Você está na página 1de 48

OSTENSIVO CAAML-600

CAPÍTULO 3

O GUIA NO CENTRO

3.1 - MUDANÇA DE POSTO COM TEMPO, RUMO OU Traçar o vetor rm1paralelo a M1 M2, com o comprimento
VELOCIDADE DETERMINADOS (EXEMPLO 25) equivalente a 21.4 nós. Ao completar o diagrama vetorial, o
vetor tm1 indicará o rumo e a velocidade desejados: 062º, 27
SITUAÇÃO: nós.
O rumo da força é 010º, com velocidade de 18 nós. 2. Traçar a vetor tm2 no rumo 045º, interceptando o VMR no
Às 0946, quando são dadas ordens para a mudança de postos, o círculo de velocidade de 21 nós. O comprimento de rm2 terá
guia (R) está sendo marcado aos 140º, na distância de 7000 o valor de 12.1 nós. Com esta velocidade de 12.1 nós, a
jardas. Quando no novo posto, o guia deverá ser marcado aos distância relativa M1 M2 será coberta em 24.6 minutos.
240º, na distância de 6000 jardas. 3. Plotar M2 aos 060º/3700 jd a partir do guia R. Traçar uma
paralela a M2 M3 e na direção de M2 M3, passando por r,
PEDE-SE: partindo de t, traçar uma perpendicular a essa paralela,
1 - Rumo e velocidade para estar no novo posto às 1000; obtendo então a ponto m3. O vetor tm3 indicará o rumo e a
2 - Velocidade e tempo para ocupar o novo posto, governando menor velocidade necessários para efetuar e mudança de
no rumo 045º. Após atingir o novo posto, é recebida a posto desejado (posto a 3700 jd): 330º, 13.8 nós.
ordem de se aproximar até a distância de 3700 jardas do 4. Para se obter o tempo necessário à manobra, usando-se a,
guia; menor velocidade para manobrar, divide-se e distância M1
3 - Rumo e menor velocidade para ocupar o novo posto, mais M3, de 2300 jd, pela VMR (vetor rm3) de 11.5, encontrando-
próximo do guia (3700 JD) ; e se 6 minutos.
4 - Tempo para ocupar o novo posto, empregando esta menor
velocidade. RESPOSTAS:
1. Rumo 062º com 27 nós
SOLUÇÃO: 2. Velocidade de 21 nós e tempo de 25 minutos
1. Plotar M1 aos 320º/7000 jardas e M2 aos 060º/6000 jardas, a 3. Rumo de 330º com 13.8 nós
partir de R (centro da rosa). 4. Tempo de 6 minutos
Traçar tr correspondente ao rumo 010º e velocidade de 18
nós. A distância relativa de 10000 jd entre M1 M2 deverá ser
coberta em 14 minutas. Assim sendo, a VMR terá que ser de
21.4 nós.

OSTENSIVO - 3-1 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

OSTENSIVO - 3-2 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

3.2 - MANOBRAS COM TRÊS NAVIOS (EXEMPLO 26) 2. A partir de r, traçar rm paralela a M1M2 e no sentido de M1
M2, que interceptará o círculo de velocidade de 30 nós no
SITUAÇÃO: ponto m. O rumo de M, para ocupar o novo posto, será o vetor
O nosso navio (M) navega em formatura no rumo 000º com 20 tm = 017º. O tempo que M levará para ocupar o novo posto
nós. será dado pela distância M1 M2 dividida pela VMR (vetor rm),
O guia (R) está sendo marcado aos 090º na distância de 4000 jd. igual a 14 minutos.
O navio N está a 4000 jardas pela proa do guia. 3. A partir de R, traçar uma perpendicular a N1 NR para se obter
Os navios M e N deverão assumir novos postos, iniciando a o PMA de N; 045º/2850 jd. Traçando-se uma perpendicular a
manobra ao mesmo tempo. N deverá assumir um posto a 4000 M 1 M2 a partir de R, obtem-se o PMA de M; 315º/2850 jd.
jds por boreste do guia, usando a velocidade de formatura. M 4. Em relação a M, o N deslocar-se-á de N1 para N2 e daí para
deverá assumir o posto deixado vago por N, usando velocidade N3. Plotar N3 aos 135º/5700 jd a partir de M1. A partir de m,
de 30 nós. traçar a VMR (vetor mn.) e na mesma direção mn.
Quando N atingir o novo posto e retornar ao rumo base
PEDE-SE: (000º), a VMR entre M e N será a mesma rm inicial. A partir
1. Rumo e tempo para N assumir o novo posto; de N3, traçar a DMR paralela a VMR (vetor rm) e na mesma
2. Rumo e tempo para M assumir o novo posto; direção r m. Essas linhas irão se interceptar no ponto N2.
3. PMA de M e N em relação ao guia R; A partir de M1, traçar então uma perpendicular a N1 N2 para
4. PMA de M em relação a N; e obter o PMA de M em relação a N; 069º/5200 jd a partir de
5. Distância máxima de M a partir de N. M.
5. O ponto no qual N reassumir o rumo e velocidade da
SOLUÇÃO: formatura (N2) será a distância máxima de N a partir de M;
1. Plotar o guia R no centro da rosa, com M1 aos 270º/4000 jd; 6500 jd.
M2 e N1 aos 000º/4000 jd.
Traçar tr com 000º/20 nós. A partir de R, plotar NR, que é o RESPOSTAS:
novo posto de N, aos 090º/4000 jd. O navio N deslocar-se-á 1 - 090º, 6 minutos
de N1 para NR, em relação ao guia R. 2 - 017º, 14 minutos
A partir de r traçar uma linha paralela a N1R e na direção N1 3 - PMA de N: 045º/2850 jd
NR, que interceptará o círculo de velocidade de 20 nós no PMA de M: 315º/2850 jd
ponto n. O rumo a ser navegado por N para ocupar o novo 4 - PMA de M para N: 069º/5200 jd
posto (NR) será o vetor tn = 090º. O tempo que N levará para 5 - 6500 jd
ocupar o novo posto será a distância N1 NR dividida pela
VMR (vetor rn) igual a 6 minutos.

OSTENSIVO - 3-3 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

OSTENSIVO - 3-4 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

3.3 - RUMO E VELOCIDADE PARA CRUZAR COM UM Mede-se, então, a distância M1 M2 (12600 jd) e a VMR
OUTRO NAVIO A UMA DISTÂNCIA DETERMINADA (vetor rm de 13.4 nós). Usando-se M1 M2 (12600 jd) e a
(EXEMPLO 27) VMR (13.4 nós) obtem-se o tempo estimado para PMA,
igual a 28 minutos. Logo, o PMA irá ocorrer às 1743 + 28 =
SITUAÇÃO: 1811.
Às 1743, o nosso navio (M) navega no rumo 190º com
velocidade de 12 nós. Um outro navio (R) é marcado aos RESPOSTAS:
153º/13000 jd, navegando no rumo 287º com velocidade de 10 1 - Rumo 212º
nós. Deseja-se cruzar a proa de R, com um PMA de 3000 2 - PMA aos 076º; hora 1811
jardas.

Pede-se:
1 - Rumo de M utilizando 12 nós de velocidade; e
2 - Marcação de R e hora do PMA.

