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Escola de E ngenharia
Tese de Mestrado
Ciclo de Estudos Integrado em Engenharia Civil
Junho de 2010
!
Universidade do Minho Mestrado Integrado em Engenharia Civil
A G R A D E C I M E N T OS
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G EST Ã O D A C O M P A C T A Ç Ã O
R ESU M O
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C O MPA C T I O N M ANA G E M E NT
A BST R A C T
This study sought to assess the advantages and disadvantages of this new
technology, as well as performing a comparison with conventional compaction
methods. This was achieved through in-situ application of various technologies to two
distinct types of material: soil and soil-rockfill mixes.
Thus, the study and implementation of this technology is not only innovative
nationally, since it is a new technology in Portugal, but also internationally, for this
study consists of the first record regarding the implementation of Compaction
Management technology to soil-rockfill mixes.
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ÍNDI C E
4.1 ASPECTOS DA EXECUÇÃO DO PROJECTO DE DEMONSTRAÇÃO .............................................................................. 66
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ANEXO III ʹ OUTPUTS DO CILINDRO EM MODO DE MEDIÇÃO PARA A FAIXA 1, 2 E 3 DA CAMADA DE SOLO,
COMPACTADAS POR MEIO DAS TECNOLOGIAS DE CC, CI E CCC, RESPECTIVAMENTE ................................................................ 110
ANEXO IV ʹ EVOLUÇÃO DO VALOR DO EVIB RESULTANTE DAS MEDIÇÕES DO CILINDRO DE CI E CCC PARA AS FAIXAS 2 E
3, RESPECTIVAMENTE, COM O NÚMERO DE PASSAGENS PARA O MATERIAL SOLO-‐ENROCAMENTO .............................................. 111
ANEXO V ʹ EVOLUÇÃO DO VALOR DO EVIB RESULTANTE DAS MEDIÇÕES DO CILINDRO DE CI E CCC PARA AS FAIXAS 2 E
3, RESPECTIVAMENTE, COM O NÚMERO DE PASSAGENS PARA O MATERIAL SAIBRO ................................................................. 112
ANEXO VI ʹ EVOLUÇÃO DO VALOR DO INVERSO DA DEFLEXÃO (1/D2) RESULTANTE DAS MEDIÇÕES DO FWD PARA AS
FAIXAS 1,2 E 3 CORRESPONDENTES ÀS TECNOLOGIAS DE CC, CI E CCC, RESPECTIVAMENTE, COM O NÚMERO DE PASSAGENS
ANEXO VII ʹ EVOLUÇÃO DO VALOR DO INVERSO DA DEFLEXÃO (1/D2) RESULTANTE DAS MEDIÇÕES DO FWD PARA AS
FAIXAS 1,2 E 3 CORRESPONDENTES ÀS TECNOLOGIAS DE CC, CI E CCC, RESPECTIVAMENTE, COM O NÚMERO DE PASSAGENS
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1. I N T R O D U Ç Ã O
1.1 T ema
1.2 E nquadramento
1.3 O bjectivos
Perante uma recente tecnologia de compactação de materiais que poderá vir a ser
implementada em Portugal, os objectivos principais deste estudo, para além da pesquisa
bibliográfica, foram implementados a dois níveis com recurso a um projecto de
demonstração:
Estes resultados permitirão tirar conclusões das vantagens dos dois níveis a
implementar face ao processo convencional da compactação e do controlo de qualidade
da mesma.
2. EST A D O D E A R T E
2.1 Definição
Módulo de deformabilidade
dinâmico do solo em contacto
Terrameter Evib [MN/m2] Bomag, Alemanha
com o tambor ± Domínio do
tempo
F igura 6 - Modelo analítico não linear da interacção rolo-solo (A nderegg e K aufmann, 2004)
(1)
se
caso contrário
Onde:
do solo;
(MN/m);
tambor (MNs/m);
= tempo;
Neste contexto, a não linearidade é dada pelo facto de a força resultante da interacção
rolo-solo, , só existir no caso de se realizar compressão. No entanto, dependendo das
(2)
F igura 7 - T ipos básicos de comportamento dinâmico do tambor: (a) contacto per manente; (b) perda
periódica de contacto; (c) comportamento caótico ou duplo salto ( A nderegg e K aufmann, 2004)
(3)
Tendo como referência a equação 3, podem ser determinados os valores máximos das
forças de reacção do solo e medidos na prática. Na Figura 8 estão representadas a
Considera-se que o comportaPHQWR PXGD SDUD ³SHUGD GH FRQWDFWR SHULyGLFD´ VH
.
F igura 8 - Modelo simplificado para C I e (a) dados medidos pelo cilindro; (b) força máxima da reacção do solo;
(c) amplitudes de vibração; (d) ângulos de fase (A nder egg e K aufmann, 2004)
(4)
Em que
(duplo salto)
No caso de uma vibração linear sem perda de contacto entre o tambor e o solo, a
equação 3 pode ser simplificada (Anderegg e Kaufmann, 2004):
(5)
se uma rigidez do solo, , quase estática; ou seja, a rigidez do solo obtida é independente
kS kS
F igura 9 - Cor relação entre o ensaio de carga com placa e a medição da rigidez do solo no processo de C I:
(a) relações carga-deslocamento; (b) cor relação entre os resultados de vários ensaios de carga com placa M E e a
rigidez medida pelos cilindros de C I para diferentes tipos de solo (A nderegg e K aufmann, 2004)
(6)
Onde
= coeficiente de Poisson ( .
