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HABILITAÇÃO

NO RADAR

SISCOMEX
AS NOVAS REGRAS
DA IN RFB 1984/20

CARLOS ARAÚJO
1

Você nunca encontrará tempo para nada. Se você


quer tempo, você deve criá-lo.
– Charles Robert Buxton
2

SOBRE O AUTOR ............................................... 3


O SISCOMEX E O RADAR ................................... 5
A OBRIGAÇÃO DO RADAR/SISCOMEX .............. 7
PESSOA JURÍDICA OU FÍSICA? ........................... 7
POSSO IMPORTAR SEM RADAR? ...................... 8
AS MODALIDADES DO RADAR .......................... 9
A DISPENSA PARA A PESSOA FÍSICA ............... 10
COMO SE ACONTECERÁ A HABILITAÇÃO? ...... 11
NOVOS ATORES NA HABILITAÇÃO .................. 13
OPERAÇÕES SEM LIMITES ESTABELECIDOS .... 15
A REVISÃO DE ESTIMATIVA DA HABILITAÇÃO 16
SUSPENSÃO DO RADAR POR INATIVIDADE .... 18
O FIM DA BUROCRACIA PARA A EMPRESA ..... 19
A EMPRESA RECÉM CONSTITUÍDA ................. 20
COMO OBTER A HABILITAÇÃO NO RADAR? ... 20
QUANTO CUSTA PARA HABILITAR? ................ 21
QUESTÕES IMPORTANTES DA HABILITAÇÃO . 22
AGORA É COM VOCÊ ... .................................. 23
PRECISA DE APOIO? ........................................ 23
3

SOBRE O AUTOR
Sou Carlos Araújo, Despachante
Aduaneiro e especialista em
procedimentos aduaneiros.

Nos últimos 10 anos já conduzi


mais de 9.000 processos de
importação, entre produtos de
informática, máquinas, equipamentos de
refrigeração, veículos de colecionador (carros
antigos), alimentos refrigerados e bebidas (vinhos,
cervejas), cosméticos, equipamentos de energia
solar, brinquedos e materiais bélicos.

Na exportação, já conduzi mais de 3.000


contêineres, entre granitos, gengibre, eletrônicos,
máquinas e equipamentos, para diversos lugares do
mundo.

Sou fundador e idealizador do website


www.comexblog.com.br, a maior comunidade de
comércio exterior, com centenas de artigos, vídeos
no Youtube, no Instagram, e o maior PodCast do
Brasil no gênero, o #ComexCast.
4

Acesse www.comexblog.com.br e conheça mais.


5

A NOVA SISTEMÁTICA DE HABILITAÇÃO NO


RADAR/SISCOMEX COM A IN RFB 1984/20.
Importar ou exportar no Brasil é cumprir regras.
São muitas! Complexas, com muitas pegadinhas,
que gera multas para quem erra, e que precisa de um
especialista.
Mas não há como fazer importação ou exportação,
legalmente, sem estar habilitado no
Radar/Siscomex.
Este é o primeiro passo para quem deseja operar
com negócios internacionais, que não pode ser
ignorado, e que precisa estar no planejamento inicial
do empresário.
Este material vai te explicar como funciona este
procedimento, e vai te dar o caminho das pedras
para você conseguir ter a sua habilitação, de acordo
com a sua capacidade financeira e operacional.
Vamos lá!

O SISCOMEX E O RADAR
Apesar de ser comum chamar a habilitação de
Radar/Siscomex, são duas coisas diferentes, que
precisamos distinguir.
6

O Siscomex foi criado em 1993 para a exportação, e


em 1997 para a importação, e foi pioneiro no mundo
para o controle administrativo e aduaneiro de
operações de comércio exterior.
Este sistema integra as atividades de registro,
acompanhamento e controle das operações de
comércio exterior, por intermédio de um fluxo único
e automatizado de informações.
O Siscomex promove a integração das atividades de
todos os órgãos gestores do comércio exterior,
inclusive o câmbio, permitindo o acompanhamento,
orientação e controle das diversas etapas do
processo exportador e importador.
Todas as operações aduaneiras no Brasil estão
gerenciadas por este sistema, que é administrado
pela Receita Federal do Brasil, Secretaria de
Comércio Exterior e Banco Central do Brasil.
E para se ter acesso ao Siscomex, primeiro é
necessário estar habilitado no Radar, que significa:
Registro e Rastreamento da Atuação dos
Intervenientes Aduaneiros.
Na prática, a inclusão neste sistema tornou-se um
controle prévio, para evitar que empresas utilizem os
negócios de importação ou exportação como forma
7

de fraudar o fisco, praticando contrabando ou


descaminho.
Tornou-se uma ferramenta importar no combate às
fraudes, uma vez que disponibiliza, em tempo real
para o fisco, informações que monitoram o
comportamento de importadores e exportadores, e
com isso racionaliza o serviço do fisco aduaneiro,
gerando mais precisão em suas ações.

