O documento resume um capítulo de um livro sobre hermenêutica bíblica. O capítulo discute questões interpretativas comuns às epístolas do Novo Testamento e sugere diretrizes para problemas de interpretação. Os autores enfatizam a importância de buscar o significado original dos textos bíblicos para os leitores do século I, em vez de interpretações anacrônicas.
O documento resume um capítulo de um livro sobre hermenêutica bíblica. O capítulo discute questões interpretativas comuns às epístolas do Novo Testamento e sugere diretrizes para problemas de interpretação. Os autores enfatizam a importância de buscar o significado original dos textos bíblicos para os leitores do século I, em vez de interpretações anacrônicas.
O documento resume um capítulo de um livro sobre hermenêutica bíblica. O capítulo discute questões interpretativas comuns às epístolas do Novo Testamento e sugere diretrizes para problemas de interpretação. Os autores enfatizam a importância de buscar o significado original dos textos bíblicos para os leitores do século I, em vez de interpretações anacrônicas.
EPÍSTOLAS: Questões hermenêuticas. In: FEE, Gordon D.; STUART, Douglas
K.. Entendes o que lês?: um guia para entender a Bíblia com auxílio da exegese e da hermenêutica. 3 ed. São Paulo: Vida Nova, f. 168, 2011. 336 p. cap. 4, p. 87-107.
Leandro Sardim Silva
FABAPAR A obra tem como objetivo ajudar ao leitor a entender o real significado do texto para nós, nesse capítulo os autores discorrem sobre os aspectos interpretativos comuns a nós crentes, apresentam seus pontos fortes e fracos, além de sugerir propostas de diretrizes para diversos problemas onde essa interpretação comum parece inadequada. O capítulo é dividido em sete sessões, a primeira sessão é dedicada a falar sobre como identificar se a mensagem é clara e o senso é comum e as sessões restantes podem ser subdivididas em outras duas subseções, onde os autores sugerem regras básicas para a interpretação das epístolas do novo testamento e apontam alguns problemas comuns, encontrados na interpretação delas. Apesar da primeira edição ter sido publicada em 1984, o capítulo discute temas que ainda estão no foco de debate dentro das igrejas, como liderança feminina e aceitação da prática homossexual no meio evangélico e o posicionamento dos autores é garantir que os leitores busquem sempre o significado que um texto do século 1º queria dizer para a audiência do século 1º, e não buscar entendimentos que nunca seriam imaginados na época em que o texto foi produzido. Na primeira sessão o foco é falar das divergências hermenêuticas que acontecem quando interpretamos as Escrituras sob a luz de questões pessoais, tais como herança teológica, tradição, padrões culturais ou até preocupações existenciais do interpretador, que resultam em seletividade ou como os autores dizem "contornos" de determinados textos usados na argumentação interpretativa. As demais sessões trazem exemplos práticos para melhorarmos nossa interpretação e como resolver algumas questões difíceis durante essa análise. A leitura é fácil, agradável e dá a sensação que os autores estão conversando com você. Durante as vinte páginas do capítulo é possível compreender que o uso 2
de práticas como relativismo social e cultural ou tradicionalismo podem levar a erros
graves e induzir muitas pessoas a seguirem caminhos completamente diferentes dos que estão ordenados nos textos Bíblicos. Na minha opinião a argumentação dos autores de que um determinado texto do século 1º só serve para resolver situações do século 21 caso também pudesse resolver questões com o mesmo significado no século 1º vai de encontro ao que defendo em minhas discussões teológicas, Roy B. Zuck descreve três regras básicas para descobrir se os costumes bíblicos, descritos nos textos Bíblicos, transcendem a cultura da época em que o autor escreveu, “...veja se o costume naquela cultura tem significado diferente em nossa cultura...”, "...se o costume tem significado diferente para nós, descubra o princípio que o norteia...", "...verifique como esse princípio pode ser expressado num equivalente cultural..." (ZUCK, 1994, p. 111). Dessa forma podemos concluir que é preciso fazer uma exegese meticulosa, livre de ideologia e questões pessoais ao se interpretar corretamente as Escrituras.
REFERÊNCIAS
ZUCK, Roy B.. A interpretação bíblica: meios de descobrir a verdade da Bíblia.