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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE RIBEIRÃO PRETO


GRADUAÇÃO DE PSICOLOGIA
PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS: PERCEPÇÃO E PSICOFÍSICA

Exercício II de Psicofísica:
Teoria de Detecção de Sinal - Método Confidence Rating

Docente: Prof. Dr. Sérgio Sheiji Fukusima


Discentes: Carolina Colombo Jacomini (11297430)
Cintia Stefany Tavares da Silva (11838231)
Hugo Bononi Costa (10732600)
Lívia Rocha Carniel (11793872)
Lucas Ramazzotto (8754465)

Ribeirão Preto

2021
Introdução 2
Método 6
Participantes 6
Material 6
Procedimento 7
Análise de Dados 7
Resultados 9
Discussão 15
Referências 20

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Introdução

De acordo com Schiffman, um estímulo de mesma magnitude é algumas

vezes detectado e outras vezes não, pelo mesmo indivíduo. A partir disso, pode-se

afirmar que o limiar absoluto de um indivíduo está sujeito à variação, sofrendo

influência do tempo e da situação. Cabe ressaltar que a magnitude necessária para

uma resposta de detecção ou um limiar, principalmente em condições de

estimulações fracas, é variável. Dessa forma, fatores que não as habilidades de

detecção do observador podem ter uma importância substancial na detecção de

estímulos fracos, dado que estes apresentam maior variabilidade de limiar. Esses

fatores externos à habilidade de detecção de um indivíduo denominam-se vieses de

resposta, manifestados na atenção do observador durante a apresentação do

estímulo, na sua motivação para realização da tarefa e, também, na expectativa do

indivíduo sobre a presença ou não do estímulo (Schiffman, 2005). Não se pode

afirmar, portanto, que a variação na detecção de um determinado estímulo é

decorrente de alguma mudança de sensibilidade ou se ocorre devido a oscilações

nos processos psicológicos.

A Teoria de Detecção do Sinal (TDS) surge, portanto, para contemplar esses

fatores relacionados à variabilidade na detecção de estímulos. De acordo com essa

teoria, o fato de um mesmo sinal ser ou não detectado pelo mesmo indivíduo

relaciona-se a dois tipos de erro do observador: alarme falso e omissão. O alarme

falso representa a afirmação de que o sinal está presente quando, de fato, ele não

está. Por sua vez, a omissão relaciona-se à afirmação de que o sinal não está

presente quando ele de fato está. O observador apresenta, ainda, outras duas

possibilidades de resposta: acerto, quando detecta corretamente a presença do

estímulo; e rejeição correta, quando nega corretamente a presença do estímulo. No

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total, o observador apresenta, portanto, quatro possibilidades de resposta: alarme

falso, omissão, acerto e rejeição correta (Tabela 1).

Tabela 1. Possibilidades de resposta do observador de acordo com a Teoria de Detecção do

Sinal (TDS).

Para que um estímulo fraco presente no ambiente seja registrado pelo

sistema sensorial, esse estímulo precisa ser suficientemente forte, de maneira que

os receptores sensoriais sejam capazes de registrar seus potenciais de ação,

provocando mudanças na atividade cerebral em um sistema que sinaliza a presença

desse estímulo. No entanto, mesmo estando ausente a estimulação externa, a

atividade neural espontânea ocorre constantemente e ininterruptamente. Tal

ocorrência se dá em função de alguns padrões randômicos de descargas neurais

denominados ruídos. O conceito de ruído, não limitado somente ao sentido da

audição, faz-se essencial para a compreensão da Teoria de Detecção dos Sinais.

Além da atividade espontânea dos sistemas sensório e neural, o ruído neural inclui

os efeitos da fadiga e as oscilações nos processos de atenção e motivação. Apesar

do ruído não ser um estímulo ambiental a ser detectado, ele pode influenciar no

processo de detecção de um sinal fraco em uma situação de ambiguidade. Sendo

assim, para que um observador determine se o sinal fraco está ou não presente, ele

deve decidir se a sensação provocada se relaciona apenas aos ruídos, apenas ao

sinal ou ao conjunto de efeitos do sinal e ruídos (Schiffman, 2005).

