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Projeto Político-Pedagógico

EE DR. JOÃO LEITE DE BARROS


2020

1-Identificação
A Escola Estadual Doutor João Leite de Barros, localiza-se na Rua Cabral, nº 761, no município de Corumbá, no
estado de Mato Grosso do Sul, com o telefone de contato (67) 3231-2401 e endereço eletrônico:
eedjldb@sed.ms.gov.br . O órgão mantenedor é a Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul
(SED/MS).
- Ato de Criação:
*Decreto-lei nº 1058, de 31 de dezembro de 1969/MT;
*Decreto de Integração Física nº 603, de 29 de junho de 1976;
*Deliberação CEE/MS, nº 488/83 – reconhecimento de Ensino de 1º Grau – 1ª a 8ª série, validação de estudos,
desativação do Curso Supletivo Compacto e autorização do curso Supletivo de 1º Grau – Metodologia
Personalizada;
*Deliberação do CEE/MS nº 1597/87 – reconhecimento do Ensino Supletivo do 1º grau, autorização de
funcionamento do Ensino Supletivo do 2º Grau e validação dos estudos de Núcleo Avançado de Educação
Supletiva;
*Deliberação/CEE nº 3603 de 08 de julho de 1993, aprova o Projeto Especial Curso de Suplência de 1ª a 4ª
série de 1º Grau;
*Parecer nº 001/10 CONPED/ SUPED/SD, de 10 de fevereiro de 2010, autoriza a abertura da Extensão da
Escola Estadual Dr. João Leite de Barros, e nas dependências da Escola Municipal Luiz de Albuquerque Melo e
Cáceres, no Distrito de Albuquerque, cedida pela Secretaria Municipal de Educação de Corumbá/MS, para o
oferecimento do Ensino Médio por meio do regime de alternância, a partir de 2010;
*Parecer nº 001/2011, favorável à abertura da Extensão da Escola Estadual Dr. João Leite de Barros, nas
dependências da Escola Municipal Rural Polo Paiolzinho no Assentamento Paiolzinho, cedida pela Secretaria
Municipal de Educação de Corumbá/MS, para o oferecimento do Ensino Médio Regular;
*Resolução/SED n° 2.500, de 14 de dezembro de 2011, autoriza o funcionamento da modalidade Educação de
Jovens e Adultos nas etapas do Ensino Fundamental e Ensino Médio, EJA II MS.
Aprovado pela Resolução/ SED n° 3,029, de 1º de Março de 2016 – Publicada no Diário Oficial n° 9.116, de 02
de março de 2016 – Autorizada pela Resolução/ SED n° 3.030 de 8 de Março de 2016 – Publicada no Diário
Oficial n° 9.122, de 9 de Março de 2016.
*Autorizada pela Resolução/SED n° 3.003 de 08 de março de 2016 – Publicada no Diário Oficial n° 9.121, de
09 de março de 2016, o funcionamento da modalidade Educação de Jovens e Adultos – Conectando Saberes.
*Em consonância com a Lei n. 4.973 de 29 de dezembro de 2016, e em cumprimento da [Meta 6] do Plano
Nacional de Educação e do Plano Estadual de Educação (PEE/MS), a Secretaria de Estado de Educação/MS,
implanta a Educação em Tempo Integral – Escola da Autoria – Ensino Fundamental, de acordo com a
Resolução/SED n° 3.198 de 31 de janeiro de 2017, que regulamenta a organização do Ensino Fundamental II em
Tempo Integral.

2-Apresentação do Projeto Político Pedagógico


O Projeto Pedagógico da escola estadual Dr. João Leite de Barros, tem como objetivos: a) apresentar sua
missão, concepção e valores educacionais; b) histórico da escola; c) perfil da sua comunidade escolar; d)
organização de tempo, espaço e gestão escolar; e) práticas metodológicas, critérios, instrumentos avaliativos e
desempenho; e f) projetos para e/de aprendizagem. Os resultados apresentados neste documento foram
adquiridos pela reflexão coletiva e atende ao disposto no cumprimento de uma formalidade legal, expressa na Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB nº 9394/96, e nas regulamentações e políticas da Secretaria
de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul, que determinam que as escolas de Ensino Fundamental e Ensino
Médio elaborem seus respectivos Projetos Pedagógicos. Para tanto, além da LDB/9394/96, os referenciais
teóricos deste texto, são a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), Currículo de Referência de Mato Grosso
do Sul: Educação Infantil e Ensino Fundamental/2019, as Resoluções/SED n°3.280/3.019/ e 3.358, e demais
documentos educacionais.

