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DE GENÉTICA
FORENSE
FRANCISCO CORTE-REAL
DUARTE NUNO VIEIRA
17
Capítulo 1
COLHEITA E ACONDICIONAMENTO DE AMOSTRAS
BIOLÓGICAS PARA IDENTIFICAÇÃO GENÉTICA
RESUMO SUMMARY
Os avanços tecnológicos desenvolvidos nas últimas déca- Technological progresses in recent decades in the foren-
das na área forense, nomeadamente em genética forense, sic field, particularly in forensic genetics, have allowed
têm permitido a identificação genética de uma grande the genetic identification of a wide range of biological
diversidade de amostras biológicas, cujos resultados são samples, whose results are evaluated by the judicial
avaliados pelo sistema judicial. No entanto, as amostras system. However, samples collected at crime scenes or
recolhidas nas cenas de crime ou procedentes de cadáveres originating from cadavers or skeletal remains are often
ou restos cadavéricos encontram-se muitas vezes degra- degraded, contain inhibitors or have been subjected to
dadas, contêm inibidores ou foram sujeitas a condições adverse environmental conditions that alter the structure
ambientais adversas que alteram a estrutura do DNA, of the DNA, thereby lowering its quality and consequen-
diminuindo deste modo a sua qualidade e consequente- tly reducing chances of a successful genetic analysis.
mente reduzindo as hipóteses de sucesso da análise ge- Thus, the ability to properly collect, pack, preserve and
nética. Assim, a capacidade de recolher apropriadamente, analyze biological specimens is critical to the mainte-
acondicionar, analisar e preservar as amostras biológicas nance of its integrity.
é crucial para a manutenção da sua integridade. The selection and collection of samples to be sent to
A selecção e recolha das amostras a enviar aos laborató- forensic laboratories by qualified and specially trained
rios forenses deve ser efectuada por pessoal habilitado staff for this purpose should be performed, taking the
e com formação específica para o efeito, sendo neces- necessary precautions for the identification to ensure
sário tomar as necessárias precauções relativamente à its authenticity. The samples’ integrity must be safe-
identificação de modo a garantir a sua autenticidade. guarded through the packaging in suitable containers,
A integridade das amostras deverá ser acautelada atra- being crucial the maintenance of suitable conditions
vés do acondicionamento em embalagens apropriadas, for their storage in order to avoid becoming degraded.
sendo crucial a manutenção de condições adequadas ao Evidence subject to genetic analysis should also be
seu armazenamento de modo a evitar que se degradem. accompanied by appropriate documentation to include
As evidências sujeitas a exame genético deverão ainda ser its chain of custody.
acompanhadas de documentação apropriada que deve
incluir a respectiva cadeia de custódia.
PALAVRAS-CHAVE KEYWORDS
Colheita; acondicionamento; cadeia de custódia; identi- Collection; packaging; chain of custody; genetic
ficação genética. identification.
CAPÍTULO 1. Colheita e Acondicionamento de Amostras Biológicas para Identificação Genética 19
referência das vítimas e dos suspeitos no caso de armazenado directamente na zaragatoa ou ser
se pretender a identificação de vestígios biológicos transferido para um cartão de papel absorvente
criminais. Amostras de referência de familiares específico para o efeito onde será então arma-
podem ser utilizadas em investigações de pater- zenado. Nestes casos a zaragatoa para além de
nidade ou investigações de parentesco biológico, recolher células da mucosa bucal deverá ainda
na investigação de pessoas desaparecidas e na ser impregnada com a saliva que se encontra
identificação de vítimas de desastre de massa. depositada na parte inferior da boca, junto aos
A realização da colheita de amostras de refe- dentes e debaixo da língua. Devido à falta de
rência em pessoas vivas deve ser efectuada com o coloração da saliva existem também cartões de
consentimento livre e informado das mesmas, sendo papel absorvente coloridos que em contacto com
necessária a assinatura de um documento que auto- este material biológico mudam de cor, o que per-
rize expressamente a utilização da amostra recolhida mite ao operador assegurar que efectuou uma
para fins de identificação genética. Os serviços que recolha eficaz.
procedem à recolha das amostras biológicas de re- Após a realização da colheita, as zaragatoas
ferência deverão assegurar a autenticidade da iden- ou cartões de papel correctamente identificados,
tificação do examinado, nomeadamente mediante devem ser secos à temperatura ambiente, em local
apresentação do documento de identificação, do protegido, antes de serem armazenados, uma vez
qual é feita cópia a integrar no processo. que na saliva existem bactérias que proliferam
rapidamente com a humidade degradando o DNA.
