioridade do SNT com objetivos básicos:

Prioridade: defesa Sistema


da vida, preservação Nacional de
da saúde e do meio- Objetivos Básicos:
ambiente Trânsito art. 6º do CTB
art. 1º, §5º do CTB

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PRIORIDADE OBJETIVOS BÁSICOS

A) estabelecer diretrizes
da Política Nacional de
Trânsito, com vistas à
segurança, à fluidez, ao
conforto, à defesa ambiental
e à educação para o trânsito,
e fiscalizar seu cumprimento

Os órgãos e entidades de B) fixar, mediante normas e


trânsito pertencentes ao procedimentos, a
Sistema Nacional de Trânsito padronização de critérios
darão prioridade em suas técnicos, financeiros e
ações à defesa da vida, administrativos para a
nela incluída a execução das atividades de
preservação da saúde e do trânsito.
meio-ambiente.
C) estabelecer a
sistemática de fluxos
permanentes de
informações entre os seus
diversos órgãos e entidades,
a fim de facilitar o processo
decisório e a integração do
Sistema.

1- (MAKIYAMA- DETRA RJ, ASSITENTE TÉCNICO DE


TRÂNSITO-2013) De acordo com o CTB, os órgãos e entidades de trânsito
pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito darão prioridade em suas
ações à:
a) informatização dos meios de monitoramento do trânsito.
b) fiscalização e controle das normas de conduta no trânsito.
c) orientação de conduta e correção punitiva, quando necessário.
d) engenharia de trânsito no favorecimento do deslocamento.
e) defesa da vida, preservação da saúde e do meio- ambiente.

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Comentário: A questão tentou confundir o candidato, trocando os objetivos


básicos com a prioridade do SNT. Note que as alternativas A, B, C e D contêm
termos que se encaixariam nos objetivos básicos. Entretando, a questão está
pedindo a prioridade do SNT, que se encontra na alternativa E!
Gabarito: E

2- (Agente de Trânsito – IMA – Pref. Mirador/MA)


São objetivos básicos do Sistema Nacional de Trânsito:
I. Fixar, mediante normas e procedimentos, a padronização de critérios
técnicos, financeiros e administrativos para a execução das atividades de
trânsito.
II. Estabelecer a sistemática de fluxos temporários de informações entre os seus
diversos órgãos e entidades, a fim de facilitar o processo decisório e a integração
do Sistema.
III. Estabelecer diretrizes da Política Nacional de Trânsito, com vistas à
segurança, à fluidez, ao conforto, à defesa ambiental e à educação para o
trânsito, e fiscalizar seu cumprimento.
É verdadeiro o que se afirma em:
a) I e II;
b) II e III;
c) I e III;
d) I, II e III.
Comentário: A questão reproduz quase que totalmente o disposto no art. 6º o
CTB, se não fosse por um detalhe na assertiva II: a questão troca a palavra
“permanentes”, da redação original, pela palavra “temporários”, o que a torna
incorreta.
Gabarito: C

Ainda dentro do tema da prioridade à defesa da vida....


A Lei nº 13.614/2018, que criou o Plano Nacional de Redução de Mortes e
Lesões no Trânsito (Pnatrans), acrescentou alguns dispositivos ao CTB,
dispondo sobre regime de metas de redução de índice de mortos no trânsito por
grupos de habitantes e de índice de mortos no trânsito por grupos de veículos:

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Art. 326-A. A atuação dos integrantes do Sistema Nacional de Trânsito,


no que se refere à política de segurança no trânsito, deverá voltar-se
prioritariamente para o cumprimento de metas anuais de redução de
índice de mortos por grupo de veículos e de índice de mortos por grupo
de habitantes, ambos apurados por Estado e por ano, detalhando-se os
dados levantados e as ações realizadas por vias federais, estaduais e
municipais. (Incluído pela Lei nº 13.614, de 2018)

Por esse dispositivo, a atuação prioritária dos órgãos do SNT deve voltar-
se, também, para o cumprimento das metas anuais de redução de
mortos e feridos no trânsito, que serão estabelecidas pelo CONTRAN:

§ 4o As metas serão fixadas pelo Contran para cada um dos Estados


da Federação e para o Distrito Federal, mediante propostas
fundamentadas dos Cetran, do Contrandife e do Departamento
de Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das respectivas
circunscrições.

Perceba que esta atuação prioritária instituída pelo Pnatrans encaixa-se


perfeitamente dentro da prioridade do SNT estabelecida no início do CTB (
defesa da vida e preservação da saúde)!

1.3 - Composição
A composição do SNT encontra-se disposta no art. 7º do CTB:

CONTRAN

CETRAN E CONTRANDIFE

Órgãos e entidades executivos de


trânsito

Órgãos e entidades executivos


SNT rodoviários

JARI

PM - Polícias Militares

PRF - Polícia Rodoviária Federal

Mostrando assim, o Sistema Nacional de Trânsito ainda parece muito distante e


abstrato, não é mesmo? Veja os esquemas abaixo e entenda a composição do

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SNT em cada um dos entes federativos. Enquanto lê, faça um exercício: tente
identificar como que cada órgão do SNT, na sua memória, tem atuado no seu
estado e, no caso dos municípios, qual nome ele recebe na sua cidade!

Coordenador
Ministério Máximo do SNT
das Cidades
Decreto 4711/03

órgão julgador de
recursos em 2ª
CONTRAN órgão máximo instância - art. 289, I,
Art 12 do normativo e do CTB
CTB consultivo do
SNT Câmaras Temáticas -
art. 13 do CTB

DENATRAN órgão máximo


Art 19 do executivo do
CTB SNT
UNIÃO
autoridade de
trânsito - autua e
DNIT aplica penalidades
órgão executivo
Art 21 do rodoviário de
CTB e Lei trânsito Possui a sua JARI para
10.233/01 recursos de 1º e 2º
instância -
Art 17 e 289 do CTB

autoridade de
trânsito - autua e
órgão de aplica penalidades
PRF segurança
Art 20 do pública nas
rodovias e Possui a sua JARI para
CTB recursos de 1ª e 2ª
estradas federais
instância -
Art 17 e 289 do CTB

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Órgão órgão julgador de


CETRAN ou
normativo recursos em 2ª
CONTRANDIFE
coordenador e instância - art. 289,
Art. 14 do CTB
consultivo II, do CTB

autoridade de
trânsito - autua e
aplica penalidades
"DETRAN" Órgão
executivo de
Art. 22 do CTB trânsito Possui a sua JARI
para recursos de 1ª
e 2ª instância -
ESTADOS e
DF Art 17 e 289 do CTB

autoridade de
Departamentos trânsito - autua e
Estaduais de aplica penalidades
Órgão
Estradas (DAER, executivo
DER, etc) rodoviário Possui a sua JARI
Art. do 21 do CTB para recursos de 1ª
e 2ª instância -
Art 17 e 289 do CTB
PM Polícias
militares dos
Art. 23 do CTB estados

autoridade de trânsito -
Órgãos autua e aplica penalidades
executivos de
trânsito Possui a sua JARI para
Art. 24 do CTB recursos de 1ª e 2ª
instância -
Art 17 e 289 do CTB
MUNICÍPIOS
autoridade de trânsito -
autua e aplica penalidades
Órgãos
rodoviários
executivos Possui a sua JARI para
Art. 21 do CTB rcursos de 1ª e 2ª
instância -
Art 17 e 289 do CTB

Note as seguintes particularidades com relação aos municípios:

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-> O município não possui órgão normativo, coordenador e consultivo


(para a União é o CONTRAN e para os estados e DF são os CETRAN e o
CONTRANDIFE);

-> O órgão de segurança pública da União é a PRF, e dos Estados é a


Polícia Militar. Os municípios possuem, como órgão de segurança
pública, a Guarda Municipal, que se destina à proteção de bens, serviços,
logradouros públicos municipais e instalações do Município (Lei
13.022/2014)

A Guarda Municipal não está listada explicitamente pelo CTB


como órgão integrante do SNT, mas o Supremo Tribunal
Federal reconheceu a sua competência para atuar no trânsito, além de
confirmar a sua categoria como órgão de segurança pública - (RExt 846.854 e
658.570- STF)

O CTB não esgota a previsão das competências de


cada órgão compõe o SNT! Em normas esparsas, como
Resoluções do CONTRAN e até mesmo outras legislações
(no caso da PRF, há, por exemplo, o Decreto 1.655/95 e a Res. 289/09 do
CONTRAN; para o DNIT, há, por exemplo, a Lei nº 10.233/01 e a Res. 289/09
do CONTRAN)

2- CONTRAN
O CONTRAN é coordenador do Sistema Nacional de Trânsito e
órgão máximo normativo e consultivo.

O coordenador MÁXIMO do SNT não é o CONTRAN, mas sim,


o Ministério das Cidades, por força do Decreto 4711/03.
O CONTRAN, é, sim, o órgão MÁXIMO normativo e consultivo.

coordenador do
sistema
normativo
CONTRAN
órgão máximo

consultivo

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Veja o teor do art. 9º do CTB:

Art. 9º O Presidente da República designará o ministério ou órgão da


Presidência responsável pela coordenação máxima do Sistema
Nacional de Trânsito, ao qual estará vinculado o CONTRAN e
subordinado o órgão máximo executivo de trânsito da União.

Assim, em cumprimento à determinação do CTB, foi publicado o Decreto nº


4711/03, que estabeleceu que o Ministério das Cidades seria o Coordenador
Máximo do SNT:

Art. 1o Compete ao Ministério das Cidades a coordenação máxima do


Sistema Nacional de Trânsito.

Anteriormente, por força do Decreto nº 2327/97, esta atribuição era do


Ministério da Justiça, passando, a partir de 2003, com a publicação do novo
Decreto, ser do Ministério das Cidades.
O art. 9º traz ainda duas outras informações relevantes sobre a relação entre o
CONTRAN, o DENATRAN e o Ministério das Cidades:
 O CONTRAN é vinculado ao Ministério das Cidades – coordenador
máximo do SNT;
 O DENATRAN (órgão máximo executivo de trânsito da União) é
subordinado ao Ministério das Cidades – coordenador máximo do SNT;

Vinculado ao coordenador
CONTRAN
máximo

DENATRAN (órgão máximo Subordinado ao coordenador


executivo de trânsito da União) máximo

3- (PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO-RJ- FISCAL DE


TRANSPORTES URBANOS- 2016) - O coordenador máximo do Sistema
Nacional de Trânsito é:
a) O Conselho Nacional de Trânsito
b) A Câmara Interministerial de Trânsito
c) O Ministério das Cidades
d) A Conferência Nacional das Cidades

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Comentário: Cuidado! O Coordenador máximo é o Ministério das Cidades,


em razão do art. 1º do Decreto nº 4711/03: “Art. 1o Compete ao Ministério
das Cidades a coordenação máxima do Sistema Nacional de Trânsito.” Já o
CONTRAN, é apenas coordenador do SNT.
Gabarito: C

2.1 - Composição
A composição do CONTRAN está disposta no art. 10 do CTB e no art. 2º do
Decreto 4711/03:

Art. 10. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran), com sede no Distrito


Federal e presidido pelo dirigente do órgão máximo executivo de
trânsito da União, tem a seguinte composição:

 SEDE
A Sede do CONTRAN é no Distrito Federal.

 PRESIDÊNCIA
A presidência do CONTRAN é ocupada pelo dirigente do órgão máximo
executivo de trânsito da União – DENATRAN.
Ou seja, ambos os órgãos possuem a mesma presidência.

4- (CESPE - ANALISTA DE TRÂNSITO - DETRAN/DF –


2009) Compete ao Ministério das Cidades a coordenação máxima do SNT, mas
o Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) será presidido pelo dirigente do
Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), órgão máximo executivo de
trânsito da União.
Comentário: A questão está correta, e seu enunciado conjuga o art. 1º do
Decreto 4711/03 e art. 9º do CTB:
CTB – “Art. 9º O Presidente da República designará o ministério ou órgão da
Presidência responsável pela coordenação máxima do Sistema Nacional de
Trânsito, ao qual estará vinculado o CONTRAN e subordinado o órgão máximo
executivo de trânsito da União.”
D4711 – “Art. 1o Compete ao Ministério das Cidades a coordenação máxima do
Sistema Nacional de Trânsito.”
Gabarito: Correto

 COMPOSIÇÃO DOS MEMBROS

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Em que pese o CONTRAN não seja composto por representantes eleitos pelo
povo, como é o caso do Poder Legislativo, a composição do CONTRAN está
vinculada à formação dos Ministérios, cujo Ministro deve designar um
representante para integrar o CONTRAN.
Além dos Ministérios previstos pelo CTB, o CONTRAN inclui representante da
Agência Nacional de Transportes Terrestres e do ministério ou órgão
coordenador máximo do Sistema Nacional de Trânsito – Ministério das
Cidades.
Ou seja, é uma composição eminentemente política.
Veja o quadro esquemático a seguir, para melhor visualizar a composição do
CONTRAN:

Ministério da Ciência e Tecnologia

Ministério da Educação e do
Desporto

1
REPRESENTANTE Ministério do Exército
e 1 SUPLENTE de

Ministério do Meio Ambiente e da


Amazônia Legal

Composição Ministério dos Transportes


do CONTRAN
órgão coordenador máximo do
Sistema Nacional de Trânsito -
PRESIDÊNCIA: Ministério das Cidades
dirigente do
órgão máximo
executivo de Ministério da Saúde
trânsito da
União
DENATRAN Ministério da Justiça

Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior

Agência Nacional de Transportes


Terrestres (ANTT)

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 Note que é sempre UM representante e UM suplente de


cada entidade.
 O CONTRAN é composto por REPRESENTANTES das entidades, e não
pelas entidades em si, sendo que esse representante NÃO É
NECESSARIAMENTE O MINISTRO;
 As denominações dos Ministérios mudam com o tempo,
dependendo do governo que está no poder. A sua essência, entretanto,
deve permanecer a mesma. O fato de um Ministério mudar de nome (por
exemplo, Ministério do Exército passar a se chamar Ministério da Defesa)
não interfere na composição do CONTRAN.

pelos titulares dos


INDICADOS
órgãos representados
Representantes e
suplentes são
pelo Ministro das
DESIGNADOS
Cidades
Conforme disposto no
Decreto 4711/03

5- (CESPE - ANALISTA DE TRÂNSITO - DETRAN/DF –


2009) O ministro do Meio Ambiente compõe o Conselho Nacional de Trânsito.
Comentário: As pessoas que compõem o CONTRAN são representantes das
entidades constantes no art. 10 do CTB. Ou seja: não é o Ministério em si, e
não será, necessariamente, o seu Ministro: pode ser outra pessoa, que irá
representar esse Ministério no CONTRAN.
Gabarito: Errado

6- (IDECAN-MOTORISTA- DETRAN/RO- 2014) De


acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, o Conselho Nacional de Trânsito
possui, em sua composição, um representante de cada um dos seguintes
Ministérios, EXCETO:
a) Ministérios da Saúde
b) Ministério do Exército
c) Ministério da Agricultura
d) Ministério dos Transportes
e) Ministérios da Ciência e Tecnologia
Comentário: Note, inicialmente, que a questão pede a alternativa que está
incorreta, ou seja, o Ministério que não possui representante no CONTRAN.