3-Missão
Desenvolver nos educandos os três pilares da educação:
- Aprender a ser;
- Aprender a conviver;
- Aprender a fazer;
Os propósitos desses pilares são para garantir o direito do acesso à educação, com a permanência e efetiva
aprendizagem do estudante, diante das novas perspectivas educacionais.
Desenvolver nos estudantes as dez competências gerais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), elencadas
da seguinte forma: 1) Conhecimento, 2) Pensamento científico, crítico e criativo, 3) Repertório cultural, 4)
Comunicação, 5) Cultura digital, 6) Trabalho e projeto de vida, 7) Argumentação, 8) Autoconhecimento e
autocuidado, 9) Empatia e cooperação e 10) Responsabilidade e cidadania.
Potencializar o aprendizado com as competências gerais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) via
itinerários formativos, contemplando o Novo currículo referência de Mato Grosso do Sul.
Em suma, o Projeto Pedagógico deve ser observado como documento em construção, com ações que
contemplem a realidade da comunidade, indicando metas e desafios, norteando o trabalho administrativo e
pedagógico da escola, e priorizando o ensino e aprendizagem dos estudantes a luz das novas competências
básicas.

4-Visão
A concepção atual é que escola precisa ser um espaço de: colaboração, compromisso, compartilhamento, dedicação,
responsabilidade, coletividade, reconhecimento e pertencimento. Assim percorremos dentro de uma escola dinâmica,
integrada e comprometida com a formação de cidadãos plenos, críticos, éticos e conscientes. Como espaço de transmissão
sistemática do saber historicamente acumulado pela sociedade, com o objetivo de formar os indivíduos, capacitando-os a
participar como agentes na construção dessa sociedade. Portanto, os valores e habilidades já contempladas direcionam
para demais desafios, como a aprendizagem por competências e estímulo ao protagonismo juvenil.

5-Valores
Acreditamos que a educação é dever da família e do Estado, devendo ser inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais
de solidariedade humana, tendo por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho, buscando formar cidadãos com identidade própria baseada nos valores já
recorrentes, ou seja, aqueles que são à base das relações sociais/educacionais. Portanto, a luz das novas estratégias
educacionais do século XXI, é importante ressaltar o desenvolvimento das competências socioemocionais como
contribuição para o aprendizado integral do estudante.

6-Histórico da Escola
A Escola foi criada pelo Decreto Lei nº 1058, de 31 de dezembro de 1969/Mato Grosso, com a denominação de Ginásio
Industrial Dr. João Leite de Barros que funcionava na Avenida Nossa Senhora da Candelária s/nº Bairro Maria Leite.

Em 29 de junho de 1976, implementa-se Decreto de Integração Física nº 603 Diário Oficial. nº 17.117 de 01 de julho de 1976.
A denominação que a Escola atualmente possui foi alterada pelo Decreto nº 9.104 de 12 de maio de 1998 passando a
denominar-se Escola Estadual Dr. João Leite de Barros situada à rua Cabral nº 761 – Centro, Corumbá – MS, CEP 79301
080, telefone (67) 3231 – 2401.

A Escola foi projetada por Oscar Niemeyer. Com início em 04 de novembro de 1952, durante o governo de Fernando Correa
da Costa, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), porém atualmente não conserva suas
características e arquitetura inicial.

6.1-Diagnóstico
A escola está localizada no centro do município de Corumbá e sua comunidade escolar foi diagnosticada através da
aplicação de questionários escritos e por amostragem, dirigidos aos pais, professores, funcionários e estudantes de todos
os períodos de funcionamento da escola, bem como, das extensões rurais. Após análise foi diagnosticado que: no segmento
pais/mães e/ou responsáveis, a maioria tem grau de instrução em nível médio, e estão entre as faixas etárias de 25 e 60
anos, de cor parda e dentro do grupo economicamente ativo tanto urbano como rural. No âmbito das/os professoras/es
verificou-se que mais da metade são do gênero feminino e da cor parda, na sua totalidade possuem licenciatura plena,
exercendo a função há aproximadamente três anos na escola. O grupo dos funcionários administrativos apresenta o maior
número concluinte do ensino médio, são da cor parda e estão pelo menos há cinco anos na escola. E se tratando do
segmento dos estudantes, oitenta por cento são da área urbana, sendo crianças e jovens, e procuram se locomover para
escola por transporte público ou particular, e na sua grande maioria são de cor parda e estão dois anos atrasados em
relação a serie que frequentam. Seus projetos de vida vão desde cursar universidades públicas até inserção no mercado de
trabalho. Os que estão na modalidade da Educação de Jovens e Adultos (EJA), trabalham durante o dia e cursam na parte da
noite, tendo como projeto de vida a inserção no mercado de trabalho ou possibilidade de promoção para aqueles que já
possuem emprego. Os outros vinte por cento dos estudantes frequentam as extensões rurais (Albuquerque e Paiolzinho),
utilizam transporte escolar, são na sua maioria de cor parda e trabalhadores do campo. Seus projetos de vida são para
melhoramento do espaço em que vivem através da aquisição de um nível superior, frequentando cursos que contemplem
suas particularidades.