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Conclui-se, a partir das informações apresentadas, que não é possível

estipular em valores concretos o limiar de percepção, tendo em vista que o critério

de decisão do observador varia de acordo com a apresentação do estímulo, ou seja,

de acordo com a habilidade de detecção e os processos psicológicos que

influenciam no limiar absoluto. Nesse sentido, relacionando a proporção de acertos

com a de alarmes falsos, cria-se uma medida de sensibilidade simultânea

(Schiffman, 2005).

A representação gráfica da sensibilidade de detecção do sinal pelo

observador é representada, no método Confidence Rating, através de uma curva

ROC (Receiver Operating Characteristic Curve), representada na Figura 1.

Figura 1. Ilustração de curva ROC.

Nesta curva, o eixo das abscissas (x) representa os acertos, enquanto que o

eixo das coordenadas (y) representa os alarmes falsos (Schiffman, 2005).

Apresenta-se, na curva ROC, um arqueamento para a esquerda em relação à reta

diagonal de 45°. Tal arqueamento é tratado como d’, representando o grau de

sensibilidade do participante para uma mesma intensidade de sinal. O d’ é

visualizado pela distância entre as curvas de “acerto” e “rejeição correta”. Para o

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caso de d’= 0, a representação gráfica corresponderá a uma linha reta, significando

que o participante não apresenta sensibilidade ao sinal. Assim, as taxas de acertos

e de falsos alarmes crescem proporcionalmente. À medida que o d’ aumenta, a

curva se torna cada vez mais acentuada, evidenciando uma boa taxa de

discriminação (Schiffman, 2005).

Os valores da curva ROC também podem ser transferidos para uma equação

linear de nota Z, sendo necessário para isso o cálculo do parâmetro β. Tal

parâmetro corresponde a facilidade que o participante tem para emitir um “sim”.

Uma vez que o β seja superior a 1, entende-se que o sujeito dificilmente emite a

resposta “sim”, observando-se menor ocorrência de respostas “acerto” e “rejeição

correta”. Desse modo, conclui-se que o sujeito adotou um critério conservador,

tendendo a apresentar mais omissões do que falsos alarmes. Por sua vez, se o β for

inferior a 1, conclui-se que o sujeito adotou um critério liberal, tendendo a emitir um

maior número de respostas “sim” (Schiffman, 2005). Há, assim, uma maior

prevalência de respostas “acerto” e “alarme falso”. Ressalta-se que essa tendência

se mantém independentemente do estabelecimento de critérios para julgar a certeza

que o participante tem da percepção do estímulo.

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Método

Participantes

Participaram do experimento 3 sujeitos do sexo feminino e 2 sujeitos do sexo

masculino, com idades entre 19 e 28 anos, estudantes do segundo e quarto ano do

curso de Psicologia da FFCLRP-USP.

Material

Devido a condição de distanciamento imposta pelas medidas de prevenção a

COVID-19, não foi possível realizar o experimento com todos os participantes em

um único aparelho, e portanto, não foi possível uma padronização do material

utilizado para o experimento.

O participante P1 utilizou um computador da marca Dell, com processador

Intel Core i5, tela LCD de tamanho 23”. O sistema operacional é o Windows 10

Home Single Language e as medidas do equipamento são 285 x 510 x 39 mm,

pesando 4,5 kg.

Os participantes P2 e P4 utilizaram notebooks da marca Dell, com

processador Intel Core i3, com tela LCD de tamanho 15,02. O sistema operacional é

o Windows 10 Home Single Language e as medidas do equipamento são 267,6 x

381,4 x 26,6 mm, pesando 2,5 kg.

O participante P3 utilizou um notebook da marca Asus, com processador Intel

Core i7, tela LCD de tamanho 15,6”. O sistema operacional é o Windows 10 Home e

as medidas do equipamento são 255 x 383 x 27,7 mm, pesando 2,7 kg.

