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HABILITAÇÃO RADAR – UMA BREVE EXPLICAÇÃO PARA LEIGOS

O sistema RADAR foi criado pela RECEITA FEDERAL DO BRASIL para fiscalizar a origem
dos recursos financeiros usados nas operações de comércio exterior;

Estão obrigados a se habilitar previamente neste sistema todas as pessoas jurídicas que
pretendem realizar operações de importação ou exportação, exceto aquelas
expressamente previstas na regulamentação em vigor; estes operadores, no contexto
do RADAR, são chamados de “declarantes de mercadorias” importadas ou exportadas;

Qualquer personalidade jurídica, inclusive MEI, pode ser habilitada no RADAR,


entretanto, existem as condições de admissibilidade, são elas:

a) adesão ao Domicílio Tributário Eletrônico (DTE);


b) enquadramento da inscrição no CNPJ em situação cadastral "ativa";
c) o enquadramento da inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) de todas as
pessoas físicas integrantes do QSA com qualificação nos termos do Anexo V da Instrução
Normativa RFB nº 1.863, de 2018, em situação cadastral "regular" ou "pendente de
regularização";

A adesão ao DTE (item “a”) significa que o declarante (futuro importador/exportador)


abre mão da obrigação que a Receita Federal tem de realizar as intimações e
notificações por correspondência em papel, como devido AR (AVISO DE RECEBIMENTO),
permitindo que, a partir de então, todas as comunicações e, especialmente, as
intimações e autuações, sejam realizadas por via eletrônica, através de mensagens em
um sistema de caixa postal que é colocado à disposição no site “e-CAC”;

Este sistema permite o cadastro de até três e-mails e celulares para receberem alertas
de que existem novas mensagens na caixa postal, ou seja, o conteúdo da mensagem em
si nunca será enviado aos contribuintes; quando a mensagem for visualizada na caixa
postal, do ponto de vista jurídico, o contribuinte está legalmente notificado e inicia-se a
contagem dos prazos para o tipo específico da notificação.

Nessa questão, nos deparamos com dois problemas recorrentes de descuidos


praticados pelos contribuintes. O primeiro deles é que muitos acreditam que, se não
entrarem na caixa postal e não visualizarem as mensagens e intimações, não estariam
legalmente notificados, entretanto, existe um prazo legal, contado à partir da postagem
da mensagem na caixa postal, que o usuário deve acessar e ler o conteúdo, dando recibo
na notificação/intimação. Se não o fizer, normativamente, mesmo sem ter lido a
mensagem, o contribuinte será considerado como notificado e todas as implicações
legais ocorrerão como se ele tivesse acessado a mensagem.

Matriz: R. Voluntários da Pátria, 1284 – sala 414 – Santana – 02010-200 – São Paulo/SP – Tel: (11) 3253-1444
Santos: R. Brás Cubas, 37, Sala 81 – Centro – 11013-919 – Santos/SP – Tel. (13) 3226-1433
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O segundo problema é que muitos contribuintes acreditam que a opção pelo DTE deve
estar ativa apenas no momento da habilitação no RADAR, mas que, após a habilitação,
pode desativar o DTE, evitando assim as consequências da notificação automática
prevista pelo DTE (caixa postal). Entretanto, os sistemas estão integrados e, caso o
declarante cancele a opção pelo DTE, a desabilitação do RADAR será uma consequência
automática e natural;

Em relação ao CNPJ dos requerentes da habilitação no RADAR, é recorrente a dúvida se


contribuintes com dívidas na Receita Federal, ou na PGFN, podem ser habilitadas, e a
resposta é sim, podem, porque a única condição estabelecida nas normativas é que o
CNPJ esteja na condição de “ativa”, nada mais que isso. Portanto, o maior risco de
desabilitação ocorre quando o declarante deixa de apresentar uma ou mais declarações
a que estão obrigados em razão das suas atividades normais, que é a maior causa de
inaptidão de CNPJ’s.

