PROTOCOLO DE

TRANSPORTE DE
ENFERMO

9 DE JANEIRO DE 2023
ALERGIA INTEGRADA
Edifício Ceará, Quadra 01, Setor Comercial Sul, sala 1206

Vigência Indeterminada
 PROTOCOLO DE TRANSPORTE DE ENFERMO

Sumário

IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO .......................................................................2

CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE: ..................................................................................3
O QUE É O PROTOCOLO DE TRANSPORTE DE ENFERMO? ......................................4
CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................11
ANEXOS...................................................................................................................................13
CONJUNTO DE PRIMEIROS SOCORROS .......................................................................13
REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS .......................................................................................14

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IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

RAZÃO SOCIAL: Alergia Integrada LTDA

CNPJ: 28.788.237/0001-06

CNAE: 8630-5/03

ENDEREÇO: SCS QD 01 BLOCO E-30 SALAS 1201, 1205 E 1206. EDIFÍCIO

CEARÁ, SETOR COMERCIAL SUL, BRASÍLIA, DF.

RESPONSÁVEL TÉCNICO ESTABELECIMENTO DE SAÚDE:

NOME: Roberto Ronald de Almeida Cardoso REGISTRO CRM-DF: 402

RESPONSÁVEL LEGAL PELA ELABORAÇÃO DO PROTOCOLO:

NOME: ANA CRISTINA MONTEIRO REGISTRO MTE: 002118/DF

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CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE:

A clínica ALERGIA INTEGRADA LTDA está situada no décimo segundo

andar de um edifício comercial que existe há quase 40 anos no centro de
Brasília. Ocupa três salas de 30m² cada e tem como atividade principal
ATENDIMENTO MÉDICO AMBULATORIAL RESTRITO A CONSULTAS, mas
com recursos para REALIZAÇÃO DE EXAMES COMPLEMENTARES.

Duas salas comerciais foram reformadas para serem uma única onde
funcionam dois consultórios, recepção, sala de espera para os pacientes, 02
banheiros e um depósito de materiais de uso corrente para higienização do
espaço. É neste depósito que está acomodada uma cadeira de rodas. A terceira
sala fica no final do corredor do mesmo andar, no sentido oposto as duas
primeiras. O ambiente principal do recinto funciona como área administrativa, e
no fundo há uma sala onde são realizados testes relacionados a especialidade
da clínica. Existem outros dois cômodos com funções de apoio e um banheiro.
Esses ambientes possuem ventilação e iluminação natural e artificial.

A clínica funciona de segunda a sexta-feira das 08:00h às 17:00h. O dia

de maior fluxo de pacientes são as terças e quintas-feiras. Três médicos realizam
atendimento conforme escala estabelecida e há duas atendentes de consultório
diariamente na clínica.

O condomínio do edifício Ceará oferece 3 elevadores para acesso as

empresas instaladas no prédio, no entanto nenhum possui dimensão adequada
que comporte maca para transporte de enfermo. As escadas permanecem com
as mesmas especificações do período da liberação do Habite-se e não atendem
por completo as legislações de acessibilidade.

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O QUE É O PROTOCOLO DE TRANSPORTE DE ENFERMO?

Partindo do pressuposto estabelecido na portaria 2048/2002 do Ministério

da Saúde que determina que serviço de atendimento pré-hospitalar móvel que
utilize determinados veículos deve contar com equipamentos para transporte e
locomoção de enfermos, e define a maca com rodas ou maca articulada para tal
fim, é importante estabelecer procedimento adequado para prestação de socorro
nas edificações que não permitam o acesso dessas macas no interior dos
andares.

Um protocolo tem como objetivo principal o estabelecimento de diretrizes

técnicas que seguem determinações legais a serem observadas em casos
determinados.

No caso específico deste PROTOCOLO DE TRANSPORTE DE

ENFERMO serão determinados procedimentos obrigatórios a serem seguidos
para a remoção de pessoa, sem condições de locomoção por conta própria, em
situações de urgência médica onde haja necessidade de atendimento pré-
hospitalar e não é possível uso de maca e não haja facilidade em utilizar
pranchas para retirá-lo do interior do edifício.

Urgência médica é uma ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou

sem risco potencial de vida, cujo portador necessita de assistência médica
imediata.

Na impossibilidade de se prever alguma urgência médica em alguém

presente na clínica, relacionada ou não a procedimento que pacientes foram
realizar, é importante estabelecer processo padronizado de transporte quando
esta for a única forma de socorrer adequadamente ao enfermo.

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PROTOCOLO DE TRANSPORTE DE ENFERMO

Elaborado por: Data da elaboração:
TOGA TREINAMENTOS Janeiro 2023
Objetivo:

Determinar procedimentos obrigatórios a serem seguidos para a remoção de

paciente, sem condições de locomoção por conta própria, em situações de
urgência.

Aplicação:

Este Protocolo aplica-se, EXCLUSIVAMENTE, a pacientes, acompanhantes,

funcionários e prestadores de serviço da CLÍNICA ALERGIA INTEGRADA.

