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Circuitos Eletropneumáticos e
Eletrohidráulicos Aplicados à
Manufatura
Hidráulica e Pneumática
Docente: Talitha Evangelista F. da Silva
Especialista em Docência na Educação Profissional e Tecnológica
Especializanda em Gestão QSMS
Engenheira Mecânica
Tecnóloga em Mecatrônica Industrial Agosto 2022
AVISOS IMPORTANTES
• AULAS EXPOSITIVAS
- Palestras do professor referente ao conteúdo programático;
- Demonstração de exemplos e estudos de casos.
• AULAS PRÁTICAS
- Exercícios em laboratório;
- Aulas práticas utilizando computadores e os softwares na resolução de listas de
exercício, com o objetivo de consolidar o conteúdo visto em sala de aula.
- Aulas práticas nas bancadas de Hidráulica e Pneumática.
METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO
• PONTUAÇÃO EXTRA pode ser aplicada através de atividades, provas e exercícios que
podem ocorrer no turno oposto.
AVALIAÇÕES DA UNIDADE
• Introdução
• Conceitos Básicos
•Princípios Físicos
Sistemas Hidráulicos
Sensível a sujeira;
Líquido
• É um estado físico da matéria onde
suas moléculas apresentam um
médio grau de atração entre si.
Aplicações
• Transferência de pressão;
• Amortecimento de oscilações;
• Lubrificação das partes móveis dos aparelhos,
prevenindo corrosão;
• Resfriamento ou dissipação do calor;
• Arrastar partículas metálicas resultantes da abrasão
entre as partes moveis do elemento hidráulico e
depositá-los num filtro apropriado.
Fluídos Hidráulicos
• Perda de carga: perda de energia que um fluido, em uma tubulação sob pressão, sofre em
razão de vários fatores como o atrito deste com uma camada estacionária aderida à parede
interna do tubo ou em razão da turbulência devido às mudanças de direção do traçado.
- Perda de carga distribuída: dutos retilíneos causa uma perda de pressão distribuída ao longo
de seu comprimento que faz com que a pressão total vá diminuindo gradativamente.
Aditivos
Alguns elementos são adicionados aos fluidos hidráulicos visando adquirir determinadas
características. Os mais comuns são:
• Inibidores de Oxidação.
• Inibidores de Corrosão.
• Aditivos de Extrema Pressão ou Antidesgaste.
• Aditivos Antiespumantes.
• Fluidos Resistentes ao Fogo: Emulsão de Óleo em Água (Água dominante), Emulsão de
Água em Óleo (Óleo dominante), Água – Glicol (Anticongelante), Sintéticos.
Fluídos Hidráulicos
• Em um sistema hidráulico, o movimento do fluido na tubulação gera
atrito e calor. Quanto maior for a velocidade do fluido, mais calor será
gerado.
• É uma grandeza física que indica a resistência ao fluxo das moléculas de um líquido, quando
elas escorregam uma sobre as outras, ou seja, é a medida inversa a fluidez.
• Lei de Pascal;
• Lei de Stevin;
• Escalas de Pressão;
• Medidores de Pressão
• Empuxo
Pressão
p F
A
Relação entre as unidades de pressão
1kgf/ cm ~
1atm~ 1bar~
14,7 psi
2
PSI (Pound per Square Inch) = Libra força por polegada quadrada.
Pressão
Lei de Pascal
: F1000N e A10cm2
Dados
F
p 1000 N
100 2 1000kPa10bar
A 10 cm
Lei de Stevin
“A diferença de pressão
entre dois pontos de uma
mesma massa líquida é igual
à diferença de profundidade
entre eles multiplicada pelo
peso específico do fluído”.
Lei de Stevin
Como:
p1 p2
Logo:
F1 F2
A1 A2
Transmissão de Força
F2
F1 10kgf, A1 5cm2, A2 10cm2
F1
1
h1 2 A2
h1 A1
V2
V1
V1 V2
A1 S1 A2 S2
Transferência e multiplicação de força
Transmissão e multiplicação de força
F2 = 1000 [ kgf]
A1 = 5 [ cm²]
A2 = 20 [ cm²]
S1 = 10 [ cm]
S2 = ? [ cm]
F1 = ? [ kgf]
NS = ?