(7)
Em que
= número de aplicações de carga (
= coeficiente de Poisson;
A compactação inteligente não surge sem críticas, e grande parte desse criticismo é
direccionado para a eficácia do processo de CI relativamente ao trabalho sobre
pavimentos betuminosos. Neste contexto, questiona-se se, nos casos em que é pretendido
compactar misturas betuminosas a quente, a tecnologia da CI está suficientemente
desenvolvida para reconhecer a diferença entre o aumento da rigidez resultante de um
melhor nível de compactação do material, e o aumento da rigidez como consequência do
arrefecimento da mistura, causada pela perda da fluidez do material da mistura
(Hildebrandt, 2005; Horan, 2008).
Outros põem em causa, nos casos em que se procede ao tratamento de camadas finas,
a capacidade dos sistemas de CI de distinguir entre a rigidez superficial e a rigidez das
camadas subjacentes, sendo estas materiais base ou outros colocados previamente
à compactação (Hildebrandt, 2005; Horan, 2008).
No que concerne a velocidade do cilindro, esta deve ser mantida constante entre 2 e 6
km/h durante a passagem de medição, já que variações na velocidade podem, à
(8)
2.4.5.3 G amadensímetro
Deste modo, torna-se possível a determinação não só do teor de água presente no solo,
como da massa volúmica do mesmo. Estes elementos podem então ser comparados com o
teor em água óptimo e a massa volúmica máxima resultante do ensaio, previamente
determinados em laboratório para uma determinada energia de compactação, dando a
indicação do grau de compactação do material sujeito à medição (EPA, 2010; Troxler,
2010).
Na segunda fase do teste, o valor Ev2 resultante do ensaio de carga com placa deve ser
determinado logo após as passagens do cilindro em 9 pontos distintos para cada faixa. O
ensaio deve ser realizado em pontos com VCD baixos, médios e altos. Caso se tenha
observado alguma situação de duplo salto durante a passagem do cilindro, devem também
incluir-se os pontos onde os duplos saltos ocorreram como pontos de ensaio de carga com
placa (Adam, 2007).
Na segunda fase do teste, o valor Ev2 resultante do ensaio de carga com placa deve ser
determinado logo após as passagens do cilindro. O ensaio deve ser realizado em pontos
com VCD baixos, médios e altos. Caso se tenha observado alguma situação de duplo salto
durante a passagem do cilindro, devem também incluir-se os pontos onde os duplos saltos
ocorreram como pontos de ensaio de carga com placa (Adam, 2007).
F igura 11 - Desenvolvimento da cor relação entre o valor E v1 e os V C D com recurso a uma regressão linear
(A dam, 2007)
F igura 12 - Desenvolvimento da cor relação entre o valor E v1 e os V C D com recurso a uma regressão linear
no caso de se verificar uma situação de duplo salto (A dam, 2007)
4. Análise de resultados
4.1. Relativos aos dados obtidos do CCC e CI
4.2. Relativos a outros ensaios
4.3. Comparações e correlações
5. Conclusões
6. Recomendações
Para uma avaliação comparativa eficaz entre as várias tecnologias em estudo (CI,
CCC e processos convencionais de compactação), a análise dos dados recolhidos no
campo deverá dar resposta às seguintes questões (The Transtec Group, 2009):
3. D E F I N I Ç Ã O D O PR O J E C T O D E D E M O NST R A Ç Ã O
3.2 M ateriais
T abela 3 - Q uadro resumo do material relativo à mistura de solo-enrocamento existente em obra, fornecido
pela Mota-E ngil
Trecho
Experimental
100.0 100.0 98.3 74.5 29.6 8.3 56.0 --- --- 0.17 ---
Pk 0+462
(Garrafa Areia)
Escavação ao
Pk 1+237,5 -
100.0 99.1 98.4 76.5 45.0 18.3 24.0 1.964 10.0 0.25 17
Faixa Dir. prof.
2,70
Escavação ao
Pk 1+550 -
100.0 100.0 99.8 69.9 33.6 10.4 54.0 1.914 11.8 0.17 36
Faixa Esq.
prof. 1,20
Escavação no
Restabelecime
100.0 98.7 92.4 70.1 34.4 13.5 27.0 1.979 10.3 0.23 35
nto 2 P.I.2 - Pk
0+175
Escavação ao
Pk 4+550 -
100.0 100.0 98.2 76.2 33.1 9.5 33.0 1.932 10.8 0.16 23
Faixa Dir. Prof.
Saibro
1,70
granitico
de cor
Escavação ao
amarela
Pk 1+550 -
100.0 100.0 99.8 72.5 33.0 7.2 46.0 1.921 10.8 0.17 ---
Faixa Esq.
prof. 3,00
Escavação ao
Pk 6+116 -
89.0 88.0 83.0 61.0 29.0 13.0 30.0 1.997 9.6 0.17 41
Faixa Dir. prof.
2,20
Escavação ao
Pk 5+450 -
100.0 100.0 98.0 76.0 27.0 1.0 28.0 1.978 9.5 0.33 ---
Faixa Dir. Prof.
1,50
Escavação ao
Pk 5+400 -
100.0 95.2 84.0 55.0 18.1 1.3 32.0 1.962 10.3 --- ---
Fx.Esquerda
Prof. 2,0m
Escavação ao
Pk 3+825 -
100.0 99.8 96.1 87.5 32.1 3.3 23.0 1.973 9.7 1.07 ---
Fx.Direita Prof.
