PC - CAI - Mec Automóveis Leves - 12-6-17

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Departamento Regional de São Paulo
PLANO DE CURSO
Formação Inicial e Continuada

(Decreto Federal nº 5154/04 e
Lei Federal nº 9394/96)
Eixo Tecnológico: Controle e Processos

Industriais
Área Tecnológica: Metalmecânica
Aprendizagem Industrial: Mecânico de

Automóveis Leves
SÃO PAULO
Plano de Curso de Formação Inicial e Continuada – Aprendizagem Industrial –
Mecânico de Automóveis Leves
SENAI-SP, 2017
Diretoria Técnica Gerência de Educação
Coordenação Gerência de Educação
Elaboração Gerência de Educação
 Maria do Carmo Vieira Serafim
 Regilene Ribeiro Danesi Laurenti
Escola SENAI “Conde José Vicente de Azevedo” – CPF 1.13
 Alison Flamino de Aguiar
 Mauro Alves dos Santos
Escola SENAI “Almirante Tamandaré” – CFP 1.20
 Bartolomeu Moio Júnior
Escola SENAI “Antônio Souza Noschese” – CFP 2.01
 André Luiz Amorim Ferreira
Escola SENAI “Mário Henrique Simonsen” – CFP 5.10
 Marcio Fabricio
Escola SENAI “João Martins Coube” – CFP 7.01
 Benedito Bautz Martins
 Henrique Tadeu Spinelli
Núcleo de Supervisão Educacional
 Edson da Silva
 Sérgio Roberto Cintra


SUMÁRIO
I. JUSTIFICATIVA E OBJETIVO ............................................................................ 5

a) Justificativa ............................................................................................ 5
b) Objetivo .................................................................................................. 5
II. REQUISITOS DE ACESSO ................................................................................. 5
III. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO ....................................................... 6
IV. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR........................................................................ 13
a) Itinerário do Curso de Aprendizagem Industrial – Mecânico de
Automóveis leves .......................................................................................... 13
b) Quadro de Organização Curricular ...................................................... 14
V. LEGISLAÇÃO.................................................................................................... 14
a) Desenvolvimento Metodológico do Curso ............................................ 15
b) Prática Profissional na Empresa .......................................................... 19
c) Ementa de Conteúdos Formativos....................................................... 24
d) Organização de Turmas ...................................................................... 48
VI. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E
EXPERIÊNCIAS ANTERIORES ........................................................................ 48
VII. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ............................................................................ 49
VIII. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ................................................................ 49
IX. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO ................................................................... 49
X. CERTIFICADOS ................................................................................................ 49
I. JUSTIFICATIVA E OBJETIVO
a) Justificativa
xxxxxx
b) Objetivo
O Curso de Aprendizagem Industrial – Mecânico de Automóveis Leves tem por objetivo

proporcionar qualificação profissional na realização da manutenção dos sistemas
mecânicos e eletroeletrônicos de automóveis leves, seguindo normas técnicas, de
qualidade, meio ambiente e de saúde e segurança no trabalho.
II. REQUISITOS DE ACESSO
Os candidatos ao curso devem:
 ter concluído o Ensino Fundamental;

 ter idade mínima de 14 anos completos e, no máximo, idade que lhe permita
concluir o curso antes de completar 24 anos; e
 ser aprovado no processo de seleção.
5
III. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO
a) Perfil do Mecânico de Veículos Leves
Eixo Tecnológico: Controle e Processos Industriais

Área: Metalmecânica
Segmento de Área: Mecânica
Qualificação Profissional: Mecânico de Automóveis Leves
Nível de Educação Profissional: Formação Inicial de nível básico
Nível de Qualificação: 21
b) Competências Profissionais
Competência Geral
Realizar a manutenção dos sistemas mecânicos e eletroeletrônicos de automóveis
leves, seguindo normas técnicas, de qualidade, meio ambiente e de saúde e segurança
no trabalho.
c) Relação das Unidades de Competência

Unidade de Competência 1:
Realizar a manutenção dos sistemas mecânicos e eletroeletrônicos de automóveis
leves, seguindo normas técnicas, de qualidade, meio ambiente e de saúde e
segurança no trabalho.
UNIDADE DE COMPETÊNCIA 1
1. Realizar a manutenção dos sistemas mecânicos e eletroeletrônicos de
automóveis leves, seguindo normas técnicas, de qualidade, meio
ambiente e de saúde e segurança no trabalho.
Elementos de Competência Padrões de Desempenho
1.1.1 Considerando as informações fornecidas pelo
1.1 Diagnosticar falhas nos
cliente
sistemas e seus
1.1.2 Considerando as informações contidas na ordem
componentes
de serviço
1 Corresponde a uma ocupação completa, que abrange algumas atividades profissionais bem delimitadas e que
requerem, sobretudo, um trabalho de execução. Exige capacidade para utilizar instrumentos e técnicas que lhes são
próprios e envolvem grau médio de dificuldade. O trabalhador executa atividades com certo grau de autonomia,
iniciativa e responsabilidade, mas com supervisão direta.
6
1.1.3 Realizando a proteção do veículo em
conformidade com o padrão estabelecido.
1.1.4 Acessando os componentes e seus sistemas pelos
métodos e meios tecnicamente indicados para o
processo
1.1.5 Efetuando inspeções, simulações e testes de
acordo com as características do sistema e
tecnologias indicadas para o diagnóstico em
questão
1.1.6 Comparando as grandezas e padrões funcionais
encontrados com as especificadas no manual do
fabricante
1.1.7 Atendendo os requisitos de segurança indicados
para o processo
1.2.1 Considerando o tipo e as características do
sistema
1.2.2 Utilizando os recursos materiais e tecnológicos
requeridos pelo processo
1.2.3 Seguindo os procedimentos técnicos, tempos e
1.2 Reparar sistemas normas aplicáveis à reparação do sistema
1.2.4 Seguindo os requisitos de segurança indicados
para o processo
1.2.5 Destinando os resíduos gerados no processo em
conformidade com as normas e procedimentos
estabelecidos
1.3.1 Realizando a remoção dos componentes em
conformidade com os procedimentos técnicos e
operacionais e tempos estabelecidos
1.3.2 Selecionando o novo componente com referência
nas suas especificações técnicas, tipo e modelo do
veículo e recomendações do fabricante
1.3.3 Realizando a montagem dos componentes em
1.3 Substituir componentes conformidade com os procedimentos técnicos e
operacionais e tempos estabelecidos
1.3.4 Ajustando o sistema com referência nas suas
especificações técnicas, tipo e modelo do veículo e
recomendações do fabricante
para o processo
1.3.6 Destinando os resíduos gerados no processo em
7
conformidade com as normas e procedimentos
estabelecidos
1.4.1 Utilizando as ferramentas e equipamentos
indicados
1.4.2 Seguindo os procedimentos técnicos e normas
1.4 Testar componentes e
aplicáveis
sistemas
1.4.3 Simulando o comportamento do sistema com
referência nas informações prestadas pelo cliente
1.5.1 Reorganizando o local de trabalho nas condições e
padrão estabelecido
1.5.2 Efetuando os registros relativos às manutenções
1.5 Encerrar o processo de
realizadas
manutenção
1.5.3 Efetuando a entrega técnica do veículo em
conformidade com as recomendações técnicas e
padrão estabelecido
CONTEXTO DE TRABALHO DA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
PRINCIPAIS MEIOS DE PRODUÇÃO (equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e

outros)
 Máquinas e Equipamentos
 Computadores e equipamentos de informática (micros, impressoras, scanner etc.)
 Máquinas de elevação automotiva;
 Equipamentos de medição;
 Prensas hidráulicas;
 Equipamentos de geometria;
 Equipamentos de balanceamento de rodas;
 Máquinas para desmontagem de pneus;
 Compressores para linhas de ar comprimido;
 Equipamentos de diagnóstico;
 Máquinas para limpeza de injetores;
 Máquinas para lavagem de peças;
 Máquina de sangria de freios;
 Exaustores;
 Analisadores de gás;
 Estação recicladora de ar condicionado automotivo;
 Equipamentos de recargas de bateria;
 Regloscópio.
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 Ferramentas e Instrumentos:
 Scanner automotivo;
 Ferramentas manuais;
 Ferramentas especiais (ex. para motores);
 Ferramentas pneumáticas e hidráulicas;
 Instrumentos de medição, verificação e controle;
 Ferramentas e instrumentos elétricos;
 Ferramentas de ajustagem.
 Software
 Softwares de gestão da manutenção automotiva;
 Software de literatura técnica;
 Softwares gerenciadores de estoques;
 Editores de texto e planilhas eletrônicas para geração de gráficos, tabelas e relatórios técnicos.
 Materiais de Utilização Habitual

 Materiais para limpeza;
 Consumíveis para manutenção;
 Elementos de máquinas;
 Materiais para desenho.
MÈTODOS E TÈCNICAS DE TRABALHO

 Utilização de:
 Normas técnicas nacionais (Normas de serviços e outras) e internacionais (ISO, DIN e
outras)
 Normas Regulamentadoras - NRs
 Ferramentas de gestão da qualidade e produtividade;
 Ferramentas de gestão da manutenção;
 Catálogos e Manuais;
 Sistema de comunicação e informação;
 Boletins técnicos;
 Código de defesa do consumidor.
 Aplicação de técnicas de:
 Logística;
 Manutenção;
 Ajuste e regulagem mecânica;
 Orçamento;
 Atendimento ao cliente.
CONDIÇÕES DE TRABALHO
 Condições ambientais:
 Ambientes internos e externos, com vários postos de trabalho;
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 Ambientes insalubres ou perigosos;
 Ambientes com iluminação e ventilação variadas;
 Condições ergonômicas variáveis;
 Ambientes com cargas suspensas.
 Turnos e horários:
 Trabalho em turnos diurnos, com possibilidade de trabalho em turnos e jornadas extras ou
flexíveis.
 Riscos profissionais (segurança):