Transmissão e multiplicação de Força
Qual a capacidade máxima de força do sistema abaixo?
P1 = P2
Transmissão de pressão (multiplicação de pressão)
Como:
F1 F2
Logo:
p1 A1 p2 A2
Ou seja:
p2 p1 A1
A2
Multiplicação de pressão
p1 F1 A1 F2 A2 p2
A 100
p2 .p1 x6 60bar
1
A2 10
Multiplicação de pressão
Uma injetora utiliza um sistema hidráulico para elevar a pressão de entrada de 40 bar para uma
pressão de trabalho na injeção p2. Conforme os dados relacionados abaixo, calcular a pressão
de injeção p2.
Dados
p1 = 40 bar
A1 = 15 cm2
A2 = 5 cm2
P2 = ? (bar)
Hidrodinâmica
Vazão x Velocidade
Área = A
Comprimento = S
v(volume) A(área) S(compriment
o)
Q(vazão) V(velocidade
).A(área)
Q(vazão)
)
V(velocidade
A = .d2/4 A(área)
Área = A v(volume) A(área).s(compriment
Q(vazão) o)
t(tempo) t(tempo)
Comprimento = S
v(volume) A(área) S(compriment
o)
Q(vazão) V(velocidade
).A(área)
Q(vazão)
)
V(velocidade
A(área)
A = .d2/4
Estudo das características do cilindro Dupla Ação
Exercício
• Em um tubo com área de seção transversal A=0,28cm² escoa um fluido a
uma vazão Q=4,2l/min. Qual a velocidade de escoamento do fluido? Qual o
tempo gasto para preencher um recipiente de volume 105l?
Calcular a máxima força e velocidade que o atuador exerce no avanço e no retorno com uma
pressão de trabalho (p) de 60 kgf/cm2 e vazão (Q) de 5000 cm3/min.
Estudo das características do cilindro Dupla Ação
Exercício
COMANDOS E VÁLVULAS
Controla a potência hidráulica
Conexões, tubos e
mangueirasTransforma potência hidráulica em mecânica
Motor elétrico ou à combustão
Composição de um Sistema Hidráulico
Construção de um Sistema Hidráulico
Elementos de Trabalho
Cilindro
Motores Hidráulicos
Elementos de Comando e Regulagem
Válvulas de fluxo
Válvulas direcional
Válvulas de alívio
Elementos de Alimentação
Bomba
Motor
Filtro
Líquido
Reservatório
Construção de um Sistema Hidráulico
Reservatório Hidráulico
Reservatório Hidráulico
• Armazenar o fluido hidráulico;
• Efetuar a troca térmica;
• Decantar as impurezas;
• Separar as bolhas de ar do circuito.
Linhas de um Sistema Hidráulico
Bombas Hidráulicas
São utilizadas nos circuitos hidráulicos para converter energia mecânica em energia hidráulica. A ação
mecânica cria um vácuo parcial na entrada da bomba e permite que a pressão atmosférica force o fluido
do tanque, através da linha de sucção, a penetrar na bomba.
Transmitem energia cinética ao fluido cedida pela rotação do impelidor (rotor). Conhecidas
como turbobombas.
- Deslocamento não positivo;
- Altas vazões;
- Transferência de fluido cuja única resistência é a criada pelo peso do fluido e pelo atrito;
- Não são tão utilizadas em sistemas hidráulicos .
Bombas Hidrostáticas
https://youtu.be/kGKaQq_mafs
Especificação das Bombas
• As bombas são especificadas pela capacidade de pressão máxima de operação e por seu
deslocamento, em litros por minuto, em uma determinada rotação por minuto.
• É um dos fenômeno mais importantes no estudo das bombas, pois tem relação direta com a confiabilidade
do equipamento;
• O processo de falha do equipamento se dá pela degradação dos componentes, por meio da remoção de
material, e pela vibração excessiva do equipamento devido a formação e colapso das bolas de vapor
(geram fortes ondas de choque).
