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SEVERINO FAZ CHOVER

Severino era um menino magrinho, moreno e cabeludo. Na terra onde ele morava nunca
chovia. Severino fez muitas coisas para ver se chovia. Vamos ver o que ele e os amiguinhos
fizeram certo dia.
Aí Severino resolveu mandar uma carta para as nuvens.
Mas ele não sabia escrever. Nem os amiguinhos dele.
Fizeram então uma porção de desenhos para mandar. Desenharam a terra seca,
desenharam a chuva, desenharam a terra molhada, bonita, com as plantas e os bichos bem
felizes.
Agora, que os desenhos já estavam prontos, era preciso entregar. Então, Severino teve
uma ideia: amarrou os desenhos na perninha de um pombo-correio.
O pombo subiu e sumiu lá em cima, nas nuvens.
Depois ele desceu sem os desenhos dos meninos.
As nuvens devem ter gostado, porque, de repente começou a chover . . .
No começo foi devagarinho. Um pingo aqui, outro ali.
Todo mundo sentia um cheirinho bom de terra molhada.
Depois foi aumentando. Caía água que era uma beleza.
A água formou poças e riozinhos, onde os meninos soltavam barquinhos de papel.
A chuva durou uma porção de dias.
Todo mundo ficou muito contente.
Mas ninguém estava tão contente como Severino.
(Ana Maria Machado,Severino faz chover e outras histórias,Editora Abril)

SEVERINO FAZ CHOVER


Severino era um menino magrinho, moreno e cabeludo. Na terra onde ele morava nunca
chovia. Severino fez muitas coisas para ver se chovia. Vamos ver o que ele e os amiguinhos
fizeram certo dia.
Aí Severino resolveu mandar uma carta para as nuvens.
Mas ele não sabia escrever. Nem os amiguinhos dele.
Fizeram então uma porção de desenhos para mandar. Desenharam a terra seca,
desenharam a chuva, desenharam a terra molhada, bonita, com as plantas e os bichos bem
felizes.
Agora, que os desenhos já estavam prontos, era preciso entregar. Então, Severino teve
uma ideia: amarrou os desenhos na perninha de um pombo-correio.
O pombo subiu e sumiu lá em cima, nas nuvens.
Depois ele desceu sem os desenhos dos meninos.
As nuvens devem ter gostado, porque, de repente começou a chover . . .
No começo foi devagarinho. Um pingo aqui, outro ali.
Todo mundo sentia um cheirinho bom de terra molhada.
Depois foi aumentando. Caía água que era uma beleza.
A água formou poças e riozinhos, onde os meninos soltavam barquinhos de papel.
A chuva durou uma porção de dias.
Todo mundo ficou muito contente.
Mas ninguém estava tão contente como Severino.
(Ana Maria Machado,Severino faz chover e outras histórias,Editora Abril)

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