4.1. AMOSTRAS DE REFERÊNCIA As zaragatoas podem também ser congeladas.
EM PESSOAS VIVAS
4.1.2. Sangue
4.1.1. Células da mucosa bucal (saliva)
Actualmente a recolha de sangue é efectua-
É um método rápido, indolor e não invasivo, da através de punção dactilar, sendo utilizada uma
que consiste na utilização de uma zaragatoa para lanceta para efectuar uma pequena picada na face
recolher algumas células da mucosa bucal, vulgar- anterior de um dos dedos da mão (preferencial-
mente denominado por recolha de saliva. Cada mente onde a pele estiver mais macia). Algumas
um dos lados da zaragatoa deve ser esfregado na gotas de sangue são depositadas num cartão de
parte interna das bochechas (cerca de seis vezes papel absorvente até que fique bem impregna-
de cada lado). No caso de ser o único material do, o qual depois de correctamente identificado
biológico de referência a ser colhido, será pre- deve ser seco à temperatura ambiente, em local
ferível recolher duas zaragatoas bucais para que protegido, antes de ser armazenado. Nas crianças
possam ser processadas em duplicado. Durante de tenra idade a picada pode ser efectuada no
a recolha devem ser evitados restos alimentares. pé (dedo polegar ou calcanhar) de modo a que
Existem zaragatoas específicas para a reco- seja mais eficaz, dado que normalmente se obtém
lha de saliva, podendo o material biológico ser um maior fluxo sanguíneo.
CAPÍTULO 1. Colheita e Acondicionamento de Amostras Biológicas para Identificação Genética 25
4.4. AMOSTRAS DE REFERÊNCIA EM CADÁ- dado que o DNA é uma molécula estável a altas
VERES EM AVANÇADO ESTADO DE PUTRE- temperaturas. Deste modo, quando a carboni-
FACÇÃO OU ESQUELETIZADOS zação não é total, pode ser possível recolher
sangue ainda existente nas cavidades cardía-
4.4.1. Ossos cas (devendo ser efectuada uma mancha) ou
fragmentos de músculo esquelético de zonas
Os ossos devem estar limpos de tecidos mo- profundas (proceder de acordo com o referido
les e sempre que possível, devem ser selecciona- em 4.3.2.).
dos ossos longos, preferencialmente o fémur, que A recolha de amostras biológicas em cadá-
deverão ser colocados em sacos ou recipientes veres carbonizados depende do grau de carbo-
apropriados ao seu tamanho. Se esta amostra nização e, quando as amostras anteriormente
não estiver disponível, o laboratório de genéti- referidas já não estão disponíveis, poderão ser
ca forense deverá ser contactado para que, de retirados se disponíveis, fragmentos ósseos
acordo com a situação e consoante as amostras (fémur de preferência), dentes ou unhas (as
disponíveis, possa ajudar a seleccionar as amostras menos afectadas), de acordo com o referido
mais adequadas para a identificação genética. em 4.4.).
O laboratório de genética forense deverá ser
4.4.2. Dentes contactado para que, de acordo com a situação e
consoante as amostras disponíveis, possa ajudar
Devem ser extraídos pelo menos quatro a seleccionar as amostras mais adequadas para
dentes, de preferência molares não cariados ou a identificação genética.
tratados, que deverão ser colocados em sacos ou
recipientes apropriados ao seu tamanho. 4.6. AMOSTRAS DE REFERÊNCIA
EM CADÁVERES EMBALSAMADOS
4.4.3. Unhas
Os cadáveres embalsamados são conser-
Devem ser extraídas as unhas das mãos ou vados artificialmente através da utilização de
pés, que devem ser colocadas em papel absorven- conservantes como o formol, fazendo com que
te e posteriormente em recipientes apropriados o DNA se degrade o que torna muito difícil a
ao seu tamanho. sua análise. Nestes casos deverá o laboratório
de genética forense ser contactado para que,
4.5. AMOSTRAS DE REFERÊNCIA de acordo com a situação (técnica de embal-
EM CADÁVERES CARBONIZADOS samamento, antiguidade, etc.), possa ajudar a
seleccionar as amostras mais adequadas para a
Ao contrário do que a aparência externa identificação genética.
