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à Saúde Ambiental,
à Saúde da Mulher,
à Saúde da Criança e do Adolescente,
à Saúde do Homem
e à Saúde do Idoso
Nathália Milanez Suzigan
Médica da Estratégia de Saúde da Família
Linha do tempo das Políticas de
Atenção à Saúde no Brasil
Estratégia de Saúde
da Família
INTRODUÇÃO
Passado: medicina curativa
Ponto de mudança na história da saúde: Reforma
Sanitária
O novo sistema proposto: a saúde universal,
SAÚDE AMBIENTAL
Nathália Milanez Suzigan
Médica da Estratégia de Saúde da Família
Linha do tempo das Políticas de
Atenção à Saúde no Brasil
Saúde Ambiental
Estratégia de Saúde
(PNSA) da Família
SAÚDE AMBIENTAL
NATUREZA
AÇÃO HUMANA
INDUSTRIALIZAÇÃO E
URBANIZAÇÃO (MEADOS DO
ORGANIZAÇÃO
SÉCULO XIX)
SOCIAL
CONDIÇÕES DE VIDA
SAÚDE AMBIENTAL
diminuição da
camada de ozônio
desastres naturais
aquecimento global
enchentes e tufões
ROTAS DE EXPOSIÇÃO
SAÚDE AMBIENTAL
situações de risco ambiental
populacionais inadequadas,
exposições a substâncias químicas,
condições inadequadas de
infraestrutura básica
demais situações de adversidades à
ambiente.
SAÚDE AMBIENTAL
FOGO
ÁGUA
CORAÇÃO VENTO
TERRA
SAÚDE AMBIENTAL
FOGO
ÁGUA PRODUTOS
ÁGUA PERIGOSOS
CORAÇÃO SOLO
VENTO
DESASTRES TERRA AR
SAÚDE AMBIENTAL
FOGO
ÁGUA PRODUTOS
ÁGUA PERIGOSOS
FATORES FÍSICOS
+
SEGURANÇA QUIMICA
CORAÇÃO SOLO
VENTO
DESASTRES TERRA AR
POLÍTICAS DE
ATENÇÃO Á SAÚDE
DA MULHER
Nathália Milanez Suzigan
Médica da Estratégia de Saúde da Família
SAÚDE DA MULHER
HISTÓRICO
primeiras décadas do século XX, sendo limitada às demandas relativas à
gravidez e ao parto;
programas materno-infantis traduziam uma visão restrita sobre a mulher,
baseada no seu papel social de mãe e doméstica, responsável pela
criação, pela educação e pelo cuidado com a saúde dos filhos;
verticalidade e a falta de integração com outros programas e ações
propostos pelo governo federal
metas eram definidas pelo nível central, sem qualquer avaliação das
necessidades de saúde das populações locais.
SAÚDE DA MULHER
POLÍTICAS DE ATENÇÃO
Á SAÚDE DA CRIANÇA E
DO ADOLESCENTE
Nathália Milanez Suzigan
Médica da Estratégia de Saúde da Família
MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE
Estatuto da Criança e
do Adolescente
MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE
Pacto pela Vida, Pacto de Saúde Ambiental Saúde da Ação Pública da Atenção Integral à
Estratégia de Saúde
da Família
SAÚDE DA CRIANÇA
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), 1990:
direitos de proteção de integridade física e psicológica, lazer e bem-estar,
devendo ser amparados pela família, comunidade e Estado, portanto
torna-se lei que todos os direitos fundamentais inerentes aos seres
humanos sejam outorgados as crianças e adolescentes
SAÚDE DA CRIANÇA
Portaria nº 1.130, de 05 de agosto de 2015: Política Nacional de Atenção
Integral à Saúde da Criança (PNAISC) que articula as ações em todos os
níveis de atenção
Objetivo: promover e proteger a saúde da criança, mediante a atenção e
cuidados integrais e integrados da gestação aos 9 (nove)
anos de vida, com especial atenção à primeira infância
e às populações de maior vulnerabilidade, visando
à redução da mortalidade e um ambiente facilitador
á vida com condições dignas de existência e pleno
desenvolvimento.