A OBRIGAÇÃO DO RADAR/SISCOMEX
O Radar tem por objetivo unificar as informações de
todos os intervenientes no comércio exterior, como
importadores, exportadores, para monitorar o
comportamento e limite de atuação.
O processo formal de habilitação é uma exigência da
Receita Federal do Brasil para toda as empresas e
pessoas físicas que desejam importar ou exportar.
Com essa ‘chave de entrada’, é possível que a
empresa autorize os seus despachantes aduaneiros,
funcionários, sócios, diretamente no ambiente Web
da Receita Federal, para praticarem as atividades
relacionadas com o despacho aduaneiro.

PESSOA JURÍDICA OU FÍSICA?


No Brasil não é permitido importar ou exportar para
fins comerciais como pessoa física.
8

Então, se você quer atuar no setor de importação ou


exportação, vai precisar habilitar uma empresa,
mesmo que seja pelo MEI (Microempreendedor
Individual).
A legislação atual até permite se importar como
pessoa física, mas somente para uso particular, sem
poder praticar comércio.
Algumas operações de Pessoas Físicas ou de Pessoas
Jurídicas estão dispensadas de registro no Siscomex
e, portanto, não necessitam de Radar. O principal
exemplo são as importações pelos Correios, que
possuem limites de valor e outros condicionantes.

POSSO IMPORTAR SEM RADAR?


Não, não pode!
Primeiro porque sem o Radar você não terá acesso
ao Siscomex, e sem ele não conseguirá iniciar o
despacho aduaneiro de importação ou exportação.
Segundo, mesmo que você ‘contrate‘ uma trading
para importar em seu nome, e depois repassar a sua
empresa, mesmo que com um lucro ‘simulado‘, este
tipo de operação é considerado ilegal, por ocultação
do real importador e Interposição fraudulenta de
terceiros. Ou seja, a Receita Federal vai te pegar
(Acredite, ela pega!).
9

Na atualidade, a obtenção do Radar foi escalonada


de acordo com a habitualidade do interessado,
criando novas modalidades, conforme veremos a
seguir.
Ou seja, você só não vai ter o radar se não quiser.
AS MODALIDADES DO RADAR

São três as modalidades de habilitação no Radar:


1. Radar Expresso
2. Radar Limitado
3. Radar Ilimitado
O Radar Expresso é destinado às:
• Pessoas jurídicas constituída sob a forma de
sociedade anônima de capital aberto, com ações
negociadas em bolsa de valores ou no mercado
de balcão, e suas subsidiárias integrais; ou
• Empresa pública ou sociedade de economia
mista.
Empresas habilitadas na modalidade expressa não
estão sujeitas aos limites de operação por semestre

O Radar Limitado é concedido em duas situações:


• Operações até US$ 50.000 por semestre
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• Operações entre US$ 50.000 e US$ 150.000,00


por semestre
A estimativa da capacidade financeira da importação
para fins de enquadramento na modalidade de
habilitação e no limite de operação apropriados será
feita mediante sistemática de cálculo definida pela
Receita Federal.
O Radar ilimitado é concedido para empresas que
pretendem operar valores na importação acima de
US$ 150.000,00 / semestre.
Na importação, quando o declarante atingir o limite
pré-estabelecido da modalidade, haverá uma trava
no Siscomex, impedindo que ele procede com o
registro da declaração de importação.
Em outras palavras, assim que for ultrapassado estes
valores, o Siscomex bloqueia o registro da DI,
devendo o interessado pleitear a mudança de
categoria.

A DISPENSA PARA A PESSOA FÍSICA


Na atualidade, as importações feitas por pessoas
físicas estão dispensadas de habilitação para
atuarem no comércio exterior declarantes de
mercadorias, desde que realizem operações em seus
próprios nomes, e que não tenham caráter
comercial.
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No Brasil, é concedido para importações próprias,


que poderá realizar somente:
• Operações a realização de suas atividades
profissionais, inclusive na condição de produtor
rural, artesão, artista ou assemelhado;
• Importações para seu uso e consumo próprio;
• Importações para suas coleções pessoais.
É expressamente vedado à pessoa física importar
produtos para comercialização.

