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Normas e critérios
As normas são pontos de referência que ajudam a determinar como o
desempenho de uma pessoa se compara com o desempenho de outras pessoas que
fizeram o mesmo teste. As normas são baseadas em um grupo de pessoas que
representam a população para a qual o teste foi desenvolvido.
Por exemplo, se um teste foi desenvolvido para avaliar o desempenho
acadêmico de alunos do ensino médio, as normas serão baseadas em um grupo de
alunos do ensino médio que fizeram o teste.
PERCENTIL
Indica a posição relativa de um testando comparada a um grupo de referência
Representa a porcentagem de pessoas no grupo de referência que teve escore
igual ou inferior a um determinado escore bruto.
Diferente do escore percentual (%), que representa o número de respostas
corretas que um indivíduo obtém em meio ao total possível em um teste.
Por exemplo, se um grupo de 100 estudantes fez um teste de matemática e
João obteve um escore de 85, isso significa que ele acertou mais questões do que 85
dos 100 alunos do grupo. Isso coloca João no percentil 85, ou seja, ele está entre os
15% melhores alunos do grupo em termos de desempenho no teste de matemática.
ESCORES PADRÕES
Esses escores transformam escores brutos em escalas que expressam a
posição dos escores em relação À MÉDIA em unidades de DESVIO PADRÃO.
Ajuda a entender onde um determinado escore se encontra em relação aos
demais numa distribuição.
Por exemplo, se um grupo de estudantes fez um teste de matemática e a
média do grupo foi de 70 pontos, com um desvio-padrão de 10 pontos, um aluno que
obteve um escore de 90 pontos estaria acima da média do grupo por duas unidades
de desvio-padrão, ou seja, ele estaria na norma padrão +2. Isso indica que o
desempenho desse aluno está significativamente acima da média do grupo em relação
àquela habilidade ou conhecimento avaliado no teste.
Por exemplo, imagine que um estudante fez um teste de matemática que avalia
o domínio de resolução de problemas. Esse teste é pontuado de tal forma que o
desempenho de uma pessoa não influencia o resultado relativo das outras, ou seja,
cada pessoa é avaliada com base na sua habilidade para resolver problemas, não em
comparação com os outros alunos que fizeram o teste.
Teste e reteste
O teste e reteste é uma técnica usada em psicometria para avaliar a
fidedignidade de um teste, ou seja, o quão confiável é o resultado que ele apresenta.
Formas Paralelas
A forma paralela é uma técnica utilizada para avaliar se um teste é fidedigno,
ou seja, se ele consegue medir a mesma habilidade ou competência de forma
consistente. Para isso, duas formas diferentes do mesmo teste são aplicadas ao
mesmo indivíduo e as pontuações obtidas são comparadas.
Consistência Interna
Consistência interna é uma medida de confiabilidade utilizada na psicometria
para avaliar o grau de homogeneidade das questões de um teste, ou seja, se as
questões estão medindo a mesma habilidade ou construto.
Outro exemplo seria um teste de personalidade que tem como objetivo medir a
extroversão. Se as perguntas do teste não têm relação com a extroversão e sim com
outros aspectos, como a inteligência emocional, então o teste não é válido para medir
a extroversão.
Imagine um teste que foi desenvolvido para medir a inteligência geral de uma
pessoa. Se esse teste é válido, isso significa que ele realmente está medindo a
inteligência geral e não outra habilidade ou característica, como por exemplo, a
criatividade.
Agora, se esse teste é fidedigno, isso significa que quando uma mesma
pessoa faz o teste em diferentes momentos, os resultados são semelhantes, o que
indica que o teste é consistente e confiável em medir a inteligência geral daquela
pessoa ao longo do tempo.
Validade de critério
É dividida em validade preditiva e validade concorrente.
A pessoa do examinador não deixa de ser uma variável que pode alterar o resultado do
teste. No entanto, deve procurar minimizar o impacto da mesma.
Seria importante, então, algumas questões reflexivas:
De qualquer forma, o aplicador dos testes psicológicos deve atender aos seguintes
requisitos:
Conhecimento: profundo sobre o instrumento
Aparência: discreta, apresentar-se como um perito.
Comportamento durante a testagem: manter a ordem, fornecer informações
necessárias, mas que não cause interferência nos resultados, linguagem e vocabulário
acessíveis, ser atenciosos e movimentar-se discretamente.