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Curso Técnico em Mecatrônica

Circuitos Eletropneumáticos e
Eletrohidráulicos Aplicados à
Manufatura
Hidráulica e Pneumática
Docente: Talitha Evangelista F. da Silva
Especialista em Docência na Educação Profissional e Tecnológica
Especializanda em Gestão QSMS
Engenheira Mecânica
Tecnóloga em Mecatrônica Industrial Agosto 2022
AVISOS IMPORTANTES

• Desligar o celular ou colocar no modo silencioso. Atender apenas


em casos de URGÊNCIA e sempre sair da sala para atender se
necessário.

• Evitar conversas e leituras sobre outros assuntos que não sejam da


disciplina para não atrapalhar os outros colegas, nem vocês
mesmos.

• Não serão aceitas desculpas referentes a trabalhos perdidos,


portanto previnam-se e façam backups de rotina, mandem para e-
mail, salvem em pendrives, etc.
METODOLOGIA DE ENSINO

• AULAS EXPOSITIVAS
- Palestras do professor referente ao conteúdo programático;
- Demonstração de exemplos e estudos de casos.

• AULAS PRÁTICAS
- Exercícios em laboratório;
- Aulas práticas utilizando computadores e os softwares na resolução de listas de
exercício, com o objetivo de consolidar o conteúdo visto em sala de aula.
- Aulas práticas nas bancadas de Hidráulica e Pneumática.
METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

• Diária (presença e participação);

• Provas objetivas/subjetivas (individuais ou em dupla) ;

• Exercícios/trabalhos/ práticas (individuais ou em grupo);

• Participação ativa em sala de aula e entrega dos trabalhos solicitados na data


estabelecida.

• PONTUAÇÃO EXTRA pode ser aplicada através de atividades, provas e exercícios que
podem ocorrer no turno oposto.
AVALIAÇÕES DA UNIDADE

• AVALIAÇÃO TEÓRICA I: 4 pontos.


• AVALIAÇÃO TEÓRICA II: 4 pontos.
• TRABALHO ASSÍNCRONO DE ELETROPNEUMÁTICA: 2 pontos.
INFORMAÇÕES DAS PRÁTICAS

• As práticas serão realizadas em equipes (máximo 3 pessoas) com tempo máximo de 35


minutos na bancada;
• O aluno não será pontuado na prática caso tenha atraso acima de 10 minutos após o
início da atividade;
• Os relatórios devem ser respondidos e entregues antes do horário final da aula;
• Os alunos serão avaliados através da correção dos relatórios e qualitativamente
(assiduidade, pontualidade, participação, consciência de segurança, capacidade de
trabalhar em equipe, zelo, conduta/controle e consciência ambiental);
• Em caso de cópia ou plágio o relatório será anulado e todos os envolvidos receberam
nota ZERO
INFORMAÇÕES DOS TRABALHOS

• Os trabalhos devem ser realizados em trios ou grupos de até 5 pessoas;


• Os trabalhos devem ser entregues (impresso) na data estabelecida no plano de aula.
• Em caso de cópia ou plágio do trabalho o mesmo será anulado e todos os envolvidos
receberam nota ZERO.
• Não pode haver equipamentos iguais.
• O trabalho deve conter as seguintes informações:
- Máquina em estudo.
- Apresentação sobre o funcionamento da máquina;
- Desenho completo do circuito (Fluidsim);
- Nomenclatura de todos os componentes necessários.
INFORMAÇÕES DO DOCENTE

• E-mail para dúvidas: talitha.evangelista@outlook.com

• Site com as aulas: Talitha Ferreira googlesites


https://sites.google.com/site/talihevangelista/

• Telefone e Whatsapp : (71) 99977-7702


Obs: Apenas de segunda a sexta das 08:00 às 17:00
REFERENCIA BIBLIOGRAFICA

• PARKER. Bancada didática hidráulica/eletro-hidráulica: manual de utilização. S.I.: PARKER.

• FESTO DIDACTIC - BRASIL. Introdução à pneumática. FESTO

• PARKER. Apostila de Tecnologia Hidráulica Industrial.


https://drive.google.com/file/d/0B5MZCXDUcBmIN0pQeHItYi1zaGs/view

• PARKER. Apostila de Tecnologia Pneumática Industrial.


http://www.parker.com/literature/Brazil/apostila_M1001_1_BR.pdf
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional. Acionamento de dispositivos


atuadores: volume 2/ Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Nacional, Serviço Nacional
de Aprendizagem Industrial. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. Brasília: SENAI/DN, 2012. 260 p.: il.
(Serie Automacao Industrial)

PARKER. Apostila de Tecnologia Hidráulica Industrial M2001-2 BR.


Disponível em:< https://www.parker.com/literature/Brazil/Apres%20Hidrau%2027-04.pdf >

PARKER. Apostila de Tecnologia Pneumática Industrial M1001-1 BR.


Disponível em: < https://www.parker.com/literature/Brazil/apostila_M1001_1_BR.pdf >
Hidráulica

• Introdução
• Conceitos Básicos
•Princípios Físicos
Sistemas Hidráulicos

• O sistema hidráulico é usado para multiplicar a força exercida, e para gerar o


máximo de energia a ser usada na execução da função desejada.
• O sistema hidráulico utiliza atuadores de fluídos para executar várias funções,
sendo que todos os sistemas hidráulicos empregam líquidos sob alta pressão,
também chamados de líquidos hidráulicos, distribuídos por toda a máquina e
entre seus vários componentes a fim de produzir a energia desejada.
Sistemas Hidráulicos
Sistemas Hidráulicos

• Os sistemas hidráulicos são importantes para o acionamento de máquinas e


até mesmo de outros sistemas integrais que necessitam de transferência de
energia.
• O sistema hidráulico pode ser adaptado para o uso tanto em pequenas
indústrias quanto nos processos de fabricação mais complexos.
• Nenhum outro sistema foi considerado tão eficiente e eficaz na transferência
de energia através de pequenos tubos ou mangueiras, mesmo em áreas de
difícil acesso.
O que se entende por Hidráulica?

O termo HIDRÁULICA derivou-se da


raiz grega HIDRO que tem o signi-
ficativo de água, por essa razão que
entende-se por HIDRÁULICA, todas
as leis e comportamentos re lativos a
água ou outro fluido.

Produção de força e movimento através


de fluido hidráulico. Os fluidos
hidráulicos representam o meio de
transmissão de força.
Conceitos Básicos

• Hidráulica: Estudo dos líquidos em repouso (Hidrostática) ou em movimento


(Hidrodinâmica).
• Os líquidos são relativamente incompressíveis.
• Os líquidos assumem qualquer forma.

Força Transmitida através de um Sólido x Força Transmitida através de um Líquido


Vantagens da HIDRÁULICA

 Transmissão de grandes forças usando pequenos componentes;


 Posicionamento preciso;
 Capacidade de vencer a inércia de grandes cargas (alta potência);
 Rápida parada e inversão de movimento;
 Controle e regulagem;
 Dissipação favorável de calor.
 Fácil instalação dos diversos elementos;
Desvantagens da HIDRÁULICA

 Poluição do meio ambiente por desperdício de óleo


(perigo de fogo ou acidente);

 Sensível a sujeira;

 Perigo resultante de pressão excessiva;

 Dependência de temperatura (mudança da viscosidade


do fluido hidráulico).
Fluídos Hidráulicos

Líquido
• É um estado físico da matéria onde
suas moléculas apresentam um
médio grau de atração entre si.

• Em princípio, qualquer liquido pode


ser usado para transferir energia de
pressão.
Fluídos Hidráulicos

Aplicações
• Transferência de pressão;
• Amortecimento de oscilações;
• Lubrificação das partes móveis dos aparelhos,
prevenindo corrosão;
• Resfriamento ou dissipação do calor;
• Arrastar partículas metálicas resultantes da abrasão
entre as partes moveis do elemento hidráulico e
depositá-los num filtro apropriado.
Fluídos Hidráulicos

• Perda de carga: perda de energia que um fluido, em uma tubulação sob pressão, sofre em
razão de vários fatores como o atrito deste com uma camada estacionária aderida à parede
interna do tubo ou em razão da turbulência devido às mudanças de direção do traçado.

