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Agronegócio

● O planeta ainda sofre com a fome e com as mortes por inanição, que é
considerada grave devido à prolongada desnutrição. Essa triste realidade não
é causada pela falta do alimento em si, mas pela má distribuição,
desperdícios e desigualdades sociais especialmente em países mais pobres.
Em contrapartida, os países mais ricos continuam a demandar cada vez mais
por alimentos e, com o eminente crescimento da população mundial tanto em
nações desenvolvidas quanto naquelas que não são, a produção terá que ser
ainda maior.

De acordo com a Organização das Nações Unidas, se o ritmo atual de consumo


continuar, serão necessários 60% a mais de comida, 50% a mais de energia e 40%
a mais de água. Para estudiosos, como Ria Hulsman, gerente regional para América
Latina da Universidade de Wageningen da Holanda, o planeta já produz alimento
necessário, portanto o aumento não teria que ser tão grande se houvesse uma boa
distribuição.

● “Temos um cenário de restrição de terras, limitação de insumos, como água,


fertilizantes e químicos, e uma mudança climática agressiva que impacta toda
a lógica de operação agrícola”, destaca Naldo Dantas, especialista no
desenvolvimento de novos negócios da Bosch América Latina.

A América Latina, em particular o Brasil, tem papel decisivo nesse contexto. O país
está entre os maiores produtores de vários dos produtos do setor. “O principal
desafio da agricultura hoje é como produzir mais e melhor com menos”, resume o
zootecnista Rafael Zavala, representante no Brasil da Organização das Nações
Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

● Produzir mais com menos trabalhadores

Outro ineditismo, em comparação a períodos anteriores, é que hoje há mais


pessoas morando nas cidades do que no campo — consequentemente, há
também menos trabalhadores atuando nas atividades agropecuárias. No
mundo, apenas um em cada quatro se dedica ao setor; já no Brasil esse
número é ainda maior — um em cada dez. Assim, será preciso gerar mais
comida com menos mão de obra, e isso só será possível com o uso maior de
tecnologia.

“O uso de tecnologias pode alavancar a produção e, ao contrário do que se


imagina, proporcionar novos postos de trabalho. Lógico que, para isso, é
preciso qualificar os trabalhadores e oferecer salários mais atrativos”,
comenta o engenheiro agrícola Marcos Roberto da Silva, professor do Centro
de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas da Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia (UFRB).

● Economizar água
● Reduzir desperdícios

Estimativas da FAO indicam que, a cada três toneladas de alimentos


produzidas no planeta, uma se perde ao longo da cadeia de distribuição ou
do consumo. Em outras palavras, muita água é consumida e gases de efeito
estufa são lançados na atmosfera para gerar lixo. “Comida desperdiçada
significa também água desperdiçada”, destaca Zavala.

Dantas observa que as perdas envolvem diferentes etapas e atores: a


fazenda, o Estado (como gestor de infraestruturas públicas), o processador
de alimentos, o supermercado e o consumidor. O desperdício é enorme ao
longo da cadeia, mas às vezes é pouco percebido em cada uma dessas
fases. “Um dos desafios é enxergar a perda: onde e por que ela ocorre. Outro
é como reagir para mitigar isso”.

Essa é uma das áreas em que a Bosch tem atuado com mais intensidade. A
empresa já desenvolveu soluções que visam reduzir perdas em momentos
tão distintos como queimadas, armazenagem, gerenciamento de máquinas
agrícolas, criação de gado de corte e até mesmo na estocagem de vacinas.

● Produzir mais sem desmatar


O desmatamento é um problema grave enfrentado há anos, mas a discussão a
respeito dele tem se intensificado. Isso porque a vegetação florestal original vem
sendo substituída por pastagens e áreas agrícolas. No entanto, há um consenso de
que o desmatamento não é a solução para aumentar a produção de alimentos.

● Do uso de drones a satélites que captam imagens, o foco é aumentar a


produtividade em um menor espaço, o que será fundamental para evitar que
mais áreas sejam desmatadas e que seja possível seguir um plano de
preservação ambiental. Um dos objetivos da Bosch é justamente trabalhar
em cima da ideia de que é possível praticar a agricultura e pecuária em
espaços já existentes, por meio do uso de tecnologias.
● Distribuir melhor os alimentos

Um dos grandes problemas enfrentados no mundo moderno é a fome. As


crises econômicas, políticas e climáticas elevam a cotação de determinados
alimentos, fazendo com que os seus preços disparem no mercado,
impedindo que mais pessoas tenham acesso a eles. A última pesquisa do
IBGE, apontou que no Brasil mais de 13 milhões de pessoas vivem na
miséria.