Defeitos em Bombas Hidráulicas
Cavitação
Aeração
Entrada de ar no sistema através da sucção da bomba. (O ar está retido no liquido mas não
está dissolvido, forma de bolha).
Contaminantes interfere no
funcionamento do sistema
hidráulico.
- Obstrução;
- Sobre Aquecimento
- Dificulta a Lubrificação
- Desgastes
Filtros
Filtros
Desvantagens:
1. São de difíceis manutenção, especialmente se o
fluido está quente;
2. Não possuem indicador;
3. Podem bloquear o fluxo de fluido e prejudicar a
bomba se não estiverem dimensionados corretamente ou se
não conservados adequadamente;
4. Não protegem os elementos do sistema das partículas
geradas pela bomba;
5. Por causa do perigo de cavitação só filtra partículas grandes.
Filtros
Vantagens:
1. Protegem a bomba da contaminação do
reservatório.
Desvantagens:
1. Podem bloquear o fluxo de fluido e prejudicar a bomba se
não estiverem dimensionados corretamente, ou se não
conservados adequadamente.
Filtro de Pressão
Vantagens:
1. Filtram partículas muito finas visto que a pressão do sistema
pode impulsionar o fluido através do elemento.
2. Pode proteger um componente específico contra o perigo de
contaminação por partículas.
3. Longa vida útil;
4. Não provoca cavitação;
5. Possui indicador.
Desvantagens:
1. A carcaça de um filtro de pressão deve ser projetada para
alta pressão (robusto).
2. São caros porque devem ser reforçados para suportar altas
pressões, choques hidráulicos e diferencial de pressão.
Filtros
Filtro de Retorno
Vantagens:
1. Retém a contaminação do sistema antes que ela entre no
reservatório;
2. A carcaça do filtro não opera sob pressão plena de sistema;
3. Filtragem fina, pois a pressão do sistema pode impulsionar o
fluido;
4. Baixo custo e manutenção simples.
Desvantagens:
1. Não há proteção direta para os componentes do circuito;
Resfriador a Ar
Resfriador a Água
Consiste de um invólucro
contendo tubos por onde
passa o fluido quente. A
água é bombeada para
dentro do invólucro
permitindo o resfriamento
do fluido.
Exercícios
Exemplo: Mangueiras
Partes construtivas:
1)Tubo Interno ou Alma de Mangueira
2)Reforço ou Carcaça
3)Cobertura ou Capa
Acessórios
Acessórios
• Reforço ou Carcaça
Considerado como elemento de força de uma mangueira, o reforço é quem determina a
capacidade de suportar pressões. Sua disposição sobre o tubo interno pode ser na forma
trançado ou espiralado. Utiliza-se aço carbono, corda de piano ou aço inox.
• Cobertura ou Capa
Disposta sobre o reforço da mangueira, a cobertura tem por finalidade proteger o reforço
contra eventuais agentes externos que provoquem a abrasão ou danificação do reforço.
Utiliza-se neoprene, nitrílica+ PVC ou CPE.
Acessórios
Acessórios
Tipos de Conexões para Mangueira
Os acumuladores são basicamente de 3 tipos: carregados por peso, carregados por mola e
hidropneumáticos.
Acumuladores Hidráulicos
Acumuladores Hidráulicos
Acumuladores Hidráulicos
Acumuladores Hidráulicos
• Válvulas de retenção;
Dados Básicos
• Número de Vias
• Números de Posições
• Tipo de Acionamento
• Tipo de Retorno Nº de Posições
Nº de Vias
Posição de repouso
https://youtu.be/e7iVzWCTLuc
Válvulas de controle direcional
A A B A
P P R P R
P - entrada de pressão ( 1 )
A, B... - entrada e saída de fluido ( 2, 4 ...)
R, S, T... - retorno de fluido ( 3, 5, 7 ...)