O participante P5 utilizou um notebook da marca Positivo, com processador

Intel Core i3, tela LCD de tamanho 14”. O sistema operacional é o Windows 10

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Home Single Language, com medidas específicas da tela de 175x311mm e as

medidas do equipamento são (em centímetros) 223 x 336 x 20 mm, pesando 2,1 kg.

Procedimento

Neste experimento, os participantes estavam em suas residências, em

horários distintos. Os participantes P2, P4 e P5 realizaram o experimento no período

matutino e os participantes P1 e P3 realizaram o experimento durante o período

vespertino.

Foi utilizado o método de “Confidence Rating” em uma atividade que se

resumia a observar um círculo claro com nível de cinza igual a 160, dentro de um

círculo cinza com diâmetro igual a 400 pixels e pigmentação igual a 150. O tempo

de exposição do estímulo visual era de 150 milissegundos.

Após a apresentação do estímulo visual, então, o participante deveria

escolher entre quatro alternativas acerca da presença ou ausência do círculo claro:

a. Tenho certeza que não percebi.

s. Não percebi, mas não tenho certeza.

d. Percebi, mas não tenho certeza.

f. Tenho certeza que percebi.

Posteriormente à apresentação do estímulo visual, era necessário que o

participante apertasse a tecla “espaço” para que o próximo estímulo visual fosse

apresentado. No total foram 300 ensaios para cada participante, sendo que o sinal

(círculo claro) estava presente em 150 deles, ou seja, 50% das apresentações.

Análise de Dados

Terminada a execução do experimento 2, foi gerada uma planilha com os

respectivos resultados de cada participante, sobre os quais foram feitos os cálculos.

Assim, para as respostas de cada sujeito foram feitos os cálculos da frequência

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absoluta de cada categoria, a frequência acumulada, e a frequência acumulada em

nota-z das respostas. A partir disso, foram calculados os parâmetros Beta e D’, os

quais possibilitaram a geração das curvas ROC e zROC de cada participante.

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Resultados

Após o término do exercício do programa do computador foi gerado um

arquivo do Microsoft Excel computando as respostas de cada um dos participantes.

Esses dados foram organizados em gráficos e tabelas, e analisados para melhor

interpretação.

As figuras 2 a 11 abaixo contém os gráficos que ilustram os resultados

obtidos por meio da aplicação do método de “Confidence Rating” da Teoria de

Detecção do Sinal em relação às respostas dos participantes.

Figura 2. Curva ROC do participante 1.

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Figura 3. Curva zROC do participante 1.

Figura 4. Curva ROC do participante 2.

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Figura 5. Curva zROC do participante 2.

Figura 6. Curva ROC do participante 3.

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Figura 7. Curva zROC do participante 3.

Figura 8. Curva ROC do participante 4.

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Figura 9. Curva zROC do participante 4.

Figura 10. Curva ROC do participante 5.

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Figura 11. Curva zROC do participante 5.

A tabela abaixo (Tabela 2) reúne os parâmetros calculados correspondentes

aos participantes deste experimento, a fim de organizar melhor os dados de forma

visual e comparativa.

Parâmetros Desvio
P1 P2 P3 P4 P5 Média
Psicofísicos Padrão

Da 2,5381 1,7378 1,7974 1,2838 2,7600 2,0234 0,6097

Critério β1 0,8937 2,9220 1,2359 1,9673 1,7862 1,7610 0,7777

Critério β2 0,6516 0,5228 0,8360 0,9785 0,5648 0,7107 0,1920

Critério β3 0,6068 0,9637 0,9160 0,4888 0,4267 0,6804 0,2461

Tabela 2. Comparação dos parâmetros Psicométricos (Da e Critérios β1, β2 e β3, respectivamente S,

D e F) entre os cinco participantes, apresentando também a média e o desvio padrão dos dados.