3,0m
Tendo como referência o documento GTR (Corte et al, 1992), é possível concluir-se
que a maior parte do material está incluído na categoria C1B1. A grande parte dos
materiais recolhidos apresentam uma fracção 0-50 mm compreendida entre 60-80 %
(tabela 3), em que esta é um solo do tipo B. Considera-se a fracção 0-50 mm como um
solo do tipo B1 devido ao facto de a percentagem de partículas menores que 80 µm ser,
em geral, inferior a 12%, enquanto que a percentagem de partículas inferiores a 2mm é
superior a 70%. Simultaneamente, na maior parte destes materiais, o valor do azul-de-
metileno encontra-se entre 0,1 e 0,2 (tabela 4).
Para efeitos de classificação dos materiais existentes, fez-se recurso aos fusos
granulométricos apresentados por Maranha das Neves (1995) em que se faz a distinção
entre solos, enrocamentos e misturas solo-enrocamento, apresentado na Figura 13:
De acordo com Maranha das Neves (1995), designa-se por solo o material que tenha
XPDSHUFHQWDJHPGHUHWLGRVLQIHULRUDQRSHQHLUR¶¶PP&RPRHQURFDPHQWR
entende-se o material que apresente no máximo uma percentagem de 10% de passados no
peneiro 20HXPDSHUFHQWDJHPGHUHWLGRVGHPDLVGHQRSHQHLUR¶¶2GLkPHWUR
O acerto do teor em água e a dimensão máxima das partículas, caso seja necessário, é
também realizado nesta fase, sendo que, no caso das misturas solo-enrocamento, o teor
em água óptimo corresponde ao da fracção fina. Tendo por base a experiência com
enrocamento, a espessura da camada a ser compactada é limitada a 60-80cm, sendo que a
dimensão máxima dos blocos é 2/3 dessa espessura. Os cilindros vibratórios da classe V4
são usados entre 6 a 8 passagens por camada (Maranha das Neves et al., 1995).
Motor:
Rolo
Comprimento (mm) x Largura (mm) x Altura (mm) 5.808 x 2.250 x 2.972 6.000 x 2.460 x 3.020
M1
A0 44,1 2,5 69,7
L
A0 2,5mm
M1
Estando o valor do A0 entre 55 e 70 e sendo
parâmetro
L
A0 2,5mm 1,3mm, o cilindro BOMAG BW 213 DH-4 BVC cai na categoria V4.
CATERPILLAR CS 683E
M1
A0 62,3 1,8 83,6
L
A0 1,8mm
Classificação GTR
Velocidade
Espessura
Classe de Classe de Nº de passagens máxima de
Local de aplicação máxima das
material cilindro necessário compactação
camadas (m)
(km/h)
Fotografias 5 e 6 - M edições com o equipamento F W D (esq.); ensaio de carga estático com placa (dir.)
desde o final da compactação das faixas até à realização dos ECP, devido a condições
atmosféricas impróprias. No entanto, considera-se que, tendo sido finalizado o processo
de compactação da camada, a presença de água proveniente da precipitação não terá
alterado as condições em obra, já que a camada já se encontrava compactada.
Ao longo do capítulo refere-se várias vezes a rigidez do material como uma referência
para o módulo de deformabilidade, sendo que ambos os parâmetros são correlacionáveis.
Pela análise das evoluções dos valores determinados a partir das medições dos
equipamentos com a distância é bem visível uma boa relação entre os tipos de medição,
sendo que tanto os valores medidos pelo cilindro de CI como os resultantes dos ensaios
FWD e dos ensaios de carga com placa (ECP) demarcam aproximadamente as mesmas
áreas como sendo de menor ou maior rigidez (figs. 18-20). É importante notar que os
valores do módulo Evib resultantes das medições efectuadas pelo cilindro de CI não
correspondem directamente a módulos de deformabilidade reais, sendo que é necessário o
desenvolvimento de correlações (apresentadas no capítulo seguinte) para análise dos
módulos de deformabilidade reais atingidos pelo material compactado. No entanto,
refere-se que, geralmente, os módulos de deformabilidade, Evib, provenientes da medição
com a tecnologia de CI tendem a aproximar-se dos valores Ev2 resultantes dos ECP para
valores à volta de 70 MPa. Este facto foi aparentemente confirmado no desenvolvimento
das correlações entre os valores do Ev2 resultantes dos ECP e os Evib, assim como pelos
próprios técnicos da BOMAG como sendo um resultado expectável.
F igura 22 - Cor relação entre os valores do inverso da deflexão obtida pelos ensaios F W D e os valores do
E vib obtidos pelo equipamento de C I na faixa 1
F igura 23 - Cor relação entre os valores do inverso da deflexão obtida pelos ensaios F W D e os valores do
E vib obtidos pelo equipamento de C I na faixa 2
F igura 24 - Cor relação entre os valores do inverso da deflexão obtida pelos ensaios F W D e os valores do
E vib obtidos pelo equipamento de C I na faixa 3
Tal como era de esperar, obteve-se uma boa correlação entre os valores de deflexão e
os módulos de deformabilidade Ev2 resultantes do ensaio de carga estático com placa (fig.
25).