Definições:

Protocolo: Diretrizes técnicas que seguem determinações legais a serem

observadas em casos determinados.

Urgência Médica: Ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem risco

potencial de vida, cujo portador necessita de assistência médica imediata.

ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR MÒVEL: Atendimento que procura

chegar precocemente à vítima, após ter ocorrido um agravo à sua saúde que
possa levar a sofrimento, sequelas ou mesmo à morte, sendo necessário
prestar-lhe atendimento e/ou transporte adequado a uma unidade de saúde.

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Definições:

MÉDICO REGULADOR: Responsável pelo gerenciamento, definição e

operacionalização dos meios disponíveis e necessários para responder as
solicitações, com base nas informações colhidas dos usuários, quando estes
acionam a central de regulação pelo número 192. Utiliza protocolos técnicos e
tem faculdade de arbitrar sobre os equipamentos de saúde do sistema
necessários ao adequado atendimento do paciente.

PRIMEIROS SOCORROS: São cuidados imediatos que devem ser prestados

rapidamente a uma pessoa, vítima de acidentes ou de mal súbito, cujo estado
físico põe em perigo a sua vida, com o fim de manter as funções vitais e evitar
o agravamento de suas condições, aplicando medidas e procedimentos até a
chegada de assistência qualificada

EQUIPE RESPONSÁVEL PELO TRANSPORTE: Médico presente na clínica

e as atendentes são responsáveis pelo transporte do paciente do consultório
até a portaria do edifício.

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PROTOCOLO DE TRANSPORTE DE ENFERMO

Elaborado por: Data da elaboração:
TOGA TREINAMENTOS Janeiro 2023
Responsabilidades:

DIREÇÃO: Garantir recursos humanos e materiais para a atualização,

operacionalização, treinamento inicial e continuado de seus colaboradores
sobre o PROTOCOLO DE TRANSPORTE DE ENFERMO.

COLABORADORES: Participar efetivamente dos treinamentos ministrados;

comunicar imediatamente situação de urgência; seguir o que lhe é
determinado pelo protocolo durante a ocorrência da urgência.

PROCEDIMENTOS EM CASO DE URGÊNCIA MÉDICA:

1. Se pessoa cai desacordada ou apresenta incapacidade de locomoção,
o colaborador da clínica que estiver mais próximo deve fazer avaliação
da cena, confirmar inconsciência do enfermo ou a paralisia, avisar aos
demais colaboradores presentes no recinto e, se após alguns instantes
não houver mudança do cenário, iniciar os Procedimentos de Primeiros
Socorros conforme o agravo constatado.
2. O atendente de consultório que estiver mais próximo do telefone deve
comunicar a recepção do condomínio sobre a situação em andamento
e solicitar que um dos elevadores seja mantido em espera
exclusivamente para o transporte do enfermo.
3. Pacientes, acompanhantes, visitantes, fornecedores ou prestadores de
serviço que estejam na clínica devem ser orientados a se retirarem do
recinto e aguardarem no térreo, na entrada do edifício.

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PROCEDIMENTOS EM CASO DE URGÊNCIA MÉDICA:

4. Se a pessoa apresenta melhora do quadro, mas não sente segurança

em sair da clínica, não está acompanhada por adulto responsável ou o
acompanhante não se responsabiliza pelo transporte, acomodar o
enfermo em uma das macas dos consultórios e acompanhar a evolução
do quadro clínico.
5. Se o enfermo estiver consciente e em condições de responder se possui
convênio médico solicitar o número de contato ou nome da empresa e
fazer o chamado. Proceder Primeiros Socorros, se necessário. Neste
caso seguir o passo 10 deste Protocolo de Transporte de Enfermo.
6. Se o enfermo estiver inconsciente, perguntar ao acompanhante se o
enfermo possui convênio médico e solicitar o número de contato ou
nome da empresa e fazer o chamado. Proceder Primeiros Socorros, se
necessário. Neste caso seguir o passo 10 deste Protocolo de
Transporte de Enfermo. Se o acompanhante não souber informar
prosseguir para o passo 7.
7. Se não possuir convênio ou estiver inconsciente, sem acompanhante
ou este não souber informar os dados do convênio médico, ligar
imediatamente para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência –
SAMU através do número 192.
8. Se durante o contato com o SAMU a ligação for transferida para o
Médico Regulador do SAMU, o médico que estiver na clínica deve
assumir a comunicação, informar o quadro clínico do paciente e se for
cogitada a hipótese de remoção informar que os elevadores não
comportam maca para transporte de enfermo.
9. Quando o SAMU recomendar Atendimento Pré-Hospitalar com
remoção para uma unidade de saúde é preciso preparar a Cadeira de
Rodas ou outro meio especificado por eles no teleatendimento do 192.