possa indicar, é muitas vezes possível efectuar a
identificação genética de cadáveres carbonizados
CAPÍTULO 1. Colheita e Acondicionamento de Amostras Biológicas para Identificação Genética 27
4.7. OUTRAS AMOSTRAS DE REFERÊNCIA normalmente cedidos pela família que, em muitas
DE PESSOAS FALECIDAS situações, é também parte interessada no proces-
so judicial. Deste modo, é conveniente autenticar
Nos casos em que não é possível recorrer à estas amostras através do estudo comparativo
exumação do cadáver para recolher amostras de com familiares.
referência ou quando é necessário identificar um
cadáver e não existem familiares vivos disponíveis
para a realização da perícia, pode recorrer-se a: 5 . R ECO L H A D E A M OS T R A S
B I O LÓ G I C A S N A C E N A D E C R I M E
4.7.1. Análise de material biológico do cadá-
ver existente em centros hospitalares 5.1. MANCHAS SECAS EM AMOSTRAS DE RE-
DUZIDA DIMENSÃO E DE FÁCIL TRANSPORTE
Se existentes, a identificação genética do
falecido pode ser efectuada através de amostras Em geral, estas amostras deverão ser reco-
biológicas que tenham sido colhidas para fins clíni- lhidas e introduzidas separadamente, em sacos
cos, nomeadamente amostras de sangue, biopsias de papel ou caixas de cartão, utilizando pinças
em parafina, preparações histológicas, etc. As limpas. Algumas das amostras que com mais fre-
amostras conservadas em formol não deverão quência são recebidas num laboratório forense
ser utilizadas dado que este produto degrada o são as seguintes:
DNA, dificultando ou inviabilizando a obtenção
de resultados. – Beatas;
– Bilhetes, papéis, pequenos cartões, etc.;
4.7.2. Análise de material biológico do cadá- – Chaves, moedas, luvas, etc.;
ver existente em ambiente familiar – Envelopes e selos;
– Pedras, ramos, folhas, etc.;
A identificação genética do cadáver pode ser – Armas brancas, etc.
efectuada através dos vestígios biológicos exis-
tentes nos objectos pessoais, tais como escovas Relativamente às armas brancas deve exis-
de cabelo, pentes, escovas de dentes, máquinas tir um especial cuidado na recolha dos vestígios
de barbear, envelopes, selos, etc. No entanto este biológicos existentes para que não se afectem as
tipo de amostras na maioria das vezes, não permi- impressões digitais, no caso de não terem sido ain-
te obter uma quantidade suficientemente grande da objecto de estudo. As caixas de cartão devem
de DNA para permitir a identificação. ter um tamanho apropriado e o objecto deverá
Há no entanto que ter algum cuidado estar bem acondicionado para que, durante o
quando se utiliza este tipo de amostras. Por um transporte, não haja perda do material biológico
lado poderão ter sido também utilizadas pelos que eventualmente a ele possa estar aderente. Na
seus familiares e, por outro lado, são objectos ausência deste tipo de embalagem, poderão as
28 MARIA JOÃO ANJOS PORTO
Recolher com pinças limpas, colocando cada A recolha deve ser efectuada com pinças
pêlo ou grupo de pêlos em pequenos envelopes limpas e as amostras deverão ser introduzidas em
ou sacos de papel. recipiente de plástico com boca larga e tampa de
rosca, sem qualquer líquido fixador.
5.6. RESTOS CADAVÉRICOS
8.2. PRETENSO PAI FALECIDO efectuada uma zaragatoa bucal e uma mancha
de sangue devendo ser seguido o recomendado
8.2.1. Análise a partir de ossos e dentes em 4.1.1. e 4.1.2.
procedentes do cadáver exumado
8.3. INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE
Nos casos em que o pretenso pai já faleceu é A PARTIR DE RESTOS FETAIS
frequente recorrer-se à colheita de material bioló-
gico do cadáver exumado. As amostras que mais Seguir o recomendado em 5.7. para a reco-
resistem à degradação são os ossos e dentes, lha de restos fetais e em 4.1.1. e 4.1.2. para as
pelo que deverão ser colhidos de acordo com o amostras de referência do pretenso pai e da mãe.