F igura 25 - Cor relação entre os valores do inverso da deflexão obtida pelos ensaios F W D e os valores E v2
obtidos pelo ensaio de carga com placa
Na obra, refere-se que o cilindro CI deu o sinal de ter atingido o grau de compactação
máximo no final da segunda passagem, o que se pode confirmar pela análise das
evoluções do Evib com o número de passagens (os valores atingem quase o valor máximo
nessa passagem). Estes valores são também compatíveis com os resultados do FWD
medidos e apresentados anteriormente. O cilindro de CCC indicou o sinal de paragem na
terceira passagem, onde se verifica que, nalguns casos, parecem existir alguns problemas
de sobrecompactação, resultando numa diminuição da rigidez do material.
F igura 26 - E volução do valor do E vib resultante das medições com equipamento de C I e C C C com o
número de passagens nas faixas 2 e 3, respectivamente, para a camada de espessura 1,0 m
F igura 27 - E volução do valor do E vib resultante das medições com equipamento de C I e C C C com o
número de passagens nas faixas 2 e 3, respectivamente, para a camada de espessura 0,75 m
F igura 28 - E volução do valor do E vib resultante das medições com equipamento de C I e C C C com o
número de passagens nas faixas 2 e 3, respectivamente, para a camada de espessura 0,55 m
F igura 29 - E volução dos assentamentos com o número de passagens por faixas para a camada de espessura
1,0 m
F igura 30 - E volução dos assentamentos com o número de passagens por faixas para a camada de espessura
0,75 m
F igura 31 - E volução dos assentamentos com o número de passagens por faixas para a camada de espessura
0,55 m
rigidez do material. Prevê-se que os resultados dos ensaios macro venham a contribuir
para o esclarecimento desta hipótese.
F igura 32 - E volução do inverso das deflecções resultantes do F W D com o número de passagens por faixas
para a camada de espessura 1,0 m
F igura 33 - E volução do inverso das deflecções resultantes do F W D com o número de passagens por faixas
para a camada de espessura 0,75 m
F igura 34 - E volução do inverso das deflecções resultantes do F W D com o número de passagens por faixas
para a camada de espessura 0,55 m
Mais uma vez, as medições realizadas pelos vários métodos aparentam ser
compatíveis, verificando-se as mesmas tendências pelos diferentes métodos (figs. 35-37).
Para além disso, confirma-se que, na maior parte dos casos, os valores de compactação
dinâmica, Evib, tendem a aproximar-se dos módulos de deformabilidade, Ev2, resultantes
dos ensaios de carga com placa para valores da ordem de aproximadamente 70 MPa.
A correlação entre os valores do Ev2 e Evib (fig. 38) aparenta ser boa, enfatizando-se o
facto de os valores finais da correlação serem muito semelhantes aos obtidos na
correlação realizada na fundação precisamente nos mesmos pontos e estarem dentro do
mesmo intervalo de confiança, pelo que se valida esta correlação entre Ev2 e Evib para este
tipo de mistura solo-enrocamento.
F igura 39 - Cor relação entre os valores do inverso da deflexão obtida pelos ensaios F W D e os valores do
E vib obtidos pelo equipamento de C I na faixa 1 sobre a camada de solo-enrocamento
F igura 40 - Cor relação entre os valores do inverso da deflexão obtida pelos ensaios F W D e os valores do
E vib obtidos pelo equipamento de C I na faixa 1 sobre a camada de solo-enrocamento
F igura 41 - Cor relação entre os valores do inverso da deflexão obtida pelos ensaios F W D e os valores do
E vib obtidos pelo equipamento de C I na faixa 1 sobre a camada de solo-enrocamento
F igura 42 - Cor relação entre os valores do inverso da deflexão obtida pelos ensaios F W D e os valores E v2
obtidos pelo ensaio de carga com placa sobre a camada de solo-enrocamento
Para além disso, enfatiza-se o facto de, pelo menos no caso das camadas de solo-
enrocamento, o cilindro parecer não ter tido a capacidade de recuperar as singularidades
de rigidez baixa da fundação ao longo do processo de compactação, sendo que a estas
singularidades na fundação corresponde uma zona de baixa rigidez à superfície. Numa
situação prática, tornar-se-ia necessário corrigir estas zonas de um modo alternativo antes
de se avançar para o espalhamento das próximas camadas. No entanto, estima-se que um
cilindro equipado com a tecnologia de Gestão da Compactação e com maior capacidade
em termos de energia de compactação (por ex., um cilindro de 19 toneladas) teria a
energia de compactação necessária para compactar a singularidade na fundação,
corrigindo o problema na fonte.
F igura 43 - E volução do valor do E vib resultante das medições com equipamento de C I e C C C com o
número de passagens nas faixas 2 e 3, respectivamente, para a camada de saibro (espessura 45cm)
Pode mais uma vez enfatizar-se que a tecnologia de CI (faixa 2) não gera problemas
de sobrecompactação, sendo que o grau de compactação da camada é sempre crescente ou
constante ao longo de todas as 6 passagens realizadas. Refere-se ainda que tanto o
cilindro de CI na faixa 2, como o cilindro em modo manual na faixa 3 (correspondente
controlo contínuo da compactação sem ajuste automático dos parâmetros de
compactação) deram a indicação de finalização do processo de compactação no final da
terceira passagem. Esta constatação é validada pelas medições efectuadas com o
Relativamente ao teor em água, verifica-se que, em média, este se situa abaixo do teor
em água óptimo (9,6%) em cerca de 1%. Apresenta-se na Figura 45 a curva do Proctor
Modificado para o material usado nesta camada, sendo que estão demarcados os três
pontos correspondentes ao final da compactação para cada tecnologia. Verifica-se que, tal
como era de esperar, a tecnologia de CI aparenta atingir os melhores resultados em
termos de redução do índice de vazios, apesar do teor em água não fosse o mais próximo
do óptimo no final da compactação. Embora a faixa 3, correspondente à tecnologia de
CCC, se encontrasse muito próxima do teor em água óptimo para a compactação, realça-
se que o cilindro de CCC não teve a capacidade de transmitir a energia de compactação
necessária ao material para aumentar o nível de compactação ao máximo.