 Riscos físicos: queda; queimaduras; choque elétrico; ruído; variações de temperatura;
vibrações; cortes; amputações; esmagamentos; radiações solares.
 Riscos químicos: exposição a produtos químicos, vapores, gases e fumos metálicos.
 Riscos biológicos: infecções externas (dermatites); infecções internas.
 Riscos ergonômicos: movimentos repetitivos; esforço físico excessivo.
 Equipamentos de segurança:
 EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) de acordo com a atividade a ser executada e
indicações do manual de serviços.
 EPCs (Equipamentos de Proteção Coletiva) de acordo com a atividade a ser executada e riscos
presentes no local de trabalho.
Obs.: Para pessoas com deficiência, são observados os requisitos de acessibilidade descritos na
NBR nº 9050, nos Conceitos do Desenho Universal, na Lei nº 13.146/2015 e na Legislação
específica da Deficiência em questão.
POSIÇÃO NO PROCESSO PRODUTIVO
 Contexto Profissional (setor, atividade econômica, tipo de empresa em que se situa a ocupação):
 A atividade do Mecânico de Veículos Leves é desenvolvida em empresas de diferentes portes,

segmentos e níveis tecnológicos, como: oficinas mecânicas, concessionárias; montadoras;
empresas de fabricação e comercialização de equipamentos, acessórios e peças para
automóveis; empresas de instalação de equipamentos, dispositivos e acessórios em veículos
automotivos; auto center; oficinas de retífica de motores; home service.
 Situação de emprego: vínculo formal através da CLT, estatutário ou como pessoa jurídica,
trabalhador autônomo.
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 Contexto Funcional e Tecnológico (localização funcional característica na estrutura organizacional
da empresa, grau de responsabilidade e autonomia, dependência hierárquica):
 Quando em empresas, o Mecânico de Veículos Leves está em condição de dependência

hierárquica, com grau médio (co-autor) de responsabilidade e autonomia limitada no desempenho
de suas atividades.
 Possíveis Saídas para o Mercado de Trabalho
 Não se aplica.
EVOLUÇÃO DA OCUPAÇÃO
 Mudanças nos fatores tecnológicos, organizacionais e econômicos:

 Inovações tecnológicas aplicadas ao segmento automotivo, inclusive sistemas embarcados;
 Máquinas e equipamentos com tecnologia digital e virtual;
 Novas tecnologias de acesso à informação;
 Uso de novos materiais e insumos em geral;
 Aumento dos sistemas eletroeletrônicos nos veículos.
a) Atividades que tendem a ganhar importância

 Realizar manutenções e diagnóstico com gerenciamento eletrônico;
 Realizar manutenções e diagnóstico em sistemas de veículos híbridos e elétricos;
 Realizar manutenções e diagnóstico em sistemas de conectividade e conforto;
 Realizar manutenções e diagnóstico em sistemas de auxílio a condução;
 Realizar manutenções e diagnóstico em sistemas de segurança;
 Realizar manutenções e diagnóstico em veículos com alta tensão;
 Realizar manutenções e diagnóstico em transmissões automatizadas;
 Realizar manutenções e diagnóstico no sistema de injeção direta de combustível;
FORMAÇÃO PROFISSIONAL RELACIONADA À OCUPAÇÃO
 Técnico em Manutenção Automotiva;

 Superior de Tecnologia em Sistemas Automotivos;
 Bacharelado em Engenharia Mecânica Automotiva;
 Bacharelado em Engenharia de Produção Mecânica;
 Bacharelado em Engenharia Mecatrônica.
INDICAÇÃO PRELIMINAR DE CONHECIMENTOS

U.C. 1: Realizar a manutenção dos sistemas de  Desenho técnico
freios, suspensão e direção.  Matemática
11
 Ciências
 Eletroeletrônica
 Mecânica automotiva
 Metrologia
 Comunicação
 Informática
12
IV. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
a) Itinerário do Curso de Aprendizagem Industrial – Mecânico de Automóveis

leves
A organização curricular referente ao Curso de Aprendizagem Industrial Mecânico de

Automóveis Leves tem suas unidades curriculares estruturadas a partir de dois
módulos.
MÓDULO BÁSICO – 440 h
 Comunicação Oral e Escrita – 80 h

 Matemática Aplicada – 80 h
 Ciências Aplicadas – 80 h
 Desenho Técnico Automotivo – 80 h
 Fundamentos da Eletroeletrônica – 120 h
MÓDULO ESPECÍFICO – 1160 h
 Sistemas Mecânicos Automotivos – 680 h

 Sistemas Eletroeletrônicos Automotivos – 480 h
MECÂNICO DE AUTOMÓVEIS LEVES – 1.600h
13
b) Quadro de Organização Curricular
G
O
A
Ç
Ã
E
S
L
L
I
CARGA
V.
SEMESTRES HORÁRIA
UNIDADES CURRICULARES2 TOTAL
1º 2º 3º 4º HORAS
Comunicação Oral e Escrita 40 40 80
Desenho Técnico Automotivo 40 40 80
Ciências Aplicadas 40 40 80
Lei Federal no 9394/96 e 11741/08
Decreto Federal no 5154/04
Matemática Aplicada 40 40 80
Fundamentos da Eletroeletrônica 80 40 120
Sistemas Mecânicos Automotivos 160 200 160 160 680
Sistemas Eletroeletrônicos
240 240 480
Automotivos
Carga Horária Semestral 400 400 400 400
TOTAL GERAL 1.600
2
Unidade curricular é a unidade pedagógica que compõe o currículo, constituída, numa visão interdisciplinar, por conjuntos coerentes e
significativos de fundamentos técnicos e científicos ou capacidades técnicas, capacidades sociais, organizativas e metodológicas,
conhecimentos, habilidades e atitudes profissionais, independente em termos formativos e de avaliação durante o processo de aprendizagem.
14
a) Desenvolvimento Metodológico do Curso
O curso de Aprendizagem Industrial Mecânico de Automóveis Leves será desenvolvido com carga
horária diária de quatro horas, distribuída em quatro semestres letivos, totalizando 1600 horas de
fase escolar, de acordo com o quadro de organização curricular estabelecido.
O perfil profissional foi estabelecido com base na metodologia desenvolvida pelo SENAI3 para o
estabelecimento de perfis profissionais baseados em competências, tendo como parâmetro a
análise funcional e, dessa forma, referenciando-se nos resultados que o Mecânico de Veículos
Leves deve apresentar no desempenho de suas funções. As competências constitutivas do perfil
profissional foram estabelecidas por um Comitê Técnico Setorial da área da Metalmecânica, no
segmento da mecânica automotiva, conforme preconizado na metodologia. Para este curso foi
utilizado o Perfil Nacional, estabelecido com a representatividade descrita ao final deste plano.
A organização curricular para este curso prevê dois módulos – um básico e um específico.
No Módulo Básico serão desenvolvidas as unidades curriculares Comunicação Oral e Escrita,

Matemática Aplicada, Ciências Aplicadas, Desenho Técnico Automotivo e Fundamentos da
Eletroeletrônica. Nesse módulo, serão tratados os fundamentos técnicos e científicos relativos ao
perfil do Mecânico de Automóveis Leves, fornecendo, assim, as bases para o desenvolvimento
das capacidades técnicas constantes nas unidades curriculares do Módulo Específico. Por essa
razão, serão ministradas integralmente nos dois primeiros semestres do curso.
A unidade curricular Comunicação Oral e Escrita tem como objetivo proporcionar a aquisição de
fundamentos técnicos e científicos relativos a situações de comunicação oral e escrita, bem como
de capacidades sociais, organizativas e metodológicas adequadas a diferentes situações.
No desenvolvimento da Unidade Curricular Matemática Aplicada, a ênfase deve recair na

utilização de cálculos matemáticos necessários para a manutenção dos sistemas automotivos,
bem como o desenvolvimento de capacidades sociais, organizativas e metodológicas adequadas
a diferentes situações profissionais.
O desenvolvimento da Unidade Curricular Ciências Aplicadas deve propiciar ao aluno a

aquisição de fundamentos técnicos e científicos relativos aos fenômenos físicos e químicos
envolvidos na área de mecânica automotiva bem como o desenvolvimento de capacidades
sociais, organizativas e metodológicas adequadas a diferentes situações profissionais.
3 Metodologia SENAI de Formação Profissional: SENAI – DN, Brasília, 2013.
15
O desenvolvimento da Unidade Curricular Desenho Técnico Automotivo deve propiciar ao aluno
a aquisição de fundamentos técnicos e científicos relativos à leitura e interpretação de desenhos
aplicados aos processos de mecânica automotiva bem como o desenvolvimento de capacidades
O desenvolvimento da Unidade Curricular Fundamentos da Eletroeletrônica deve propiciar ao

aluno a aquisição de fundamentos técnicos e científicos referentes à montagem de circuitos
elétricos e eletroeletrônicos e à realização de testes, tendo em vista o diagnóstico e a reparação
de automóveis leves, bem como capacidades sociais, organizativas e metodológicas.
É necessário que os docentes do módulo básico trabalhem todos os conhecimentos

contextualizados com a mecânica automotiva para que o aluno possa entender sua aplicabilidade
na área profissional.
No Módulo Específico a ênfase recai no desenvolvimento das competências específicas

(capacidades técnicas) e competências de gestão (capacidades sociais, organizativas e
metodológicas) relativas ao diagnóstico e à reparação dos sistemas presentes nos veículos leves,
com o desenvolvimento das unidades curriculares Sistemas Mecânicos Automotivos e
Sistemas Eletroeletrônicos Automotivos, referentes à Unidade de Competência 1.
O desenvolvimento da Unidade Curricular Sistemas Mecânicos Automotivos deve propiciar ao

aluno a aquisição de capacidades técnicas referentes ao diagnóstico e à reparação de sistemas
mecânicos automotivos, bem como de capacidades sociais, organizativas e metodológicas.
O desenvolvimento da Unidade Curricular Sistemas Eletroeletrônicos Automotivos deve

propiciar ao aluno a aquisição de capacidades técnicas relativas ao diagnóstico e à reparação de
sistemas eletroeletrônicos automotivos, bem como de capacidades sociais, organizativas e
metodológicas.
Para elaborar os planos de ensino para o desenvolvimento das unidades curriculares, os docentes
devem seguir o conteúdo formativo previsto e os pressupostos do Norteador da Prática
Pedagógica4. Deverá seguir os seguintes passos para realizar o planejamento de ensino,
aprendizagem e avaliação:
 Seleção de fundamentos técnicos e científicos e ou capacidades técnicas.