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Assim, dentre os Ministério expostos nas alternativas da questão, o único que


não consta no art. 10 do CTB é o Ministério da Agricultura.
Gabarito: C

2.2 - Competências
O art. 22 da Constituição Federal estabelece que é competência privativa da
União legislar sobre trânsito. No exercício desta competência, foi criada a Lei
nº 9.503/97, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro.
Ao CTB, na condição de Lei Federal, cabe estipular as bases do Direito de
Trânsito, deixando algumas questões específicas abertas à regulação do órgão
administrativo.
Note que, para alterar uma disposição do CTB, é necessário que seja observado
o processo legislativo, o qual é naturalmente demorado. Caso toda a matéria
estivesse exaustivamente esgotada no CTB, a lei não seria capaz de
acompanhar as mudanças do contexto brasileiro, as normas técnicas e as
novidades em termos de pesquisas e tecnologia.
Já o CONTRAN, constituindo órgão administrativo, possui trâmites menos
burocráticos para a aprovação da suas Resoluções.
Dessa forma, ao permitir que o CONTRAN regulamente determinadas matérias,
a legislação, ao mesmo tempo em que garante a segurança jurídica, também
preserva a flexibilidade das especificidades temos legislados.
O CETRAN, embora também seja órgão normativo, não é órgão normativo
máximo, de forma que suas previsões devem estar amparadas pela norma geral
estabelecida pelo CONTRAN. Ademais, as normas do CETRAN não possuem
observância obrigatória por todos os órgãos do SNT, enquanto que as
do CONTRAN vinculam a todos os órgãos aplicáveis.
Antes de iniciarmos a análise das competências, vamos ler o inteiro teor do art.
12 do CTB, o qual dispõe as competências do CONTRAN.
Você se recorda das atividades desenvolvidas pelo SNT, que vimos no início
da aula? A atividade correspondente estará referenciada ao lado de cada
competência:

COMPETÊNCIA

estabelecer as normas regulamentares referidas neste Código e as


diretrizes da Política Nacional de Trânsito;

coordenar os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito, objetivando a


integração de suas atividades;

criar Câmaras Temáticas;

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estabelecer seu regimento interno e as diretrizes para o funcionamento


dos CETRAN e CONTRANDIFE

estabelecer as diretrizes do regimento das JARI;

zelar pela uniformidade e cumprimento das normas contidas neste


Código e nas resoluções complementares;

estabelecer e normatizar os procedimentos para a aplicação das multas


por infrações, a arrecadação e o repasse dos valores arrecadados;
(Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016)

responder às consultas que lhe forem formuladas, relativas à aplicação da


legislação de trânsito;

normatizar os procedimentos sobre a aprendizagem, habilitação,


expedição de documentos de condutores, e registro e licenciamento de
veículos;

aprovar, complementar ou alterar os dispositivos de sinalização e os


dispositivos e equipamentos de trânsito;

apreciar os recursos interpostos contra as decisões das instâncias


inferiores, na forma deste Código;

avocar, para análise e soluções, processos sobre conflitos de competência


ou circunscrição, ou, quando necessário, unificar as decisões
administrativas; e

dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito no âmbito


da União, dos Estados e do Distrito Federal.

normatizar o processo de formação do candidato à obtenção da Carteira


Nacional de Habilitação, estabelecendo seu conteúdo didático-pedagógico,
carga horária, avaliações, exames, execução e fiscalização.
(Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016)

Note a presença das atividades de planejamento, administração,


normatização, pesquisa, julgamento de recursos, além do sentido de o
CONTRAN ser o órgão coordenador e órgão máximo normativo e consultivo.
O CONTRAN consolida dois dos objetivos básicos do SNT: estabelecer as
diretrizes da Política Nacional de Trânsito e coordenar os órgãos do
Sistema Nacional de Trânsito, objetivando a integração de suas atividades.

Vejamos, agora, as principais competências do CONTRAN:

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 COMPETÊNCIAS NORMATIVAS:

estabelecer as normas regulamentares referidas no CTB e as diretrizes da


Política Nacional de Trânsito;

estabelecer seu regimento interno e as diretrizes para o funcionamento dos


CETRAN e CONTRANDIFE;

estabelecer as diretrizes do regimento das JARI;

estabelecer e normatizar os procedimentos para a aplicação das multas por


infrações, a arrecadação e o repasse dos valores arrecadados

normatizar os procedimentos sobre a aprendizagem, habilitação, expedição


de documentos de condutores, e registro e licenciamento de veículos;

aprovar, complementar ou alterar os dispositivos de sinalização e os


dispositivos e equipamentos de trânsito;

normatizar o processo de formação do candidato à obtenção da Carteira


Nacional de Habilitação, estabelecendo seu conteúdo didático-pedagógico, carga
horária, avaliações, exames, execução e fiscalização.

Sem dúvidas, a principal função do CONTRAN é a normativa. Atualmente,


existem mais de 700 Resoluções publicadas, que vinculam a atuação de todos
os órgãos de trânsito do SNT aplicáveis.
Destaque para as seguintes Resoluções, que ilustram a função normativa do
CONTRAN e representam aplicação imediata das competências do art. 12:
 723/2018: Referendar a Deliberação CONTRAN nº 163, de 31 de
outubro de 2017, que dispõe sobre a uniformização do procedimento
administrativo para imposição das penalidades de suspensão do
direito de dirigir e de cassação do documento de habilitação,
previstas nos arts. 261 e 263, incisos I e II, do Código de Trânsito
Brasileiro (CTB), bem como sobre o curso preventivo de reciclagem.
 688/2017: Estabelece diretrizes para a elaboração do Regimento
Interno, gestão e operacionalização das atividades dos Conselhos

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Estaduais de Trânsito (CETRAN) e do Conselho de Trânsito do Distrito


Federal (CONTRANDIFE).
 619/2016: Estabelece e normatiza os procedimentos para a aplicação
das multas por infrações, a arrecadação e o repasse dos valores
arrecadados, nos termos do inciso VIII do art. 12 da Lei nº 9.503, de 23
de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro – CTB,
e dá outras providências.
 446/2013: Aprova o regimento Interno do Conselho Nacional de
Trânsito – CONTRAN.
 357/2010: Estabelece diretrizes para a elaboração do Regimento
Interno das Juntas Administrativas de Recursos de Infrações – JARI.
 168/2004: Estabelece Normas e Procedimentos para a formação de
condutores de veículos automotores e elétricos, a realização dos
exames, a expedição de documentos de habilitação, os cursos de
formação, especializados, de reciclagem e dá outras providências.

 COMPETÊNCIA JULGADORA RECURSAL:

Apreciar os recursos interpostos contra as decisões das instâncias inferiores, na


forma deste Código;

O CONTRAN é órgão julgador de recursos em 2ª instância, quando se tratar de


penalidade imposta pelo órgão ou entidade de trânsito da União, em caso de
suspensão do direito de dirigir por mais de seis meses, cassação do
documento de habilitação ou penalidade por infrações gravíssimas.

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PRF ou
penalidade imposta
pelo órgão ou entidade
de trânsito da União,
ou seja,
DNIT

CONTRAN julga
recurso em 2ª penalidade de suspensão
instância quando do direito de dirigir por
mais de 6 meses;

Ocorrer uma das penalidade de cassação da


seguintes hipóteses: CNH

infração de natureza
gravíssima

 O recurso em 1ª instância é sempre interposto perante a


JARI do órgão responsável pela autuação e aplicação da
penalidade. Lembre-se que a Polícia Militar atua mediante
convênio e não possui competência para aplicar penalidades, não
possuindo JARI!
 Contra as decisões do CONTRAN sobre recursos em 2ª instância não
caberá recurso.

 COMPETÊNCIAS CONSULTIVAS E DECISÓRIAS:

Responder às consultas que lhe forem formuladas, relativas à aplicação da


legislação de trânsito;

Avocar, para análise e soluções, processos sobre conflitos de competência ou


circunscrição, ou, quando necessário, unificar as decisões administrativas;

Dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito no âmbito da


União, dos Estados e do Distrito Federal

Note que cabe recurso das decisões do CONTRAN que julgam conflitos de
competência e circunscrição, ao contrário das que julgam recursos em 2º
instância de infrações de trânsito:

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Art. 19. Compete ao órgão máximo executivo de trânsito da União:


[DENATRAN]
XXVII - instruir os recursos interpostos das decisões do CONTRAN, ao
ministro ou dirigente coordenador máximo do Sistema Nacional de
Trânsito;

 Ao CONTRAN só compete dirigir os conflitos sobre


cirscunscrição e competência no âmbito da União, dos
Estados e do Distrito Federal. As questões relativas aos Municípios
serão dirimidas pelos Conselhos Estaduais de Trânsito - CETRAN relativo
ao Estado onde se localiza o Município (art. 14, IX do CTB).

O CONTRAN possui outras competências que se encontram espalhadas pelo


CTB.
 Segundo o art. 326-A, compete ao CONTRAN fixar as metas de redução
de índice de mortos por grupo de veículos e de índice de mortos por grupo
de habitantes, ambos apurados por Estado e por ano, mediante propostas
fundamentadas dos Cetra, do Contrandife e do Departamento de Polícia
Rodoviária Federal, no âmbito das respectivas circunscrições:

Art. 326-A. A atuação dos integrantes do Sistema Nacional de Trânsito, no


que se refere à política de segurança no trânsito, deverá voltar-se
prioritariamente para o cumprimento de metas anuais de redução de
índice de mortos por grupo de veículos e de índice de mortos por
grupo de habitantes, ambos apurados por Estado e por ano,
detalhando-se os dados levantados e as ações realizadas por vias federais,
estaduais e municipais. (Incluído pela Lei nº 13.614, de 2018) [...]

§ 3o A decisão que fixar as metas anuais estabelecerá as respectivas


margens de tolerância. (Incluído pela Lei nº 13.614, de 2018)

§ 4o As metas serão fixadas pelo Contran para cada um dos Estados


da Federação e para o Distrito Federal, mediante propostas
fundamentadas dos Cetran, do Contrandife e do Departamento de Polícia
Rodoviária Federal, no âmbito das respectivas circunscrições.
(Incluído pela Lei nº 13.614, de 2018)

 Estabelecer, anualmente, os temas e os cronogramas das


campanhas de âmbito nacional que deverão ser promovidas por todos
os órgãos ou entidades do Sistema Nacional de Trânsito, em especial nos

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períodos referentes às férias escolares, feriados prolongados e à Semana


Nacional de Trânsito (art. 75);
 Elaborar e encaminhar proposta ao Ministério da Saúde, para que
este Ministério estabeleça campanha nacional esclarecendo condutas a
serem seguidas nos primeiros socorros em caso de acidente de trânsito
(art. 77);
 Autorizar, em caráter experimental e por período prefixado, a
utilização de sinalização não prevista no CTB (art. 80, §2º);

7- (UFMT- DETRAN-MT/ ADMINISTRADOR- 2015) O


Conselho Nacional de Trânsito é órgão máximo normativo e consultivo do
Sistema Nacional de Trânsito (SNT). Sobre as atividades de sua
competência, assinale a alternativa INCORRETA.
a) Avocação de processos sobre conflitos de competência ou circunscrição.
b) Estabelecimento do regimento interno e das diretrizes para o funcionamento
dos Conselhos Estaduais de Trânsito.
c) Julgamento de recursos interpostos contra decisões dos Conselhos Estaduais
e do Distrito Federal de Trânsito, sobre recursos de decisões das Juntas
Administrativas de Recursos de Infrações.
d) Apreciação dos recursos interpostos contra as decisões das instâncias
inferiores, nos casos previstos na legislação de trânsito.
Comentário: Primeiramente, atente ao fato de que a questão pede a
alternativa incorreta. Nesse sentido, a única alternativa que contém informação
incorreta é a alternativa “C”, pois a competência julgadora recursal do CONTRAN
é de julgar os recursos interpostos contra decisões das JARI de órgãos ou
entidades de trânsito da União, em caso de suspensão do direito de dirigir por
mais de seis meses, cassação do documento de habilitação ou penalidade
por infrações gravíssimas. As decisões do CETRAN e CONTRANDIFE já
representam decisão sobre recurso em 2ª instância, e contra elas não cabe
recurso, nem para o CONTRAN, conforme art. 14, parágrafo único do CTB:
“Dos casos previstos no inciso V, julgados pelo órgão, não cabe recurso na
esfera administrativa”
Gabarito: C

2.3 - Câmaras Temáticas


As Câmaras Temáticas não são órgãos do SNT, mas sim, órgãos técnicos
vinculados ao CONTRAN.

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São integradas por especialistas, e a sua finalidade é estudar e oferecer


sugestões e embasamento técnico sobre assuntos específicos para decisões
daquele colegiado. Veja o que diz o art. 13 do CTB:

Art. 13. As Câmaras Temáticas, órgãos técnicos vinculados ao


CONTRAN, são integradas por especialistas e têm como objetivo estudar
e oferecer sugestões e embasamento técnico sobre assuntos específicos
para decisões daquele colegiado.

§ 1º Cada Câmara é constituída por especialistas representantes de órgãos


e entidades executivos da União, dos Estados, ou do Distrito Federal e dos
Municípios, em igual número, pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito,
além de especialistas representantes dos diversos segmentos da sociedade
relacionados com o trânsito, todos indicados segundo regimento específico
definido pelo CONTRAN e designados pelo ministro ou dirigente coordenador
máximo do Sistema Nacional de Trânsito.

§ 2º Os segmentos da sociedade, relacionados no parágrafo anterior, serão


representados por pessoa jurídica e devem atender aos requisitos
estabelecidos pelo CONTRAN.

§ 3º Os coordenadores das Câmaras Temáticas serão eleitos pelos


respectivos membros.

Esquematizando....

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Em igual número

pertencentes ao
especialistas Sistema Nacional de
Trânsito representantes de
Composição das Câmaras Temáticas

indicados segundo órgãos e entidades


regimento específico executivos da União,
definido pelo dos Estados, ou do
CONTRAN e Distrito Federal e dos
designados pelo Municípios
ministro ou dirigente pessoas jurídicas
coordenador representantes dos
máximo do Sistema diversos segmentos da
Nacional de Trânsito sociedade
relacionados com o conforme requisitos do
trânsito CONTRAN
coordenadores,
dentre estes
especialistas, eleitos
pelos respectivos
membros

As Câmaras temáticas são divididas por temas [como o próprio nome


já informa], visando a eficiência no estudo das questões. Veja a divisão feita
pela Res. 617/2016 do CONTRAN:
 de Assuntos Veiculares;
 de Educação para o Trânsito, Formação e Habilitação de
Condutores;
 de Engenharia de Tráfego, da Sinalização e da Via;
 Esforço Legal: infrações, penalidades, crimes de trânsito,
policiamento e fiscalização de trânsito;
 de Saúde e Meio Ambiente no Trânsito

8- (Agente Municipal de Trânsito – UFG – Pref.


Goiânia) As Câmaras Temáticas são órgãos técnicos integrados por
especialistas que têm como objetivo estudar e oferecer sugestões e
embasamento técnico sobre assuntos específicos. Que órgão pertencente ao
Sistema Nacional de Trânsito tem competência legal para criar as Câmaras
Temáticas?
a) CETRAN;
b) DENATRAN;
c) CONTRAN;

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d) CONAMA.
Comentário: Segundo o art. 12 do CTB, as Câmaras Temáticas, órgãos
técnicos vinculados ao CONTRAN, são integradas por especialistas e têm
como objetivo estudar e oferecer sugestões e embasamento técnico sobre
assuntos específicos para decisões daquele colegiado. Assim, a resposta
encontra-se na alternativa “C”.
Gabarito: C

3- CETRAN e CONTRANDIFE
Os CETRAN e o CONTRANDIFE, são órgãos normativos, consultivos e
coordenadores, atuando nas esferas estaduais e do Distrito Federal.
Note que, apesar de também serem órgãos coordenadores, o órgão coordenador
máximo de todo o SNT é o CONTRAN.

3.1 – Composição
O art. 15 esclarece como é formado o CETRAN e do CONTRANDIFE:

Art. 15. Os presidentes dos CETRAN e do CONTRANDIFE são nomeados


pelos Governadores dos Estados e do Distrito Federal,
respectivamente, e deverão ter reconhecida experiência em matéria de
trânsito.

