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Indubitavelmente, no mundo hodierno, a visão tradicional da

sociedade em que o homem garantia o sustento da família e a mulher se


dedicava às tarefas domésticas alterou-se, reservando-lhes novos e
diferentes papéis.
Por um lado, em relação ao papel da mulher, considero que as
mudanças são evidentes em várias dimensões. Se, tradicionalmente, a sua
vida estava destinada a ser dona de casa, mãe e esposa, ou
eventualmente, professora, hoje, ela libertou-se das paredes de sua casa,
conquistou o seu espaço em todas as áreas da sociedade e exerce as mais
diversas funções: na direção de grandes empresas, a ocupar os mais altos
cargos políticos, a liderar as grandes pesquisas tecnológicas e científicas
mundiais, a brilhar no mundo das artes, enfim, a demonstrar que as suas
capacidades lhe permitem fazer tudo aquilo que, tradicionalmente,
parecia reservado aos homens. É o caso de Angela Merkel, ex-chanceler
da Alemanha e uma das figuras políticas mais influentes e emblemáticas
na União Europeia.
Por outro lado, no mercado de trabalho atual, o homem assume
tarefas que, no passado, lhe estavam vedadas e, consequentemente, creio
que o papel desempenhado por ele também sofreu grandes alterações,
nomeadamente na vivência da família e da parentalidade. Em oposição à
imagem tradicional do homem que assumia plenamente o sustento da
família, na sociedade atual, tem vindo a generalizar-se a conciliação da
vida profissional com as tarefas domésticas e os cuidados prestados aos
filhos. Por exemplo, é uma realidade cada vez mais comum o homem
dividir a responsabilidade pela realização das tarefas domésticas e optar
pela licença parental partiIhada, numa clara tentativa de dar prioridade à
família.
Conluindo, parece claro que o mundo moderno trouxe grandes
desafios relativamente aos papéis do homem e da mulher, o que obriga a
uma mudança de paradigmas e à adoção de novos comportamentos.

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