- Perda de carga distribuída: dutos retilíneos causa uma perda de pressão distribuída ao longo
de seu comprimento que faz com que a pressão total vá diminuindo gradativamente.

- Perda de carga localizada: ocorre em trechos


da tubulação onde há presença de acessórios,
sejam eles: válvulas, curvas, derivações, registros
ou conexões, bombas, turbinas e outros.
Fluídos Hidráulicos
• Ele é um meio de transmissão de energia, um lubrificante, um vedador e um veículo de
transferência de calor. O fluido hidráulico a base de petróleo é o mais comum.

Aditivos
Alguns elementos são adicionados aos fluidos hidráulicos visando adquirir determinadas
características. Os mais comuns são:
• Inibidores de Oxidação.
• Inibidores de Corrosão.
• Aditivos de Extrema Pressão ou Antidesgaste.
• Aditivos Antiespumantes.
• Fluidos Resistentes ao Fogo: Emulsão de Óleo em Água (Água dominante), Emulsão de
Água em Óleo (Óleo dominante), Água – Glicol (Anticongelante), Sintéticos.
Fluídos Hidráulicos
• Em um sistema hidráulico, o movimento do fluido na tubulação gera
atrito e calor. Quanto maior for a velocidade do fluido, mais calor será
gerado.

• Perdas por mudança de direção.

• Perdas por escoamento.


Viscosidade do Líquido

• É uma grandeza física que indica a resistência ao fluxo das moléculas de um líquido, quando
elas escorregam uma sobre as outras, ou seja, é a medida inversa a fluidez.

• Essa grandeza é inversamente proporcional à temperatura.

• Esta dificuldade de locomoção produz calor entre as


moléculas quando desliza uma sobre as outras.

• Nenhum sistema hidráulico usa fluido de baixa


viscosidade. A maior parte dos sistemas hidráulicos
industriais requer um fluído com índice de viscosidade de
90 ou mais.
Hidrostática

• Lei de Pascal;

• Lei de Stevin;

• Escalas de Pressão;

• Medidores de Pressão

• Empuxo
Pressão

• Qual a definição de pressão?


• Pressão é a força exercida por unidade de superfície. Em hidráulica, a pressão é
expressa em kgf/cm2, atm, bar ou psi.

p F
A
 Relação entre as unidades de pressão
1kgf/ cm ~
1atm~ 1bar~
14,7 psi
2

PSI (Pound per Square Inch) = Libra força por polegada quadrada.
Pressão
Lei de Pascal

Propagação da pressão nos líquidos

“Toda a pressão aplicada sobre um


fluido confinado a um recipiente
fechado, age igualmente em todas as
direções dentro da massa fluida e
perpendicularmente às paredes do
recipiente.”
Lei de Pascal

: F1000N e A10cm2
Dados
F
p  1000 N
100 2 1000kPa10bar
A 10 cm
Lei de Stevin

“A diferença de pressão
entre dois pontos de uma
mesma massa líquida é igual
à diferença de profundidade
entre eles multiplicada pelo
peso específico do fluído”.
Lei de Stevin

Determine a pressão sobre um ponto situado a uma profundidade de 30 m.


Dados: ρ = 1000 kg/m3 ; g = 9,81 m/s2 ou 10 m/s2
Escalas de Pressão

Fatores de Conversão de Unidades de Pressão


Pressão de Serviço utilizada

Máquinas operatrizes com remoção de cavaco - 20 a 75 bar


Máquinas de solda - 50 a 175 bar
Prensas - 100 a 500 bar
Máquinas de injetar metal - 100 a 200 bar
Máquinas de injetar plástico - 200 a 400 bar
Máquinas para mineração e meio de transporte - 150 a 450 bar
Máquinas de construção e meios de transporte - 100 a 200 bar
Máquinas de construção, esteiras, draga - 100 a 250 bar
Guinchos, abertura de porão - 50 a 350 bar
Máquinas agrícolas - 100 a 150 bar
Transmissão de força

Como:

p1  p2
Logo:

F1  F2
A1 A2
Transmissão de Força

F2
F1 10kgf, A1 5cm2, A2 10cm2

F1
1
h1 2 A2
h1 A1

F2  F1. A2 10x10  20kgf


A1 5
Transmissão de deslocamento

V2

V1

V1 V2
A1  S1  A2  S2
Transferência e multiplicação de força
Transmissão e multiplicação de força

Com os dados abaixo, calcular a força necessária para elevar o


automóvel e quantas vezes o operador deverá bombear para que este
suba 15 cm ?

F2 = 1000 [ kgf]
A1 = 5 [ cm²]
A2 = 20 [ cm²]
S1 = 10 [ cm]
S2 = ? [ cm]
F1 = ? [ kgf]
NS = ?
Transmissão e multiplicação de Força
Qual a capacidade máxima de força do sistema abaixo?

P1 = P2
Transmissão de pressão (multiplicação de pressão)

Como:

F1  F2
Logo:
p1  A1  p2  A2
Ou seja:

p2  p1  A1
A2
Multiplicação de pressão

p1  6bar, A1 100cm2, A2 10cm2 sendo:


F1= F2

p1 F1 A1 F2 A2 p2

A 100
p2  .p1  x6  60bar
1
A2 10
Multiplicação de pressão

Qual o valor da pressão gerada P2 ?


Exercício
Qual a força F2 do sistema abaixo ?
Exercício

Uma injetora utiliza um sistema hidráulico para elevar a pressão de entrada de 40 bar para uma
pressão de trabalho na injeção p2. Conforme os dados relacionados abaixo, calcular a pressão
de injeção p2.

Dados

p1 = 40 bar
A1 = 15 cm2
A2 = 5 cm2
P2 = ? (bar)
Hidrodinâmica

Vazão x Velocidade
Área = A

Comprimento = S
v(volume) A(área)  S(compriment
o)

Q(vazão) V(velocidade
).A(área)

Q(vazão)
)
V(velocidade
A = .d2/4 A(área)
Área = A v(volume) A(área).s(compriment
Q(vazão)   o)
t(tempo) t(tempo)
Comprimento = S
v(volume) A(área)  S(compriment
o)

Q(vazão) V(velocidade
).A(área)

Q(vazão)
)
V(velocidade
A(área)
A = .d2/4
Estudo das características do cilindro Dupla Ação
Exercício
• Em um tubo com área de seção transversal A=0,28cm² escoa um fluido a
uma vazão Q=4,2l/min. Qual a velocidade de escoamento do fluido? Qual o
tempo gasto para preencher um recipiente de volume 105l?

1 litro equivale 1000 cm3


Exercício

Um cilindro hidráulico de dupla ação contém as seguintes características:

⌂ Área de avanço A1 = 20 cm2


⌂ Área de retorno A2 = 10 cm2
⌂ Curso do atuador Sat = 200 mm

Calcular a máxima força e velocidade que o atuador exerce no avanço e no retorno com uma
pressão de trabalho (p) de 60 kgf/cm2 e vazão (Q) de 5000 cm3/min.
Estudo das características do cilindro Dupla Ação
Exercício

• Calcular a força de avanço e de retorno de um cilindro de dupla ação com 7.62


cm (3”) de diâmetro de pistão e 3.81 cm (11/2”) de diâmetro de haste
considerando uma pressão de 210 Kgf/cm².

• Considerando uma pressão de 210 bar, deseja-se obter uma força de 30


toneladas força no avanço e 23 toneladas força no recuo de um cilindro dupla
ação. Calcule as áreas do pistão, haste e coroa.
Exercício
Qual a relação entre as áreas da câmara traseira e dianteira de um atuador
hidráulico de dupla ação, para que a velocidade de retorno seja o dobro da de
avanço.
Dimensionamento
Composição de um Sistema Hidráulico
Transforma potência mecânica em
hidráulica
Gera, controla e aplica potência hidráulica

COMANDOS E VÁLVULAS
Controla a potência hidráulica

BOMBAS HIDRÁULICAS CILINDROS E MOTORES

Conexões, tubos e
mangueirasTransforma potência hidráulica em mecânica
Motor elétrico ou à combustão
Composição de um Sistema Hidráulico
Construção de um Sistema Hidráulico

Elementos de Trabalho
Cilindro
Motores Hidráulicos
Elementos de Comando e Regulagem
Válvulas de fluxo
Válvulas direcional

Válvulas de alívio

Elementos de Alimentação

Bomba
Motor
Filtro
Líquido
Reservatório
Construção de um Sistema Hidráulico
Reservatório Hidráulico
Reservatório Hidráulico
• Armazenar o fluido hidráulico;
• Efetuar a troca térmica;
• Decantar as impurezas;
• Separar as bolhas de ar do circuito.
Linhas de um Sistema Hidráulico
Bombas Hidráulicas
São utilizadas nos circuitos hidráulicos para converter energia mecânica em energia hidráulica. A ação
mecânica cria um vácuo parcial na entrada da bomba e permite que a pressão atmosférica force o fluido
do tanque, através da linha de sucção, a penetrar na bomba.