Válvulas de controle direcional
Vias/ Posições
A A B A
P P R P R
P R
Válvulas de controle direcional
P R
Válvulas de controle direcional
• 2/2 vias
Válvulas de controle direcional
• 3/2 Vias
Válvulas de controle direcional
• 4/2 Vias
Válvulas de controle direcional
Válvulas de controle direcional
Válvulas de controle direcional
Tipos de Centro
Mais
utilizadas
Centro Aberto
Negativo
Válvulas de controle direcional
Tipos de Centro
Válvulas de controle direcional
Válvulas de controle direcional
• Analise os quatro circuitos a seguir:
a) b)
Válvulas de controle direcional
Simples
Simbologia
Válvulas de retenção
Simples
Válvulas de retenção
Simbologia
Válvulas de retenção
Válvula Controladora de
vazão variável
Simbologia
Válvula Controladora de Vazão
Simbologia
1º método: Meter-in
Controle na entrada
2º método: Meter-out
Controle na saída
https://youtu.be/slmrTbws_Kk
Válvula Controladora de Vazão
Qual é meter- in e
meter-out?
Válvula de Desaceleração
• Permite que uma carga ligada à haste do cilindro seja retardada na metade do curso, quando
os amortecedores do atuador ainda não entraram em ação.
Simbologia
Válvula de Controle de Pressão
Limitadora de Pressão (Segurança)
Estabelece a pressão máxima do sistema, desviando para o tanque o fluxo excedente
deslocado pela bomba, enquanto esta pressão tende a ser maior que o limite previamente
estabelecido.
https://youtu.be/n40MRINm4kA
Manômetro
Instrumento de medição de pressão para leituras locais, possuindo uma conexão com o sistema e um ponteiro
(quando mecânico) ou display (quando eletrônico). Normalmente são dispositivos de baixo custo aplicados em
sistemas de fluidos, líquidos e gases..
Pivô
Quando a pressão
é aplicada esta luva
move o sistema articulado
Pistão
Entrada de pressão Simbologia
Tubo de Bourdon
Válvula de Controle de Pressão
Simbologia
Atuadores Hidráulicos
Cilindros hidráulicos
Atuadores rotativos
Motores hidráulicos
Atuadores Hidráulicos
Atuadores Hidráulicos
Atuadores Hidráulicos
Atuadores Hidráulicos
Atuadores Hidráulicos
Atuadores Hidráulicos
Estudo de Caso
• Os cilindros são reprensetados por letras (A,B,C,D,…).
• E a ordem de acionamento vai depender da presença ou não dos parênteses ().
• Sinal + representa avanço e sinal – representa recuo do cilindro.
Ex: A+B+A-B-
(A+B+)(A-B-)
Qual a diferença das duas sequenciais?
Circuitos Sequenciais
Estudo de Caso
Sequência cronológica:
Avanço do cilindro A
Avanço do cilindro B
Retorno do cilindro A
Retorno do cilindro B
Circuitos Sequenciais
Estudo de Caso
Indicação algébrica
Circuitos Sequenciais
Estudo de Caso
Estudo de Caso
Indicação vetorial
Circuitos Sequenciais
Estudo de Caso
Diagrama trajeto-passo
Circuitos Sequenciais
Estudo de Caso
Diagrama trajeto-tempo
Exercícios
• Introdução
• Conceitos Básicos
Pneumática
É um ramo da ciência/tecnologia, que faz uso de gás ou ar pressurizado. Pode ser utilizado numa
gama alta de aplicações como freios de caminhões e ônibus, clínicas, sistemas pneumáticos,
pinturas, pulverizações.
No campo industrial é aplicado para a libertação dos operários de operações repetitivas,
possibilitando o aumento do ritmo de trabalho, aumento de produtividade e, portanto, um menor
custo operacional.
Vantagens
1. Necessita preparação: Remoção de impurezas, eliminação de umidade para evitar corrosão nos
equipamentos, travamentos e maiores desgastes nas partes móveis do sistema;
2. Pequenas pressões (forças) envolvidas: Os componentes pneumáticos são normalmente projetados
e utilizados a uma pressão máxima de 1723,6 Kpa;
3. Dificuldade de controle de velocidade: para velocidades baixas, recorre-se a sistemas mistos
(hidráulicos e pneumáticos);
4. Impossibilidade de paradas intermediárias: fluido altamente compressível;
5. Poluição sonora: para evitar a poluição se faz necessário a utilização de silenciadores nos orifícios de
escape.