SAÚDE DA CRIANÇA
PROPOSTAS
LIMENTAÇÃO: obesidade,
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desnutrição e anemia
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POLÍTICAS DE
ATENÇÃO Á SAÚDE
DO HOMEM
Nathália Milanez Suzigan
Médica da Estratégia de Saúde da Família
SAÚDE DO HOMEM
HISTÓRICO
Discussões:
Ricardo Cavalcanti – médico, que dialoga com academias médicas x
Eduardo Chakora – psicólogo, na interlocução com a academia e ONGs
Focado em homens heterossexuais, ignorou as diferenças e identidades
SAÚDE DO HOMEM
Discussões:
Modelo biomédico x modelo biopsicossocial
Causas de adoecimento e morte da população masculina estavam
relacionadas com as masculinidades. ( Diferentemente do que advogava a
SBU, as neoplasias não se apresentavam como principal causa de morte
ou de adoecimento, sendo muito mais importantes as causas externas, em
especial as decorrentes da violência e doenças cardiovasculares.)
Dados epidemiológicos e definição de prioridades de ação
Causas externas x controle do câncer de próstata x doenças cardiovasculares
SAÚDE DO HOMEM
PRINCÍPIOS
1. Acesso da população masculina aos serviços de saúde hierarquizados nos diferentes
níveis de atenção e organizados em rede, possibilitando melhoria do grau de
resolutividade dos problemas e acompanhamento do usuário pela equipe de saúde;
2. Articular-se com as diversas áreas do governo com o setor privado e a sociedade,
compondo redes de compromisso e co-responsabilidade quanto à saúde e a qualidade
de vida da população masculina;
3. Informações e orientação à população masculina, aos familiares e a comunidade
sobre a promoção, prevenção e tratamento dos agravos e das enfermidades do
homem;
4. Captação precoce da população masculina nas atividades de prevenção primaria
relativa às doenças cardiovasculares e cânceres, entre outros agravos recorrentes;
SAÚDE DO HOMEM
PRINCÍPIOS
5. Capacitação técnica dos profissionais de saúde para o atendimento do
homem;
6. Disponibilidade de insumos, equipamentos e materiais educativos;
7. Estabelecimento de mecanismos de monitoramento e avaliação continuada
dos serviços e do desempenho dos profissionais de saúde, com participação
dos usuários;
8. Elaboração e análise dos indicadores que permitam aos gestores monitorar
as ações e serviços e avaliar seu impacto, redefinindo as estratégias e/ou
atividades que se fizerem necessárias.
SAÚDE DO HOMEM
DIRETRIZES
Conjunto de ações de promoção, prevenção, assistência e recuperação da
saúde, executado nos diferentes níveis de atenção, prioorizando a atenção
básica, com foco na Estratégia de Saúde da Família,
Reforçar a responsabilidade dos três níveis de gestão e do controle social, de
acordo com as competências de cada um, garantindo condições para a
execução da presente política;
Integrar a execução da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem
às demais ações do MS;
Promover a articulação interinstitucional, em especial com o setor Educação;
Reorganizar as ações de saúde, na qual os homens considerem os serviços de
saúde também como espaços masculinos
SAÚDE DO HOMEM
DIRETRIZES
Integrar as entidades da sociedade organizada na co-responsabilidade das
ações governamentais pela convicção de que a saúde não é só um dever do
Estado, mas uma prerrogativa da cidadania;
Incluir na Educação Permanente dos trabalhadores do SUS temas ligados a
Atenção Integral à Saúde do Homem;
Aperfeiçoar os sistemas de informação para possibilitar um melhor
monitoramento que permita tomadas racionais de decisão; e
Realizar estudos e pesquisas que contribuam para a melhoria das ações da
PNAISH.
POLÍTICAS DE
ATENÇÃO Á SAÚDE
DO IDOSO
Nathália Milanez Suzigan
Médica da Estratégia de Saúde da Família
MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE
Política Nacional do
Plano Nacional de Estatuto do Idoso Política Nacional de
Idoso - PNI Saúde do Idoso - PNSI Saúde da Pessoa
Idosa - PNSPI
SAÚDE DO IDOSO
1997: Plano Integrado de Ação Governamental
para o Desenvolvimento da Política Nacional do
Idoso - PNI: ações preventivas, curativas e
promocionais no âmbito de políticas sociais
voltadas à população idosa.
Foi composto por nove órgãos: Ministério da
Previdência e Assistência Social; Educação e
Desporto; Justiça; Cultura; Trabalho e Emprego;
Saúde; Esporte e Turismo; Planejamento,
Orçamento e Gestão e Secretaria de
Desenvolvimento Urbano
SAÚDE DO IDOSO
1999: Política Nacional de Saúde do Idoso (PNSI):
Essa política assumia que o principal problema que pode
afetar o idoso é a perda de sua capacidade funcional,
isto é, a perda das habilidades físicas e mentais
necessárias para a realização de atividades básicas e
instrumentais da vida diária.
