Você está na página 1de 2

Bases químicas da antigénica

Anticorpos formados contra determinadas substâncias tem uma reação forte contra elas,
principalmente se os anticorpos interagem com os antígenos específicos que induziram a sua
forma (antígenos homólogos), mas podem reagir com a mesma ou menor intensidade com outros
antígenos, que são chamados de antígenos heterólogos, porém com estrutura semelhante.

Essas reações com antígenos heterólogos são denominadas reações cruzadas. As reações
cruzadas podem ocorrer basicamente em função da similaridade entre dois diferentes
determinantes antigénicos, ou ainda pelo fato de dois antígenos diferentes apresentarem o mesmo
determinante antigénico.

Diversidade das imunoglobulinas

Os anticorpos são conceituados como glicoproteínas globulares com função imunitária e


pertencem superfamília das imunoglobulinas. Só sintetizados por linfócitos B e, principalmente,
por plasmócitos, em resposta ao estímulo imunogénico. Interagem, especificamente, com os
monógenos, que estimulam sua biossíntese; desencadeiam vários mecanismos na fase efetora da
resposta imune que, frequentemente, resultam em anular a aÁ„o de biopatÛgenos, por meio da
ativaÁ„o do sistema complemento, opsonizaÁ„o dos antÌgenos para fagocitose, citotoxicidade
celular dependente de anticorpo (ADCC), em que os anticorpos marcam os microrganismos para
serem destruÌdos pelas cÈlulas do sistema imune inato e reaÁıes de hipersensibilidades, entre
outras ocorrem. Estas funÁıes s„o estruturalmente separadas na molÈcula e a regi„o de ligaÁ„o
ao antÌgeno varia amplamente, sendo conhecida como regi„o vari·vel ou regi„o V. A regi„o
molecular que participa da funÁ„o efetora È conhecida como regi„o constante ou C, e n„o varia
do mesmo modo, embora apresente cinco formas principais que se especializaram na ativaÁ„o
de diferentes mecanismos.
Variações de virulência

Foram estudadas em função da concentração e do período de armazenamento do inoculo, bem


como do tempo de exposição do hospedeiro ao patogeno. Os valores mais altos de crescimento e
de esporulação ocorreram nos meios de aveia-agar e de Mathur, dependendo da ração, enquanto
os maiores índices de doença foram obtidos com as culturas mantidas em aveia-agar,
independente da idade da cultura.

A armazenagem dos esporos a seco, em papel de filtro, por 14 meses, não alterou a virulência
das raças. A penetração de C. Lindemuthianum (raça kappa), em hipocótilos de feijoeiro, ocorreu
em 12h a 14h apos a inoculação. Como resultados preliminares, inoculações com o fungo C.
musae (incompatível) ou com a raça alpha de C. lindemuthianum (avirulenta) induziram a
proteção do feijão, variedade Cornell 49-242, contra infecções por raças virulentas.

Você também pode gostar