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Sobre o delírio de que a escória vermelha latino-americana represente ameaça aos

interesses das potências – Águia Negra

Um dos enganos mais comuns é o de que a insurreição revolucionária é a


vocação das culturas latinas presentes no continente americano. Ao longo das décadas,
foi pintado o quadro de que os Estados Unidos exercia e ainda exerce um poder imperial
para subjugar as demais nações e unifica-las em torno de sua liderança, vinculando os
interesses de todos aos seus próprios em atitude imperialista. Os que denunciam o
imperialismo ianque são os mesmos que trabalham ativamente para dissolver a
soberania de seus países em um grande bloco regional que conta com forças
paramilitares de várias das organizações narcotraficantes da América do Sul
(NARCOSUL). Sempre que se escuta a palavra entreguista ou imperialista, o ouvinte é
levado ao equívoco de supor que isso é feito justamente porque há preocupação do
falante em preservar as riquezas e a independência dos países, a mentira está aí e é
preciso desmascará-la desde já.
Isso se deve, em parte, à propagação do livro As veias abertas da América
Latina, em que se retrata uma interpretação histórica pela qual a América espanhola e
portuguesa teriam sido mero joguetes dos interesses econômicos de empresas
estrangeiras, contando com a aliança dos governos militares da década de 60, como se
tivessem sido instaurados governos fantoches dos Estados Unidos encarregados de
suprimir a ressurreição libertadora das civilizações aqui presentes. Obviamente, o livro
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em questão não é o só responsável pela propagação desse tipo de mentalidade, mas é tão
representativo desse tipo de literatura que merece ser mencionado, por ter marcado uma
geração e ainda persistir por aí.
Quando encontrei o livro de Eduardo Galeano na biblioteca pública de
minha cidade, a sua leitura reforçou a concepção de que a América Latina estava sob
ataque e que o seu fracasso possuía explicações em fatores externos. Somava-se a isso
as diferentes formas de colonização, uma predatória e visando a exploração dos
recursos, a outra de ocupação, procurando estabelecer no continente colonizado nova
sociedade que constituísse extensão da metrópole, preocupada com os valores e
expansão da civilização.
Dizem que o Brasil foi colonizado por criminosos condenados à pena de
degredo pela justiça portuguesa, mas a colônia inglesa também era destino de
presidiários condenados pela coroa britânica, não há desculpa para justificar o fracasso
de uma com base em fatores que também existiram na fase de formação dos países
desenvolvidos.
A construção desse mito foi feita para que se interpretasse as forças de
esquerda como expressão do nacionalismo, o que inaugurou um espiral de falsificação
grosseira por meio da qual uma legião de tolos professa nacionalismo enquanto pratica
o seu oposto, enfraquecendo cada vez mais os seus estados e jogando-os na privada ao
lado dos criminosos que passam a ganhar destaque na nova sociedade degenerada que
nos faz ter saudades mesmo das piores ditaduras de direita que já se instalaram por aqui.
Ao lado do dinheiro do narcotráfico, dos esquemas de lavagem de dinheiro e
corrupção generalizada existe essa mentira existencial dos movimentos políticos, sociais
e ideológicos de que a revolução socialista colocaria medo nos imperialistas norte-
americanos e europeus, e que, portanto, a cultura latino-americana deveria seguir o
exemplo cubano. Ao contrário disso, eu afirmo que são justamente grupos políticos
desses países denominados de imperialistas que se sentem satisfeitos com a proliferação
dessas organizações criminosas governamentais, quem não sente satisfação é população
que passa a ser administrada por eles, mas isso não importa, porque se grupos
guerrilheiros crescem e se tornam governos, foi porque houve omissão relevante ou
simpatia tola por parte de muitos. Na minha concepção, o flagelo nunca se impõe se que
haja bons motivos para tanto.
Os partidários das organizações criminosas e grupos de esquerda que
grassam o continente brincam com a aparente absurdidade, afinal de contas, por que os
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grupos da elite iriam querer financiar movimentos socialistas naquilo que imaginam ser
o seu quintal? Não seria o socialismo inimigo do capitalismo? Quem iria querer um
inimigo próximo de sua casa?
Os que fazem essas perguntas deveriam se enxergar, porque falam como se
do socialismo latino-americano fosse surgir um estado militarizado, pujante e capaz de
fazer frente aos Estados Unidos da América ou qualquer potência europeia. Nem para
isso eles são capazes, o socialismo da América Latrina é um composto de drogados,
esfomeados, com ferramentas rudimentares e noções das mais toscas de tecnologia. Sua
