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Políticas de Atenção

à Saúde Ambiental,
à Saúde da Mulher,
à Saúde da Criança e do Adolescente,
à Saúde do Homem
e à Saúde do Idoso
Nathália Milanez Suzigan
Médica da Estratégia de Saúde da Família
Linha do tempo das Políticas de
Atenção à Saúde no Brasil

1986 1988 1990


VIII Conferência em Constituição Brasileira Lei Orgânica 8.080
Saúde Lei Orgânica 8.142
MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE

Linha do tempo das Políticas de


Atenção à Saúde no Brasil

2001 2006 2010 2012

Pacto pela Saúde: Redes de Atenção à Contrato Organizativo


NOAS - Normas
Pacto pela Vida, Pacto Saúde da Ação Pública da
Operacionais de
de Gestão e Pacto em Saúde (Coap)
Assistência à Saúde
Defesa do SUS

Estratégia de Saúde
da Família
INTRODUÇÃO
Passado: medicina curativa
Ponto de mudança na história da saúde: Reforma

Sanitária
O novo sistema proposto: a saúde universal,

gratuita, equitativa, participativa e acessível.


Na VIII Conferência Nacional de Saúde: debates

entre vários segmentos da sociedade resultou na

elaboração de diversas propostas, posteriormente

amalgamadas no texto da Constituição de 1988 e

nas leis orgânicas da saúde 8.080 e 8.142/90,

que são a base para a criação do SUS.


INTRODUÇÃO
Redes de Atenção à Saúde (RAS) –

Portaria GM/MS n. 4.279/2010, na

forma de redes temáticas, priorizando

algumas linhas de cuidado


Novos modelos de atenção à saúde que

têm se mostrado efetivos e eficientes no

controle das condições crônicas


As políticas direcionadas a grupos

específicos o sucesso se torna mais

palpável, pois atua como porta de

entrada para a realização de promoção,

prevenção, proteção ao grupo dirigido.


Estrutura da aula:

Políticas de Atenção à Saúde Ambiental


Políticas de Atenção à Saúde da Mulher
Políticas de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente
Políticas de Atenção à Saúde do Homem
Políticas de Atenção a Saúde do Idoso

Breve Histórico (contexto)


Políticas Atuais

Nathália Milanez Suzigan


Médica da Estratégia de Saúde da Família

SAÚDE AMBIENTAL
Nathália Milanez Suzigan
Médica da Estratégia de Saúde da Família
Linha do tempo das Políticas de
Atenção à Saúde no Brasil

1972 1986 1988 1990 1992


I Conferência sobre VIII Conferência em Constituição Braisleira Lei Orgânica 8.080 Rio 92
Meio Ambiente da ONU Saúde Lei Orgânica 8.142
MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE

Linha do tempo das Políticas de


Atenção à Saúde no Brasil

2001 2006 2009 2010 2012


NOAS - Normas
Pacto pela Saúde: I Conferência Nacional Redes de Atenção à Contrato Organizativo
Operacionais de
Pacto pela Vida, Pacto de Saúde Ambiental Saúde da Ação Pública da
Assistência à Saúde de Gestão e Pacto em Saúde (Coap)
Defesa do SUS
Política Nacional de

Saúde Ambiental
Estratégia de Saúde
(PNSA) da Família
SAÚDE AMBIENTAL

NATUREZA
AÇÃO HUMANA

INDUSTRIALIZAÇÃO E

URBANIZAÇÃO (MEADOS DO

ORGANIZAÇÃO

SÉCULO XIX)
SOCIAL

CONDIÇÕES DE VIDA
SAÚDE AMBIENTAL
diminuição da
camada de ozônio

desastres naturais

aquecimento global
enchentes e tufões

proliferação de vetores condições de moradia


insetos e roedores saneamento básico
SAÚDE AMBIENTAL

ROTAS DE EXPOSIÇÃO
SAÚDE AMBIENTAL
situações de risco ambiental

provocado por ocupações

populacionais inadequadas,
exposições a substâncias químicas,
condições inadequadas de

infraestrutura básica
demais situações de adversidades à

saúde pública provocada pelo

ambiente.
SAÚDE AMBIENTAL

Os impactos dos problemas ambientais :

eventos agudos, como no caso dos acidentes industriais


ampliados — Seveso, Chernobyl, Bhopal, Vila Socó
efeitos crônicos, particularmente sobre o aparelho respiratório,
cânceres e malformações congênitas.
SAÚDE AMBIENTAL