SOLUÇÃO:
1. Plotar R no centro da rosa e M1 na marcação de 333º,
distância de 13000 jardas a partir de R.
Traçar o vetor do rumo e velocidade do outro navio tr com
287º/10 nós. Com o centro em R, traçar um círculo de raio
igual a 3000 jardas. A partir de M1, traçar uma linha
tangente ao círculo de 3000 jd, no ponto M2. Isto satisfará o
requisito de cruzarmos com R, mantendo um PMA de 3000
jd.
A partir de r, traçar uma linha paralela a M1 M2, na mesma
direção de M1 M2, que intercepta o círculo de velocidade de
12 nós no ponto m (VMR). Traçar então tm, que
representará o rumo e a velocidade do nosso navio; 212º/12
nós.
2. A partir de R, traçar uma perpendicular a M1 M2, que irá
passar em M2. Quando o nosso navio atingir M2, o outro
navio (R) estará sendo marcado aos 076º.

OSTENSIVO - 3-5 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

OSTENSIVO - 3-6 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

3.4 - RUMOS PARA CRUZAR COM OUTRO NAVIO A PMA para o rumo 000º e será o PMA marcado aos 240º/1.4
DISTÂNCIAS MÁXIMA E MÍNIMA, COM UMA milhas a partir de M’2, para o rumo 240º.
VELOCIDADE DETERMINADA (EXEMPLO 28) 3. Medir M1 M2 (6.8 milhas) e M1 M2 (15.9 milhas). M deverá
se deslocar dessas distâncias relativas antes de atingir o
SITUAÇÃO: PMA, para os dois rumos limite.
O navio (R) navega no rumo 300º com 30 nós de velocidade, A velocidade relativa de M será dada pelo comprimento dos
sendo marcado pelo nosso navio (M), que navega com vetores rm1 e rm2, igual a 26 nós. O tempo necessário para
velocidade máxima de 15 nós, aos 155º/16 milhas. atingir M2 será igual a 15.6 minutos e, para atingir M’2 será
36.6 minutos, obtidos das escalas de velocidade, distância e
PEDE-SE: tempo.
1. Rumos de M navegando à velocidade máxima de 15 nós, 4. As marcações serão obtidas por observações da rosa de
para: manobra. R será marcado aos 180º relativos devido ao rumo
a) Passar à distância máxima de R; do nosso navio ser dado pelo vetor tm1, para um PMA
b) Passar à distância mínima de R; máximo, e será marcado aos 000º relativos quando o rumo
2. PMA para cada rumo encontrado acima; do nosso navio for dado pelo vetor tm2, para um PMA
3. Tempo estimado para cada PMA; e mínimo.
4. Marcação relativa de R a partir de M, quando no PMA, para
cada rumo. COMENTÁRIOS:
Essa situação somente irá ocorrer quando o nosso navio
SOLUÇÃO: estiver a vante do outro e com uma velocidade máxima menor
1. Plotar M1 aos 335º/16 milhas a partir de R. Traçar o vetor tr de que a velocidade de outro navio. Nessas condições, só
aos 300º com 30 nós. Traçar um círculo com o raio de 15 poderá haver a interceptação por parte do nosso navio (rumo
nós (velocidade de M), centrado em t. Partindo de r, traçar de colisão) se o rumo de R estiver compreendido entre as
as tangentes rm1 e rm2, que serão os dois limites para os direções M1 M2 e M1 M’2 (que são os rumos limite). Notar
rumos de M. Partindo de M1, traçar as linhas de direção do que, esses rumos limite, e somente para eles, é que os PMA
movimento relativo, paralelas às tangentes. O rumo do ocorrerão quando o outro navio estiver pela nossa proa ou
nosso navio, para passar na distância máxima de R, será popa.
(tm1) 000º e, cruzar com R na distância mínima, o rumo
será (tm2) 240º. RESPOSTAS:
2. Partindo de R, traçar RM2 e RM’2 perpendicular às duas 1 - Rumos: a-000º; b-240º
linhas dos possíveis movimentos relativos. O ponto R, 2 - PMA: a-180º/14.5 milhas; b-240º/1.4 milhas
sendo marcado aos 180º/14.5 milhas a partir de M2, será o 3 - Tempo: a-16 min; b-37 min
4 - Marcações relativas: a-180; b-000º

OSTENSIVO - 3-7 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

OSTENSIVO - 3-8 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

3.5 - MUDANÇA DE RUMO QUANDO EM FORMATURA EM estipulado, é obrigatório que a formatura em coluna deixe R
COLUNA, DEIXANDO SAFO O MATALOTE DE RÉ DA safo a pelo menos 4,5 milhas (9000 jd), devido o raio da
FORMATURA (EXEMPLO 29) cobertura circular ser de 4 milhas acrescido do PMA de 0,5
milhas (1000 jd). Ao sinal de execução, somente D1 irá
SITUAÇÃO: variar rumo e velocidade. Os outros navios apenas aumentam
O nosso navio é o testa de uma formatura em coluna composta a velocidade para 27 nós, continuando no rumo 135º até
de quatro navio, (D1, D2, D3, D4), espaçados de 1000 jardas. O atingirem o ponto de guinada. Projete R ao longo do rumo da
nosso navio (D1) está sendo marcado pelo guia da força (R) aos força, com 15 nós, de uma distância proporcional ao tempo
090º/8 milhas. O rumo do guia é 135º com velocidade de 15 nós. que D4 levará para atingir o ponto de guinada a 27 nós.
O guia está posicionado no centro de uma cobertura A/S circular
concêntrica, disposta no círculo de 4 milhas. É determinado à Essa distância será igual a:
formatura em coluna que assuma nova posição na qual seu guia Velocidade de R x 3000 jd de espaçamento = 1666 jd
ficará aos 235º/ 8 milhas do guia da força. O comandante da Velocidade de D4
formatura em coluna, em D1, decide manobrar com 27 nós, Trace um círculo de raio igual a 9000 jd (4,5 milhas)
passando a vante da cobertura A/S, empregando somente duas centrado na posição avançada de R (R’). Trace a partir do
mudanças de rumo, de modo que o PMA da sua formatura, em ponto de guinada (posição D1) uma tangente a esse círculo,
cada pernada, esteja a 1000 jardas da cobertura A/S. A manobra que será a DMR necessária para D4 passar safo (1000 jd) da
será iniciada às 1000 horas. cobertura circular na 1ª pernada. Traçar, a partir de r, uma
linha paralela a DMR e, onde esta paralela interceptar o
PEDE-SE: círculo de velocidade de 27 nós, obter-se-á o ponto m1.
1 - Rumo inicial; O vetor tm1 será o rumo inicial - 194º.
2 - Segundo rumo para a nova posição; 2 - Plotar a posição relativa final de D1 (D1’), marcada pelo guia
3 - Marcação e distância do guia R a partir de D1, ao guinar para R aos 235º/8 milhas. Traçar uma tangente ao círculo de 9000
o segundo rumo; jds (4,5 milhas) a partir de D1, interceptando a tangente
4 - Hora da guinada para o segundo rumo; e traçada a partir de D1 (primeira DMR) no ponto D1”. A
5 - Hora em que D1 assumirá a nova posição ordenada. seguir, traçar uma paralela a D1’D1” a partir de r, até o ponto
em que esta paralela cortar o círculo de 27 nós de velocidade,
SOLUÇÃO: determinando o ponto m2. O vetor tm2 definirá o segundo
1 - Plotar o guia da força (R) no centro da rosa. Plotar nosso rumo necessário; 253º.
navio (D1) sendo marcado por R aos 090º/ 8 milhas. Plotar os 3 - A marcação e distância do guia R, a partir de D1”, será
outros navios (D2, D3, D4) da formatura em coluna, com 337º/11250 jd.
separação de 1000 jd (0.5 milhas) entre navios (Rumo 135º).
Traçar tr que é o vetor rumo/velocidade do guia R. Conforme

OSTENSIVO - 3-9 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

4 - O intervalo de tempo para D1 atingir D1” será dado por: D1’


D1” = 7.8 milhas = 20.2 minutos @ 20 minutos rm2 36.5
Logo, D1 atingirá a posição final às 1434.