COMO SE ACONTECERÁ A HABILITAÇÃO?


A habilitação deverá ser solicitada pelo requerente
por meio do Sistema Habilita, disponível no Portal
Único de Comércio Exterior na internet.
O Sistema Habilita poderá definir, de forma
automática e com base na estimativa da capacidade
financeira, a modalidade de habilitação e, se for o
caso, o limite de operação do declarante de
mercadorias.
Caso a habilitação requerida não for concedida de
forma automática pelo Sistema Habilita, deverá ser
objeto de novo requerimento, formalizado por meio
de dossiê digital de atendimento.
Este dossiê eletrônico será instruído com as
informações e os documentos necessários, e
12

encaminhado, digitalmente, à unidade da RFB de


jurisdição de fiscalização aduaneira do domicílio
fiscal do declarante de mercadorias.
Será esta unidade quem analisará o processo e dará
o encaminhamento necessário.
E o que a fiscalização aduaneira analisará neste
processo?
Como não foram definidos, de forma automática, a
modalidade e o limite da operação, a autoridade
aduaneira verificará:
1. verificar se o declarante de mercadorias cumpre
os requisitos de admissibilidade estabelecidos;
2. verificar a correta instrução do requerimento;
3. apurar a estimativa da capacidade financeira, e
enquadrar o declarante de mercadorias na
modalidade de habilitação e no limite de
operação apropriados.
Mas atenção, que este é um momento crucial. Seu
processo poderá nem ser analisado, se:
1. O interessado não cumprir o requisito de
admissibilidade (como a não adesão ao DTE,
CNPJ inativo, CPF dos sócios como inativo)
2. Falta algum documento exigido
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NOVOS ATORES NA HABILITAÇÃO


O REQUERENTE é a pessoa que apresenta o
requerimento de habilitação ou de revisão de
estimativa, em nome do declarante das mercadorias,
e que está vinculado responsável pela prática de atos
nos sistemas de comércio exterior.
O CADASTRADOR SÓCIO-DIRIGENTE é a pessoa
física que credencia cadastradores delegados e
representantes em nome de declarante de
mercadorias ao qual está vinculado como
responsável pela prática de atos nos sistemas de
comércio exterior.
Até aqui, nenhuma novidade no modelo anterior, se
bem que era incomum colocar a pessoa do
requerente como responsável pela informação,
ficando a cargo sempre do sócio-gerente da empresa
(mesmo que outra pessoa fizesse a juntada de
informações e apresentação à Receita Federal).
A inovação neste novo modelo está na figura do
CADASTRADOR DELEGADO.
O CADASTRADOR DELEGADO é a pessoa física que
credencia representantes em nome de declarante de
mercadorias.
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Ou seja, alguém que credenciará representantes


legais nos sistemas, em nome do declarante das
mercadorias (importador/exportador).
E por que isso é uma inovação?
No passado, apenas os sócios (responsáveis legais)
tinham acesso ao sistema da Receita para
Incluir/Excluir representantes, e a depender do
tamanho da empresa, isso era um enorme problema.
Em muitos casos, o acesso era perdido porque o
eCPF daquele gestor estava vencido, e isso só
acontecia quando se tinha urgência (Lei de Murphy).
Este CADASTRADOR DELEGADO tem o dever de
diligência e pode ser responsabilizado, nos termos da
legislação específica, pelos atos praticados pelos
representantes que tiver credenciado.
E quem pode ser credenciado nesta nova função?
1. Empregado com vínculo empregatício
exclusivo com o interessado (com mantado
que lhe outorgue poderes)
2. Funcionário ou servidor, especialmente
designado, no caso do serviço público
E o despachante aduaneiro pode assumir esta
função? NÃO, É VEDADO!
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OPERAÇÕES SEM LIMITES ESTABELECIDOS


