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Dezembro/2018
Resumo
A grafoscopia tem se voltado à busca por elementos discriminadores da escrita, afirmando-se
como um meio de identificação humana. O artigo a seguir, consiste no estudo estatístico da
frequência dos sentidos empregados na produção da barra na letra “T”, devido ser observado
como método incomum o sentido da direita para esquerda (também no corte do algarismo
“7”), buscando verificar o sentido de produção da barra como elemento discriminador da
escrita, demonstrando o sentido mais frequentemente empregado e o mais incomum, também
de acordo com a lateralidade gráfica dos escritores. Em Bento Gonçalves/RS, 121
participantes voluntários, através de frases, de reproduções do seu nome e de numerais,
forneceram grafismos contendo os objetos desse estudo. Para determinar o sentido do traço,
seguiram-se os métodos propostos por Silva e Feuerhamel (2014) e Feuerharmel (2016). Os
resultados apresentaram alta frequência no sentido esquerda – direita, tendo sido unânime nos
destros e o sentido inverso confirmou-se como incomum, porém, predominante nos escritores
canhotos. E, sobre sentido do corte do algarismo “7”, quase todas as amostras mantiveram o
sentido empregado na letra “t”, indicando elevado índice de interrelação. Por fim, concluiu-se
que os percentuais obtidos, foram considerados satisfatórios para um elemento discriminante,
apresentando também os demais critérios.
1. Introdução
A grafoscopia é uma área da criminalística, que tem os escritos como objeto de estudo e de
trabalho (SILVA e FEUERHARMEL, 2014:87).
Nos escritos, existe uma infinidade de detalhes informativos, que através dos estudos em
Grafoscopia e do uso de metodologias específicas adotados na realização de análises
grafoscópicas, se torna possível identificar indíviduos. Desta forma, a Grafoscopia passou a
ser considerada como um meio de identificação humana (MELO, 2010:146; SILVA e
FEUERHARMEL, 2014).
Definida como “sistema para se representar enunciados da língua falada por meio de marcas
permanentes e visíveis” (SAMPSON 1996:25 apud SILVA e FEUERHARMEL, 2014:91) a
escrita, é considerada um dos marcos do surgimento da civilização, tão importante, que a
história da humanidade pode ser dividida, na era antes da escrita e na era depois da escrita
(HIGOUNET, 2003 apud GOMES, 2007:2). E, desde os primórdios, o seu objetivo
ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 16 Vol. 01 Dezembro/2018
Estudo da frequência dos sentidos empregados na produção da barra na letra “T” como uma
importante ferramenta à grafoscopia
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permanece sendo o de “registrar algo, de alguma forma, para determinado grupo, para aquele
momento ou para a posteridade” (GOMES, 2007:1).
Os primeiros indícios de fixação da linguagem surgiram na pré-história e eram de forma
rupestre nas paredes das cavernas (SILVA e FEUERHARMEL, 2014:91), sem apresentar
uma organização sistêmica (COTRIM, 1996 apud SILVA e FEUERHARMEL, 2014:91).
Não há uma certeza de quando surgiu o primeiro método sistêmico da escrita (SILVA e
FEUERHARMEL, 2014:92), mas sabe-se que “os egípcios foram os primeiros a perceber o
valor dos símbolos singulares para representar cada um dos sons da voz humana”
(MOORHOUSE, 1961 apud SILVA e FEUERHARMEL, 2014:102) e que em torno de 1700
a.C., surgia um dos importantes meios criados para sistematizar a escrita: os alfabetos
(PAULUK, 2004:5-6).
O alfabeto, de acordo com Higounet (2003 apud SILVA e FEUERHARMEL, 2014:98),
“pode ser definido como um sistema de sinais que exprimem os sons elementares da
linguagem” e de acordo com Man (2002:16 apud SILVA e FEUERHARMEL, 2014:98), é
um sistema que “serve para a busca da captação dos sons da fala por meio de um conjunto de
duas ou três dúzias de sinais únicos, cada um dos quais correspondendo a um som falado”.
