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OSTENSIVO CAAML-600

CAPÍTULO 2

O NOSSO NAVIO NO CENTRO

2.1 - PONTO DE MAIOR APROXIMAÇÃO (EXEMPLO 1) 3. Prolongar a linha M1M4 . Considerando-se que nenhum dos
navios variou rumo e/ou velocidade, as posições sucessivas
SITUAÇÃO de M serão plotadas ao longo desse prolongamento.
Traçar uma perpendicular à linha de posições sucessivas de
Um navio foi, por nós, acompanhado conforme o quadro abaixo: M, a partir do centro, ficando determinado o ponto M5.
POSIÇÃO O PMA será o ponto M5, aos 220º / 6900 jardas.
HORA MARCAÇÃO DISTÂNCIA (JD)
RELATIVA 4. Medir M1M5, obtendo-se 9800 jardas.
09080 275° 12000 M1 Com a distância relativa M1M5 e a velocidade do movimento
0 relativo (VMR) de 10 nós, obteremos na escala TDV o tempo
0913 270° 10700 M2
09160 266° 10000 M3 de 29 minutos para atingir a PMA.
0 Logo, a hora do PMA será:
0920 260° 9000 M4
0908 + 29 min = 0937.
PEDE-SE:
1. Direção do Movimento Relativo (DMR); RESPOSTAS :
2. Velocidade do Movimento Relativo (VMR); 1 - 130°
3. Marcação e Distância do Ponto de Maior Aproximação 2 - 10 nós
(PMA); e 3 - 220° / 6900 jardas
4. Hora do PMA. 4 - 0937

SOLUÇÃO:
1. Plotar as posições Relativas M1, M2, M3, e M4.
A direção da linha que une M1 a M4, passando por M2 e M3,
será a direção do movimento relativo (DMR), igual a 130º.
2. Medir a distância relativa entre M1 e M4 (4035 jardas).
Usando o intervalo de tempo correspondente (0920-0908 =
12 minutos), obtém-se, no ábaco (escala TDV), a velocidade
do movimento relativo (VMR) igual a 10 nós.

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2.2 - RUMO E VELOCIDADE DE OUTRO NAVIO


(EXEMPLO - 2)

SITUAÇÃO:
O nosso navio (R) está no rumo 150° com 18 nós de velocidade
e faz as seguintes observações do navio M:
POSIÇÃO
HORA MARCAÇÃO DISTÂNCIA (JD)
RELATIVA
1100 255° 20000 M1
1107 260° 15700 M2
1114 270° 11200 M3

1. Plotar R1, M1, M2 e M3. Traçar a direção do movimento


relativo (DMR) de M1 a M3. Com a distância relativa M1M3 e o
intervalo de tempo decorrido entre a obtenção das posições M1
e M3, entrar na escala TDV, obtendo-se então a velocidade do
movimento relativo (VMR) de 21 nós.
2. Traçar o vetor tr correspondente ao rumo / velocidade de R
(150° / 18 nós).
A partir de r, traçar o vetor rm correspondente à VMR
(21 nós), paralelo a M1M3e na mesma direção de M1M3.
O terceiro lado do triângulo de velocidade será vetor tm,
correspondente ao rumo e velocidade do outro navio, igual a
099° / 27 nós.

RESPOSTA: 099° / 27 nós

OSTENSIVO - 2-3 - ORIGINAL


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OSTENSIVO - 2-4 - ORIGINAL


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2.3 - RUMO E VELOCIDADE DE OUTRO NAVIO, USANDO- segmento da plotagem relativa usado como vetor relativo.
SE A PRÓPRIA PLOTAGEM RELATIVA COMO VETOR Mesmo nesses casos, serão obtidos os mesmos resultados.
RELATIVO (EXEMPLO -3)
RESPOSTA: 252° / 25 nós.
SITUAÇÃO:
O nosso navio (R) navega no rumo 340°, com velocidade de 15 APRESENTAÇÃO NA TELA DO RADAR (PPI)
nós. O nosso radar está ajustado na escala de distância de 12
milhas. São feitas, então, as seguintes plotagens do navio M:
DISTÂNCIA POSIÇÃO
HORA MARCAÇÃO
(MILHAS) RELATIVA
1000 030° 9.0 M1
1106 025° 6.3 M2

PEDE-SE:
1. Rumo e velocidade de M.
Plotar M1e M2. Traçar a direção do movimento relativo (DMR)
de M1 para M2.
2 - Calcular a distância que o nosso navio (R) percorre no
intervalo de tempo que M leva para ir de M1a M2. Obtém-se,
então, o valor de 1.5 milhas (3000 jardas) para a intervalo de 6
minutos.
3 - Usando-se M1M2 (Distância relativa) como se fosse o vetor
relativo rm, traçar o vetor tr do navio de referência (o nosso), na
mesma escala que rm (M1M2), com o comprimento de 1.5
milhas (3000 jardas).
4 - Completar o diagrama vetorial (triângulo de velocidade) com
o vetor tm, correspondente ao navio M. O comprimento do vetor
tm representará a distância 12.5 milhas, navegada por M em 6
minutos, o que indica uma velocidade de 25 nós para M.

NOTA: Em alguns casos, poderá tornar-se necessário traçar o


vetor correspondente ao nosso navio originando-se no final do EXEMPLO 3
CÍRCULOS DE DISTÂNCIA NA ESCALA DE 12 MILHAS

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2.4 - MUDANÇA DE POSTO COM TEMPO, RUMO OU segmento r2m, obtém-se 12.1 nós. Assim, será coberta em
VELOCIDADE DETERMINADOS (EXEMPLO-4) 24.6 minutos.
3. Traçar uma paralela a M2M3, na mesma direção de M2M3,
SITUAÇÃO passando por m. Traçar, a partir de t, uma perpendicular a
Uma formatura navega no rumo 010°, com velocidade de 18 essa paralela, determinando o ponto r3. O vetor tr3
nós, às 0946, quando é recebida ordem para o nosso navio representará o rumo e a velocidade mínima necessária para
mudar de posto, o guia (M1) está sendo marcado aos 140°/7000 completar a manobra (330º/13.8 nós).
jardas. 4. O comprimento de r3m indica uma VRM de 11.5 nós, sendo
Quando o nosso navio ocupar o novo posto, o guia deverá ser a distância do movimento relativo (M2M3) de 2300 jd, o que
marcado aos 240°/6000 jardas. nos dará o tempo de 6 minutos.

PEDE-SE: RESPOSTAS:
1. Rumo e velocidade para o nosso navio estar no novo posto às 1- 062º/ 27 nós
1000; 2- 21 nós, 25 min
2. Velocidade e tempo para ocuparmos o novo posto, 3- 330º/ 13.8 nós
governando no rumo 045°. Após chegarmos ao novo posto, 4- 6 min
deveremos aproximar, ficando a 3700 jardas do guia;
3. Rumo e velocidade mínima para ocuparmos o novo posto; e
4. Tempo para ocuparmos o novo posto, empregando a
velocidade mínima.

SOLUÇÃO:
1. Plotar M1 (140º/7000 jd) e M2 (240°/6000 jd) a partir do
Centro (R - nosso navio). Traçar o vetor tm (010º/18 nós).
A distância M1M2 (5.0 milhas) terá que ser navegada em 14
minutos, o que nos dará uma velocidade do movimento
relativo (VMR) com 21.4 nós, paralelo a M1M2, e na mesma
direção de M1M2.
O vetor tr1 completará o diagrama vetorial, indicando o rumo
e a velocidade pedidos (062º/27 nós).
2. Traçar o vetor tr2 aos 045º, que interceptará o vetor r1m
(VMR) no círculo de velocidade de 21 nós. Medindo-se o

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2.5 - MANOBRA COM TRÊS NAVIOS (EXEMPLO 5) 2. Passando por m, traçar uma paralela a M1M2, na mesma
direção de M1M2, que interceptará o círculo de velocidade de
SITUAÇÃO: 30 nós no ponto r. O vetor tr (017º) será o rumo a ser
O nosso navio (R) é parte de uma formatura que navega no desfechado por R para ocupar o novo posto, sendo de 14
rumo 000º com velocidade de 20 nós, e está marcando o guia minutos (M1M2/rm) o tempo a ser gasto para isto.
(M) aos 090º/ 4000 jardas. Um outro navio (N) está 4000 jardas 3. Traçar uma perpendicular a N1NM a partir de M1,
pela proa do guia. É dada ordem para que R e N assumam novos determinando o PMA. Neste ponto, N estará aos 045º / 2850
postos, iniciando a manobra ao mesmo tempo. N deverá assumir jardas de M.
um posto pelo través de boreste do guia, a 4000 jardas, 4. Traçar o vetor rn a partir de r. Esse vetor será o vetor
empregando a velocidade da formatura. R deverá assumir o representativo do movimento relativo (DMR/VMR) de N em
antigo posto de N e decide manobrar com 30 nós. relação a R. Traçar, a partir de N1, a linha da DMR de
comprimento indefinido, paralela, e no mesmo sentido de rn.
PEDE-SE: Traçar uma perpendicular a essa linha a partir de r,
1. Rumo e tempo para N ocupar o novo posto; determinando o PMA. Neste ponto, N estará aos 069º / 5200
2. Rumo e tempo para R ocupar o novo posto; jardas, a partir de R.
3. Ponto de maior aproximação (PMA) de N e R em relação ao 5. A interseção, linha DMR originada em N1 com a linha NMN3
guia M; será o ponto N2, no qual N reassumirá o rumo / velocidade da
4. PMA de R e N; e formatura. A distância máxima entre N e R será a distância
5. Distância máxima entre R e N. RN2, de 6500 jardas.