Japão, Minesota, década de 50 Vila Socó, Cubatão, 1984


SAÚDE AMBIENTAL
A Lei n. 8080 de1990, no Art. 3º, parágrafo
único, amplifica o conceito de saúde ao
considerar também os fatores
determinantes sociais de saúde “a
alimentação, a moradia, o saneamento
básico, o meio ambiente, o trabalho, a
renda, a educação, o transporte, o lazer e
o acesso a bens e serviços essenciais”
(BRASIL, Lei 8080, 1990, Art. 3º, parágrafo
único).
SAÚDE AMBIENTAL
2001: Política Nacional de Saúde Ambiental (PNSA)
Proteger e promover tanto a preservação do meio ambiente quanto os
cuidados com a saúde humana.
Ações específicas que se integram:
a sociedade, organizações governamentais
e não governamentais
Contribuir para a melhoria da qualidade
de vida da população sob a ótica da
sustentabilidade.
SAÚDE AMBIENTAL
A Política Nacional de Saúde Ambiental (PNSA) visa:

apoiar soluções e interesses socioambientais;


fomentar ações internacionais, regionais,
estaduais e municipais;
cooperar financeiramente para essas práticas;
incentivar e buscar bases e pesquisas científicas;
criar mecanismos para avaliar impactos à saúde
por meio de projetos e ações de
desenvolvimento.
SAÚDE AMBIENTAL
Os elementos contemplados são:
• Água para consumo humano;
• ar;
• solo;
• contaminantes ambientais e substâncias
químicas;
• desastres naturais;
• acidentes com produtos perigosos;
• fatores físicos;
• ambiente de trabalho.
POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE AMBIENTAL
VIGIAGUA: Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada à
Qualidade da Água para Consumo Humano

VIGISOLO: Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada às


Populações Expostas a Solos Contaminados

VIGIQUIM: Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada à


Segurança Química

VIGIDESASTRE: Vigilância em Saúde Ambiental


Relacionada aos Riscos Decorrentes dos Desastres Naturais
POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE AMBIENTAL

VIGIAR: Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada à


Qualidade do Ar

VIGIAPP: Vigilância Ambiental em Saúde Relacionada


aos Acidentes Envolvendo Produtos Perigosos

VIGIFIS: Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada a


Fatores Físicos (emissões de campos eletromagnéticos)
SAÚDE AMBIENTAL

FOGO
ÁGUA

CORAÇÃO VENTO
TERRA
SAÚDE AMBIENTAL

FOGO
ÁGUA PRODUTOS
ÁGUA PERIGOSOS

CORAÇÃO SOLO
VENTO
DESASTRES TERRA AR
SAÚDE AMBIENTAL

FOGO
ÁGUA PRODUTOS
ÁGUA PERIGOSOS
FATORES FÍSICOS
+
SEGURANÇA QUIMICA

CORAÇÃO SOLO
VENTO
DESASTRES TERRA AR

POLÍTICAS DE
ATENÇÃO Á SAÚDE
DA MULHER
Nathália Milanez Suzigan
Médica da Estratégia de Saúde da Família
SAÚDE DA MULHER
HISTÓRICO
primeiras décadas do século XX, sendo limitada às demandas relativas à
gravidez e ao parto;
programas materno-infantis traduziam uma visão restrita sobre a mulher,
baseada no seu papel social de mãe e doméstica, responsável pela
criação, pela educação e pelo cuidado com a saúde dos filhos;
verticalidade e a falta de integração com outros programas e ações
propostos pelo governo federal
metas eram definidas pelo nível central, sem qualquer avaliação das
necessidades de saúde das populações locais.
SAÚDE DA MULHER