7-Organização da Escola
A escola está organizada em três turnos de atendimento com o espaço físico composto por: dez salas de aulas, três salas
administrativas, um auditório, uma cozinha, um almoxarifado, uma biblioteca, uma sala dos professores, uma sala de
tecnologia educacional e laboratório e um espaço amplo para convivência, além de duas quadras poliesportivas.

Os recursos humanos estão organizados da seguinte forma e quantidade: Diretora (02), Coordenadoras/es pedagógicos
(04), assessores pedagógicos (02), professoras/es efetivos (33) e convocados (32), Técnico em Tecnologia (01), Assistentes
educacionais (02) e administrativos (16).

As turmas de funcionamento com séries e turno: Ensino Fundamental em Tempo Integral (8° e 9° anos - diurno), Ensino
Médio Regular (1° ano/2° ano e 3° ano – diurno e noturno) e Educação de Jovens e Adultos (Conectando Saberes:
Intermediário e Módulo Final – noturno).

7.a - Proposta de Trabalho para Medidas de Melhoria da Organização da Escola e do Desempenho


As propostas de trabalho que visam à organização da escola e do desempenho, obedecem ao que
está inserido no Plano de Flexibilização Curricular (PFC), na qual demarca de que forma a Base
Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Currículo de Referência de Mato Grosso do Sul, serão
desenvolvidos na escola. Corrobora para tais exigências, as seguintes atividades pedagógicas,
com (Atividade/Área de conhecimento/Carga horária/Descrição/Competência):
1) Práticas experimentais de Robótica - Ciência da Natureza e Matemática – 02/h – aulas – semanais: Aulas para trabalho
com arduíno, que praticam o raciocínio lógico e alcançam estudantes com interesses nestas áreas de conhecimento
(matemática e ciências biológicas). Desenvolve a competência 1 “ Conhecimento” e competência 2 “Pensamento científico,
crítico e criativo” da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) .

2) Estímulo à vida saudável - Ciência da Natureza – 04/h – ano/atividade: Atividade que pretende estimular o desenvolvimento
de hábitos saudáveis entre a comunidade. As ações visam alimentação saudável, domínio corporal e psíquico. Potencializa a
competência 8 “Autoconhecimento e autocuidado” da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) .

3) Oficina de Teatro - Ciências Humanas e Linguagem – Semanal: Atividade desenvolvida semestralmente na unidade
escolar e que é produzida pelos próprios estudantes, como forma de criar ambiente propicio ao protagonismo. Aplica-se a
competência 4 “Comunicação” da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

4) Experimentos artístico-literários – Linguagem - 04/h – ano – Exposição: Atividade que alinha a aquisição dos descritores
desta área, e que estimula a interpretação e produção textual. As habilidades indicadas proporcionaram a criatividade,
socialização e resolução de problemas. Potencializa as competências “ 1) Conhecimento, 2) Pensamento científico, crítico e
criativo, 3) Repertório cultural, 4) Comunicação” da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

5) Práticas de cidadania - Ciências Humanas – Semestral: Rodas de conversas destinadas a formação cidadã, com
reflexões da constituição social e seus desafios. Proposta que corrobora com o protagonismo, interpretação e
reconhecimento das diferenças. Estímulo a competência 10 “ Responsabilidade e cidadania” da Base Nacional Comum
Curricular (BNCC).

6) Práticas experimentais - Ciências da Natureza - 04/h – ano – atividade: Utilização de materiais e pesquisas produzidas
pela área de conhecimento. A atividade é anual e é fruto da integração entre a Biologia, Química e Física, e demonstram
reflexões das aulas praticas desenvolvidas durante o ano, e principalmente aquelas que contribuem significantemente para
a sociedade. As ações podem ser potencializadas em formato de feira pedagógica. Completa a competência 9 “Empatia e
cooperação”, competência 1 “ Conhecimento” e competência 2 “Pensamento científico, crítico e criativo” da Base Nacional
Comum Curricular (BNCC).
7) Estudo das consequências das ações humanas - Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Matemática - 08/h – ano –
atividade: "Desenvolver atividades de pesquisa, com levantamento dos principais problemas causados pela ação do ser
humano nos ecossistemas pantaneiros, tabulando dados, formulando hipóteses e propondo alternativas para reduzir os
danos. As ações podem ser potencializadas com aulas de campo. Compreende a competência 7 “Argumentação” e
competência 10 Responsabilidade e cidadania” da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

8) Comunicação, Uso de Mídias e cultura digital - Ciências Humanas e Linguagem -02/h – aulas – semanais: Trabalhar
oficinas que potencializem o domínio da comunicação, como leitura, interpretação e escrita. Realizar oficinas de produção de
revistas em quadrinhos, jornais impressos, contos e poemas. Também desenvolver raciocínio lógico e criatividade dos
estudantes em um mundo globalizado e de cultura digital, com a utilização de recursos midiáticos e potencializado através da
radiodifusão escolar. Compreende a competência 5 “Cultura digital” da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