● No mundo, esse número é ainda maior, o que faz com que a falta de
alimentos seja mais suscetível. Sendo assim, o que é possível fazer?
Estudiosos apontam caminhos como a redução de desperdícios na produção,
aplicação de tecnologias que evitem que o clima tenha efeitos devastadores
na produção, melhora no armazenamento e na gestão dos alimentos.
● Se comparado a outros setores, o agronegócio ainda tem muito a crescer no
aspecto de aplicação tecnológica. O desenvolvimento de novas ferramentas
e sistemas modernos tem sido um grande aliado para escalar a produção
agrícola e pecuária.
● A tendência para os próximos anos é que haja uma aceleração na
digitalização. Com isso, estar antenado às mudanças que acontecerão é o
primeiro passo para enfrentar os desafios do agro. O digital colabora com o
aumento da produtividade, permite maior qualidade e eficácia e reduz a
utilização de recursos naturais.

● Mecanização
● A mecanização agrícola consiste no uso de maquinário, como tratores e
colheitadeiras, para realizar atividades que vão do preparo do solo à colheita
do que foi produzido. A tecnologia vem justamente permitir que essa
mecanização seja ampliada, a fim de reduzir a necessidade de recursos
humanos (que é um desafio, quando se trata da mão de obra) e manter uma
qualidade dos resultados e padronização.
● Sem contar que o investimento em máquinas significa economia a longo
prazo e permite a prática da agricultura de precisão, que também envolve
outras ferramentas, como sensores, drones, sistemas de gestão de fazenda
entre outros.

https://www.bosch.com.br/noticias-e-historias/
agronegocio/os-desafios-do-agonegocio/
MODAIS DE TRANSPORTE:

Modais de transporte são os modos de se realizar a locomoção de uma carga, ou


seja, os tipos de transporte. Hoje, contamos com cinco possibilidades: modal
rodoviário, modal ferroviário, modal hidroviário, modal dutoviário e modal aeroviário.
Todos os tipos apresentam vantagens e desvantagens, mas geralmente a escolha é
determinada pela carga que será deslocada.

O modal rodoviário é o mais utilizado no Brasil. Segundo a Confederação Nacional


dos Transportes, mais de 60% das empresas optam por esse tipo de transporte.
Essa opção começou a se tornar mais comum na década de 1950, quando as
indústrias automobilísticas começaram a se instalar no país e as rodovias
começaram a ser pavimentadas. Pelas estradas, ruas ou rodovias, caminhões e
carretas levam todo tipo de carga, de grãos até produtos de alto valor agregado, e a
possibilidade de criar rotas mais flexíveis em prazos razoáveis e com preços
competitivos faz com que esse tipo de modal ainda continue representando maior
parte do transporte terrestre. Se estiver procurando carretas para locação, entre em
contato com a Vialoc. Equipamentos novos e revisados com preço competitivo.

Vantagens:
● Rotas mais flexíveis.
● Deslocamento rápido em curtas distâncias.
● Acessibilidade, já que consegue alcançar até mesmo os locais mais afastados.
● Menor burocracia na hora de emitir a documentação necessária para o transporte.
● Contratação mais fácil e ágil.

Desvantagens:
● O custo muitas vezes acaba sendo elevado quando consideramos o valor do
combustível, pedágio e ainda manutenção dos caminhões, que pode acabar tendo uma
maior frequência por conta do estado precário de algumas estradas.
● Tempo maior para deslocamento de cargas em grandes distâncias.
● Capacidade de carga limitada.
● O risco é elevado pela possibilidade de assaltos e acidentes na estrada, por exemplo.

Modal aeroviário
O modal aeroviário é feito por aviões e utilizado por empresas que precisam de segurança e
agilidade no deslocamento de suas mercadorias. É uma boa opção para transporte de itens
perecíveis ou de alto valor agregado, que precisam ser transportados por longas distâncias de
forma rápida.

Vantagens:
● Por não sofrer influência do trânsito ou questões geográficas, permite o transporte em
distâncias grandes em um tempo bem reduzido quando comparado aos demais.
● Menor necessidade de movimentação de cargas durante o processo.
● A emissão dos documentos necessários é rápida.
● Geralmente os aeroportos estão próximos a grandes centros urbanos e regiões
metropolitanas.

Desvantagens:
● Existem limites de tamanho, peso e quantidade para a carga.
● Custo elevado.
● Requer a combinação com outro modal, como o rodoviário, por exemplo, para que
chegue ao destino final.
● Alto investimento em infraestrutura.
● Não é possível transportar produtos a granel.