 Seleção de capacidades sociais, organizativas e metodológicas.
4 Norteador da Prática Pedagógica / SENAI / DN. 2. ed. Brasília, 2009
16
 Seleção de conhecimentos.
 Definição da situação desafiadora para avaliação formativa (ex. situação-problema,
pesquisa, estudo de caso ou projeto).
 Elaboração da situação desafiadora para avaliação formativa.
 Elaboração dos critérios de avaliação.
 Elaboração do instrumento de registro dos resultados da avaliação.
 Definição de estratégias de ensino e aprendizagem, inclusive com pontos chave para a
intervenção mediadora.
 Definição, se necessário, de outros instrumentos, técnicas ou estratégias para avaliação
formativa.
 Elaboração da situação desafiadora para avaliação somativa.
 Elaboração da tabela de níveis de desempenho.
Os documentos necessários para o desenvolvimento da unidade curricular encontram-se na

SGSET.
Vale lembrar que os docentes deverão ter uma postura mediadora ao planejar e desenvolver o
ensino, a aprendizagem e a avaliação, levando sempre em consideração os critérios de mediação
propostos5:
 Intencionalidade e reciprocidade;
 Transcendência;
 Mediação do significado;
 Mediação do sentimento de competência;
 Mediação do controle e regulação da conduta;
 Mediação do comportamento de compartilhar;
 Mediação da individuação e diferenciação psicológica;
 Mediação da conduta de busca, planificação e realização de objetivos;
 Mediação do desafio: busca pelo novo e complexo;
 Mediação da consciência da modificabilidade humana;
 Mediação da escolha pela alternativa otimista;
 Mediação do sentimento de pertença.
Além disso, é necessário que o docente:
5 Metodologia SENAI de Formação Profissional: SENAI – DN, Brasília, 2013.
17
 tenha um claro entendimento da expressão competência profissional, aqui definida nos
mesmos termos estabelecidos tanto pela legislação educacional vigente, quanto pela
metodologia adotada, ou seja, capacidade pessoal de mobilizar, articular e colocar em
ação conhecimentos, habilidades, atitudes e valores necessários para o desempenho,
eficiente e eficaz, de atividades requeridas pela natureza do trabalho e pelo
desenvolvimento tecnológico;
 analise o perfil profissional de conclusão, constituído pela competência geral da
qualificação, sua unidade de competência e correspondentes elementos de competência,
bem como os padrões de desempenho a eles relacionados e o contexto de trabalho da
qualificação;
 reconheça a pertinência da unidade curricular que irá ministrar no Curso de Aprendizagem
Industrial – Mecânico de Automóveis Leves, principalmente em relação ao seu objetivo e
ao perfil profissional de conclusão, contidos neste Plano de Curso;
 considere as competências básicas, específicas e de gestão implícitas no perfil
profissional, em especial aquelas relacionadas à unidade curricular que irá ministrar,
discriminadas neste Plano de Curso, na ementa de conteúdos, como fundamentos
técnicos e científicos, capacidades técnicas e capacidades sociais, metodológicas e
organizativas, respectivamente;
 domine os pressupostos teóricos gerais para o desenvolvimento curricular - formação e
avaliação baseados em competências.
Essa forma de desenvolvimento curricular alicerça a avaliação por competências – tanto na

modalidade formativa quanto na somativa – devendo, igualmente, privilegiar a proposta de
situações desafiadoras, simuladas ou reais, que exijam a mobilização de conhecimentos,
habilidades e atitudes.
A avaliação da aprendizagem é considerada meio de coleta de informações para a melhoria do

ensino e da aprendizagem, tendo as funções de orientação, apoio, assessoria e não de punição
ou simples decisão final a respeito do desempenho do aluno. Dessa forma, o processo de
avaliação deverá, necessariamente, especificar claramente o que será avaliado, utilizar as
estratégias e instrumentos mais adequados, possibilitar a auto avaliação por parte do aluno,
estimulá-lo a progredir e a buscar sempre a melhoria de seu desempenho, em consonância com
as competências explicitadas no perfil profissional de conclusão do curso.
No decorrer do processo formativo, os seguintes critérios serão observados:
 a avaliação não tem um fim em si mesma, mas insere-se como estratégia fundamental
para o desenvolvimento de competências;
18
 a avaliação não enfocará aspectos isolados da teoria desvinculada da prática, sem
estabelecer relações entre elas. Fomentará a resolução de problemas em que seja
necessário mobilizar conhecimentos, habilidades e atitudes. Dessa forma, deverá enfatizar
a proposição de situações, hipotéticas ou não, numa dimensão teórico-prática, que
envolvam elementos relevantes na caracterização de desempenho profissional do
Mecânico de Automóveis Leves;
 os resultados das avaliações deverão ser sempre discutidos com os alunos, para que haja
clareza sobre o pretendido e o alcançado.
De acordo com a portaria do Ministério do Trabalho e Emprego Nº 723/2012, os conteúdos

formativos das Unidades Curriculares previstas para o módulo de Educação para o Trabalho
(Leitura e Comunicação, Relações Socioprofissionais, Cidadania e Ética, Saúde e Segurança do
Trabalho, Planejamento e Organização do Trabalho, Raciocínio Lógico e Análise de Dados) são
desenvolvidos por meio de estratégias diversas ao longo do curso, como: palestras, visitas
técnicas, resolução de desafios, campanhas extracurriculares, programas institucionais, entre
outras.
b) Prática Profissional na Empresa
Prática profissional na empresa e atendimento às disposições da Portaria nº 723, de 23 de

abril de 2012, expedida pelo Ministério do Trabalho
Na condição de política pública regulamentada, compete ao Ministério do Trabalho definir os

parâmetros da oferta de cursos de aprendizagem. Considerando o disposto pelo artigo 20 do
Decreto Federal nº 5.598, de 1º de dezembro de 2005, o qual dispõe que a definição das
atividades teóricas e práticas do aprendiz são de responsabilidade da entidade formadora a qual
compete fixá-las em plano de curso, no que concerne aos cursos de aprendizagem industrial do
SENAI, as seguintes disposições devem ser levadas em consideração:
Preliminarmente, os conteúdos de formação humana e científica, dispostos pelo inciso III do artigo
10 da Portaria nº 723/2012 são ministrados em caráter transversal nos termos autorizados pela
Resolução nº 1, de 30 de maio de 2012 do Conselho Pleno do Conselho Nacional de Educação. O
SENAI atende a esta disposição uma vez que a instituição é integrante do Sistema Federal de
Ensino conforme disposto pelo artigo 20 da Lei Federal nº 12.513, de 26 de outubro de 2011.
As disposições referentes aos §§2º e 3º do artigo 10 da Portaria nº 723/2012, por sua vez, são
plenamente atendidas a partir das informações que seguem:
1. Nos casos de aprendizes cujos contratos de aprendizagem estão circunscritos às atividades
teóricas e práticas exclusivamente no SENAI (aplicável inclusive em classes descentralizadas
19
ou entidades conveniadas), circunstância prevista nos termos do caput do artigo 23 do
Decreto Federal nº 5.598/2005, no §1º do artigo 11 da Portaria nº 723/2012, e cuja
circunstância de desenvolvimento é descrita como “condições laboratoriais” na oferta disposta
no Catálogo Nacional de Aprendizagem Profissional – CONAP (anexo I da referida portaria),
tais atividades são compreendidas dentro do SENAI, conforme modelo de operacionalização
A (apresentado a seguir).
2. Nos casos de turmas mistas, com aprendizes cujos contratos de aprendizagem compreendem
atividades teóricas e práticas somente no SENAI, e aprendizes que também farão atividades
práticas suplementares nas instalações do empregador ou em estabelecimento concedente
desta atividade prática (doravante denominado simplesmente “empresa”), as atividades
podem ser compreendidas somente na escola ou na escola e na empresa, conforme modelo
de operacionalização B (apresentado a seguir).
3. Nos casos de aprendizes cujos contratos de aprendizagem compreendem atividades teóricas
e práticas no SENAI, articuladas a atividades práticas suplementares nas instalações do
empregador ou em estabelecimento concedente desta atividade prática (doravante
denominado simplesmente “empresa”), as atividades são compreendidas na escola e na
empresa, conforme modelos de operacionalização C (apresentado a seguir).
Modelos de Operacionalização
A – Turmas sem prática profissional na empresa:
Distribuição da carga
horária para atender a
Portaria MTE N°723/2012
Organização do curso
com 50% de atividades
teóricas e 50% de
atividades práticas
Formação preliminar
teórica
não há
Atividades teóricas do
Carga Horária SENAI 800h
curso
Atividades práticas do
Carga horária curso
800h
Prática profissional na
Carga Horária EMPRESA
empresa
não há
Carga horária total do Programa de aprendizagem 1600h
B – Turmas mistas: com prática profissional na empresa e sem prática profissional na empresa:
20
Distribuição da carga Distribuição da carga
horária para atender a horária para atender a
Portaria MTE N°723/2012 Portaria MTE N°723/2012
com 50% de atividades com 30% de atividades
teóricas e 50% de teóricas e 70% de
atividades práticas atividades práticas
teórica
(antes de iniciar a prática
80h 80h
profissional na empresa)
curso
Carga Horária SENAI 720h 720h
(concomitante à prática
Carga horária
curso
800h 800h
empresa
não há 1067h
Carga horária total do Programa de aprendizagem 1600h 2667h
C – Turmas fechadas para empresas que desenvolvam prática profissional na empresa:

