O documento discute teorias demográficas e estruturas populacionais. Apresenta a teoria malthusiana sobre o crescimento populacional e os fatores de subsistência, a teoria neomalthusiana defendendo programas de controle populacional, e a teoria reformista enfatizando reformas socioeconômicas. Também descreve estruturas populacionais como estrutura etária por faixas, pirâmides etárias, estrutura por sexo, e estrutura setorial da população ativa entre os setores primário, secundário e terci
Descrição original:
Título original
População - Parte 2 - Teorias demográficas e estrutura da população
O documento discute teorias demográficas e estruturas populacionais. Apresenta a teoria malthusiana sobre o crescimento populacional e os fatores de subsistência, a teoria neomalthusiana defendendo programas de controle populacional, e a teoria reformista enfatizando reformas socioeconômicas. Também descreve estruturas populacionais como estrutura etária por faixas, pirâmides etárias, estrutura por sexo, e estrutura setorial da população ativa entre os setores primário, secundário e terci
O documento discute teorias demográficas e estruturas populacionais. Apresenta a teoria malthusiana sobre o crescimento populacional e os fatores de subsistência, a teoria neomalthusiana defendendo programas de controle populacional, e a teoria reformista enfatizando reformas socioeconômicas. Também descreve estruturas populacionais como estrutura etária por faixas, pirâmides etárias, estrutura por sexo, e estrutura setorial da população ativa entre os setores primário, secundário e terci
ESTUDOS POPULACIONAIS TEORIAS DEMOGRÁFICAS E ESTRUTURAS DA POPULAÇÃO
PROFESSOR: LEONARDO FIALHO NUNES
TEORIA MALTHUSIANA (1798) • No liberalismo que surge a primeira e mais importante proposta de estudo das questões da população, na cidade de Londres, feita pelo economista e sacerdote anglicano Thomas Robert Malthus (1766- 1843). • A população tende a crescer segundo uma progressão geométrica (PG), dobrando a cada 25 anos. Os fatores de subsistência, ou seja, os alimentos, na melhor das hipóteses, crescem segundo uma progressão aritmética (PA). • Soluções: controle de natalidade e crescimento populacional • Epidemias, guerras, catástrofes naturais = “mal necessário” • Questionamentos: avanços científicos/tecnológicos. TEORIA NEOMALTHUSIANA (PÓS-SEGUNDA GUERRA) • Atribuíam a culpa pela situação de miséria dos países subdesenvolvidos ao acelerado crescimento populacional; • Concordavam que a agricultura era capaz de produzir alimentos suficientes para todos; • Defendiam programas rígidos e oficiais de controle da natalidade, em geral rotulados de planejamento familiar, com o emprego de diversos métodos, como as pílulas anticoncepcionais, a ligadura das trompas, o DIU (dispositivo intrauterino), o aborto e a vasectomia. • Consequências: maiores investimentos em políticas antinatalistas e menores investimentos em políticas econômicas. TEORIA REFORMISTA OU MARXISTA
Os reformistas se opõem aos neomalthusianos e defendem que a
miséria é a responsável pelo intenso crescimento populacional. Defendem reformas de caráter socioeconômico que permitam a melhoria das condições de vida dos indivíduos dos países subdesenvolvidos. Segundo os reformistas, isso resultaria em um planejamento familiar que ocorreria de forma espontânea. ESTRUTURA DA POPULAÇÃO ESTRUTURA ETÁRIA • A divisão populacional por faixa de idades mais utilizada atualmente é a da Divisão Populacional da ONU, que considera a distribuição etária a seguir. Normalmente, essa é a distribuição etária: • Jovens – até 19 anos. • Adultos – de 20 até 59 anos. • Idosos – de 60 anos ou mais.
• Uma das formas mais dinâmicas de conhecer a estrutura de uma
população é através de sua pirâmide etária, ou seja, os gráficos de distribuição por faixa etária e por sexo. PIRÂMIDES ETÁRIAS ESTRUTURA DA POPULAÇÃO ESTRUTURA POR SEXO • No Brasil, há cerca de 95 homens para cada 100 mulheres. O curioso é que nascem mais meninos do que meninas no país. Eles são, em média, 5% a mais do que elas nas maternidades. A situação começa a se inverter a partir da faixa etária dos 30 anos. • Taxa de mortalidade masculina maior. • No entanto, é importante salientar que, apesar de viverem mais, as mulheres ainda não conquistaram o mesmo status social e político do homem, sendo ainda vítimas de preconceito e de discriminação. ESTRUTURA DA POPULAÇÃO ESTRUTURA SETORIAL • A População em Idade Ativa (PIA) é uma classificação etária-profissional que compreende o conjunto de todas as pessoas teoricamente aptas a exercer uma atividade econômica. Classificada de duas formas: • População Economicamente Ativa (PEA): É constituída por pessoas desocupadas, mas dispostas a trabalhar (desempregados), e por trabalhadores ocupados, sejam empregados (registrados ou não), autônomos, empregadores ou não remunerados. • População Economicamente Inativa (PEI): É constituída por aqueles que estão capacitados a trabalhar, entre os quais incluem-se os desalentados e os inativos (que são aquelas pessoas que não buscam e não estão dispostas a trabalhar), como é o caso dos aposentados, estudantes que não trabalham, inválidos, crianças. ESTRUTURA DA POPULAÇÃO ESTRUTURA SETORIAL • A população ativa distribui-se em três setores de atividades econômicas. Alguns autores adotam a ideia de quatro setores, introduzindo o setor quaternário, o que em dados estatísticos é pouco usado. São eles: • Primário: trabalhadores do campo (pecuária, extrativismo ou agricultura); • Secundário: todos os que trabalham em indústrias e em construção civil; • Terciário: é o setor da prestação de serviços (comércio, transportes, setor público, educação, telecomunicações, etc.); • Quaternário: setor ligado à alta tecnologia, pesquisa, biotecnologia, informática, etc. ESTRUTURA DA POPULAÇÃO A DISTRIBUIÇÃO DE RENDA • Embora em níveis diferentes, a distribuição da renda de um país pela sua população sempre apresenta desigualdades. Países pobres apresentam maior concentração de renda; o Brasil destaca-se como um dos campeões de concentração de renda no mundo.
Gestão Fiscal: cálculo do imposto por dentro ou "Gross Up" e a não-cumulatividade nas apropriações de créditos fiscais do ICMS, IPI, PIS/PASEP e da CONFINS