Segundo Silva e Feuerharmel (2014:102-103), existem três alfabetos muito conhecidos e
usados atualmente, sendo o Latino um deles. Ele derivou-se do Grego (ver figura 1), um
importante e conhecido alfabeto, tendo surgido de uma adaptação do Fenício, o qual é
considerado o berço dos alfabetos (GOMES, 2007:9), isto porque muitos se originaram a
partir dele. Ainda assim, o sistema Fenício não foi o primeiro a surgir, mas derivou-se,
juntamente com o sistema Ugarítico, do primeiro sistema segmental de escrita que se tem
notícia: o Proto-canaanita (SILVA e FEUERHARMEL, 2014:102).
Figura 1 - Organograma que ilustra os sistemas que deram origem ao sistema latino
Atualmente, o sistema de escrita que exerce dominância nas regiões das Américas e da
Europa, é o sistema segmental alfabético. Em sistemas segmentais, os sinais gráficos recebem
o nome de letras (SILVA e FEUERHARMEL, 2014:98).
De acordo com Pauluk (2004:2-6), quando a escrita alfabética chegou entre os gregos foi
quando se deu uma grande revolução da escrita. Repudiada por uns e acolhida por outros, “o
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domínio da escrita era tido como nenhuma elevação intelectual, mas sim como um artifício
técnico” e, portanto, até a alfabetização começar a se tornar comum, por volta do séc. V a.C.,
a escrita era de domínio de poucos.
Quanto ao modo de escrever, sempre foi habitual, em quase todas as culturas e desde os
tempos pré-históricos, que as pessoas utilizassem a mão direita na realização das atividades
mais hábeis. As pessoas canhotas, que possuem habilidade natural para seu lado esquerdo,
sempre foram vistas com certo preconceito, pois os lados foram estigmatizados como um
sendo o lado bom e o outro o ruim, onde o esquerdo inclusive era tido como contrário a Deus.
Esse estigma, de acordo com a teoria mais aceita atualmente, surgiu entre os povos
neandertais europeus, que ao se orientarem pela Estrela Polar no hemisfério norte, observaram
o nascer do sol em sua mão direita, morrendo na mão esquerda (RANGEL, et al, 2015:1-4).
Não existe consenso sobre a causa do canhotismo, alguns estudos apontam como sendo uma
patologia desenvolvida na gravidez, outros que a causa desse sinistro pode ser devido ao nível
de testosterona, ou questão de genética (RANGEL, et al, 2015:1-4).
Pesquisas apontam que em cinco mil anos, a proporcionalidade do número de canhotos em
relação a destros, quase não sofreu alterações e, que o apreço da sociedade pela
homogeneização ainda exerce certa pressão para que as pessoas sejam destras. Assim, muitos
canhotos se tornam escritores destros por força de familiares ou de educadores e talvez isto
seja um dos motivos para eles serem considerados minoria em nível universal, o que também
dificulta para precisar a real porcentagem deles no mundo (RANGEL, et al, 2015:1-4).
Segundo Feuerharmel (2017:1), a construção da escrita é gerada por meio de complexas ações
que dificultam seu aprendizado. A alfabetização leva em torno de um ano para ser concluída,
mas são necessários anos de prática para se realizar uma escrita devidamente automatizada e
amadurecida, atingindo de fato o processo final de uma alfabetização.
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mesmo sendo alfabetizadas apresentam dificuldades para escrever o nome ou sua assinatura.
Isso significa que passar por um processo de alfabetização, não é sinônimo de possuir
automatismo e domínio com a escrita (FEUERHARMEL, 2017:2).