9) Protagonismo Juvenil e Mundo do Trabalho – Integrado - 02/h – aulas – semanais: Desenvolver atividades que alertem os
jovens sobre o desafio e as oportunidades do mundo do trabalho contemporâneo contemplando a diversidade de questões
que se inserem no exercício das diferentes profissões, dando acesso à informação e formação contribuindo para escolha da
área profissional. Serão realizadas oficinas de pesquisa e discussão sobre as profissões em destaque na atualidade;
reflexões individuais sobre suas aptidões e projeto de vida. Ação potencializada através de Mobilizações científicas e/ou
encontros de troca de experiências. Estimula a competência 6 “Trabalho e projeto de vida” da Base Nacional Comum
Curricular (BNCC).

10) Práticas Culturais: 04/h –atividade – semestral: desenvolver atividades culturais com os estudantes da Educação de
Jovens e Adultos (EJA), com oficinas de teatro, poesias, música e dança. A proposta será aplicada de forma semestral.
Potencializa a competência 3 “Repertório cultural” da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Ressalta-se que os projetos desenvolvidos serão (re)avaliados bimestralmente pela coordenação e professores, a fim de
traçar novas metas para melhoria do rendimento escolar, ou seja, analisar os resultados obtidos e/não obtidos com as
ações planejadas.

Neste sentido, novas abordagens pedagógicas poderão ser feitas, respeitando a BNCC, o Currículo de Referência de Mato
Grosso do Sul e o artigo 15 da deliberação do Conselho Estadual de Educação (CEE/MS), n° 10.814/16, “que trata da
abordagem de temas abrangentes e contemporâneos articulados aos conteúdos de cada componente”. Isto é, a partir das
necessidades da comunidade, garantindo o desenvolvimento das competências.

7.1-Gestão Escolar
À direção escolar cabe a gestão dos serviços escolares, a fim de garantir o alcance dos objetivos educacionais,
definidos nas Políticas Educacionais da Secretaria de Estado de Educação e tem por finalidade exercer a
coordenação geral das atividades pedagógicas, administrativas e financeiras.
Como gestor público, o Diretor Escolar deve reunir no seu perfil profissional características que lhe possibilitem
observar, pesquisar e refletir sobre o cotidiano escolar de forma a aprimorá-lo. Pensando nestas particularidades o
gestor do século XXI, deve compreender as novas estratégias educacionais em vigor, possibilitando a gestão
participativa e integração com a comunidade, construindo relações de cooperação que favoreçam a formação de
redes de apoio e para e/de aprendizagem, com o devido planejamento das ações com metas traçadas e voltadas
para o contexto da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), Currículo de Referência de Mato Grosso do Sul:
Educação Infantil e Ensino Fundamental/2019. Cabe, portanto, ao gestor fomentar, articular e executar as políticas
educacionais, na qualidade de líder e mediador destas propostas pedagógicas, a fim de alcançar as metas.

