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O ser diante dele não era o que ele esperava. Nem um pouco.
Não, não era apenas uma ilusão, eles realmente estavam reluzindo.
"Você... você está aqui para responder minhas orações?" Ele finalmente
conseguiu perguntar.
Foi como se ele tivesse sido atingido no peito. Ele realmente tropeçou
alguns passos para trás quando quase perdeu o equilíbrio. Seu pior
medo se concretizou. A cartomante havia falado a verdade.
O choque desse pedido foi tão profundo que sua mente precisou de
todo o seu poder para simplesmente acreditar que tinha sido feito dele.
Nada sobrou para a emoção externa. Então ele simplesmente ficou em
silêncio. Thanatos esperou, estoico. Esta claramente não era a primeira
vez que ele lidava com alguém preso em uma crise existencial. Afinal, a
morte não é nada se não for paciente.
"Perspectiva?!"
"De fato." A morte disse com um olhar severo. Aparentemente, ele não
gostou de ser interrompido. "Da MINHA perspectiva... você tem me
servido a vida inteira."
"Ah sim, mas sem vida não há morte. Suas ações nunca foram
canceladas, nunca desfeitas." Thanatos avançou para a luz entre eles.
"Você apenas evita o inevitável, garantindo que sua chegada seja na
hora certa, no lugar certo. Você viu meu domínio como o inimigo, como
algo a ser temido, a ser mantido à distância. Mas todo esse tempo você
tem servindo sem saber. Servindo a ordem natural das coisas."
Latehea teve que admitir que o pensamento fazia algum sentido. Talvez
esta pudesse ser a resposta às suas orações. Ele começou a sentir isso
queimando em seu peito. A chamada. O orgulho do serviço.
"O que... O que você me pediria?"
"Eu ouvi."
"Tudo o que vive... Deve morrer. Um Lich é um ser profano, aquele que
corrompe a ordem natural. Todos eles devem ser destruídos. Eu quero
que você os cace, mas também que continue com seu trabalho. Cure os
doentes, conserte os ferido, purifique os amaldiçoados. Mantenha.
Ordem."
“Não há morte sem vida, e não há vida sem morte." Explicou a morte
um tanto quanto impaciente.
"Isso não explica o que eu devo fazer. Você não pode esperar que eu
MATE?! Eu fiz um juramento a Deusa da cura!"
"Escuta aqui seu bastardo, apenas continue fazendo o que você fazia
antes!"
"Ajudar as pessoas?"
"Sim. Eu posso ser a morte, mas meu único papel é guiar a alma para a
vida após a morte, não quero prejudicar ninguém!”
"Olha garoto, eu vou ser honesto... este trabalho é muito ocupado. Você
sabe quantas pessoas morrem todos os dias?"
"Uhh eu-"
"Exatamente. MUITO. Eu só preciso de uma pequena pausa com menos
almas fluindo um pouco... apenas umas férias curtas, isso é tudo que
estou pedindo. Eu só preciso que você mate os mortos-vivos que já
deveriam estar mortos há muito tempo e salve aqueles que não
deveriam morrer agora. Matar os vivos que deveriam estar mortos.
Transformar os mortos que deveriam estar vivos em mortos-vivos ou
qualquer coisa assim, entendeu?!"
"Eu realmente apreciaria isso. Apenas dê o seu melhor. Acha que pode
lidar com isso?"
"Sim, eu supon-"
"MARAVILHA."