Em casos como esse, para que essas pessoas consigam realizar seus manuscritos, elas
dependem de um processo iniciado pela decomposição das palavras, seguido da busca em sua
memória por imagens das letras para que assim então comecem a desenhar, lentamente, letra a
letra, indicando que “não chegaram nem perto da fase do automatismo gráfico e não são
capazes de instintivamente traduzir sons em sequências de movimentos com a caneta”
(FEUERHARMEL, 2017:2).
No entanto, o que chamamos de escritas desenhadas (quando basicamente o movimento de
cada letra é pensado) podem ser realizadas também por pessoas que apresentam um elevado
nível de automatismo gráfico, onde com letras diferentes do seu modelo automático,
conseguem produzir inclusive textos. Mas, ainda assim, existem movimentos no método de
construção das letras (e até das ligações entre elas), que por impercepção ou por alguma
distração do escritor, podem não sofrer alterações e acabar sendo empregadas características
da escrita espontânea (FEUERHARMEL, 2017:3).
Dessa forma, sob condições normais, a escrita automatizada ocorre de forma consciente
(sobre o conteúdo da escrita), mas a sua construção (sobre o formato e o estilo), ocorrem de
modo insconsciente, afinal, são gerados por meio de hábitos aquiridos (HUBER E
HEADRICK, 1999 apud FEUERHARMEL, 2017:6; SILVA e FEUERHARMEL, 2014).
3. A Grafoscopia
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4. A Análise Grafoscópica
Essa fundamentação é um axioma, ou seja, uma premissa aceita como verdadeira que não foi
preciso comprovação (FERREIRA, 1999 apud SILVA e FEUERHARMEL, 2014:127). Dessa
forma, por mais que essa premissa seja aceita e que a individualidade da escrita esteja sendo
parcialmente testada, em diversas partes do mundo, a referida premissa deve ser interpretada
com cautela na realização de exames, por não ter sido realizado uma análise científica
comparando a escrita com toda a população do planeta.
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Silva e Feuerharmel (2014:201) salientam que, para estabelecer uma conclusão de um exame
grafoscópico, é preciso muito mais do que simplesmente “um predomínio de semelhanças e
diferenças entre duas escritas”, porque a escrita está sujeita a apresentar algumas variações,
mesmo que pequenas, por ser o resultado de um processo comportamental, o qual envolve
comandos cerebrais, que através do sistema nervoso geram a movimentação muscular
(MENDES, 2010 apud DOMINGUES e TELLES, 2017:2; GORZIZA, 2017:53;
FEUERHARMEL, 2017:4 e 129).
Dessa forma, para que seja “possível distinguir o que seria efetivamente uma característica
divergente daquilo que poderia ser uma mera variação normal da escrita de uma determinada
pessoa”, a solicitação do fornecimento de muitos exemplares de padrões, é um procedimento
recomendado (MONTEIRO, 2008 apud DOMINGUES e TELLES, 2017:5). Segundo
Gomide (2000, apud DOMINGUES e TELLES, 2017:5), os padrões para a análise, precisam
ser autênticos e adequados, apresentando contemporaneidade e quantidade.
De acordo com Gorziza (2017:2), ao realizar a análise grafoscópica é preciso considerar
algumas importantes características no manuscrito (ver figura 2), que basicamente envolvem
os aspectos morfológicos, a gênese gráfica - também chamada de método de construção - “e
as características que demonstram a qualidade da escrita”.
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[...] As características de uma determinada escrita que tenham relação direta com
algum dos hábitos gráficos de seu autor e, portanto, que sejam relativamente
constantes nessa escrita, mas também pouco comuns na população em geral, podem
ser consideradas elementos individualizadores da escrita (FEUERHARMEL,
2017:8).
