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Discursos de identidad, Estado-nacion y cidaudanía em América Latina: Viejos

problemas- nuevos enfoques y dimensiones.

É um artigo que foi apresentado por Hans Joachim Konig em el auditória Gerardo
Molina da universidade nacional da colombia, sede de Medellín, no mês de março de
2003, dentro do proma del doutorado de história.
O artigo é um ensaio que faz referencia sobre os problemas da nação, nacionalismo
e identidade nacional em uma perpectiva comparada.
Estabelece também as diferenças qualitativa entre as modalidades em que os processos
de formação dessas entidades foram abordados nos século XVIII e XIX e as formas
que são ultilizadas, tornando-se válidas e mudando de sentido devido o processo de
globalização.
O autor divide o ensaio duas sessões e algumas conclusões.
Na primeira parte, é realizado pelo autor uma síntese sobre os velhos problemas que
enfrentaram a sociedades na constituição do Estado- Nação:
1) O autor destaca como primeiro problema é o fato de pensar a participação
criolla na formação do estado nação somente pelo campo politico e não a
partir de critério étnicos ou culturais como a língua, religião e história.
2) E destaca também que a identidade da época não era nacional, mas sim
local e regional, de modo que o principal critério de atribuição ao estado se
dava pela ideia de liberdade política e igualdade jurídica.

Na segunda parte do ensaio o autor faz uma análise das transformações que se tem
operado na evolução dos conceitos de nação, nacionalismo e identidade, levando em
consideração o impacto do desmoronamento do campo socialista e o auge do modelo
neoliberal e o processo de globalização que coloca em questão das velhas formas de
elaboração das noções de nação, estado, fronteira nacional e identidade, além disso,
coloca em cheque também a ideia de uma nação formada por um espaço unificado
ou homogêneo, pensando então em uma pluralidade de identidades.
Los velhos problemas da construção do Estado-Nação
Movimento independentista é apresentado com resposta para os desafios impostos
pela modernização e os atrasos econômicos, ou seja, o rompimento com a metrópoles
significaria para américa latina mais autonomia.
Logo, a insatisfação no final do século XVIII e início do século XIX iniciaram o
processo que levou a formação do estado nação.( cuba é diferente desse processo, pois
para da conta da modernização optaram por reforçar o nexo colonial com a espanha).
O patriotismo era utilizado pelos criollos como instrumento para pode construir um
Estado próprio que deveria ter todos os traços inexistentes do sistema espanhol, ou seja,
a liberdade, igualdade e a possibilidade de desenvolvimento.
Os criollos vão elegir o conceito de liberdade e igualdade como característica
distintiva do novo estado frente a antigo status colonial, a ideia de liberdade política
segundo o autor vai influenciar as decisões dos grupos dirigentes de que os direitos
e deveres do cidadão deveria constituir o principal critério de la afiliação do estado
que deveria de refletir dentro das fronteiras da pátria.
“Igualdade política representaria os traços característicos dos novos estados” (pág 17)
O autor ao analisar o processo histórico da formação do estado e da nação na América
Latina, afirma que o estado-nação que surgiu no início do século XIX, não represento
uma entidade preestabelecida e primordial, pelo contrário, foi um projeto de
desenvolvimento politico perseguido por certos grupos sociais e político. Outra
questão é que também tem um consenso por parte dos historiadores latinoamericanista
que tanto em fase da independência como em posteriores fases da consolidação
politica ao longo do século XIX e o século XX, o estado antecedeu a nação.
A nação é mais que o Estado para o autor, porém um estado precisa se converter em
nação, ou seja, em nação-estado, em virtude de uma politica coerente de integração
ou participação política e social, e com uma crescente lealdade, identificação e
sentimento nacional do conjunto dos seus habitantes.
Para que se tem uma mobilização politica dos habitantes, é necessária uma
integração cultural da população antes mestiça. Com a ideia de nação os cidadãos
podem desenvolver uma nova forma de identidade coletiva que vai além das
lealdades tradicionais ao povo, à família e ao território. O simbolismo cultural de
um povo, gera uma unidade imaginaria de um mesmo território. Esta construção
simbólica é responsável em transformar um estado moderno em um estado nação.
Para o autor o projeto nacional que os criollos conseguiram impor não mencionavam
características ou critérios que levassem em conta a situação social e a estrutura étnica
heterogêneos critérios que levaram em conta para seu projeto foi extremamente
político. Ou seja, um grupo economicamente privilegiado, formulou o que queria e o
que não queria ser, não estando preocupados com a desigualdade. Logo, se precisava
criar usos, hábitos y valores que acompanhe cidadania, no sentido de ética e moral
cívica.
Depois da construção dos estados, a sociedade latino-americanas aprenderam o difícil
caminho de se transformar em nação, ou seja, em estado nacionais, e de construir
identidades nacionais, e construir identidades nacionais por médio do imaginário
baseado em símbolos que não apenas a cidadania política.
A construção de um projeto nacional também parte da elite que não vão só se utilizar
de símbolos cívicos ( bandeira e hinos), mas de mecanismos educativos. Será com a
literatura e a historiográfica oficial, com a finalidade de acalmar conflitos internos
e estimular identidade coletiva nacional que serão encarregadas de inventar
tradições, memorias e mitos de fundação.