São classificadas em: Hidrodinâmica e Hidrostática.


Bombas Hidráulicas
Bombas Hidrodinâmicas

Transmitem energia cinética ao fluido cedida pela rotação do impelidor (rotor). Conhecidas
como turbobombas.
- Deslocamento não positivo;
- Altas vazões;
- Transferência de fluido cuja única resistência é a criada pelo peso do fluido e pelo atrito;
- Não são tão utilizadas em sistemas hidráulicos .
Bombas Hidrostáticas

Transmitem energia de pressão ao fluido cedida pelo movimento de um componente.


Caracterizada por enchimento de espaços definidos na bomba e posterior expulsão. Conhecidas
como volumétricas.
- São de fácil manutenção;
- São de vazão fixa;
- Preço mais baixo;

- Tolerância à impurezas maior que as demais bombas;


- Praticamente todas as bombas necessárias para transmitir força hidráulica em
equipamentos industriais são do tipo hidrostático.
Bombas Hidráulicas
Bomba de Engrenagem
Princípio de funcionamento
Bomba de Palheta
Princípio de funcionamento

https://youtu.be/kGKaQq_mafs
Especificação das Bombas

• As bombas são especificadas pela capacidade de pressão máxima de operação e por seu
deslocamento, em litros por minuto, em uma determinada rotação por minuto.

• Deslocamento é o volume de liquido transferido durante uma rotação.

• A eficiência volumétrica é igual ao deslocamento real dividido pelo deslocamento teórico,


dado em porcentagem.
Defeitos em Bombas Hidráulicas
Cavitação
• Queda repentina de pressão;

• É um dos fenômeno mais importantes no estudo das bombas, pois tem relação direta com a confiabilidade
do equipamento;

• O processo de falha do equipamento se dá pela degradação dos componentes, por meio da remoção de
material, e pela vibração excessiva do equipamento devido a formação e colapso das bolas de vapor
(geram fortes ondas de choque).
Defeitos em Bombas Hidráulicas

Cavitação

O processo de ocorrência do fenômeno se dá da seguinte forma:


1. Pressão absoluta do Fluido < Pvapor;
2. Vaporização do fluido bombeado;
3. As bolhas atingem a região de pressão do rotor;
4. Colapso das bolhas geradas na sucção;
5. Volume líquido < Volume gás;
6. Colapso ocasiona onda de choque;
7. Obstrução da passagem do líquido;
8. Onda de choque provoca danos nas partes metálicas da bomba;
9. Aparecimento de ruído (principal indicação) e vibração no equipamento.
Defeitos em Bombas Hidráulicas

Aeração
Entrada de ar no sistema através da sucção da bomba. (O ar está retido no liquido mas não
está dissolvido, forma de bolha).

1. Excesso de aeração: fluido fico com aparência leitosa e os componentes operam


irregularmente (compressibilidade do ar retido no óleo);
2. Normalmente ocorre devido a um vazamento na linha sucção;
3. Mais fácil de ser identificada no sistema;
4. Interfere diretamente na eficiência do sistema.
Curva da Bomba
Defeitos em Bombas Hidráulicas
Filtros

Responsável pela eliminação


de contaminantes do fluido;

Contaminantes interfere no
funcionamento do sistema
hidráulico.
- Obstrução;
- Sobre Aquecimento
- Dificulta a Lubrificação
- Desgastes
Filtros
Filtros

Filtro de Sucção Interna


Vantagens:
1. Protegem a bomba da contaminação do Reservatório;
2. Por não terem carcaça são filtros baratos;

Desvantagens:
1. São de difíceis manutenção, especialmente se o
fluido está quente;
2. Não possuem indicador;
3. Podem bloquear o fluxo de fluido e prejudicar a
bomba se não estiverem dimensionados corretamente ou se
não conservados adequadamente;
4. Não protegem os elementos do sistema das partículas
geradas pela bomba;
5. Por causa do perigo de cavitação só filtra partículas grandes.
Filtros

Filtro de Sucção Externa

Vantagens:
1. Protegem a bomba da contaminação do
reservatório.

2. Indicador mostra quando o elemento está sujo.

3. Podem ser trocados sem a desmontagem da linha de


sucção do reservatório.

Desvantagens:
1. Podem bloquear o fluxo de fluido e prejudicar a bomba se
não estiverem dimensionados corretamente, ou se não
conservados adequadamente.

2. Não protegem os elementos do sistema das partículas


geradas pela bomba.
Filtros

Filtro de Pressão
Vantagens:
1. Filtram partículas muito finas visto que a pressão do sistema
pode impulsionar o fluido através do elemento.
2. Pode proteger um componente específico contra o perigo de
contaminação por partículas.
3. Longa vida útil;
4. Não provoca cavitação;
5. Possui indicador.
Desvantagens:
1. A carcaça de um filtro de pressão deve ser projetada para
alta pressão (robusto).
2. São caros porque devem ser reforçados para suportar altas
pressões, choques hidráulicos e diferencial de pressão.
Filtros

Filtro de Retorno
Vantagens:
1. Retém a contaminação do sistema antes que ela entre no
reservatório;
2. A carcaça do filtro não opera sob pressão plena de sistema;
3. Filtragem fina, pois a pressão do sistema pode impulsionar o
fluido;
4. Baixo custo e manutenção simples.

Desvantagens:
1. Não há proteção direta para os componentes do circuito;

2. Alguns componentes do sistema pode ser afetado pela contra


pressão;
3. É necessário by pass (casos de picos de pressão).
Resfriadores

• Na hidráulica são utilizados resfriadores ou trocadores de calor.


Resfriadores

Resfriador a Ar

 O ar é forçado a passar nos


tubos aletados para permitir
a troca de calor
Resfriadores

Resfriador a Água

 Consiste de um invólucro
contendo tubos por onde
passa o fluido quente. A
água é bombeada para
dentro do invólucro
permitindo o resfriamento
do fluido.
Exercícios

• Quais são as vantagens e desvantagens da Hidráulica?

• Em um tubo com área de seção transversal A=0,28cm² escoa um fluido a uma


vazão Q=4,2l/min. Qual a velocidade de escoamento do fluido? Qual o tempo
gasto para preencher um recipiente de volume 105l?

• O que é um fluído hidráulico? Para que serve o fluído hidráulico? E os aditivos?


Exercícios

• Indique os componentes do circuito hidráulico ao lado abordados em sala.

• Qual a função dos reservatórios?

• Para que serve os resfriadores? E quais são as diferenças entre o resfriador a


ar e a água?

• Para que servem os filtros? E qual o melhor tipo? Por que?

• Através do Diagrama de Bloco represente o Sistema hidráulico.


Acessórios

Tubos, Mangueiras e Conexões


Acessórios

• Linhas Flexíveis para Condução de Fluidos

Exemplo: Mangueiras

Funções das mangueiras no sistemas hidráulicos:


1) conduzir fluidos líquidos ou gases;
2) absorver vibrações;
3) compensar e/ou dar liberdade de movimentos.

Partes construtivas:
1)Tubo Interno ou Alma de Mangueira
2)Reforço ou Carcaça
3)Cobertura ou Capa
Acessórios
Acessórios

• Tubo Interno ou Alma de Mangueira


Construído de material flexível e de baixa porosidade, ser compatível e termicamente estável
com o fluido a ser conduzido. Utiliza-se nitrílica, neoprene, policloropreno, EPDM/butil ou
silicone.

• Reforço ou Carcaça
Considerado como elemento de força de uma mangueira, o reforço é quem determina a
capacidade de suportar pressões. Sua disposição sobre o tubo interno pode ser na forma
trançado ou espiralado. Utiliza-se aço carbono, corda de piano ou aço inox.