A primeira delas é a exportação. Ela continua sendo
ilimitada, independente da capacidade operacional e
financeira da empresa.
As empresas habilitadas na modalidade expressa
não está sujeita aos limites de operação. Esta é uma
mudança em relação ao modelo anterior.
Também para as empresas habilitadas na
modalidade ilimitada.
Também estão dispensadas deste limite, as
operações por conta e ordem de terceiros, em
relação à pessoa jurídica importadora. Isso que dizer
que o limite da operação SEMPRE SERÁ DO
ADQUIRENTE.
As operações sem cobertura cambial não possuem
limites pré-estabelecidos nas Novas Regras, mas
aqui cabe uma ressalva.
Não há definição nas normas aduaneiras de qual é o
valor ‘aceitável’ para que uma operação sem
cobertura cambial seja aceita pelas autoridades
aduaneiras, até porque isso depende de cada
operação.
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Normalmente, estes valores não são altos, e está


relacionado com amostras, reposição de peças,
produtos para divulgação e demonstração.
Mas isso é subjetivo e vai depender, em última
análise, da interpretação da autoridade aduaneira.
Por isso, é preciso ter muito cuidado ao definir que
aquela importação será sem cobertura cambial para
fugir do limite pré-estabelecido da sua habilitação.
Por último, as operações pela Zona Franca de
Manaus.
E quanto as operações por encomenda?
Desta vez, a regra deixou claro que nestes tipos de
importação, os limites estabelecidos aplicam-se
tanto em relação à importadora quanto em relação
ao encomendante predeterminado.

A REVISÃO DE ESTIMATIVA DA HABILITAÇÃO


Nas situações em que o importador ou exportador
estejam habilitados na modalidade LIMITADA,
poderá ser solicitado por intermédio do Portal Único,
a REVISÃO DE ESTIMATIVA DA CAPACIDADE
FINANCEIRA para fins de reenquadramento em
outra modalidade de habilitação ou limite de
operação.
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Esta solicitação será recalculada com base nas


informações disponíveis nos sistemas
informatizados da RFB e o declarante de
mercadorias será reenquadrado, se for o caso, na
modalidade de habilitação e no limite de operação
apropriados.
Mas aqui tem um aviso: poderá se dar, inclusive,
para modalidade de habilitação ou limite de
operação inferiores aos vigentes no momento do
requerimento de revisão de estimativa.
Ou seja, o seu pedido pode ser PARA CIMA ou PARA
BAIXO, a depender as informações que a Receita
possua.
Mas e se o interessado identificar que possui
informações suficientes para o reenquadramento,
pode solicitar uma análise MANUAL? Sim, pode.
Então ele irá formalizar um pedido por meio de
dossiê digital de atendimento, que deverá ser
instruído com as seguintes informações:
a) A indicação do valor, em reais, da estimativa
da capacidade financeira que considere
correta;
b) Os fundamentos de fato e de direito que
embasem o valor da estimativa indicada no
inciso I;
18

c) A documentação que comprove o que for


alegado; e
d) A documentação relativa à capacidade
operacional do declarante de mercadorias.
E aqui uma importante mudança: se o seu processo
de revisão não for deferido, você poderá protocolizar
um novo pedido a qualquer momento. No modelo
anterior, tinha de esperar 6 meses de prazo.

SUSPENSÃO DO RADAR POR INATIVIDADE


Sempre houve prazo para inatividade, naquelas
situações em que importador/exportador não
executou nenhuma operação no sistema.
A IN 1.603/15 previa o prazo de inatividade por 18
meses. Se neste período, nenhuma operação for
executada (importação ou exportação), a habilitação
era suspensa, e o interessado tinha de pleitear
novamente.
Houve mudança em junho de 2019, em que este
prazo foi reduzido para 06 meses. Isso criou uma
enorme dor de cabeça para importadores ou
exportadores, que viram sua habilitação ser
suspensa da noite para o dia.
Na ocasião, a Receita Federal alegou que este prazo
era uma adequação ao que já acontecia na prática, e
19

que o novo pedido poderia ser feito de forma


automática, e sem complicações.
Mas isso não era verdade, porque o processo de
habilitação poderia ser demorado, a depender da
jurisdição em que estava sendo analisado.
A nova sistemática prevê um prazo de 12 meses por
inatividade, em que agora é chamado de
desabilitação.
O FIM DA BUROCRACIA PARA A EMPRESA
Não é exagero da minha parte.

A solicitação é feita diretamente no Portal Habilita,


com verificação de poucos dados pelo próprio
sistema, que traz o deferimento do pleito em apenas
quatro cliques do mouse, se a escolha for pelo Radar
Expresso.

Esse processo simplificou a vida de quem está


começando na importação, ou que deseja se tornar
um exportador, sem que seja necessário apresentar
formulários assinados, documentos contábeis,
fiscais, administrativos.