RESPOSTAS:
1 - 194º
2 - 253º
3 - 337º/11250 JD
4 - 1020
5 - 1034

OSTENSIVO - 3-10 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

OSTENSIVO - 3-11 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

3.6 - AVANÇO, AFASTAMENTO, ACELERAÇÃO E Assim sendo, uma guinada de 150º necessitará de 75
DESACELERAÇÃO (EXEMPLO 30) segundos para ser completada, com o afastamento de
600 jd.
SITUAÇÃO: Durante a nossa guinada, R avançará 625 jardas (75 Seg.
O nosso navio (M) é um CT que está no posto M1, sendo a 15 nós). Plotando-se esse deslocamento, na rosa de
marcado pelo guia (R) aos 020º/8000 jd. O rumo da manobra, obter-se-á uma nova posição relativa (M3),
formatura é 000º, com velocidade de 15 nós. quando a guinada inicial for completada. O mesmo
Foi determinado que M assumisse o posto M2, onde será raciocínio poderá ser aplicado ao se guinar para assumir
marcado, pelo guia R, aos 120º/8000 jd., usando 25 nós o novo posto, obtendo-se a posição relativa M4 onde se
para a manobra. iniciará a redução de velocidade para 15 nós e a guinada
para bombordo, a fim de se governar no rumo do guia.
PEDE-SE: Traçar, a partir de r, uma linha paralela a M3 M4, até o
1 - Rumo para o novo posto; ponto em que esta paralela encontrar o círculo de
2 - Marcação do guia R quando for dada a ordem para velocidade de 25 nós, determinando-se o ponto m. O
reassumir o rumo e a velocidade da formatura; e vetor tm será o rumo desejado, igual a 158º.
3 - tempo para completar a manobra. 2 - Quando M atingir o ponto M4, como R sendo marcado
aos 299º, guinar para bombordo o rumo do guia, usando
SOLUÇÃO: 30º de leme e reduzir a velocidade para 15 nós.
1 - Plotar R no centro da rosa, com M1 sendo marcado aos 3 - O tempo para completar a manobra será dado por:
020º/ 8000 jardas e M2 marcado aos 120º/8000 jardas. M3 M4 + (75 Seg) = 11 050 jd. + 2,5 min = 11 minutos
Traçar o vetor tr correspondente ao rumo e velocidade VMR 39.8 nós
do guia (000º/15 nós). Por estima, M deverá guinar
aproximadamente 150º para boreste, acelerando de 15 RESPOSTAS:
nós para 25 nós durante a guinada. Antes de atingir o 1 - 158º
novo posto, deverá inverter o bordo de guinada, 2 - 299º
guinando aproximadamente do mesmo número de graus 3 - 11 minutos
e desacelerando de 25 para 15 nós. Admite-se que a
velocidade média de M durante as curvas seja de 20 nós.
Consultando-se as curvas características de um CT,
verificamos que, com 30º de leme a 20 nós, a rate de
guinada será 2º/Seg., com o diâmetro tático de 600 jd.

OSTENSIVO - 3-12 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

OSTENSIVO - 3-13 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

3.7 - REORIENTAÇÃO DE COBERTURA QUANDO HOUVER lado de eixo, cada navio geralmente segue o navio mais
CORTE (EXEMPLO 31) afastado do corte ao se dirigir para o novo posto, o nosso
navio irá ocupar o posto 6, após a reorientação.
SITUAÇÃO:
O nosso navio ocupa o posto 5 (7.3056) em uma cobertura de 7 RESPOSTAS:
navios, no qual o guia R está no posto zero. O rumo da 1 - A guinada inicial do nosso navio será para boreste.
formatura é 250º e a velocidade é 15 nós. O OCT deseja mudar 2 - O novo posto do nosso navio será o posto 6.
o rumo para 110º. O Comandante da cobertura determina que o 3 - Ao se dirigir para o posto 6, o nosso navio guinará para
novo eixo da cobertura seja coincidente com o novo rumo boreste, de modo a manter o rumo aberto de pelo menos 5º
(110º). A velocidade de evolução é de 20 nós. em relação ao rumo do navio que se dirige para o posto 4, e
assim se manterá até que possa investir para o novo posto
PEDE-SE: sem interferir com o navio que o precede. Geralmente, até
1 - Bordo de guinada do nosso navio; atingir esta situação, o emprego da rosa de manobra é pouco
2 - Novo posto do nosso navio; e prático. Entretanto, resolvendo o problema para o navio que
3 - Sumário das ações a serem executadas pelo nosso navio para irá ocupar o posto 4, obteremos informações importantes
ocupar o novo posto. com respeito às manobras a serem esperadas desse navio.
Isto facilitará em muito a manobra do nosso navio, no que
SOLUÇÃO: disser respeito a ajustes de velocidade e rumo enquanto
1 - Neste tipo de reorientação, na qual a recíproca do novo eixo navegamos par ao novo posto. Deverá ser dada uma
corta a cobertura inicial, o Comandante da cobertura tolerância para compensação de avanço, afastamento e
normalmente especifica o método de reorientação em que a desaceleração, de modo a assegurarmos que nosso navio
guinada inicial dos navios posicionados em lados opostos do estará exatamente no posto designado, ao reassumir o rumo
corte será em sentido contrário. Assim, os navios guinarão se e velocidade da força.
afastando do antigo eixo. Por conseguinte, o nosso navio e o
navio do posto 7, que estão do mesmo lado do corte, NOTA:
guinarão para boreste e, os demais, para bombordo. Quando o corte se der exatamente sobre o posto ocupado por
2 - Os navios que guinarem no sentido de rotação do eixo um navio, este navio deverá guinar no sentido oposto ao sentido
(sentido da mudança desejada do rumo) irão preencher todos de rotação do eixo.
os postos da nova cobertura, exceto os que estiverem mais
próximos dos postos 5 e 7 iniciais. Assim sendo, o posto 6 OBSERVAÇÃO:
deverá ser ocupado pelo nosso navio (antigo posto 5) e, o Para efeito dos exemplos 31 a 35, é presumida a existência de
posto 4, pelo outro navio que estava no mesmo lado do corte conhecimento prévio dos princípios básicos inerentes às
(antigo posto 7). Como, no grupo de navios de um mesmo formaturas navais, os quais fogem ao escopo desta publicação.

OSTENSIVO - 3-14 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

OSTENSIVO - 3-15 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

3.8 - REORIENTAÇÃO DE COBERTURA QUANDO NÃO novo posto (Posto 1). Até que se tenha o caminho livre para
HOUVER CORTE (EXEMPLO 32) se dirigir diretamente para o novo posto (desde que este
caminho deixe safo o corpo principal), obteremos
SITUAÇÃO: informações importantes com respeito às manobras a serem
O nosso navio ocupa o posto 1 (5.5000º) em uma cobertura de executadas. Isto facilitará em muito a manobra do nosso
5 navios, na qual o guia R está no posto zero. O rumo da navio no que disser respeito a ajustes de velocidade e rumo,
formatura é 050º e a velocidade é de 15 nós. O OCT deseja enquanto navegamos para o novo posto. Deverá ser dada
mudar o rumo para 100º. O Comandante da cobertura uma tolerância para compensação de avanço, afastamento e
determina, então, que o novo eixo da cobertura seja igual o desaceleração, de modo a assegurarmos que o nosso navio
novo rumo (100º). A velocidade de evolução é de 20 nós. esteja exatamente no posto designado, ao reassumir o rumo
e a velocidade da força.
PEDE-SE:
1 - Bordo de guinada do nosso navio;
2 - Novo posto do nosso navio; e
3 - Sumário das ações a serem executadas pelo nosso navio
para ocupara o novo posto.