Também não existe qualquer exigência quanto ao capital social mínimo, outra dúvida
muito comum. No entanto, o declarante deve ter capacidade operacional e financeira
compatível com a atividade que pretende desenvolver. Em hipótese alguma poderá ser
financiado por terceiros, sem a observância das normas em vigor, sob penas de
caracterização de interposição fraudulentas de terceiros. Dentro deste conceito, é
importante ressaltar que não se pode praticar, para quem opera com comércio exterior,
a “confusão” de caixa (financeiro) da empresa e dos sócios, o dinheiro do sócio somente
pode entrar na empresa seguindo os padrões contábeis legalmente estabelecidos e, da
mesma forma, somente podem ser sacados seguindo o mesmo regramento. O mesmo
cuidado deve ser dispensado à “mistura” de caixa de empresas diversas, ainda que
pertencentes a um ou mais sócios do declarante;

Para estas situações, existem os contratos de mútuo, que devem estar dentro das
normativas em vigor, inclusive registrados em cartório, com o correspondente IOF pago.
Além disso, existe a possibilidade de AFAC (adiantamento para futuro aumento de
capital). Enfim, importador e exportador não podem praticar informalidades com o caixa
e movimentação financeira.

Atendidos esses requisitos básicos, o declarante de mercadorias importadas e


exportadas está apto para solicitar a habilitação no sistema RADAR, que deverá ser feito
diretamente no PORTAL HABILITA, disponibilizado pela RECEITA FEDERAL DO BRASIL,
exclusivamente acessado por e-CPF (CERTIFICADO DIGITAL) de qualquer pessoa
constante do QSA (QUADRO DE SÓCIOS E ADMINISTRADORES) do CNPJ da empresa.
Para este fim, não se pode utilizar o certificado do e-CNPJ, pois, na verdade, embora os
atos de importar e exportar serão praticados pela PJ, a habilitação no RADAR é o ato de
credenciar uma pessoa física que responderá civilmente e criminalmente pelas
operações de comércio exterior.

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A habilitação será concedida de forma automática, em uma das seguintes modalidades:

a) EXPRESSA, para declarantes com ações na Bolsa de Valore e empresas públicas


de economia mista;
b) LIMITADA, para declarantes que não se enquadrem na opção anterior, mas que
terão limitações financeiras para operar; e
c) ILIMITADA, para os demais declarantes que não se enquadram na modalidade
EXPRESSA e não tenham limitações financeiras;

Ou seja, tanto os declarantes da modalidade “EXPRESSA” quanto da modalidade


“ILIMITADA” poderão importar e exportar sem qualquer limite de valor;

Já os declarantes que forem habilitados na modalidade LIMITADA, não terão limites para
EXPORTAR, entretanto, terão dois sublimites para IMPORTAR:

1 – Até USD 50 mil dólares americanos, pelo período consecutivo de seis meses; e
2 – Até USD 150 mil dólares, também pelo período consecutivo de seis meses.

Antes de discorrer sobre essa questão das modalidades e limites, cabe ressaltar que a
concessão da habilitação é sempre precária, ou seja, caso a qualquer momento os
requisitos de admissibilidade não estejam presentes, o declarante pode ser
desabilitado. Ademais, caso não realize nenhuma operação de importação ou de
exportação num período cumulativo de doze meses, a habilitação será suspensa e um
novo procedimento de habilitação deverá ser realizado.

A definição da capacidade econômica (MODALIDADE) se dá de forma automática, com


base nos registros de recolhimentos de tributos constantes dos sistemas de arrecadação
da Receita Federal, que leva em conta os valores recolhidos nos últimos 60 (sessenta)
meses de atividade econômica da empresa.

Portanto, uma empresa que tenha sido constituída num prazo inferior terá mais
dificuldades para conseguir limites maiores, pois o valor não será calculado
proporcionalmente ao tempo de atividade da empresa, será sempre calculado de forma
cumulativa, ou seja, quanto menor o prazo de constituição, menor o volume médio
mensal de recolhimento de tributos.

Também são prejudicadas as empresas que gozam de benefícios fiscais ou que estejam
dentro de alguma cadeia produtiva que implique na redução do pagamento de tributos
federais, pois o tributo não recolhido não é computado. É recorrente que, as empresas
optantes pelo SIMPLES, mesmo com faturamento mensal alto, não ser habilitada
automaticamente com um limite compatível para suas atividades e capacidade
econômica.

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Bastaria ao governo considerar o volume de faturamento das empresas e não o volume
de recolhimento de tributos, para que este grave problema se resolvesse e os
declarantes fossem tratados de forma isonômica, como prevê o nosso principal
ordenamento jurídico, a Constituição, uma vez que o governo tem acesso irrestrito a
esses dados, seja através do próprio banco de notas fiscais, seja através das mais
diversas declarações que os contribuintes apresentam.