7.2-Organização do Tempo e Espaço


O tempo e o espaço estão organizados em três cargas horárias distribuídas entre as modalidades: ensino
Fundamental em Tempo Integral - Escola da Autoria (8° ano e 9° ano), de acordo com a Resolução/SED n.
3.198 de 31 de janeiro de 2017, que regulamenta a organização do ensino fundamental II em tempo integral;
Ensino Médio Regular (1°ano/2°ano/3°ano) e Educação de Jovens e Adultos. O Ensino Fundamental Integral
possui carga semanal de quinhentas horas, dividida em dez aulas diárias de cinquenta minutos, totalizando mil horas
anuais. O Ensino Médio Regular é estruturado com mil e duzentas horas anuais, divididos entre trinta horas
semanais, com seis aulas diárias de cinquenta minutos. A educação básica é prevista em calendário com duzentos
dias letivos, e nos períodos diurno e noturno. Na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA) – Conectando
Saberes, a matriz curricular é dividida em dois módulos: Intermediário e Final, ambos com noventa e cinco dias
letivos.
No calendário escolar serão especificados: período inicial de matrículas, início das atividades docentes; números
de dias letivos por bimestre, início e o término de bimestre e/ou período e ano letivo; período de aulas e o de férias
escolares dos corpos docente e discente; comemorações cívicas, culturais e desportivas; os feriados; as datas de
entrega de notas na Secretaria; reuniões da Associação de Pais e Mestres, Colegiado Escolar e dos Conselhos de
Classe; recesso escolar e o período de exame final.
A organização Curricular do ensino Fundamental em Tempo Integral, Ensino Médio Regular e da Educação de
Jovens e Adultos, são normatizados por meio de Resolução da Secretaria de Estado de Educação.
Sobre a matrícula dos estudantes, segue a disposição contida na Resolução/SED n° 3.544, de janeiro de 2019,
que Dispõe sobre a organização Curricular e o regime escolar do Ensino Fundamental e do Ensino Médio nas
escolas da Rede Estadual de Ensino:
Art. 49. A matrícula é requerida pelo candidato, quando maior, e pelos pais ou responsável, quando menor.
Art. 50. Aos candidatos à matrícula exigir-se-ão os seguintes documentos:
I - requerimento assinado pelo estudante, quando maior, ou pelos pais ou responsável, quando menor;
II - cópia da Certidão de Nascimento ou Casamento, acompanhada do original, para conferência e autenticação
pela secretaria da escola;
III - Ementa Curricular, se for o caso;
IV - Guia de Transferência;
V - Histórico Escolar, se for o caso;
VI - apresentação da Carteira de Vacinação, conforme legislação vigente.
Art. 51. O responsável pelo menor, quando não forem os pais, deverá apresentar, no ato da matrícula, cópia de
documento pessoal de identificação com foto e declaração atestando a responsabilidade pelo estudante.
Art. 52. Quando os pais do estudante forem divorciados ou separados judicialmente, será exigido o documento
oficial que comprove a guarda do menor.
Art. 53. Quando da matrícula em Regime de Progressão Parcial, a escola deve observar os critérios definidos pela
Secretaria de Estado de Educação mediante Resolução específica.
Art. 54. Quando da matrícula de estudante com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação, os pais, ou responsável, deverão informar à escola, mediante laudo que identifique o
tipo de deficiência ou superdotação.
Art. 55. No ato da matrícula, os pais, ou o responsável pelo estudante, aceitarão e obrigar-se-ão a respeitar o
disposto nesta Resolução e as determinações do Regimento Escolar, que deverão estar à disposição para seu
conhecimento.
Parágrafo único. Ao assinar o requerimento de matrícula, o interessado confirma que está de acordo com os
dispositivos dos referidos documentos.
Art. 56. A matrícula, mediante a apresentação apenas de Declaração de Escolaridade, terá seu deferimento
condicionado ao preenchimento do Termo de Compromisso, Anexo III desta Resolução e assinatura prévia do
estudante quando maior, ou dos pais ou do responsável, quando menor.

Art. 57. A matrícula concretizar-se-á após a apresentação da documentação exigida e do deferimento da direção.
Art. 58. Quando da matrícula de estudantes com escolaridade proveniente do exterior, a escola recipiendária
deverá realizar a equivalência de estudos, conforme a legislação vigente.
Art. 59. A matrícula pode ser cancelada em qualquer época do ano letivo, pelo estudante, quando maior, ou pelos
pais ou responsável, quando menor, com justificativa formal da causa do cancelamento.
Art. 62. A matrícula em Regime de Progressão Parcial será admitida a partir do 8° ano do ensino fundamental até
o 3° ano do ensino médio.
Parágrafo único. Admitir-se-á a matrícula no ensino médio, em regime de progressão parcial do ensino
fundamental, desde que não exceda a 3 (três) componentes curriculares.
Art. 63. A matrícula inicial pode ser realizada em qualquer época do ano letivo, desde que haja vaga.
O horário de entrada e saída dos estudantes obedece ao que é estabelecido pela estrutura curricular, sendo que
para o Ensino Médio Regular do período matutino: horário de entrada (07hs) e saída (12hs: 10min); período
vespertino: horário de entrada: 13hs e saída (18hs: 10min), e para Ensino Fundamental em Tempo Integral: horário
de entrada (07hs) e saída (16hs: 30min). A educação de Jovens e Adultos com entrada às 18hs e 30min e saída
22horas.
Os cursos de educação profissional, educação de jovens e adultos, Educação do Campo nas etapas do Ensino
médio, são operacionalizados por meio de projetos aprovados pelo órgão competente.
Os materiais didáticos são ofertados via Programa governamental como Plano Nacional do Livro Didático e
outros como também adquiridos por recursos financeiros destinados para os mesmos.
A inclusão de estudantes com necessidades específicas são atendidos de acordo com a legislação vigente e são
orientados pelo Núcleo (NUESP) pertence à Coordenadoria Regional de Educacional – CRE-03.