recomendado em 4.4.1. e 4.4.2. Nos casos em que a recolha é realizada na
Nalgumas situações excepcionais é ain- sequência de um abortamento clínico, p.e. efec-
da possível efectuar a recolha de algum tecido tuado em casos de investigações de paternidade
muscular mais resistente à putrefacção, podendo criminais, a colheita de material biológico do em-
também este material biológico ser objecto de brião/feto deve ser cuidadosa de modo a prevenir
estudo dado que permite obter resultados de uma eventuais contaminações com material biológico
forma mais rápida e menos onerosa, quando a materno. Quanto mais reduzido for o tempo de
quantidade/qualidade de DNA é suficiente para gestação mais difícil será fazer a colheita, nomea-
tal (seguir o recomendado em 4.3.2.). No caso damente nos casos em que o embrião se encontra
de o cadáver ainda se encontrar com unhas, esta ainda numa fase precoce do seu desenvolvimen-
amostra deverá ser recolhida de acordo com o to; nestas situações a separação entre o material
descrito em 4.4.3. fetal e o material materno deve ocorrer durante
a colheita, com a ajuda do médico obstetra ou
8.2.2. Análise a partir de amostras de um patologista. Quando o tempo de gestação
biológicas existentes em centros o permitir, poderá ser realizada uma mancha de
hospitalares ou em ambiente familiar sangue do feto a partir das cavidades cardíacas.
que deverá permitir ao laboratório a obtenção das mesmas, sendo necessária a assinatura de
de informação genética relevante. um documento que autorize expressamente a
O tipo de amostra mais adequado para aná- utilização da amostra recolhida para fins de iden-
lise de DNA depende das características da catás- tificação genética. Deverá ainda ser assegurada
trofe e do estado em que se encontram os restos a autenticidade da identificação do examinado,
cadavéricos. As amostras que com mais frequência nomeadamente mediante apresentação do do-
se encontram disponíveis para análise são: cumento de identificação do qual é feita cópia
a integrar no processo, e ser bem estabeleci-
– Músculo esquelético; da a relação de parentesco entre o dador e a
– Fragmentos de órgãos; vítima mediante a elaboração de uma árvore
– Pele; genealógica. Devem ainda ser referidos outros
– Sangue. familiares que possam estar disponíveis como
dadores no caso de ser necessário recorrer a
Dependendo do estado em que o cadáver estudos complementares.
se encontra, deverão ser seguidas as recomenda- Deve ser realçado o facto de poderem existir
ções descritas em 4.3. (cadáveres em bom estado dentro do núcleo familiar relações não biológicas
de conservação), 4.4. (cadáveres em avançado (p.e. filhos adoptados ou exclusões da paterni-
estado de putrefacção) ou 4.5. (cadáveres car- dade), que deverão ser tidas em consideração de
bonizados). modo a haver uma correcta interpretação dos
Nos casos em que as amostras se encontram resultados.
degradadas, deverá também ser equacionada a
possibilidade de se poderem recolher amostras 9.2.1. Familiares mais adequados
de mais fácil extracção (nomeadamente zaraga-
toas) para além da recolha de ossos e dentes. A Os familiares mais adequados para permi-
identificação genética que eventualmente possa tir uma identificação positiva do cadáver, são os
ser conseguida nestas zaragatoas justifica todo seguintes, por ordem de prioridade:
o trabalho adicional que é requerido no acto de
recolha, dado que permite a obtenção de re- Ascendentes e descendentes directos
sultados num menor espaço de tempo e com
menos custos. – Pai e mãe biológicos do falecido – se não
for possível obter amostras de ambos os
9.2. AMOSTRAS DE REFERÊNCIA progenitores, efectuar a recolha a apenas
DE FAMILIARES um deles;
histológicos. As bases de dados de perfis de DNA 10.1.1. Solicitação do exame por voluntário
para fins de identificação civil e criminal poderão ou por familiar de pessoa desaparecida
também ser utilizadas para fazer a identificação
das vítimas. O voluntário ou familiar de pessoa desapa-
recida solicita a realização da colheita da amostra
para obtenção do perfil de DNA às entidades
10 . R ECO L H A D E A M OS T R A S competentes para a análise laboratorial, de acordo
PA R A EFE I TOS DA BA SE com o anexo I.
D E DA D OS D E P E R F I S D E D N A
10.1.1.1. Informação
A Lei n.º 5/2008 de 12 de Fevereiro aprovou
a criação de uma base de dados de perfis de O sujeito que vai realizar a colheita de ma-
DNA para fins de identificação civil e criminal, terial biológico goza do direito de informação
regulamentada pela Deliberação n.º 3191/2008 pelo que, previamente à recolha de amostras,
de 3 de Dezembro. é entregue um documento com as informações
constantes do artigo 9.º da Lei n.º 5/2008 de 12
10.1. DOCUMENTAÇÃO de Fevereiro, de acordo com o anexo III.
De um modo geral:
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