Para corrigir essa falha, e para atender os importadores que estão começando ou
retomando suas atividades, a RECEITA FEDERAL criou a possibilidade do pedido de
revisão de estimativa, quando os habilitados nas modalidades LIMITADAS poderão
demonstrar que possuem capacidade econômica maior;

Para aqueles afetados pelas questões de desonerações tributárias ou regimes


tributários específicos, deverão ser reunidos documentos, planilhas, declarações, etc,
que demonstrem o valor que efetivamente teria sido pago caso não existisse o benefício
fiscal. Já para aqueles que não tiveram faturamento suficiente ou o tempo de atividade
é breve o suficiente para o não atingimento do valor esperado pela RECEITA FEDERAL,
deverá ser comprovado que o declarante possui recursos disponíveis para uso imediato
em caixa, suficientes para a nova modalidade pretendida.

Além da capacidade financeira, com base nas informações do item anterior,


cumulativamente, será necessário provar a capacidade operacional, ou seja, a existência
de fato da empresa, local de operação administrativa e operacional, inclusive, a
comprovação de espaço para armazenamento das mercadorias.

Reunido o rol de documentos que comprovem a capacidade econômica e financeira, o


declarante deve protocolar um requerimento, através de um processo eletrônico
(dossiê digital), que será analisado no prazo máximo de 10 (dez) dias e, estando
corretamente instruído o pedido e provada a capacidade econômica e operacional, uma
nova modalidade será concedida, caso o contrário, o pedido será indeferido e
arquivado, podendo ser apresentado até dois recursos para fins de regularização e
esclarecimentos;

A principal justificativa para o pedido de revisão de estimativa tem sido a disponibilidade


de recursos de livre movimentação, entretanto, justamente a comprovação desses
recursos geram os principais os problemas que levam ao indeferimento dos pedidos de
revisão;

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Os recursos financeiros disponíveis têm como principais fontes, do ponto de vista
contábil e fiscal, as seguintes origens:

a) aportes de capital;
b) doações (principalmente entidades do terceiro setor);
c) empréstimo bancário;
d) empréstimo dos próprios sócios ou dirigentes (mútuo);
e) empréstimo de terceiras pessoas jurídicas;
f) indenizações;
g) venda de ativos;
h) faturamento próprio;

Para cada situação, a RECEITA FEDERAL exige uma série de documentos aplicando um
critério muito rigoroso para a comprovação da origem lícita dos recursos, que exigem
um rigor contábil e fiscal do contador altíssimo, o que nem sempre ocorre, gerando
alguns problemas que serão a seguir relatados;

Para comprovar os aportes de capital é necessário apresentar o comprovante bancário


(TED/DOC/PIX) emitido da conta corrente dos sócios para a conta corrente da empresa,
o extrato bancário da empresa comprovando a entrada do valor no caixa e um BALANÇO
PATRIMONIAL emitido logo após cada aporte. Os aportes se dividem, basicamente, em
três categorias: o aporte de capital inicial (quando a empresa é constituída), o aporte
para aumento de capital (quando os sócios capitalizam a empresa, em caráter definitivo)
e os adiantamentos para futuro aporte de capital (conhecidos como AFAC´S);

Os principais problemas encontrados nesse tipo de entrada de recursos, são:

a) sócios que não tem capacidade financeira (renda) suficiente para justificar o
montante aportado;
b) aportes realizados por terceiros, que não são sócios, ainda que por conta e
ordem de um sócio;
c) aportes em ativos super ou subvalorizados ou de origem não comprovada;
d) aportes em espécie, sem a devida comprovação do saque da conta corrente do
sócio e eventual registro da DME (Declaração de Movimentação em Espécie);

O problema mais comum ocorre quando a empresa é constituída, e no contrato social,


existe alguma expressão similar com “o capital social já foi integralizado totalmente em
espécie”, mas, não existe qualquer comprovação dos saques, dos pagamentos
registrados no livro razão do caixa com estes recursos, de comprovantes autenticados
como pagamento em espécie, além da falta da DME para valores superiores a R$ 30 mil.