§ 1º Os membros dos CETRAN e do CONTRANDIFE são nomeados pelos


Governadores dos Estados e do Distrito Federal, respectivamente.

§ 2º Os membros do CETRAN e do CONTRANDIFE deverão ser pessoas de


reconhecida experiência em trânsito.

§ 3º O mandato dos membros do CETRAN e do CONTRANDIFE é de dois


anos, admitida a recondução.

Esquematizando...

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Nomeados pelos
Governadores dos
Estados ou DF
CETRAN e Presidente e
CONTRANDIFE Membros
devem ter reconhecida
experiência em
Mandato dos membros: matéria de trânsito
2 anos, admitida
recondução

3.2 – Competências

O CETRAN e CONTANDIFE, por serem órgãos normativos, consultivos e


coordenadores, possuem competências muito parecidas com as do CONTRAN:

CETRAN e
CONTRAN
CONTRANDIFE

estabelecer as normas
regulamentares referidas neste elaborar normas no âmbito das
Código e as diretrizes da Política respectivas competências;
Nacional de Trânsito;

Responder às consultas que Responder a consultas


lhe forem formuladas, relativas relativas à aplicação da
à aplicação da legislação de legislação e dos
trânsito procedimentos normativos de
trânsito;
Dirimir conflitos sobre Dirimir conflitos sobre
circunscrição e competência de circunscrição e competência de
trânsito no âmbito da União, trânsito no âmbito dos
dos Estados e do Distrito Municípios.
Federal
Julgar os recursos interpostos
contra decisões:
Apreciar os recursos a) das JARI;
interpostos contra as decisões b) dos órgãos e entidades
das instâncias inferiores, na executivos estaduais, nos casos
forma deste Código; de inaptidão permanente
(PRF e DNIT) constatados nos exames de
aptidão física, mental ou
psicológica;

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9- ANALISTA DE TRÂNSITO - DETRAN/DF – 2009


Compete ao Conselho de Trânsito do DF (CONTRANDIFE) responder a consultas
relativas à aplicação da legislação e dos procedimentos normativos de trânsito.
Comentário: De fato, esse é o teor do art. 14, III do CTB, que dispõe uma das
competências do CONTRANDIFE: responder a consultas relativas à aplicação da
legislação e dos procedimentos normativos de trânsito
Gabarito: Certo

Vamos dar uma olhada em todas as competências listadas pelo CTB?

COMPETÊNCIA

cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no


âmbito das respectivas atribuições;

elaborar normas no âmbito das respectivas competências;

responder a consultas relativas à aplicação da legislação e dos


procedimentos normativos de trânsito;

estimular e orientar a execução de campanhas educativas de


trânsito;

V - Julgar os recursos interpostos contra decisões:


a) das JARI;
b) dos órgãos e entidades executivos estaduais, nos casos de
inaptidão permanente constatados nos exames de aptidão física,
mental ou psicológica;

VI - indicar um representante para compor a comissão


examinadora de candidatos portadores de deficiência física à
habilitação para conduzir veículos automotores;

VII - (VETADO)

VIII - acompanhar e coordenar as atividades de administração,


educação, engenharia, fiscalização, policiamento ostensivo de trânsito,
formação de condutores, registro e licenciamento de veículos,

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articulando os órgãos do Sistema no Estado, reportando-se ao


CONTRAN;

IX - Dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito


no âmbito dos Municípios; e

X - Informar o CONTRAN sobre o cumprimento das exigências


definidas nos §§ 1º e 2º do art. 333 [engenharia de tráfego]

XI - designar, em caso de recursos deferidos e na hipótese de


reavaliação dos exames, junta especial de saúde para examinar os
candidatos à habilitação para conduzir veículos automotores. (Incluído
pela Lei nº 9.602, de 1998)

Vejamos algumas competências notáveis:

 COMPETÊNCIAS NORMATIVAS:

II - elaborar normas no âmbito das respectivas competências;

Diferente do CONTRAN, a principal atividade dos CETRAN/CONTRANDIFE não


está na parte normativa, mas começam a possuir um viés mais prático e
relacionado aos processos de habilitação.

 COMPETÊNCIA JULGADORA RECURSAL:

V - julgar os recursos interpostos contra decisões:


a) das JARI;
b) dos órgãos e entidades executivos estaduais, nos casos de inaptidão
permanente constatados nos exames de aptidão física, mental ou
psicológica;

Diferente do CONTRAN, a competência recursal dos CETRAN/ CONTRANDIFE


não se refere somente à recursos relativos a infrações de trânsito, mas também
se referem às decisões dos órgãos e entidades executivos estaduais (DETRANs).
 Recursos das JARI: conforme o art. 289, os recursos em 2ª instância,
tratando-se de penalidade imposta por órgão ou entidade de trânsito
estadual, municipal ou do Distrito Federal, serão julgados pelos
CETRAN E CONTRANDIFE, respectivamente.

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 Recursos à decisão de inaptidão física permanente proferida pelos órgãos


executivos estaduais. Caso o recurso seja deferido e se proceda a uma
reavaliação, o CETRAN/CONTRANDIFE deverá designar junta especial
de saúde para examinar os candidatos à habilitação para conduzir
veículos automotores.

Contra estas decisões não cabe recurso


administrativo, nem mesmo ao CONTRAN!

Ainda, relativamente ao processo de habilitação, ao CETRAN/CONRANDIFE


compete indicar um representante para compor a comissão examinadora
de candidatos portadores de deficiência física à habilitação para
conduzir veículos automotores.

comissão examinadora de
recursos deferidos e na hipótese de
candidatos portadores de
reavaliação dos exames
deficiência física

CETRAN/CONTRANDIFE deve indicar o CETRAN/CONTRANDIFE deverá


um representante para compor a designar junta especial de saúde
comissão para examinar os candidatos

Vamos treinar um pouco o aprendido?

10- (UFMT- DETRAN-MT/ AGENTE DO SERVIÇO DE


TRÂNSITO- 2015) Em relação aos Conselhos Estaduais de Trânsito
(CETRAN), é correto afirmar:
a) Seu Presidente é nomeado pelo Secretário de Segurança Pública de cada
Estado.
b) O Presidente do CETRAN deve ter formação em nível superior.
c) O CETRAN não é instância competente para a elaboração de normas.
d) Possuem competência para estimular e orientar a execução de campanhas
educativas de trânsito.
Comentário: Vejamos o erro presente em cada uma das alternativas:
A – O presidente do CETRAN é nomeado pelo Governador do Estado;

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B – Não há esse tipo de exigência do CTB. Apenas se exige, para o presidente


e para os membros, nomeação pelo Governador e reconhecida experiência em
matéria de trânsito.
C - Compete ao CETRAN a elaboração de normas no âmbito das respectivas
competências (órgão normativo!).
Logo, correta a alternativa D, reproduzindo a competência disposta no art. 14,
IV, do CTB.
Gabarito: D

4- DENATRAN

O Departamento Nacional de Trânsito - DENATRAN é o órgão máximo


executivo de trânsito da União, subordinado ao Ministério das Cidades
(coordenador máximo do Sistema Nacional de Trânsito).
Observe que o CTB não faz referência ao nome do Departamento.

Competência

O DENATRAN possui 30 atribuições conferidas pelo art. 19 do CTB... São muitas


atribuições!
Pedirei a vocês que leiam a integralidade do art. 19, e aqui trataremos apenas
das competências principais do órgão.

Tome cuidado para não confundir as competências do


DENATRAN com as do CONTRAN, pois ambos possuem
algumas extremamente parecidas:

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DENATRAN CONTRAN

Estabelecer procedimentos
Normatizar os procedimentos
sobre a aprendizagem e
sobre a aprendizagem,
habilitação de condutores de
habilitação, expedição de
veículos, a expedição de
documentos de condutores, e
documentos de condutores, de
registro e licenciamento de
registro e licenciamento de
veículos;
veículos

Aprovar, complementar ou alterar


Elaborar, juntamente com os os dispositivos de sinalização e os
demais órgãos e entidades do dispositivos e equipamentos de
Sistema Nacional de Trânsito, e
submeter à aprovação do
Estabelecer e normatizar os
CONTRAN, a complementação
procedimentos para a aplicação
ou alteração da sinalização e
das multas por infrações, a
dos dispositivos e equipamentos
arrecadação e o repasse dos
de trânsito;
valores arrecadados;

Coordenar a administração do
registro das infrações de Normatizar o processo de
trânsito, da pontuação e das formação do candidato à
penalidades aplicadas no obtenção da Carteira Nacional de
prontuário do infrator, da Habilitação, estabelecendo seu
arrecadação de multas e do conteúdo didático-pedagógico,
repasse de que trata o § 1º do art. carga horária, avaliações, exames,
320; execução e fiscalização.

 EXPEDIÇÃO DE CNH, PP, CNH, CRV, CRLV e permissão


internacional
- Compete ao DENATRAN expedir a Permissão para Dirigir, a Carteira Nacional
de Habilitação, os Certificados de Registro e o de Licenciamento Anual
mediante delegação aos órgãos executivos dos Estados e do Distrito Federal;
- Compete ao DENATRAN expedir a permissão internacional para conduzir
veículo e o certificado de passagem nas alfândegas mediante delegação
aos órgãos executivos dos Estados e do Distrito Federal ou a entidade habilitada
para esse fim pelo poder público federal;

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mediante
Compete ao DENATRAN expedir PP, CNH, CRV e
delegação aos
órgãos executivos
CRLV
dos Estados e do
Distrito Federal

aos órgãos
executivos dos
permissão Estados e do Distrito
internacional para Federal ou
conduzir veículo e mediante
o certificado de delegação
passagem nas a entidade habilitada
alfândegas para esse fim pelo
poder público
federal;

Veja como essas competências delegadas aparecem no art. 22, relativo aos
órgãos executivos dos Estados e do Distrito Federal:

Vistoriar, inspecionar quanto às condições de segurança veicular, registrar,


emplacar, selar a placa, e licenciar veículos, expedindo o Certificado de
Registro e o Licenciamento Anual, mediante delegação do órgão federal
competente;

Realizar, fiscalizar e controlar o processo de formação, aperfeiçoamento,


reciclagem e suspensão de condutores, expedir e cassar Licença de
Aprendizagem, Permissão para Dirigir e Carteira Nacional de Habilitação,
mediante delegação do órgão federal competente;

 MANUTENÇÃO DE SISTEMAS DE REGISTROS


Tudo que se relacionar a sistemas de registros será de competência do
DENATRAN:

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VIII - organizar e manter o Registro Nacional de Carteiras de Habilitação -


RENACH;
IX - organizar e manter o Registro Nacional de Veículos Automotores -
RENAVAM;
X-Organizar a estatística geral de trânsito no território nacional, definindo os
dados a serem fornecidos pelos demais órgãos e promover sua divulgação
[RENAEST]
XI- Estabelecer modelo padrão de coleta de informações sobre as ocorrências
de acidentes de trânsito e as estatísticas do trânsito;
XIII - coordenar a administração do registro das infrações de trânsito
[RENAINF], da pontuação e das penalidades aplicadas no prontuário do infrator, da
arrecadação de multas e do repasse de que trata o § 1º do art. 320;(Redação dada
pela Lei nº 13.281, de 2016)
XIV - fornecer aos órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito informações
sobre registros de veículos e de condutores, mantendo o fluxo permanente de
informações com os demais órgãos do Sistema;
XXX - organizar e manter o Registro Nacional de Infrações de Trânsito
(Renainf). (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016)

Esquematizando:

RENACH
Registro Nacional de
Carteira de Habilitação/
Condutores Habilitados

RENAVAM
Registro Nacional de
Veículos automotores
Sistemas de Registro
mantidos pelo DENATRAN
RENAEST
Registro Nacional de
Estatística do Trânsito

RENAINF
Registro Nacional de
Infrações de Trânsito

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11- (Agente da Autoridade de Trânsito/ CESGRANRIO


- DETRAN/AC) O Código de Trânsito Brasileiro prevê a existência de uma
estatística geral de trânsito, que engloba não apenas os acidentes e as vítimas,
mas as habilitações, as autuações, as penalidades aplicadas, entre outros
aspectos. Sobre essa estatística geral, analise as afirmativas a seguir:
I - É organizada pelos órgãos executivos de trânsito dos estados, sendo apenas
arquivada pelo órgão de trânsito máximo da União.
II - Reúne dados coletados pelos diferentes órgãos e entidades de trânsito da
Federação, sendo vedada sua divulgação, por questão de segurança.
III - Haverá modelo padrão de coleta das informações, fixado pelo órgão
máximo executivo de trânsito da União.
IV - Os dados estatísticos para sua elaboração serão remetidos pelos órgãos
executivos de trânsito em intervalos não superiores a dois meses.
É(São) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s):
a) III e IV;
b) III;
c) II e IV;
d) II e III;
e) I.
Comentário: Vamos analisar cada alternativa:
I – Errada. As estatísticas são organizadas pelo DENATRAN, órgão executivo
máximo da União
II – Errada. De fato, reúne dados coletados pelos diferentes órgãos e entidades
de trânsito da Federação, mas deve ser divulgada!
III – Correta. Reproduz o art. 19, XI, do CTB.
IV – Errada. Segundo o art. 19, §3º, do CTB, os órgãos e entidades executivos
de trânsito e executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios fornecerão, obrigatoriamente, mês a mês, os dados
estatísticos para os fins previstos no inciso X do art. 19.
Gabarito: B

 COMPETÊNCIAS QUE ENVOLVAM QUESTÕES INTERNACIONAIS

O DENATRAN reúne uma série de competências relativas a assuntos


práticos internacionais:

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XX – expedir a permissão internacional para conduzir veículo e o certificado de


passagem nas alfândegas mediante delegação aos órgãos executivos dos
Estados e do Distrito Federal ou a entidade habilitada para esse fim pelo poder
público federal;

XXI - promover a realização periódica de reuniões regionais e congressos nacionais


de trânsito, bem como propor a representação do Brasil em congressos ou
reuniões internacionais;

XXII - propor acordos de cooperação com organismos internacionais, com


vistas ao aperfeiçoamento das ações inerentes à segurança e educação de
trânsito;

XXIV - opinar sobre assuntos relacionados ao trânsito interestadual e


internacional;

Quem normatiza sobre essas questões, mesmo relativas


a assuntos internacionais, é o CONTRAN, e não o
DENATRAN!

12- (FCC – TÉCNICO EM TRANSPORTE – TRF 1ª –


2007) Considere as afirmativas abaixo.
I. Compete aos Conselhos Estaduais de Trânsito − CETRAN e ao Conselho de
Trânsito do Distrito Federal – CONTRANDIFE, aprovarem, complementarem ou
alterarem os dispositivos de sinalização e os dispositivos e equipamentos de
trânsito.
II. Compete ao Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN estabelecer as
diretrizes do regimento das Juntas Administrativas de Recursos de Infrações –
JARIS.
III. Compete ao órgão máximo executivo de trânsito da União organizar e
manter o Registro Nacional de Veículos Automotores − RENAVAM.
Está correto o que consta em:
(A) I, somente.
(B) III, somente.
(C) I e II, somente.
(D) II e III, somente.
(E) I, II e III.