teórica
80h 80h
curso
Carga horária
curso
800h 800h
empresa
32h 1067h
ou
21
teórica
96h 96h
curso
Carga horária
curso
640h 640h
empresa
320h 1600h
A Sugestão C apresenta dois modelos dentre os vários possíveis. Outros modelos que atenderem
às exigências legais quanto às porcentagens de teoria e prática, bem como formação preliminar,
também poderão ser ofertados, desde que submetidos à validação da Gerência de Educação.
As atividades práticas na empresa observarão os seguintes parâmetros:
I. Deverão ser desenvolvidas somente após transcorridas as horas de formação preliminar
de fase escolar no SENAI, que correspondem a 10% da carga horária de atividades
teóricas desenvolvidas no SENAI, em atendimento ao disposto pelo artigo 11 da Portaria
nº 723/2012 e para efeito do cumprimento da distribuição dos percentuais acima
dispostos. Observada essa disposição, as unidades escolares têm liberdade de articulação
com a empresa para a definição do início da prática profissional suplementar. Neste
sentido, por exemplo, nada obsta o desenvolvimento de atividades práticas suplementares
na empresa transcorridos 50% da fase escolar, ou concentrados apenas nos períodos de
recesso de atividades do SENAI, não coincidentes com as férias trabalhistas, nos termos
do §2º do artigo 136 da CLT;
II. Atenção deve ser dada às normas técnicas, de qualidade, de preservação ambiental, de
saúde e segurança no trabalho e, em especial, o disposto pelo Decreto Federal nº 6.481,
de 12 de junho de 2008;
III. As atividades serão objeto de planejamento integrado entre a unidade escolar ofertante e a
respectiva empresa, devidamente registrado em documento específico e suplementar a
este plano de curso, doravante denominado “Guia de Aprendizagem”, no qual constarão
as atividades a serem desenvolvidas pelo aprendiz na empresa, nos termos do §1º do
artigo 23 do Decreto Federal nº 5.598/2005;
22
IV. As atividades deverão ser planejadas de forma articulada àquelas realizadas na fase
escolar do SENAI, à luz do disposto pelo §1º do artigo 10 da Portaria nº 723/2012,
evitando-se a hipótese de ineditismo, e em prol da maior abrangência possível de
experiências (sem prejuízo do disposto no inciso II), tendo em vista confrontar a amplitude
do plano de curso de aprendizagem industrial com a diversidade produtiva/tecnológica da
empresa. Assim, de forma a evitar casos de rotinização e precarização, convém discutir a
redução da prática profissional suplementar na empresa ou até mesmo sua eliminação;
V. Ações que antecedem a esta atividade, como capacitação de tutores (prerrogativa
decorrente do disposto pelo §1º do artigo 23 do Decreto Federal nº 5.598/2005) e análise
das instalações da empresa, bem como aquelas que sucedem o desenvolvimento do Guia
de Aprendizagem, como ações de supervisão em prol da melhoria contínua, deverão ser
implementadas, considerando a responsabilidade do SENAI na gestão do programa
(parágrafo único do artigo 6º do Decreto Federal nº 5.598/2005);
VI. Toda prática profissional suplementar na empresa com emprego do Guia de
Aprendizagem deverá ter sua carga horária apurada para que conste no histórico escolar
do aluno, respeitando o limite disposto nos quadros dos modelos de operalção B e C.
VII. As atividades práticas na empresa não poderão ser desenvolvidas após a fase escolar em
atenção ao disposto pelo art. 11 da Portaria 723/2012. De forma a evitar a sistemática de
prática profisisonal na empresa subsequente à fase escolar. Na melhor das hipóteses, tais
atividades deverão coincidir seu término no mesmo dia; na pior, na mesma semana.
Portanto, as atividades práticas na empresa em períodos de recesso de atividades do
SENAI, não coincidentes com as férias, nos termos do §2º do artigo 136 da CLT é
perfeitamente possível, desde que respeitado o limite de jornada diária de 6h nos termos
do art. 432 da CLT.
23
c) Ementa de Conteúdos Formativos
Considerando a metodologia de formação para o desenvolvimento de competências, a ementa de

conteúdos formativos apresenta, para o desenvolvimento de cada unidade curricular, os
fundamentos técnicos e científicos ou as capacidades técnicas, as capacidades sociais,
organizativas e metodológicas e os conhecimentos a estes relacionados.
MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR Comunicação Oral e Escrita: 80 horas
Objetivo Geral: Comunicação Oral e Escrita tem como objetivo proporcionar a aquisição de fundamentos técnicos e científicos
relativos a situações de comunicação oral e escrita bem como o desenvolvimento de capacidades sociais, organizativas e
metodológicas adequadas a diferentes situações profissionais.
Competências Básicas e de Gestão

Fundamentos Técnicos e Científicos Conhecimentos
1. Utilizar nível de fala adequado na oralidade e na escrita 1. Comunicação

2. Redigir textos técnicos (ex. resumos, descrições etc.) 1.1. Processo
3. Redigir relatórios técnicos 1.2. Tipos de linguagem
4. Interpretar textos técnicos (ex. catálogos, ordens de serviço, 1.3. Níveis de fala
descrições de processo, manuais, normas técnicas e 2. Técnicas de intelecção de textos
regulamentadoras etc.) (23) 2.1. Análise textual
5. Pesquisar em diversas fontes (8) 2.1.1. Visão global do texto
6. Utilizar editor de textos 2.1.2. Identificação de introdução, desenvolvimento
e conclusão
2.1.3. Levantamento de conceitos e termos
Capacidades Sociais, Organizativas e Metodológicas
fundamentais
2.1.4. Identificação de ideias principais e
1. Demonstrar capacidade de organização (14)
secundárias do parágrafo
2. Demonstrar raciocínio lógico (3)
2.1.5. Identificação das inter-relações textuais
3. Trabalhar em equipe (4)
2.2. Análise temática
4. Demonstrar atenção a detalhes
2.2.1. Depreensão do assunto
2.2.2. Depreensão do tema
2.3. Resumo do texto
3. Parágrafo
3.1. Estrutura interna
3.2. Unidade interna
3.2.1. Coesão
3.2.2. Coerência
3.2.3. Sequência lógica
3.3. Tipos
3.3.1. Descritivo
3.3.2. Narrativo
3.3.3. Dissertativo
4. Descrição técnica
4.1. De falhas e defeitos em sistemas automotivos
4.2. De processos automotivos
24
MÓDULO BÁSICO

5. Estrutura padrão de redação técnica
5.1. Requisição
5.2. Ordem de serviço
6. Relatório técnico
6.1. Estrutura
6.2. Tipos
6.2.1. De ocorrência
6.2.2. De atividade
7. Pesquisa
7.1. Definições e finalidades
7.2. Seleção e delimitação de tema
7.3. Metodologia
7.4. Fontes confiáveis
7.5. Análise, seleção e registro de dados
8. Editor de texto
8.1. Digitação
8.2. Acesso a comandos
8.3. Formatação
8.3.1. Fonte
8.3.2. Parágrafo
8.3.3. Página
8.4. Gerenciamento de arquivos
8.5. Impressão
Ambientes pedagógicos
 Sala de aula
 Laboratório de informática
 Biblioteca
Referências básicas
 SENAI-SP. Comunicação oral e escrita. São Paulo: SENAI-SP Editora, 2014. (Coleção Educação).
Referências complementares
 SENAI. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Fundamentos da Mecânica Automotiva. São Paulo: SENAI-SP
Editora. 2014. 124p.
Diretrizes Metodológicas
A unidade curricular deve ser desenvolvida, considerando que:

 os textos utilizados para interpretação e elaboração de documentos deverão estar relacionados ao contexto da área
mecânica automotiva;
 os conhecimentos para desenvolvimento da capacidade de pesquisar deverão ser abordados de forma que os
processos de comunicação e as técnicas de construção de textos, bem como a utilização dos recursos de informática,
sejam trabalhados de forma integrada.
25
MÓDULO BÁSICO

Vale ressaltar que o docente deve planejar algumas situações de aprendizagem com enfoque no desenvolvimento da
comunicação oral para que o aluno seja capaz de, por exemplo, expor suas ideias em público e adequar sua fala para se
relacionar com clientes e profissionais em diferentes níveis hierárquicos.
26
MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR Matemática Aplicada: 80 horas
Objetivo Geral: Matemática aplicada tem como objetivo proporcionar a aquisição de fundamentos técnicos e científicos relativos a
cálculos matemáticos utilizados para a manutenção dos sistemas automotivos, bem como o desenvolvimento de capacidades

1. Efetuar operações básicas da matemática (13) 1. Conjuntos numéricos

2. Efetuar operações de razão e proporção (8) 1.1. Números naturais
3. Realizar cálculos com figuras geométricas 1.2. Números inteiros
4. Realizar cálculos com sólidos geométricos 1.3. Números racionais
5. Realizar cálculos de ângulos em figuras geométricas (2) 1.3.1. Regras de arredondamento
6. Resolver equações de primeiro grau (2) 1.3.2. Regras de truncamento
7. Realizar os cálculos de conversão de unidades de medida 1.4. Números reais
8. Utilizar planilhas eletrônicas 1.5. Operações básicas
2. Equação do primeiro grau
Capacidades Sociais, Organizativas e Metodológicas 2.1. Definição
2.2. Técnicas de resolução
1. Demonstrar capacidade de organização (14) 3. Elementos de geometria
2. Demonstrar raciocínio lógico (3) 3.1. Ângulos
3. Demonstrar atenção a detalhes 3.1.1. Elementos
3.1.2. Tipos
3.2. Figuras geométricas planas
3.2.1. Polígonos regulares
3.2.2. Circunferência e círculo
3.3. Sólidos geométricos
3.3.1. Prisma
3.3.2. Cilindro
3.3.3. Cone
3.3.4. Esfera
3.4. Cálculos
3.4.1. Perímetro
3.4.2. Área
3.4.3. Volume
3.4.4. Capacidade
3.4.5. Massa
4. Regra de três simples
4.1. Razão
4.2. Proporção
4.2.1. Termo desconhecido
4.2.2. Propriedade fundamental
4.3. Relação direta e inversa
4.4. Conversão entre unidades de medida de
4.4.1. Comprimento
4.4.2. Superfície
4.4.3. Volume
4.4.4. Ângulo
4.5. Porcentagem
5. Planilha eletrônica
27
MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR Matemática Aplicada: 80 horas
Objetivo Geral: Matemática aplicada tem como objetivo proporcionar a aquisição de fundamentos técnicos e científicos relativos a
cálculos matemáticos utilizados para a manutenção dos sistemas automotivos, bem como o desenvolvimento de capacidades

5.1. Acesso a comandos
5.2. Formatação
5.2.1. Fonte
5.2.2. Página
5.3. Fórmulas
5.4. Gráficos
5.5. Gerenciamento de arquivos
5.6. Impressão
 Sala de aula
 Biblioteca
 SENAI-SP. Matemática básica. São Paulo: SENAI-SP Editora, 2014. (Coleção Educação).
 SENAI-SP. Matemática. São Paulo: SENAI-SP Editora, 2015. (Coleção Metalmecânica).
 SENAI. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Controle Dimensional. São Paulo: SENAI-SP Editora. 2014.
28
MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR Ciências aplicadas: 80 horas
Objetivo Geral: Ciências aplicadas a usinagem tem como objetivo proporcionar a aquisição de fundamentos técnicos e científicos
relativos aos fenômenos físicos e químicos envolvidos na mecânica automotiva, bem como o desenvolvimento de capacidades