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Outro problema comum são sócios que colocam recursos na empresa para suportar
despesas e não formalizam o contrato de mútuo, com registro em cartório. E a situação
piora quando o empréstimo (mútuo) é feito de outra empresa, porque, além do contrato
de mútuo, será necessário também apresentar os documentos fiscais (balancetes) do
mutuante, ainda que este terceiro não esteja requerendo habilitação no RADAR ou
sequer seja declarante de mercadorias importadas ou exportadas;

Além dessas questões da capacidade econômica, a verificação da capacidade


operacional pode resultar em problemas inesperados. Por exemplo, não é raro
encontrar contratos de locação onde a pessoa física que assinou o contrato, por
quaisquer das partes, não tem representação nem poder para tal, especialmente,
contratos de sublocação onde o contrato master não permite a sublocação. Outro
problema comum são propriedades que tiveram atualização cadastral, ou mudanças de
proprietários, sem que essas mudanças se reflitam em todos os documentos, inclusive
na GUIA DE IPTU, na matrícula do imóvel, entre outros. É comum também se criar
numerações para registro de contrato social inexistentes na documentação do IPTU, ou
subdividir imóveis, por exemplo, em galpão 01, galpão 02, etc, sem que estas
subdivisões estejam averbadas na prefeitura e demais documentos do imóvel. Dessa
forma, uma empresa estabelecida no “galpão 02” sem que este galpão exista de fato na
documentação, pode ser considerada como uma empresa inexistente, sem capacidade
operacional.

Outro problema recorrente são imóveis não averbados, ou seja, foram construídos, mas,
tanto o IPTU quanto a matrícula do imóvel, não indicam a existência do prédio
construído. Assim, fica impossível verificar se o espaço ocupado atende a necessidade
de capacidade operacional.

Empresas estabelecidas em edifícios (salas comerciais), inclusive em coworkings,


devem, de praxe, apresentar contrato com armazém terceirizado para depósito das
mercadorias, ou, de antemão, preparar declaração do condomínio informando que não
há restrição para o armazenamento de mercadorias no local.

Não são raros os casos também onde a empresa está estabelecida na AVENIDA XXXXXX,
número 1000 B, só que, na documentação, no IPTU principalmente, existe apenas a
numeração 1000, e números informais foram fixados, por exemplo, como 1000 A,
1000B, 1000C;

As contas de consumo da empresa também devem estar regularmente emitidas, não


apenas no tocante ao endereço, mas também no tocante ao nome do próprio usuário.
Não é raro empresas estarem há décadas em determinado endereço e a conta de luz,
por exemplo, ainda estar em nome do proprietário, o que é considerado uma
irregularidade e não aceita para fins de revisão do RADAR;

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Por último, a pergunta mais comum refere-se ao valor que a empresa deve ter disponível
em conta corrente para conseguir a revisão de estimativa, são eles:

Para mudar da modalidade LIMITADA com limite de USD 50 mil, para a modalidade
LIMITADA com limite de USD 150 mil, considerando a taxa média do USD vigente para o
ano de 2022, o declarante deverá ter em disponibilidades financeiras de uso imediato o
valor mínimo de R$ 264.000,00;

Já para alterar da modalidade LIMITADA, para a modalidade ILIMITADA, o declarante


deverá ter disponível o valor de R$ 641.000,00;

É importante ressaltar que este valor deverá estar disponível no último dia útil do mês
imediatamente anterior ao mês do protocolo do requerimento de revisão de estimativa,
que será comprovado mediante os balancetes de verificação e extratos bancários.

É de suma importância ressaltar, novamente, que toda habilitação no RADAR é precária,


ou seja, a qualquer momento poderá ser revisada, até porque, estar habilitado no
RADAR significa que o declarante está vinculado a um sistema de monitoramento
aduaneiro e fiscal, que compara o volume das importações, a natureza delas e a
proporcionalidade com o volume de faturamento, de recolhimento de tributos, de
remessas cambiais, entre outros parâmetros, inclusive por IA (inteligência artificial);

Portanto, se você receber uma notificação para apresentar documentação para revisão
de ofício (a pedido da RECEITA FEDERAL), trate este assunto como de extrema
importância e gravidade, receber esta intimação equivale ao entendimento de “algo de
errado” foi detectado pela RECEITA FEDERAL nas suas operações de comércio exterior.

Esse “algo errado” pode até não ter ocorrido, para tanto, cabe ao habilitado apresentar
toda a documentação requerida, no formato e ordem solicitada, sem sonegar qualquer
informação e, se durante o preparo dessa documentação, for detectado qualquer
irregularidade, providencie a imediata correção, e apresente, sempre que possível, a
documentação já corrigida, ainda que isso implique na assunção de multas e pagamento
de tributos, pois, a penalidade maior pode ser o bloqueio do RADAR e o consequente
pedido de inabilitação do CNPJ.

Nessa situação, envolva os responsáveis não apenas pelas operações de comércio


exterior, chame também o contador, controladoria, departamento fiscal, para que todos
analisem as documentações requeridas.

DOUGLAS BRITO
Consultor Aduaneiro

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