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Comentário: vamos analisar cada assertiva:


I – Errada. Essa competência pertence ao CONTRAN;
II – Correta. Esta é a redação do art. 12, VI, do CTB.
III – Correta. Esta é a redação do art. 19, IX, do CTB.
Gabarito: D

13- (UFMT-DETRAN-MT-AGENTE DO SERVIÇO DE


TRÂNSITO- 2015) A respeito das competências do órgão máximo executivo
de trânsito da União, considere:
I - Delegar aos CETRAN o estabelecimento de procedimentos sobre a
aprendizagem e habilitação de condutores de veículos, a expedição de
documentos de condutores, de registro e licenciamento de veículos.
II - Organizar e manter o Registro Nacional de Veículos Automotores
(RENAVAM).
III - Delegar ao Conselho de Trânsito do Distrito Federal (CONTRANDIFE) a
administração do fundo de âmbito nacional destinado a segurança e à
educação de trânsito.
IV - Apurar, prevenir e reprimir a prática de atos de improbidade contra a fé
pública, o patrimônio, ou a administração pública ou privada, referentes à
segurança do trânsito.
São competências desse órgão:
a) I e III.
b) II e IV
c) III e IV.
d) I e II.
Comentário: Vamos analisar cada assertiva:
I – Incorreta. Não há previsão desse procedimento no CTB. Além disso, o
DENATRAN nunca delega nada ao CETRAN, mas sempre aos órgãos
executivos de trânsito estaduais.
II – Correta. Reproduz o teor do art. 19, IX, do CTB.
III - Incorreta. A administração do fundo cabe ao próprio DENATRAN,
conforme art. 19, XVIII, não sendo repassada a ninguém. Não há previsão
desse procedimento no CTB. Além disso, o DENATRAN nunca delega nada
ao CETRAN, mas sempre aos órgãos executivos de trânsito estaduais.
IV – Correta, e reproduz o teor do art. 19, IV, do CTB.
Gabarito: C

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14- (MS CONCURSOS- PREFEITURA DE ITAPEMA- SC


AGENTE MUNICIPAL DE TRÂNSITO-2016) De acordo com o Código de
Trânsito Brasileiro, art. 19, compete ao órgão máximo executivo de trânsito
da União:
( ) Elaborar, juntamente com os demais órgãos e entidades do Sistema
Nacional de Trânsito, sem submeter à aprovação do CONTRAN, a
complementação ou alteração da sinalização e dos dispositivos e
equipamentos de trânsito.
( ) Organizar e manter o Registro Nacional de Carteiras de Habilitação –
RENACH.
( ) Passar a administração do fundo de âmbito destinado à segurança e à
educação de trânsito aos estados.
( ) Estabelecer modelo padrão de coleta de informações sobre as ocorrências
de acidentes de trânsito e as estatísticas do trânsito.
Considerando as afirmativas com V para verdadeira e F para falsa, assinale
a alternativa correta.
a) V, V, F, F
b) F, F, V, F
c) F, V, F, V
d) F, F, F, V
Comentário: Analisando cada assertiva:
A primeira é falsa. Lembre disto: O CONTRAN é órgão máximo normativo,
então não pode haver nenhuma norma que não seja feita ou pelo menos
aprovada por ele. Ademais, a competência descrita remete ao art. 12, XI, do
CTB.
A segunda é verdadeira e reproduz o teor do art. 19, VIII do CTB.
A terceira falsa. A administração do fundo cabe ao próprio DENATRAN,
conforme art. 19, XVIII, não sendo repassada a ninguém.
A quarta é verdadeira e corresponde à redação do art. 19, XI, do CTB.
Gabarito: C

Compete, ainda, ao DENATRAN, assumir a execução total ou parcial das


atividades do órgão executivo de trânsito estadual que, por sindicância,
tenha comprovada a sua deficiência técnica ou administrativa – disciplina
do art. 19, §1º, do CTB!

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Não deixe de ler, pelo menos uma vez, o art. 19 inteiro, incluindo seus
parágrafos!!

5- JARI - Juntas Administrativas De Recursos De


Infrações
As Juntas Administrativas de Recursos de Infrações – JARI são órgãos
colegiados responsáveis pelo julgamento dos recursos em interpostos
contra penalidades aplicadas pelos órgãos executivos de trânsito ou rodoviários.
As JARI funcionam junto a cada órgão ou entidade executivos de trânsito
ou rodoviário (art. 16 do CTB).
O art. 16 passa a impressão de que o DENATRAN possuiria
JARI, enquanto que a PRF não teria. TENHA EM MENTE,
entretanto, as competências da JARI. A Res. 357/10 do CONTRAN esclareceu o
assunto. Assim, DENATRAN não tem JARI, e PRF tem JARI.

Ou seja, cada órgão de trânsito que autue e aplique penalidades possui


a sua própria JARI. Veja o que dispõe a Res. 357/2010 sobre o assunto:

2. Da Natureza e Finalidade das JARI

2.1. As JARI são órgãos colegiados, componentes do Sistema Nacional de


Trânsito, responsáveis pelo julgamento dos recursos interpostos contra
penalidades aplicadas pelos órgãos e entidades executivos de trânsito ou
rodoviários.

2.2. Haverá, junto a cada órgão ou entidade executivo de trânsito ou


rodoviário, uma quantidade de JARI necessária para julgar, dentro do
prazo legal, os recursos interpostos.

2.3. Sempre que funcionar mais de uma JARI junto ao órgão ou entidade
executivo de trânsito ou rodoviário, deverá ser nomeado um coordenador.

Observe, entretanto, que as Polícias Militares autuam


mediante convênio, não possuindo competência para aplicar
penalidades. Portanto, não possuem JARI funcionando junto a si,
consoante disposição da Res. 357/10:

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2.4. As JARI funcionarão junto:

2.4.a. aos órgãos e entidades executivos rodoviários da União e à


Polícia Rodoviária Federal;

2.4.b. aos órgãos e entidades executivos de trânsito ou rodoviários


dos Estados e do Distrito Federal;

2.4.c. aos órgãos e entidades executivos de trânsito ou rodoviários


dos Municípios.

O art. 18 do CTB, que inicialmente designava a composição das JARI, foi vetado
pela Presidência da República quando do sancionamento do CTB, de forma que
não há previsão, nessa lei, acerca de como as JARI devem ser
compostas. O Presidente da República, na Mensagem nº 1.056/1997, dirigida
ao Presidente do Senado Federal, quando vetou o art. 18 do CTB, lançou as
seguintes razões:
“Ao indicar explicitamente a composição das Juntas Administrativas de Recursos
de Infrações – JARI, a redação do artigo fere a autonomia dos Estados e
Municípios para organizar os seus serviços, retirando das unidades federadas e
dos entes comunais o necessário poder de conformação para adaptar a
organização institucional e jurídica de seus órgãos às realidades locais.”

A Resolução nº 357/2010 do CONTRAN, instituiu as diretrizes para o regimento


interno das JARI, normatizando, de forma geral, sua natureza, finalidade,
competência e composição.
As JARI têm regimento próprio, observadas as diretrizes estabelecidas pelo
CONTRAN (através da Res. 357/2010 – dê uma olhada nela), e apoio
administrativo e financeiro do órgão ou entidade junto ao qual funcionem.
São, porém, independentes dos órgãos junto aos quais funcionam.
Para apresentar recurso administrativo não é necessário prévio depósito ou
preparo, para garantir eventual indeferimento do recurso, nos termos da
Súmula Vinculante nº 21 do Supremo Tribunal Federal e art. 286 do CTB:

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É inconstitucional a exigência
de depósito ou arrolamento
Súmula vinculante 21- STF prévios de dinheiro ou bens para
admissibilidade de recurso
administrativo.

O recurso contra a imposição


de multa poderá ser interposto
Art. 286 do CTB
no prazo legal, sem o
recolhimento do seu valor.

Vejamos as competências das JARI trazidas pelo CTB:

I - julgar os recursos interpostos pelos infratores;

II - solicitar aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos


rodoviários informações complementares relativas aos recursos,
objetivando uma melhor análise da situação recorrida;

III - encaminhar aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos


rodoviários informações sobre problemas observados nas autuações e
apontados em recursos, e que se repitam sistematicamente.

 COMPETÊNCIA RECURSAL
Sem dúvida, a principal competência da JARI é o julgamento de recursos.
A JARI atua como órgão recursal de 1ª e 2ª instância, conforme os casos
estabelecidos no CTB.
Os processos administrativos, na forma da Lei nº 9.784/99, podem ter até três
instâncias recursais (art. 57 da Lei). Isso significa que o recurso poderá passar
por até três autoridades diferentes, ou seja, que a pessoa poderá recorrer 3
vezes.
No processo de trânsito, esse recurso tramita por apenas 2 instâncias, mais ou
menos como ocorre no poder judiciário. Veja um esquema exemplificativo de
uma das situações que pode ocorrer no processo de trânsito, caso os recursos
sejam sucessivamente indeferidos:

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A autoridade aplica a penalidade

O infrator recorre

A JARI indefere o recurso

O infrator recorre de novo

O CONTRAN, CETRAN, CONTRANDIFE ou o colegiado especial da JARI analisa


esse segundo recurso

Essa será a decisão final e, na esfera administrativa, não cabem mais


recursos.

Para 1ª instância, vale o regramento previsto no art. 285 do CTB:

Art. 285. O recurso previsto no art. 283 será interposto perante a autoridade
que impôs a penalidade, a qual remetê-lo-á à JARI, que deverá julgá-lo em
até trinta dias.

§ 1º O recurso não terá efeito suspensivo.

§ 2º A autoridade que impôs a penalidade remeterá o recurso ao órgão


julgador, dentro dos dez dias úteis subseqüentes à sua apresentação, e, se o
entender intempestivo, assinalará o fato no despacho de encaminhamento.

§ 3º Se, por motivo de força maior, o recurso não for julgado dentro do prazo
previsto neste artigo, a autoridade que impôs a penalidade, de ofício, ou por
solicitação do recorrente, poderá conceder-lhe efeito suspensivo.

Assim, quando a JARI julgar o recurso em 1ª instância, pode haver dois


resultados:
A) Da decisão de provimento, autoridade que impôs a penalidade poderá
recorrer à 2ª instância. Nesse caso, somente ela tem o interesse de agir, pois o
recurso do infrator terá sido provido.
B) Da decisão de não provimento, o recurso será interposto pelo infrator
responsável pela infração (seja ele o condutor ou o proprietário do veículo).

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Cabe recurso ao
PROVIMENTO CETRAN pela
Da decisão relativa à autoridade de trânsito
infração aplicada
por órgão Estadual
ou Municipal Cabe recuso ao
NÃO PROVIMENTO CETRAN pelo
condutor/proprietário

Já para os recursos em 2ª instância, a regra é a do art. 289 do CTB:

Art. 289. O recurso de que trata o artigo anterior será apreciado no prazo de
trinta dias:

I - tratando-se de penalidade imposta pelo órgão ou entidade de trânsito


da União:

a) em caso de suspensão do direito de dirigir por mais de seis meses, cassação


do documento de habilitação ou penalidade por infrações gravíssimas, pelo
CONTRAN;

b) nos demais casos, por colegiado especial integrado pelo


Coordenador-Geral da JARI, pelo Presidente da Junta que apreciou o
recurso e por mais um Presidente de Junta;

II - tratando-se de penalidade imposta por órgão ou entidade de trânsito


estadual, municipal ou do Distrito Federal, pelos CETRAN E CONTRANDIFE,
respectivamente.

Parágrafo único. No caso da alínea b do inciso I, quando houver apenas


uma JARI, o recurso será julgado por seus próprios membros

Assim, colegiado especial da JARI será órgão julgador de 2ª instância quando


se tratar de penalidade imposta pelo órgão ou entidade de trânsito da
União (PRF ou DNIT) e não se tratar de caso de suspensão do direito de dirigir
por mais de seis meses, cassação do documento de habilitação ou penalidade
por infrações gravíssimas.

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em caso de suspensão
do direito de dirigir por
mais de seis meses,
cassação do julgamento pelo
documento de CONTRAN
habilitação ou
penalidade por
penalidade imposta infrações gravíssimas
pelo órgão ou
entidade de Coordenador-Geral da
trânsito da União JARI
[PRF ou DNIT]
nos demais casos,
Presidente da Junta
por colegiado
que apreciou o recurso
especial, formado
em 1ª instância
por

Um Presidente de
outra Junta, caso
exista.

15- (UFMT-DETRAN-MT- ADMINISTRADOR-2015) As


Juntas Administrativas de Recursos de Infrações (JARI) são órgãos
colegiados, componentes do Sistema Nacional de Trânsito (SNT),
responsáveis pelo julgamento dos recursos interpostos contra penalidades
aplicadas conforme o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A respeito das
normas de funcionamento e organização das JARI, assinale a
afirmativa INCORRETA.
a) Das decisões das Juntas Administrativas de Recursos de Infrações cabe
recurso a ser interposto no prazo de trinta dias contados da publicação ou da
notificação da decisão.
b) Junto a cada órgão ou entidade executivo de trânsito ou rodoviário do
Sistema Nacional de Trânsito funcionarão Juntas Administrativas de Recursos
de Infrações.
c) O recurso interposto frente à decisão da Junta Administrativa de Recursos de
Infrações será apreciado no prazo de sessenta dias.
d) Quando houver apenas uma Junta Administrativa de Recursos de Infrações,
nos casos em que o recurso contra decisão desta deva ser julgado por Colegiado
Especial, tal recurso deverá ser julgado por membros dessa junta.
Comentário: Note que a questão pede a alternativa incorreta! A única que está
errada é a letra C, pois troca o prazo correto de 30 dias, previsto pelo art. 285,
por 60 dias. As demais alternativas encontram-se corretas e reproduzem
dispositivos do CTB.

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Gabarito: C

16- (OBJETIVA- EPTC- AGENTE


ADMINISTRATIVO- 2012)
São competências das JARI, EXCETO:
a) Julgar os recursos interpostos pelos infratores.
b) Solicitar aos órgãos e às entidades executivos de trânsito e executivos
rodoviários informações complementares relativas aos recursos, objetivando
uma melhor análise da situação recorrida.
c) Encaminhar aos órgãos e às entidades executivos de trânsito e executivos
rodoviários informações sobre problemas observados nas autuações e
apontados em recursos, os quais se repitam sistematicamente.
d) Designar, em caso de recursos deferidos e na hipótese de reavaliação dos
exames, junta especial de saúde para examinar os candidatos à habilitação para
conduzir veículos automotores.
Comentário: A questão pede a alternativa que não represente uma
competência da JARI. A resposta se encontra na alternativa D, que é
competência do CETRAN ou CONTRANDIFE
Gabarito: D

6- Órgão Executivo de Trânsito dos Estados Ou Distrito


Federal
Os órgãos executivos de trânsito Estadual e do Distrito Federal são
conhecidos como DETRANs, embora o CTB não utilize esta nomenclatura.
As suas 16 competências estão definidas no art. 22 do CTB, e devem ser
exercidas sempre no âmbito de sua circunscrição:

COMPETÊNCIA

I - Cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no


âmbito das respectivas atribuições;

II - Realizar, fiscalizar e controlar o processo de formação,


aperfeiçoamento, reciclagem e suspensão de condutores, expedir e
cassar Licença de Aprendizagem, Permissão para Dirigir e Carteira
Nacional de Habilitação, mediante delegação do órgão federal
competente;

III - vistoriar, inspecionar quanto às condições de segurança veicular,


registrar, emplacar, selar a placa, e licenciar veículos, expedindo o

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Certificado de Registro e o Licenciamento Anual, mediante


delegação do órgão federal competente;

IV - Estabelecer, em conjunto com as Polícias Militares, as diretrizes


para o policiamento ostensivo de trânsito;

V - Executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas


administrativas cabíveis pelas infrações previstas neste Código,
excetuadas aquelas relacionadas nos incisos VI e VIII do art. 24, no
exercício regular do Poder de Polícia de Trânsito;

VI - aplicar as penalidades por infrações previstas neste Código, com


exceção daquelas relacionadas nos incisos VII e VIII do art. 24,
notificando os infratores e arrecadando as multas que aplicar;

VII - arrecadar valores provenientes de estada e remoção de veículos


e objetos;

VIII - comunicar ao órgão executivo de trânsito da União a suspensão


e a cassação do direito de dirigir e o recolhimento da Carteira Nacional
de Habilitação;

IX - Coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de


trânsito e suas causas;

X - Credenciar órgãos ou entidades para a execução de atividades


previstas na legislação de trânsito, na forma estabelecida em norma do
CONTRAN;

XI - implementar as medidas da Política Nacional de Trânsito e do


Programa Nacional de Trânsito;

XII - promover e participar de projetos e programas de educação e


segurança de trânsito de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo
CONTRAN;

XIII - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de


Trânsito para fins de arrecadação e compensação de multas
impostas na área de sua competência, com vistas à unificação do
licenciamento, à simplificação e à celeridade das transferências de
veículos e de prontuários de condutores de uma para outra unidade da
Federação;

XIV - fornecer, aos órgãos e entidades executivos de trânsito e


executivos rodoviários municipais, os dados cadastrais dos veículos
registrados e dos condutores habilitados, para fins de imposição e
notificação de penalidades e de arrecadação de multas nas áreas de
suas competências;

XV - Fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos


pelos veículos automotores ou pela sua carga, de acordo com o

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estabelecido no art. 66, além de dar apoio, quando solicitado, às ações


específicas dos órgãos ambientais locais;

XVI - articular-se com os demais órgãos do Sistema Nacional de


Trânsito no Estado, sob coordenação do respectivo CETRAN.