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Discussão

A partir dos dados coletados pelo método experimental utilizado, foram

construídas as curvas ROC para cada participante. A utilização dessa curva é

baseada no fato de que a curva ROC é a forma gráfica pela qual é possível

demonstrar os efeitos da sensibilidade de um observador a uma intensidade

constante de sinal. Verifica-se essa sensibilidade a partir do ponto de arqueamento

da curva, sendo que a medida de distância entre esse ponto e a linha de 45º

representa o parâmetro Da (ou d’). O Da configura-se, então, como uma medida

pela qual torna-se possível aferir o grau de sensibilidade de um sujeito.

Assim, quanto mais detectável for o sinal apresentado, maior será o

deslocamento da curva ROC para o alto e para a esquerda, ao mesmo passo que,

quando o sinal é mais fraco, maior é a aproximação da curva para a diagonal de

45º. Disso deriva quanto menor o d’, menor é o número de acertos, maior a

quantidade de alarmes falsos emitidos e menos arqueada é a curva ROC. Logo,

quanto menor o d’, menor a capacidade de perceber a presença do estímulo.

Opostamente, quanto maior o d’, maior é o número de acertos emitidos, menor o

número de alarmes falsos e mais inclinada é a curva ROC, sendo maior a

capacidade de perceber o estímulo (Schiffman, 2005).

Dado o exposto acima, ao olharmos a tabela 2, vemos que a média obtida de

todos os participantes para o índice d’ é de 2,0234, indicando que, em média, os

participantes do grupo foram mais sensíveis em relação a presença ou ausência do

estímulo, emitindo mais acertos em seus julgamentos e menos alarmes falsos. Além

disso, analisando também as figuras 4, 6, 8 e 10, notamos que P5 obteve o maior

índice d’ (2,7600) e a curva ROC mais arqueada entre todos os participantes.

Depois de P5, a ordem de sensibilidade segue para P1 (2,5381), P3 (1,7974), P2

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(1,7378) e então P4 (1,2838), participante que obteve o menor d’ e a curva ROC

mais próxima da linha a 45º. Em relação a média, podemos notar que P4 apresenta

um índice que se afasta mais de 1 desvio padrão (DP - 0,6097) abaixo da média,

enquanto P5 encontra-se a mais de 1 DP acima da média.

Como dito, isso significa que P5 foi o participante que demonstrou maior

sensibilidade entre todos, indicando um maior número de acertos e rejeições

corretas durante o experimento, e menos incertezas quanto à presença ou ausência

do estímulo. Por sua vez, P2 possui a menor sensibilidade do grupo, indicando

menos acertos e mais incertezas, em relação aos outros membros. Ainda que a

percepção e a sensibilidade aos estímulos possam ser explicados por fatores

subjetivos e intrínsecos a cada participante, devemos considerar que tais diferenças

também podem ser atribuídas ao fato de que, por estarem separados, cada

participante utilizou um equipamento distinto, estando em ambientes e horários

distintos durante a sua realização.

Tal fato acarreta na hipótese de que, ainda que os parâmetros definidos no

experimento foram os mesmos para todos os participantes, não se pode garantir

que não houveram diferenças relacionadas ao sistema utilizado, bem como

interferências ambientais durante sua execução.

Indo um pouco mais além, podemos trazer a análise de outro aspecto

abordado pela Teoria de Detecção do Sinal que, além de permitir analisar a

sensibilidade dos participantes, também proporciona a possibilidade de analisar

critérios que o sujeito participante adota e vieses que podem interferir nas suas

respostas. Essa análise pode ser representada pelo parâmetro β, que indica o

critério interno que o observador estabelece para poder responder às perguntas

propostas no ambiente experimental. Este critério acaba por auxiliar na decisão de

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ser um sinal (SR) ou somente um ruído (R), e sobre ele atuam fatores como

motivação, expectativa e nível de atenção do participante durante a realização do

experimento (Schiffman, 2005).