SOLUÇÃO: RESPOSTAS:
1. Plotar R, M1, M2 e N1. Traçar o vetor tm (000º/20 nós) a 1- 090º - 6 minutos
partir de M1, plotar NM (a nova posição de N) na marcação 2- 017º - 14 minutos
090º, distância de 4000 jardas. 3- PMA de N para M: 045º / 2850 jardas
A partir de M2, plotar N3 (marcação/distância finais de N em R para M: 315º / 2850 jardas
relação a M) aos 090º / 4000 jardas. Traçar N1NM, que será a 4. PMA de N para R: 069º / 5200 jardas
direção do movimento relativo (DMR) de N em relação a M. 5. 6500 jardas
A partir de m, traçar o vetor mn, paralelo a N1NM e na
mesma direção de N1NM, que interceptará o círculo de
velocidades de 20 nós no ponto n. O vetor tn será o rumo
(090º) a ser desfechado por N para ocupar o novo posto,
sendo de 6 minutos (N1NM/ MN) o tempo a ser gasto para
isso.

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2.6 - RUMO E VELOCIDADE PARA CRUZAR COM OUTRO M1M2, navegada por M de 1730 às 1736 obtém-se 3300
NAVIO A UMA DISTÂNCIA ESPECIFICADA jardas.
(EXEMPLO 6) Com o tempo de 6 minutos e a distância de 3300 jardas
obtém-se, da escala TDV, o valor de 16.5 nós para a
SITUAÇÃO 1: velocidade do movimento relativo (VMR). Traçar, a partir
O nosso navio (R) navega no rumo 190° com 12 nós e observa de r1, o vetor r1m com intensidade de 16.5 nós, paralelo a
um outro navio (M), como a seguir: M1M2 e na mesma direção de M1M2. O vetor tm indicará o
POSIÇÃO rumo e a velocidade de M, igual a 287º / 10 nós.
HORA MARCAÇÃO DISTÂNCIA (JD)
RELATIVA 3- Plotar M3 aos 153º / 1300 jardas de R. Com centro em R,
1730 153° 20000 M1 traçar um círculo de 3000 jardas de raio, que representará o
1736 153° 16700 M2 PMA desejado. Traçar uma tangente a esse círculo de 3000
jardas, a partir de M3, determinando o ponto M4. Passando
PEDE-SE: por m, traçar uma paralela à linha M3M4, na mesma direção
1. PMA; e de M3 M4, que interceptará o círculo de velocidade de 12
2. Rumo e velocidade de M. nós no ponto r2. O vetor tr2 (212º / 12 nós) será o rumo /
velocidade do nosso navio.
SITUAÇÃO 2: 4- Medida a distância relativa M2M3, obtém-se 3700 jardas.
Deseja-se cruzar a proa de M com um PMA de 3000 jardas. Utilizando-se da escala TDV, determinar o intervalo de
tempo necessário para que, a partir de 1736, o nosso navio
PEDE-SE: possa guinar para o novo rumo com a velocidade de 16,5
3. Rumo a ser desfechado por R com velocidade de 12 nós caso nós e a distância de 3700 jardas: Encontra-se 6.7 minutos.
o rumo venha a ser mudado quando a distância for de 13000 Medir a distância relativa M3M4: 12600 jardas. Medir o
jardas; e vetor r2m (VMR): 13.4 nós. Determina-se o intervalo de
4. Marcação e hora do PMA. tempo para o PMA: 28 minutos. A hora em que irá ocorrer o
PMA será: 1736 + 6,7 + 28 = 1811.
SOLUÇÃO: NOTA: Caso a velocidade de M seja maior do que a de R,
1- Plotar M1 (153º / 20000 jardas) e M2 (153º / 16700 jardas) a obteremos dois rumos para a velocidade de 12 nós.
partir de R. Traçar a linha do movimento relativo M1M2
(DMR). Como a marcação é constante e a linha DMR passa RESPOSTAS:
por R, os navios estão em rumo de colisão. 1 - M e R estão em rumos de colisão
2- Traçar o vetor tr1 (190º / 12 nós) correspondente ao rumo / 2 - 287º / 10 nós
velocidade do nosso navio. Medindo-se a distância relativa 3 - 212º
4 - 076º - 1811

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2.7 - RUMO E VELOCIDADE PARA CRUZAR COM UM 2. Calcular a distância navegada pelo nosso navio no intervalo
OUTRO NAVIO A UMA DISTÂNCIA DETERMINADA, de tempo decorrido entre M1 e M2 (6 minutos), obtendo-se
USANDO-SE A PRÓPRIA PLOTAGEM RELATIVA 1.2 milhas.
COMO VETOR RELATIVO (EXEMPLO 7) 3. Usando-se M1M2 como se fosse a vetor relativo r1m, traçar o
vetor tr1 do navio de referência na mesma escala de r1m
SITUAÇÃO: (M1M2= 1.2 milhas).
O nosso navio (R) navega no rumo 190º, com velocidade de 12 4. Completar o diagrama vetorial (triângulo de velocidade) para
nós, e faz as seguintes observações do navio M: obter o vetor verdadeiro tm do navio M. O comprimento do
DISTÂNCIA POSIÇÃO vetor tm representa a distância (1.0 milha) navegada pelo
HORA MARCAÇÃO
(MILHAS) RELATIVA navio M em 6 minutos, indicando uma velocidade verdadeira
1730 153° 10.0 M1 de 10 nós.
1736 153° 8.3 M2 5. Plotar M3 aos 153°/6.5 milhas de R. Com o centro em R,
traçar um círculo com 1.5 milhas de raio, ou seja, a distância
PEDE-SE: determinada para o PMA. A partir de M3, traçar uma
1. O PMA; e tangente a esse círculo (Ponto M4). Isto posicionará a linha
2. Rumo e velocidade de M. do movimento relativo de M (M3M4) à distância especificada
de 1.5 milhas a partir de R.
SITUAÇÃO 2: 6. Traçar t'm', que representa o vetor verdadeiro de M,
Deseja-se cruzar a proa de M com um PMA de 1.5 milhas. terminando no ponto M3. A partir de t', traçar um círculo de
1.2 milhas de raio, correspondente è velocidade de R (12
PEDE-SE: nós), interceptando a prolongamento da linha do movimento
3. Rumo de R a 12 nós (se houver mudança de rumo) quando a relativo (M3M4) no ponto r2. O vetor t'r2 será o vetor para que
distância for de 6.5 milhas; e o nosso navio (R) cruze com o navio M na distância
4. Marcação e hora do PMA. determinada: 212º/12 nós.
7. Por ser mais prático, a hora do PMA poderá ser determinada
SOLUÇÃO: por observação ou por medição dos vetores relativos com o
1. Plotar M1 (153°/10.0 milhas) e M2 (153°/8.3 milhas) a partir compasso. Assim, a hora da PMA será: 1736 + 6.5 + 28 =
de R. Traçar a linha do movimento relativo (M1M2) e 1811.
prolongá-la. Como a marcação é constante e o
prolongamento da linha M1M2 passa por R, os navios estão NOTA:
em rumo de colisão. Caso a velocidade do navio M seja maior do que a de R, serão
encontrados 2 rumos que satisfarão a velocidade de 12 nós.

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RESPOSTAS: 2.8 - RUMOS PARA CRUZAR COM OUTRO NAVIO A


1 - M e R estão em rumos de colisão. DISTÂNCIAS MÁXIMA E MÍNIMA, COM UMA
2 - 212º VELOCIDADE DETERMINADA (EXEMPLO 8)
3 - 287º / 10 nós.
4 - 076º - 1811. SITUAÇÃO:
O navio M navega no rumo 300º com 30 nós de velocidade e
APRESENTAÇÃO NA TELA DO RADAR (PPI) está sendo marcado pelo nosso navio (R), cuja velocidade
máxima é de 15 nós, aos 155º / 16 milhas.