SOLUÇÃO:
1 - Nesse caso, o Comandante da cobertura, normalmente,
especifica o método de reorientação no qual todos os
navios guinem inicialmente para o mesmo bordo, no
sentido de rotação do eixo. Como a rotação do eixo foi no
sentido horário, todos os navios irão guinar para boreste.
2 - Nesse caso, os navios manterão a numeração original de
seus postos.

RESPOSTAS:
1 - A guinada inicial do nosso navio será para boreste.
2 - O novo posto do nosso navio será o posto 1.
3 - Ao se dirigir para o posto 1, o nosso navio guinará para
boreste, de modo a manter o rumo aberto de pelo menos 5º
em relação ao rumo do matalote de vante (Posto 3), até que
seu caminho fique desimpedido para se dirigir par ao seu

OSTENSIVO - 3-16 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

OSTENSIVO - 3-17 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

3.9 - ROTAÇÃO DO EIXO DA FORMATURA - GUIA NO


CENTRO (EXEMPLO 33)

SITUAÇÃO:
A formatura está no rumo 240º com velocidade de 15 nós. O
guia está no posto zero e o nosso navio ocupa o posto 6330,
sendo 130º o eixo da formatura. O OCT decide mudar o eixo
para 070º. A velocidade de evolução é de 20 nós.

PEDE-SE:
1 - Rumo para ocupar o posto relativo ao novo eixo, com
velocidade de 20 nós.

SOLUÇÃO:
1 - Plotar o eixo inicial (130º) e o novo eixo (070º).
Plotar o posto guia (R) no centro da rosa (posto zero).
Plotar o posto do nosso navio em relação ao eixo inicial
(M1).
Traçar o vetor tr correspondente ao rumo e velocidade do
guia (240º/15 nós).
2 - Plotar a posição do nosso navio em relação ao novo eixo
(M2). A designação inicial dos postos será mantida, sendo
os postos, agora, plotados em relação ao novo eixo.
3 - Traçar a direção do movimento relativo (DMR) ligando M1
a M2 .
4 - A partir de r, traçar uma paralela encontrar o círculo de
velocidade de 20 nós, determinando o ponto m.
5 - O vetor tm corresponderá ao rumo/velocidade do nosso
navio, ou seja, 292º/20 nós.

RESPOSTA:
1 - 292º

OSTENSIVO - 3-18 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

OSTENSIVO - 3-19 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

3.10 - ROTAÇÃO DO EIXO DA FORMATURA - GUIA FORA RESPOSTA:


DO CENTRO - CENTRO DA FORMATURA MANTIDO 1 - 291º
NO CENTRO DA PLOTAGEM (EXEMPLO 34)

SITUAÇÃO:
A formatura está no rumo 275º, com velocidade de 18 nós.
O guia da formatura está no posto 3030 e o nosso navio no
posto 7300, sendo 190º o eixo da formatura. O OCT decide
mudar o eixo para 140º. A velocidade de evolução é de 20 nós.

PEDE-SE:
1 - Rumo para o nosso navio ocupar o posto relativo ao novo
eixo, com velocidade de 20 nós.

SOLUÇÃO:
1 - Plotar o eixo inicial (190º) e o novo eixo (140º).
Plotar o posto inicial do guia (R1) e a posição inicial do
nosso navio (S1). Traçar o vetor tr referente ao rumo e
velocidade do guia (275º/18 nós).
2 - Plotar a posição do guia em relação ao novo eixo (R2) e a
posição do nosso navio ao novo eixo (S2).
3 - Verificar a marcação e distância de S1 a partir de R1
(107º/23000 jds) e S2 a partir de R2 (056º/23000 jd.).
4 - Transportar essas marcações e distâncias para o centro da
rosa, plotando os pontos M1 e M2, respectivamente.
5 - A linha M1 M2 e representa a direção do movimento relativo
(DMR) do nosso navio, para ocupar a posição em relação
ao novo eixo. Traçar uma paralela à DMR, partindo de r.
Onde essa paralela interceptar o círculo de velocidade de 20
nós, determinamos o ponto m.
6 - O vetor tm definirá o rumo e a velocidade do nosso navio
para ocupar a posição em relação ao novo eixo; 291º 20
nós.

OSTENSIVO - 3-20 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

OSTENSIVO - 3-21 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

3.11 - ROTAÇÃO DO EIXO DA FORMATURA - GUIA FORA 6 - O vetor tm definirá o rumo e a velocidade do nosso navio
DO CENTRO (EXEMPLO 35) para ocupar a posição em relação ao novo eixo; 291º/ 20
nós.
SITUAÇÃO:
A formatura está no rumo 275º com velocidade de 18 nós. O EXPLICAÇÀO:
guia está no posto 3030 e o nosso navio ocupa o posto 7300 Como, na realidade, o guia não se desloca em relação ao centro
sendo de 190º o eixo da formatura. O OCT decide mudar o original da formatura, mantendo rumo e velocidade durante a
eixo para 140º. A velocidade de evolução é de 20 nós. manobra da formatura, todas as posições iniciais dos postos da
formatura deverão ser deslocadas na mesma direção e distância
PEDE-SE: do deslocamento fictício do guia.
1 - Rumo para o nosso navio ocupar o posto relativo ao novo
eixo 140º, com a velocidade de 20 nós.

SOLUÇÃO:
1 - Plotar o eixo inicial (190º) e o novo eixo (140º).
Plotar o posto inicial do guia (R1) e a posição inicial do
nosso navio (M1). Traçar o vetor tr correspondente ao rumo
e velocidades do guia (275º/18 nós).
2 - Plotar a posição do guia (R2) e do nosso navio (M3) em
relação ao nosso novo eixo. A designação inicial dos postos
será mantida, devendo os mesmos serem plotados, agora,
em relação ao novo eixo (140º).
3 - Deslocar a posição inicial do nosso navio (M1) na direção e
distância do deslocamento fictício do guia, no seu
posicionamento relativo ao novo eixo, obtendo a posição
fictícia M2 para o nosso navio.
4 - Traçar a direção do movimento relativo (DMR), ligando M2
a M3 .
5 - Partindo de r, traçar uma paralela à DMR, até onde essa
paralela intercepte o círculo de velocidade de 20 nós,
determinando o ponto m.