Para isso, basta que o interessado tenha um


certificado digital e acesse o Portal Único da Receita
Federal. De lá ele já sai habilitado a importar ou
exportar.
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O mesmo pode ocorrer no Radar


Limitado ou Ilimitado. Entretanto, haverá uma
análise criteriosa do sistema, e a resposta poderá ser
automática (concedida) ou a necessidade de
apresentação de documentos comprobatórios.

A EMPRESA RECÉM CONSTITUÍDA


Uma empresa recém constituída pode ser habilitada
no Radar/Siscomex?
Sim, pode.
Apesar de ainda não possuir um histórico de
recolhimentos tributários e previdenciários, não há
fator impeditivo de habilitação baseado
exclusivamente nestes critérios.
Ocorre que muitos empresários acreditam que o fato
de não haver histórico perante a Receita Federal,
que isto vai ser um impeditivo legal para ser
habilitada no Radar.

COMO OBTER A HABILITAÇÃO NO RADAR?


O processo é simples.
O responsável legal da empresa vai precisar adquirir
um eCPF em qualquer empresa certificadora do
ramo.
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De posse do eCPF, acesse o Portal Único Siscomex,


escolha a opção Habilitar Empresa, e siga as
próximas etapas.
Não vai ser necessário apresentar nenhum
documento nesta etapa, apenas preencher
formulário ou ´clicar´ nas opções desejadas.
Se você escolher o Radar Expresso, serão poucos
cliques e na hora o Radar será deferido (empresa
habilitada).
Se você escolher ‘Limitado’ ou ‘Ilimitado’, o sistema
fará uma análise prévia dos dados da empresa no
banco de dados da Receita, e emitirá um parecer:
Concedido (empresa habilitada) ou então exigirá que
você apresente um processo com a documentação
exigida.
Se a resposta for por ‘apresentar o processo’, há
uma lista de documentos a serem apresentados, em
formato específico, e um roteiro que o interessado
deverá seguir.

QUANTO CUSTA PARA HABILITAR?


Nada! Nenhuma taxa, nenhum tributo!
Contudo, se você achar que não pode seguir sozinho,
então vai ser necessário contratar um despachante
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aduaneiro ou um advogado. E aí o valor envolvido


refere-se, exclusivamente, a consultoria prestada.
Este especialista, além de conhecer todos os termos
elencados na legislação vigente, tem domínio sobre
os trâmites administrativos e burocráticos que o
registro requer.

QUESTÕES IMPORTANTES DA HABILITAÇÃO


Alguns pontos são relevantes na sua solicitação.
O primeiro é que você só conseguirá solicitar o Radar
por intermédio do eCPF do responsável legal. O
eCNPJ não tem valor para fazer este pedido.
Segundo, que antes de solicitar o Radar, você deve
verificar se o CNPJ da empresa requerente já aderiu
ao DTE (Domicílio Tributário Eletrônico) no eCAC.
Se isto soa estranho a você, consulte um
despachante aduaneiro ou o seu contador que eles
poderão lhe auxiliar.
A terceira e última dica é que você pode solicitar o
Radar por intermédio do Certificado Digital A1.
Muitos acreditam que somente o A3 é o exigido, mas
isso não é verdade. Tanto o A1 quanto o A3 têm o
mesmo valor na solicitação. Então, escolha o mais
barato (o A1) e faça o seu pedido.
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AGORA É COM VOCÊ ...


Trouxemos neste material a Nova Sistemática de
Habilitação no Radar/Siscomex, e as mudanças
implementadas pela IN RFB 1.984/20.

Houve algumas inovações foram positivas:

a) O aumento do prazo de inatividade para 12


meses;
b) Agilidade na habilitação, que agora conta com
prazo de resposta máximo de 10 dias;
c) A criação do Cadastrador-Delegado, que terá
poderes para incluir/excluir representantes no
Sistema;
d) A dispensa da habilitação para a Pessoa Física;
e) Definição dos limites para operações por
encomenda.

PRECISA DE APOIO?
Nós podemos ajudar.
Aqui no comexblog mantemos uma equipe
especializada de consultoria que lhe ajudará a vencer
estas etapas de habilitação e conseguir o seu
Radar/Siscomex em pouquíssimo tempo.
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contato:
www.comexblog.com.br/atendimento
Espero que este guia tenha sido bastante
esclarecedor e que possa trazer resultados concretos
na sua jornada.

Um grande abraço,

Carlos Araújo
#BoraImportar

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