Modal ferroviário
O modal ferroviário – feito pelas estradas de ferro, com o auxílio de locomotivas e vagões – é
muito utilizado para transportar cargas volumosas por grandes distâncias até um destino fixo. Os
trens geralmente são compostos por 100 vagões, sendo que cada um deles tem capacidade
para cerca de 70 toneladas. Hoje, o Brasil conta com aproximadamente 30 mil quilômetros de
linhas férreas. Os principais produtos carregados pelo modal ferroviário no país são grãos,
minério de ferro, fertilizantes, derivados de petróleo, mercadorias agrícolas e produtos
siderúrgicos.

Vantagens:
● Baixos custos (sem pedágios, combustível mais barato e sem taxas).
● Carrega cargas pesadas e volumosas.
● Percorre grandes distâncias.
● Baixo nível de acidentes, portanto é mais seguro para o transporte das cargas.

Desvantagens:
● Tem rotas fixas, não sendo possível sair da rota ou parar onde desejar.
● Geralmente depende de outro modal para finalizar o transporte.
● Necessidade de transbordo, o que aumenta o manuseio e, consequentemente, o risco
de avarias.
● Rede ferroviária limitada no país.

Modal aquaviário
O modal aquaviário ou hidroviário pode ser feito por rios, conhecido como fluvial, por mares,
também chamado de marítimo, ou ainda por lagos, que recebe o nome de lacustre. Quando o
transporte é feito entre portos de um mesmo país ou em distâncias pequenas, em águas
costeiras, recebe o nome de cabotagem. O país tem uma rede hidroviária economicamente
navegada de aproximadamente 22 mil quilômetros, sendo que possui uma costa navegável com
8,5 mil quilômetros.

Vantagens:
● Baixo custo de transporte, manutenção e implantação (quando usado um leito natural).
● Permite que sejam transportadas grandes quantidades de carga por longos percursos.
● Baixo impacto ambiental.

Desvantagens:
● Transporte lento.
● Sofre influência das condições climáticas.
● Custos de implantação podem ser elevados quando existe a necessidade de construção
de uma infraestrutura especial, como uma barragem, canal ou eclusa.
● Baixa flexibilidade.
● São necessários diversos documentos para o transporte hidroviário.

Modal dutoviário
No modal dutoviário, o transporte é feito por tubos e dutos. Eles podem ser aparentes,
submarinos ou subterrâneos. É utilizado principalmente para cargas perigosas, como petróleo e
gás natural. Pode ser executado a partir da inserção de pressão de forma controlada dentro do
duto. Ainda não é muito usado no Brasil.

Vantagens:
● Alta capacidade de carga.
● Pode ser usado para o transporte em longas distâncias.
● Possui baixo custo operacional.

Desvantagens:
● Investimento alto para iniciar a operação.
● Risco de acidentes ambientais alto, por isso necessita de atenção constante.
● Trajeto fixo.
https://www.supportelogistica.com.br/glossario/o-que-e-modais/
#:~:text=Modais%20de%20transporte%20s%C3%A3o%20os,modal
%20dutovi%C3%A1rio%20e%20modal%20aerovi%C3%A1rio.

Telecomunicação

O conceito de telecomunicação abarca todas as formas de comunicação à distância.


A palavra inclui o prefixo grego tele, que significa “distância” ou “longe”. Como tal, a
telecomunicação é uma técnica que consiste na transmissão de uma mensagem de
um ponto para outro, geralmente com a mais-valia de ser bidireccional. A telefonia,
o rádio, a televisão e a transmissão de dados através de computadores fazem parte
do setor das telecomunicações.

A telecomunicação constitui uma parte da área da engenharia elétrica que tem


como fim criar uma comunicação a distância para a comunicação humana. Em
outras palavras, uma empresa de telecomunicações tem por finalidade prover tudo o
que é necessário para que as pessoas consigam se comunica a distância. Foi o
físico inglês James Clerk Maxwell quem implementou as bases para o
desenvolvimento da telecomunicação, ao introduzir o conceito de onda
eletromagnética para descrever através das matemáticas a interação entre a
eletricidade e o magnetismo. Posto isto, Maxwell terá afirmado que era possível
propagar ondas pelo espaço livre ao utilizar descargas elétricas, algo que viria a ser
comprovado por Heinrich Hertz em 1887.

A indústria de telecomunicação ou Telecom, apresenta três conceitos básicos, que


são eles: equipamentos de telecomunicações, serviços de telecomunicações e
comunicação sem fio. Esses subsetores também apresentam segmentos que são
muito importantes, são eles:

Equipamentos de comunicação;

Serviços de comunicação diversificados;

Operadoras de longa distância;

Serviços de telecomunicações domésticas;

Comunicações sem fio;

Serviços de telecomunicações internacionais;

Sistemas e produtos de processamento.