 COMPETÊNCIA PARA LAVRAR AUTOS DE INFRAÇÃO


O CTB previu, de forma geral, que compete ao DETRAN executar a fiscalização
de trânsito, autuar e aplicar as medidas administrativas cabíveis pelas infrações,
com exceção daquelas relacionadas nos incisos VI e VIII do art. 24, que seriam
de competência exclusiva municipal.
Dessa forma, a entidade ou órgão executivo Estadual de Trânsito ou
do Distrito Federal (DETRAN), a princípio, não possui competência para
fiscalizar as infrações relativas à circulação, estacionamento, parada, excesso
de peso, dimensões e lotação de veículos, por divisão clara de competência
originária.
Entretanto, caso exista convênio entre os órgãos, essas autuações seriam
possíveis, por força do art. 25 do CTB:

Art. 25. Os órgãos e entidades executivos do Sistema Nacional de


Trânsito poderão celebrar convênio delegando as atividades
previstas neste Código, com vistas à maior eficiência e à segurança
para os usuários da via.

A distribuição da competência entre Estados e Municípios para autuar está


prevista na Res. 66/98 do CONTRAN.

 COLETA DE DADOS ESTATÍSTICOS

Essa competência é exatamente igual à prevista para os órgãos e entidades


executivos de trânsito municiais (art. 24, IV, do CTB).

 LICENÇA DE APRENDIZAGEM, PERMISSÃO PARA DIRIGIR E


CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO
O DETRAN é competente para:

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realizar, o processo de formação,


fiscalizar e aperfeiçoamento, reciclagem
controlar e suspensão de condutores

Licença de Aprendizagem,
mediante
expedir e Permissão para Dirigir e
delegação do
cassar Carteira Nacional de
DENATRAN
Habilitação

Note que, mesmo nas infrações aplicadas por outros órgãos de trânsito, por
exemplo, pela PRF, se houver a penalidade de suspensão do direito de dirigir,
esta será aplicada pelo DETRAN, e não pela PRF, por força do art. 22, II, do
CTB.

As competências normativas continuam sendo do


CONTRAN (máxima) e dos CETRAN/CONTRANDIFE
(complementares)!

18- (FADESP-CREA-PA-AUXILIAR
ADMINISTRATIVO - MOTORISTA-2014) Realizar, fiscalizar e
controlar o processo de formação, aperfeiçoamento, reciclagem e
suspensão de condutores, expedir e cassar Licença de Aprendizagem,
permissão para dirigir e carteira nacional de habilitação são
competências:
a) Do CONTRAN
b) Da Polícia Rodoviária Federal
c) Dos órgãos executivos de trânsito dos estados e do Distrito Federal.
d) Dos órgãos executivos de trânsito dos municípios.
Comentário: Não confunda a competência normativa acerca do processo de
habilitação com a competência para a sua implementação! Ao CONTRAN cabe
normatizar sobre esse processo (art. 12, XV), mas as competências para sua
implementação (Realizar, fiscalizar e controlar) são do DETRAN (órgão
executivo de trânsito do Estado e DF).
Gabarito: C

 VEÍCULOS
O Detran é responsável pela realização de uma série de procedimentos
envolvendo registro e licenciamento dos veículos. A este órgão compete:

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inspecionar
quanto às
vistoriar condições de registrar
segurança
veicular

licenciar
emplacar selar a placa
veículos

Lembre-se que o CRV e o CRLV são expedidos, mediante delegação do órgão


federal competente, que é o DENATRAN.

 MULTAS E ARRECADAÇÃO
Vejamos as competências do DETRAN que envolvem multas e sua respectiva
arrecadação:

VI - aplicar as penalidades por infrações previstas neste Código, com exceção


daquelas relacionadas nos incisos VII e VIII do art. 24, notificando os infratores
e arrecadando as multas que aplicar;

VII - arrecadar valores provenientes de estada e remoção de veículos e


objetos;

XIV - fornecer, aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos


rodoviários municipais, os dados cadastrais dos veículos registrados e dos
condutores habilitados, para fins de imposição e notificação de
penalidades e de arrecadação de multas nas áreas de suas competências

 PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÕES A OUTROS ÓRGÃOS


Os DETRANS, por serem responsáveis pelo processo de habilitação de
condutores (e, consequentemente, do seu cadastro), bem como do registro e
licenciamento de veículos e do credenciamento de órgão e entidades, possuem
banco de dados de extrema relevância!
Esses dados são utilizados para integrar informações com outros órgãos e
alimentar os sistemas controlados pelo DENATRAN:

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X - coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de


trânsito e suas causas;

XIII - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de


Trânsito para fins de arrecadação e compensação de multas impostas
na área de sua competência, com vistas à unificação do licenciamento, à
simplificação e à celeridade das transferências de veículos e de
prontuários de condutores de uma para outra unidade da Federação;

XIV - fornecer, aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos


rodoviários municipais, os dados cadastrais dos veículos registrados e
dos condutores habilitados, para fins de imposição e notificação de
penalidades e de arrecadação de multas nas áreas de suas
competências;

XVI - articular-se com os demais órgãos do Sistema Nacional de


Trânsito no Estado, sob coordenação do respectivo CETRAN.

19- (FGV-SUSAM-MOTORISTA-2014) No sistema


Nacional de Trânsito, a realização, a fiscalização e o controle de processo de
formação de condutores competem:
a) ao órgão ou entidade executivo de trânsito dos Estados.
b) ao Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
c) aos Conselhos Estaduais de Trânsito (Centran).
d) à Polícia Rodoviária Federal.
e) às Polícias Militares dos Estados.
Comentário: Conforme o art. 22, II, do CTB, esta competência é do DETRAN,
ou seja, órgão ou entidade executivo de trânsito dos Estados.
Gabarito: A

7- Órgãos e Entidades executivos De Trânsito Municipais

O art. 24 do CTB traz 21 competências dos órgãos e entidades executivos de


trânsito dos Municípios, que devem ser exercidas no âmbito da sua
circunscrição:

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COMPETÊNCIA

I - Cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no


âmbito de suas atribuições;

II - Planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos,


de pedestres e de animais, e promover o desenvolvimento da
circulação e da segurança de ciclistas;

III - implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os


dispositivos e os equipamentos de controle viário;

IV - Coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre os acidentes


de trânsito e suas causas;

V - Estabelecer, em conjunto com os órgãos de polícia ostensiva de


trânsito, as diretrizes para o policiamento ostensivo de trânsito;

VI - executar a fiscalização de trânsito em vias terrestres, edificações


de uso público e edificações privadas de uso coletivo, autuar e aplicar as
medidas administrativas cabíveis e as penalidades de advertência por
escrito e multa, por infrações de circulação, estacionamento e
parada previstas neste Código, no exercício regular do poder de polícia
de trânsito, notificando os infratores e arrecadando as multas que
aplicar, exercendo iguais atribuições no âmbito de edificações
privadas de uso coletivo, somente para infrações de uso de vagas
reservadas em estacionamentos; (Redação dada pela Lei nº
13.281, de 2016)

VII - aplicar as penalidades de advertência por escrito e multa, por


infrações de circulação, estacionamento e parada previstas neste
Código, notificando os infratores e arrecadando as multas que aplicar;

VIII - fiscalizar, autuar e aplicar as penalidades e medidas


administrativas cabíveis relativas a infrações por excesso de peso,
dimensões e lotação dos veículos, bem como notificar e arrecadar as
multas que aplicar;

IX - Fiscalizar o cumprimento da norma contida no art. 95, aplicando


as penalidades e arrecadando as multas nele previstas; [regularidade de
obras]

X - Implantar, manter e operar sistema de estacionamento rotativo


pago nas vias;

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XI - arrecadar valores provenientes de estada e remoção de veículos e


objetos, e escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou
perigosas;

XII - credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas


de segurança relativas aos serviços de remoção de veículos, escolta e
transporte de carga indivisível;

XIII - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de


Trânsito para fins de arrecadação e compensação de multas impostas na
área de sua competência, com vistas à unificação do licenciamento, à
simplificação e à celeridade das transferências de veículos e de
prontuários dos condutores de uma para outra unidade da Federação;

XIV - implantar as medidas da Política Nacional de Trânsito e do


Programa Nacional de Trânsito;

XV - Promover e participar de projetos e programas de educação e


segurança de trânsito de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo
CONTRAN;

XVI - planejar e implantar medidas para redução da circulação de


veículos e reorientação do tráfego, com o objetivo de diminuir a
emissão global de poluentes;

XVII - registrar e licenciar, na forma da legislação, veículos de


tração e propulsão humana e de tração animal, fiscalizando,
autuando, aplicando penalidades e arrecadando multas decorrentes de
infrações; (Redação dada pela Lei nº 13.154, de 2015)

XVIII - conceder autorização para conduzir veículos de propulsão


humana e de tração animal;

XIX - articular-se com os demais órgãos do Sistema Nacional de


Trânsito no Estado, sob coordenação do respectivo CETRAN;

XX - Fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos


pelos veículos automotores ou pela sua carga, de acordo com o
estabelecido no art. 66, além de dar apoio às ações específicas de
órgão ambiental local, quando solicitado;

XXI - vistoriar veículos que necessitem de autorização especial para


transitar e estabelecer os requisitos técnicos a serem observados para
a circulação desses veículos.

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Você notou que algumas competências começaram a se repetir, não é mesmo?


Mais adiante veremos as competências que se repetem entre os órgãos, de
forma esquematizada.
Vamos focar, agora, nas que são mais relevantes para o nosso estudo.

 COMPETÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO
Os órgãos executivos de trânsito municipal possuem competência para um
número restrito de infrações, relacionadas a:

Dimensão
Excesso
Estacionamento Parada Circulação e lotação
de peso
de veículo

Você lembra que o CTB colocou alguns tipos de vias privadas no rol de vias
terrestres sujeitas à fiscalização de trânsito?

praias abertas à circulação pública

vias internas condominiais


Também são
vias terrestres
vias e áreas de estacionamentos privados de uso
coletivo

áreas portuárias

A competência para fiscalizar essas vias privadas é dos órgãos e entidades


executivos de trânsito dos Municípios (art. 24, VI), podendo autuar e aplicar
penalidades, nestes locais, SOMENTE para infrações de uso de vagas
reservadas em estacionamentos.
Isso porque a inclusão das “vias e áreas de estacionamento de estabelecimentos
privados de uso coletivo” no rol de vias terrestres foi feito pela Lei nº
13.146/2015, a qual instituiu o Estatuto da Pessoa com Deficiência. Essa
lei, na parte de trânsito, visou regulamentar a questão do ESTACIONAMENTO
para os deficientes, esclarecendo a legislação nesse sentido e abrindo a
possibilidade de os órgãos de trânsito autuarem pessoas que estacionassem
indevidamente na vaga destinada às pessoas com deficiência.
À título de curiosidade, veja o que diz seu art. 47, na redação dada pela Lei nº
13.281/16:

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Art. 47. Em todas as áreas de estacionamento aberto ao público, de uso público


ou privado de uso coletivo e em vias públicas, devem ser reservadas vagas
próximas aos acessos de circulação de pedestres, devidamente sinalizadas, para
veículos que transportem pessoa com deficiência com comprometimento de
mobilidade, desde que devidamente identificados.

§ 3º A utilização indevida das vagas de que trata este artigo sujeita os infratores
às sanções previstas no inciso XX do art. 181 da Lei nº 9.503, de 23 de
setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro). (Redação dada pela Lei nº
13.281, de 2016)

Dessa forma, como vimos, a entidade ou órgão executivo Estadual de


Trânsito ou do Distrito Federal (DETRAN), a princípio, não possui
competência para fiscalizar as infrações relativas à circulação, estacionamento,
parada, excesso de peso, dimensões e lotação de veículos, por divisão clara de
competência originária.
Entretanto, caso exista convênio entre os órgãos, essas autuações seriam
possíveis, por força do art. 25 do CTB:

Art. 25. Os órgãos e entidades executivos do Sistema Nacional de


Trânsito poderão celebrar convênio delegando as atividades
previstas neste Código, com vistas à maior eficiência e à segurança
para os usuários da via.

 VEÍCULOS DE TRAÇÃO E PROPULSÃO HUMANA E ANIMAL


Compete ao órgão executivo Municipal o registro, licenciamento e a
concessão de autorização para conduzir veículos de propulsão humana e de
tração animal.

 ESCOLTA

XI - arrecadar valores provenientes de estada e remoção de veículos e


objetos, e escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou
perigosas;

XII - credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar


medidas de segurança relativas aos serviços de remoção de
veículos, escolta e transporte de carga indivisível

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A competência prevista para os órgãos executivos municipais relativa a


credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de segurança
relativas aos serviços de remoção de veículos, escolta e transporte de carga
indivisível é exatamente igual à uma das competências estabelecidas
para PRF. O que determinará o órgão competente será, então, a natureza da
via: se rodovia/estrada federal, ou não.

Para exercer as competências estabelecidas, os


Municípios deverão integrar-se ao Sistema Nacional de
Trânsito, conforme previsto no art. 333 do CTB! Ou
seja, não é de forma automática: é necessário seguir o procedimento
previsto para tanto!

20- (AGENTE DE TRÂNSITO E TRANSPORTE –


CONESUL – PREF. PELOTAS/RS) Compete aos órgãos e entidades
executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição,
exceto:
a) Cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito de
suas atribuições;
b) Planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedestres
e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação e da segurança de
ciclistas;
c) Implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os dispositivos e os
equipamentos de controle viário;
d) Julgar os recursos interpostos pelos infratores;
e) Implantar, manter e operar sistema de estacionamento rotativo pago nas
vias.
Comentário: Note, primeiramente, que a questão pede a alternativa que não
consiste em competência dos órgãos executivos de trânsito municipais. A única
alternativa que não corresponde é a “D”, pois é uma competência das JARI,
estabelecida pelo art. 17 do CTB. As demais são reproduções de incisos do art.
24.
Gabarito: D

8- Polícia Militar
A polícia militar possui apenas uma competência elencada pelo CTB:

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III - executar a fiscalização de trânsito, quando e conforme


convênio firmado, como agente do órgão ou entidade executivos de
trânsito ou executivos rodoviários, concomitantemente com os demais
agentes credenciados;

 A polícia militar, na esfera de trânsito, possui sua competência limitada


aos convênios firmados com outras autoridades de trânsito, que lhe
permitam exercer, tão somente, a tarefa de fiscalização de trânsito.