1984: programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM),


marcando uma ruptura conceitual com os princípios norteadores da
política de saúde das mulheres
O PAISM: incorporou princípios como descentralização, hierarquização e
regionalização dos serviços; integralidade e a eqüidade da atenção,
Paralelamente, no âmbito do Movimento Sanitário, ocorria a formulação
do Sistema Único de Saúde (SUS).
SAÚDE DA MULHER
PAISM:
ações educativas, preventivas, de
diagnóstico, tratamento e recuperação,
englobando a assistência à mulher em
clínica ginecológica, no pré-natal, parto
e puerpério, no climatério, em
planejamento familiar, DST, câncer de
colo de útero e de mama, além de outras
necessidades identificadas a partir do
perfil populacional das mulheres
SAÚDE DA MULHER
2003: articulação com outras áreas técnicas e da proposição de novas
ações, assim como a participação nas discussões e atividades sobre saúde
da mulher e meio ambiente, além de atenção à diversidade, como
mulheres rurais,
mulheres com deficiência,
negras,
indígenas,
presidiárias,
lésbicas

2004: Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher - PNAISM


SAÚDE DA MULHER
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher -
PNAISM visa:
Ampliar a atenção clínico-ginecológica, inclusive para
as portadoras da infecção pelo HIV e outras ISTs;
Assistência em planejamento familiar (infertilidade,
métodos anticoncepcionais)
Promover a atenção obstétrica e neonatal
Construir um Pacto Nacional pela Redução
da Mortalidade Materna e Neonatal;
Garantir atendimento à gestante de alto risco
e em situações de urgência/emergência,
SAÚDE DA MULHER

Qualificar e humanizar a atenção à mulher em


situação de abortamento;
Garantir a oferta de ácido fólico e sulfato
ferroso para todas as gestantes;
Promover a atenção às mulheres e adolescentes
em situação de violência doméstica e sexual
Promover a prevenção e o controle das doenças
sexualmente transmissíveis e da infecção pelo
HIV/aids na população feminina
SAÚDE DA MULHER
Reduzir a morbimortalidade por câncer na população feminina
(diagnóstico e o tratamento de câncer de colo uterino e de
mama);
Garantir o cumprimento da Lei Federal que prevê a cirurgia de
reconstrução mamária nas mulheres que realizaram mastectomia;
Oferecer o teste anti-HIV e de sífilis para mulheres, especialmente
aquelas com diagnóstico de IST, HPV e/ou lesões intra-epiteliais
de alto grau/câncer invasor;
Qualificar a atenção à saúde mental das mulheres;
Implantar a atenção à saúde da mulher no climatério;
SAÚDE DA MULHER
Promover a atenção à saúde da mulher na terceira
idade;
Promover a atenção à saúde da mulher negra
(implantar o Programa de Anemia Falciforme
(PAF/MS), dando ênfase às especificidades das
mulheres em idade fértil e no ciclo gravídico-puerperal
Promover a atenção à saúde das trabalhadoras do
campo e da cidade, do setor formal e informal;
Promover a atenção à saúde da mulher indígena;
Promover a atenção à saúde das mulheres em
situação de prisão.

POLÍTICAS DE ATENÇÃO
Á SAÚDE DA CRIANÇA E
DO ADOLESCENTE
Nathália Milanez Suzigan
Médica da Estratégia de Saúde da Família
MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE

Linha do tempo das Políticas de


Atenção à Saúde no Brasil

1972 1986 1988 1990


I Conferência sobre VIII Conferência em Constituição Braisleira Lei Orgânica 8.080
Meio Ambeinte da ONU Saúde Lei Orgânica 8.142

Estatuto da Criança e
do Adolescente
MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE

Linha do tempo das Políticas de


Atenção à Saúde no Brasil

2006 2009 2010 2012 2015


Pacto pela Saúde: I Conferência Nacional Redes de Atenção à Contrato Organizativo Política Nacional de

Pacto pela Vida, Pacto de Saúde Ambiental Saúde da Ação Pública da Atenção Integral à

de Gestão e Pacto em Saúde (Coap) Saúde


Defesa do SUS da Criança (PNAISC)