PEDE-SE:
1 - Os rumos de R para, com 15 nós, passar à máxima e à
mínima distâncias de M;
2 - PMA para cada rumo calculado;
3 - Intervalo de tempo para cada PMA encontrado; e
4 - Marcação relativa de (M) a partir de R, quando no PMA,
para cada rumo.

SOLUÇÃO:
1 - Plotar M1 (155º / 16 milhas) a partir de R. Traçar o vetor tm
(300º / 30 nós). Traçar um círculo com 15 nós (velocidade de R)
de raio, com o centro em t. A partir de m, traçar as tangentes r1m
e r2m, que serão os rumos limites de R. Passando por M1, traçar
paralelas às tangentes r1m e r2m, que serão as linhas indicativas
das direções dos movimentos relativos. O rumo do nosso navio,
para cruzar com M na distância mínima, será o vetor tr2: 240º.
2 - A partir de R, traçar RM2 e RM’2 perpendiculares às duas
possíveis linhas do movimento relativo. O ponto M2, aos 180º /
14.5 milhas, será o PMA para o rumo 000º e o ponto M’2, aos
240º / 1.4 milhas, será o PMA para o rumo 240º.
3 - Medir M1M2 (6.8 milhas) e M’1M2 (15.9 milhas). O navio M
deverá percorrer essas distâncias relativas antes de atingir o
EXEMPLO 7 PMA para cada um dos rumos-limites. As velocidades relativas
CÍRCULOS DE DISTÂNCIA NA ESCALA DE 12 MILHAS de M serão indicadas pelo comprimento dos vetores r1m e r2m,

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com 26 nós. Utilizando-se a escala TDV, podemos calcular os


tempos gastos para atingir M2 (15.6 minutos) e M’2 (36.6
minutos).
4 - As marcações deverão ser determinadas por observação da
rosa. M2 estará aos 180º relativos porque o rumo do nosso navio
estará ao longo do vetor tr1 para PMA máximo e M’2 estará aos
000º relativos caso o rumo do nosso navio seja tr2, para o PMA
mínimo.

COMENTÁRIOS:
Esta situação só irá ocorrer se R estiver pela proa de M e a sua
velocidade máxima for menor do que a velocidade de M.
Nessas condições, só poderá haver interceptação pelo nosso
navio (rumo de colisão), se R estiver no espaço limitado por
M1M2 e M1M’2. Deve-se notar que somente para os rumos-
limites o PMA irá ocorrer quando o outro navio estiver
exatamente pela proa ou pela popa.

RESPOSTAS:
1 - 000º e 240º
2 - 180º / 14.5 milhas e 240º / 1.4 milhas
3- 16 minutos e 37 minutos
4 - 180º e 000º

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2.9 - MUDANÇA DE RUMO QUANDO EM FORMATURA EM guia da Força (M) na posição M1 (270º / 8 milhas a partir de
COLUNA, DEIXANDO SAFO O MATALOTE DE RÉ DA D1). Traçar o vetor tm, que é o vetor rumo/velocidade de M.
FORMATURA (EXEMPLO 9) É exigido que o último navio da coluna (D4) passe safo de M,
acerca de 9000 jardas (4 milhas de raio da cobertura A/S +
SITUAÇÃO: 1000 jardas). Quando for recebido o sinal para executar a
O nosso navio é o testa de uma formatura em coluna, composto manobra, somente D1 irá variar o rumo e a velocidade. Os
de quatro navios (D1, D2, D3, D4) espaçados de 1000 jardas. O outros navios aumentarão a velocidade para 27 nós,
nosso navio (D1) está sendo marcado pelo guia da Força (M) aos permanecendo, porém, no rumo 135º até cada um deles
090º - 8 milhas. O rumo do guia é 135º, com 15 nós de atingir o ponto de guinada. O último navio da coluna (D4)
velocidade. O guia está posicionado no centro de uma cobertura levará 3 minutos e 20 segundos, a 27 nós, para cobrir a
circular concêntrica, disposto no círculo de 4 milhas. É distância de 3000 jardas até o ponto de guinada. Durante esse
determinado à formatura em coluna que tome nova posição na intervalo de tempo (3 min 20 seg), haverá uma diferença
qual seu guia deverá ficar aos 235º / 8 milhas do guia da Força. entre as velocidades verdadeiras de D4 e do guia da Força
O comandante da formatura em coluna, em D1, decide manobrar (M). Assim sendo, para se estabelecer a posição relativa de
com 27 nós, passando a vante da cobertura, empregando D4 (em relação a M) no instante da guinada de D, adianta-se
somente mudanças de rumo, de modo que o PMA da sua a posição D4 para D’4 (3 min 20 seg x 12 nós = 1350 jardas).
formatura, em cada pernada, esteja a 1000 jardas da cobertura. Com o centro em D’4, traçar o círculo de PMA com o raio de
A manobra será iniciada às 1000 horas. 9000 jardas. Traçar, a partir de M1, uma tangente a esse
círculo. Esta será a linha do movimento relativo necessária
PEDE-SE: para D4 passar safo da cobertura por 1000 jardas. Traçar uma
1 - Rumo inicial; paralela a M1M2, passando por m, e que interceptará o círculo
2 - Segundo rumo, para a nova posição; de velocidade de 27 nós no ponto r1. O vetor tr1 determinará
3 - Marcação e distância do guia (M) a partir de D1, ao guinar o rumo inicial: 194º.
para o segundo rumo; 2. Plotar M3, que será a posição relativa final de M, aos 055º / 8
4 - Hora da guinada para o segundo rumo; e milhas, a partir de D1. Traçar, a partir de M3, uma tangente ao
5 - Hora em que D1 assumirá a nova posição ordenada. círculo de PMA, interceptando a primeira linha do
movimento relativo em M2. Passando por m, traçar uma
SOLUÇÃO: paralela a essa linha M2M3 e no sentido de M2M3. A
1. Plotar o nosso navio (D1) no centro da rosa, com o rumo interseção dessa paralela com o círculo de velocidade de 27
135º, seguido dos outros navios da coluna (D2, D3, D4), sendo nós será o ponto r2. O vetor tr2 (253º) será o segundo rumo
que D2 e D3 não serão mostrados para melhorar a clareza da pedido.
plotagem. A distância entre navios é de 1000 jardas. Plotar o 3. A marcação / distância de M2 a partir de D1 será 337º /
11.250 jardas.

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4. O intervalo de tempo para M navegar até M2 será: M1,


M2/r1m = 7.8 milhas / 23 nós = 20 minutos. A hora da
guinada será: 1000 + 20 min = 1020.
5. O intervalo de tempo para a Segunda pernada será: M2,
M3/r2m = 8.8 milhas/ 36.5 nós = 14 minutos D1 chegará ao
novo posto às 1034.

RESPOSTAS:
1 - 194º
2 - 253º
3 - 337º/ 11.250 jd.
4 - 1020
5 – 1034

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2.10 -PROBLEMAS DE VENTO

GENERALIDADES
Os problemas que envolvem o vento seguem os mesmos
princípios de resolução que os de movimento relativo entre
navios.
As seguintes noções básicas devem, porém, ser fixadas a prior:
a) Direção do Vento
É a marcação de onde sopra o vento. Pode ser verdadeira,
magnética ou relativa, caso se tome como referência o norte
verdadeiro, magnético ou a proa do navio, respectivamente.
Assim sendo, o rumo do vento (marcação para onde sopra o
vento), é a recíproca da direção do vento.
b) Anemômetros
Fornecem a velocidade e a direção do vento, e não o rumo.
Essa informação é dada em relação à proa do navio, sendo,
portanto, uma indicação relativa. É impropriamente chamado
de vento relativo.
c) Vento aparente
Com o navio em movimento, surge o que se chama de vento
aparente, qual seja, o vento resultante da composição vetorial
do vento real com o vento provocado pelo deslocamento do
navio, sendo indicado pelo anemômetro.

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2.11 - DETERMINAÇÃO DO VENTO REAL (EXEMPLO 10)

SITUAÇÃO:
O nosso navio navega no rumo 240º, com 18 nós de velocidade.
O vento aparente (indicado pelo anemômetro) é de 040º, com 30
nós.

PEDE-SE:
1 - Direção e intensidade do vento real.

SOLUÇÃO:
1 - Plotar o vetor tr (240º/18 nós), representativo do rumo /
velocidade do navio.
2 - Converter a direção relativa 040º em direção verdadeira:
240º + 040º = 280º
3 - A partir da extremidade do vetor do navio TR, plotar o rumo
do vento aparente (100º), recíproco da direção de 280º,
originando o vetor rw.
4 - O vetor resultante (tw) será o vetor representativo do vento
real (rumo/ intensidade): 135º/20 nós.