• Cobertura ou Capa
Disposta sobre o reforço da mangueira, a cobertura tem por finalidade proteger o reforço
contra eventuais agentes externos que provoquem a abrasão ou danificação do reforço.
Utiliza-se neoprene, nitrílica+ PVC ou CPE.
Acessórios
Acessórios
Tipos de Conexões para Mangueira

Conexão Reutilizável: Podemos trocar a mangueira sem perder a conexão

Sem Descascar a extremidade Descasca a extremidade da


da mangueira - No SKIVE mangueira-Tipo SKIVE
Acessórios

Conexão Permanente: Não suporta a troca da mangueira sem perder a conexão


Acessórios

Tipos de Conexões para Mangueira

Tipo SKIVE Tipo No SKIVE


Acumuladores Hidráulicos
Um acumulador armazena certo volume de fluído sob pressão para fornecê-lo ao sistema quando
necessário.

Os acumuladores são basicamente de 3 tipos: carregados por peso, carregados por mola e
hidropneumáticos.
Acumuladores Hidráulicos
Acumuladores Hidráulicos
Acumuladores Hidráulicos
Acumuladores Hidráulicos

Os acumuladores podem ter ainda as seguintes funções:

 Como equipamento auxiliar de emergência;

 Como amortecedor de pancadas hidráulicas;

 Para aumentar a velocidade de um atuador; entre outros.


Acumuladores Hidráulicos
Aplicação para manter a pressão do Aplicação como fonte de energia
sistema hidráulica
Válvulas Hidráulicas

• Válvulas de controle direcional;

• Válvulas de retenção;

• Válvulas controladoras de fluxo (vazão);

• Válvulas de controle de pressão.


Válvulas de controle direcional

Dados Básicos
• Número de Vias
• Números de Posições
• Tipo de Acionamento
• Tipo de Retorno Nº de Posições
Nº de Vias
Posição de repouso

https://youtu.be/e7iVzWCTLuc
Válvulas de controle direcional

Nomenclatura das Vias

A A B A

P P R P R

P - entrada de pressão ( 1 )
A, B... - entrada e saída de fluido ( 2, 4 ...)
R, S, T... - retorno de fluido ( 3, 5, 7 ...)
Válvulas de controle direcional

Tipos das Vias


Válvulas de controle direcional

Tipos das Vias


Válvulas de controle direcional

Vias/ Posições

A A B A

P P R P R

2/1viaNA 3/ 2 viasNF 4/ 3 viasNF


Válvulas de controle direcional

Mudança de posição na simbologia

P R
Válvulas de controle direcional

P R
Válvulas de controle direcional

• 2/2 vias
Válvulas de controle direcional

• 3/2 Vias
Válvulas de controle direcional

• 4/2 Vias
Válvulas de controle direcional
Válvulas de controle direcional
Válvulas de controle direcional
Tipos de Centro

Mais
utilizadas

Centro Aberto
Negativo
Válvulas de controle direcional
Tipos de Centro
Válvulas de controle direcional
Válvulas de controle direcional
• Analise os quatro circuitos a seguir:

a) b)
Válvulas de controle direcional

c) d) • Qual nome das válvulas


direcionais utilizadas
nos quatro circuitos?
• Quais as vantagens e
desvantagens de
utilização de cada uma
delas?
Válvulas de controle direcional
Válvulas de controle direcional
Classifique as válvulas de controle direcional abaixo
Válvulas de controle direcional
Válvulas de retenção

Simples

Simbologia
Válvulas de retenção

Simples
Válvulas de retenção

Operada por Piloto

Simbologia
Válvulas de retenção

Operada por Piloto


Válvula Controladora de Vazão
Aplicadas em sistemas hidráulicos quando se deseja obter um controle de velocidade em determinados
atuadores, diminuindo o fluxo que passa por um orifício.

Válvula Controladora de
vazão variável

Simbologia
Válvula Controladora de Vazão

Válvula Controladora de vazão


variável
Válvula Controladora de Vazão
Com Retenção Integrada

Simbologia

1º método: Meter-in
Controle na entrada

2º método: Meter-out
Controle na saída

https://youtu.be/slmrTbws_Kk
Válvula Controladora de Vazão

Qual é meter- in e
meter-out?
Válvula de Desaceleração

• Enquanto o came pressiona o rolete, o fluxo através da válvula é cortado gradualmente.

• Permite que uma carga ligada à haste do cilindro seja retardada na metade do curso, quando
os amortecedores do atuador ainda não entraram em ação.

Simbologia
Válvula de Controle de Pressão
Limitadora de Pressão (Segurança)
Estabelece a pressão máxima do sistema, desviando para o tanque o fluxo excedente
deslocado pela bomba, enquanto esta pressão tende a ser maior que o limite previamente
estabelecido.

https://youtu.be/n40MRINm4kA
Manômetro
Instrumento de medição de pressão para leituras locais, possuindo uma conexão com o sistema e um ponteiro
(quando mecânico) ou display (quando eletrônico). Normalmente são dispositivos de baixo custo aplicados em
sistemas de fluidos, líquidos e gases..

O tubo tende a endireitar-se


50 sob pressão causando a rotação Articulação
do ponteiro Entrada

Pivô
Quando a pressão
é aplicada esta luva
move o sistema articulado
Pistão
Entrada de pressão Simbologia
Tubo de Bourdon
Válvula de Controle de Pressão

Sequência: válvula de controle de pressão


normalmente fechada que faz com que uma
operação ocorra antes da outra.

Simbologia
Atuadores Hidráulicos

Cilindros hidráulicos
Atuadores rotativos
Motores hidráulicos
Atuadores Hidráulicos
Atuadores Hidráulicos
Atuadores Hidráulicos
Atuadores Hidráulicos
Atuadores Hidráulicos
Atuadores Hidráulicos

Cilindros telescópicos ou de múltiplos estágio


Atuadores Hidráulicos
Atuadores Hidráulicos

Osciladores Hidráulicos Osciladores de Palheta


Atuador rotativo com campo de Possuem o máximo valor de saída
giro limitado. Um tipo comum é o de torque para um tamanho
chamado cremalheira e pistão. reduzido. Podem ser de palheta
simples ou dupla.
Atuadores Hidráulicos
Circuitos Hidráulicos
Abaixo estão definidas as legendas que serão usadas para o código de cores
nos desenhos.
Exercícios
• Desenvolva um circuito para controle de um cilindro simples ação a partir de uma válvula com
acionamento muscular tipo alavanca / trava e velocidades de avanço e velocidade de recuo controladas.
• Desenvolva um circuito para controle de um cilindro dupla ação a partir de uma válvula com acionamento
muscular tipo botão / mola com velocidade de avanço controlada, possibilidade de paradas intermediárias e
filtragem em todas as linhas de aplicação.
• Desenvolva um circuito para controle de um cilindro dupla ação a partir de uma válvula com
acionamento muscular tipo alavanca / mola com velocidade de recuo controlada, possibilidade de
paradas intermediárias e filtragem na linha de sucção e retorno com uso de bypass.
• Desenvolva um circuito para controle de um cilindro dupla ação a partir de uma válvula com acionamento
muscular tipo Alavanca / trava com velocidades de avanço e recuo controladas e possibilidade de movimentação
manual da carga.
• Desenvolva um circuito para controle de um cilindro dupla ação a partir de uma válvula pedal / trava,
com velocidade de recuo controlada, proteção contra queda de cargas no avanço e possibilidade de
movimentação manual da carga com auxílio no escoamento do fluido a tanque.
• Desenvolva um circuito para controle de um cilindro dupla ação a partir de uma válvula alavanca / trava com
velocidade de avanço controlada, proteção contra queda de cargas no recuo, possibilidade de movimentação
manual da carga e filtragem somente na linha de sucção.
Exercícios
• Um cilindro de ação dupla deve avançar mediante o acionamento da alavanca de uma válvula
direcional. Soltando- se a alavanca o cilindro deve retornar a sua posição inicial.
• Elabore um esquema para recuo controlado (em 40%) de um cilindro dupla ação. Usar válvula direcional 4/3
vias centro tipo TANDEM. Acionamento por pedal e retorno por mola.
• Elabore um circuito hidráulico com controle de velocidade de avanço e retorno (80%), filtro na linha
de sucção e válvula de 3 posições com centro bloqueado.
• Elabore um circuito hidráulico que possua controle da velocidade de avanço em 40% e velocidade de recuo
em 80% da vazão do sistema. Utilizar válvula de 3 posições com centro tipo TANDEM
• Morsa hidráulica: Esta morsa é usada para fixar peças de material de fácil deformação. O material
fica fixado quando o cilindro avança, por isso é necessário construir um circuito com controle da
velocidade de avanço. Usar válvula com três posições.
Exercícios
• Desenvolva um circuito para controle de um cilindro dupla ação a partir de uma válvula pedal
/ trava centro negativo, com velocidade de recuo controlada, proteção contra queda de
cargas no avanço.
• Desenvolva um circuito para controle de um cilindro dupla ação a partir de uma válvula alavanca /
trava com velocidade de avanço e recuo controlada- 80% e 60% respectivamente, proteção contra
queda de cargas no recuo, possibilidade de movimentação manual da carga e filtragem somente na
linha de sucção.
• Elabore um circuito hidráulico para abrir e fechar a porta do forno ilustrado abaixo. O avanço
do cilindro deve ser ajustado em 70% e o recuo em 80%. Usar válvula de 3 posições. Escolha
o tipo centro.
Circuitos Sequenciais