8-Relações entre a Escola e a Comunidade


A relação entre a escola e comunidade interna e externa, é potencializada pela existência de três órgãos
colegiados, tais como: Associação de Pais e Mestres (APM), Colegiado Escolar e Grêmio Estudantil. A
organização destes órgãos é feita da seguinte forma:
1) Da Associação de Pais e Mestres
A Associação de Pais e Mestres, entidade civil, com personalidade jurídica, sem fins lucrativos, regida por
estatuto próprio, de acordo com a legislação vigente, integra a Unidade Escolar e tem por finalidades:
a) Colaborar com o aprimoramento do processo educacional; b) Prestar assistência ao educando; c) Promover a
integração entre a família e escola; d) Representar as aspirações da comunidade e dos pais/e ou responsáveis
junto à Unidade Escolar; e) Mobilizar recursos humanos e angariar recursos materiais para auxiliar a Unidade
Escolar; f) Opinar sobre a utilização do espaço físico da escola.
2) Do Colegiado Escolar
Da natureza e finalidades do Colegiado escolar
O colegiado Escolar, criado pelo decreto nº 5.868, de 17 de abril de 1991, alterado pelo Decreto nº 13.770, de
19 de setembro 2013, com fulcro no que dispõe a Lei nº 3.244, de 6 de julho de 2006, e a Resolução/SED nº
3.145, de 11de abril de 2016, é um órgão integrante da estrutura da escola Estadual Dr. João Leite de Barros,
sediado no Município de Corumbá/MS
O colegiado Escolar é órgão de caráter deliberativo, executivo, consultivo e avaliativo nos assuntos referentes à
gestão pedagógica, a gestão pedagógica, administrativa e financeira da unidade escolar, respeitadas as normas
legais vigentes.
As funções deliberativas e executivas referem-se á tomada de decisões quanto ao direcionamento das ações
pedagógicas, administrativas e de gerenciamento dos recursos públicos no âmbito da Unidade Escolar.
As funções consultivas referem-se à emissão de pareceres para dirimir dúvidas e resolver situações no âmbito da
sua competência.
As funções avaliativas referem-se ao acompanhamento sistemático das ações desenvolvidas pela unidade escolar,
objetivando a identificação de problemas, propondo alternativas para a melhoria de seu desempenho.
a) Da composição do Colegiado Escolar
São integrantes do Colegiado Escolar os representantes eleitos dos segmentos, sendo:
5%(cinquenta por cento) de servidores das carreiras Profissional da Educação Básica e Apoio à Educação
Básica, distribuídos entre:
Representantes do segmento dos Professores;
Representantes do segmento dos coordenadores Pedagógico ou Professor Coordenador;
Representantes do segmento dos funcionários administrativos;
50%(cinquenta por cento) de pais ou representantes legais dos alunos menores de 18 anos (dezoito) anos e de
aluno matriculados na Unidade escolar;
O diretor, e se houver, o Diretor adjunto da unidade escolar compõem o colegiado escolar, na qualidade de
membros natos, como Secretários Executivos.
O colegiado Escolar da escola Estadual Dr. João Leite de Barros é composto por oito membros, nos termos do
art.4º, inciso II, da Resolução/SED Nº 3.045/2016
O Colegiado Escolar elegerá, dentre seus membros, um Presidente, e os menores de 18 anos.
b) Das competências e Atribuições
Compete ao Colegiado Escolar:
- Criar e garantir mecanismos de participação efetiva e democrática da comunidade escolar, na elaboração e
acompanhamento do Projeto Político Pedagógico (PPP), do Regimento Escolar (RE) e do Plano de
Desenvolvimento Escolar (PDE);
- Propor, em articulação com as lideranças da unidade escolar, medidas voltadas para a melhoria do desempenho
acadêmico dos estudantes;
- Propor e acompanhar, em articulação com a Direção Escolar e a Associação de Pais e Mestres, a designação
dos recursos financeiros recebidos pela unidade escolar;
- Emitir pareceres quanto às prestações de contas dos recursos recebidos pela unidade escolar;
- Divulgar, semestralmente, em articulação com a Direção Escolar e a Associação de Pais e Mestres, informações
à comunidade escolar, relativas à aplicação dos recursos financeiros, aos resultados obtidos e à qualidade dos
serviços prestados;
- Encaminhar, quando necessário, à autoridade competente, proposta de instauração de sindicância ou processo
administrativo disciplinar, com vistas a apurar irregularidades ocorridas no âmbito da unidade escolar, pelo
Diretor-Adjunto, em decisão tomada pela maioria absoluta de seus membros e com razões fundamentais,
documentadas e registradas formalmente;
- Participar da discussão com todos os segmentos e emitir pareceres quanto às alterações metodológicas,
didáticas e administrativas da unidade escolar, respeitadas as normas vigentes;
- Indicar e mediar conflitos envolvendo pais, alunos e profissionais da escola, quando necessário, propondo
soluções no âmbito escolar, respeitada a legislação vigente;
- Garantira execução das determinações emanadas dos órgãos a que se subornar; X - Recorrer às instâncias
superiores sobre questões omissas.
c) Da estrutura e Funcionamento
O Colegiado escolar tem a seguinte estrutura: I - Plenário
- Presidência
- Secretária Executiva. I - Do Plenário
O Plenário é composto pelos representantes dos diversos segmentos da Unidade Escolar.
O Plenário é presidido pelo Presidente do Colegiado.
