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Química Forense

Alanis; Giulia;
Ana Julia; Arielle;
Rodrigo; Eduardo C;
Eduardo M; Matheus.
Análise Balística

Através do exame da pólvora os peritos podem


determinar a data aproximada do último disparo da
arma. Os elementos que levam os peritos a
determinar a data provável do último disparo são
baseados nas modificações processadas no
depósito da pólvora.

O referido exame não constitui meio de certeza,


ficando restrito ao campo da probabilidade. Para tal
determinação, o perito deverá examinar os resíduos
A pólvora pode apresentar-se queimada ou não. Sendo da pólvora existentes na arma ou no local do crime,
encontrada na cápsula, na arma ou no corpo ou vestes da já que todas as vezes que se atira há um depósito
vítima. O seu exame se faz através do Exame do Sarro, onde o
cano é lavado internamente com água quente, sendo essa água
resultante da combustão da pólvora.
de lavagem submetida à análise. O líquido é filtrado e sua
reação é verificada com a fenolftaleína: a pólvora negra dá
reação fortemente alcalina e a pólvora sem fumaça dá reação
neutra o que permite verificar se o disparo foi feito com pólvora
negra ou com pólvora piroxilada.
Fotografia forense
Também conhecida como fotografia de evidências, vem a cada ano ganhando papel de destaque no cenário
pericial sendo útil e necessária para todos os peritos judiciais e criminais independentes de sua especialidade
pericial, pois constitui uma excelente ferramenta de produção de prova, enriquecendo o laudo pericial e os
pareceres técnicos elaborados pelos Peritos.

Através do avanço tecnológico e o constante lançamento de novas câmaras esta ferramenta pericial tem
ganhado cada vez mais credibilidade e notoriedade no campo pericial e dentre as dezenas de aplicações para
a fotografia forense podemos citar: fotografia grafotécnica, fotografia papiloscópica, de local de crime, de
acidentes, cadáveres etc.

A história da fotografia forense começa com a câmara escura e a câmera pinhole. Embora possa haver um
conflito entre os autores quanto a quem é o primeiro a descrever a câmera obscura, é mais provável que o
estudioso árabe Hassan Bin Al Haitham tenha escrito sobre esse experimento em 1038. Duas outras pessoas
creditadas por alguns autores como as primeiras a descrever a câmara escura são Roger Bacon, em 1267, e
Leonardo da Vinci, em 1490.
Cenas de crime são a fonte da evidência física que é usada para associar ou vincular suspeitos a cenas, vítimas a
cenas e suspeitos de vítimas. Qualquer item encontrado na cena do crime pode ser uma evidência física; pode ser
rotulado como detritos da atividade criminosa. Há considerável sobreposição entre as identificações, mas as
evidências podem ser categorizadas nos seguintes grupos amplos com base em sua origem, composição ou
método de criação:

Evidência biológica Evidência química Evidência


Evidência padronizada
biológica padronizada Traçar evidência

Qualquer evidência Qualquer evidência


derivada de um Qualquer de tamanho tão
Qualquer evidência
CEO
item vivo. Inclui evidência com pequeno para ser
com um padrão ou
fluidos fisiológicos, produtos químicos negligenciada, não
padrão previsível facilmente vista ou
plantas e alguns identificáveis pre
de aparência. não facilmente
patógenos sentes.
biológicos. reconhecida.
Dinâmica de olhares no cunho criminalístico

Primeiro olhar Segundo olhar Terceiro olhar

“Aquele que viu”; olhar da “Alguém que não viu”, “Aquele que retrata a
vítima e/ou testemunha. está ali para analisar; olhar cena”, com base no olhar
do perito. do perito criminal; olhar
do fotógrafo.
Na fotografia forense, o objeto do ato fotográfico é a cena do crime, e nesta, o primeiro olhar é o da vítima e/ou testemunha. No caso
da fotografia de cunho criminalístico, essa dinâmica de olhares se reconfigura, uma vez que, ao fotógrafo, não compete a posição de
segundo olhar, mas de terceiro, já que o ato fotográfico é orientado pelo olhar do perito – este, sim, o segundo olhar, “alguém que
não viu”.