F igura 44 - E volução do grau de compactação resultante dos ensaios com gamadensímetro com o número de
passagens por faixas para a camada de espessura da camada de saibro (espessura 45cm)
F igura 45 - Proctor M odificado do saibro usado na camada de solo, incluindo os pontos cor respondentes ao
final da compactação para cada tecnologia
F igura 46 - E volução do inverso das deflecções resultantes do F W D com o número de passagens por faixas
para a camada de saibro (espessura 45cm)
Demarca-se que, sobre este tipo de material, o FWD tem dificuldade em detectar as
singularidades na fundação (nomeadamente a de betão, em oposição às capacidades de
auscultação da tecnologia de CI) e, portanto, sendo uma amostra de menos pontos quando
comparada às das correlações nas camadas de solo-enrocamento, o facto de os valores de
Evib e D2 não serem compatíveis nos pontos sobre as singularidades repercute-se com
alguma influência na dispersão dos valores (figs. 51-53).
F igura 51 - Cor relação entre os valores do inverso da deflexão obtida pelos ensaios F W D e os valores do
E vib obtidos pelo equipamento de C I na faixa 1 sobre a camada de solo
F igura 52 - Cor relação entre os valores do inverso da deflexão obtida pelos ensaios F W D e os valores do
E vib obtidos pelo equipamento de C I na faixa 2 sobre a camada de solo
F igura 53 - Cor relação entre os valores do inverso da deflexão obtida pelos ensaios F W D e os valores do
E vib obtidos pelo equipamento de C I na faixa 3 sobre a camada de solo
Posição da
singularidade
de saibro
(recuperada)
Posição da
singularidade
betão
5. C O N C L USÕ ES E R E C O M E N D A Ç Õ ES F U T U R AS
Neste trabalho fez-se uma descrição do estado da arte relativa à tecnologia da Gestão
da Compactação, tendo-se constatado que esta tecnologia apresenta vantagens técnicas e
económicas na optimização da compactação relativamente ao processo de compactação
convencional.
6. R E F E R Ê N C I AS B I B L I O G R Á F I C AS
Anderegg, R.; von Felten, D.; Kaufmann, K. (2006). Compaction Monitoring Using
Intelligent Soil Compactors. GeoCongress 2006: Geotechnical Engineering in the
Information Technology Age, Atlanta
Camargo, F.; Larsen, B.; Chabourn, B.; Roberson, R.; Siekmeier, J. (2006). Intelligent
Compaction: A Minnesota Case History. 54th Annual University of Minnesota
Geotechnical Conference, Minnesota, US
CTC & Associates LLC (2006). Intelligent Compactation of Soils. Technical Oversite
Committee on Geotechnics. Wisconsin Highway Research Program. Disponivel online
em http://on.dot.wi.gov/wisdotresearch/database/tsrs/tsrintelcompacgeotech.pdf
Horan, B. (2008). Intelligent Compaction: A new tool for improving asphalt pavement
compaction, Asphalt Institute Magazine, US, Disponível online em:
http://www.asphaltmagazine.com/singlenews.asp?item_ID=1453&comm=0&list_code_in
t=mag01-int
United States Environmental Protection Agency (EPA) (2010). Moisture and Density
Nuclear Gauges Used in Road Construction, Disponível online em:
http://www.epa.gov/radtown/gauges.html
White, David J. (2008). Report of the Workshop on Intelligent Compaction for Soils
and HMA, Iowa Department of Transportation and Earthworks Engineering Research
Center at Iowa State University, Iowa, US.
7. A N E X OS
1. 1ª Fase -‐ Preparação e ensaios ao nível da fundação (Fig. 1)
Figura 1 -‐ 1ª Fase do projecto de demonstração -‐ fundação
Nota: Para optimização do processo, o espalhamento de camadas de solo relativo à 2ª fase do projecto de demonstração (ver cap. 2) pode ser iniciado à medida que os ensaios (tanto de FWD como de ECP) são
realizados em cada extensão de 40 metros.
Universidade do Minho Mestrado Integrado em Engenharia Civil Manuel Parente
2. 2ª Fase -‐ Espalhamento, compactação e realização de ensaios nas camadas de solo (Fig. 2)
Î Faixa 3 ʹ ŽŵƉĂĐƚĂĕĆŽ͞ŝŶƚĞůŝŐĞŶƚĞ͟;/Ϳ
Figura 2 -‐ 2ª fase do projecto de demonstração -‐ Camadas de solo
¾ Espalhamento das camadas de solo de acordo com as espessuras apresentadas na figura 2; estas espessuras poderão sofrer alteração em função do tipo de solo que vier a ser efectivamente utilizado. Esta
fase do projecto será executada numa extensão de 40 metros independente da extensão de 120 metros referida na 3ª fase do projecto de demonstração e localizada sequencialmente à mesma, sendo que a
sua fundação deverá também ser sujeita aos ensaios descritos na 1ª fase do projecto.