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O primeiro fator implica que a ausência ou a alteração de uma determinada
característica na escrita questionada constitui um bom indício de que ela não tenha
sido produzida pela pessoa a quem se atribui sua autoria (em cuja escrita, tal
característica é constante). A raridade de uma determinada característica implica o
contrário, tornando pouco provável que sua presença na escrita questionada se deva
a mero acaso (características raras, entretanto, podem ser imitadas). A
imperceptibilidade de uma característica discriminadora diminui a probabilidade de
ela ser deliberadamente imitada ou disfarçada (FEUERHARMEL, 2016:1).
6. Desenvolvimento
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completo, cinco vezes, em linhas (com a informação “sem valor”, abaixo de cada uma) e por
fim, que fosse escrito os números de um a dez, também cinco vezes e em formato numeral.
A lateralidade gráfica dos participantes foi a única característica pessoal efetivamente
considerada neste trabalho, a qual foi observada e registrada durante a coleta. Desta forma, do
total de 121 amostras coletadas, 73,55% são de participantes destros e 26,44% de canhotos,
conforme tabela 1.
As amostras apresentaram variabilidade quanto à idade, ao gênero, grau de instrução e classe
social. E, apesar de não terem sido critérios considerados nesta pesquisa, foram feitas algumas
considerações sobre eles: 1ª - a faixa etária que compreendeu o maior número de
participantes, foi de 08 a 20 anos (38,84%); 2ª - houve elevado predomínio de participantes
do sexo feminino (66,24%); 3ª – de 121 amostras reunidas, 53% foram obtidas entre duas
instituições de ensino, com participantes de todos os quadros (docente, discente, direção e de
funcionários) e que envolveu os ensinos, fundamental e médio, público e particular.
Foram seguidos os métodos propostos por Silva e Feuerharmel (2014) e Feuerharmel (2016),
para a determinação do sentido dos traços. Tendo sido possível fazer a definição dos mesmos,
macroscopicamente, na grande maioria das amostras. Dessa forma, o uso de ampliação só foi
necessário em algumas situações específicas (letra pequena, produção no sentido vai e vem),
em que foi utilizado uma Lupa Conta-Fios Profissional com graduação 45x22mm. Entretanto,
em todas as amostras foi possível concluir sobre o sentido do traço as quais foram produzidas
com canetas esferográficas de tinta pastosa, predominantemente na cor azul.
Os métodos de construções empregados foram determinados, a partir da análise do ataque
conforme demonstrado nas figuras 3 e 4.
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ESQUERDA-DIREITA 75% (91) 73,5% (89) 1,6% (02) 77% (93) 73,5% (89) 3,3% (04)
Ao analisar esta tabela, pode-se verificar que o sentido de produção da barra/corte da letra “T”
mais frequentemente empregado é o sentido da esquerda para a direita. Este sentido de
produção foi unânime, em todos os oitenta e nove participantes destros, mas, também foi
empregado por um percentual muito pequeno de canhotos, indicando pelo menos nessa
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Quanto ao sentido de produção do corte/barra do algarismo “7” percebeu-se que houve forte
ligação com o sentido de produção do corte/barra da letra “T”, isso porque quase todos os
participantes apresentaram convergência de sentido para a produção de ambos,
correspondendo a 97% das amostras.
As exceções encontradas foram nas amostras de três participantes de lateralidade canhota para
a escrita, classificados como “alternados” que, conforme visto acima, apesar dessa
classificação, apresentaram uma predominância de sentido. Nesses três casos, portanto, houve
divergência com o sentido (predominante) de produção do corte/barra da letra “T”, pois foi
produzido em sentido inverso.
E, conforme é possível observar na tabela 2, não foi encontrado nenhum caso de alternância
de sentido de produção do corte/barra desse algarismo sobre ele mesmo, mas somente com
relação à letra “T” em 3% de todas as amostras, indicando que uma convergência no sentido
de produção do corte é muito comum e frequente entre eles, se comparado a uma divergência,
haja vista, bastante rara e tendo sido apresentada somente por escritores de lateralidade
canhota, considerados também raros na população em geral.