Estratégia de Saúde
da Família
SAÚDE DA CRIANÇA
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), 1990:
direitos de proteção de integridade física e psicológica, lazer e bem-estar,
devendo ser amparados pela família, comunidade e Estado, portanto
torna-se lei que todos os direitos fundamentais inerentes aos seres
humanos sejam outorgados as crianças e adolescentes
SAÚDE DA CRIANÇA
Portaria nº 1.130, de 05 de agosto de 2015: Política Nacional de Atenção
Integral à Saúde da Criança (PNAISC) que articula as ações em todos os
níveis de atenção
Objetivo: promover e proteger a saúde da criança, mediante a atenção e
cuidados integrais e integrados da gestação aos 9 (nove)
anos de vida, com especial atenção à primeira infância
e às populações de maior vulnerabilidade, visando
à redução da mortalidade e um ambiente facilitador
á vida com condições dignas de existência e pleno
desenvolvimento.
SAÚDE DA CRIANÇA
PROPOSTAS

As ações da saúde da mulher: atenção humanizada e qualificada;


Atenção humanizada e qualificada à gestante e ao recém-nascido;
Triagem neonatal: teste do pezinho, da orelhinha, da linguinha, do
coração, do olhinho
Incentivo ao aleitamento materno;
Incentivo e qualificação do acompanhamento do crescimento e
desenvolvimento;
Alimentação saudável e prevenção do sobrepeso e obesidade infantil;
SAÚDE DA CRIANÇA
PROPOSTAS

Combate à desnutrição e anemias carenciais;


Imunização;
Atenção às doenças prevalentes;
Atenção à saúde bucal;
Atenção à saúde mental;
Prevenção de acidentes, maus-tratos/violência e trabalho infantil;
Atenção à criança portadora de deficiência
SAÚDE DA CRIANÇA
PRE U E NFE Recé I mun Cresc U L eit Triag U R A

LIMENTAÇÃO: obesidade,

VEN RM m i z ime e m em

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ÇÃ IDA nas a ção nto a n

desnutrição e anemia
Od D c i e te r eon
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POLÍTICAS DE

ATENÇÃO Á SAÚDE

DO HOMEM
Nathália Milanez Suzigan
Médica da Estratégia de Saúde da Família
SAÚDE DO HOMEM
HISTÓRICO

2000: Campanhas de prevenção do câncer de próstata promovidas


pela Sociedade Brasileira de Urologia
2007: Seminários com diversas especialidades médicas e setores da
sociedade > várias discussões
2009: Publicação da Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do
Homem - PNAISH
SAÚDE DO HOMEM

Discussões:
Ricardo Cavalcanti – médico, que dialoga com academias médicas x
Eduardo Chakora – psicólogo, na interlocução com a academia e ONGs
Focado em homens heterossexuais, ignorou as diferenças e identidades
SAÚDE DO HOMEM