Características do Ar
Compressibilidade do Ar
O ar se altera à menor resistência ou seja, ele se adapta a forma do ambiente.
Capacidade de reduzir o espaço de uma certa quantidade de ar.
Ar submetido a um Ar submetido a um
volume inicial V0 volume final V f
1 2
Vf < V
0
Características do Ar
Elasticidade do Ar
Capacidade de retornar ao seu volume inicial após aplicar uma força de compressão
Ar submetido a um
Ar submetido a um
volume final V
f volume inicial V
1 2 0
F
Vf > V 0
Características do Ar
Expansibilidade do Ar
Volumes contendo
ar e gases; válvula Válvula aberta temos uma
fechada mistura homogênea
1
2
Características do Ar
Peso do Ar
Compressores
• Deve ser escolhido de acordo com as características do ambiente em que será utilizado. Suas
principais funções são:
- Transformar o ar em ar comprimido;
- Filtrar o ar;
- Armazenar o ar.
Produção, preparação do ar comprimido
Compressores: Classificação
Deslocamento positivo:
Baseia-se na redução de volume. O volume é diminuido, aumentando a pressão até que ocorra a
abertura de válvulas de saída do compressor.
Deslocamento dinâmico:
É obtido através do aumento da velocidade, tendo em seguida seu escoamento retardado obrigando
a uma elevação da pressão.
Produção, preparação do ar comprimido
Compressores: Classificação
Compressores
Controle de Demanda : O consumo de ar comprimido não é exatamente igual ao fornecimento
produzidos pelos compressores. Portanto se faz necessário um sistema de controle com o objetivo
de harmonizar o consumo e entrega e reduzir os custos geração do ar comprimido.
• Alivio do compressor – Baixo custo de implantação, porém alto custo de operação devido ao
funcionamento constante do compressor;
• Estrangulamento da Sucção – Alto custo de implantação, porém baixo custo de operação devido
a redução da vazão efetivamente comprimida;
• Controle de Rotação do Acionador – Alto custo de implantação, porém baixo custo de operação
devido a redução da vazão efetivamente comprimida;
• Liga/Desliga – Custo baixo de implantação, porém os constantes processo de parada e partida
impacta negativamente na integridade do compressor
Produção, preparação do ar comprimido
Umidade
Quando ocorre o aumento de pressão do ar, a solubilidade da água diminui. Isso provocaria
condensação dentro do compressor se não houvesse o aumento da temperatura. Como o
resfriamento acontece ao longo do sistema a água se condensará no interior dos componentes.
Produção, preparação do ar comprimido
Umidade
Conseqüências:
• Oxidação da tubulação e componentes;
• Retirada da lubrificação;
• Arraste de partículas sólidas;
• Aumento do índice de manutenção.
Solução
Remoção da umidade.
Produção, preparação do ar comprimido
• Ar;
• Água.
Produção, preparação do ar comprimido
Resfriamento a Água
• Os blocos dos cilindros são dotados de paredes duplas, entre as quais circula água.
• A superfície que exige um melhor resfriamento é a do cabeçote, pois permanece em contato com
o gás ao fim da compressão.
• No resfriador intermediário empregam-se, em geral, tubos com aletas. O ar a ser resfriado passa
em torno dos tubos, transferindo o calor para a água em circulação.
Produção, preparação do ar comprimido
Resfriamento a Ar
• Compressores pequenos e médios podem ser resfriados a ar em um sistema muito prático;
• Circulação (os cilindros e cabeçotes, geralmente, são aletados a fim de proporcionar maior
troca de calor, o que é feito por meio da circulação do ar ambiente e com auxílio de hélices
nas polias de transmissão).
Refriador posterior
Esse resfriador é localizado logo após o compressor, retirando calor do ar no momento em que
este está a maior temperatura
Produção, preparação do ar comprimido
Produção, preparação do ar comprimido
Reservatório de ar comprimido
Importância
• Armazenar o ar comprimido;
• Resfriar o ar auxiliando a eliminação de
condensado;
• Compensar as flutuações de pressão;
• Estabilizar o fluxo de ar.