RESPOSTA:
1 - 315º / 20 nós.

NOTA: Como sempre acontece quando um navio se desloca, a


direção do vento real estará sempre no mesmo lado e a ré da direção
do vento aparente. Essa diferença em direções aumentará com o
aumento da velocidade do navio. Quanto mais rápido um navio se
mover, mais a direção do vento aparente tenderá para vante do vento
real, exceção feita quando o vento real estiver entrando pela proa/popa
do navio, situação em que a direção do vento aparente será a mesma
do seu maior componente, o vento real ou o deslocamento do navio.

OSTENSIVO - 2-20 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

OSTENSIVO - 2-21 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

2.12 -VENTO APARENTE SATISFAZENDO DETERMINADA


CONDIÇÃO DE DIREÇÃO E INTENSIDADE (EXEMPLO
11)

SITUAÇÃO:
Um navio aeródromo navega no rumo 240° com velocidade de
18 nós. A direção do vento real é 315º e a intensidade é de 10
nós.

PEDE-SE:
1- Determinar um rumo/velocidade a governar que resulte em
um vento no convés de voo com 30 nós e direção de 350º
relativos (10°BB).

SOLUÇÃO:
1. Plotar o ponto a, na marcação de 350° e no círculo
correspondente a 30 nós, em qualquer escala conveniente (na
solução gráfica foi utilizada a de 3:1).
Abrir o compasso na distância correspondente à velocidade
do vento real (10 nós) na mesma escala, colocando uma das
pontas sobre a e a outra na linha 000° (linha de centro do
navio), determinando o ponto b. A partir da origem t (centro
da rosa), traçar uma linha tracejada paralela ao vetor a b. Isto
determinará a relação angular entre a direção de onde sopra o
vento real e o rumo desejado.
No caso presente, a vento real deverá estar entrando pela
bochecha de BB, aos 032°BB (328° relativos) quando o
navio estiver no rumo/velocidade de lançamento.
Assim sendo, o rumo/velocidade de lançamento deverá ser
de: 315° + 032 = 347° / 21 nós.

RESPOSTA:
1 - 347° / 21 nós.

OSTENSIVO - 2-22 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

OSTENSIVO - 2-23 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

2.13 -AVANÇO, AFASTAMENTO, ACELERAÇÃO E Durante a nossa guinada, M avançará 625 jardas (75 seg a 15
DESACELERAÇÃO (EXEMPLO 12) nós). Plotando-se esse deslocamento na rosa de manobra,
Obter-se-á uma nova posição relativa (M), quando a guinada
SITUAÇÃO: inicial for completada. O mesmo raciocínio poderá ser
O nosso navio (R) é um CT que ocupa um posto onde está sendo aplicado ao se guinar para assumir a novo posto, obtendo-se
marcado pelo guia (M) aos 020°/8000 jd . O rumo da formatura a posição relativa M4, onde se iniciará a redução de
é 000°, com velocidade de 15 nós. Foi determinado que R velocidade para 15 nós e a guinada para bombordo, a fim de
assumisse o posto onde será marcado, pelo guia (M) aos 120 governar no rumo do guia.
/8000 jd , usando 25 nós para a manobra. Traçar ,a partir de m, uma linha paralela a M3M4, até a ponto
em que esta paralela encontrar a círculo de velocidade de 25
PEDE-SE: nós, determinando-se o ponto r. O vetor tr será o rumo
1. Rumo para o novo posto; desejado, igual a 158º.
2. Marcação do guia (M) quando for dada a ordem para 2. Quando M atingir o ponto M4, sendo marcado aos 299º,
reassumir rumo e a velocidade da formatura; e guinar para bombordo, para o rumo do guia, usando 30º de
3. Tempo para completar a manobra. leme e reduzir a velocidade para 15 nós.
3. O tempo para completar a manobra será dado por:
SOLUÇÃO:
1. Plotar R no centro da rosa, com M1 sendo marcado aos
200°/8000 jardas e M2 marcado aos 320°/8000 jardas. Traçar
o vetor tm correspondente ao rumo e velocidade do guia
(000º /15 nós). RESPOSTAS:
Por estima, R deverá guinar de aproximadamente 150° para 1 - 158º
boreste, acelerando de 15 para 25 nós durante a guinada. 2 - 299º
Antes de atingir o novo posto, deverá inverter o bordo de 3 - 11 minutos
guinada, guinando aproximadamente no mesmo número de
graus, e desacelerar de 25 para 15 nós. Admite-se que a NOTA: Ver artigo 6.2.
velocidade média de R durante as curvas seja de 20 nós.
Consultando-se as curvas características de um CT,
verificamos que, com 30º de leme, a 20 nós, a velocidade de
guinada será de 2º por segundo, com, diâmetro tático de
600jd. Assim sendo, uma guinada de 150º necessitará de 75
segundos para ser completada, com o afastamento de 600 jd .

OSTENSIVO - 2-24 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

OSTENSIVO - 2-25 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

2.14 -PREVENINDO ABALROAMENTO NO MAR 2.15 -COMO PREVENIR COLISÃO QUANDO HOUVER
O aumento progressivo de cargas transportadas através dos VÁRIOS CONTATOS RADAR (EXEMPLO 13)
oceanos e a tendência crescente de ampliação da tonelagem dos
navios mercantes passaram a gerar novos problemas para o SITUAÇÃO:
tráfego marítimo. O nosso navio está no rumo 145º, com velocidade de 15 nós,
A aterragem nas imediações dos grandes portos, bem como a dirigindo-se para a entrada de um porto distante cerca de 30
travessia das inúmeras áreas focais, mormente quando sob más milhas. A visibilidade é estimada em 2 milhas. São obtidos
condições atmosféricas, vieram a requerer cuidados especiais vários contatos radar, sendo que, presentemente (Hora 2235),
por parte dos navegantes, ante aos maiores riscos de colisão e estão sendo plotados 6 contatos.
suas graves consequências em termos de perdas de vidas
humanas e materiais, às quais se somam os sérios problemas PEDE-SE:
ecológicos gerados pelos derramamentos de volumosas cargas, 1. Com base em uma inspeção visual da tela do radar (Fig. 1),
dos mais variáveis produtos, constituídos, frequentemente, por quais dos contatos parecem ser os mais perigosos,
agentes poluidores em potencial. necessitando de uma plotagem e acompanhamento da rosa de
A tecnologia moderna vem provendo o marinheiro de inúmeros manobra, sendo de 20 milhas a escala do radar?
recursos, no propósito de aumentar a segurança no mar. Um dos 2. Após a plotagem dos contatos selecionados em (1), quais são
mais importantes, talvez, seja ainda o RADAR. Os exemplos 13 os seus rumos, velocidades e PMA?
e 14, a seguir, são problemas práticos e semelhantes aos 3. Admitindo-se que todos os contatos indicados na tela do
normalmente encontrados, nos dias de hoje, nas proximidades radar tenham mantido rumos e velocidades constantes, que
dos congestionados portos de todo mundo. manobra evasiva, se necessário, deveria ser executada?
O RADAR, entretanto, deve sempre ser encarado como um
auxílio precioso e não como um substituto infalível do oficial de NOTA:
serviço no passadiço e da vigilância visual, por mais sofisticado 4. Admitindo-se que o nosso navio manobre às 2238 e que
que venha a ser o equipamento disponível. Sua utilização não todos os outros navios permaneçam no rumo e velocidade
isenta o navegante do cumprimento do REGULAMENTO constantes, quais serão os novos PMA para os contatos
INTERNACIONAL PARA EVITAR ABALROAMENTO NO selecionados em (2)?
MAR (RIPEAM) nem a prática de uma boa marinharia.
NOTA: A fig. 2 nos mostra uma possível solução.
5. Admitindo-se que todos os navios mantenham o rumo e
velocidade constante das 2238 às 2300, qual seria a
apresentação da tela do radar às 2300?

OSTENSIVO - 2-26 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

NOTA: * Tanto o nosso navio quanto E estão praticamente no mesmo


6. A que horas o nosso navio poderá retornar ao rumo e à rumo, sendo que E está tendendo muito lentamente para ré, não
velocidade originais? sendo importante o PMA.

SOLUÇÃO: 5. Ver Fig. 3. D não mais está sendo plotado.