1. Identificar as forças de atrito (4) 1. Materiais metálicos

2. Determinar a força aplicada a um corpo 1.1. Ferrosos
3. Realizar os cálculos de velocidade linear e rotacional 1.1.1. Propriedades e obtenção
4. Identificar os agentes e formas de corrosão 1.1.2. Aço e suas ligas
5. Identificar os tipos de proteção contra a corrosão 1.1.3. Ferro fundido
6. Realizar os cálculos de dilatação térmica 1.2. Propriedades mecânicas
7. Reconhecer os elementos de máquinas simples 1.2.1. Resistência à tração
8. Identificar as substâncias ácidas e básicas 1.2.2. Resistencia ao cisalhamento
9. Aplicar os princípios de pressão, empuxo e vasos 1.2.3. Ductibilidade
comunicantes 1.2.4. Maleabilidade
10. Identificar as propriedades dos materiais ferrosos, não 1.2.5. Dureza
ferrosos e não metálicos 1.3. Não ferrosos
11. Identificar os tipos de tratamento térmico para materiais 1.3.1. Propriedades e obtenção
metálicos 1.3.2. Alumínio
12. Identificar os resíduos para descarte, reuso e reciclagem 1.3.3. Cobre
1.3.4. Bronze
Capacidades Sociais, Organizativas e Metodológicas 2. Materiais não metálicos
2.1. Propriedades e obtenção
1. Demonstrar capacidade de organização (14) 2.2. Plásticos
2. Prever consequências (12) 2.3. Borrachas
3. Demonstrar atenção a detalhes 2.4. Cerâmicas
4. Demonstrar consciência prevencionista com relação ao meio 2.5. Sintéticos
ambiente e à saúde e segurança no trabalho 3. Materiais e meio ambiente
3.1. Materiais orgânicos
3.2. Materiais inorgânicos
3.3. Descarte de materiais
3.4. Reuso e reciclagem de materiais
4. Velocidade
4.1. Linear
4.2. Rotacional
4.3. Unidade de medida
5. Forças
5.1. Representação de uma força
5.2. Resultante de sistema de forças
5.3. Força de atrito
5.3.1. Coeficiente de atrito
5.3.2. Atrito de deslocamento
5.3.3. Atrito de rolamento
5.4. Unidades de medida
6. Pressão
6.1. Definição
6.2. Princípios de:
29
MÓDULO BÁSICO

6.2.1. Pascal
6.2.2. Arquimedes
6.2.3. Stevin
7. Máquinas simples
7.1. Definição
7.2. Tipos
7.2.1. Alavanca
7.2.2. Roldana
7.2.3. Roda
7.2.4. Plano inclinado
7.3. Vantagem mecânica
7.4. Momento de uma força
8. Dilatação térmica
8.1. Temperatura
8.1.1. Unidade de medida
8.2. Escalas termométricas
8.3. Calor
8.4. Transmissão de calor por condução
9. Tratamento térmico
9.1. Definição
9.2. Aplicação
9.3. Tipos
9.3.1. Termo-físico
9.3.2. Termo-químico
10. Corrosão
10.1. Definição
10.2. Tipos
10.2.1. Física
10.2.2. Química
10.2.3. Eletroquímica
10.3. Agentes de corrosão
10.4. Proteção contra a corrosão
11. Funções químicas
11.1. Ligações químicas
11.2. Sais
11.2.1. Definição
11.2.2. Formação
11.3. Óxidos
11.3.1. Definição
11.3.2. Formação
11.4. Definição de
11.4.1. Ácidos
11.4.2. Bases
30
MÓDULO BÁSICO

11.5. Escala de pH
 Sala de aula
 Biblioteca
 SENAI-SP. Ciências aplicadas. São Paulo: SENAI-SP Editora, 2015. (Coleção Metalmecânica).
 SENAI. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Sistema de Freios Hidráulicos. São Paulo: SENAI-SP Editora. 2016.
 SENAI. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Motor de combustão interna – ciclo Otto. São Paulo: SENAI-SP
Editora. 2016.
31
MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR Desenho Técnico Automotivo: 80 horas
Objetivo Geral: Desenho Técnico Automotivo tem como objetivo proporcionar a aquisição de fundamentos técnicos e científicos
relativos à interpretação de desenhos técnicos da área automotiva, bem como o desenvolvimento de capacidades sociais,
organizativas e metodológicas adequadas a diferentes situações profissionais.

Capacidades Técnicas Conhecimentos
1. Identificar a simbologia e a representação técnica específica 1. Desenhos técnico e artístico

de desenho técnico automotivo 1.1. Fundamentos
2. Interpretar desenhos em projeção ortogonal e em perspectiva 1.2. Finalidade
3. Interpretar desenhos técnicos de montagem de peças 1.3. Materiais para elaboração de croquis
4. Interpretar leiaute em plantas baixas de instalações 2. Figuras e sólidos geométricos
automotivas (4) 2.1. Tipos
5. Interpretar componentes normalizados em desenhos técnicos 2.2. Aplicação
automotivos 3. Projeção ortogonal
6. Elaborar croquis de peças, conjuntos e elementos 3.1. Vistas nos três planos
automotivos 3.2. Vistas especiais
3.3. Supressão de vistas
Capacidades Sociais, Organizativas e Metodológicas 4. Perspectiva isométrica
4.1. Eixos isométricos
1. Demonstrar atenção a detalhes (12) 4.2. Representações
2. Demonstrar capacidade de organização (11) 5. Cortes
3. Zelar pelos instrumentos 5.1. Total
4. Demostrar visão espacial 5.2. Meio corte
5.3. Parcial
5.4. Secção
5.5. Hachuras
5.6. Omissão de corte
6. Cotagem
6.1. Vista única
6.2. Face de referência
6.3. Eixo de simetria
6.4. Elementos padronizados
7. Vista Explodida
7.1. Mancal
7.2. Carburador
7.3. Caixa de transmissão
7.4. Sistema de embreagem
7.5. Suspensão
7.6. Bomba de combustível
7.7. Motor de combustão interna
7.8. Alimentação
7.9. Injeção e ignição
8. Escalas
8.1. Redução
8.2. Ampliação
9. Desenho de conjunto
9.1. Detalhes
9.2. Elementos padronizados
32
MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR Desenho Técnico Automotivo: 80 horas
Objetivo Geral: Desenho Técnico Automotivo tem como objetivo proporcionar a aquisição de fundamentos técnicos e científicos
relativos à interpretação de desenhos técnicos da área automotiva, bem como o desenvolvimento de capacidades sociais,
organizativas e metodológicas adequadas a diferentes situações profissionais.

10. Leiaute de planta automotiva
 Sala de desenho
 SENAI. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Desenho técnico. São Paulo: SENAI, 2015.
 SENAI. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Medidas e representação gráfica. São Paulo: SENAI, 2015
 ABNT – Normas para Desenho Técnico. Associação Brasileira de Normas Técnicas. http://www.abnt.org.br/
A unidade curricular deve ser desenvolvida por meio da proposição de situações de aprendizagem que desenvolvam os
fundamentos técnicos e científicos previstos. Estas situações de aprendizagem devem conter uma situação desafiadora, quais
sejam: situação-problema, estudo de caso, pesquisa científica ou projeto, ficando a escolha a critério do docente.
Embora o enfoque desta unidade curricular seja a interpretação do desenho, o docente pode, como estratégia, fazer com que o
aluno elabore desenhos para consolidar sua aprendizagem.
É importante ressaltar que as situações de aprendizagem devem ser contextualizadas com a área automotiva.
33
MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR Fundamentos da Eletroeletrônica: 120 horas
Objetivo Geral: Fundamentos da Eletroeletrônica tem como objetivo desenvolver fundamentos técnicos e científicos referentes
à montagem de circuitos elétricos e eletroeletrônicos e à realização de testes, tendo em vista o diagnóstico e a reparação de
automóveis leves, bem como capacidades sociais, organizativas e metodológicas.

1. Realizar cálculos relacionados às grandezas elétricas 1 Grandezas e unidades elétricas

2. Medir grandezas elétricas 1.1 Tensão
3. Montar circuitos elétricos 1.2 Corrente
4. Montar circuitos eletrônicos 1.3 Resistência
5. Realizar testes em circuitos e componentes elétricos 1.4 Potência elétrica
6. Realizar testes em circuitos e componentes eletrônicos 1.5 Leis de Ohm
1.6 Leis de Kirchoff
Capacidades Sociais, Organizativas e Metodológicas 2 Instrumentos, ferramentas e equipamentos
2.1 Ferramentas de uso geral
1. Demonstrar atenção a detalhes (13) 2.2 Multímetro automotivo
2. Demonstrar capacidade de organização (13) 2.3 Ferro de solda
3. Demonstrar zelo pelos instrumentos, ferramentas e 3 Circuitos elétricos e eletrônicos
equipamentos (13) 3.1 Simbologia
4. Demonstrar consciência prevencionista com relação ao meio 3.2 Circuito em série
ambiente, à saúde e segurança no trabalho (12) 3.3 Circuito em paralelo
3.4 Circuito misto
3.5 Testes
4 Componentes elétricos
4.1 Resistores
4.1.1 Definição
4.1.2 Tipos e características
4.1.3 Funcionamento
4.1.4 Aplicação
4.2 Capacitores
4.2.1 Definição
4.2.3 Funcionamento
4.2.4 Aplicação
4.3 Fusíveis
4.3.1 Definição
4.3.3 Funcionamento
4.3.4 Aplicação
4.4 Relê
4.4.1 Definição
4.4.2 Tipos, características e funcionamento dos
relês auxiliar, temporizador e de seta
4.4.3 Aplicação
5 Componentes eletrônicos
5.1 Diodos
5.1.1 Definição
5.1.2 Tipos
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MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR Fundamentos da Eletroeletrônica: 120 horas
Objetivo Geral: Fundamentos da Eletroeletrônica tem como objetivo desenvolver fundamentos técnicos e científicos referentes
à montagem de circuitos elétricos e eletroeletrônicos e à realização de testes, tendo em vista o diagnóstico e a reparação de
automóveis leves, bem como capacidades sociais, organizativas e metodológicas.