OSTENSIVO - 3-22 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

OSTENSIVO - 3-23 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

3.12 - RUMO E VELOCIDADE ENTRE DUAS POSIÇÕES, cobrir a distância M1 M2 (13.6 milhas), com a velocidade
DEVENDO PERMANECER A UMA DADA do movimento relativo (VMR) de 13.6 nós, será de 1 hora.
DISTÂNCIA, POR UM TEMPO ESPECIFICADO, Traçar, a partir de r, o vetor rm1 (VMR) com o valor de
DURANTE A IDA PARA O NOVO POSTO. 13.6 nós, paralelo a DMR. O vetor tm1, que representa o
(EXEMPLO 36) rumo e a velocidade para permanecer a 10 milhas durante
1 hora, é igual a 148º/16.2 nós.
SITUAÇÃO: 2 - Medir a distância M2 M3 (10.3 milhas), que irá requerer
O nosso navio (M) ocupa uma posição de onde marca o guia uma VMR de 20.6 nós durante a 1/2 hora restante. Traçar,
(R) aos 280º/5 milhas. O rumo da força é 190º, e a velocidade a partir de r, o vetor rm2 igual a 20.6 nós (VMR), paralelo
é 20 nós. Às 1500, é determinado ao nosso navio (M) que se a DMR (M1 M3).
dirija para uma nova posição aos 055º/20 milhas do guia, onde O vetor tm2 representa o rumo e a velocidade do nosso
deverá chegar às 16:30 e que, durante a primeira hora de navio para ir de M2 para M3, e é igual a 126º/18.2 nós.
manobra, o nosso navio não ultrapasse uma distância máxima 3 - Por verificação da rosa, o guia (R) será marcado aos 226º
de 10 milhas do guia. O Comandante do nosso navio decide ir às 1600.
direto para o novo posto, ajustando o rumo e a velocidade
como necessário, para cumprir o determinado. RESPOSTAS:
1 - 148º/16.2 nós
PEDE-SE: 2 - 126º/18.2 nós
1 - Rumo e velocidade durante a primeira hora; 3 - 226º
2 - Rumo e velocidade, a partir de 1600, para ir das 10 milhas
ao novo posto; e
3 - Marcação do guia, a partir do nosso navio, às 1600.

SOLUÇÃO:
1 - Plotar as posições do nosso navio (M), às 1500 (M1) e às
1630 (M3). Traçar um círculo com 10 milhas de raio,
centrado em R.
Traçar a linha que indica a direção do movimento relativo
(DMR), ligando M1 a M3. A DMR corta o círculo de 10
milhas de raio no ponto M2. Traçar o vetor tr que
representa o rumo e a velocidade da força. Medir a
distância M1 M2, igual a 13.6 milhas. Traçar uma paralela
a DMR (M1 M3), a partir de r. O tempo necessário para

OSTENSIVO - 3-24 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

OSTENSIVO - 3-25 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

3.13 - RUMO A DESFECHAR, COM VELOCIDADE MÁXIMA, O vetor tm será o rumo a seguir para completar a manobra
PARA ABRIR DISTÂNCIA ATÉ UMA DISTÂNCIA no menor tempo possível, com a velocidade de 30 nós,
ESPECIFICADA, NO MENOR TEMPO POSSÍVEL sendo igual a 042º,6/ 30 nós.
(EXEMPLO 37) 2 - A velocidade do movimento relativo (VMR) é de 30.5 nós
(vetor rm) e a distância relativa (M1 M2) é de 7.5 milhas.
SITUAÇÃO: Logo, o tempo para completar a manobra será de 14.8
O nosso navio (M) está marcando o guia (R) aos 240º/12 minutos.
milhas. O guia (R) está no rumo 120º, com velocidade de 15 3 - Após atingir o círculo de distância de 18 milhas, o guia (R)
nós. A velocidade máxima de nosso navio é de 30 nós. É estará pela popa do nosso navio, sendo marcado aos 223º.
determinado ao nosso navio que abra distância até 18 milhas, o
mais rápido possível. EXPLICAÇÃO:
A solução de problemas desse tipo é baseada na determinação
PEDE-SE: de posições relativas adicionais entre M e R, além das posições
1 - O rumo com a velocidade de 30 nós; relativas iniciais (dados do problema). Para que M possa se
2 - Tempo para completar a manobra; e afastar no menor tempo possível, ele deverá percorrer, com
3 - Marcação do guia feita pelo nosso navio, ao atingir a velocidade máxima, a menor distância geográfica. Essa menor
distância determinada. distância geográfica será obtida ao longo do raio de um círculo
centrado na posição ocupada por R no instante em que M
SOLUÇÃO: atinge o círculo da distância especificada.
1 - Plotar o guia (R) e a posição M1 do nosso navio. Com o Para a resolução do problema de abrir a distância, determine o
centro em R, traçar um círculo de 18 milhas de raio. Traçar relacionamento hipotético existente entre as posições de M e R,
o vetor tr correspondente ao rumo/velocidade (120º/15 antes do início do problema. Com referência à plotagem
nós) do guia. Plotar M’ a 9 milhas de R, ao longo do rumo geográfica, admitir que M parte da posição M, sobre o raio do
de R (tr). círculo de 18 milhas, com um rumo desconhecido e velocidade
Velocidade de R x 18 milhas = 9 milhas de 30 nós. Como R se desloca para sua posição final R2 com
Velocidade de M um rumo de 120º e velocidade de 15 nós (dados do problema),
Traçar uma linha ligando M’ a M1 e estendê-la até ele deverá chegar a R2 no mesmo instante em que M atinge o
interceptar o círculo de 18 milhas, determinando o ponto círculo de 18 milhas. Nesse exato momento, as condições do
M2 . problema serão satisfeitas, pois M estará a 18 milhas de R.
A partir de r, traçar o vetor rm paralelo a M1 M2 e no Entretanto, o rumo do nosso navio, necessário para alcançar
mesmo sentido. O ponto m estará na interseção dessa essa posição, ainda é desconhecido.
paralela com o círculo de velocidade de 30 nós. Durante o tempo em que M navega 18 milhas a 30 nós, R se
desloca de R’ a R2 (9 milhas) com 15 nós de velocidade:

OSTENSIVO - 3-26 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

Velocidade de R x 18 milhas = 9 milhas


Velocidade de M
Com isto, obtemos na plotagem geográfica a Segunda posição
M’, relativa a R’ (Dist - 9 milhas, marcação - 120º),
transferindo então esta posição para a plotagem relativa.

OSTENSIVO - 3-27 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

OSTENSIVO - 3-28 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

3.14 - RUMO A DESFECHAR, COM VELOCIDADE MÁXIMA, 2 - O vetor rm é a VMR, igual a 23.6 nós, e a distância do
PARA APROXIMAR ATÉ UMA DISTÂNCIA movimento relativo (M1 M2) é de 8.3 milhas. Logo, o tempo
ESPECIFICADA, NO MENOR TEMPO POSSÍVEL para completar a manobra será de 21 minutos.
(EXEMPLO 38) 3 - Após atingir o círculo de distância de 2 milhas, o guia estará
na proa de M, sendo marcado aos 310º.
SITUAÇÃO:
O nosso navio (M) está marcando o guia (R) aos 280º/10 RESPOSTAS:
milhas. O rumo/velocidade do guia é 020º/15 nós, sendo de 24 1 - 310º
nós a velocidade máxima do nosso navio. É determinado ao 2 - 21 minutos
nosso navio que se aproxime até a distância de 2 milhas, no 3 - 310º
menor tempo possível.
EXPLICAÇÃO:
PEDE-SE: A solução de problemas deste tipo é baseada na determinação
1 - Rumo a desfechar com a velocidade de 24 nós; de posições relativas hipotéticas entre M e R, que existiriam
2 - Tempo para completar a manobra; e após a finalização do problema. Com referência à plotagem
3 - Marcação do guia quando o nosso navio estiver na distância geográfica, vamos supor que M sairá da posição M1, dirigindo-
determinada. se para o centro ao longo de algum raio, com 24 nós e rumo
desconhecido.
SOLUÇÃO: Caso R se desloque para a sua posição final R2 com o rumo
1 - Plotar R e M1. Traçar um círculo em torno de R, com raio 020º e velocidade de 15 nós, ele deverá chegar a R2 ao mesmo
de 2 milhas. Traçar o vetor tr (020º/15 nós) correspondente tempo em que M atingirá o círculo de distância de 2 milhas.
ao rumo/velocidade do guia. Na recíproca do rumo do guia Nesse exato momento, as condições estarão satisfeitas para o
(R), plotar M’a 1.25 milhas de R. problema, embora o rumo do nosso navio ainda seja
Velocidade de R x 2 milhas = 15 x 2 = 1.25 milhas desconhecido. Admite-se que M permaneça com o mesmo
Velocidade de M 24 rumo e velocidade através do círculo de 2 milhas, até o centro
Ligar M’ a M1 e, onde esta linha cortar o círculo de 2 do círculo (M’), enquanto R se desloca do centro com rumo
milhas, plotar o ponto M2. 020º e velocidade 15 nós.
Partindo de r, traçar uma linha paralela a DMR (M1 M2). A Durante o intervalo de tempo em que M percorre essas duas
interseção dessa paralela com o círculo de 24 nós de milhas com 24 nós, R irá se deslocar de 1.25 milhas.
velocidade será o ponto M, o vetor tm será o rumo em que o Velocidade de R x 2 milhas = 1.25 milhas
nosso navio deverá governar (310º) com a velocidade de 34 Velocidade de M
nós, para completar a manobra no menor tempo possível.