 ATENÇÃO! Quando a PM atua fiscaliza o trânsito, mediante convênio, ela


exerce a função de AGENTE da autoridade de trânsito, e NÃO como
autoridade de trânsito! Assim, ela DEVE autuar (lavrar autos de
infração) e aplicar as medidas administrativas correspondentes, mas
NÃO PODE aplicar as penalidades decorrentes destes AITs, sob
pena de ultrapassar as suas competências legais.

 Lembre-se, também, de que não há JARI funcionando junto à Polícia


Militar, justamente por não serem autoridade de trânsito e não poderem
aplicar as penalidades decorrentes dos AITs que lavrarem.

 Eventual convênio firmado com a PM não exclui a competência


original do órgão de trânsito (a não ser que o convênio o faça
expressamente) ou seja, o órgão poderá continuar autuando
concomitantemente à PM!

Relembre alguns conceitos trazidos pelo Anexo I do CTB:

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AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO - pessoa, civil ou policial militar,


credenciada pela autoridade de trânsito para o exercício das atividades de
fiscalização, operação, policiamento ostensivo de trânsito ou patrulhamento.

FISCALIZAÇÃO - ato de controlar o cumprimento das normas estabelecidas na


legislação de trânsito, por meio do poder de polícia administrativa de trânsito, no
âmbito de circunscrição dos órgãos e entidades executivos de trânsito e de acordo
com as competências definidas neste Código.

POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO - função exercida pelas Polícias


Militares com o objetivo de prevenir e reprimir atos relacionados com a
segurança pública e de garantir obediência às normas relativas à segurança
de trânsito, assegurando a livre circulação e evitando acidentes.

21- CESPE – AUXILIAR DE TRÂNSITO - DETRAN/DF –


2009 A PMDF compõe o Sistema Nacional de Trânsito.
Comentário: Segundo o art. 7º, VI, do CTB, todas as Polícias Militares
compõem o Sistema Nacional de Trânsito.
Gabarito: Certo

22- CESPE – AUXILIAR DE TRÂNSITO – DETRAN/DF –


2009 Compete à PMDF executar a fiscalização de trânsito, independentemente
de convênio.
Comentário: O Art. 23, III, do CTB condiciona a ação da PM ao estabelecimento
de convênios com órgão ou entidade executivo de trânsito ou executivos
rodoviários.
Gabarito: Errado

9- Polícia Rodoviária Federal


A Polícia Rodoviária Federal é órgão de segurança pública, previsto no art.
144 da Constituição Federal. Ainda, é órgão autônomo integrante do Sistema
Nacional de Trânsito, possuindo diversas competências especificadas no art. 20
do CTB.
Inicialmente, vamos lembrar as competências trazidas pela Constituição Federal
no art. 144:

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Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e


responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem
pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos
seguintes órgãos: [...]
II - polícia rodoviária federal;

§ 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido


pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao
patrulhamento ostensivo das rodovias federais. (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem


pública e da incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas
vias públicas: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014)

I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito,


além de outras atividades previstas em lei, que assegurem ao cidadão o
direito à mobilidade urbana eficiente; e (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 82, de 2014)

II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,


aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de
trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 82, de 2014)

A PRF realiza patrulhamento ostensivo que, segundo a CF, possui o objetivo de


preserva a ordem pública e a incolumidade das pessoas e do patrimônio e, pelo
Anexo I do CTB, possui o objetivo de garantir obediência às normas de trânsito,
assegurando a livre circulação e evitando acidentes.
O art. 20 do CTB traz 11 competências da PRF:

COMPETÊNCIA

I - Cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no


âmbito de suas atribuições;

II - Realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações


relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar a
ordem, incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de
terceiros;

III - aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de


trânsito, as medidas administrativas decorrentes e os valores
provenientes de estada e remoção de veículos, objetos, animais e
escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas;

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IV - Efetuar levantamento dos locais de acidentes de trânsito e dos


serviços de atendimento, socorro e salvamento de vítimas;

V - Credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas


de segurança relativas aos serviços de remoção de veículos,
escolta e transporte de carga indivisível;

VI - assegurar a livre circulação nas rodovias federais, podendo


solicitar ao órgão rodoviário a adoção de medidas emergenciais, e
zelar pelo cumprimento das normas legais relativas ao direito de
vizinhança, promovendo a interdição de construções e instalações
não autorizadas;

VII - coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes


de trânsito e suas causas, adotando ou indicando medidas operacionais
preventivas e encaminhando-os ao órgão rodoviário federal;

VIII - implementar as medidas da Política Nacional de Segurança


e Educação de Trânsito;

IX - Promover e participar de projetos e programas de educação e


segurança, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN;

X - Integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de


Trânsito para fins de arrecadação e compensação de multas
impostas na área de sua competência, com vistas à unificação do
licenciamento, à simplificação e à celeridade das transferências de
veículos e de prontuários de condutores de uma para outra unidade da
Federação;

XI - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos


pelos veículos automotores ou pela sua carga, de acordo com o
estabelecido no art. 66, além de dar apoio, quando solicitado, às
ações específicas dos órgãos ambientais.

Você notou que a PRF possui várias competências em comum com os órgãos de
trânsito executivos municipais, além de outros órgãos? Logo veremos elas, lado
a lado!

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PATRULHAMENTO OSTENSIVO
a ordem

executando
operações incolumidade das
com o objetivo de
relacionadas com a pessoas
preservar:
segurança
pública,
o patrimônio da
União e o de
terceiros;

Há algumas competências designadas para a PRF que não são compartilhadas


com nenhum outro órgão do SNT:

levantamento dos
locais de acidentes
de trânsito atendimento

e dos serviços de: socorro e

Competências só da
PRF salvamento de
vítimas

podendo solicitar ao
assegurar a livre
órgão rodoviário a
circulação nas
adoção de medidas
rodovias federais,
emergenciais

zelar pelo promovendo a


cumprimento das interdição de
normas legais construções e
relativas ao direito instalações não
de vizinhança, autorizadas;

Você deve ter reparado que vários órgãos


possuem competências relacionadas à Política
Nacional de Trânsito e do Programa Nacional de

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Trânsito. CUIDADO, então, para não se confundir quando o assunto é PRF,


pois a competência dela é implementar a Política Nacional de Segurança
e Educação de Trânsito, e não da política nacional de trânsito e programa
nacional de trânsito!!

23- (MS CONCURSOS- PREFEITURA DE ITAPEMA- SC


AGENTE MUNICIPAL DE TRÂNSITO- 2016) De acordo com o art. 20 do
CTB compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas
federais:
a) Estudar os casos omissos na legislação de trânsito e submetê-los, com
proposta de solução, ao Ministério ou órgão coordenador máximo do Sistema
Nacional de Trânsito. Coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre os
acidentes de trânsito e suas causas.
b) Conceder autorização para conduzir veículos de propulsão humana e de
tração animal. Estimular e orientar a execução de campanhas educativas de
trânsito.
c) Cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito
de suas atribuições. Realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações
relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem,
incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros.
d) Planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de
pedestres e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação e da
segurança de ciclistas. Implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os
dispositivos e os equipamentos de controle viário.
Comentário: Vamos analisar cada alternativa:
A – A primeira parte da assertiva representa uma competência do DENATRAN
(art. 19, XXVII), enquanto que a segunda representa uma competência comum
PRF, órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, órgãos ou entidades executivos de trânsito
dos Estados e do Distrito Federal e órgãos e entidades executivos de trânsito
dos Municípios.
B – A primeira parte refere-se à competência dos órgãos executivos de trânsito
municipais (art. 24, XVIII). Já a segunda, é competência comum de vários
órgãos.
C – A primeira parte da alternativa representa uma competência comum de
vários órgãos de trânsito, incluindo a PRF. Já a segunda parte representa uma
competência sua prevista no art. 20, II, do CTB. Esta é a correta.

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D – Tanto a primeira quanto a segunda parte referem-se a competências dos


órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios e dos órgãos e
entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios.
Gabarito: C

ATENÇÃO! O CTB não esgota as competências da PRF, que possui, outras


normas que preveem ou esclarecem suas competências, a exemplo do Decreto
1.655/95 e a Res. 289/09 do CONTRAN.
 RESOLUÇÃO 289/2009:
A Resolução 289/2009 não prevê nenhuma competência nova para a PRF (pois
já se encontravam no art. 20, I, II e III do CTB), mas as esclarece diante da
competência do DNIT, já que ambos atuam nas rodovias federais:

Art. 2º Compete ao Departamento de Polícia Rodoviária Federal - DPRF:

I - exercer a fiscalização por excesso de peso nas rodovias federais,


isoladamente, ou a título de apoio operacional ao DNIT, aplicando aos
infratores as penalidades previstas no CTB; e

II - exercer a fiscalização eletrônica de velocidade nas rodovias


federais com a utilização de instrumento ou medidor de velocidade do tipo
portátil, móvel, estático e fixo, exceto redutor de velocidade, aplicando aos
infratores as penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro – CTB.

 DECRETO Nº 1.655/95:
Já o Decreto nº 1655/95, publicado antes do CTB, esclarece 10 competências
da PRF diante das previsões Constitucionais, relacionadas à segurança pública
e segurança viária.
Não irei reproduzir o conteúdo do Decreto aqui, pelo fato de normalmente não
ser cobrado em provas de concurso (note, por exemplo, que o Edital 2018 para
a PRF não incluiu este Decreto, ao contrário da Res. 289/09), mas a sua leitura
é válida para adquirir uma noção maior acerca da atuação da PRF.
Você consegue acessar o inteiro teor do Decreto no site do Planalto.

10- Órgãos Executivos Rodoviários Da União, Dos Estados,


Do Distrito Federal E Dos Municípios
O art. 21 do CTB prevê 14 competências aos órgãos e entidades executivos
rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que
devem ser exercidas no âmbito das suas respectivas circunscrições.

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Perceba que o artigo prevê as mesmas competências para esse tipo de órgão,
não importando a qual esfera de governo ele pertence!

O órgão executivo rodoviário da União DNIT- Departamento Nacional de


Infraestrutura de Transporte, criado pela Lei nº 10.233/01, o qual guarda
vínculo com o Ministério dos Transportes.

Cada Estado e Município deverá, assim, criar o seu órgão executivo rodoviário.
Alguns Municípios optam, inclusive, por não ter este tipo de órgão.

Normalmente, no âmbito dos estados, eles recebem o nome de DAER ou DER,


mas essa nomenclatura não é obrigatória.

Órgão executivo de trânsito é diferente de órgão


executivo rodoviário de trânsito! Muito cuidado
para não confundir os dois!!

Vamos dar uma olhada nas competências deles, que não apresentam nada
de inédito em relação às competências que já trabalhamos. Você,
inclusive, irá recordar que já encontrou todas essas competências previstas para
algum outro órgão de trânsito que estudamos aqui:

COMPETÊNCIA

I - Cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no


âmbito de suas atribuições;

II - Planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos,


de pedestres e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação
e da segurança de ciclistas;

III - implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os


dispositivos e os equipamentos de controle viário;

IV - Coletar dados e elaborar estudos sobre os acidentes de


trânsito e suas causas;

V - Estabelecer, em conjunto com os órgãos de policiamento ostensivo


de trânsito, as respectivas diretrizes para o policiamento ostensivo
de trânsito;

VI - executar a fiscalização de trânsito, autuar, aplicar as


penalidades de advertência, por escrito, e ainda as multas e medidas

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administrativas cabíveis, notificando os infratores e arrecadando as


multas que aplicar;

VII - arrecadar valores provenientes de estada e remoção de


veículos e objetos, e escolta de veículos de cargas
superdimensionadas ou perigosas;

VIII - fiscalizar, autuar, aplicar as penalidades e medidas administrativas


cabíveis, relativas a infrações por excesso de peso, dimensões e
lotação dos veículos, bem como notificar e arrecadar as multas que
aplicar;

IX - Fiscalizar o cumprimento da norma contida no art. 95,


aplicando as penalidades e arrecadando as multas nele previstas;

X - Implementar as medidas da Política Nacional de Trânsito e do


Programa Nacional de Trânsito;

XI - promover e participar de projetos e programas de educação e


segurança, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN;

XII - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional


de Trânsito para fins de arrecadação e compensação de multas
impostas na área de sua competência, com vistas à unificação do
licenciamento, à simplificação e à celeridade das transferências de
veículos e de prontuários de condutores de uma para outra unidade da
Federação;

XIII - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos


pelos veículos automotores ou pela sua carga, de acordo com o
estabelecido no art. 66, além de dar apoio às ações específicas dos
órgãos ambientais locais, quando solicitado;

XIV - vistoriar veículos que necessitem de autorização especial


para transitar e estabelecer os requisitos técnicos a serem
observados para a circulação desses veículos.

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24- FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRF/4ª –


2007] Implementar as medidas da Política Nacional de Trânsito e do Programa
Nacional de Trânsito é de competência:
(A) do CONTRAN − Conselho Nacional de Trânsito.
(B) das Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal.
(C) do órgão máximo executivo de trânsito da União.
(D) dos órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos municípios, no âmbito de sua circunscrição.
(E) dos Conselhos Estaduais de Trânsito − CETRAN e do Conselho de Trânsito
do Distrito Federal − CONTRANDIFE.
Comentário: Aqui, a questão se apegou à redação estrita do art. 21, X, do CTB,
que define a competência dos órgãos e entidades executivos rodoviários da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, no âmbito de sua
circunscrição.
Gabarito: D

Esquematizando, para que você consiga visualizar melhor:

DENATRAN
UNIÃO
Art. 18 do CTB

DETRAN
ESTADOS
ÓRGÃOS Art. 22 do CTB
EXECUTIVOS DE
TRÂNSITO DISTRITO DETRAN
FEDERAL Art 22. do CTB

Órgão Executivo de
MUNICÍPIOS Trânsito Municipal
Art. 24 do CTB

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UNIÃO DNIT

ESTADOS DER/DNER, etc


ÓRGÃOS EXECUTIVOS
RODOVIÁRIOS DE
TRÂNSITO
Art. 21 do CTB DISTRITO
DER
FEDERAL

Órgão Executivo
MUNICÍPIOS Rodoviário de Trânsito
Municipal

11- Competências Comuns


Ao longo da aula, você observou que vários órgãos possuem as mesmas
competências, não é mesmo?
Vamos esquematizar isso, para ficar mais cristalino:

cumprir e fazer CENTRAN/CONTRANDIFE (art. 14);


cumprir a legislação
e as normas de
trânsito, no âmbito
das respectivas PRF (art. 20);
atribuições

órgãos e entidades executivos


rodoviários da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, no
âmbito de sua circunscrição (art. 21);
VARIAÇÃO: cumprir e
fazer cumprir a
legislação de trânsito e
a execução das normas DETRANs (art. 22);
e diretrizes
estabelecidas pelo
CONTRAN, no âmbito
de suas atribuições - órgãos e entidades executivos de
DENATRAN (art. 19) trânsito dos Municípios (art. 24)

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PRF (art. 20);


credenciar os serviços
de escolta, fiscalizar e
adotar medidas de
segurança relativas aos
serviços de remoção de
veículos, escolta e órgãos e entidades executivos de trânsito dos
transporte de carga Municípios (art. 24)
indivisível

órgãos e entidades executivos


coletar dados rodoviários da União, dos
estatísticos e Estados, do Distrito Federal e
elaborar estudos dos Municípios, no âmbito de
sobre os acidentes sua circunscrição (art. 21);
de trânsito e suas * esse artigo fala só em "dados"
causas

DETRANs (art. 22);