5.1.3 Aplicação
5.2 Transistores
5.2.1 Definição
5.2.2 Tipos
5.2.3 Aplicação
 Laboratório de eletroeletrônica.
 SENAI. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Fundamentos da Eletricidade. São Paulo: SENAI-SP Editora. 2015.
 SENAI. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Sistema de Carga e Partida. São Paulo: SENAI-SP Editora. 2014.
A unidade curricular deve ser desenvolvida por meio da proposição de situações de aprendizagem que desenvolvam os
fundamentos técnicos e científicos previstos. Estas situações de aprendizagem devem conter uma situação desafiadora, quais
sejam: situação-problema, estudo de caso, pesquisa científica ou projeto, ficando a escolha a critério do docente.
Recomenda-se que os alunos sejam divididos em dois grupos para que a prática seja melhor desenvolvida.
35
MÓDULO ESPECÍFICO
UNIDADE CURRICULAR Sistemas Mecânicos Automotivos: 680 horas
Objetivo Geral: Sistemas Mecânicos Automotivos tem como objetivo desenvolver capacidades técnicas referentes ao
diagnóstico e à reparação de sistemas mecânicos automotivos, bem como capacidades sociais, organizativas e metodológicas.
Competências Específicas e de Gestão

1. Realizar operações de usinagem: 1 Normas e procedimentos

 Limar 1.1 Técnicas
 Traçar com riscador 1.2 De saúde e segurança
 Afiar broca helicoidal 1.3 Ambientais
 Furar com furadeira manual e de bancada 2 Elementos de máquinas
 Roscar manualmente 2.1 Elementos de fixação
 Serrar manualmente 2.1.1 Parafusos
2. Realizar a manutenção do sistema de suspensão mecânica, 2.1.2 Arruelas
seguindo as orientações do fabricante, fazendo: 2.1.3 Rebites
 Substituição da roda (aro e pneu) 2.1.4 Roscas
 Substituição de pneu 2.1.5 Pinos e contra-pinos (cupilhas)
 Balanceamento de conjunto de roda 2.1.6 Chavetas

2.1.7 Anéis elásticos
 Substituição de componentes das suspensões dianteira
2.1.8 Trava química
e traseira
2.2 Elementos de apoio
 Substituição de rolamentos do cubo de rodas dianteiras
2.2.1 Buchas
e traseiras
2.2.2 Guias
3. Realizar a manutenção do sistema de direção mecânica e
2.2.3 Mancais
hidráulica, seguindo as orientações do fabricante, fazendo:
2.2.4 Rolamentos
 Substituição de componentes da direção
2.3 Elementos elásticos
 Reparação da caixa de direção mecânica, hidráulica e
2.3.1 Molas
elétrica (verificar recursos com GIT)
2.4 Elementos de transmissão
 Geometria de direção e suspensão
2.4.1 Eixos e árvores
4. Realizar a manutenção do sistema de freios hidráulicos,
2.4.2 Polias e correias
seguindo as orientações do fabricante, fazendo:
2.4.3 Correntes
 Reparação de sistema hidráulico (cilindro mestre, pinça
2.4.4 Cabos
e cilindro de rodas)
2.4.5 Engrenagens
 Substituição de servofreio
2.4.6 Acoplamentos (junta universal, homocinética,
 Reparação de freio a disco
embreagem)
 Reparação de freio a tambor
2.5 Elementos de vedação
 Reparação de freio de estacionamento
2.5.1 Juntas
 Regulagem de curso do pedal e do freio de
2.5.2 Adesivos
estacionamento
2.5.3 Retentores
 Regulagem do corretor de frenagem 3 Ajustagem
 Substituição do fluido 3.1 Ferramentas manuais
 Sangria de freios 3.1.1 Limas
5. Realizar a manutenção do sistema de transmissão, seguindo 3.1.2 Serras
as orientações do fabricante, fazendo: 3.1.3 Brocas
 Reparação de sistema de embreagem 3.1.4 Machos
 Reparação de comando de engate das marchas 3.1.5 Cossinetes
 Reparação de semi árvore e junta homocinética 3.1.6 Martelos
 Substituição de caixa de mudança 3.1.7 Punções de bico
 Reparação de caixa de mudança 3.1.8 Riscadores
36
MÓDULO ESPECÍFICO

 Reparação de transmissão angular e diferencial 3.2 Acessórios
6. Realizar a manutenção do motor de combustão interna (ciclo 3.2.1 Desandadores
Otto), seguindo as orientações do fabricante, fazendo: 3.2.2 Porta cossinete
 Medição de compressão do motor 3.2.3 Desempenos
 Medição da vedação dos cilindros 3.2.4 Morsas
 Reparação do cabeçote 3.2.5 Mordentes
 Regulagem de válvulas 4 Ferramentas e equipamentos de uso geral
 Reparação do conjunto móvel do motor 4.1 Seleção
 Controle dimensional do motor 4.2 Manuseio

4.3 Conservação
 Sincronismo mecânico do motor
4.4 Organização
 Montagem do motor
4.5 Chaves
 Teste de funcionamento do motor
4.5.1 Fixa
7. Realizar a manutenção do sistema de arrefecimento do motor
4.5.2 Estrela
de combustão interna (ciclo Otto), seguindo as orientações
4.5.3 De impacto
do fabricante, fazendo:
4.5.4 Combinada
 Verificação da estanqueidade e da pressão das
4.5.5 Soquete
válvulas da tampa do reservatório
4.5.6 De fenda simples
 Medição do percentual de aditivo e da condutividade
4.5.7 De fenda cruzada
elétrica do líquido de arrefecimento
4.5.8 Sextavado interno
 Substituição do radiador, da válvula termostática e do
4.5.9 Torx
reservatório
4.5.10 Inglesa
 Substituição do ventilador e do eletroventilador
4.5.11 De corrente
 Substituição do interruptor térmico e do sensor de
4.6 Alicates
temperatura
4.6.1 Decapador
 Substituição das correias e bomba d'água
4.6.2 Pressão
8. Realizar a manutenção do sistema de ignição do motor de
4.6.3 Universal
combustão interna (ciclo Otto), seguindo as orientações do
4.6.4 Anel elástico
fabricante, fazendo:
4.6.5 De corte
 Substituição da bobina ou do transformador de ignição
4.6.6 De bico
 Substituição de cabos e velas de ignição
4.6.7 Bomba d'agua
 Substituição do distribuidor de ignição 4.7 Macaco hidráulico
 Ajuste do ponto de ignição 4.8 Macaco telescópico para transmissão
9. Realizar a manutenção do sistema de alimentação do motor 4.9 Elevador automotivo
de combustão interna (ciclo Otto), seguindo as orientações 4.10 Prensa hidráulica
do fabricante, fazendo: 4.11 Rampa pantográfica
 Substituição do reservatório de combustível 4.12 Cavalete de sustentação de chassi
 Substituição do filtro de combustível 4.13 Saca polia
 Substituição de filtro de ar 4.14 Alavancas
 Substituição da bomba de combustível mecânica e 4.15 Martelos
elétrica 4.16 Macetes
 Ajuste do carburador 4.17 Punção
 Substituição das válvulas injetoras 4.18 Saca pino
 Substituição do corpo de borboletas 5 Sistema de medidas
 Teste de pressão, vazão e estanqueidade 5.1 Grandezas
10. Realizar a manutenção do sistema de lubrificação do motor 5.2 Sistema Internacional (SI)
37
MÓDULO ESPECÍFICO

de combustão interna (ciclo Otto), seguindo as orientações 5.3 Conversão de medidas
do fabricante, fazendo: 6 Instrumentos
 Medição de pressão de óleo 6.1 Tipos e características
 Substituição do óleo e do filtro de óleo 6.1.1 Escala graduada
 Reparação da bomba de óleo 6.1.2 Esquadro
11. Preencher documentação técnica, podendo utilizar meio 6.1.3 Régua de controle
eletrônico (ex.: ordem de serviço, lista de verificação e plano 6.1.4 Réguas de traçagem
de manutenção) (6) 6.1.5 Calibradores de folga, raio e rosca
12. Elaborar orçamento para execução de serviços (2) 6.1.6 Paquímetro
13. Elaborar relatórios sobre a manutenção realizada (13) 6.1.7 Micrômetro
6.1.8 Micrômetro interno
Capacidades Sociais, Organizativas e Metodológicas 6.1.9 Goniômetro
6.1.10 Relógio apalpador
1. Demonstrar atenção a detalhes (13) 6.1.11 Relógio comparador
2. Demonstrar capacidade de organização (13) 6.1.12 Súbito
3. Demonstrar zelo pelos instrumentos, ferramentas e 6.2 Aplicação
equipamentos (13) 6.3 Manuseio
4. Demonstrar consciência prevencionista com relação ao meio 6.4 Conservação
ambiente, à saúde e segurança no trabalho (12) 7 Fluxograma de oficina
5. Trabalhar em equipe 7.1 Recebimento
7.1.1 Atendimento ao cliente
7.2 Execução
7.2.1 Tempos padrão
7.2.2 Manual do proprietário
7.3 Entrega
7.4 Documentação
7.4.1 Ordem de serviço
7.4.2 Orçamento
7.4.3 Check list
7.4.4 Relatório de entrega
8 Sistema de suspensão mecânica
8.1 Pneus e aros
8.1.1 Função
8.1.2 Funcionamento
8.1.4 Nomenclatura de identificação
8.1.5 Defeitos e causas
8.1.6 Controle dimensional
8.1.7 Balanceamento de rodas
8.2 Barra estabilizadora
8.2.1 Função
8.2.2 Funcionamento
8.3 Amortecedores
8.3.1 Função
38
MÓDULO ESPECÍFICO

8.3.2 Funcionamento
8.4 Molas
8.4.1 Função
8.4.2 Funcionamento
8.5 Cubos
8.5.1 Função
8.5.2 Funcionamento
8.6 Conjuntos articulados
8.6.1 Função
8.6.2 Funcionamento
9 Sistema de direção mecânica e hidráulica
9.1 Caixa de direção mecânica e hidráulica
9.1.1 Função
9.1.2 Funcionamento
9.2 Bomba de direção hidráulica
9.2.1 Função
9.2.2 Funcionamento
9.2.3 Tipos e características (acionamento mecânico
e elétrico)
9.3 Coluna de direção
9.3.1 Função
9.3.2 Funcionamento
9.4 Articulações
9.4.1 Função
9.4.2 Funcionamento
39
MÓDULO ESPECÍFICO

9.5 Geometria de direção
9.5.1 Função
9.5.2 Funcionamento
10 Sistema de freios hidráulicos
10.1 Freio tambor
10.1.1 Função
10.1.2 Funcionamento
10.2 Freio a disco
10.2.1 Função
10.3 Freio de estacionamento
10.3.1 Função
10.4 Servofreio
10.4.1 Função
10.5 Fluido de freio
10.5.1 Função
10.5.3 Troca de fluido
10.6 Cilindro mestre
10.6.1 Função
10.7 Cilindro da roda
10.7.1 Função
10.8 Válvulas proporcionadoras
10.8.1 Função
40
MÓDULO ESPECÍFICO

10.9 Circuito hidráulico
10.9.1 Função
11 Sistema de transmissão
11.1 Transmissão articulada
11.1.1 Função
11.2 Juntas homocinéticas
11.2.1 Função
11.3 Embreagem
11.3.1 Função
11.4 Caixa mecânica de mudanças
11.4.1 Função
11.5 Eixo motriz
11.5.1 Função
12 Motor de combustão interna
12.1 Cabeçote
12.1.1 Função
12.2 Bloco do motor
12.2.1 Função
41
MÓDULO ESPECÍFICO