1. Os contatos E e F parecem oferecer algum perigo.
As suas marcações são praticamente constantes e as 6. Parece ser desejável um retorno ao rumo original após as
distâncias estão decrescendo rapidamente. F atingirá o centro 2300, quando F está safo. Aparentemente, A e B não deverão
da tela em 30 minutos. causar problemas. As intenções de E são desconhecidas, mas
Todos os outros contatos parecem estar safos, bastando que ainda temos cerca de 60 minutos de lazeira para decisão.
sejam acompanhados na tela do radar.
A está se aproximando muito lentamente para que chegue a
causar preocupação.
A separação entre o nosso navio e B está aumentando,
mesmo que seja em uma taxa pequena.
C deverá cruzar safo pela nossa popa dentro de 30 minutos,
aproximadamente.
D não nos causará a mínima preocupação, precisando
somente de ser acompanhado.

2.
CONTATO PMA HORA RUMO VELOCIDADE
F 1700 JD 2258 069° 7.5 nós
E 1900 JD 2338 182° 14.0 nós

3. Mudar o rumo 180°, mantendo 15 nós.

4.
CONTATO PMA HORA
F 6300 JD 2250
E 17700 JD *

OSTENSIVO - 2-27 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

EXEMPLO 13

CÍRCULOS DE DISTÂNCIA NA ESCALA DE 20 MILHAS

OSTENSIVO - 2-28 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

OSTENSIVO - 2-29 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

2.16 -COMO PREVENIR COLISÃO QUANDO HOUVER SOLUÇÃO:


VÁRIOS CONTATOS, SEM DETERMINAR SEUS 1 - Considerando-se o centro da tela do radar como origem,
RUMOS E VELOCIDADES (EXEMPLO 14) traçar os vetores tr e tr’ correspondentes aos rumos 000º e
065º, respectivamente,. Usando-se a escala de distâncias do
SITUAÇÃO: radar, traçar cada vetor com um comprimento igual à distância
O nosso navio (R) navega no rumo 000º, com velocidade de 20 que o navio (R) percorrerá no intervalo de tempo das plotagens
nós. O nosso radar está com os círculos de distância na escala de (6 minutos). Assim, o vetor tr, correspondente a uma velocidade
12 milhas, indicando os seguintes contatos em sua tela: de 20 nós, terá um comprimento equivalente a 2 milhas; o vetor
HORA - 1000 tr’, correspondente a 15 nós, terá um comprimento equivalente a
DISTÂNCIA POSIÇÃO 1.5 milhas.
CONTATO MARCAÇÃO 2 - Ligar r a r’ por uma linha tracejada.
(MILHAS) RELATIVA
A 050° 9.0 A1 3 - Deslocar a plotagem inicial dos contatos (A1, B1 e C1) na
B 320° 8.0 B1 mesma direção e distância da linha tracejada rr’, designando
C 235° 8.0 C1 essas novas direções como r’.
4 - Traçar uma linha ligando essas posições iniciais deslocadas
HORA - 1006 às posições finais dos contatos (A2, B2 e C2). As linhas r’A2,
DISTÂNCIA POSIÇÃO r’B2 e r’C2 representarão as novas DMR devidas à guinada do
CONTATO MARCAÇÃO nosso navio de 000º para 065º e à variação de velocidade de 20
(MILHAS) RELATIVA
A 050° 7.5 A2 para 15 nós.
B 333° 6.0 B2
C 225° 6.0 C2 RESPOSTAS:
1 - Nova DMR de A: 280º; nova DMR de B: 051º; nova DMR
de C: 028º.
PEDE-SE:
2 - Uma verificação das novas DMR para todos os contatos
1 - Determinar as novas direções dos movimentos relativos dos
indica que se eles mantiverem constantes o rumo e a velocidade
contatos A, B e C, devido ao nosso navio, às 1006, ter alterado o
rumo para 065º e a velocidade para 15 nós. estarão safos do nosso navio governando aos 065º/ 15 nós.
2 - Determinar se essa mudança de rumo / velocidade do nosso
navio resultará em PMA aceitáveis para todos os contatos. EXPLICAÇÃO:
Esse método de solucionar o problema é baseado na utilização
da plotagem relativa na tela do radar como um vetor relativo
(ilustrado no exemplo 4). Como cada contato está mantendo
constantes o rumo e a velocidade, o vetor tm, para cada contato,
permanecerá estático, enquanto o vetor do nosso navio irá girar

OSTENSIVO - 2-30 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

para o novo rumo e variar seu valor devido à variação de 2.17 DETERMINAÇÃO DO PONTO DE MAIOR
velocidade. APROXIMAÇÃO COM BASE NA PLOTAGEM
GEOGRÁFICA (EXEMPLO 15)
APRESENTAÇÃO NA TELA DO RADAR (PPI)
SITUAÇÃO:
O nosso navio (R) navega no rumo 000º, com velocidade 10
nós.
São plotadas as seguintes marcações / distâncias sucessivas de
um contato (Plotagem Geográfica):
DISTÂNCIA POSIÇÃO
HORA MARCAÇÃO
(MILHAS) VERDADEIRA
0200 074° 7.3 T1
0206 071° 6.3 T2
0212 067 5.3 T3

PEDE-SE:
1. Determinar o Ponto de Maior Aproximação (PMA).

SOLUÇÃO:
1 - Como a plotagem geográfica das posições sucessivas de cada
navio indica a variação de movimento e a direção verdadeira da
derrota dos navios, cada segmento de reta entre duas plotagens
sucessivas representará o vetor de velocidade verdadeira.
Subtraindo-se o vetor tr, correspondente ao nosso navio, do
vetor tm correspondente ao contato, obteremos o vetor
velocidade relativa rm:
rm = tm - tr
2 - Como as distâncias entre plotagens sucessivas do outro navio
são constantes, a velocidade verdadeira do outro navio é
constante.
EXEMPLO 14 Estabelecer uma hora comum como origem da contagem de
CÍRCULOS DE DISTÂNCIA NA ESCALA DE 20 MILHAS NO tempo para o diagrama vetorial.
RADAR

OSTENSIVO - 2-31 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

O diagrama vetorial será construído traçando-se o vetor


correspondente ao nosso navio (tr) a partir da plotagem de 0206
do outro navio, completando-se o triângulo vetorial traçando
uma linha correspondente ao outro navio às 0212.
3 - Como a plotagem do nosso navio às 0212 corresponde ao
centro da rosa de manobra, com as marcações e distâncias do
outro navio aparecendo como plotagem relativa, prolongar o
vetor rm além da posição do nosso navio às 0212.
4 - O PMA será obtido traçando-se uma perpendicular à direção
do movimento relativo (DMR), partindo-se da posição do nosso
navio às 0212.

RESPOSTA:
1 - 001º / 2.2 milhas.

EXPLICAÇÃO:
Esse processo é o inverso dos processos usados no movimento
relativo, nos quais o vetor verdadeiro do outro navio é determinado a
partir da plotagem relativa do contato e do vetor verdadeiro do nosso
navio.
Poder-se-á usar qualquer uma das plotagens do outro navio (0200,
0206, 0212) como origem dos vetores verdadeiros do diagrama
vetorial. Usando-se a plotagem de 0200 como origem e o intervalo de
tempo de 6 minutos para o dimensionamento do vetor, a perpendicular
à DMR deverá ser traçada a partir da plotagem do nosso navio às
0206.

OSTENSIVO - 2-32 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

OSTENSIVO - 2-33 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

2.18 RUMO E VELOCIDADE ENTRE DUAS POSIÇÕES, Traçar uma paralela a DMR (M1M3), a partir de m. O tempo
DEVENDO PERMANECER A UMA DADA DISTÂNCIA, necessário para cobrir a distância M1M2 (13.6 milhas), com a
POR UM TEMPO ESPECIFICADO, DURANTE A IDA velocidade do movimento relativo (VMR) de 13.6 nós, será de 1
PARA O NOVO POSTO (EXEMPLO 16) hora.
Traçar, a partir de m, o vetor r1m (VMR) com o valor de 13.6
SITUAÇÃO: nós, paralelo a DMR. O vetor tr1, que representa a velocidade
O nosso navio (R) ocupa uma posição de onde é marcado pelo para permanecer a 10 milhas durante 1 hora, é igual a 148º /
guia (M) aos 280º / 5 milhas. O rumo da força é 190º, e a 16.2 nós.
velocidade é de 20 nós. 2 - Medir a distância M2M3 (10.3 milhas), que irá requerer uma
Às 1500, é determinado ao nosso navio (R) que se dirija para VMR de 20.6 nós durante a meia hora restante.
uma nova posição de modo a ser marcado pelo guia aos 055º / Traçar, a partir de m, o vetor r2m igual a 20.6 nós (VMR),
20 milhas , onde deverá chegar à 1630 e que, durante a primeira paralelo a DMR (M1M3).
hora de manobra, o nosso navio não ultrapasse uma distância O vetor tr2 representa o rumo e a velocidade do nosso navio,
máxima de 10 milhas do guia. sendo igual a 126º / 18.2 nós.
O Comandante do nosso navio decide ir direto para o novo 3 - Por verificação da rosa, o guia (M2) será marcado aos 226º,
posto, ajustando o rumo e a velocidade como necessário, para às 1600.
cumprir o determinado.
RESPOSTAS:
PEDE-SE: 1 - 148º/ 16.2 nós
1 - Rumo e velocidade durante a primeira hora; 2 - 126º/ 18.2 nós
2 - Rumo e velocidade, a partir de 1600, para ir das 10 milhas, 3 - 226º
ao novo posto; e
3 - Marcação do guia, a partir do nosso navio, às 1600.