¾ Compactação de cada faixa das camadas de solo com a tecnologia correspondente, tendo em mente o critério de paragem para cada tecnologia descritos no capítulo 4 do presente documento e dando
atenção às profundidades a que o cilindro consegue efectivamente identificar as singularidades presentes na fundação. Note-‐se que, às 2, 4, 6 e 8 passagens de cilindro devem ser realizados ensaios com
gamadensímetro e FWD intermédios, tal como descrito no ponto seguinte relativo aos ensaios a realizar nesta fase do projecto.
¾ Ensaios a realizar sobre as camadas:
Toda a área compactada (três faixas) deve ser sujeita a ensaios com gamadensímetro ao longo de toda a extensão do trecho experimental, para determinação do teor em água e da massa volúmica seca.
Estes ensaios devem também ser realizados ao fim de 2, 4, 6 e 8 passagens do cilindro em cada faixa durante o processo de compactação;
Realização de ensaios FWD de modo a cobrir toda a área referente às 3 faixas, tal como ilustrado na figura 2, e escolha de três pontos (em cada extensão correspondente a 40 m) com valores de
resistência mecânica baixo, médio e alto. Os ensaios FWD devem também ser realizados ao fim de 2, 4, 6 e 8 passagens do cilindro em cada faixa durante o processo de compactação;
Realização de ensaios de carga em placa nos pontos escolhidos;
Os pontos escolhidos para a realização de ensaios de carga em placa deverão também ser sujeitos a ensaios com gamadensímetro em profundidade, assim como ensaios de garrafa de areia e de
determinação do teor em água em estufa;
Universidade do Minho Mestrado Integrado em Engenharia Civil Manuel Parente
3. 3ª Fase -‐ Espalhamento, compactação e realização de ensaios nas camadas de solo-‐enrocamento (Fig. 2)
Î Faixa 3 ʹ ŽŵƉĂĐƚĂĕĆŽ͞ŝŶƚĞůŝŐĞŶƚĞ͟;/Ϳ
Figura 3 -‐ 3ª fase do projecto de demonstração -‐ Camadas de solo-‐enrocamento
¾ Espalhamento das camadas de solo de acordo com as espessuras apresentadas na figura 3.
¾ Compactação de cada faixa das camadas de solo com a tecnologia correspondente, tendo em mente o critério de paragem para cada tecnologia descritos no capítulo 4 do presente documento e dando
atenção às profundidades a que o cilindro consegue efectivamente identificar as singularidades presentes na fundação. Note-‐se que às 2, 4, 6 e 8 passagens de cilindro devem ser realizados levantamentos
topográficos das placas de assentamento e ensaios FWD intermédios, tal como descrito no ponto seguinte relativo aos ensaios a realizar nesta fase do projecto.
¾ Ensaios a realizar sobre as camadas:
Toda a área compactada (três faixas) deve ser sujeita a levantamentos topográficos das placas de assentamento ao longo de toda a extensão do trecho experimental. Estes levantamentos devem também
ser realizados ao fim de 2, 4, 6 e 8 passagens do cilindro em cada faixa durante o processo de compactação;
Realização de ensaios FWD de modo a cobrir toda a área referente às 3 faixas, tal como ilustrado na figura 2, e escolha de três pontos (em cada extensão correspondente a 40 m) com valores de
resistência mecânica baixo, médio e alto. Os ensaios FWD devem também ser realizados ao fim de 2, 4, 6 e 8 passagens do cilindro em cada faixa durante o processo de compactação;
Realização de ensaios de carga em placa nos pontos escolhidos;
Os pontos representativos correspondentes, ao longo de toda a extensão, aos valores de resistência mecânica baixo, médio e coincidentes com os ensaios de carga em placa deverão também ser sujeitos a
ensaios macro, em cada camada de diferente espessura.
Universidade do Minho Mestrado Integrado em Engenharia Civil Manuel Parente
4. Processos de compactação e critérios de paragem a utilizar para cada tecnologia:
Tabela 1 -‐ Compactação das camadas
Faixa 1 2 3
Controlo Contínuo de Compactação Compactação Convencional Gestão da Compactação
Tecnologia a utilizar
(CCC) (CC) (CI)
SOLO Valor fixo do módulo de deformabilidade do material (em MPA) +
Controlo do nível de compactação por meio dos ensaios com gama
Critério de Paragem nº de passagens necessário até não se verificar um aumento Determinado pelo próprio equipamento
para o processo de densímetro
notável do módulo de deformabilidade do material
compactação
ENROCAMENTO Valor fixo do módulo de deformabilidade do material (em MPA) +
Controlo do nível de compactação por meio de placas de
Critério de Paragem nº de passagens necessário até não se verificar um aumento Determinado pelo próprio equipamento
para o processo de assentamento topográfico
notável do módulo de deformabilidade do material
compactação
Peso máximo em Frequência de Amplitude alta/baixa Pressão sobre o solo
Faixas Tecnologia Marca e Modelo Classificação GTR
funcionamento (ton) funcionamento (Hz) (mm) (kg/cm)
1, 3 CCC, CI BOMAG BW 213 DH-‐4 BVC 18,8 28 2,5/0 44,1 V4
Nota: A frequência dos ensaios a realizar pode vir a ser objecto a ser objecto de alteração face ao cronograma de execução do projecto de demonstração.