12.3 Conjunto móvel
12.3.1 Função
12.4 Sistema de lubrificação
12.4.1 Função
12.4.5 Lubrificantes
12.5 Sistema de arrefecimento
12.5.1 Função
12.5.5 Aditivos
12.5.6 Controle de temperatura, pressão,
estanqueidade, condutividade e densidade
12.5.7 Testes elétricos do sistema
12.6 Sistema de ignição
12.6.1 Função
12.6.5 Regulagens
12.6.7 Testes elétricos do sistema
12.7 Sistema de alimentação de combustível ciclo OTTO
12.7.1 Função
12.7.5 Combustíveis
12.7.6 Controle de pressão, estanqueidade e vazão
12.8 Sistema de alimentação de combustível ciclo Diesel
12.8.1 Função
42
MÓDULO ESPECÍFICO
 Salas de aula
 Oficina de veículos leves
 Podem ser utilizados, também, laboratório de metrologia e oficina de ajustagem
 SENAI. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Sistema de Suspensão e Direção de Veículos Leves. São Paulo:
SENAI-SP Editora. 2016.
 SENAI. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Sistema de Freios Hidráulicos. São Paulo: SENAI-SP Editora. 2016.
 SENAI. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Alinhamento e Balanceamento. São Paulo: SENAI-SP Editora. 2016.
 SENAI. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Usinagem Aplicada à Automotiva. São Paulo: SENAI-SP Editora.
2016.
 SENAI. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Transmissão Mecânica de Veículos Leves. São Paulo: SENAI-SP
Editora. 2016.
 SENAI. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Controle Dimensional. São Paulo: SENAI-SP Editora. 2014.
 SENAI. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Motor de combustão interna – ciclo Otto. São Paulo: SENAI-SP
Editora. 2016.
 MARAN, Melsi. Diagnósticos e Regulagens do Motor de Combustão Interna. São Paulo: SENAI-SP Editora. 2016.
 MARAN, Melsi. A Mecânica do Automóvel e a Reparação Proativa. São Paulo: SENAI-SP Editora. 2016.
 SENAI. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Transmissão Automática Hidráulica. São Paulo: SENAI-SP Editora.
2016.
 SENAI. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Transmissão Automática com Controle Eletrônico. São Paulo:
SENAI-SP Editora. 2016.
A unidade curricular deve ser desenvolvida por meio da proposição de situações de aprendizagem que desenvolvam as
capacidades técnicas previstas. Estas situações de aprendizagem devem conter uma situação desafiadora, quais sejam:
situação-problema, estudo de caso, pesquisa científica ou projeto, ficando a escolha a critério do docente.
Os conhecimentos referentes a Elementos de Máquina, Sistemas de Medidas, Instrumentos e Ferramentas de uso geral
devem ser abordados durante a execução das situações de aprendizagem referentes a cada sistema, de acordo com a sua
aplicabilidade, sendo, portanto, distribuídos ao longo do desenvolvimento da unidade curricular.
As operações referentes à capacidade “Realizar operações de usinagem” serão feitas pelo aluno durante a execução das
situações de aprendizagem. Para desenvolver a habilidade referente a essas operações os docentes podem utilizar de diversas
estratégias como, por exemplo, a execução de uma peça.
Em Sistemas de transmissão, para o sub item transmissão articulada, a prática deve ocorrer de forma que o aluno seja capaz
de diagnosticar problemas em semi eixos e realizar sua reparação. No que se refere ao eixo cardan, somente a parte de
43
MÓDULO ESPECÍFICO

diagnóstico deve ser realizada.
Em Motor de combustão interna, o docente deve realizar uma comparação entre o funcionamento dos motores ciclo Otto e
ciclo Diesel. A prática ocorrerá de forma que o aluno seja capaz de diagnosticar problemas em motores ciclo Otto e realizar sua
montagem, desmontagem e reparação. O aluno não realizará práticas referentes aos conhecimentos do ciclo Diesel. Portanto,
não haverá capacidades técnicas referentes a este conhecimento.
Para o desenvolvimento das capacidades “Remover componentes dos diversos sistemas” e “Instalar componentes dos diversos
sistemas”, fica a critério da escola decidir quais componentes serão removidos e instalados de acordo com os recursos
disponíveis.
Vale lembrar que, embora a Unidade Curricular tenha como enfoque os sistemas mecânicos, alguns deles contêm partes
elétricas. O docente deve abordar os conhecimentos referentes às partes elétricas no item Funcionamento dentro de cada
sistema.
44
MÓDULO ESPECÍFICO
UNIDADE CURRICULAR Sistemas Eletroeletrônicos Automotivos: 480 horas
Objetivo Geral: Sistemas Eletroeletrônicos Automotivos tem como objetivo desenvolver capacidades técnicas referentes ao
diagnóstico e à reparação de sistemas eletroeletrônico automotivos, bem como capacidades sociais, organizativas e metodológicas.

1. Realizar a manutenção do sistema eletrônico de estabilidade 1 Normas e procedimentos

e frenagem, seguindo as orientações do fabricante, fazendo: 1.1 Técnicas
 Reparação de sistema de freios com ABS 1.2 De saúde e segurança
 Substituição do sensor de rotação 1.3 Ambientais
 Substituição da unidade hidráulica / elétrica 2 Instrumentos, ferramentas e equipamentos
 Verificação do sistema ABS / ESP com scanner 2.1 Carregador de bateria
2. Realizar a manutenção do sistema de carga e partida, 2.2 Teste de induzidos
seguindo as orientações do fabricante, fazendo: 2.3 Densímetro
 Substituição do acumulador de energia (bateria) 2.4 Estação de teste de carga de partida
 Reparação do motor de partida 2.5 Osciloscópio
 Reparação do alternador 2.6 Lâmpada estroboscópica
3. Realizar a manutenção do sistema de iluminação interna e 3 Sistema eletrônico de estabilidade e frenagem
externa e de sinalização, seguindo as orientações do 3.1 Função
fabricante 3.2 Funcionamento
4. Realizar a manutenção do sistema imobilizador, seguindo as 3.3 Tipos e características
orientações do fabricante 3.3.1 ABS – Anti Lock Breaking System
5. Realizar a manutenção do sistema de acionamento elétrico 3.3.2 EBD – Eletronic Breaking Distribution
de vidros e travas de portas, seguindo as orientações do 3.3.3 ASR – Anti Slip Regulation
fabricante 3.3.4 ESP – Eletronic Stability Program
6. Realizar a manutenção do sistema de climatização, seguindo 3.3.5 Assistência eletrônica de subida e descida
as orientações do fabricante, fazendo: 3.4 Defeitos e causas
 Reciclagem do gás refrigerante 4 Sistemas de carga e partida
 Teste de vazamento de gás 4.1 Definição

4.2 Funcionamento
 Teste de eficiência
4.3 Tipos e características:
7. Realizar a manutenção dos sistemas de conforto e
4.3.1 Bateria
segurança, seguindo as orientações do fabricante, fazendo:
4.3.2 Motor de partida
 Reparação de sistema de alarme
4.3.3 Alternador
 Teste do sistema de air bags com scanner
4.3.4 Comutador
8. Realizar a manutenção do sistema de gerenciamento
4.3.5 Circuito elétrico
eletrônico do motor, seguindo as orientações do fabricante,
4.4 Defeitos e causas
fazendo:
5 Sistema de iluminação e sinalização
 Substituição dos sensores
5.1 Função
 Substituição dos atuadores
5.2 Funcionamento
 Diagnóstico com scanner
5.3 Tipos e características
 Análise de gases
9. Preencher documentação técnica, podendo utilizar meio
6 Sistema imobilizador
eletrônico: ordem de serviço, lista de verificação e plano de
6.1 Função
manutenção (6)
6.2 Funcionamento
10. Prever recursos para a realização da manutenção (ex.
disponibilidade de peças, infra estrutura e tempo) (9)
7 Sistemas de acionamento elétrico de vidros e travas
de portas
45
MÓDULO ESPECÍFICO

Capacidades Sociais, Organizativas e Metodológicas 7.1 Função
7.2 Funcionamento
1. Demonstrar atenção a detalhes (13) 7.3 Tipos e características
2. Demonstrar capacidade de organização (13) 7.4 Defeitos e causas
3. Demonstrar zelo pelos instrumentos, ferramentas e 8 Sistemas de climatização
equipamentos (13) 8.1 Função
4. Demonstrar consciência prevencionista com relação ao meio 8.2 Funcionamento
ambiente, à saúde e segurança no trabalho (12) 8.3 Tipos e características
5. Trabalhar em equipe 8.4 Defeitos e causas
9 Sistemas de conforto e segurança
9.1 Função
9.2 Funcionamento
9.3.1 Alarme
9.3.2 Air bags
9.3.3 Multimídia
9.3.4 Direção elétrica
9.3.5 Start Stop
9.3.6 Assistência ao estacionamento
10 Sistema de gerenciamento eletrônico do motor
10.1 Função
10.2 Funcionamento
10.3.1 Injeção direta
10.3.2 Injeção indireta
11 Sistema de gerenciamento de transmissão
automatizada
11.1 Função
11.2 Funcionamento
12 Sistema de transmissão automática
12.1 Função
12.2 Funcionamento
 Salas de aula
 Oficina de veículos leves
 Podem ser utilizados, também, laboratório de metrologia e oficina de ajustagem
 SENAI. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Sistema de Iluminação e Sinalização. São Paulo: SENAI-SP Editora.
46
MÓDULO ESPECÍFICO

2016.
 SENAI. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Eletrônica Embarcada. São Paulo: SENAI-SP Editora. 2016.
 SENAI. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Sistema de Carga e Partida. São Paulo: SENAI-SP Editora. 2014.
 SENAI. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Gerenciamento Eletrônico de Motor. São Paulo: SENAI-SP Editora.
2016.
 SENAI. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Instalador de som e acessórios automotivos. São Paulo: SENAI-SP
Editora. 2014.
 SENAI. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Fundamentos da Eletricidade. São Paulo: SENAI-SP Editora. 2015.
A unidade curricular deve ser desenvolvida por meio da proposição de situações de aprendizagem que desenvolvam as
capacidades técnicas previstas. Estas situações de aprendizagem devem conter uma situação desafiadora, quais sejam:
situação-problema, estudo de caso, pesquisa científica ou projeto, ficando a escolha a critério do docente.
O aluno não realizará práticas referentes aos conhecimentos de Sistemas de transmissão automática e automatizada.
Portanto, não haverá capacidades técnicas referentes a este conhecimento.
A capacidade técnica referente a Sistemas de climatização será desenvolvida considerando somente aspectos da manutenção
– troca de filtro anti pó e pólen, vazamentos e reciclagem da carga de gás.
As capacidades relacionadas aos demais sistemas serão desenvolvidas de acordo com os recursos da unidade escolar.
Exemplo: no sistema de conforto e segurança estão previstos os itens de conhecimento: alarme, air bags, multimídia e direção
elétrica. A escola poderá escolher em quais destes itens realizará a manutenção.
Para o desenvolvimento das capacidades “Remover componentes dos diversos sistemas” e “Instalar componentes dos diversos
sistemas”, fica a critério da escola decidir quais componentes serão removidos e instalados de acordo com os recursos
disponíveis.
47
d) Organização de Turmas
As turmas matriculadas iniciam o curso com um número mínimo de 16 e máximo de 32 alunos.
VI. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS

