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Instituição: Universidade Federal Fluminense - Instituto de Humanidades e Saúde.

Disciplina: Estatística
Docente: André Elias Morelli Ribeiro
Discente: Danielle dos Santos Cruz Ferreira

CAPÍTULO I- VARIÁVEIS

O presente resumo em questão, busca destacar um dos componentes da estatística, que


é um dos campos da matemática que envolve a análise, coleta, interpretação e apresentação
dos dados. Dessa forma, torna-se interessante realizar uma breve apresentação do conceito
variáveis bem como sua aplicação dentro do campo da estatística. Para tal análise, a
bibliografia usada como base será o livro: “Estatística sem matemática para psicologia”
DANCEY, Christine P. (2018)

1- VARIÁVEIS

A variável é uma nomenclatura muito utilizada quando se trata de pesquisas em geral,


quando se quer desenvolver quantitativamente determinados estudos e projetos, pois traz uma
clareza sobre os conceitos apresentados. Sendo assim, uma variável nada mais é do que algo
que pode variar, como por exemplo altura, peso, níveis de estresse e assim por diante, que
podem ser mensurados de pessoa para pessoa.

2- TIPOS DE VARIÁVEIS

Entre suas características, as variáveis podem ser quantitativas ou qualitativas, as


quantitativas, pode-se destacar as variáveis contínuas e discretas. As variáveis contínuas tem o
caráter numérico decimal que podem assumir qualquer valor dentro de um intervalo
determinado ou uma união de números reais, como por exemplo a altura, o peso, idade etc. As
variáveis discretas são quando a respostas são um número natural, como 0,1. Um exemplo
disso: número de filhos.
Na classificação qualitativa, temos as variáveis categóricas, quando a resposta for
ligado uma palavra, onde os valores assumidos substituem categorias não numéricas [1] como
por exemplo: cor dos cabelos, grau de escolaridade etc. Além disso, ela possui as
subcategorias ordinal e nominal. Ordinal e quando tem-se uma ordenação entre os dados,
como por exemplo: grau de escolaridade (1.2.3). Na nominal, a ordenação não possui
relevância, como por exemplo: tipo sanguíneo, raça, etc.

3 - VARIÁVEIS DEPENDENTES E INDEPENDENTES

As variáveis dependentes são os dados mensurados no trabalho. Ela depende de uma


variável independente para variar, pois a variável independente influencia diretamente no
resultado da variável dependente. A variável independente também pode ser conhecida como
uma variável de agrupamento, pois ela divide as amostras da pesquisa em grupos, como por
exemplo: grupo a, b, c, grupo feminino, masculino etc. Além disso, ela não depende de outras
variáveis para mudar de valor.

4 - VARIÁVEIS DE CONFUSÃO

As variáveis de confusão podem ser chamadas também de fator de confusão, em que


se trata de uma variável que pode influenciar a variável dependente e a variável independente,
assim como interferir no resultado da pesquisa. Ademais, ela não pode ser retratada em
contextos de associações ou correlações.
Exemplos: Motivação do estudante, carisma do professor, interesse pela matéria

5 - CORRELAÇÃO ENTRE VARIÁVEIS

Um coeficiente de correlação se trata de um método estatístico que é usado para medir


a relação entre as variáveis ​e o que elas representam. Essas correlações se subdividem em dois
tipos, a correlação negativa e positiva. A correlação negativa, acontece quando há alterações
numa variável que vai implicar em modificações em outras, que tendem a seguir em direções
contrárias, ou seja, quando um se valoriza, o outro perde valor, como por exemplo:
quantidade de horas dedicadas a assistir filmes e desempenho acadêmico. A correlação
positiva, quando as alterações em uma determinada variável, acarreta em alterações em outra
em sentido igualitário, como por exemplo: horas de estudo e notas do colegial.
6- DELINEAMENTOS CORRELACIONAIS, EXPERIMENTAIS E QUASE
EXPERIMENTAIS

Delineamento correlacional é aquele que examina as relações entre as variáveis,


digamos que é uma maneira de pesquisa descritiva, em que há uma comparação entre a
ocorrência da variável em dois cenários diferentes ou em dois momentos distintos. Além
disso, descreve a ocorrência simultânea de componentes dos fenômenos apresentados, mas
não se infere na causalidade se as relações forem ou não causais. Já o delineamento
experimental, se caracteriza pela manipulação e o controle de uma variável independente que
é feita pelo pesquisador, para observar que efeito ela pode ter sobre a outra variável, que nesse
caso é a variável dependente, pode-se dizer que existe uma relação de causa e efeito. E o
delineamento quase-experimentais e apurado se existem divergências na variável dependente,
ou seja, representa a investigação de grupos restritos, como homens e mulheres, em que não
há uma atribuição de caráter aleatório de participantes as condições da variável independente.

7 - DELINEAMENTO ENTRE E DENTRE PARTICIPANTES

Os delineamentos entre e dentre participantes, é de extrema importância para controlar


as variáveis de confusão. O delineamento dentre participantes por exemplo, e quando os
participantes da pesquisa, vão passar pelas mesmas circunstâncias que determinam as
variáveis que são independentes, nesse sentido, os participantes não irão sofrer um efeito de
comparação. Já no delineamento entre participantes, há um sistema de comparação, em que os
participantes vão ser divididos em dois grupos, no qual apenas um irá apresentar uma variável
independente.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
DANCEY, Christine P. Estatística sem Matemática para Psicologia. 3. Ed. Porto Alegre:
Artmed, 2006.

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