Estudo de Caso
• Os cilindros são reprensetados por letras (A,B,C,D,…).
• E a ordem de acionamento vai depender da presença ou não dos parênteses ().
• Sinal + representa avanço e sinal – representa recuo do cilindro.

Ex: A+B+A-B-
(A+B+)(A-B-)
Qual a diferença das duas sequenciais?
Circuitos Sequenciais

Estudo de Caso

A sequência de operação do sistema pode ser representada de várias maneiras:

Sequência cronológica:
Avanço do cilindro A
Avanço do cilindro B
Retorno do cilindro A
Retorno do cilindro B
Circuitos Sequenciais

Estudo de Caso

Indicação algébrica
Circuitos Sequenciais

Estudo de Caso

Em forma de tabela: A+B+A-B-


Circuitos Sequenciais

Estudo de Caso

Indicação vetorial
Circuitos Sequenciais

Estudo de Caso
Diagrama trajeto-passo
Circuitos Sequenciais

Estudo de Caso
Diagrama trajeto-tempo
Exercícios

Elabore um circuito seguindo a sequência A+B+A-B-.


• Fazer as sequencias a seguir: B+A+B-A-; A+B+C+A-B-C-; -A-B+A+B; B-A-B+A+; A-B-C-
(A+B+C+); C+B+A+(B-A-)C-.
• Desenvolva um circuito que execute a sequência B+A-B-A+. O atuador A deve possuir
velocidade de avanço controlada e proteção contra queda de carga no recuo. O atuador
B possui ambas as velocidades controladas e proteção contra queda de cargas no
avanço. O circuito deve possuir capacidade de parada intermediária dos atuadores e
filtragem em todas as linhas de aplicação.
Exercícios
Analisando o circuito abaixo:
a.Descreva qual a seqüência realizada
b.Se a válvula V1 for retirada qual será a nova seqüência?
c.Qual a importância da Válvula V2?
Exercício para Casa
Desenvolva um circuito hidráulico para plataforma elevatória. Um cilindro de dupla ação está acoplado a uma
esteira para executar o transporte de carga de uma plataforma à outra, a esteira é comandada por um motor
hidráulico que gira em sentido único. Leve em consideração os seguintes aspectos:
 O acionamento da plataforma é realizado manualmente através do acionamento de uma alavanca de duas
posições;
 Após a plataforma chegar na posição superior, o motor hidráulico é acionado automaticamente
 Quando a plataforma estiver na posição inferior ou se movimentando, o motor deverá ficar parado.
Circuitos Hidráulicos Básicos
1. Circuito de Descarga
2. Circuito Regenerativo
3. Válvula Limitadora de Pressão de Descarga Diferencial
4. Circuito de Descarga de um Acumulador
5. Circuito com Aproximação Rápida e Avanço Controlado
6. Descarga Automática da Bomba
7. Sistema Alta-Baixa
8. Circuito de Controle de Entrada do Fluxo
9. Circuito de Controle de Saída do Fluxo
10. Controle de Vazão por Desvio do Fluxo
11. Válvula de Contrabalanço
12. Circuito com Redução de Pressão
13. Válvula de Contrabalanço Diferencial
14. Válvula de Retenção Pilotada
Pneumática

• Introdução
• Conceitos Básicos
Pneumática

• O termo pneumática, que é de origem grega (pneumos ou pneuma), significa respiração,


sopro.

• O ar atmosférico é constituído por uma mistura de diversos gases, por impurezas


decorrentes de poluição (poeira, partículas de carbono provenientes de combustões
incompletas, dióxido de enxofre e outros) e por vapor d´água.

• O ar é um elemento abundante na natureza e, de certa forma, gratuito, o ar atmosférico


comprimido é a energia dos equipamentos pneumáticos.
Pneumática

É um ramo da ciência/tecnologia, que faz uso de gás ou ar pressurizado. Pode ser utilizado numa
gama alta de aplicações como freios de caminhões e ônibus, clínicas, sistemas pneumáticos,
pinturas, pulverizações.
No campo industrial é aplicado para a libertação dos operários de operações repetitivas,
possibilitando o aumento do ritmo de trabalho, aumento de produtividade e, portanto, um menor
custo operacional.
Vantagens

1. Incremento da produção com investimento pequeno;


2. Redução dos custos operacionais;
3. Robustez dos componentes;
4. Facilidade na implantação;
5. Resistência a ambientes hostis;
6. Simplicidade de manipulação;
7. Segurança;
8. Liberação de pessoal de operações repetitivas.
Desvantagens

1. Necessita preparação: Remoção de impurezas, eliminação de umidade para evitar corrosão nos
equipamentos, travamentos e maiores desgastes nas partes móveis do sistema;
2. Pequenas pressões (forças) envolvidas: Os componentes pneumáticos são normalmente projetados
e utilizados a uma pressão máxima de 1723,6 Kpa;
3. Dificuldade de controle de velocidade: para velocidades baixas, recorre-se a sistemas mistos
(hidráulicos e pneumáticos);
4. Impossibilidade de paradas intermediárias: fluido altamente compressível;
5. Poluição sonora: para evitar a poluição se faz necessário a utilização de silenciadores nos orifícios de
escape.
Características do Ar
Compressibilidade do Ar
O ar se altera à menor resistência ou seja, ele se adapta a forma do ambiente.
Capacidade de reduzir o espaço de uma certa quantidade de ar.

Ar submetido a um Ar submetido a um
volume inicial V0 volume final V f

1 2

Vf < V
0
Características do Ar

Elasticidade do Ar

Capacidade de retornar ao seu volume inicial após aplicar uma força de compressão

Ar submetido a um
Ar submetido a um
volume final V
f volume inicial V
1 2 0
F

Vf > V 0
Características do Ar
Expansibilidade do Ar

Possuímos um recipiente contendo ar; 1


a válvula na situação 1 está fechada

Quando a válvula é aberta o ar expande,


assumindo o formato dos recipientes;
2
porque não possui forma própria
Características do Ar
Difusibilidade do Ar

Capacidade de misturar-se homogeneamente com quaisquer outros gases.

Volumes contendo
ar e gases; válvula Válvula aberta temos uma
fechada mistura homogênea

1
2
Características do Ar
Peso do Ar

Quanto maior a temperatura do ar menor será seu peso.


Produção, preparação e distribuição do ar
comprimido
Produção, preparação do ar comprimido

Compressores
• Deve ser escolhido de acordo com as características do ambiente em que será utilizado. Suas
principais funções são:

- Transformar o ar em ar comprimido;
- Filtrar o ar;
- Armazenar o ar.
Produção, preparação do ar comprimido

Compressores: Classificação
Deslocamento positivo:
Baseia-se na redução de volume. O volume é diminuido, aumentando a pressão até que ocorra a
abertura de válvulas de saída do compressor.

Deslocamento dinâmico:
É obtido através do aumento da velocidade, tendo em seguida seu escoamento retardado obrigando
a uma elevação da pressão.
Produção, preparação do ar comprimido

Compressores: Classificação

Os compressores de pistão são comumente


aplicados para pequenas vazões (até 100
m³/h).