Universidade do Minho Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Hellerwald
km
0.200 Description
Project MP SEnrocamento
0.195 Client
0.190 Contractor
Start-/enddate -
0.185
Comment
0.180
0.155
0.125
0.120 Field 3m
Startposition 0.000 km
0.115
Number of tracks in 10
0.110 Track length 200.00 m
Number of tracks in 10
0.105
width width
Track 2.00 m
0.100 Comment
0.095
0.090
Roller parameters
Model BW 213 DH-4 BVC
0.085 Serial No. 101 583 16 1161
0.080 Operation mode manual
Weight [kg] 14900
0.075
Width of drum [mm] 212
0.070 Linear load [kg/cm] 44
0.065
Stored data
0.060 current section in length 1
0.055 current section in width 1
Surface (complete) 400 m²
0.050
Processed surface 235 m² 59 %
0.045 Passes 0 ... 2
documented from 07-06-2010 19:22:52
0.040
documented to 08-06-2010 11:06:47
0.035 AVG Min Max
0.030 EVIB [MN/m²] 97 45 151
Amplitude [mm] 1.1 1.0 1.5
0.025
Frequency [Hz] 28 18 28
0.020 Speed [km/h] 3.0 0.4 3.3
0.015 Evaluation and statistics
Default Maximum 145 ... 350 1%
0.010
EVIB within set range 45 ... 145 99 %
0.005 Default Minimum 0 ... 45 0%
0.000 AVG-value 97 MN/m²
350 300 250 200 150 100 50 0 Increase 42 %
EVIB Standard deviation 25
Notes
Jump operation 1
Jump operation 2
Hellerwald
km
0.200 Description
Project MP SEnrocamento
0.195 Client
0.190 Contractor
Start-/enddate -
0.185
Comment
0.180
0.155
0.125
0.120 Field 3m
Startposition 0.000 km
0.115
Number of tracks in 10
0.110 Track length 200.00 m
Number of tracks in 10
0.105
width width
Track 2.00 m
0.100 Comment
0.095
0.090
Roller parameters
Model BW 213 DH-4 BVC
0.085 Serial No. 101 583 16 1161
0.080 Operation mode manual
Weight [kg] 14900
0.075
Width of drum [mm] 212
0.070 Linear load [kg/cm] 44
0.065
Stored data
0.060 current section in length 1
0.055 current section in width 2
Surface (complete) 400 m²
0.050
Processed surface 238 m² 59 %
0.045 Passes 0 ... 8
documented from 07-06-2010 19:35:58
0.040
documented to 08-06-2010 16:23:56
0.035 AVG Min Max
0.030 EVIB [MN/m²] 113 39 163
Amplitude [mm] 1.1 1.0 1.1
0.025
Frequency [Hz] 28 18 28
0.020 Speed [km/h] 3.1 1.7 4.7
0.015 Evaluation and statistics
Default Maximum 145 ... 350 14 %
0.010
EVIB within set range 45 ... 145 85 %
0.005 Default Minimum 0 ... 45 1%
0.000 AVG-value 113 MN/m²
350 300 250 200 150 100 50 0 Increase -3 %
EVIB Standard deviation 31
Notes
Jump operation 1
Jump operation 2
Hellerwald
km
0.200 Description
Project MP SEnrocamento
0.195 Client
0.190 Contractor
Start-/enddate -
0.185
Comment
0.180
0.155
0.125
0.120 Field 3m
Startposition 0.000 km
0.115
Number of tracks in 10
0.110 Track length 200.00 m
Number of tracks in 10
0.105
width width
Track 2.00 m
0.100 Comment
0.095
0.090
Roller parameters
Model BW 213 DH-4 BVC
0.085 Serial No. 101 583 16 1161
0.080 Operation mode manual
Weight [kg] 14900
0.075
Width of drum [mm] 212
0.070 Linear load [kg/cm] 44
0.065
Stored data
0.060 current section in length 1
0.055 current section in width 3
Surface (complete) 400 m²
0.050
Processed surface 235 m² 59 %
0.045 Passes 0 ... 7
documented from 07-06-2010 22:19:10
0.040
documented to 08-06-2010 13:54:37
0.035 AVG Min Max
0.030 EVIB [MN/m²] 103 52 161
Amplitude [mm] 1.1 0.7 1.5
0.025
Frequency [Hz] 28 18 28
0.020 Speed [km/h] 3.0 1.1 3.7
0.015 Evaluation and statistics
Default Maximum 145 ... 350 10 %
0.010
EVIB within set range 45 ... 145 90 %
0.005 Default Minimum 0 ... 45 0%
0.000 AVG-value 103 MN/m²
350 300 250 200 150 100 50 0 Increase 19 %
EVIB Standard deviation 27
Notes
Jump operation 1
Jump operation 2
Hellerwald
km
0.100 Description
Project MP Saibro
Client
0.095 Contractor
Start-/enddate -
Comment
0.090
Lot Alijó
0.085 Client
Contractor
Start-/enddate -
0.080 Comment
0.060 Field 2m
Startposition 0.000 km
Number of tracks in 10
0.055 Track length 100.00 m
Number of tracks in 10
width width
Track 2.00 m
0.050 Comment
0.045
Roller parameters
Model BW 213 DH-4 BVC
Serial No. 101 583 16 1161
0.040 Operation mode manual
Weight [kg] 14900
Width of drum [mm] 212
0.035 Linear load [kg/cm] 44
Stored data
0.030 current section in length 1
current section in width 1
Surface (complete) 200 m²
0.025
Processed surface 90 m² 45 %