Produção, preparação do ar comprimido
Filtros Coalescentes
Filtros Coalescentes
Produção, preparação do ar comprimido
Filtros Coalescentes
O filtro e colocado antes do secador para separar o restante da contaminação sólida e líquida
(~30%) não totalmente eliminada pelo separador de condensados do resfriador posterior. O objetivo
e proteger os trocadores de calor do secador contra o excesso de óleo oriundo do compressor de ar,
o que poderia impregná-los, prejudicando sua eficiência de troca térmica.
Também e colocado um filtro apos o secador, que será responsável pela eliminação da umidade
residual (~30%) não removida pelo separador mecânico de condensados do secador por
refrigeração, além da contenção dos sólidos não retidos no pré-filtro.
Produção, preparação do ar comprimido
Desumidificação do ar
Diminui ainda mais a umidade do ar, após esse processo chama-se o ar de “ar seco”, apesar de
ainda haver uma umidade residual mas insignificante.
Produção, preparação do ar comprimido
Rede de distribuição
Rede em Anel:
O anel fechado auxilia
na manutenção de
uma pressão constante
e uma distribuição
uniforme do ar.
Distribuição do ar comprimido
Rede de distribuição
Válvulas de fechamento
Permitem o isolamento de
seções para manutenção
Distribuição do ar comprimido
Rede de distribuição
Inclinação
As tubulações devem possuir uma ligeira inclinação de
0,5 a 2%, com drenos colocados nas posições mais
baixas. Isso possibilita o escoamento e retirada do
condensado.
Tomadas de ar
Deve ser feita na parte superior da distribuição para
evitar o fluxo de condensado.
Purgador de Ar
Remover o condensado das extremidades da
tubulação de ar, de tanques receptores, etc.
Produção, preparação e distribuição do ar
comprimido
Distribuição do ar comprimido
Funções
• Filtrar o Ar;
• Regular a Pressão;
• Lubrificar o Ar.
Simbologia
Distribuição do ar comprimido
Filtro
Distribuição do ar comprimido
F Simbologia
G
A
B J
H
E A - Membrana de Restrição
B - Orifício Venturi
C - Esfera
D- Válvula de Assento
E - Tubo de Sucção
F - Orifício Superior
G- Válvula de Regulagem
H - Bujão de Reposição de Óleo
Manutenção I- Canal de Comunicação
• Usar somente algodão para limpeza, não usar estopa. J - Válvula de Retenção
• Lavar somente com querosene.
• Evitar preencher demasiadamente o copo com óleo.
• Verificar se as guarnições não estão danificadas.
• Evitar forçar o parafuso de controle de fluxo demasiadamente, ao tentar
fechar a passagem de óleo.
Elementos Pneumáticos
Válvulas Pneumáticas
• Válvulas de retenção;
• Elemento OU;
• Elemento E;
• Temporizador pneumático;
• Contador pneumático.
Válvulas de controle direcional
Válvulas de controle direcional
Tipos de retorno
Trava
Mola
Tipos de
acionamento
Podem ser
retorno
Válvulas de controle direcional
Identificação
No 1: Alimentação.
Nos 2 e 4: Utilização.
Nos 3 e 5: Escape ou exaustão.
Acionamentos e comandos
Provocam o deslocamento das partes internas da válvula, causando mudança das direções de
fluxo.
Acionamentos mecânicos:
• Pino
• Rolete
• Gatilho ou rolete escamoteável
Válvulas de controle direcional
Acionamentos mecânicos
Válvulas de controle direcional
Acionamentos pneumáticos
Nesses casos as válvulas são comutadas pela ação do ar comprimido, proveniente de outra
parte do circuito e emitido por outra válvula.
• Positivo
• Negativo
Válvulas de controle direcional
Acionamentos pneumáticos
Acionamentos pneumáticos
Piloto Negativo
(comando direto por
alívio de pressão)
Válvulas de controle direcional
Acionamentos elétricos
Um sinal elétrico é utilizado para acionar um solenóide e comutar a válvula.
