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A difícil reformulação do papel da escola

Quais as mudanças no papel da escola com relevo para o


desenvolvimento da educação social?

A primeira mudança ocorreu com a abertura da escola a todos ( diferentes etnias;


religiões; culturas; classes baixas, médias ou altas…), isto levou á entrada de alunos
com um baixo nível de exigência e todos os que sofriam de preconceito por serem de
uma classe baixa eram postos de parte, assim como, aqueles que sofriam de racismo.
É suposto que a escola seja democrática mas nela existem dois princípios. Um,
igualitário e outro hierárquico que divide e discrimina as pessoas. Isso reflete-se na
abertura do ensino público e do ensino privado, ou seja, a escola que devia ser algo
pedagógico tornou-se um problema social.
Outro problema é a saída tardia dos jovens da casa dos pais que contribuiu para o
desenvolvimento de doenças psicossomáticas, ou seja, doenças psicológicas mas
também obesidade, etc…). Cada vez mais os pais têm receio da responsabilidade que os
filhos terão de ter um dia.

Do trabalho como valor ao trabalho como anátema


Quais as mudanças no papel do trabalho e do tempo de lazer com
impacto no desenvolvimento social?

As mudanças no papel do trabalho:

- A exploração desumana da força do trabalho;


- A substituição de pessoas por robots;
- O esforço para a conciliação com o lazer;
- A substituição do trabalho pelo lazer;
- Nós dependemos do nosso salário para sobreviver e é por isso que as pessoas se
preocupam tanto com o desemprego e com toda a razão.

As mudanças no papel do lazer:

- Tentaram conciliar o tempo do trabalho com o lazer, com o objetivo de melhorar a


eficácia e a rentabilidade deste;
- Cada vez mais vivemos numa sociedade consumista onde as grandes empresas não
olham a meios para obterem lucros sempre mais elevados, mesmo que implique
“explorar os trabalhadores”, gerando o descontentamento dos mesmos.

A família: novos papéis e modelos


Quais as mudanças na família com impacto no desenvolvimento da
educação?

- A família deixa de ser a farsa de segurança e proteção, quebrando o tabu de “família


perfeita” que era imposta nas sociedades passadas, mostrando a realidade familiar de
violência existente;
- A emancipação da mulher, com a entrada dela no mercado de trabalho e outros direitos
de tomar decisões por conta própria, deixando de serem simples “fadas do lar” e
ganhando a sua independência;
- O facto dos casamentos deixarem de ser planeados pelos membros familiares;
- A queda do tabu do divórcio.

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