OSTENSIVO - 3-29 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

Isto nos fornecerá a Segunda posição relativa M’, a partir de


R’:
1,25 milhas, sendo marcada aos 200º. Transfere-se, então, a
posição M’ para a plotagem relativa.

OSTENSIVO - 3-30 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

OSTENSIVO - 3-31 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

3.15 - RUMO A DESFECHAR, COM VELOCIDADE MÁXIMA, paralela com o círculo de velocidade de 9 nós será o ponto
PARA PERMANECER DURANTE O MAIO TEMPO m. O vetor tm será o rumo/velocidade do nosso navio para
POSSÍVEL NOS LIMITES DE UMA DISTÂNCIA permanecer no limite da distância de 10 milhas do guia R,
DETERMINADA (EXEMPLO 39) igual a 223º/9 nós.
2 - Após M chegar ao limite da distância (ponto M2), o guia R
SITUAÇÃO: estará pela sua proa, sendo marcado aos 223º.
O guia (R) é marcado pelo nosso navio (M) aos 110º/4 milhas. 3 - O tempo que M poderá permanecer nos limites da distância
Seu rumo é 230º e a velocidade 18 nós. A velocidade máxima especificada será:
do nosso navio (M) é de 9 nós. O nosso navio recebe ordem de
permanecer a 10 milhas de R, o maior tempo possível. M1 M2 = 12 milhas = 80 minutos
rm 9 nós
PEDE-SE:
1 - O rumo de M para a velocidade máxima; 4 - Traçar uma perpendicular de R a M1 M2. O PMA se dará
2 - A marcação de R quando M chegar a distância determinada; aos 149º/3.2 milhas.
3 - O tempo de M poderá permanecer à distância determinada;
e NOTA:
4 - Ponto de maior aproximação (PMA). Quando a velocidade de M for igual ou maios do que a
velocidade de R, não haverá problema para M se manter dentro
SOLUÇÃO: do limite especificado, podendo fazê-lo indefinidamente.
1 - Plotar R no centro, marcando M aos 290º/4 milhas. Com
centro em R, traçar dois arcos de círculo: um com raio de 9 RESPOSTAS:
nós, e outro com raio de 10 milhas. Traçar o vetor tr 1 - 221º
(rumo/velocidade do guia R). Ao longo da recíproca do 2 - 221º
rumo do guia, plotar o ponto M’, a 20 milhas de R. 3 - 80 minutos
4 - PMA - 149º/3.2 milhas
Velocidade de R x 10 milhas = 20 milhas
Velocidade de M EXPLICAÇÃO:
Assim como no problema de fechar distância (Exemplo 38),
Traçar uma linha ligando M’ a M1. A interseção dessa dever-se-á determinar as posições relativas hipotéticas de M e
linha com o círculo de distância de 10 milhas será o ponto R, após o término do problema. Com referência à plotagem
M2, ponto além do qual será excedida a distância geográfica, assumir que M parte da posição M1 navegando ao
determinada. Partindo de r, traçar uma linha paralela a M1 longo de um raio com rumo desconhecido e velocidade de 9
M2 e no mesmo sentido de M1 M2. A interseção dessa nós. R está com 230º/18 nós. No instante em que R passa por

OSTENSIVO - 3-32 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

R2, M atinge o limite de 10 milhas no ponto M2. Nessa hora, as


condições exigidas pelo problema estarão satisfeitas, embora
não se saiba ainda o rumo de M. Admite-se que M continuará
com rumo e velocidade constantes por 10 milhas até o centro
do círculo, enquanto R se desloca do centro do círculo no rumo
230º com velocidade de 18 nós. Durante esse intervalo de
tempo em que M se desloca 10 milhas, R irá se deslocar de 20
milhas.

Velocidade de R x 10 milhas = 20 milhas


Velocidade de M

Com esse raciocínio, obteremos a Segunda posição de R (R’)


em relação a M’, aos 230º/ 20 milhas. Essa posição será levada,
então, para a plotagem relativa.

OSTENSIVO - 3-33 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

OSTENSIVO - 3-34 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

3.16 - RUMO A DESFECHAR, COM VELOCIDADE MÁXIMA, Partindo de r, traçar uma paralela a M1 M2, no mesmo
PARA PERMANECER DURANTE O MAIOR TEMPO sentido de M1 M2. Prolongar essa paralela até atingir o
POSSÍVEL FORA DOS LIMITES DE UMA DISTÂNCIA círculo de velocidade de 9 nós, no ponto m.
DETERMINADA (EXEMPLO 40) O vetor tm completará o triângulo das velocidades e
indicará o rumo a ser seguido pelo nosso navio, com 9 nós:
SITUAÇÃO: 184º.
O guia (R) de uma formatura está sendo marcado pelo nosso 2 - após M atingir a distância limite (ponto M2), o guia (R)
navio (M) aos 020º, na distância de 14 milhas. O guia (R) está estará pela popa, sendo marcado por M aos 004º.
no rumo 210º com velocidade de 18 nós. A velocidade máxima 3 - O tempo será determinado por: M1 M2 = 5.2 = 30 minutos
do nosso navio é de 9 nós. É determinado ao nosso navio que rm 10.7
permaneça afastado mais de 10 milhas do guia durante o maior
tempo possível. NOTA:
O nosso navio poderá permanecer indefinidamente a mais de
PEDE-SE: 10 milhas se M1 estiver fora do setor compreendido entre duas
1 - Rumo do nosso navio (com velocidade máxima); tangentes ao círculo de distância de 10 milhas, traçadas a partir
2 - Marcação de R após o nosso navio atingir a distância de M’, e se mantiver o mesmo rumo e velocidade.
determinada; e
3 - Tempo gasto para o nosso navio atingir a distância RESPOSTAS:
determinada. 1 - 184º
2 - 004º
SOLUÇÃO: 3 - 30 minutos
1 - Plotar o guia (R) no centro e o nosso navio aos 200º/14
milhas (M1). Com centro em R, traçar um arco de círculo EXPLICAÇÃO:
com raio de 9 nós e outro com raio de 10 milhas. Traçar o Para que se obtenha o rumo a ser seguido, de modo a nos
vetor tr (210/18 nós). mantermos além da distância de 10 milhas o maior tempo
Ao longo do rumo de R, plotar M’, 20 milhas a partir de R, possível, dever-se-á determinar posições relativas hipotéticas
pois: para R e M, antes do início do problema. Com referência à
Velocidade de R x 10 milhas = 20 milhas plotagem geográfica, supor que M parte da posição M’ e
Velocidade de M navega ao longo de um raio, em um rumo desconhecido e a 9
Ligar M’ a M1, prolongando a linha até encontrar o círculo nós. Se R se deslocar no rumo 210º com 18 nós, ele deverá
de distância de 10 milhas, no ponto M2. chegar à posição final R2 no mesmo instante em que M atinge o
círculo de 10 milhas em M2. Nesse exato momento, as
condições do problema serão satisfeitas, embora o rumo a ser

OSTENSIVO - 3-35 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

seguido pelo nosso navio ainda seja desconhecido. Durante o


intervalo de tempo que M leva para ir de M’ a M2 (10 milhas) a
9 nós, R irá se deslocar de R’ a R2 (20 milhas) a 18 nós, no
rumo 210º.
Velocidade de R x 10 milhas = 20 milhas
Velocidade de M

Esse raciocínio nos propicia a necessária posição M’, aos 210º/


20 milhas de R’. Essa posição M’, então será transferida para a
plotagem relativa.

