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História
Revolução de 1930 foi o movimento armado, liderado pelos estados de Minas Gerais, Paraíba
e Rio Grande do Sul, que culminou com o golpe de Estado, o Golpe de 1930, que depôs
o presidente da república Washington Luís em 24 de outubro de 1930, impediu a posse do
presidente eleito Júlio Prestes e pôs fim à República Velha.
Com a quebra da Bolsa de Nova Iorque ocorrida em outubro de 1929, inicia-se uma crise
econômica de escala mundial, esmagando todas as economias com alguma participação nos
mercados internacionais, caso do Brasil e suas exportações de café. Em 1929, lideranças da
oligarquia paulistana romperam a aliança com os mineiros, conhecida como política do café-
com-leite, e indicaram o paulista Júlio Prestes como candidato à presidência da República. Em
reação, o Governador de Minas Gerais, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada apoiou a candidatura
oposicionista do gaúcho Getúlio Vargas.
Em 1 de março de 1930, foram realizadas as eleições para presidente da República que deram
a vitória ao candidato governista, que era o governador do estado de São Paulo, Júlio Prestes.
Porém, ele não tomou posse, em virtude do golpe de estado desencadeado a 3 de outubro de
1930, e foi exilado. Getúlio Vargas assumiu a chefia do "Governo Provisório" em 3 de novembro
de 1930, data que marca o fim da República Velha no Brasil.
O século XX teve como primeiro governador do Maranhão o senhor João Gualberto Torreão
da Costa. Durante a administração de Benedito Pereira Leite, pelo presidente eleito do Brasil
Afonso Pena, o Maranhão foi visitado em 1906. O movimento revolucionário que entrou no
Brasil Meridional tornou-se mais extensa e os revolucionários depuseram o governador José
Pires Sexto em 1930. A Assembleia Legislativa aprovou uma nova constituição do estado
datada de 16 de outubro de 1934, durante administração de Antônio Martins de Almeida. A
Assembleia Legislativa emendou a constituição estadual em 1936 e a administração de Paulo
Martins de Sousa Ramos tomou posse. Durante o Estado Novo, Getúlio Vargas nomeou Sousa
Ramos como interventor.
Em 8 de outubro, a “revolução de 30” fez-se vitoriosa no Maranhão. Seu principal articulador
civil e chefe da Junta Revolucionária que então se formou (ao lado de dois militares), foi o
jornalista, advogado e “revolucionário” José Maria dos Reis Perdigão.
Nascido em São Luís em 1900, Reis Perdigão era uma das “promessas da terra” quando se
dirigiu ao Rio de Janeiro em 1918 com o objetivo de formar-se em Direito. Na capital federal,
a “jovem promessa maranhense” passa a integrar a imprensa oposicionista, fazendo críticas
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ao mandonismo oligárquico então dominante no país. Posteriormente, Reis Perdigão radicaliza
sua militância incorporando-se à segunda rebelião tenentista (o segundo “5 de julho”), iniciada
em São Paulo em 1924, tornando-se assim um “tenentecivil”. No Maranhão, em inícios dos
anos 20, começa a se consolidar um grupo oposicionista que apregoa a ideia de revolução,
entendida como a tomada de poder pela via armada com vistas à superação da “política
oligárquica”. Viriam a ser conhecidos nos anos seguintes como “tarquinistas”, porque umas de
suas principais lideranças era o médico maranhense Tarquínio Lopes Filho. O grupo adere à
ruptura oligárquica nacional representada pela Reação Republicana de 1921-1922, que após a
derrota nas urnas em março de 1922 passa a defender um levante armado nacional com a ajuda
de alguns militares que afinal não se concretizou. No Maranhão, chegou-se mesmo a depor
(por menos de 24h, no entanto) o governador interino do Estado, Raul da Cunha Machado,
em 26 de abril daquele ano. Os “tarquinistas” posteriormente aderem ao “tenentismo”, e a
partir de 1925 estreitam relações com Reis Perdigão, que passa então a figurar como uma
espécie de “farol revolucionário” destacado no sul do país. Em maio de 1930 Perdigão volta
ao Maranhão a pedido das lideranças tenentistas nacionais e vai ser com alguns elementos
do grupo tarquinista que levará a efeito a “conspiração de 30”. Esta deve aqui grande parte de
seu pronto sucesso ao trabalho de propaganda do ideário revolucionário feito pelo jornal dos
tarquinistas, a “Folha do Povo”, durante grande parte dos anos 20. Por fim, deve-se dizer que
a atuação histórica dessas pessoas foi vista sob uma perspectiva em que as ideias funcionam
como marcadores estratégicos de seus posicionamentos políticos, notadamente no que
concerne à apreciação e construção de temporalidades (cultura histórica), valores e imagens
muitas das vezes entrecruzadas.
Referências:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_Maranh%C3%A3o#Rep.C3.BAblica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_de_1930
http://www.ppghis.ufma.br/wp-content/uploads/2015/05/Resumo-Felipe.pdf
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História – Maranhão e a Revolução de 1930 – Prof. Thiago Scott
SLIDES
A Revolução de 1930
• Crise
da
estrutura
do
café-‐com-‐leite
• Tenen4smo
• Rompimento
da
relação
entre
MG
e
SP
• Crise
de
1929
=
Crise
do
café
• Eleições
de
1930
–
Julio
Prestes
(SP)
x
Aliança
Liberal
(RS,
PB
e
MG)
• Morte
de
João
Pessoa
• Golpe!
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• Nascido
em
São
Luís
em
1900,
Reis
Perdigão
era
uma
das
“promessas
da
terra”
quando
se
dirigiu
ao
Rio
de
Janeiro
em
1918
com
o
objeBvo
de
formar-‐se
em
Direito.
Na
capital
federal,
a
“jovem
promessa
maranhense”
passa
a
integrar
a
imprensa
oposicionista,
fazendo
críBcas
ao
mandonismo
oligárquico
então
dominante
no
país.
Posteriormente,
Reis
Perdigão
radicaliza
sua
militância
incorporando-‐se
à
segunda
rebelião
tenenBsta
(o
segundo
“5
de
julho”),
iniciada
em
São
Paulo
em
1924,
tornando-‐se
assim
um
“tenentecivil”.
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