Os compressores de parafuso são mais


indicados para pequenas, médias e grandes
vazões (50 m³/h a 2000 m³/h).
Produção, preparação do ar comprimido

Compressores: Critérios para a escolha


Produção, preparação do ar comprimido
Produção, preparação do ar comprimido

Compressores
Controle de Demanda : O consumo de ar comprimido não é exatamente igual ao fornecimento
produzidos pelos compressores. Portanto se faz necessário um sistema de controle com o objetivo
de harmonizar o consumo e entrega e reduzir os custos geração do ar comprimido.

• Alivio do compressor – Baixo custo de implantação, porém alto custo de operação devido ao
funcionamento constante do compressor;
• Estrangulamento da Sucção – Alto custo de implantação, porém baixo custo de operação devido
a redução da vazão efetivamente comprimida;
• Controle de Rotação do Acionador – Alto custo de implantação, porém baixo custo de operação
devido a redução da vazão efetivamente comprimida;
• Liga/Desliga – Custo baixo de implantação, porém os constantes processo de parada e partida
impacta negativamente na integridade do compressor
Produção, preparação do ar comprimido

Umidade

Quando ocorre o aumento de pressão do ar, a solubilidade da água diminui. Isso provocaria
condensação dentro do compressor se não houvesse o aumento da temperatura. Como o
resfriamento acontece ao longo do sistema a água se condensará no interior dos componentes.
Produção, preparação do ar comprimido

Umidade

Conseqüências:
• Oxidação da tubulação e componentes;
• Retirada da lubrificação;
• Arraste de partículas sólidas;
• Aumento do índice de manutenção.

Solução
Remoção da umidade.
Produção, preparação do ar comprimido

Sistema de refrigeração de compressores (resfriamento intermediário)

Remove o calor gerado entre os estágios de compressão visando:


• Manter a baixa temperatura do equipamento;
• Aproximar a compressão da isotérmica;
• Evitar a deformação do bloco e cabeçote;
• Aumentar a eficiência do compressor;

Esse resfriamento pode ser feito por:

• Ar;
• Água.
Produção, preparação do ar comprimido

Sistema de refrigeração de compressores (resfriamento intermediário)

Resfriamento a Água

• Os blocos dos cilindros são dotados de paredes duplas, entre as quais circula água.

• A superfície que exige um melhor resfriamento é a do cabeçote, pois permanece em contato com
o gás ao fim da compressão.

• No resfriador intermediário empregam-se, em geral, tubos com aletas. O ar a ser resfriado passa
em torno dos tubos, transferindo o calor para a água em circulação.
Produção, preparação do ar comprimido

Sistema de refrigeração de compressores (resfriamento intermediário)

Resfriamento a Ar
• Compressores pequenos e médios podem ser resfriados a ar em um sistema muito prático;

• Circulação (os cilindros e cabeçotes, geralmente, são aletados a fim de proporcionar maior
troca de calor, o que é feito por meio da circulação do ar ambiente e com auxílio de hélices
nas polias de transmissão).

• Ventilação forçada (a refrigeração interna dos cabeçotes e resfriador intermediário,


ocasionada por uma ventoinha, obrigando o ar a circular no interior do compressor).
Produção, preparação do ar comprimido

Refriador posterior

Esse resfriador é localizado logo após o compressor, retirando calor do ar no momento em que
este está a maior temperatura
Produção, preparação do ar comprimido
Produção, preparação do ar comprimido

Reservatório de ar comprimido

Importância
• Armazenar o ar comprimido;
• Resfriar o ar auxiliando a eliminação de
condensado;
• Compensar as flutuações de pressão;
• Estabilizar o fluxo de ar.
Produção, preparação do ar comprimido

Filtros Coalescentes

Em certas aplicações, a filtragem do ar deve ser ainda mais rigorosa:

• Indústria de processamento de alimentos;


• Indústria de equipamentos hospitalares;
• Indústria eletrônica.

A depender da malha necessária podem estar em 3 pontos:

Antes do secador (pré-filtro – X ): Separar o restante da contaminação sólida (~30%).

Após o secador (pós-filtro – Y ): Eliminação da umidade residual (~30%).

Após o secador (pós-filtro – Z ): Eliminação de bactérias e odores.


Produção, preparação do ar comprimido

Filtros Coalescentes
Produção, preparação do ar comprimido

Filtros Coalescentes

O filtro e colocado antes do secador para separar o restante da contaminação sólida e líquida
(~30%) não totalmente eliminada pelo separador de condensados do resfriador posterior. O objetivo
e proteger os trocadores de calor do secador contra o excesso de óleo oriundo do compressor de ar,
o que poderia impregná-los, prejudicando sua eficiência de troca térmica.

Também e colocado um filtro apos o secador, que será responsável pela eliminação da umidade
residual (~30%) não removida pelo separador mecânico de condensados do secador por
refrigeração, além da contenção dos sólidos não retidos no pré-filtro.
Produção, preparação do ar comprimido

Desumidificação do ar

Diminui ainda mais a umidade do ar, após esse processo chama-se o ar de “ar seco”, apesar de
ainda haver uma umidade residual mas insignificante.
Produção, preparação do ar comprimido

Secagem por refrigeração:


Submete o ar a uma
temperature suficientemente
baixa, a fim de que a
quantidade de água existente
seja retirada em grande parte
para não prejudicar os
equipamentos.
Produção, preparação do ar comprimido

Secagem por absorção:


É utilizado, em um circuito,
uma substância sólida ou
líquida (absorto) com
capacidade de absorver
outra substância liquida ou
gasosa.
Produção, preparação do ar comprimido

Secagem por adsorção:


É a fixação das moléculas de um
adsorvato na superfície de um
adsorvente, ou seja, processo de absorto,
depositar moléculas de uma
substância (ex. água) na
superfície de outra substância,
geralmente sólida (ex.SiO2).
Produção, preparação do ar comprimido
Distribuição do ar comprimido

Rede de distribuição

Rede em circuito Aberto

Rede em Anel:
O anel fechado auxilia
na manutenção de
uma pressão constante
e uma distribuição
uniforme do ar.
Distribuição do ar comprimido

Rede de distribuição

Válvulas de fechamento
Permitem o isolamento de
seções para manutenção
Distribuição do ar comprimido

Rede de distribuição
Inclinação
As tubulações devem possuir uma ligeira inclinação de
0,5 a 2%, com drenos colocados nas posições mais
baixas. Isso possibilita o escoamento e retirada do
condensado.

Tomadas de ar
Deve ser feita na parte superior da distribuição para
evitar o fluxo de condensado.

Purgador de Ar
Remover o condensado das extremidades da
tubulação de ar, de tanques receptores, etc.
Produção, preparação e distribuição do ar
comprimido
Distribuição do ar comprimido

Unidade de Condicionamento (Lubrefil)

Funções
• Filtrar o Ar;
• Regular a Pressão;
• Lubrificar o Ar.

Simbologia
Distribuição do ar comprimido

Filtro
Distribuição do ar comprimido

Secção de um Regulador de Pressão


com Escape Manômetro Tipo Tubo de Bourdon

F Simbologia

G
A
B J

 
H

C A - Mola F - Orifício de Sangria Simbologia


B - Diafragma G - Orifício de Equilíbrio
I C - Válvula de Assento H - Passagem do Fluxo de Ar
D - Manopla I - Amortecimento
E - Orifício de Exaustão J - Comunicação com Manômetro
Distribuição do ar comprimido
H G
F
Secção de um Lubrificador
A
B I
  J
C E

E A - Membrana de Restrição
B - Orifício Venturi
C - Esfera
D- Válvula de Assento
E - Tubo de Sucção
F - Orifício Superior
G- Válvula de Regulagem
H - Bujão de Reposição de Óleo
Manutenção I- Canal de Comunicação
• Usar somente algodão para limpeza, não usar estopa. J - Válvula de Retenção
• Lavar somente com querosene.
• Evitar preencher demasiadamente o copo com óleo.
• Verificar se as guarnições não estão danificadas.
• Evitar forçar o parafuso de controle de fluxo demasiadamente, ao tentar
fechar a passagem de óleo.
Elementos Pneumáticos
Válvulas Pneumáticas

• Válvulas de controle direcional;

• Válvulas de retenção;

• Válvulas controladoras de fluxo (vazão);

• Válvulas controladoras de pressão

• Válvula de escape rápido;

• Elemento OU;

• Elemento E;

• Temporizador pneumático;

• Contador pneumático.
Válvulas de controle direcional
Válvulas de controle direcional

Tipos de retorno

Trava

Mola
Tipos de
acionamento

Podem ser
retorno
Válvulas de controle direcional

Identificação

No 1: Alimentação.
Nos 2 e 4: Utilização.
Nos 3 e 5: Escape ou exaustão.