Válvulas de controle direcional
Válvulas de controle direcional
Válvulas de controle direcional
Válvulas comuns
Exemplo de
aplicação:
Comando básico
direto
Válvulas de controle direcional
Válvulas comuns
Válvulas comuns
Exemplo de
aplicação:
Comando básico
indireto
Válvulas de controle direcional
Válvulas comuns
ou
Válvulas comuns
Exemplo de
aplicação
Válvula de Retenção
Impedem o fluxo do ar em
um sentido determinado,
possibilidando livre fluxo
no sentido oposto.
Válvula de Controle de Fluxo
Controla o fluxo em
uma das direções.
Na outra o fluxo é livre.
Válvula de Controle de Fluxo
• Válvula de alívio
• Válvula de sequência
Esta válvula tem a função de fim
de curso, em comandos pneumáticos
que tenham necessidade de um valor
da pressão mínima de trabalho (comandos
pneumáticos em função da pressão).
Válvula de Escape Rápido
Permitem que o ar do
interior de um cilindro
escape rapidamente sem
ser necessário passar
pela tubulação
Elementos Auxiliares
Controle de velocidade de um
cilindro
Comandar um cilindro
com avanço lento e
retorno rápido
Válvulas alternadora (elemento OU)
Exemplo de aplicação:
Exemplo de aplicação:
Comandar um cilindro de
forma bimanual
Módulo de segurança bimanual
Este módulo de segurança bimanual produz envio de um sinal pneumático, através de sinais aplicados em 2
pontos de entrada A e B, dentro de um intervalo de tempo menor que 0,3 segundos.
• São constituídos de uma válvula direcional 3/2 vias acionada por piloto, uma válvula reguladora
de fluxo unidirecional e um reservatório de ar;
0a3s
0 a 30 s
0 a 180 s
Temporizador pneumático
• O funcionamento é totalmente pneumático.
Geradores de vácuo
Geradores de vácuo
Geradores de vácuo
Variação: Utilizando
um bico injetor com
um furo lateral
Tecnologia do vácuo
Ventosas
Ventosas
Ou uma tubulação
pode levar o vácuo até
a ventosa
Tecnologia do vácuo
Vacuômetro
Tecnologia do vácuo
16
12 13
15
8 14
5
6 10
7
11
4
3
9
1
Circuitos Pneumáticos
Circuito - 01
Comandar um Cilindro
de Simples Ação
(Comando Direto).
Circuitos Pneumáticos
Circuito - 02
Comandar um Cilindro
de Simples Ação
Utilizando uma Válvula
Simples Piloto
(Comando Indireto).
Circuitos Pneumáticos
Circuito - 03
Comandar um
Cilindro de Simples
Ação Utilizando uma
Válvula Duplo Piloto.
Circuitos Pneumáticos
Circuito - 04
Comandar um Cilindro de
Simples Ação de Dois
Pontos Diferentes e
Independentes (Utilizar
Elemento OU).
Circuitos Pneumáticos
Circuito - 05
Comandar um Cilindro de
Simples Ação Através de
Acionamento Simultâneo de
Duas Válvulas Acionadas por
Botão (Comando Bimanual,
Utilizar Elemento E).
Circuitos Pneumáticos
Circuito – 6 Circuito – 8
Comandar um cilindro de simples Comando direto de um
ação através de acionamento cilindro de dupla ação com
simultâneo de duas válvulas 3/2 paradas intermediárias..
vias acionadas por botão, retorno
por mola em série..
Circuito – 7 Circuito – 9
Comando direto de um Comando indireto de um
cilindro de dupla ação. cilindro de dupla ação,
utilizando uma válvula
simples piloto.
Circuitos Pneumáticos
Circuito - 10
Comando indireto de
um cilindro de dupla
ação, utilizando uma
válvula duplo piloto e
com controle de
velocidade do cilindro.
Circuitos Pneumáticos
Circuito - 11
Comando de um
cilindro de dupla ação
com avanço lento e
retorno acelerado.
Circuitos Pneumáticos
Circuito - 12 Circuito - 13
Avanço com retorno automático Comando de um cilindro de
de um cilindro de dupla ação, dupla ação com ciclo único,
com controle de velocidade para controle de velocidade e
avanço e retorno (ciclo único). emergência com retorno
imediato do cilindro.