VARIAÇÃO: coletar
dados estatísticos e
elaborar estudos
sobre acidentes de
trânsito e suas
órgãos e entidades executivos
causas, adotando ou de trânsito dos Municípios (art.
indicando medidas 24)
operacionais
preventivas e
encaminhando-os ao
órgão rodoviário
federal - PRF (art. 20)

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promover e participar PRF (art. 20);


de projetos e
programas de educação
e segurança, de acordo
com as diretrizes
estabelecidas pelo órgãos e entidades executivos rodoviários da
CONTRAN União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, no âmbito de sua circunscrição
(art. 21);

VARIAÇÃO: promover e (DETRANS, art. 22)


participar de projetos e
programas de educação
e segurança de trânsito
de acordo com as
diretrizes estabelecidas órgãos e entidades executivos de trânsito dos
pelo CONTRAN; Municípios (art. 24)

integrar-se a outros PRF (art. 20);


órgãos e entidades do
Sistema Nacional de
Trânsito para fins de
arrecadação e
compensação de multas órgãos e entidades executivos rodoviários da
impostas na área de União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
sua competência, com Municípios, no âmbito de sua circunscrição
vistas à unificação do (art. 21);
licenciamento, à
simplificação e à
celeridade das
transferências de
veículos e de DETRANs (art. 22);
prontuários de
condutores de uma para
outra unidade da
Federação
órgãos e entidades executivos de trânsito dos
Municípios (art. 24)

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PRF (art. 20);

fiscalizar o nível de
emissão de poluentes e órgãos e entidades executivos rodoviários da
ruído produzidos pelos União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
veículos automotores Municípios, no âmbito de sua circunscrição
ou pela sua carga, de (art. 21);
acordo com o
estabelecido no art. 66,
além de dar apoio,
quando solicitado, às
ações específicas dos DETRANs (art. 22);
órgãos ambientais

órgãos e entidades executivos de trânsito dos


Municípios (art. 24)

órgãos e entidades executivos rodoviários da


planejar, projetar, União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
regulamentar e operar Municípios, no âmbito de sua circunscrição
o trânsito de veículos, (art. 21);
de pedestres e de
animais, e promover o
desenvolvimento da
circulação e da
segurança de ciclistas órgãos e entidades executivos de trânsito dos
Municípios (art. 24)

órgãos e entidades executivos rodoviários da


União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
implantar, manter e Municípios, no âmbito de sua circunscrição
operar o sistema de (art. 21);
sinalização, os
dispositivos e os
equipamentos de
controle viário
órgãos e entidades executivos de trânsito dos
Municípios (art. 24)

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órgãos e entidades executivos rodoviários da


fiscalizar o União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
cumprimento da norma Municípios, no âmbito de sua circunscrição
contida no art. 95, (art. 21);
aplicando as
penalidades e
arrecadando as multas
nele previstas órgãos e entidades executivos de trânsito dos
Municípios (art. 24)

fiscalizar, autuar,
aplicar as penalidades e órgãos e entidades executivos rodoviários da
medidas União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
administrativas Municípios, no âmbito de sua circunscrição
cabíveis, relativas a (art. 21);
infrações por excesso
de peso, dimensões e
lotação dos veículos,
bem como notificar e órgãos e entidades executivos de trânsito dos
arrecadar as multas que Municípios (art. 24)
aplicar

vistoriar veículos que órgãos e entidades executivos rodoviários da


necessitem de União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
autorização especial Municípios, no âmbito de sua circunscrição
para transitar e (art. 21);
estabelecer os
requisitos técnicos a
serem observados para
a circulação desses órgãos e entidades executivos de trânsito dos
veículos Municípios (art. 24)

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estabelecer, em
conjunto com os órgãos
de policiamento órgãos e entidades executivos rodoviários da
ostensivo de trânsito, União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
as respectivas Municípios, no âmbito de sua circunscrição
diretrizes para o (art. 21);
policiamento ostensivo
de trânsito

órgãos e entidades executivos de trânsito dos


Municípios (art. 24)
VARIAÇÃO: estabelecer,
em conjunto com as
Polícias Militares, as
diretrizes para o
policiamento ostensivo de
trânsito - DETRAN (art.
22)

órgãos e entidades executivos rodoviários da


arrecadar valores União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
provenientes de estada Municípios, no âmbito de sua circunscrição
e remoção de veículos e (art. 21);
objetos, e escolta de
veículos de cargas
superdimensionadas ou
perigosas órgãos e entidades executivos de trânsito dos
Municípios (art. 24)

VARIAÇÃO: arrecadar
valores provenientes de
estada e remoção de
veículos e objetos -
DETRAN (art. 22)

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Articular-se com os
DETRANs (art. 22);
demais órgãos do
Sistema Nacional de
Trânsito no Estado, sob
coordenação do
respectivo CETRAN órgãos e entidades executivos de trânsito dos
Municípios (art. 24)

órgãos e entidades executivos rodoviários da


União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, no âmbito de sua circunscrição
(art. 21);
implementar as
medidas da Política
Nacional de Trânsito e
do Programa Nacional
DETRANs (art. 22);
de Trânsito

órgãos e entidades executivos de trânsito dos


Municípios (art. 24)
Aqui o CTB usa o termo "implantar"

Por fim, não esqueça:

Art. 25. Os órgãos e entidades executivos do Sistema Nacional de


Trânsito poderão celebrar convênio delegando as atividades
previstas neste Código, com vistas à maior eficiência e à segurança
para os usuários da via.

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12- Questões Comentadas

1- AGENTE DE TRÂNSITO E TRANSPORTE – UPE/IUAPEO- Código


Brasileiro de Trânsito atribuiu várias competências aos órgãos e entidades
executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição. Assinale
a alternativa que expressa uma dessas competências.
a) A implantação e a operação do sistema de sinalização, dos dispositivos e dos
equipamentos de controle viário, mesmo que em rodovias ou estradas de
âmbito estadual;
b) A coleta de dados estatísticos e a elaboração de estudos sobre os acidentes
de trânsito e suas causas.
c) A coleta de dados estatísticos e a elaboração de estudos sobre o
desenvolvimento da circulação e da segurança de ciclistas;
d) A fiscalização, a autuação e a aplicação das penalidades e medidas
administrativas cabíveis relativas somente a infrações por dimensões dos
veículos, bem como a notificação e a arrecadação das multas que aplicar;
e) O credenciamento dos serviços de veículos de propulsão humana e de tração
animal.
Comentário: A questão está pedindo que seja assinalada a alternativa que
contenha competência dos órgãos e entidades executivos de trânsito dos
Municípios. Vamos analisar as alternativas:
A – A parte final desta assertiva não está prevista no art. 24, III, do CTB;
B – Essa é a redação do art. 24, IV e, portanto, está correta;
C – Essa competência específica não é prevista para nenhum órgão, e a questão
tenta confundir o candidato;
D - Compete aos órgãos executivos municiais, além da fiscalização de
dimensões dos veículos, também as relativos a peso e lotação – art. 24, VII
E - Quantos aos veículos de propulsão humana e tração animal, compete aos
órgãos municipais o registro, licenciamento e a concessão de autorização para
conduzir tais veículos. O credenciamento é realizado para serviços de escolta
B

2- AGENTE DE TRÂNSITO – FAPESE – PREF. NEÓPOLIS- Ocorrendo um


acidente em que se constitua um conflito de circunscrição e competência no
âmbito da União, dos Estados e do Distrito Federal, qual o órgão responsável
para dirimir a controvérsia:
a) CONTRAN;
b) CETRAN;

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c) CONTRADIFE;
d) JARI;
e) DETRAN;

Comentário: Segundo o art. 12, XIV, do CTB, é competência do CONTRAN


dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito no âmbito
da União, dos Estados e do Distrito Federal.
A

3- AGENTE DE TRÂNSITO – FAUEL – PREF. FAZENDA RIO


GRANDE/PR CTB - Art. 5º. O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto de
órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
que tem por finalidade o exercício das atividades de planejamento,
administração, normatização, pesquisa, registro e licenciamento de veículos,
formação, habilitação e reciclagem de condutores, educação, engenharia,
operação do sistema viário, policiamento, fiscalização, julgamento de infrações
e de recursos e aplicação de penalidades. Este sistema é subordinado ao:
a) Ministério da Saúde;
b) Ministério da Educação;
c) Ministério das Cidades;
d) Ministério da Policia Rodoviária Federal.
Comentário: O art. 1º do Decreto nº 4.711/03 deu ao Ministério das Cidades
a condição de coordenador máximo do SNT.
C

4- AGENTE MUNICIPAL DE TRÂNSITO – FUNCAB - PREF. SERRA/ES -


Sobre os órgãos que compõem o Sistema Nacional de Trânsito é correto afirmar:
a) As Juntas Administrativas de Recursos de Infrações – JARI, são órgãos
colegiados responsáveis pelo julgamento dos recursos interpostos contra
penalidades impostas por eles;
b) Estimular e orientar a execução de campanhas educativas de trânsito é
competência do CONTRAN;
c) Compete ao CENTRAN aprovar, complementar ou alterar os dispositivos de
sinalização e dispositivos e equipamentos de trânsito;
d) Estudar os casos omissos na legislação de trânsito e submetê-los, com
proposta de solução, ao Ministério ou órgão coordenador máximo do Sistema
Nacional de Trânsito é o objetivo básico do DNIT;

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e) A Polícia Rodoviária Federal é responsável por aplicar e arrecadar as multas


impostas por infrações de trânsito, as medidas administrativas decorrentes e os
valores provenientes de estada e remoção de veículos, objetos, animais e
escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas em rodovias
estaduais.
Comentário: Vamos analisar as alternativas:
A – é a correta, e reproduz o teor do art. 17 do CTB;
B - Estimular e orientar a execução de campanhas educativas de trânsito é, na
verdade, competência dos Conselhos Estaduais de Trânsito - CETRAN e ao
Conselho de Trânsito do Distrito Federal - CONTRANDIFE (art. 14, IV)
C – A competência de aprovar, complementar ou alterar os dispositivos de
sinalização e dispositivos e equipamentos de trânsito pertence ao CONTRAN
(art. 12, XI)
D – Esta competência é do DENATRAN (art. 19, XXVIIIf)
E – O erro está no final da alternativa: a PRF é responsável pelas rodovias
federais, não estaduais!
A

5- GUARDA CIVIL MUNICIPAL – AGENTE DE TRÂNSITO –FUNCAB –


PREF. VILA VELHA/ES Os órgãos e entidades executivos rodoviários dos
municípios têm, entre outras competências, a de:
a) Vistoriar veículos que necessitem de autorização especial para transitar e
estabelecer os requisitos técnicos a serem observados para a circulação desses
veículos;
b) Aprovar ou alterar os dispositivos de sinalização e os dispositivos e
equipamentos de trânsito;
c) Julgar recursos interpostos contra decisões dos órgãos e entidades executivos
estaduais;
d) Efetuar levantamento dos locais de acidentes de trânsito e dos serviços de
atendimento, socorro e salvamento de vítimas;
e) Articular-se com os demais órgãos do Sistema Nacional de Trânsito no
Estado, sob a coordenação do respectivo CETRAN.
Comentário: A única alternativa que compete aos órgãos e entidades
executivos rodoviários dos municípios é a “A”. Vejamos as outras:
B – CONTRAN
C – CETRAN/CONTRANDIE
D – PRF
E - DETRAN

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6- AGENTE MUNICIPAL DE TRÂNSITO – UFG – PREF. GOIÂNIA- As


Câmaras Temáticas são órgãos técnicos integrados por especialistas que têm
como objetivo estudar e oferecer sugestões e embasamento técnico sobre
assuntos específicos. Que órgão pertencente ao Sistema Nacional de Trânsito
tem competência legal para criar as Câmaras Temáticas?
a) CETRAN;
b) DENATRAN;
c) CONTRAN;
d) CONAMA.
Comentário: Segundo o art. 12, IV, do CTB, compete ao CONTRAN criar
Câmaras Temáticas.
C

7- VUNESP- DETRAN-SP- OFICIAL DE TRÂNSITO- 2013- O Sistema


Nacional de Trânsito, de acordo com o art. 5.º do C.T.B., é o conjunto de:
a) órgãos de trânsito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
b) órgãos e entidades de trânsito da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios.
c)órgãos e entidades de trânsito da União e do Distrito Federal.
d)órgãos e entidades de trânsito da União e dos Estados.
e) entidades de trânsito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios.
Comentário: Veja o teor do art. 5º do CTB: “O Sistema Nacional de Trânsito é
o conjunto de órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios que tem por finalidade o exercício das atividades de
planejamento, administração, normatização, pesquisa, registro e licenciamento
de veículos, formação, habilitação e reciclagem de condutores, educação,
engenharia, operação do sistema viário, policiamento, fiscalização, julgamento
de infrações e de recursos e aplicação de penalidades.”
B

8- VUNESP- DETRAN-SP- OFICIAL DE TRÂNSITO- 2013 -Nos termos


do art. 15, § 3.º do C.T.B., o mandato dos membros do CETRAN e do
CONTRANDIFE é:
a) 1 ano, admitida a recondução.

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b) 4 anos, admitida a recondução.


c) 3 anos, admitida a recondução.
d) 2 anos, admitida a recondução.
e)1 ano
Comentário: O mandato dos membros do CETRAN e do CONTRANDIFE é de
dois anos, admitida a recondução, segundo o art. 15, §3º, do CTB.
D

9- UFMT- DETRAN-TM- ADMINSITRADOR- 2015- O Código de Trânsito


Brasileiro (CTB) distribui as competências dos órgãos e entidades do Sistema
Nacional de Trânsito. Sobre as competências do Órgão Máximo Executivo de
Trânsito da União, considere:
I - Expedir a Carteira Nacional de Habilitação, mediante delegação aos
órgãos executivos dos Estados e do Distrito Federal.
II - Executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas
administrativas cabíveis, por infrações de circulação, estacionamento e
parada previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
III - Expedir a permissão internacional para conduzir veículo e o certificado
de passagem nas alfândegas, mediante delegação aos órgãos executivos dos
Estados e do Distrito Federal.
IV - Assumir a execução total ou parcial das atividades do órgão executivo
de trânsito estadual que, por sindicância, tenha comprovada a sua
deficiência técnica ou administrativa.
São competências desse órgão:
a) II, III e IV, apenas.
b) I, III e IV, apenas.
c) I e II, apenas.
d) I, II e III, apenas.
Comentário: Vamos analisar cada assertiva:
I – Competência do DENATRAN [art. 19, VII]
II – Competência dos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios
[art. 24, VI]
III - Competência do DENATRAN [art. 19, XX]
IV - Competência do DENATRAN [art. 19, §1º]
B

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13- Questões Inéditas

1- As câmaras temáticas são órgãos vinculados ao CONTRAN, que é órgão


vinculado ao Ministério das Cidades
Gabarito: Correto.
Comentário: a questão exige a articulação de vários conhecimentos.
Primeiramente, as câmaras temáticas, segundo o art. 13 do CTB, são órgãos
vinculados ao CONTRAN. O CONTRAN, por sua vez, é órgão vinculado ao
coordenador máximo do Sistema Nacional de Trânsito (art. 9º do CTB). Por fim,
segundo o Decreto 4711/03, o coordenador máximo do SNT é o Ministério das
Cidades (art. 1º do Decreto).

2- As decisões do CONTRAN não comportam recurso.


Gabarito: Errada
Comentário: apenas as decisões sobre infrações, em julgamento de 2ª
instância, não comportam mais recursos (art. 12, XII, do CTB). Contra as
decisões sobre conflito de competência (art. 12, XIV), por exemplo, cabe
recurso, que será instruído pelo DENATRAN (art. 19, XXVII).