Novas conjunturas, novos enfoques


Com o processo de globalização, o perfil que se tinha dado ao sistema politico dos
estados nações começam a se desfazer. Em medida que a influência e o peso politico
se distribuem cada vez más entre os atores públicos e privados( como ONGS) em
âmbito local, nacional, regional e global, os estados nações deixam de ser os núcleos
determinantes da ordem mundial(pág22). Desta maneira, os estados nações já não são
mais o centro de poder e influência, já não são os únicos que garante direitos
humanos e civis, ou se segurança social.
Segundo o autor o processo de globalização reforça tradições, laços religiosos e
culturais a escala regional e local e promove a renovação e a diversificação de
expressões culturais. Ressucita discursos de identidade étnica, nacional, indígena,
religiosa. Grupos que foram excluídos de alguma maneira da vida politica e dos
setores culturais, agora com ajuda das organizações internacionais de direitos
humanos e de minorias tem conquistado protagonismo sobre a politica publica(pág
23).
“ Começa a surgir uma construção cultural da nacionalidade( Estado Nacional) em vez
da construção politica baseada na cidadania cívico-política, e na figura do cidadão
portador dos direitos cívicos, políticos e mas tarde soaciais”.
Ocorre o esgotamento do estado-nação tradicional. Na América Latina a política
neoliberal tem contribuído para que o estado-nação perdesse vários recursos e
funções, deixando então de ser um instrumento de integração social.
Outra questão do esgotamento é que passa a se perceber a ausência de movimentos
nacionalistas para dá espaço a movimentos particularistas, ou seja, socais( feministas,
ecologistas, defesa de direitos humanos etc.).
O estado-nação se transforma em um estado Multiétnico ou multicultural.
“Os governos agora são só obrigados a respeitar os princípios de igualdade, não
discriminar as minorias, mas são obrigados a proteger a identidade das minorias e
fomentar condições para sua existência” (pág 25).

A GLOBALIZAÇÃO E SUA PROBLEMATICA.


Um aspecto da globalização que afeta a identidade nacional do Estados latino-
americanos está relacionado com a imposição global de um modelo básico europeu
de americano que deve dominar como caminho para o desenvolvimento e a
civilização.
O processo de globalização e seus impactos estimularam novos discursos, enfoque
teóricos e metodológicos, que tem muito a ver com a influência do giro linguistico e a
perspectiva pós-moderna ou pos colonial. Surgiram então reflexões criticas que incluiu
reexaminar o conceito básicos como nação e identidade.
O autor destaca também a moderna história social que corrige uma serie de déficits da
velha historiografia, promovendo uma diversificação de perpectivas de estudos que da
história que busca a vida cotidiana. Não estando preocupado com a situação
socioeconômica, mas sim com os autores e a sua relação nessa sociedade.
A conjuntura gerada pela globalização e por novos aspectos teóricos e metodogicos
fornecem novos enfoques que permite compreender melhor o caráter da formação
do estado-nação. O novo enfoque rompe com a ideia de que a criação do estado nação
é somente um processo criado pela elite para o povo, do centro para periferia. Existia
a disputa de projetos nacionais, segundo o autor, existia um projeto nacional
popular que não conseguiu competir com o dominante.

Conclusão (pergunta)
O autor conclui que para existir a cidadania multicultural e de identidade mútiplas
que não rompa com a sociedade é preciso que se tenha uma coesão social e nacional
que fique acima das diferentes identidades.
O autor acredita que a coesão nacional tem que ser feita pela identidade
democrática, é decidir um comportamento que apesar da diversidade cultural, não
só aceite e pratique regras e valores democráticos, mas que também apoie o processo
democrático. ( não entendi muito o que seria a identidade democrática).
Por mim, fiz que a identidade, Estado-nação e cidadania em américa latina, segue sendo
temas de reflexão e pesquisa, pois ainda se tem muitas perguntas que precisam ser
respondidas.

Pontos
O autor questiona que apesar de Benedict Anderson, existe poucos estudos e reflexões
teóricas sobre a américa latia, no que diz respeito a nação, e nacionalismo pelo campo
cultural.
A Europa encontra-se em um processo de integração supranacional está em pleno
andamento, e na América o processo de formação ou de construção de Estado nacional é
apresentado por alguns trabalhos como algo que começou com a independência e que está
terminado. E segundo o autor esse processo como algo não acabado que ele quer
apresentar no ensaio.
Ele acredita que os velhos problemas da formação e da construção dos estados e nação,
estão adicionados a novos problemas surgidos no contexto contemporâneo.(Não entendi
pág 12)

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