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CURSO DE DIREITO
APS
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
3.
Prezado(a) Aluno(a)!
A proposta destas atividades é que você possa, ao longo do desenvolvimento dos
conteúdos das disciplinas, responder aos questionamentos propostos de modo a ter, de
maneira individual, reflexiva e registrada, o seu entendimento sobre determinadas
informações relevantes no contexto da sua formação. Desse modo, é importante que essas
atividades sejam desenvolvidas ao longo dos bimestres e, caso surjam dúvidas na
elaboração das respostas, os professores sejam solicitados a auxiliá-lo para que o
conhecimento possa ser construído de maneira consistente. No caso da realização em
grupo, aproveitem a oportunidade para refletirem juntos sobre os questionamentos e
elaborem respostas que contemplem a reflexão conjunta.
*Atente-se ao prazo para postagem das respostas e, considerando a natureza do trabalho,
não há espaço para respostas idênticas e/ou retiradas da internet.
Em qualquer hipótese, essa indicação deve ser feita por meio do URL, que é um
endereço virtual, isto é, diretrizes que indicam o caminho até
determinado site ou página onde se encontra o conteúdo considerado ilegal ou
ofensivo.
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Art. 19 . (...) § 1º A ordem judicial de que trata o caput deverá conter, sob pena
de nulidade, identificação clara e específica do conteúdo apontado
como infringente , que permita a localização inequívoca do material. (...)
(Grifou-se)
Tal requisito de clareza e especificidade do conteúdo infringente na ordem que
determina sua retirada também aparece nos Princípios de Manila, cuja aplicação
é recomendada, e demonstra, de forma contundente, as maiores preocupações
da sociedade civil com relação a diversos tópicos de responsabilidade na
internet. No segundo mandamento dos Princípios de Manila, afirma-se que:
(...) 8. Quanto à obrigação de fazer - retirada de páginas da rede social indicada
-, a parte autora também juntou à inicial outros documentos que contêm, de
forma genérica, URLs de comunidades virtuais, sem a indicação precisa do
ende+reço interno das páginas nas quais os atos ilícitos estariam sendo
praticados. Nessas circunstâncias, a jurisprudência da Segunda Seção afasta
a obrigação do provedor, nos termos do que ficou decidido na Rcl 5.072⁄AC,
Rel. p⁄ acórdão Ministra NANCY ANDRIGHI, DJe 4⁄6⁄2014. (...)
Resta ausente de dúvida, dessa forma, que é imprescindível a indicação do
localizador URL para remover conteúdos infringentes da internet. Trata-se,
inclusive, de um elemento de validade para uma ordem judicial dessa natureza.
3-O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou
representações que a exponham ao desprezo público, se houver intenção
difamatória.? Fundamente.
QUESTÃO 1
QUESTÃO 2
QUESTÃO 3
O artigo 17 do Código Civil deixa clara a proteção ao nome da pessoa afirmando
que “O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou
representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja
intenção difamatória.” O artigo deixa claro que ainda que não haja intenção
difamatória é expressamente proibida a utilização do nome da pessoa, justamente
porque o legislador entende que isso ofende diretamente o princípio da dignidade
da pessoa humana.