Sistemas e produtos de processamento.

O que está com grande crescimento é o setor de telecomunicação sem fio, pois
estão sempre sendo desenvolvidos métodos de computação e comunicação para
serem usados em dispositivos móveis e tecnologia em nuvem. Esse é o alicerce da
indústria da telecomunicação para continuar crescendo e se expandindo pelo
planeta, portanto ainda é muito amplo o espaço para que a telecomunicação
continue a crescer em todo país.

Qual é a grande demanda do


setor?
A expectativa do setor é acompanhar a demanda, pois cada vez mais pessoas
querem se conectar de forma mais rápida e eficiente, com transmissões de vídeos
mais rápida, maiores aplicações de mídia, entre outros. A partir do momento em que
as, expectativas das pessoas é correspondida, mais conteúdo e muitos
investimentos devem ser feitos. As empresas que oferecerem esses investimentos,
são as que melhores vão se dar bem e prosperar.

https://skycorp.com.br/telecomunicacao/telecomunicacao-o-
que-e-saiba-tudo-sobre-esse-conceito/

Telecomunicações no Brasil
Devido ao seu extenso tamanho, o Brasil é um país que precisa de
atenção redobrada à comunicação.

É verdade que, por muito tempo, as pesquisas no segmento foram


limitadas, o que comprometeu o desenvolvimento tecnológico no setor
de telecomunicações.

Apesar disso, o país conta com algumas inovações, implementadas nos


últimos anos, que ajudam a população a se comunicar mais
eficientemente.
Algumas dessas tecnologias são as fibras óticas, os sistemas públicos
de cartão indutivo, a rede de televisão aberta e por assinatura e a
popularização dos dispositivos móveis.

Quais os principais desafios


enfrentados?
Atualmente, empresas de telefonia estão ranqueadas entre os piores
serviços prestados, de acordo com dados divulgados pela pelo
Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon).

Por vezes, a qualidade do serviço é impactada não somente pelo


comprometimento da empresa, mas por fatores estruturais, causados
pela ausência de políticas públicas eficientes em garantir o acesso
democrático da população a serviços de telecomunicação, como a
internet móvel, por exemplo.

Esse é um problema cada vez mais latente, considerando que a


demanda por serviços do tipo cresce a cada ano.

De acordo com dados da pesquisa TIC Domicílios, pessoas que utilizam


a internet no Brasil respondem por 70% da população, contabilizando
um total de 126,9 milhões de cidadãos.

Telecomunicação: quais as
principais tendências?
O mercado da telecomunicação no Brasil está em constante
desenvolvimento e expansão. Com o surgimento de novas tecnologias,
surgem também novas demandas e nichos de mercado.

Entenda agora algumas das principais tendências do mercado da


comunicação brasileira:

Tecnologia 5G
O 5G é uma inovação bastante antecipada pelo setor de comunicações.
Já é possível observar a movimentação de algumas empresas no
sentido de implementar a novidade, o que também pode acelerar o
processo de adesão para o consumidor final.

Proteção de dados
Com o aumento da complexidade das redes de comunicação, é natural
que aumente também a demanda por soluções de segurança mais
robustas.

Essa é uma tendência que já pode ser observada em algumas


instâncias, os principais exemplos de medidas de proteção de dados
são:

● Autenticação com múltiplos fatores;

● Soluções de endpoint;

● Criptografia;

● Gestão de identidades e acesso;

● Anti-phishing;
● E mais!

Automação inteligente
A automação está presente em diversos segmentos da economia, e na
telecomunicação não poderia ser diferente.

O intuito de automatizar operações é tornar a comunicação mais ágil e


prever falhas em seu gerenciamento, minimizando também o impacto da
interferência humana nesse processo.

A automação também pode significar uma diminuição de custos para as


empresa de telecomunicações, aumentando também o potencial para
inovação no setor.

Plano Nacional de Internet das Coisas


(IoT)
Dados levantados por importantes empresas do mercado estimam que o
IoT – ou, traduzido do inglês, Internet das Coisas – pode movimentar até
US$ 200 bilhões a partir de 2025, somente no Brasil.

O país é uma referência internacional no tópico, já que, em 2016, deu o


pontapé para a implementação do sistema com o Plano Nacional de IoT.

O projeto é financiado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e


Inovações (MCTIC) e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES).
A previsão é que a prestação de serviços relacionados à IoT será de
grande benefício para a população, aumentando a oferta de serviço
digitais, assim como hardwares e softwares.

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