OSTENSIVO - 3-36 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

OSTENSIVO - 3-37 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

3.17 - UM DOS NAVIOS ALTERA O RUMO E/OU Plotar o nosso navio (M1), marcado por R aos 070º/ 32
VELOCIDADE DURANTE A MANOBRA milhas. Traçar o vetor tf (020º/10 nós), correspondente
(EXEMPLO 41) ao rumo/velocidade do navio fictício. Plotar a posição
final do nosso navio (M2), 4 milhas a vante de F, ao
SITUAÇÃO: longo de seu rumo constante de 020º.
Às 0630 o guia (R) está sendo marcado aos 250º, na Traçar a linha do movimento relativo M1 M2 e, paralela
distância de 32 milhas, navegando no rumo 345º com a ela, o vetor velocidade do movimento relativo,
velocidade de 15 nós. Às 0730, o guia irá guinar para 020º e partindo de f até encontrar o círculo de velocidade de 12
alterar a velocidade para 10 nós. Às 0630 é determinado ao nós no ponto m. O vetor tm representará o rumo
nosso navio (M) que assuma uma posição 4 milhas a vante procurado (316º).
do guia, usando 12 nós de velocidade. 2 - O tempo para completar a manobra poderá ser obtido
das escalas de tempo, distância do movimento relativo
PEDE-SE: (36.4 milhas) e velocidade do movimento relativo (11.8
1 - Rumo a desfechar; e nós), obtendo-se o valor de 3 horas.
2 - Tempo para completar a manobra.
RESPOSTAS:
SOLUÇÃO: 1 - 316º
Determinar a posição de um navio fictício (F) às 0630, de 2 - 3 horas
modo que, governando no rumo 020º com velocidade de 10
nós, atinja a posição de 0730 ao mesmo tempo que o navio NOTA:
real. Assim sendo, o navio fictício (F) navegará com um Ver conceituação de navio fictício no 1º Capítulo deste
rumo/velocidade (020º/10 nós) constantes durante todo o manual.
problema.
1 - Desenhar a plotagem geográfica (R, R1) do guia às 0630
e às 07:30, respectivamente, navegando no rumo 345º
com 15 nós de velocidade.
Plotar a posição do navio fictício (F) às 0630, sendo
marcado aos 200º/10 milhas a partir de R1 (posição do
guia às 0730).
Vemos, então, que F estará sendo marcado aos 304º/ 8.8
milhas, a partir de R. Transferir esta posição para
plotagem relativa, com R no centro da rosa.

OSTENSIVO - 3-38 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

OSTENSIVO - 3-39 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

3.18 - AMBOS OS NAVIOS ALTERAM RUMO E/OU 1 - Usando-se a plotagem geográfica, plotar a derrota de R
VELOCIDADE DURANTE A MANOBRA no período de 0800 - 1200, passando pelos pontos R1, R2
(EXEMPLO 42) e R3 .
Plotar M1 e M3 relativos, respectivamente, a R1, R3. O
SITUAÇÃO: rumo de M1 para M3 (040º) poderá ser obtido
O guia (R), às 0800, navega no rumo 105º com 15 nós de diretamente da plotagem. M irá necessitar de uma
velocidade e, às 0930, deverá governar no rumo 350º, velocidade de 10.8 nós para se deslocar 43.4 milhas em
alterando a velocidade para 18 nós. O nosso navio ocupa 4 horas.
um posto no qual é marcado pelo guia aos 330º/4 milhas. Esta solução poderá ser obtida na plotagem relativa,
O nosso navio recebe ordem para ocupar um novo posto pelo artifício do navio fictício. Usando a plotagem
onde deverá estar às 1200, sendo marcado pelo guia aos geográfica, determinar a posição às 0800 de um navio
100º/ 12 milhas. fictício que, governando em 350º com 18 nós de
velocidade, esteja na mesma posição que R às 0930.
PEDE-SE: Às 0800, o nosso navio (M1) estaria sendo marcado pelo
1 - Rumo e velocidade do nosso navio (M) para cumprir o navio fictício (F1) aos 322º/ 45.7 milhas. Transferir essas
determinado, começando a manobrar às 0800; posições para a plotagem relativa, colocando F no centro
2 - Rumo para o nosso navio cumprir o determinado caso se da rosa. Plotar a posição do nosso navio às 1200 (M3)
protele ao máximo a mudança de rumo, de modo a em relação ao navio fictício (F3), aos 100/12 milhas.
permanecermos o maior tempo possível no antigo posto Traçar o vetor tf1 correspondente a rumo/velocidade do
e ainda podermos realizar toda a manobra de navio fictício (350º/18 nós). Traçar a partir de f1, o vetor
reposicionamento mantendo sempre 15 nós de velocidade do movimento relativo, paralelo a M1 M3. A
velocidade; e velocidade do movimento relativo será:
3 - Tempo até a guinada para o rumo calculado em (2).
M1 M3 = 55.2 = 13.8 nós f1m1 = 13.8 nós
SOLUÇÃO: Tempo 4 horas
Como as posições relativas de R e M no início e no fim da
manobra e o intervalo de tempo para completá-la são dados Traçar o nosso vetor tm1 correspondente ao
do problema, a solução para o item (1) poderá ser obtida rumo/velocidade pedidos do nosso navio (040º/10.8
diretamente da plotagem geográfica. nós).
O resto do problema deverá ser resolvido pela plotagem 2 - Para calcular as duas pernadas da derrota de M entre
relativa. 0800 - 1200, usar a plotagem relativa. Traçar o vetor tm2
correspondente ao rumo/velocidade do nosso navio
(105º-15 nós).

OSTENSIVO - 3-40 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

Nesse ponto do problema, esquecer R e considerar o


nosso navio como manobrando em relação a um novo
navio fictício.
O novo navio fictício será o nosso próprio navio da
solução (1), com rumo/velocidade de 040º/10.8 nós.
Chamar o vetor tm1 de tf2 e considerá-lo como vetor
rumo/velocidade do novo navio fictício.
A partir de m2, traçar a linha passando por f2 e prolongá-
la até interceptar o círculo de velocidade de 15 nós no
ponto m3. O vetor tm3 será o segundo rumo para a
manobra de M (012º).
3 - Para calcular o tempo gasto em cada pernada, traçar uma
linha de tempo a partir de m2, em qualquer escala.
Traçar m3X a partir de m3. A partir de m1, traçar m1Y
paralela a m3X. Considerando-se a semelhança de
triângulos, a linha de tempo fica dividida em intervalos
de tempo proporcionais às duas pernadas. XY será o
tempo na 1º pernada (1h 22m) sendo o restante do
tempo de 4 horas gasto na 2ª pernada.