Aproximar ao máximo a posição de terceiro olhar (do fotógrafo) da posição de segundo olhar (do perito criminal) corrobora para a
legitimação da fotografia como documento, uma vez que diminui a carga subjetiva da imagem. Juntos na cena do crime, o perito
criminal orienta – e direciona – o olhar do fotógrafo, de modo a priorizar a ordem indicial da imagem.
Esta técnica confere ao processo a não obrigatoriedade de

Retrato falado uma descrição pura e simples, visto que


vítima/testemunha baseia-se em acervo fotográfico para
realizar uma comparação entre a imagem que está vendo e
a

aquela que tem formada em sua mente por decorrência do


contato visual previamente travado.
A qualidade do retrato-falado depende principalmente da
capacidade de observação da vítima/testemunha que está
prestando as informações; e os detalhes mais importantes
para a confecção de um bom desenho são as características
dos olhos, do nariz e da boca do rosto a ser desenhado, o
chamado “triângulo do rosto”.

Assim como os demais exames realizados pelo


Instituto, os retratos-falados são realizados mediante
solicitação das autoridades por ofício, ou via telefone
e/ou rádio em casos emergenciais.
Papiloscopia:
Papiloscopia é a ciência que trata da identificação humana através das papilas dérmicas presentes na
palma das mãos e na sola dos pés (impressões digitais). A papiloscopia é dividida em três diferentes
processos:

Processo de identificação Processo de identificação Processo de identificação


através das impressões por meio das impressões por meio das impressões
digitais. palmares, ou seja, da palma das plantas dos pés.
das mãos.

Datiloscopia Quiroscopia Podoscopia


Dentre as funções de um papiloscopista, estão a coleta e arquivamento das impressões digitais; o controle e
execução de trabalhos periciais papiloscópicos relativos ao levantamento, coleta, análise, codificação,
decodificação e pesquisa de padrões e vestígios papilares; a perícia de Prosopografia (descrição de uma
pessoa - envelhecimento, rejuvenescimento e reconstituição facial); a realização de estudos e pesquisas
técnico científicas, visando a identificação humana.
Luminol
O luminol reage com várias substâncias
químicas presentes no sangue, como a
hemoglobina, formando um composto que,
ao ser exposto a luz negra, torna aparente
qualquer traço de sangue, até então
invisíveis a olho nu.

Mesmo que o local do crime tenha sido


cuidadosamente limpo ou que tenham se
passado até seis anos, é possível
identificar qualquer vestígio de sangue, em
Produto químico muito utilizado pela perícia na praticamente qualquer superfície.
identificação de vestígios de sangue que foram
possivelmente ocultados, à fim de evitar qualquer
incriminação.
De acordo com pesquisadores, mesmo que o local seja lavado
diversas vezes, é praticamente impossível limpar o sangue de forma
Com o auxílio de borrifadores especiais, o luminol, por
que o luminol não consiga identificá-lo. Por exemplo, uma pia de
ser líquido, é aplicado cuidadosamente em locais onde cerâmica branca foi lavada muitíssimo bem com produtos fortes de
possa haver vestígios de sangue. O perito reconhece o limpeza, como água sanitária. Mesmo assim, a substância
local do crime e em seguida utiliza o reagente. encontrará vestígios de sangue facilmente quando aplicada.

A reação química ocorre quando o luminol entra em


contato com as substâncias presentes no sangue, ou
melhor dizendo, com as partículas de ferro existentes na
hemoglobina. É importante ressaltar que este composto
não pode ser usado em superfícies de metal, pois pode
modificar a reação de quimiluminescência, acabando por
dar um resultado falso positivo.

Quimiluminescência, nada mais é, que o processo


químico capaz de tornar as marcas de sangue visíveis e
radiantes. Ao aplicar a luz negra, uma luz azul e intensa é
gerada, tendo maior visibilidade em ambientes escuros. O
tempo de espera desde a aplicação do luminol até que a
luz radiante torne-se visível é de aproximadamente cinco
segundos.

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