SOLUÇÃO:
1 - Plotar as posições do guia (M), às 1500 (M1) e às 1630 (M3).
Traçar um círculo com 10 milhas de raio, centrado em R. Traçar
a linha que indica a direção do movimento relativo (DMR),
ligando M1 a M3. A DMR corta o círculo de 10 milhas de raio
no ponto M2. Traçar um vetor tm que representa o rumo e a
velocidade da força. Medir a distância M1M2, igual a 13.6
milhas.

OSTENSIVO - 2-34 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

OSTENSIVO - 2-35 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

2.19 RUMO A DESFECHAR COM VELOCIDADE MÁXIMA, 2. A velocidade do movimento relativo (VMR) é de 30.5 nós
PARA ABRIR DISTÂNCIA ATÉ UMA DISTÂNCIA (vetor rm) e a distância relativa (M1M2) é de 7.5 milhas.
ESPECIFICADA, NO MENOR TEMPO POSSÍVEL Logo, o tempo para completar a manobra será de 14.8
(EXEMPLO 17) minutos.
3. Após atingir o círculo de distância de 18 milhas, o guia (M)
SITUAÇÃO: estará pela popa do nosso navio, sendo marcado aos 222.6º.
O nosso navio (R) está marcando o guia (M) nos 240º/12
milhas. O guia (M) está no rumo 120º, com velocidade de 15 EXPLICAÇÃO:
nós. A velocidade máxima de nosso navio é de 30 nós. É A solução de problemas desse tipo é baseada na determinação
determinado ao nosso navio que abra distância até 18 milhas o de posições relativas adicionais entre M e R, além das posições
mais rápido possível. relativas iniciais (dados do problema). Para que R possa se
afastar ou se aproximar até uma distância especificada no menor
PEDE-SE: tempo possível, ele deverá percorrer, com velocidade máxima, a
1. Rumo com a velocidade de 30 nós; menor distância geográfica. Essa menor distância geográfica
2. Tempo para completar a manobra; e será obtida ao longo do raio de um círculo centrado na posição
3. Marcação do guia feita pelo nosso navio, ao atingir a ocupada por M no instante em que R atinge o círculo da
distância determinada. distância especificada.
Para a resolução do problema de abrir distância, determine o
SOLUÇÃO: relacionamento hipotético existente entre as posições de M e R,
1. Plotar R e M1. Com centro em R, traçar um círculo de 18 antes do início do problema. Com referência à Plotagem
milhas de raio. Traçar o vetor tm correspondente ao rumo / Geográfica, admitir que R parte da posição R’, sobre um raio do
velocidade (120º / 15 nós) do guia. círculo de 18 milhas, com um rumo desconhecido e velocidade
Plotar M’ a 9 milhas de R, na recíproca do rumo de M. de 30 nós. Como M se desloca para sua posição final M2 com
Veloc de M x 18 milhas = 9 um rumo de 120º e velocidade de 15 nós (dados do problema),
Veloc de R ele deverá chegar a M2 no mesmo instante em que R atinge o
Traçar uma linha ligando M’ a M1 e estendê-la até interceptar círculo de 18 milhas. Nesse exato momento, as condições do
o círculo de 18 milhas, determinando o ponto M2. problema serão satisfeitas, pois R estará a 18 milhas de M.
A partir de m, traçar o vetor rm paralelo a M1M2 e no mesmo Entretanto, o rumo do nosso navio, necessário para alcançar essa
sentido. O ponto r estará na interseção dessa paralela com o posição, ainda é desconhecido.
círculo de velocidade de 30 nós. Durante o tempo em que R navega 18 milhas a 30 nós, M se
O vetor tr será o rumo a seguir para completar a manobra no desloca 9 milhas a partir de M’, com 15 nós de velocidade.
menor tempo possível, com a velocidade de 30 nós, sendo Velocidade de M x 18 milhas = 9 milhas
igual a 042º / 30 nós. Velocidade de R

OSTENSIVO - 2-36 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

Com isto, obteremos na Plotagem Geográfica a Segunda posição


R’, relativa a M’ (Distância 9 milhas, marcação 300º),
transferindo então esta posição para a Plotagem Relativa.

NOTA:
Este problema é idêntico ao de RETIRADA, visto com maiores
detalhes no capítulo 1.

OSTENSIVO - 2-37 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

OSTENSIVO - 2-38 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

2.20 -RUMO A DESFECHAR, COM VELOCIDADE MÁXIMA, navio deverá governar (310º), com a velocidade de 24 nós, para
PARA APROXIMAR ATÉ UMA DISTÂNCIA completar a manobra no menor tempo possível.
ESPECIFICA-DA, NO MENOR TEMPO POSSÍVEL 2 - O vetor rm é a VMR, igual a 23.6 nós, e a distância do
(EXEMPLO 18) movimento relativo (M1M2) é de 8.3 milhas. Logo, o tempo para
completar a manobra será de 21 minutos.
SITUAÇÃO: 3 - Após atingir o círculo de distância de 2 milhas, o guia M
O nosso navio (R) está marcando o guia (M) aos 280º/10 milhas. estará na proa de R, sendo marcado aos 310º.
O rumo e velocidade do guia é 020º/15 nós, sendo de 24 nós a
velocidade máxima do nosso navio. EXPLICAÇÃO:
É determinado ao nosso navio que se aproxime até a distância A solução de problemas desse tipo é baseada na determinação
de 2 milhas, no menor tempo possível. de posições relativas hipotéticas entre M e R, em acréscimo às
posições relativas iniciais do problema. Para que R possa se
PEDE-SE: afastar ou aproximar até uma distância especificada, no menor
1 - O rumo a desfechar, com a velocidade de 24 nós; tempo possível, ele deverá percorrer, com velocidade máxima, a
2 - Tempo para completar a manobra; e menor distância geográfica. Essa menor distância será obtida ao
3 - Marcação do guia quando o nosso navio estiver na distância longo do raio de um círculo centrado na posição ocupada por M,
determinada. no instante em que R atinge o círculo de distância especificada.
Para a resolução do problema de fechar distância, determine o
SOLUÇÃO: relacionamento hipotético existente entre as posições de M e R
1 - Plotar R e M1. Traçar um círculo em torno de R, com raio de após o final do problema. Com referência à plotagem
2 milhas. Traçar o vetor tm (020º/ 15 nós) correspondente ao geográfica, admitir que R parte da posição R1 dirigindo-se para
rumo/ velocidade do guia. Ao longo do vetor do rumo do guia o centro do círculo de 2 milhas, ao longo de um raio, com rumo
(TM) plotar M’ a 1.25 milhas de R. desconhecido e a 24 nós. Como M se desloca para a sua posição
final M2 no rumo 020º, com 15 nós, M deverá chegar a M2 no
Velocidade de M x 2 milhas = 15 x 2 = 1.25 milhas instante em que R atinge o círculo de 2 milhas de raio. Nesse
Velocidade de R 24 exato momento, as condições do problema serão satisfeitas,
embora ainda não se saiba o rumo do nosso navio, admitindo-se
Ligar M’ a M1 e, onde esta linha cortar o círculo de 2 milhas, que R continuará com os mesmos rumo / velocidade em direção
plotar o ponto M2. ao centro do círculo, enquanto M se afasta do centro com
Partindo de m, traçar uma linha paralela à DMR (M1M2). velocidade de 15 nós, no rumo 020º. Durante esse intervalo de
A interseção dessa paralela com o círculo de 24 nós de tempo, R deslocar-se-á 2 milhas a 24 nós e M deslocar-se-á 1,25
velocidade será o ponto r. O vetor tr será o rumo em que o nosso milhas.

OSTENSIVO - 2-39 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

Esse procedimento nos dará as posições relativas adicionais de


M e R, necessárias à resolução do problema, ou seja, M’ estará
sendo marcado por R’ aos 020º / 1,25 milhas. Essas posições
serão então transferidas para a plotagem relativa.