No 10: Piloto que isola a alimentação.


No 12: Liga a alimentação 1 com o orifício 2.
No 14: Liga a alimentação 1 com o orifício 4.
Válvulas de controle direcional

Acionamentos e comandos

Provocam o deslocamento das partes internas da válvula, causando mudança das direções de
fluxo.

Os acionamentos podem ser:


• Musculares: é todo acionamento que o operador irá acionar.
• Mecânicos: é todo acionamento que a máquina/dispositivo irá acionar.
• Pneumáticos: é o acionamento por ar comprimido.
• Elétricos: é o acionamento por uma bobina/solenóide – corrente elétrica.
• Combinados: São junções dos já citados.
Válvulas de controle direcional

Acionamentos mecânicos:

• Pino
• Rolete
• Gatilho ou rolete escamoteável
Válvulas de controle direcional

Acionamentos mecânicos
Válvulas de controle direcional

Acionamentos pneumáticos

Nesses casos as válvulas são comutadas pela ação do ar comprimido, proveniente de outra
parte do circuito e emitido por outra válvula.

O piloto pode ser:

• Positivo
• Negativo
Válvulas de controle direcional

Acionamentos pneumáticos

Piloto Positivo (comando


direto por aplicação de
pressão)
Válvulas de controle direcional

Acionamentos pneumáticos

Piloto Negativo
(comando direto por
alívio de pressão)
Válvulas de controle direcional

Acionamentos elétricos
Um sinal elétrico é utilizado para acionar um solenóide e comutar a válvula.
Válvulas de controle direcional
Válvulas de controle direcional
Válvulas de controle direcional

Válvulas comuns
Exemplo de
aplicação:

Comando básico
direto
Válvulas de controle direcional

Válvulas comuns

Válvula de Controle Direcional


3/2 Vias acionada por piloto
retorno por mola
normalmente fechada.
ou

3/2 Vias Piloto Mola N.F.


Válvulas de controle direcional

Válvulas comuns
Exemplo de
aplicação:

Comando básico
indireto
Válvulas de controle direcional

Válvulas comuns

Válvula de Controle Direcional


3/2 Vias acionada por duplo
piloto normalmente fechada.

ou

3/2 Vias Duplo Piloto N.F.


Válvulas de controle direcional

Válvulas comuns
Exemplo de
aplicação
Válvula de Retenção

Impedem o fluxo do ar em
um sentido determinado,
possibilidando livre fluxo
no sentido oposto.
Válvula de Controle de Fluxo

Válvula de controle de fluxo variável bidirecional

Controla o fluxo em ambas as direções


Válvula de Controle de Fluxo

Válvula de controle de fluxo variável


unidirecional

Controla o fluxo em
uma das direções.
Na outra o fluxo é livre.
Válvula de Controle de Fluxo

Controle de velocidade de um cilindro


Válvula de Controle de Fluxo

Controle de velocidade de um cilindro


Válvulas de Controle de Pressão

• Válvula de alívio

• Válvula de sequência
Esta válvula tem a função de fim
de curso, em comandos pneumáticos
que tenham necessidade de um valor
da pressão mínima de trabalho (comandos
pneumáticos em função da pressão).
Válvula de Escape Rápido

Permitem que o ar do
interior de um cilindro
escape rapidamente sem
ser necessário passar
pela tubulação
Elementos Auxiliares

Controle de velocidade de um
cilindro

Comandar um cilindro
com avanço lento e
retorno rápido
Válvulas alternadora (elemento OU)

SE (houver pressão em 1a)


OU (houver pressão em 1b)
ENTÃO (ocorre pressurização em 2)
Válvulas alternadora (elemento OU)

Exemplo de aplicação:

Comandar um cilindro a partir


de dois pontos diferentes
Válvulas de simultaneidade (elemento “E”)

SE (houver pressão em 1a)


E (houver pressão em 1b)
ENTÃO (ocorre pressurização em 2)
Válvulas de simultaneidade (elemento “E”)

Exemplo de aplicação:

Comandar um cilindro de
forma bimanual
Módulo de segurança bimanual

Este módulo de segurança bimanual produz envio de um sinal pneumático, através de sinais aplicados em 2
pontos de entrada A e B, dentro de um intervalo de tempo menor que 0,3 segundos.

Este módulo é indispensável para proteção


das mãos do operador, para qualquer máquina
potencialmente perigosa ou estação de trabalho
Temporizador pneumático
• Utilizada para promover um retardo na emissão de um sinal pneumático;

• São constituídos de uma válvula direcional 3/2 vias acionada por piloto, uma válvula reguladora
de fluxo unidirecional e um reservatório de ar;

• Faixas de ajuste de Temporização:

0a3s

 0 a 30 s

 0 a 180 s
Temporizador pneumático
• O funcionamento é totalmente pneumático.

• O ar usado para a função de retardo é atmosférico e não ar de suprimento. Desta maneira, o


retardo não é variado de acordo com a pressão, temperatura, umidade ou por impurezas no ar
comprimido.
Contador predeterminador pneumático

• A conexão Z é usada como mecanismo alimentador de pulsos de ar comprimido para o pistão


do sistema de acionamento;
• Cada pulso de ar comprimido causa o acionamento do oscilador;
• O sinal de saída é enviado quando a pressão que está aplicada na conexão P é interligada com
a conexão A, isto ocorre quando a contagem pré-ajustada é alcançada, e o Reset não foi
acionado;
• Pode ser feito o Reset do contador através do botão de Reset Manual ou aplicando-se um sinal
pneumático na conexão Y.
Contador predeterminador pneumático

São usados para controle e monitoramento de operações sequenciais capazes de demonstrar


números precisos em circuitos pneumáticos, sistemas ou equipamentos.
Atuadores Pneumáticos
Atuadores Pneumáticos

São divididos em três tipos:


• Movimentos lineares
• Movimentos rotativos
• Movimentos oscilantes
Atuadores Pneumáticos

Garras Pneumáticas (Grippers)

Garra de Fricção Garra de Abrangimento


Tecnologia do vácuo

Geradores de vácuo

Vácuo → Latim “Vacuus” (Vazio)

O vácuo é definido como uma pressão inferior à atmosférica


Tecnologia do vácuo

Geradores de vácuo

• Aplicado em transporte de cargas.


• Valor típico para uso para uso: - 0,75 Bar.
• Elementos Geradores de vácuo: Bombas de Vácuo, Ejetores.
• Elemento de Fixação: Ventosas.
• Elementos de Medição: Vacuômetros.
Tecnologia do vácuo

Geradores de vácuo

Uma forma barata de


se obter vácuo é
através do Venturi
Tecnologia do vácuo
Geradores de vácuo

Variação: Utilizando
um bico injetor com
um furo lateral
Tecnologia do vácuo

Ventosas

Uma ventosa pode ser


acoplada ao gerador
de vácuo para segurar
objetos
Tecnologia do vácuo

Ventosas

Ou uma tubulação
pode levar o vácuo até
a ventosa
Tecnologia do vácuo

Vacuômetro
Tecnologia do vácuo

16
12 13
15

8 14
5
6 10
7
11
4
3
9

1
Circuitos Pneumáticos

Circuito - 01
Comandar um Cilindro
de Simples Ação
(Comando Direto).
Circuitos Pneumáticos

Circuito - 02
Comandar um Cilindro
de Simples Ação
Utilizando uma Válvula
Simples Piloto
(Comando Indireto).
Circuitos Pneumáticos

Circuito - 03
Comandar um
Cilindro de Simples
Ação Utilizando uma
Válvula Duplo Piloto.
Circuitos Pneumáticos

Circuito - 04
Comandar um Cilindro de
Simples Ação de Dois
Pontos Diferentes e
Independentes (Utilizar
Elemento OU).
Circuitos Pneumáticos

Circuito - 05
Comandar um Cilindro de
Simples Ação Através de
Acionamento Simultâneo de
Duas Válvulas Acionadas por
Botão (Comando Bimanual,
Utilizar Elemento E).
Circuitos Pneumáticos

Circuito – 6 Circuito – 8
Comandar um cilindro de simples Comando direto de um
ação através de acionamento cilindro de dupla ação com
simultâneo de duas válvulas 3/2 paradas intermediárias..
vias acionadas por botão, retorno
por mola em série..

