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REUNIÃO DE JANEIRO - PROGRAMA MAIS MÉDICOS

ACUPUNTURA E
AURICULOTERAPIA
Nathália Milanez Suzigan

Médica da Estratégia de Saúde da Família

UBS CAIC - Mafra


PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES (PNPIC)

coloca o paciente como ator principal no processo terapêutico


acentua a autonomia do paciente
buscam meios terapêuticos simples
menos dependentes de tecnologia científica dura
menos caros apesar de igual ou maior eficácia nas situações comuns de
adoecimento
tem como elemento central a saúde e não a doença

PNPIC - 2006

AURICULOTERAPIA
1951 – Paul Nogier
Médico francês
Ciatalgia – cauterização de um ponto na orelha
Cria o primeiro mapa auricular

AURICULOTERAPIA
Microssistema
Técnica com sementes de mostarda para estimular pontos na orelha que
acessam órgãos e sistemas internos

AURICULOTERAPIA
Grécia: Hipócrates utilizava cauterizações e cortes na orelha como
métodos contraceptivos masculino
Egito: 2500 a.C. utilizava cauterizações na orelhacomo método
contraceptivo feminino
Buda: ilustração mostra Buda recebendo cauterizações na orelha.

AURICULOTERAPIA
Em 1958, Nogier publicou o mapa na Revista de Medicina Tradicional de
Shangai
A partir de então os chineses incorporaram a Auriculoterapia na Medicina
Tradicional Chinesa.

ACUPUNTURA
Residência médica
Interface entre neurociências e Medicina Tradicional Chinesa

ACUPUNTURA
Em 2003, a Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou uma revisão
indicando a terapia com acupuntura para uma relação de mais de cem
doenças (WHO, 2003), como por exemplo dor lombar, depressão,
dismenorreia, artrose, efeitos colaterais de radioterapia ou quimioterapia,
ciatalgia, colica renal, cefaleia, epigastralgia, dor miofascial, insônia,
paralisia de bell, fibromialgia, bruxismo, síndrome do intestino irritável,
rinite, dor crônica, entre outras.

ACUPUNTURA
BENEFÍCIOS PARA SAÚDE PÚBLICA
a diminuição significativa nas prescrições de antiinflamatórios não-
hormonais
diminuição de encaminhamentos para certas especialidades, o que
indiretamente reduz custos na saúde pública

ADENDOS:

As PICs podem ser utilizadas como recursos terapêuticos de primeira escolha,


nos casos de menor gravidade, e quando há acordo entre usuários e
provedores. Sugere-se que as PICs sejam usadas de maneira complementar
nas situações com maior gravidade.
REFERÊNCIAS
Brasil. Ministério da Saúde (MS). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Portaria 971 – Política Nacional
de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde; Diário Oficial da União 2006; 03 maio.
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Galvanese, Ana Tereza Costa. Corporeidade nos grupos de práticas integrativas corporais e meditativas na rede pública de atenção
primária à saúde da região oeste do município de São Paulo. Diss. Universidade de São Paulo, 2017.

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