OSTENSIVO - 2-40 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

OSTENSIVO - 2-41 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

2.21 -RUMO A DESFECHAR, COM VELOCIDADE, PARA no limite da distância de 10 milhas do guia M, igual a 221º/9
PERMANECER DURANTE O MAIOR TEMPO nós.
POSSÍVEL FORA DOS LIMITES DE UMA DISTÂNCIA 2. Após chegar ao limite da distância (ponto M2), ele estará pela
ESPECIFICADA (EXEMPLO 19) proa de R, sendo marcado aos 221º.
3. O tempo que R poderá permanecer nos limites da distância
SITUAÇÃO: especificada será:
O Guia (M) está sendo marcado pelo nosso navio (R) aos 110º/4
milhas. Seu rumo é 230º e a velocidade 18 nós. A velocidade M1M2 = 12 milhas = 79 minutos
máxima do nosso navio (R) é de 9 nós. O nosso navio recebe Rm 9 nós
ordem para permanecer a 10 milhas de M, o maior tempo
possível. 4. Traçar uma perpendicular de R a M1M2. O PMA se dará aos
149º/3.2 milhas.
PEDE-SE: NOTA: Quando a velocidade de R for igual ou maior do que a
1. O rumo de R para a velocidade máxima; velocidade de M, não haverá problema para R se manter dentro
2. A marcação de M quando R chegar à distância determinada; do limite especificado, podendo fazê-lo indefinidamente.
3. O tempo que R poderá permanecer à distância determinada; e
4. O ponto de maior aproximação (PMA). RESPOSTAS:
1. 221º
SOLUÇÃO: 2. 221º
1. Plotar R e M. Com centro em R, traçar dois arcos de 3. 79 minutos
círculos: um com raio de 9 nós, e outro de 10 milhas. Traçar 4. PMA - 149º/3.2 milhas
o vetor tm (rumo/veloc do guia M). Ao longo do rumo do
guia, plotar o ponto M’, a 20 milhas de R. EXPLICAÇÃO:
Assim como no problema de fechar distância (exemplo 18), dever-se-
Velocidade de M x 10 milhas = 20 milhas á determinar as posições relativas hipotéticas de M e R, após o
Velocidade de R término do problema. Com referência à plotagem geográfica, admitir
que R, parte da posição R1 navegando ao longo de um raio com rumo
Traçar uma linha ligando M’ e M1. A interseção dessa linha desconhecido e velocidade de 9 nós.
com o círculo de distância de 10 milhas será o ponto M2, M está com 230º/18 nós. No instante em que M passa por M2, R
ponto além do qual será excedida a distância determinada. atinge o limite de 10 milhas no ponto R2. Nessa hora, as condições
Passando por m, traçar uma linha paralela (rm) a M1M2 e no exigidas pelo problema estarão satisfeitas, embora não se saiba ainda
mesmo sentido de M1M2. A intersecção dessa paralela (rm) o rumo de R. Admite-se se que R continuará com rumo e velocidade
com círculo de velocidade do nosso navio para permanecer constantes por 10 milhas até o centro do círculo, enquanto M se afasta

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OSTENSIVO CAAML-600

do centro do círculo, no rumo 230º com velocidade de 18 nós.


Durante esse intervalo de tempo em que R se desloca de 20 milhas.

Velocidade de M x 10 milhas = 20 milhas


Velocidade de R

Com esse raciocínio, obtermos a segunda posição de M (M’) em


relação a R’, aos 230º/20 milhas. Essa posição será levada, então, para
a plotagem relativa.

OSTENSIVO - 2-43 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

OSTENSIVO - 2-44 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

2.22 -RUMO A DESFECHAR, COM VELOCIDADE MÁXIMA, Partindo de m, traçar a paralela a M1M2, na mesma direção
PARA PERMANECER DURANTE O MAIOR TEMPO de M1M2. Prolongar essa paralela até interceptar o círculo de
POSSÍVEL FORA DOS LIMITES DE UMA DISTÂNCIA velocidade de 10 nós nos pontos r1 e r2. Serão utilizados o
ESPECIFICADA (EXEMPLO 20) ponto M2 e o vetor tr1 para a solução do problema. O vetor tr1
completará o triângulo de velocidade e indicará o rumo a ser
SITUAÇÃO: seguido pelo nosso navio, com a velocidade de 10 nós: 176º.
O guia (M) de uma formatura está sendo marcado pelo nosso 2. Após M atingir a distância limite (ponto M2), ele estará pela
navio (R) aos 020º, na distância de 14 milhas. O guia (M) está popa, sendo marcado por R aos 356º.
no rumo 210º com velocidade de 18 nós. A velocidade máxima 3. O tempo será determinado por:
do nosso navio é de 10 nós. É determinado ao nosso navio que
permaneça afastado mais de 10 milhas do guia, durante o maior M1 M2 = 6.3 milhas = 34.2 milhas
tempo possível. r1m 11.1 nós

PEDE-SE: NOTA:
1- Rumo do nosso navio (com velocidade máxima); O nosso navio poderá permanecer indefinidamente a mais de 10
2. Marcação de M após o nosso navio atingir a distância milhas, se M1 estiver fora do setor compreendido entre duas
determinada; e tangentes ao círculo de distância de 10 milhas, traçadas a partir
3. Tempo gasto para o nosso navio atingir a distância de M’.
determinada.
RESPOSTAS:
SOLUÇÃO: 1 - 176º
1. Plotar o nosso navio (R) no centro e o guia aos 020º/14 2 - 356º
milhas (M1). Com o centro em R, traçar um arco de círculo 3 - 34 minutos
com raio de 10 nós e um outro com raio de 10 milhas.
Traçar o vetor tm (210º/ 18 nós). Na recíproca do rumo de M, EXPLICAÇÃO:
plotar M’, 18 milhas a partir de R, pois: Para que se obtenha o rumo a ser seguido, de modo a nos mantermos
além da distância de 10 milhas o maior tempo possível, dever-se-á
Velocidade de M x 10 milhas = 18 milhas determinar posições relativas hipotéticas para M e R, antes do início
Velocidade de R do problema. Com referência à Plotagem Geográfica, supor que R
parte da posição R’ e navega ao longo de um raio, em um rumo
Ligar M’ a M1, prolongando a linha até encontrar o círculo de desconhecido e a 10 nós. Se M se deslocar no rumo 210º com 18 nós,
distância de 10 milhas, nos pontos M2 e M3. ele deverá chegar a posição final M2 no mesmo instante em que R
atinge o círculo de 10 milhas em R2.

OSTENSIVO - 2-45 - ORIGINAL


OSTENSIVO CAAML-600

Neste exato momento, as condições do problema serão satisfeitas,


embora o rumo a ser seguido pelo nosso navio ainda seja
desconhecido. Durante o intervalo de tempo que R leva para ir de R1 a
R2 (10 milhas), a 10 nós, M irá se deslocar de M’ a M2 (18 milhas) a
18 nós, no rumo 210º.

Velocidade de M x 10 = 18 milhas
Velocidade de R

Esse raciocínio nos propicia a necessária posição M’ aos 030º/ 18


milhas de R’. Essa posição M’, então, será transferida para a Plotagem
Relativa.

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OSTENSIVO CAAML-600

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OSTENSIVO CAAML-600

2.23 -RUMO E VELOCIDADE PARA FECHAR DISTÂNCIA 2. O tempo necessário para completar a manobra será obtido da
EM RELAÇÃO A UM OUTRO NAVIO QUE ESTIVER escala TDV, usando-se a distância do movimento relativo
VARIANDO O RUMO E/OU A VELOCIDADE DURANTE (MF1MF3) do navio fictício e a velocidade do movimento
A MANOBRA DO NOSSO NAVIO (EXEMPLO 21) relativo rmf, sendo igual a 2 horas e 29 minutos.

SITUAÇÃO: RESPOSTAS:
Às 0630 o guia (M) está sendo marcado aos 250º, na distância 1 - 303º
de 32 milhas, navegando no rumo 345º com velocidade de 15 2 - 2 horas 29 minutos
para 10 nós. Às 0630 é determinado ao nosso navio (R) que
assuma uma posição 4 milhas a boreste do guia, usando 12 nós NOTA:
de velocidade. Ver conceituação de navio fictício no capítulo 1.

PEDE-SE:
1- Rumo a desfechar; e
2 - Tempo para completar a manobra.