ANTERIORES
Em conformidade com o artigo 36 da Resolução CNE/CEB nº 6/12, a unidade escolar:
“pode promover o aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores do estudante,

desde que diretamente relacionados com o perfil profissional de conclusão da respectiva
qualificação ou habilitação profissional que tenha sido desenvolvidos:
I. em qualificações profissionais e etapas ou módulos de nível técnico concluídos em outros

cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio;
II. em cursos destinados à formação inicial e continuada ou qualificação profissional de, no

mínimo, 160 horas de duração, mediante avaliação do estudante;
III. em outro curso de Educação Profissional e Tecnológica, inclusive no trabalho, por outros
meios informais ou até mesmo em cursos superiores de graduação, mediante avaliação do
estudante;
IV. por reconhecimento, em processos formais de certificação profissional, realizados em

instituição devidamente credenciada pelo órgão normativo do respectivo sistema de ensino
ou no âmbito de sistema nacional de certificação profissional.”
A avaliação será feita por uma comissão de docentes do curso e especialistas em educação,
especialmente designada pela direção, atendidas as diretrizes e procedimentos constantes na
proposta pedagógica da unidade escolar.
48
VII. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Os critérios de avaliação, promoção, recuperação e retenção de alunos são os definidos pelo

Regimento Comum das Unidades Escolares SENAI, aprovado pelo Parecer CEE nº 528/98, e
complementados na Proposta Pedagógica da unidade escolar.
VIII. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Para o Curso de Aprendizagem Industrial – Mecânico de Automóveis Leves, foi elaborada, pela
Gerência de Inovação e de Tecnologia – GIT, uma descrição dos ambientes contemplando a
infraestrutura necessária para o desenvolvimento do curso. Esta descrição está disponível para
download no Sistema de Gestão de Serviços Educacionais e Tecnológicos do SENAI-SP –
SGSET.
A unidade escolar é dotada de Biblioteca com acervo bibliográfico adequado para o

desenvolvimento do curso e faz parte do sistema de informação do SENAI.
IX. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO
O quadro de docentes para o Curso de Aprendizagem Industrial – Mecânico de de Automóveis

Leves é composto, preferencialmente, por profissionais técnicos, com formação e experiência
profissional condizentes com as unidades curriculares que compõem a organização curricular do
curso.
X. CERTIFICADOS
O aluno que concluir a fase escolar receberá o certificado de conclusão do Curso de Qualificação
Profissional – Aprendizagem Industrial – Mecânico de Automóveis Leves.
49
COMPOSIÇÃO DO COMITÊ TÉCNICO SETORIAL
Coordenação Metodológica e Operacional
Nome Cargo/Função DR-Unidade
Antônio José Ten Caten Analista Técnico SENAI – DR/RS
Edilson de Oliveira Caldas Analista de Desenvolvimento Industrial SENAI - DN

Trícia Miranda Araújo Analista de Desenvolvimento Industrial SENAI - DN
Participantes Externos – Empresas, Associações de Classe
Nome Cargo/Função Empresa
CNHI IVECO/Brasil - Industrial

Anderson Raimundo Coordenador de Treinamento
Vehicles Corporation
Christian Tetsunori Okuda Chefe de Treinamento Yamaha Motor do Brasil Ltda
Diego Riquero Tournier Chefe de Treinamento Bosch - Robert Bosch GmbH
Franklin Dalmer Jeronimo Coordenador de Treinamento PPG - Pittsburgh Plate Glass
Chefe de Departamento e
Gustavo Henrique Bolognesi Donato Coordenador dos cursos de FEI - Fundação Educacional Inaciana
Mecânica
CUT SP - Central Única dos
José Roberto Nogueira da Silva Diretor Executivo CNM
Trabalhadores
MAN - Maschinenfabrik Augsburg
Pablo Santos Almeida Coordenador de Treinamento
Nürnberg
Renato Borbon Munhoz Supervisor de Formação PSA - Peugeot Citroën
ABVE - Associação Brasileira do
Ricardo Takahira Diretor de Pesquisa e Tecnologia
Veículo Elétrico
Rogério Ricci Machado Supervisor de Treinamento FCA - Fiat Chrysler Automobiles
SINDIREPA-SP - Sindicato da
Salvador Parisi Vice Presidente Indústria de Reparação de Veículos e
Acessórios
Sérgio Machado dos Santos Coordenador de Treinamento Volkswagem Group
Especialistas Tecnológicos e de Educação Profissional do SENAI

Nome Cargo/Função DR-Unidade
Edison Bonifácio Técnico SENAI/PR
Felipe Leonardo Reis dos Anjos Instrutor SENAI/BA
Mateus Henrique Mendes Instrutor SENAI/SC
Mauro Alves dos Santos Coordenador SENAI/SP
Michael Chaves Rocha de Oliveira Instrutor SENAI/DF
Pedro Mollica Antonucci Instrutor SENAI/MG
Sérgio Luís Carvalho Flor Coordenador SENAI/RS
Local: Hotel Manhattan Plaza – Brasília

Validação do Perfil: 31 de março de 2017
CONTROLE DE REVISÕES
REV. DATA NATUREZA DA ALTERAÇÃO

00 Primeira emissão.
Adequações na formatação do documento. Extraídos os itens referentes à
01 21/08/2013 organização curricular – Prática Profissional e a menção à Carta de Ofício no
item IX.
Alteração do item IV – Organização curricular:
Inserção do item Prática Profissional na Empresa
02 09/09/2014
Inserção de um parágrafo final no desenvolvimento metodológico, referente à
portaria MTE 723/2012
Atualização do Decreto Federal nº 8268/14 na capa e no quadro de
03 19/09/2014
organização curricular
Alteração do título do curso de Mecânico Automobilístico para Mecânico de
04 17/11/2016 Automóveis Leves em acordo com a nomenclatura do CONAP.
KARINA TEODORO
Alteração do ítem Prática profissional na empresa e atendimento às
05 19/12/2016 disposições da Portaria nº 723, de 23 de abril de 2012, expedida pelo Ministério
do Trabalho (DANIELA FALCÃO)
Alteração do Perfil Profissional. Alteração do desenho curricular. (Regilene e
06
Maria do Carmo)

PC - CAI - Mec Automóveis Leves - 12-6-17

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Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

Departamento Regional de São Paulo

Formação Inicial e Continuada

Eixo Tecnológico: Controle e Processos

Área Tecnológica: Metalmecânica

Aprendizagem Industrial: Mecânico de

Diretoria Técnica Gerência de Educação

Coordenação Gerência de Educação

Elaboração Gerência de Educação

 Maria do Carmo Vieira Serafim

 Regilene Ribeiro Danesi Laurenti

Escola SENAI “Conde José Vicente de Azevedo” – CPF 1.13

 Alison Flamino de Aguiar

 Mauro Alves dos Santos

Escola SENAI “Almirante Tamandaré” – CFP 1.20

 Bartolomeu Moio Júnior

Escola SENAI “Antônio Souza Noschese” – CFP 2.01

 André Luiz Amorim Ferreira

Escola SENAI “Mário Henrique Simonsen” – CFP 5.10

Escola SENAI “João Martins Coube” – CFP 7.01

 Benedito Bautz Martins

 Henrique Tadeu Spinelli

Núcleo de Supervisão Educacional

 Sérgio Roberto Cintra

I. JUSTIFICATIVA E OBJETIVO ............................................................................ 5

O Curso de Aprendizagem Industrial – Mecânico de Automóveis Leves tem por objetivo

II. REQUISITOS DE ACESSO

Os candidatos ao curso devem:

 ter concluído o Ensino Fundamental;

a) Perfil do Mecânico de Veículos Leves

Eixo Tecnológico: Controle e Processos Industriais

c) Relação das Unidades de Competência

CONTEXTO DE TRABALHO DA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

PRINCIPAIS MEIOS DE PRODUÇÃO (equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e

 Materiais de Utilização Habitual

MÈTODOS E TÈCNICAS DE TRABALHO

 Riscos profissionais (segurança):

 Riscos químicos: exposição a produtos químicos, vapores, gases e fumos metálicos.

 Riscos biológicos: infecções externas (dermatites); infecções internas.

 Riscos ergonômicos: movimentos repetitivos; esforço físico excessivo.

POSIÇÃO NO PROCESSO PRODUTIVO

 A atividade do Mecânico de Veículos Leves é desenvolvida em empresas de diferentes portes,

 Quando em empresas, o Mecânico de Veículos Leves está em condição de dependência

 Possíveis Saídas para o Mercado de Trabalho

 Mudanças nos fatores tecnológicos, organizacionais e econômicos:

a) Atividades que tendem a ganhar importância

FORMAÇÃO PROFISSIONAL RELACIONADA À OCUPAÇÃO

 Técnico em Manutenção Automotiva;

INDICAÇÃO PRELIMINAR DE CONHECIMENTOS

a) Itinerário do Curso de Aprendizagem Industrial – Mecânico de Automóveis

A organização curricular referente ao Curso de Aprendizagem Industrial Mecânico de

MÓDULO BÁSICO – 440 h

 Comunicação Oral e Escrita – 80 h

MÓDULO ESPECÍFICO – 1160 h

 Sistemas Mecânicos Automotivos – 680 h

MECÂNICO DE AUTOMÓVEIS LEVES – 1.600h

UNIDADES CURRICULARES2 TOTAL

Comunicação Oral e Escrita 40 40 80

Desenho Técnico Automotivo 40 40 80

Fundamentos da Eletroeletrônica 80 40 120

Sistemas Mecânicos Automotivos 160 200 160 160 680

Carga Horária Semestral 400 400 400 400