3- Apenas o presidente do CETRAN deve possuir reconhecida experiência em


matéria de trânsito, sendo esta dispensada aos seus membros -
Gabarito: Errado
Comentário: O art. 15 do CTB exige reconhecida experiência em matéria de
trânsito para todos os membros, inclusive o presidente.

4- O CONTRAN é órgão competente para julgar os recursos interpostos


contra decisões dos órgãos e entidades executivos estaduais, nos casos

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de inaptidão permanente constatados nos exames de aptidão física,


mental ou psicológica.
Gabarito: Errado.
Comentário: Segundo o art. 14, V, “b”, esta competência é dos Conselhos
Estaduais de Trânsito - CETRAN e ao Conselho de Trânsito do Distrito Federal -
CONTRANDIFE.

5- Uma das competências da Polícia Rodoviária Federal é realizar o


patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas com a
segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, incolumidade
das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros;
Gabarito: Correta
Comentário: Essa é a redação do art. 20, II, do CTB.

14- Lista de questões da aula (sem comentário)

1- (MAKIYAMA- DETRA RJ, ASSITENTE TÉCNICO DE TRÂNSITO-


2013) De acordo com o CTB, os órgãos e entidades de trânsito
pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito darão prioridade em
suas ações à:
a) informatização dos meios de monitoramento do trânsito.
b) fiscalização e controle das normas de conduta no trânsito.
c) orientação de conduta e correção punitiva, quando necessário.
d) engenharia de trânsito no favorecimento do deslocamento.
e) defesa da vida, preservação da saúde e do meio- ambiente.

2- (Agente de Trânsito – IMA – Pref. Mirador/MA) São objetivos


básicos do Sistema Nacional de Trânsito:
I. Fixar, mediante normas e procedimentos, a padronização de critérios
técnicos, financeiros e administrativos para a execução das atividades de
trânsito.
II. Estabelecer a sistemática de fluxos temporários de informações entre os seus
diversos órgãos e entidades, a fim de facilitar o processo decisório e a integração
do Sistema.

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III. Estabelecer diretrizes da Política Nacional de Trânsito, com vistas à


segurança, à fluidez, ao conforto, à defesa ambiental e à educação para o
trânsito, e fiscalizar seu cumprimento.
É verdadeiro o que se afirma em:
a) I e II;
b) II e III;
c) I e III;
d) I, II e III.

3- (PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO-RJ- FISCAL DE TRANSPORTES


URBANOS- 2016) - O coordenador máximo do Sistema Nacional de Trânsito
é:
e) O Conselho Nacional de Trânsito
f) A Câmara Interministerial de Trânsito
g) O Ministério das Cidades
h) A Conferência Nacional das Cidades

4- (CESPE - ANALISTA DE TRÂNSITO - DETRAN/DF – 2009) Compete


ao Ministério das Cidades a coordenação máxima do SNT, mas o Conselho
Nacional de Trânsito (CONTRAN) será presidido pelo dirigente do Departamento
Nacional de Trânsito (DENATRAN), órgão máximo executivo de trânsito da
União.

5- (CESPE - ANALISTA DE TRÂNSITO - DETRAN/DF – 2009) O ministro


do Meio Ambiente compõe o Conselho Nacional de Trânsito.

6- (IDECAN-MOTORISTA- DETRAN/RO- 2014) De acordo com o


Código de Trânsito Brasileiro, o Conselho Nacional de Trânsito possui, em
sua composição, um representante de cada um dos seguintes
Ministérios, EXCETO:
a) Ministérios da Saúde
b) Ministério do Exército
c) Ministério da Agricultura
d) Ministério dos Transportes
e) Ministérios da Ciência e Tecnologia

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7- (UFMT- DETRAN-MT/ ADMINISTRADOR- 2015) O Conselho


Nacional de Trânsito é órgão máximo normativo e consultivo do Sistema
Nacional de Trânsito (SNT). Sobre as atividades de sua competência,
assinale a alternativa INCORRETA.
a) Avocação de processos sobre conflitos de competência ou circunscrição.
b) Estabelecimento do regimento interno e das diretrizes para o funcionamento
dos Conselhos Estaduais de Trânsito.
c) Julgamento de recursos interpostos contra decisões dos Conselhos Estaduais
e do Distrito Federal de Trânsito, sobre recursos de decisões das Juntas
Administrativas de Recursos de Infrações.
d) Apreciação dos recursos interpostos contra as decisões das instâncias
inferiores, nos casos previstos na legislação de trânsito.

8- (Agente Municipal de Trânsito – UFG – Pref. Goiânia) As Câmaras


Temáticas são órgãos técnicos integrados por especialistas que têm como
objetivo estudar e oferecer sugestões e embasamento técnico sobre assuntos
específicos. Que órgão pertencente ao Sistema Nacional de Trânsito tem
competência legal para criar as Câmaras Temáticas?
a) CETRAN;
b) DENATRAN;
c) CONTRAN;
d) CONAMA.
9- ANALISTA DE TRÂNSITO - DETRAN/DF – 2009 Compete ao Conselho
de Trânsito do DF (CONTRANDIFE) responder a consultas relativas à aplicação
da legislação e dos procedimentos normativos de trânsito.
10- (UFMT- DETRAN-MT/ AGENTE DO SERVIÇO DE TRÂNSITO- 2015)
Em relação aos Conselhos Estaduais de Trânsito (CETRAN), é correto
afirmar:
a) Seu Presidente é nomeado pelo Secretário de Segurança Pública de cada
Estado.
b) O Presidente do CETRAN deve ter formação em nível superior.
c) O CETRAN não é instância competente para a elaboração de normas.
d) Possuem competência para estimular e orientar a execução de campanhas
educativas de trânsito.

11- (Agente da Autoridade de Trânsito/ CESGRANRIO - DETRAN/AC)


O Código de Trânsito Brasileiro prevê a existência de uma estatística geral de
trânsito, que engloba não apenas os acidentes e as vítimas, mas as habilitações,

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as autuações, as penalidades aplicadas, entre outros aspectos. Sobre essa


estatística geral, analise as afirmativas a seguir:
I - É organizada pelos órgãos executivos de trânsito dos estados, sendo apenas
arquivada pelo órgão de trânsito máximo da União.
II - Reúne dados coletados pelos diferentes órgãos e entidades de trânsito da
Federação, sendo vedada sua divulgação, por questão de segurança.
III - Haverá modelo padrão de coleta das informações, fixado pelo órgão
máximo executivo de trânsito da União.
IV - Os dados estatísticos para sua elaboração serão remetidos pelos órgãos
executivos de trânsito em intervalos não superiores a dois meses.
É(São) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s):
a) III e IV;
b) III;
c) II e IV;
d) II e III;
e) I.

12- (FCC – TÉCNICO EM TRANSPORTE – TRF 1ª – 2007) Considere


as afirmativas abaixo.
I. Compete aos Conselhos Estaduais de Trânsito − CETRAN e ao Conselho de
Trânsito do Distrito Federal – CONTRANDIFE, aprovarem, complementarem ou
alterarem os dispositivos de sinalização e os dispositivos e equipamentos de
trânsito.
II. Compete ao Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN estabelecer as
diretrizes do regimento das Juntas Administrativas de Recursos de Infrações –
JARIS.
III. Compete ao órgão máximo executivo de trânsito da União organizar e
manter o Registro Nacional de Veículos Automotores − RENAVAM.
Está correto o que consta em:
(A) I, somente.
(B) III, somente.
(C) I e II, somente.
(D) II e III, somente.
(E) I, II e III.

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13- (UFMT-DETRAN-MT-AGENTE DO SERVIÇO DE TRÂNSITO- 2015) A


respeito das competências do órgão máximo executivo de trânsito da União,
considere:
I - Delegar aos CETRAN o estabelecimento de procedimentos sobre a
aprendizagem e habilitação de condutores de veículos, a expedição de
documentos de condutores, de registro e licenciamento de veículos.
II - Organizar e manter o Registro Nacional de Veículos Automotores
(RENAVAM).
III - Delegar ao Conselho de Trânsito do Distrito Federal (CONTRANDIFE) a
administração do fundo de âmbito nacional destinado a segurança e à
educação de trânsito.
IV - Apurar, prevenir e reprimir a prática de atos de improbidade contra a fé
pública, o patrimônio, ou a administração pública ou privada, referentes à
segurança do trânsito.
São competências desse órgão:
e) I e III.
f) II e IV
g) III e IV.
h) I e II.
14- (MS CONCURSOS- PREFEITURA DE ITAPEMA- SC AGENTE
MUNICIPAL DE TRÂNSITO-2016) De acordo com o Código de Trânsito
Brasileiro, art. 19, compete ao órgão máximo executivo de trânsito da União:
( ) Elaborar, juntamente com os demais órgãos e entidades do Sistema
Nacional de Trânsito, sem submeter à aprovação do CONTRAN, a
complementação ou alteração da sinalização e dos dispositivos e
equipamentos de trânsito.
( ) Organizar e manter o Registro Nacional de Carteiras de Habilitação –
RENACH.
( ) Passar a administração do fundo de âmbito destinado à segurança e à
educação de trânsito aos estados.
( ) Estabelecer modelo padrão de coleta de informações sobre as ocorrências
de acidentes de trânsito e as estatísticas do trânsito.
Considerando as afirmativas com V para verdadeira e F para falsa, assinale
a alternativa correta.
a) V, V, F, F
b) F, F, V, F
c) F, V, F, V
d) F, F, F, V

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15- (UFMT-DETRAN-MT- ADMINISTRADOR-2015) As Juntas


Administrativas de Recursos de Infrações (JARI) são órgãos colegiados,
componentes do Sistema Nacional de Trânsito (SNT), responsáveis pelo
julgamento dos recursos interpostos contra penalidades aplicadas conforme
o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A respeito das normas de
funcionamento e organização das JARI, assinale a afirmativa INCORRETA.
a) Das decisões das Juntas Administrativas de Recursos de Infrações cabe
recurso a ser interposto no prazo de trinta dias contados da publicação ou da
notificação da decisão.
b) Junto a cada órgão ou entidade executivo de trânsito ou rodoviário do
Sistema Nacional de Trânsito funcionarão Juntas Administrativas de Recursos
de Infrações.
c) O recurso interposto frente à decisão da Junta Administrativa de Recursos de
Infrações será apreciado no prazo de sessenta dias.
d) Quando houver apenas uma Junta Administrativa de Recursos de Infrações,
nos casos em que o recurso contra decisão desta deva ser julgado por Colegiado
Especial, tal recurso deverá ser julgado por membros dessa junta.

16- (OBJETIVA- EPTC- AGENTE ADMINISTRATIVO- 2012)


São competências das JARI, EXCETO:
a) Julgar os recursos interpostos pelos infratores.
b) Solicitar aos órgãos e às entidades executivos de trânsito e executivos
rodoviários informações complementares relativas aos recursos, objetivando
uma melhor análise da situação recorrida.
c) Encaminhar aos órgãos e às entidades executivos de trânsito e executivos
rodoviários informações sobre problemas observados nas autuações e
apontados em recursos, os quais se repitam sistematicamente.
d) Designar, em caso de recursos deferidos e na hipótese de reavaliação dos
exames, junta especial de saúde para examinar os candidatos à habilitação para
conduzir veículos automotores.

17- (FADESP-CREA-PA-AUXILIAR ADMINISTRATIVO -


MOTORISTA-2014) Realizar, fiscalizar e controlar o processo de
formação, aperfeiçoamento, reciclagem e suspensão de condutores,
expedir e cassar Licença de Aprendizagem, permissão para dirigir e
carteira nacional de habilitação são competências:
e) Do CONTRAN
f) Da Polícia Rodoviária Federal

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g) Dos órgãos executivos de trânsito dos estados e do Distrito Federal.


h) Dos órgãos executivos de trânsito dos municípios.
18- (FGV-SUSAM-MOTORISTA-2014) No sistema Nacional de Trânsito, a
realização, a fiscalização e o controle de processo de formação de condutores
competem:
a) ao órgão ou entidade executivo de trânsito dos Estados.
b) ao Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
c) aos Conselhos Estaduais de Trânsito (Centran).
d) à Polícia Rodoviária Federal.
e) às Polícias Militares dos Estados.

19- (AGENTE DE TRÂNSITO E TRANSPORTE – CONESUL – PREF.


PELOTAS/RS) Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito
dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição, exceto:
a) Cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito de
suas atribuições;
b) Planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedestres
e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação e da segurança de
ciclistas;
c) Implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os dispositivos e os
equipamentos de controle viário;
d) Julgar os recursos interpostos pelos infratores;
e) Implantar, manter e operar sistema de estacionamento rotativo pago nas
vias.

20- CESPE – AUXILIAR DE TRÂNSITO - DETRAN/DF – 2009 A PMDF


compõe o Sistema Nacional de Trânsito.

21- CESPE – AUXILIAR DE TRÂNSITO – DETRAN/DF – 2009 Compete


à PMDF executar a fiscalização de trânsito, independentemente de convênio.
22- (MS CONCURSOS- PREFEITURA DE ITAPEMA- SC AGENTE
MUNICIPAL DE TRÂNSITO- 2016) De acordo com o art. 20 do CTB compete
à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais:
e) Estudar os casos omissos na legislação de trânsito e submetê-los, com
proposta de solução, ao Ministério ou órgão coordenador máximo do Sistema
Nacional de Trânsito. Coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre os
acidentes de trânsito e suas causas.

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f) Conceder autorização para conduzir veículos de propulsão humana e de


tração animal. Estimular e orientar a execução de campanhas educativas de
trânsito.
g) Cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito
de suas atribuições. Realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações
relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem,
incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros.
h) Planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de
pedestres e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação e da
segurança de ciclistas. Implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os
dispositivos e os equipamentos de controle viário.

23- FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRF/4ª – 2007]


Implementar as medidas da Política Nacional de Trânsito e do Programa
Nacional de Trânsito é de competência:
(A) do CONTRAN − Conselho Nacional de Trânsito.
(B) das Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal.
(C) do órgão máximo executivo de trânsito da União.
(D) dos órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos municípios, no âmbito de sua circunscrição.
(E) dos Conselhos Estaduais de Trânsito − CETRAN e do Conselho de Trânsito
do Distrito Federal − CONTRANDIFE.

15- Gabarito

Gabarito 1: E Gabarito 7: C Gabarito 15: C


Gabarito 2: C Gabarito 8: C Gabarito 16: D
Gabarito 3: C Gabarito 9: Certo Gabarito 17: C
Gabarito 4: Certa Gabarito 10: D Gabarito 18: A
Gabarito 5: Gabarito 11: B Gabarito 19: D
Errad
Gabarito 12: D Gabarito 20: Certo
o
Gabarito 13: C
Gabarito 6: C
Gabarito 14: C

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Gabarito 21: Gabarito 22: C


Errad
Gabarito 23: D
o

16- Referências Bibliográficas


CIRINO, Paulo André da Silva. Legislação de Trânsito. Coleção Sinopses para Concursos. V. 48.
Coord. Leonardo Garcia. Salvador: Editora JusPodivm, 2018.
GOMES, Ordeli Savedra. Código de Trânsito Brasileiro Comentado e legislação complementar. 13.
Ed. Curitiba: Juruá, 2018.
LUZ, Valdemar P. da. Trânsito e veículos: responsabilidade civil e criminal. 7. Ed. Leme (SP): JH
Mizuno, 2018.
MACEDO, Leandro; MENDES, Gleydson. Curso de Legislação de Trânsito. 5. Ed. rev. Atual. e ampl.
Salvador: Editora JusPodivm, 2018.
PAULUS, Adilson Antonio; WALTER, Edison Luis. Manual de Legislação de Trânsito. 10. ed. rev.
atual. ampl. Santo Ângelo (RS): Nova Geração do Trânsito, 2016.

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