Os percentuais obtidos quanto aos sentidos de produção da barra/corte da letra T, não foram
nem muito equilibrados, que pudessem ser considerados ambos comuns, nem com exorbitante
diferença, o que significaria que a ocorrência de um deles seria de extrema raridade. Portanto,
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esses resultados indicam que é relevante encontrar um sentido ou outro de produção e que se
mostra bastante útil como elemento discriminador da escrita, apresentando os critérios
necessários.
7. Conclusão.
Conclui-se, portanto, que essa pesquisa se mostra bastante útil para a grafoscopia,
encontrando no sentido de produção da barra/corte da letra “T”, um elemento discriminante
da escrita que, de acordo com o estudado, são de elevado grau de importância em análises
grafoscópicas, corroborando muito para sua conclusão.
No entanto, existe a necessidade de ampliar os estudos sobre o assunto aqui tratado e sobre
elementos discriminadores, pois ainda são muito resumidos o numero de pesquisas científicas
específicas nessas áreas.
Ainda que a amostra estudada não chegue a um número representativo da população do país,
o sentido de produção da barra se mostra bastante ligado à lateralidade gráfica do escritor e
pesquisas futuras, mais específicas e que observem essa inter-relação, elas muito
provavelmente possam vir a confirmar o resultado aqui obtido. O mesmo pode-se dizer sobre
o algarismo 7, quanto ao seu sentido de produção do corte, o qual revelou resultados
interessantes mostrando estar fortemente relacionado com o da letra “T” e, portanto, também
teve seu sentido incomum revelado, mas como as perícias grafoscópicas incidem mais sobre
assinaturas, o estudo deste nesta pesquisa foi considerado como um estudo colateral, em
caráter de apoio.
Observou-se durante a fase da coleta dos dados, que houve baixo automatismo da escrita nos
participantes mais novos, da faixa etária de 08 a 20 anos, que estão em fase de início do
desenvolvimento da escrita. Estes conduziam a caneta muito lentamente, traduzindo aos
poucos o que precisava ser escrito necessitando de um tempo maior para concluir o
fornecimento da amostra. E, também foi percebido baixo automatismo, na única participante
da faixa etária dos 81 aos 100 anos, que “pescou” as letras na memória para formar as
palavras, algumas não conseguindo escrever corretamente, todavia, produziu de modo
impecável e com agilidade o seu nome completo, revelando automatismo para sua assinatura
que é o grafismo mais produzido por ela e, pela grande maioria das pessoas conforme mostrou
a pesquisa teórica.
Por fim, os percentuais obtidos que comprovaram como sendo raro o sentido de produção da
barra da direita para a esquerda, indicaram um resultado bastante satisfatório dessa pesquisa,
por estarem associados à imperceptibilidade por parte de pessoas leigas no assunto e a
constância que se revelou quanto ao sentido empregado, fornecendo ao final dessa pesquisa
uma ferramenta com embasamento estatístico, que auxiliará os peritos a avaliarem com
razoável segurança, a raridade do sentido que for encontrado e um forte indício da
lateralidade do autor do escrito.
Referências
ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 16 Vol. 01 Dezembro/2018
Estudo da frequência dos sentidos empregados na produção da barra na letra “T” como uma
importante ferramenta à grafoscopia
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PAULUK, Marcel. Um novo olhar sobre a escrita: a contribuição das ciências cognitivas
e da semiótica para o desenvolvimento de uma ciência da escrita. Rio de Janeiro/RJ:
Ciências & Cognição, vol. 02, 2004.
RANGEL, Ingrid Ribeiro da Gama; SOUZA, Carlos Henrique Medeiros de; NASCIMENTO,
Eleonora Campos Teixeira e. Canhotos em terra de destros: as dificuldades escolares
enfrentadas pelas pessoas que escrevem com a mão esquerda. São Paulo: Revista Científica
da Fundação Educacional de Ituverava, vol. 12, nº 2, 2015.
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