economia é raquítica, são regiões exportadoras de produtos primários, com baixa
industrialização, baixa articulação, pouco know-how e problemas gravíssimos de
autoestima. Vocês acham mesmo que as potências globais estão com medo dos regimes
socialistas latino-americanos, que tem problemas em imprimir dinheiro e produzir papel
higiênico? Só mesmo sendo idiota para acreditar nessa hipóteses. As partes do terceiro
mundo dominadas pelo socialismo são as mais fáceis de serem subjugadas e sofrem
uma depreciação de ativos tão brutal que podem ser compradas por preço de banana.
O pseudopatriotismo continental é uma das maiores desgraças e obstáculos
ao desenvolvimento das civilizações espanholas e portuguesas nas américas, constitui
internacionalismo em sua essência e nos leva antes à interpoteção das máfias cocaleiras
do que propriamente à integração regional a fim de atender interesses recíprocos.
A América latrina está condenada a ser um continente de chimpanzés
socialistas produtores de drogas, sem capacidade de organização e proteção dos estados
nacionais. Não é à toa que os globalistas financiam o socialismo no sul, porque de onde
menos se espera é de lá que não surge merda nenhuma mesmo. É o caso do doente
mental magrelo que se imagina ameaçador perante um boxeador peso pesado.
O Japão foi dilacerado pela Segunda Guerra Mundial, assim como a
Alemanha, estão novamente no tabuleiro mundial em posições dignas, quaisquer que
sejam as influências perversas da socialdemocracia global em suas culturas, eles
conseguem impor sua presença diante dos outros países.
Os dois continentes que representam esse estado de confusão são a América
Latina e a África. Meu interesse, por ora, é a América Latina.
Nos territórios com os espaços e recursos mais interessantes, para fins de
sabotagem, é ideal que o povo viva em um estado entrópico, sem cultivar ou mesmo
desprezando qualquer cultura superior que poderia elevá-los. O lixo cultural tal como
samba, funk, espírito festeiro excessivo em geral, a falsa educação e falsas filosofias são
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elementos que serão reforçados e outros mais implantados para que o nível de confusão
permaneça alto. Tratar o lixo como tão culto quanto as mais nobres obras, além de ser
uma mentira, constitui apanágio psicológico para não ter de esforçar-se a fim de atingir
a perfeição nas respectivas áreas.
Sempre que você vir alguém reforçando o relativismo de modo a tratar uma
cultura rudimentar com a mesma dignidade de uma cultura pujante, essa pessoa é a
culpada pela desgraça, nenhum elemento externo teria sucesso se não fosse esse tipo de
pessoa que internamente reforça o discurso dos semeadores da macaqueação. Por isso
não há espaço para que se propague o choro latino-americano que apenas culpa as
nações ricas pelo seu estado, porque existem esses corresponsáveis entre nós, são eles
que votam na esquerda, apoiam o avanço dos organismos internacionais e se colocam
com postura simpática aos regimes assassinos e corruptos. Engolem as mentiras da
mídia e saem repetindo manchetes como abobados.
O pseudopatriotismo das nações latino-americanas consiste especificamente
em defender as suas misérias mentais como se fossem a expressão mais alta de seus
espíritos. Cultivando essas misérias, elas se proíbem a si próprias de superá-las.
A América Latina vive em seu falso orgulho, batendo no peito e procurando
muleta nos povos Hermanos, delirando um sonho ridículo de pátria grande. O Foro de
São Paulo a retrata de cabeça para baixo, demonstrando na figura pintada do continente
o modo de pensar dessa organização criminosa continental. Eles invertem tudo o que
tocam, a violência burra dos cartéis substitui o militarismo dos estados nacionais, a
economia criminosa e cocaleira do tráfico de drogas no lugar da industrialização e
produção de itens de valor agregado, o culto pagão da maconha ao invés da cultura
secular cristã, que possibilitou inclusive as noções filosóficas não religiosas. O cenário
todo está montado para que se viva num estado permanente de seres humanos no nível
psíquico de macacos que se matam uns aos outros, sem capacidade de comunicação,
disciplina, organização, estruturação e concretização de projetos comuns.
Como consequência, os líderes dessa região que combaterem o narcotráfico
ou não pertencerem ao perfil específico de líder regional serão implacavelmente
julgados segundo a ótica do direito penal punitivo, sob o pretexto das teorias
internacionais mais rebuscadas possíveis. Já os dirigentes em sintonia com o esquema
serão considerados vítimas do sistema penal, que aí dirão ter violado as garantias mais
básicas dos direitos humanos e devido processo legal.
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Os juristas, prostitutas que são dos esquemas de poder em sua maioria,