Passes 0 ... 1
documented from 16-06-2010 21:08:44
0.020
documented to 16-06-2010 21:09:30
AVG Min Max
0.015 EVIB [MN/m²] 48 18 79
Amplitude [mm] 1.1 0.9 1.1
Frequency [Hz] 28 18 28
0.010 Speed [km/h] 3.4 0.8 3.6
Evaluation and statistics
Default Maximum 145 ... 350 0%
0.005
EVIB within set range 45 ... 145 69 %
Default Minimum 0 ... 45 31 %
0.000 AVG-value 48 MN/m²
350 300 250 200 150 100 50 0 Increase 100 %
EVIB Standard deviation 10
Notes
Jump operation 1
Jump operation 2
Hellerwald
km
0.100 Description
Project MP Saibro
Client
0.095 Contractor
Start-/enddate -
Comment
0.090
Lot Alijó
0.085 Client
Contractor
Start-/enddate -
0.080 Comment
0.060 Field 2m
Startposition 0.000 km
Number of tracks in 10
0.055 Track length 100.00 m
Number of tracks in 10
width width
Track 2.00 m
0.050 Comment
0.045
Roller parameters
Model BW 213 DH-4 BVC
Serial No. 101 583 16 1161
0.040 Operation mode manual
Weight [kg] 14900
Width of drum [mm] 212
0.035 Linear load [kg/cm] 44
Stored data
0.030 current section in length 1
current section in width 2
Surface (complete) 200 m²
0.025
Processed surface 88 m² 44 %
Passes 0 ... 7
documented from 16-06-2010 18:55:24
0.020
documented to 16-06-2010 20:01:32
AVG Min Max
0.015 EVIB [MN/m²] 53 30 147
Amplitude [mm] 1.1 0.9 1.2
Frequency [Hz] 28 17 28
0.010 Speed [km/h] 3.0 1.8 3.3
Evaluation and statistics
Default Maximum 145 ... 350 0%
0.005
EVIB within set range 45 ... 145 72 %
Default Minimum 0 ... 45 28 %
0.000 AVG-value 53 MN/m²
350 300 250 200 150 100 50 0 Increase -51 %
EVIB Standard deviation 14
Notes
Jump operation 1
Jump operation 2
Hellerwald
km
0.100 Description
Project MP Saibro
Client
0.095 Contractor
Start-/enddate -
Comment
0.090
Lot Alijó
0.085 Client
Contractor
Start-/enddate -
0.080 Comment
0.060 Field 2m
Startposition 0.000 km
Number of tracks in 10
0.055 Track length 100.00 m
Number of tracks in 10
width width
Track 2.00 m
0.050 Comment
0.045
Roller parameters
Model BW 213 DH-4 BVC
Serial No. 101 583 16 1161
0.040 Operation mode manual
Weight [kg] 14900
Width of drum [mm] 212
0.035 Linear load [kg/cm] 44
Stored data
0.030 current section in length 1
current section in width 3
Surface (complete) 200 m²
0.025
Processed surface 86 m² 43 %
Passes 0 ... 7
documented from 16-06-2010 17:13:32
0.020
documented to 16-06-2010 18:49:24
AVG Min Max
0.015 EVIB [MN/m²] 46 29 114
Amplitude [mm] 1.1 0.9 2.5
Frequency [Hz] 28 16 28
0.010 Speed [km/h] 3.2 0.5 3.4
Evaluation and statistics
Default Maximum 145 ... 350 0%
0.005
EVIB within set range 45 ... 145 67 %
Default Minimum 0 ... 45 33 %
0.000 AVG-value 46 MN/m²
350 300 250 200 150 100 50 0 Increase -19 %
EVIB Standard deviation 8
Notes
Jump operation 1
Jump operation 2
E (MPa)
200
175
150
125
100
75
50
25
0
0 20 40 60 80 100 120
Distância (m)
F aixa 2 - C I
Pass 2 Pass 4
E (MPa)
150
125
100
75
50
25
0
0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00
Distância (m)
F aixa 3 - C C C
Universidade do Minho Mestrado Integrado em Engenharia Civil
E (MPa)
200
175
150
125
100
75
50
25
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Distância (m)
F aixa 2 ± C I
Pass 2 Pass 4
E (MPa)
250
200
150
100
50
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Distância (m)
F aixa 3 ± C C C
Universidade do Minho Mestrado Integrado em Engenharia Civil
F aixa 1
0,0009
0,0008
0,0007
0,0006
0,0005
0,0004
0,0003
0,0002
0,0001
0
0 20 40 60 80 100 120
Distância (m)
F aixa 2
Pass 2 Pass 4 Pass 6
1/D2 (µm-‐1)
0,0009
0,0008
0,0007
0,0006
0,0005
0,0004
0,0003
0,0002
0,0001
0
0 20 40 60 80 100 120
Distância (m)
F aixa 3
Universidade do Minho Mestrado Integrado em Engenharia Civil
1/D2 (µm-‐1)
0,000355
0,00035
0,000345
0,00034
0,000335
0,00033
0,000325
0,00032
0,000315
0,00031
0,000305
0,0003
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Distância (m)
F aixa 1
0,00039
0,00037
0,00035
0,00033
0,00031
0,00029
0,00027
0,00025
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Distância (m)
F aixa 2
Pass 2 Pass 4 Pass 6
1/D2 (µm-‐1)
0,00041
0,00039
0,00037
0,00035
0,00033
0,00031
0,00029
0,00027
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Distância (m)
F aixa 3