Ainda sobre o critério, este pode ser considerado liberal ou conservador. O

critério liberal, também chamado de generoso, indicado por um β assumindo valores

menores que 1, está relacionado à tendência do participante em responder que

percebeu o estímulo ainda que ele esteja ausente, caracterizando-se por uma alta

expectativa pelo estímulo que acarreta em uma predominância de respostas

afirmativas e, por esse motivo, uma probabilidade maior respostas corretas e

também de falsos alarmes. Analogamente, o critério conservador, indicado por um β

assumindo valores maiores que 1, relaciona-se a tendência de responder que não

percebeu o estímulo e está, geralmente, associado a um menor número de

respostas afirmativas, o que ocasiona uma quantidade de acertos menor e elevada

taxa de omissão (Schiffman, 2005).

No caso do presente experimento de “Confidence Rating”, temos ainda que

β1 mostra o ponto em que se vai de “certeza de presença” do estímulo para

“incerteza de presença” (f para d), β2 o ponto em que se muda de “incerteza de

presença” para “incerteza de ausência” (d para s) e β3, por sua vez, representa a

mudança de “incerteza de ausência” para “certeza de ausência” (s para a).

Assim, a partir do exposto acima e da análise da tabela 2, temos que para o

critério β1, com média de 1,7610, é possível depreender que os participantes, em

geral, foram mais conservadores em relação à passagem da categoria f para a

categoria d. Por sua vez, os critérios β2 e β3, com valores médios de 0,7107 e

0,6804, respectivamente, mostram que os participantes adotaram critérios mais

liberais em relação à passagem da categoria d para s e da categoria s para a. Ainda

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assim, P1 foi o participante que apresentou maior consistência em todos os critérios,

adotando um julgamento mais liberal nos 3, enquanto que os outros participantes

acabaram por adotar um julgamento mais conservador apenas em relação ao

critério β1.

Em relação à cada participante, temos ainda que para o critério β1, P2

(2,9220) apresentou o maior valor, estando mais de 1 DP acima da média e sendo o

mais conservador nesse critério, enquanto que P1 (0,8937) foi o menor valor,

estando mais de 1 DP abaixo da média e apresentando um critério liberal. Para o

critério β2, P4 (0,9785) apresentou o maior valor, ficando mais de 1 DP acima da

média, e P2 (0,5228) apresentou o menor, sendo que todos os participantes foram

liberais nesse critério. Por último, para o critério β3, P2 (0,9637) apresentou o maior

valor, correspondendo a 1 DP a mais que a média, e P5 (0,4267) apresentou o

menor, ficando 1 DP abaixo da média, sendo também todos os participantes

considerados liberais nesse critério.

Com isso, dado que ao longo das categorias temos uma predominância de

critérios liberais, podemos dizer que os participantes, em geral, buscaram acusar

com maior probabilidade a presença do estímulo e com mais foco em respostas

afirmativas, o que levanta a hipótese de que, se levarmos em conjunto a análise do

valor médio de d’, e uma vez que todos os participantes se mostraram sensíveis à

presença do estímulo e julgaram com maior certeza, é possível dizer que os

parâmetros estabelecidos do experimento, como tamanho do estímulo, nível de

cinza e tempo de exposição possam não ter sido adequados o suficiente para

causar maior incerteza nos participantes, sendo, de certa forma, mais fácil para

identificar corretamente a ausência ou presença do estímulo em cada apresentação.

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Conclui-se então que há a possibilidade de, em uma futura aplicação do

método com um maior controle das variáveis, atribuir valores aos parâmetros

experimentais que permitam um aumento no nível de dificuldade no que diz respeito

à apresentação do sinal e do ruído, fazendo com que o estímulo seja capaz de

causar mais incerteza no participante no que diz respeito ao julgamento de ausência

ou presença do estímulo. Com isso, pode-se obter dados mais condizentes com o

esperado para a interpretação à luz da Teoria de Detecção de Sinal.

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Referências

Schiffman, H. R. (2005). Sensação e Percepção. 5ª edição. Rio de Janeiro:

LTC

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