Discussões:
Modelo biomédico x modelo biopsicossocial
Causas de adoecimento e morte da população masculina estavam
relacionadas com as masculinidades. ( Diferentemente do que advogava a
SBU, as neoplasias não se apresentavam como principal causa de morte
ou de adoecimento, sendo muito mais importantes as causas externas, em
especial as decorrentes da violência e doenças cardiovasculares.)
Dados epidemiológicos e definição de prioridades de ação
Causas externas x controle do câncer de próstata x doenças cardiovasculares
SAÚDE DO HOMEM
PRINCÍPIOS
1. Acesso da população masculina aos serviços de saúde hierarquizados nos diferentes
níveis de atenção e organizados em rede, possibilitando melhoria do grau de
resolutividade dos problemas e acompanhamento do usuário pela equipe de saúde;
2. Articular-se com as diversas áreas do governo com o setor privado e a sociedade,
compondo redes de compromisso e co-responsabilidade quanto à saúde e a qualidade
de vida da população masculina;
3. Informações e orientação à população masculina, aos familiares e a comunidade
sobre a promoção, prevenção e tratamento dos agravos e das enfermidades do
homem;
4. Captação precoce da população masculina nas atividades de prevenção primaria
relativa às doenças cardiovasculares e cânceres, entre outros agravos recorrentes;
SAÚDE DO HOMEM
PRINCÍPIOS
5. Capacitação técnica dos profissionais de saúde para o atendimento do
homem;
6. Disponibilidade de insumos, equipamentos e materiais educativos;
7. Estabelecimento de mecanismos de monitoramento e avaliação continuada
dos serviços e do desempenho dos profissionais de saúde, com participação
dos usuários;
8. Elaboração e análise dos indicadores que permitam aos gestores monitorar
as ações e serviços e avaliar seu impacto, redefinindo as estratégias e/ou
atividades que se fizerem necessárias.
SAÚDE DO HOMEM
DIRETRIZES
Conjunto de ações de promoção, prevenção, assistência e recuperação da
saúde, executado nos diferentes níveis de atenção, prioorizando a atenção
básica, com foco na Estratégia de Saúde da Família,
Reforçar a responsabilidade dos três níveis de gestão e do controle social, de
acordo com as competências de cada um, garantindo condições para a
execução da presente política;
Integrar a execução da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem
às demais ações do MS;
Promover a articulação interinstitucional, em especial com o setor Educação;
Reorganizar as ações de saúde, na qual os homens considerem os serviços de
saúde também como espaços masculinos
SAÚDE DO HOMEM
DIRETRIZES
Integrar as entidades da sociedade organizada na co-responsabilidade das
ações governamentais pela convicção de que a saúde não é só um dever do
Estado, mas uma prerrogativa da cidadania;
Incluir na Educação Permanente dos trabalhadores do SUS temas ligados a
Atenção Integral à Saúde do Homem;
Aperfeiçoar os sistemas de informação para possibilitar um melhor
monitoramento que permita tomadas racionais de decisão; e
Realizar estudos e pesquisas que contribuam para a melhoria das ações da
PNAISH.

POLÍTICAS DE

ATENÇÃO Á SAÚDE

DO IDOSO
Nathália Milanez Suzigan
Médica da Estratégia de Saúde da Família
MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE

Linha do tempo das Políticas de


Atenção à Saúde no Brasil

1997 1999 2003 2006

Política Nacional do
Plano Nacional de Estatuto do Idoso Política Nacional de
Idoso - PNI Saúde do Idoso - PNSI Saúde da Pessoa
Idosa - PNSPI
SAÚDE DO IDOSO
1997: Plano Integrado de Ação Governamental
para o Desenvolvimento da Política Nacional do
Idoso - PNI: ações preventivas, curativas e
promocionais no âmbito de políticas sociais
voltadas à população idosa.
Foi composto por nove órgãos: Ministério da
Previdência e Assistência Social; Educação e
Desporto; Justiça; Cultura; Trabalho e Emprego;
Saúde; Esporte e Turismo; Planejamento,
Orçamento e Gestão e Secretaria de
Desenvolvimento Urbano
SAÚDE DO IDOSO
1999: Política Nacional de Saúde do Idoso (PNSI):
Essa política assumia que o principal problema que pode
afetar o idoso é a perda de sua capacidade funcional,
isto é, a perda das habilidades físicas e mentais
necessárias para a realização de atividades básicas e
instrumentais da vida diária.
Tomava como pressuposto o princípio constitucional de
que a família, a sociedade e o Estado têm o dever de
assegurar aos idosos todos os direitos da cidadania,
garantindo sua participação na comunidade,
defendendo sua dignidade, bem-estar e direito à vida.
SAÚDE DO IDOSO
2002: No contexto internacional, o Plano de Ação
Internacional para o Envelhecimento, assinado em
Madri em 2002 pelos países membros das Nações
Unidas, teve como princípios básicos:
(a) participação ativa dos idosos na sociedade, no
desenvolvimento e na luta contra a pobreza;
(b) fomento da saúde e bem-estar na velhice:
promoção do envelhecimento saudável; e
(c) criação de um entorno propício e favorável ao
envelhecimento
SAÚDE DO IDOSO
2003: Estatuto do Idoso (Lei nº10.741): ampliou a
resposta do Estado e da sociedade às necessidades
da população idosa
Não trouxe clareza quanto aos meios para financiar
as ações propostas
SAÚDE DO IDOSO
2006: Pacto pela Saúde, nas suas três dimensões - Pacto pela Vida, Pacto
de Gestão e Pacto em Defesa do SUS
Visou proporcionar maior efetividade, eficiência e qualidade nas respostas
do sistema de saúde, assim como redefinir responsabilidades coletivas por
resultados sanitários em função das necessidades de saúde da população
e na busca da equidade social