Circuito – 7 Circuito – 9
Comando direto de um Comando indireto de um
cilindro de dupla ação. cilindro de dupla ação,
utilizando uma válvula
simples piloto.
Circuitos Pneumáticos

Circuito - 10
Comando indireto de
um cilindro de dupla
ação, utilizando uma
válvula duplo piloto e
com controle de
velocidade do cilindro.
Circuitos Pneumáticos

Circuito - 11
Comando de um
cilindro de dupla ação
com avanço lento e
retorno acelerado.
Circuitos Pneumáticos

Circuito - 12 Circuito - 13
Avanço com retorno automático Comando de um cilindro de
de um cilindro de dupla ação, dupla ação com ciclo único,
com controle de velocidade para controle de velocidade e
avanço e retorno (ciclo único). emergência com retorno
imediato do cilindro.
Circuitos Pneumáticos

Circuito - 14
Comando de um cilindro
de dupla ação, com ciclo
contínuo utilizando uma
válvula botão trava e
controle de velocidade.
Circuitos Pneumáticos

Circuito - 15 Circuito - 16
Comando de um cilindro Comando de um cilindro
de dupla ação com opção de dupla ação com ciclo
de acionamento para ciclo único, ou ciclo contínuo e
único ou ciclo contínuo. emergência com retorno
imediato do cilindro.
Circuitos Pneumáticos

Circuito - 17
Comando de um cilindro de
dupla ação através de três sinais
diferentes e independentes, com
confirmação de posição inicial.
Circuitos Pneumáticos

Circuito - 18
Comando de um cilindro de
dupla ação com controle de
velocidade, ciclo contínuo
utilizando válvula botão trava,
retorno automático do cilindro
através de uma pressão pré-
ajustada, utilizando uma válvula
de seqüência.
Circuitos Pneumáticos

Circuito - 19
Comando de um cilindro de
dupla ação, avanço acelerado,
retorno lento, ciclo contínuo, com
temporização para o retorno de
10 segundos.
Circuitos Pneumáticos

Circuito - 20
Comando de um cilindro de
dupla ação, controle de
velocidade, ciclo contínuo com
um botão de partida e um botão
de parada. Contagem de ciclos
com desarme do ciclo contínuo
quando atingida a programação
de 10 ciclos.
Circuitos Pneumáticos

Circuito - 21
Projetar um circuito com opção
de acionamento para ciclo único,
ciclo contínuo e botão de parada
do ciclo contínuo, contagem de
ciclos, reset de contagem e
temporização para o retorno.
Circuitos Seqüenciais

Automação

Um processo automatizado é um processo que evolui


sem a intervenção humana.

Em pneumática, utilizam-se sensores para identificar


finais de operações para iniciar as operações
seguintes.
Circuitos Seqüenciais

Estudo de Caso

Deseja-se projetar um circuito pneumático que faça o acionamento automático de uma


seqüência para dois cilindros.
Circuitos Seqüenciais

Estudo de Caso

A seqüência de operação do sistema pode ser representada de várias maneiras:

Seqüência cronológica:
Avanço do cilindro A
Avanço do cilindro B
Retorno do cilindro A
Retorno do cilindro B
Circuitos Seqüenciais

Estudo de Caso

Em forma de tabela:
Circuitos Seqüenciais

Estudo de Caso

Indicação vetorial
Circuitos Seqüenciais

Estudo de Caso

Indicação algébrica
Circuitos Seqüenciais

Estudo de Caso
Diagrama trajeto-passo
Circuitos Seqüenciais

Estudo de Caso
Diagrama trajeto-tempo
Circuitos Seqüenciais

• Desenvolva uma sequência do tipo A+B+A-B- onde o atuador A tem as velocidades controladas
e o atuador B tem as velocidades aceleradas.
• Desenvolva uma sequência do tipo A-B+A+B- com as mesmas características de
velocidade do circuito anterior. O circuito deve ter opção para ciclo único ou contínuo.
• Desenvolva uma sequência do tipo B+A-B-A+ com as mesmas características de velocidade do
circuito anterior. O circuito deve ter opção para ciclo único ou contínuo e emergência com parada
imediata.
• Desenvolva uma sequência do tipo A+B- temp A-B+ onde o atuador A tem velocidade de
avanço controlada e recuo acelerado. O Atuador B tem velocidade de recuo controlada e
avanço acelerado. O circuito deve ter opção para ciclo único ou contínuo e emergência
com retorno imediato.
• Para todos os circuitos acima elabore o diagrama trajeto passo.
Métodos de Projetos para Circuitos

Métodos
• Intuitivo;

• Passo-a-passo.

Se a sequência de acionamento for direta podemos usar o método intuitivo, caso contrário
(sequência indireta) devemos usar o método passo-a-passo para evitar o problema de
sobreposição de sinais que será descrito adiante.

Ex: A+B+A-B- (MÉTODO PASSO-A-PASSO)


Métodos de Projetos para Circuitos

1. Etapa: desenhar os elementos de trabalho;


2. Etapa: desenhar a(s) válvula(s) de comando principal;
3. Etapa: desenhar os elementos de sinal;
4. Etapa: desenhar todas as linhas de trabalho, pilotagem, alimentação de ar e exaustão.
5. Etapa: de acordo com os passos da sequência de movimento, desenhar os acionadores dos
elementos de sinal e representar a posição de cada uma das válvulas piloto entre os cilindros.
Métodos de Projetos para Circuitos

5. Etapa: de acordo com os passos da sequência de movimento, desenhar os


acionadores dos elementos de sinal e representar a posição de cada uma das válvulas piloto entre
os cilindros.
1º passo: acionando um botão de partida, deverá ocorrer o avanço do cilindro A, que é o primeiro passo
da sequência de movimentos;
2º passo: quando o cilindro A alcançar o final do curso de avanço, acionará o rolete de outro elemento de
sinal cuja função é pilotar o avanço do cilindro B, que é o segundo passo da sequência de movimentos.
3º passo: quando o cilindro B alcançar o final do curso de avanço, será acionado o rolete de outro
elemento de sinal cuja função é pilotar o retorno do cilindro A, que é o terceiro passo da sequência de
movimentos.
4º passo: quando o cilindro A alcançar o final do curso de retorno, acionará o rolete de outro elemento de
sinal cuja função é pilotar o retorno do cilindro B, que é o último passo da sequência de movimentos.
5° passo : Fim do ciclo: esquema final para A+B+A-B.
Obs: O circuito final deve ser sempre representado na sua posição de partida. As válvulas que estiverem
"pisadas" devem ser representadas como na figura.
Métodos de Projetos para Circuitos

Como deve ficar o circuito?


Circuitos Pneumáticos

Circuito - 22
Elaborar um sistema com forma
seqüencial A + B + A - B -, com
comando bimanual.
Circuitos Pneumáticos

Circuito - 23
Circuito - 23 Elaborar um
sistema com forma sequencial
A + B + A - B -, ciclo contínuo,
emergência com retorno
imediata dos cilindros e com
temporização para início de
avanço do cilindro B.
Referências
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional. Acionamento de dispositivos
atuadores: volume 2/ Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Nacional, Serviço Nacional
de Aprendizagem Industrial. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. Brasília: SENAI/DN, 2012. 260 p. : il.
(Serie Automacao Industrial)

PARKER. Apostila de Tecnologia Hidráulica Industrial M2001-2 BR.


Disponível em:< https://www.parker.com/literature/Brazil/Apres%20Hidrau%2027-04.pdf >

PARKER. Apostila de Tecnologia Pneumática Industrial M1001-1 BR.


Disponível em : < https://www.parker.com/literature/Brazil/apostila_M1001_1_BR.pdf >
Obrigada!
Qualquer dúvida e/ou questionamento estou a disposição.

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