O Brasil foi formado por uma miscigenação de povos,

principalmente, pelos povos da África que foram trazidos na época da

escravidão e com eles trouxeram seus costumes, modos e cultura, sendo
esses costumes uma forma de manifestação cultural de seu povo. Contudo,
com o crescimento da população surgem grupos contrários que divergem da
ideologia, cultura, desses povos. Desta forma nasce o preconceito que é fruto
de um passado marcado pelo desrespeito.

Na mesma linha, observa-se que constantemente há notícias

de terreiros de Umbanda e Candomblé destruídos, bem como, comparação
com os povos muçulmanos aos terroristas, além da Xenofobia e preconceito
linguísticos que sofrem os nordestinos. Além disso, há apropriação cultural, que
ocorre quando grupos se apropriam de elementos cultuais de outros povos,
como por exemplo, pessoa branca usando tranças típicas de povos negros,
cantor branco cantando Rapper, sendo esse um mecanismo de opressão por
meio do qual um grupo dominante se apodera de uma cultura inferior.

Ademais, no art. 3º, IV, CF estabelece a importância de

promover o bem estar de todos sem distinção de sexo, cultura, sendo esse um
dos objetivos da CF. É sabido que conviver com as diferenças que
proporcionam o contato com a diversidade, pois elas fazem parte da identidade
de um povo. Assim, diante aos inúmeros ataques que as minorias sofrem, o
Poder Legislativos buscou meios de penalizar aqueles que cometem crimes de
racismo, igualdade racial.

Por fim, é necessário internalizar que essas diferenças

proporcionam o contato com a diversidade, pois elas fazem parte da identidade
um povo, além de criar empatia e entender o ponto de vista do outro. Portanto,
deve-se buscar estratégias para minimizar os impactos desses problemas, as
grandes empresas, por exemplo, Magazine Luiza, instituiu o programa
“Treeiner” que emprega pessoas negras, com intuito de equilibrar a igualdade
racial dentro da empresa. Assim, observa-se que mesmo que o preconceito
exista há uma preocupação em diminuir essas diferenças.