Circuitos Pneumáticos
Circuito - 14
Comando de um cilindro
de dupla ação, com ciclo
contínuo utilizando uma
válvula botão trava e
controle de velocidade.
Circuitos Pneumáticos
Circuito - 15 Circuito - 16
Comando de um cilindro Comando de um cilindro
de dupla ação com opção de dupla ação com ciclo
de acionamento para ciclo único, ou ciclo contínuo e
único ou ciclo contínuo. emergência com retorno
imediato do cilindro.
Circuitos Pneumáticos
Circuito - 17
Comando de um cilindro de
dupla ação através de três sinais
diferentes e independentes, com
confirmação de posição inicial.
Circuitos Pneumáticos
Circuito - 18
Comando de um cilindro de
dupla ação com controle de
velocidade, ciclo contínuo
utilizando válvula botão trava,
retorno automático do cilindro
através de uma pressão pré-
ajustada, utilizando uma válvula
de seqüência.
Circuitos Pneumáticos
Circuito - 19
Comando de um cilindro de
dupla ação, avanço acelerado,
retorno lento, ciclo contínuo, com
temporização para o retorno de
10 segundos.
Circuitos Pneumáticos
Circuito - 20
Comando de um cilindro de
dupla ação, controle de
velocidade, ciclo contínuo com
um botão de partida e um botão
de parada. Contagem de ciclos
com desarme do ciclo contínuo
quando atingida a programação
de 10 ciclos.
Circuitos Pneumáticos
Circuito - 21
Projetar um circuito com opção
de acionamento para ciclo único,
ciclo contínuo e botão de parada
do ciclo contínuo, contagem de
ciclos, reset de contagem e
temporização para o retorno.
Circuitos Seqüenciais
Automação
Estudo de Caso
Estudo de Caso
Seqüência cronológica:
Avanço do cilindro A
Avanço do cilindro B
Retorno do cilindro A
Retorno do cilindro B
Circuitos Seqüenciais
Estudo de Caso
Em forma de tabela:
Circuitos Seqüenciais
Estudo de Caso
Indicação vetorial
Circuitos Seqüenciais
Estudo de Caso
Indicação algébrica
Circuitos Seqüenciais
Estudo de Caso
Diagrama trajeto-passo
Circuitos Seqüenciais
Estudo de Caso
Diagrama trajeto-tempo
Circuitos Seqüenciais
• Desenvolva uma sequência do tipo A+B+A-B- onde o atuador A tem as velocidades controladas
e o atuador B tem as velocidades aceleradas.
• Desenvolva uma sequência do tipo A-B+A+B- com as mesmas características de
velocidade do circuito anterior. O circuito deve ter opção para ciclo único ou contínuo.
• Desenvolva uma sequência do tipo B+A-B-A+ com as mesmas características de velocidade do
circuito anterior. O circuito deve ter opção para ciclo único ou contínuo e emergência com parada
imediata.
• Desenvolva uma sequência do tipo A+B- temp A-B+ onde o atuador A tem velocidade de
avanço controlada e recuo acelerado. O Atuador B tem velocidade de recuo controlada e
avanço acelerado. O circuito deve ter opção para ciclo único ou contínuo e emergência
com retorno imediato.
• Para todos os circuitos acima elabore o diagrama trajeto passo.
Métodos de Projetos para Circuitos
Métodos
• Intuitivo;
• Passo-a-passo.
Se a sequência de acionamento for direta podemos usar o método intuitivo, caso contrário
(sequência indireta) devemos usar o método passo-a-passo para evitar o problema de
sobreposição de sinais que será descrito adiante.
Circuito - 22
Elaborar um sistema com forma
seqüencial A + B + A - B -, com
comando bimanual.
Circuitos Pneumáticos
Circuito - 23
Circuito - 23 Elaborar um
sistema com forma sequencial
A + B + A - B -, ciclo contínuo,
emergência com retorno
imediata dos cilindros e com
temporização para início de
avanço do cilindro B.
Referências
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional. Acionamento de dispositivos
atuadores: volume 2/ Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Nacional, Serviço Nacional
de Aprendizagem Industrial. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. Brasília: SENAI/DN, 2012. 260 p. : il.
(Serie Automacao Industrial)