Tomava como pressuposto o princípio constitucional de
que a família, a sociedade e o Estado têm o dever de
assegurar aos idosos todos os direitos da cidadania,
garantindo sua participação na comunidade,
defendendo sua dignidade, bem-estar e direito à vida.
SAÚDE DO IDOSO
2002: No contexto internacional, o Plano de Ação
Internacional para o Envelhecimento, assinado em
Madri em 2002 pelos países membros das Nações
Unidas, teve como princípios básicos:
(a) participação ativa dos idosos na sociedade, no
desenvolvimento e na luta contra a pobreza;
(b) fomento da saúde e bem-estar na velhice:
promoção do envelhecimento saudável; e
(c) criação de um entorno propício e favorável ao
envelhecimento
SAÚDE DO IDOSO
2003: Estatuto do Idoso (Lei nº10.741): ampliou a
resposta do Estado e da sociedade às necessidades
da população idosa
Não trouxe clareza quanto aos meios para financiar
as ações propostas
SAÚDE DO IDOSO
2006: Pacto pela Saúde, nas suas três dimensões - Pacto pela Vida, Pacto
de Gestão e Pacto em Defesa do SUS
Visou proporcionar maior efetividade, eficiência e qualidade nas respostas
do sistema de saúde, assim como redefinir responsabilidades coletivas por
resultados sanitários em função das necessidades de saúde da população
e na busca da equidade social
O Pacto pela Saúde trouxe a atenção à saúde do idoso para o topo da lista
de objetivos e, como meta prioritária, a implantação da Política Nacional de
Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI), regulada pela Portaria MS/GM nº
2.528/2006.
SAÚDE DO IDOSO
DIRETRIZES
(1) promoção do envelhecimento ativo e saudável;
(2) atenção integral, integrada à saúde da pessoa idosa;
(3) estímulo às ações intersetoriais, visando à integralidade da atenção;
(4) provimento de recursos capazes de assegurar qualidade da atenção à saúde da pessoa
idosa;
(5) estímulo à participação e fortalecimento do controle social;
(6) educação permanente dos profissionais de saúde do SUS na área de saúde da pessoa
idosa;
(7) divulgação sobre a PNSPI para profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS;
(8) promoção de cooperação nacional e internacional das experiências na atenção à saúde
da pessoa idosa; e
(9) apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas.
SAÚDE DO IDOSO
SAÚDE DO IDOSO
3 C, 6 P, GM
SAÚDE DO IDOSO
3 C, 6 P, GM
CADERNETA
CADERNO
CURSO
SAÚDE DO IDOSO
3 C, 6 P, GM
CADERNETA PLANO
PORTARIA
CADERNO
PESQUISA
CURSO 3 PROGRAMAS
GUIA
SAÚDE DO IDOSO
MEDICAMENTOS
(uso racional)
3 C, 6 P, GM
CADERNETA PLANO
PORTARIA
CADERNO
PESQUISA
CURSO 3 PROGRAMAS
REFERÊNCIAS
BRASIL. Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011. Regulamenta a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a
articulação interfederativa, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília-DF, Seção 1, 29 jun. 2011. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/cci-vil_03/_ato2011- 2014/2011/decreto/D7508.htm>
BRASIL. Ministério da Saúde (BR). Agenda de compromissos para a saúde integral da criança e redução da mortalidade infantil . Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2004.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno. Gestões e gestores de políticas públicas de atenção à saúde da criança: 70 anos de história / Ministério da
Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno. – Brasília: Ministério da Saúde, 2011.80 p.: il. – (Série I. História da Saúde).
BRASIL. PORTARIA Nº 2.488, DE 21 DE OUTUBRO DE 2011. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família
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BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Manual AIDPI neonatal / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações
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BRASIL. [Constituição (1988)] Constituição da República Federativa do Brasil: texto constitucional promulgado em 5 de outubro de 1988, com as alterações determinadas pelas Emendas Constitucionais de Revisão nos 1 a 6/94, pelas
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IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – Censos Demográficos e Contagem Populacional para os anos intercensitários. Estimativas preliminares dos totais populacionais, estratificados por idade e sexo pelo
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MINISTERIO DA SAÚDE. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Formulação de Políticas de Saúde – Políticas de Saúde. Metodologia de Formulação, Brasília, 1998
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde,Departamento de Ações Programáticas Estratégicas – Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher: Princípios e diretrizes, Brasília, 2004
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