RESPOSTAS:
1 - 040º/10.8 nós
2 - 012º
3 - Às 0922

NOTA:
Ver conceituação de navio, fictício no 1º Capítulo deste
manual.

OSTENSIVO - 3-41 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

OSTENSIVO - 3-42 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

3.19 - RUMO E VELOCIDADE PARA ESCLARECIMENTO 2 - Para calcular o tempo em cada pernada, traçar uma linha
EM UMA DADA MARCAÇÃO, COM RETORNO A de tempo em qualquer escala, a partir de m1. Traçar m2X a
UMA DETERMINADA HORA partir de m2 e rY a partir de r. devido à semelhança de
(EXEMPLO 43) triângulos, a linha de tempo será dividida em intervalos de
tempo proporcionais às duas pernadas. Assim sendo, XY
SITUAÇÃO: será o tempo gasto na 1ª pernada (41 minutos). O restante
O nosso navio (M) ocupa um posto na formatura, marcando o do tempo será gasto na 2º pernada, para retornar ao posto.
guia (R) aos 110º/5 milhas. O rumo da formatura é 055º com 3 - A máxima distância de R será:
velocidade 15 nós. É determinado ao nosso navio iniciar um Distância inicial + (rm1 x tempo de ida) = 5 milhas + 16.7
esclarecimento na linha de marcação 290º, regressando ao milhas = 21.7 milhas.
mesmo posto na formatura às 2030, empregando a velocidade
de 20 nós. RESPOSTAS:
1 - 328º
PEDE-SE: 2 - 072º
1 - Rumo para a primeira pernada (ida); 3 - 1811
2 - Rumo para a Segunda pernada (volta); 4 - 21.7 milhas
3 - Hora da guinada para volta; e
4 - A máxima distância do guia.

SOLUÇÃO:
1 - Plotar o guia (R) no centro da rosa e o nosso navio (M)
sendo marcado pelo guia aos 290º, na distância de 5
milhas.
Traçar o vetor tr (055º/15 nós). A direção do movimento
relativo (DMR) na pernada de ida será ao longo da
marcação que o guia faz do nosso navio (290º) e a DMR
de volta será ao longo da marcação que o nosso navio faz
do guia (110º).
Passando por r, traçar uma linha paralela à DMR,
interceptando o círculo de velocidade de 20 nós nos pontos
m1 e m2 .
O vetor tm1 (328º) será o rumo de esclarecimento na ida e
o vetor tm2 (072º) será o rumo de esclarecimento na volta.

OSTENSIVO - 3-43 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

OSTENSIVO - 3-44 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

3.20 - RUMOS A GOVERNAR PARA MUDANÇA DE POSTO f intercepte as linhas traçadas anteriormente a partir de r,
NA MENOR VELOCIDADE DE MANOBRA, no mesmo círculo de velocidade, obtendo os pontos m1 e
REALIZANDO ESCLARECIMENTO A CAMINHO m2 .
(EXEMPLO 44) O vetor tm1 (049º) é o rumo de M para ir de M1 a M2 e o
vetor tm2 (317º) será o rumo para ir de M2 a M3.
SITUAÇÃO: 2 - Os pontos m1 e M2 estão situados no círculo de velocidade
O guia (R) de uma formatura está no rumo 040º com 17.2 nós, que será a menor velocidade de manobra para
velocidade de 12 nós, marcando o nosso navio (M) aos 130/8 cumprir o determinado, no tempo de 4.5 horas.
milhas. É determinado ao nosso navio (M) dirigir-se para um 3 - A partir de m2, traçar a linha de tempo de 4.5 horas, em
novo posto aos 060º/10 milhas do guia, passando por uma qualquer escala conveniente. Traçar m1X.
posição situada 085º/25 milhas do guia, completando a Traçar fY paralela a m1X. O ponto Y dividirá a linha de
manobra em 4.5 horas e usando a menor velocidade possível tempo em partes que serão inversamente proporcionais às
para completar a manobra. velocidades relativas fm1 e fm2.
O tempo (XY) gasto na pernada de ida (M2 M3) é de 51
PEDE-SE: minutos e o tempo Ym2 gasto na pernada de volta (M1 M2)
1 - Primeiro e segundo rumos; é de 3 horas e 39 minutos.
2 - a menor velocidade de manobra; e O tempo de cada pernada poderá ser determinado usando-
3 - Tempo para M guinar para o segundo rumo. se as distâncias M1 M2, M2 M3 e as velocidades relativas
fm1 e fm2.
SOLUÇÃO:
1 - Plotar M1 (130º/8 milhas), M2 (085º/25 milhas) e M3 RESPOSTAS:
(060º/10 milhas) a partir de R. Traçar o vetor tr (040º/12 1 - 049º E 317º
nós) correspondente ao rumo/velocidade do guia. A partir 2 - 17.2 nós
de r, traçar duas linhas de comprimento indefinido, sendo 3 - 3 horas e 39 minutos
uma paralela a M1 M2 e a outra paralela a M2 M3. Admitir
que um navio fictício (F) parte de M1 simultaneamente NOTA:
com M, dirigindo-se diretamente para M3, aonde chegará Ver conceituação de navio fictício no 1º Capítulo deste manual.
ao mesmo tempo que M, o qual teve que se dirigir a M2, e
daí, então, ir para M3. O navio fictício (F) cobrirá uma
distância relativa M1 M3 em 4.5 horas, sendo, portanto, sua
velocidade relativa (VMR) igual a 2.3 nós.
O vetor tf representa o rumo e a velocidade verdadeira do
navio fictício (F). Traçar uma linha reta que, passando por

OSTENSIVO - 3-45 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

OSTENSIVO - 3-46 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

3.21 - ESCLARECIMENTO EMPREGANDO NAVIO FICTÍCIO 2 - Resolver o problema como exemplo explicado no exemplo
(EXEMPLO 45) 44, empregando um navio fictício navegando no rumo 061º,
com velocidade de 14 nós.
SITUAÇÃO:
A formatura está no rumo 050º com 16 nós de velocidade. Às RESPOSTAS:
1000, o rumo será alterado para 080º. Às 1100, a velocidade 1 - 111º
será reduzida para 12 nós. Às 1230, o rumo será alterado para 2 – 1103
040º e a velocidade aumentada para 15 nós. O guia (R) está 3 - 029º
sendo marcado pelo nosso navio aos 340º/5 milhas. O nosso
navio recebe ordem de iniciar um esclarecimento às 0900, na NOTA:
linha de marcação atual do guia, com velocidade de 18 nós, Ver conceituação de navio fictício no 1º Capítulo deste manual.
retornando ao mesmo posto às 1400.

PEDE-SE:
1 - Rumo de ida;
2 - Hora da guinada para voltar; e
3 - Rumo de volta.

SOLUÇÃO:
1 - Em uma parte separada da rosa de manobra, fazer uma
plotagem geográfica dos rumos e distâncias da formatura
(guia), desde o instante em que se dá início à pernada de
ida, até o momento em que deveremos estar de volta ao
mesmo posto.
Ligar o ponto inicial (0900) ao ponto final (1400). A linha
que une esses dois pontos corresponderá ao rumo (061º) de
um navio fictício que se deslocará diretamente de um ponto
a outro nesse intervalo de tempo.
O comprimento dessa linha (70 milhas) representará a
distância a navegar pelo navio fictício. Com a distância (70
milhas) e o tempo (5 horas), obter-se-á a velocidade do
navio fictício, igual a 14 nós.

OSTENSIVO - 3-47 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

OSTENSIVO - 3-48 - ORIGINAL

Você também pode gostar