O Pacto pela Saúde trouxe a atenção à saúde do idoso para o topo da lista
de objetivos e, como meta prioritária, a implantação da Política Nacional de
Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI), regulada pela Portaria MS/GM nº
2.528/2006.
SAÚDE DO IDOSO
DIRETRIZES
(1) promoção do envelhecimento ativo e saudável;
(2) atenção integral, integrada à saúde da pessoa idosa;
(3) estímulo às ações intersetoriais, visando à integralidade da atenção;
(4) provimento de recursos capazes de assegurar qualidade da atenção à saúde da pessoa
idosa;
(5) estímulo à participação e fortalecimento do controle social;
(6) educação permanente dos profissionais de saúde do SUS na área de saúde da pessoa
idosa;
(7) divulgação sobre a PNSPI para profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS;
(8) promoção de cooperação nacional e internacional das experiências na atenção à saúde
da pessoa idosa; e
(9) apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas.
SAÚDE DO IDOSO
SAÚDE DO IDOSO

3 C, 6 P, GM
SAÚDE DO IDOSO

3 C, 6 P, GM
CADERNETA
CADERNO
CURSO
SAÚDE DO IDOSO

3 C, 6 P, GM
CADERNETA PLANO
PORTARIA
CADERNO
PESQUISA
CURSO 3 PROGRAMAS
GUIA
SAÚDE DO IDOSO
MEDICAMENTOS
(uso racional)

3 C, 6 P, GM
CADERNETA PLANO
PORTARIA
CADERNO
PESQUISA
CURSO 3 PROGRAMAS
REFERÊNCIAS
BRASIL. Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011. Regulamenta a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a
articulação interfederativa, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília-DF, Seção 1, 29 jun. 2011. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/cci-vil_03/_ato2011- 2014/2011/decreto/D7508.htm>

BRASIL. Ministério da Saúde (BR). Agenda de compromissos para a saúde integral da criança e redução da mortalidade infantil . Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2004.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno. Gestões e gestores de políticas públicas de atenção à saúde da criança: 70 anos de história / Ministério da
Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno. – Brasília: Ministério da Saúde, 2011.80 p.: il. – (Série I. História da Saúde).

BRASIL. PORTARIA Nº 2.488, DE 21 DE OUTUBRO DE 2011. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família
(ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). <http://www. Politica de atenção básica. Acesso em 02.11.2022

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Manual AIDPI neonatal / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações
Programáticas e Estratégicas, Organização Pan-Americana da Saúde. – 4a. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2013. 228 p. : il. – (Série A. Normas e manuais técnicos).

BRASIL. [Constituição (1988)] Constituição da República Federativa do Brasil: texto constitucional promulgado em 5 de outubro de 1988, com as alterações determinadas pelas Emendas Constitucionais de Revisão nos 1 a 6/94, pelas
Emendas Constitucionais nos 1/92 a 91/2016 e pelo Decreto Legislativo no 186/2008. – Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2016. 496 p.

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – Censos Demográficos e Contagem Populacional para os anos intercensitários. Estimativas preliminares dos totais populacionais, estratificados por idade e sexo pelo
MS/SE/Datasus.

MINISTERIO DA SAÚDE. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Formulação de Políticas de Saúde – Políticas de Saúde. Metodologia de Formulação, Brasília, 1998

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde,Departamento de Ações Programáticas Estratégicas – Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher: Princípios e diretrizes, Brasília, 2004

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico - Vigitel Brasil 2007. Estimativas sobre freqüência e Distribuição sócio-demográfica de fatores de risco e proteção
para doenças crônicas nas capitais dos 26 Estados brasileiros e no Distrito Federal em 2007. Secretaria de Vigilância em Saúde. Série G. Estatística e Informação em
Saúde.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas - Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. Brasília, 2006

WORLD HEALTH ORGANIZATION - WHO. Boys in the picture. Geneva: World Health Organization; 2000.

WORLD HEALTH ORGANIZATION - WHO. Men, Ageing ang Health. Geneva: World Health Organization; 2001.

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