O expurgo inflacionário refere-se à quantia financeira que não foi paga aos investidores da poupança entre 1987-1992 devido à aplicação incorreta da correção monetária, resultando em prejuízos. Os planos econômicos da época, como o Plano Bresser e Plano Verão, tinham o objetivo de reduzir a inflação mas falharam e pioraram a economia.
O expurgo inflacionário refere-se à quantia financeira que não foi paga aos investidores da poupança entre 1987-1992 devido à aplicação incorreta da correção monetária, resultando em prejuízos. Os planos econômicos da época, como o Plano Bresser e Plano Verão, tinham o objetivo de reduzir a inflação mas falharam e pioraram a economia.
O expurgo inflacionário refere-se à quantia financeira que não foi paga aos investidores da poupança entre 1987-1992 devido à aplicação incorreta da correção monetária, resultando em prejuízos. Os planos econômicos da época, como o Plano Bresser e Plano Verão, tinham o objetivo de reduzir a inflação mas falharam e pioraram a economia.
O expurgo inflacionário possui relação direta com a caderneta
de poupança. Esse tipo de investimento é baseado na correção monetária sobre o saldo base aplicado, bem como o acréscimo de juros remuneratórios sobre o valor já corrigido. Em outras palavras, é assim que um poupador pode lucrar com essa modalidade de investimento. Entretanto, houveram algumas épocas específicas (1987 - 1992) onde essa correção monetária não aconteceu da maneira certa, e as pessoas que possuíam aplicação na poupança acabaram saindo no prejuízo. Portanto, chamamos de expurgo inflacionário a quantia financeira que foi tirada - ou melhor, sequer foi paga - da poupança de milhares de brasileiros entre os anos citados, aos quais teriam direito garantido por lei a correção monetária de maneira correta. Essa falha aconteceu durante o Plano Bresser e Plano Verão, instituídos no governo de José Sarney, comandados por Luiz Carlos Bresser Pereira e Maílson Ferreira da Nóbrega, respectivamente. Ambos os planos tinham o objetivo de reduzir a inflação do país e reequilibrar a economia nacional, mas não obtiveram sucesso. Um exemplo de expurgo inflacionário foi a correção monetária de 1987, que pagou apenas 18,05% aos investidores quando na verdade deveria ter pago 26,06%, segundo a tabela disponibilizada na época pela Justiça Federal. Como se não bastasse, os juros remuneratórios também foram calculados com base na correção monetária errada, fazendo com que o prejuízo no lucro dos investidores fosse ainda maior! Outras falhas iguais a essa aconteceram até o fim do Plano Collor, presidido pelo próprio Fernando Collor de Mello, entre 1990 e 1992. Muitos economistas atribuem os expurgos inflacionários a essas mudanças de planos econômicos e medidas provisórias de contenção, que ao invés de funcionar, acabaram por bagunçar a economia nacional ainda mais. Os investidores prejudicados entraram com ações legais para reverter o caso e recuperar o dinheiro que já deveria te sido pago, e muitos seguem nesse briga judicial até os dias de hoje.