fornecerão o discurso adequado para cada hipótese. Em um primeiro momento, a teoria
do domínio do fato servirá para punir certo governante que tenha combatido guerrilha e
o terrorismo comunista, estendendo a autoria para alcançá-lo criminalmente pelas
mortes em combate com agentes do narcotráfico, serão tratados como se fossem meros
homicídios (eles utilizarão do conceito da autoria mediata). Em outros casos
semelhantes, mas cujo acusado faz parte da organização criminosa socialista, a lógica
penal modifica-se, os conceitos de autoria se tornam restritos, a punição do Presidente
pelos atos ocorridos em seu governo são extrapolações do sistema de garantias,
nulidades processuais são apontadas e a corte interamericana de direitos humanos é
acionada, com os seus agentes tentando amortecer ou ilidir as condenações proferidas
pelo Poder Judiciário.
São ficções doutrinárias construídas com o objetivo de punir quem se deseja
punir, fabricar nulidades processuais quando o réu é alguém que se deseja absolver,
pouco importando a lógica ou coerência científica, o exemplo da lava jato é
recentíssimo e serve de amostra perfeita. Por isso eu enfatizo que o Direito e seus
agentes não são essa estrutura respeitável e quase sacerdotal que as pessoas imaginam
ser, trata-se de uma rede discursos justificantes para a produção de decisões que
impulsionem os órgãos estatais no sentido desejado. Se não houver desejo específico
dos potentados, podem ser aplicadas as regras jurídicas tradicionais, mas, caso haja
interesse dos poderes reais, todas as regras, por mais tradicionais que sejam, são
afastadas circunstancialmente para aplicação decisória no sentido que se quer
consolidar. Esses pequenos aspectos compõem apenas parcela de um quadro geral
destrutivo, os movimentos vermelhos possuem essa tônica da destruição tanto no
aspecto simbólico, visual e estético quanto na sua prática política militante.
Essa questão do simbolismo revolucionário é uma das coisas que mais
expõem a natureza satânica, a começar pelo vermelho, passando para a mania de
inversão dos valores, culminando no apego às práticas criminosas, a defesa do
assassinato de bebês, culto às práticas mais baixas das áreas territoriais em que esses
movimentos se fixam. Os vermelhos são o flagelo do mundo e para que qualquer nação
se erga com dignidade, deverá esmagar esse inimigo interno antes de voltar-se aos
inimigos externos.
Da mesma forma, todos os sujeitos conscientes dessa situação devem se
voltar para si próprios, quase que exilados em sua própria Pátria, cultivando o apelo a
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verdade e reunindo forças para agir contra o mundo na oportunidade certa. Quem está
com a verdade nunca está só.

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