SOLUÇÃO:
Determinar a posição de um navio fictício (F) às 0630, de modo
que, governando no rumo 020º com velocidade de 10 nós, atinja
a posição de 0730 do navio real ao mesmo tempo que ele.
Assim sendo, o navio fictício (F) navegará com um rumo /
velocidade de (020º/10 nós) constantes durante todo o problema.
1. Plotar R, M1 e M3. Traçar os vetores tm1 e tm2/tmf. Construir
a plotagem geográfica, marcando a posição inicial de M
(M1). Plotar M1, M2 e a distância percorrida por M de 0630
às 0730, ao longo do rumo 345º (distância de 15 milhas).
Plotar a posição inicial do navio fictício (MF1) na marcação
200º/ 10 milhas em relação a M2. A distância percorrida pelo
navio fictício de 0630 às 0730 será MF1MF2.
Traçar tm2 paralela a MF1MF3 e no mesmo sentido de
MF1MF3. a interseção de tm2 com o círculo de velocidade de
12 nós será o rumo tr (303º) necessário para R mudar de
posto enquanto M estiver manobrando.

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OSTENSIVO CAAML-600

2.24 -AMBOS OS NAVIOS ALTERAM RUMO E/OU Esta solução poderá ser obtida na plotagem relativa, pelo
VELOCIDADE DURANTE A MANOBRA (EXEMPLO 22) artifício do navio fictício. Usando a plotagem geográfica,
determinar a posição às 0800 de um navio fictício (MF1) que,
SITUAÇÃO: governando em 350º com 18 nós de velocidade, esteja na
O guia (M), às 0800 horas, navega no rumo 105º com 15 nós de posição MF2 ao mesmo tempo que M.
velocidade e, às 0930, deverá governar no rumo 350º, alterando MF1 está sendo marcado aos 141º/41.7 milhas a partir de M1.
a velocidade para 18 nós. O nosso navio (R) ocupa um posto no Transportar as posições de M1 e MF1 para a plotagem
qual é marcado pelo guia aos 330º/ 4 milhas. O nosso navio relativa.
recebe ordem para ocupar um novo posto, onde deverá estar às Plotar R e M2. Traçar o vetor tmf1 do navio fictício. Passando
1200 horas, sendo marcado pelo guia aos 100º/12 milhas. por mf1, construir o vetor velocidade do movimento relativo
(VMR) paralelo a MF1MF2, com o comprimento equivalente
PEDE-SE: a 13.8 nós. O vetor tr1 será o rumo pedido, de 040º.
1. Rumo e velocidade do nosso navio (R) para cumprir o 2. Para calcular as duas pernadas da derrota de R entre 0800 -
determinado, começando a manobrar às 0800 horas; 1200, usar a plotagem relativa. Traçar o vetor tr2
2. Rumo para o nosso navio (R) cumprir o determinado caso se correspondente ao rumo/ velocidade do nosso navio (105º/ 15
protele ao máximo a mudança de rumo e ainda poder realizar nós).
toda a manobra de reposicionamento, mantendo sempre 15 Nesse ponto do problema, esquecer M e considerar o nosso
nós de velocidade; e navio como manobrando em relação a um novo navio
3. Tempo até a guinada para o rumo calculado em (2). fictício.
O novo navio fictício será o próprio navio da solução (1),
SOLUÇÃO: com rumo/ velocidade de 040º/10.8 nós. Chamar o vetor tr1
Como as posições relativas de R e M no início e no fim da de tmf2 e considerá-lo como vetor rumo/ velocidade do navio
manobra e o intervalo de tempo para completá-lo são dados do fictício.
problema, a solução para o item (1) poderá ser obtida A partir de r2, traçar uma linha passando por mf2 e prolongá-
diretamente da Plotagem Geográfica. O resto do problema la até interceptar o círculo de velocidade de 15 nós no ponto
deverá ser resolvido pela Plotagem Relativa. r3. O vetor tr3 será o segundo rumo para a manobra de R
1. Usando-se a Plotagem Geográfica, plotar a derrota de M no (012º) na mudança de posto.
período de 0800 às 1200, passando pelos pontos M1, M2 e 3. Para calcular o tempo gasto em cada pernada, traçar uma
M3 . linha de tempo a partir de R2, em qualquer escala.
Plotar R1 e R3 relativos, respectivamente, a M1 e M3. O rumo Traçar r3X a partir de R3. A partir de r1, traçar r1Y paralela a
de R1 para R3 (040º) poderá ser obtido diretamente da r3X. Considerando-se a semelhança de triângulos, a linha de
plotagem. R irá necessitar de uma velocidade de 10.8 nós tempo fica dividida em intervalos de tempo na 1ª pernada (1h
para se deslocar 43.4 milhas em 4 horas.

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OSTENSIVO CAAML-600

22m), sendo o restante do tempo de 4 horas gasto na 2ª


pernada.

RESPOSTAS:
1 - 040º/ 10.8 nós
2 - 012º
3 - 0922

NOTA: Ver conceituação de navio fictício no capítulo 1.

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OSTENSIVO CAAML-600

2.25 -RUMO E VELOCIDADE PARA ESCLARECIMENTO EM tempo proporcionais às duas pernadas. Assim sendo, XY será o
UMA DADA MARCAÇÃO, COM RETORNO A UMA tempo gasto na 1ª pernada (41 minutos).
DETERMINADA HORA (EXEMPLO 23) O restante do tempo será gasto na 2ª pernada, para retornar ao
posto.
SITUAÇÃO: 4 - A máxima distância de M será:
O nosso navio (R) ocupa um posto em uma formatura,
marcando o guia (M) aos 110º / 5 milhas. O rumo da formatura Distância inicial + (r1m x tempo de ida) = 5 milhas + 16.7
é 055º com velocidade de 15 nós. milhas = 21.7 milhas
É determinado ao nosso navio iniciar um esclarecimento às
1730 na linha de marcação (290º), regressando ao mesmo posto RESPOSTAS:
na formatura às 2030, empregando a velocidade de 20 nós. 1 - 328º
2 - 072º
PEDE-SE: 3 - 1811
1. Rumo para a primeira pernada (ida); 4 - 21.7 milhas
2. Rumo para a Segunda pernada (volta);
3. Hora de guinada para a volta; e
4. A máxima distância do guia.

SOLUÇÃO:
1 - Plotar R e M1. Traçar o vetor tm (055º/15 nós). A direção do
movimento relativo (DMR) na pernada de ida será ao longo da
marcação que o guia (M) faz do nosso navio (290º) e a DMR de
volta será ao longo da marcação que o nosso navio faz do guia
(110º).
2 - Passando por m, traçar uma linha paralela à DMR,
interceptando o círculo de velocidade de 20 nós nos pontos r1 e
r2. O vetor r1m será DMR de ida, o vetor tr1 (328º) será o rumo
do esclarecimento de ida, o vetor r2m será a DMR de volta e o
vetor tr2 (072º) será o rumo do esclarecimento de volta.
3 - Para calcular o tempo em cada pernada, traçar uma linha de
tempo em qualquer escala, a partir de r1. Traçar r2X a partir de
r2 e my paralela a reX, a partir de m. Devido à semelhança de
triângulos, a linha de tempo será dividida em intervalos de

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2.26 -RUMOS A GOVERNAR PARA MUDANÇA DE POSTO O vetor tmf representa o rumo e a velocidade verdadeira do
NA MENOR VELOCIDADE DE MANOBRA, navio fictício. Traçar uma linha reta que, passando por mf,
REALIZANDO ESCLARECIMENTO A CAMINHO intercepte as linhas traçadas anteriormente a partir de m, no
(EXEMPLO 24) mesmo círculo de velocidade, obtendo os pontos r1 e r2.

SITUAÇÃO:
O guia (M) de uma formatura está no rumo 040º com velocidade
de 12 nós, marcando o nosso navio (R) aos 130º/ 8 milhas. É
determinado ao nosso navio (R) dirigir-se para um posto aos
060º/ 10 milhas do guia, passando por uma posição situada aos
085º/ 25 milhas do guia, completando a manobra em 4.5 horas e
usando a menor velocidade possível.

PEDE-SE:
1 - Primeiro e segundo rumo de R;
2 - A menor velocidade de manobra; e
3 - Tempo para R guinar para o segundo rumo.

SOLUÇÃO:
1 - Plotar M1 (310º/8 milhas), M2 (265º/ 25 milhas) e M3 (240º /
10 milhas) a partir de R. Traçar um vetor tm (040º / 12 nós)
correspondente ao rumo/velocidade do guia. A partir de m,
traçar duas linhas de comprimento indefinido, sendo uma
paralela a M1M2 e a outra paralela a M2M3. Admitir que um
navio fictício (MF) parte de M1 simultaneamente com M,
dirigindo-se diretamente para M3, onde chegará ao mesmo
tempo que M, o qual teve que se dirigir a M2 e daí, então, ir para
M3. O navio fictício (MF) cobrirá uma distância relativa M1M3
em 4.5 horas, sendo, portanto, a sua velocidade relativa (VMR)
igual a 2.3 nós. A partir de m, traçar mfm, que é o vetor
velocidade do movimento relativo de MF, paralelo e no mesmo
sentido de M1M3, com o valor de 2.3 nós.

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