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PROCEDIMENTOS EM CASO DE URGÊNCIA MÉDICA:

10. A equipe responsável pelo transporte do enfermo deve acomodar o
enfermo na cadeira de rodas com cuidado, zelando por sua integridade
física (braços, pernas e cabeça devidamente apoiados e dentro do
perímetro da cadeira) e precisa ter prioridade na locomoção do
consultório até o ponto onde o Serviço de Atendimento Pré-hospitalar
está com a maca.
11. Quando o enfermo não estiver com acompanhante, a recepcionista da
clínica deve realizar contato telefônico, com a pessoa indicada em seus
registros, imediatamente após o Serviço de Atendimento Pré-Hospitalar
assumir a custódia do enfermo e informar o hospital para onde ele foi
transportado.
Recursos Necessários:
Conjunto de Primeiros Socorros
Cadeira de Rodas

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Todo transporte pode oferecer instabilidade e risco. As complicações são

diretamente proporcionais ao tempo e à falta de preparo adequado, e são
inversamente proporcionais à vigilância e monitoramento durante o transporte.
Durante toda a ocorrência é importante manter-se lúcido e sereno. Isso só é
possível mediante domínio dos procedimentos a serem seguidos.

Para que o protocolo estabelecido seja executado com eficácia é

imprescindível que os seguintes itens sejam observados:

➢ Na implantação do PROTOCOLO DE TRANSPORTE DE ENFERMO deve

haver um treinamento com atividade prática simulada dos procedimentos
descritos.
➢ As atendentes de consultório precisam possuir treinamento inicial e
continuado em primeiros socorros.
➢ O protocolo não pode ser visto como um documento apenas. Precisa ser
conhecido por todos que exercem atividades na clínica.
➢ O fluxograma do PROTOCOLO DE TRANSPORTE DE ENFERMO deve estar
em local visível e de fácil acesso aos colaboradores da Clínica.
➢ O condomínio onde a Clínica Alergia Integrada está situada deve ter ciência
desses procedimentos, inclusive e principalmente os colaboradores da
portaria.
➢ Sempre que houver a contratação de colaborador ou profissional médico deve
haver treinamento dando ciência e ao menos uma vez ao ano prática simulada
do procedimento.
➢ Se durante atividade simulada prática for constatado que algum item descrito
no PROCEDIMENTO DE TRANSPORTE DE ENFERMO não pode ser
executado ou tornou-se obsoleto o documento precisará passar por revisão.

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Brasília, 09 de janeiro de 2023

CLÍNICA ALERGIA INTEGRADA TOGA TREINAMENTO – CREA/DF: 15258/RF

Roberto Ronald de Almeida Cardoso Ana Cristina M. Batista
Responsável técnico – CRM/DF: 402 TST - Reg. 511.8-DF

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ANEXOS

CONJUNTO DE PRIMEIROS SOCORROS

Conjunto contendo, no mínimo:

1. 100 (cem) unidades de compressas de gaze 08 (oito) dobras (7,50cm x

7,50cm)
2. 05 (cinco) unidades de compressas de gaze esterilizadas (10 cm x 15 cm),
3. 10 (dez) unidades de ataduras de crepe (20 cm de largura),
4. 05 (cinco) unidades de plástico protetor de queimaduras e eviscerações (01m
x 01m) esterilizado,
5. 04 (quatro) frascos de soro fisiológico de 250 ml (duzentos e cinquenta
mililitros),
6. 01 (uma) unidade de fita adesiva (crepe),
7. 03 (três) unidades de talas moldáveis grandes (86 cm x 10 cm x 02 cm),
8. 03 (três) unidades de talas moldáveis médias (63 cm x 09 cm x 02 cm),
9. 03 (três) unidades de talas moldáveis pequenas (30 cm x 08 cm x 02 cm),
10. 01 (uma) prancha longa de madeira ou material de similar resistência (190
cm x 45 cm),
11. 05 (cinco) unidades de bandagens triangulares (142 cm x 100 cm x 100 cm),
12. 01 (um) ressuscitador manual (ambu) ou máscara de ressuscitação para
ventilação artificial,
13. 01 (um) colar cervical de cada tamanho padronizado (grande, médio e
pequeno),
14. 01 (uma) tesoura de ponta romba e equipamentos de proteção individual
para o socorrista (Óculos de segurança, máscara semifacial e luvas de
procedimento.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE.FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. FIO CRUZ.

Vice-Presidência de Serviços de Referência e Ambiente. Núcleo de
Biossegurança. NUBio Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro.
Fundação Oswaldo Cruz. 2003. Disponível em: Livromiolo (fiocruz.br). Acesso
em 26 dez. 2022.

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. PORTARIA Nº 2048, DE 5 DE NOVEMBRO

DE 2002. DISPONÍVEL EM: <Minist�rio da Sa�de (saude.gov.br). Acesso em:
26 dez. 2022.

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de atenção à saúde.

Departamento de Atenção Especializada. Regulação médica das urgências.
Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2006. Disponível em: Regulação Médica
das Urgências — Português (Brasil) (www.gov.br). Acesso em 03 jan. 2023.

CORPO DE BOMBEIRO MILITAR DO DISTRITO FEDERAL. Nota Técnica 07-

Brigada de Incêndio. Distrito Federal. 2011. Disponível em Microsoft Word - NT
007 Brigada de Incêndio (cbm.df.gov.br). Acesso em 03 jan. 2023.

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