Na ausência do Presidente, a reunião será presidida pelo suplente ou na ausência, por um dos seus membros. Na
realização de reuniões do Colegiado escolar devem ser observados os seguintes procedimentos;
- O Plenário será convocado ordinariamente uma vez por mês, pelo presidente, por escrito e com antecedência
mínima de 3(três dias);
- A apresentação da pauta anexa ao documento de convocação, com especificação do local, da data e do horário
de realização da reunião.
- O Plenário deverá estabelecer um calendário anual para as reuniões ordinárias;
- As reuniões extraordinárias serão convocadas pelo Presidente, pelo Diretor ou por um terço dos seus
membros, com antecedência mínima de 24(vinte quatro horas)
- O Plenário instalar-se-á e deliberará com o quórum mínimo de 50%(cinquenta por cento) de seus membros.
As reuniões do Colegiado Escolar serão à comunidade escolar, salvo deliberação em contrário da maioria de
seus membros.
- O Presidente, ouvido o Plenário, poderá conceder a palavra a qualquer um dos presentes, mesmo o não
pertencente ao Colegiado Escolar.
- O Presidente, em consonância com o Plenário poderá solicitar técnicos da Secretaria de Estado de Educação,
autoridades ou outras pessoas da comunidade em geral para prestarem esclarecimentos, fornecendo subsídios ou
dirimirem dúvidas sobre assuntos de interesse da comunidade escolar.
- O Supervisor de Gestão Escolar deverá participar das reuniões nas unidades escolares sob sua jurisdição, com
a finalidade de prestar orientações e esclarecimentos, relativos às orientações da Secretaria de Educação, quando
solicitado.
- Os registros dos trabalhos das reuniões do Plenário serão em livro próprio de atas, com termos de abertura e
de encerramento, sendo suas folhas rubricadas pelo Presidente e consignadas.
I - A data, a hora de abertura, o número da ata e o local de sua realização; II - O nome do presidente da reunião;
III - O nome dos membros presentes;
A súmula dos assuntos e respectivas deliberações;
- A ata do colegiado escolar deve ser divulgada à comunidade escolar, sendo de livre acesso a todos os
interessados.
- As deliberações do colegiado Escolar dependerão da aprovação da maioria simples de seus membros,
ressalvados os casos previstos neste Regimento.
d) Da presidência
- A Presidência será exercida por um dos membros do Colegiado Escolar, com exceção do Diretor, do Diretor-
Adjunto e de menores de 18 anos, escolhidos por voto da maioria entre seus membros.
- Em caso de empate na votação para a escolha do Presidente do colegiado Escolar, será observado o critério da
maior idade. São atribuições do Presidente do Colegiado escolar;
I - Convocar e presidir as reuniões e as Assembleias Gerais da comunidade escolar. II - Assinar os atos
decorrentes das deliberações do Colegiado escolar;
III - Exercer, em reunião plenária, o direito de voto, inclusive o de “minerva” em caso de empate. IV- Convocar
os suplentes, quando necessário:
Convocar Assembleia Geral do segmento em que ocorrer vacância para indicação do novo representante. VI -
Representar o Colegiado escolar em juízo e fora dele;
VII - Exercer outras atribuições pertinentes às suas funções; Aos demais membros incumbem:
- Propor, discutir e votar a matéria, objeto de deliberação do Colegiado escolar, justificando seu voto se
necessário:
- Justificar ao Presidente, com antecedência, a necessidade de se ausentar por motivo de férias, viagens e outros,
quando compatível com o período da reunião:
- Assinar as atas das reuniões do colegiado escolar das quais tenha participado. Da Secretaria Executiva
A Secretaria Executiva é exercida pelo Direto e /ou Diretor-Adjunto da unidade escolar. Compete à Secretaria
Executiva:
I - Executar as decisões aprovadas, nos limites da competência, pelo Colegiado Escolar; II - Assessorar o
Presidente em assuntos pertinentes ao Colegiado Escolar.
III - Organizar, com aprovação do Presidente, a ordem do dia para as reuniões plenárias IV- Encaminhar para
publicação atos, notas e informações acerca do Colegiado escolar; V- Manter atualizada e ordenada a
documentação do Colegiado escolar;
VI - Exercer outras atividades pertinentes à sua função;
e) Do mandato
Os membros do colegiado escolar serão eleitos para um mandato de 03(três) anos.
O membro do Colegiado Escolar deixará de exercer o mandato: I - A pedido oficial de sua parte
- Por perda do vínculo com a unidade escolar;
- Por decisão da maioria qualificada do segmento em Assembleia Geral especialmente convocada para tal fim; IV-
Por apuração de fatos em que ficou comprovado o dolo ou a culpa na sindicância.
f) Das Disposições Finais
Perderá o mandato o membro que faltar, sem motivo justificado, a 3(três) reuniões consecutivas ou 5(cinco)
alternadas no período de 1 (um) ano.
Em caso de vacância, o Presidente deverá convocar o suplente.
Não havendo suplente, deverá ser realizada uma Assembleia Geral para a indicação de candidatos a representante
e escolha, através do voto secreto, pelos integrantes do segmento a ser representado.
g) O novo membro deverá completar o mandato do substituído.
Este Regimento somente poderá ser modificado, respeitadas as normas legais, em reunião ordinária da Plenária
especialmente convocada para este fim, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias.

3) Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil é a organização que representa os interesses dos estudantes na escola. Ele permite que os
alunos discutam, criem, e fortaleçam inúmeras possibilidades de ação, tanto no próprio ambiente escolar como na
comunidade.
O Grêmio é também um importante espaço de aprendizagem, cidadania, convivência e de luta por direitos.
O Grêmio estudantil é uma forma de auto-organização dos estudantes, com autonomia e liberdade própria, que
deve ser constituir num instrumento a mais de educação política da juventude, voltada para a cidadania plena.
a) Como organizar um grêmio estudantil
Um grupo de alunos interessados forma uma comissão pró-grêmio, que deve ser composta por representantes de
todas as classes.
A comissão convoca uma assembleia geral, que deve ser aberta a todos os alunos de escola. Nesse encontro,
serão definidos o nome do grêmio, a data das eleições e o estatuto.
A comissão convoca as eleições para compor a diretoria, com base no estatuto recém-aprovado.
Depois das eleições, a comissão deve enviar uma cópia da ata para a direção da escola e providenciar a posse
da diretoria. A direção ou o Colegiado Escolar registra a criação do Grêmio, reconhecendo sua existência.
b) Estatuto do grêmio
O Estatuto dá alicerce legal ao Grêmio. É ele que garante a organização e a autonomia, determina à finalidade, a
estrutura administrativa, o processo eleitoral, os direitos e deveres dos seus membros entre outros. Deve ser
aprovado em Assembleia Geral e encaminhado para a direção e Colegiado Escolar, não precisa ser registrada em
cartório para ter validade, mas se for registrado poderá realizar convênios formais com empresas e entidades,
adquirir bens, etc. Não poderão compor a diretoria alunos menores de 18(dezoito) anos de idade.
c) Assembleia geral
A Assembleia Geral dos estudantes é a mais importante instância deliberativa do Grêmio, pois congrega a
totalidade dos sócios, permitindo a livre manifestação de pensamento, delibera conforme a vontade da maioria
assegura o respeito aos princípios democráticos gremistas.
A Assembleia será presidida pelo Presidente do Grêmio ou por membro do conselho em sistemas de rodízio, de
acordo com as disposições adotadas pelo Estatuto com os seguintes roteiros: 1) designação do secretário para a
elaboração da ata; 2) designação de auxiliar da mesa para inscrição de oradores; 3) leitura da pauta e de avisos;
4) exposição pelo presidente ou membro inscrito de cada item da pauta; e 5) leitura da ata e assinatura dos sócios
presentes.
d) Atuação do grêmio
O Grêmio atua de forma independente do Colegiado Escolar e Associação de Pais e Mestres (APM), ou seja,
tem autonomia para elaborar propostas, organizar e sugerir atividades para a escola.
Para realizá-las, no entanto, deverá ter a autorização da direção e do Colegiado escolar, pois as propostas de
ações deverão ser discutidas e agendadas.
e) Propostas de atuação do grêmio
CULTURAL - montagem de peças de teatro, mostra de filmes, concursos literários (poesia, contos, crônicas,
festas, dança, shows, passeios a museus, exposição de arte, etc.) Esporte-realização de campeonato de futebol,
vôlei, basquete e outros, bem como a participação em jogos e/ou campeonatos escolares.
SOCIAL - campanha do agasalho ou alimento, reciclagem do lixo e campanhas educativas de conscientização,
prevenção e orientação na área de saúde, educação no trânsito, violência, etc.
f) Amparo legal
Lei nº 7.398/1985
Aos estudantes dos estabelecimentos de ensino de 1º e 2º graus fica assegurada a organização de Estudantes
como entidades autônomas representativas dos interesses dos estudantes secundaristas com finalidades
educacionais, culturais, cívicas esportivas e sociais.
g) Decreto 13.770/2013
O Grêmio Estudantil é a entidade representativa dos interesses dos estudantes, com finalidades educacionais,
culturais, cívicas, desportivas e sociais.
Art. Compete ao Grêmio Estudantil atuar de forma independente da Associação Escolar, mas em articulação com
a direção escolar, na elaboração e apresentação, de propostas, na organização e sugestões de atividades para a
escola.
É importante ressaltar que, para implementar as ações que são desenvolvidas com a comunidade, é realizado
bimestralmente o Projeto Família e Escola, que tem como objetivo aproximar as instituições para criar estratégias
que auxiliam no processo ensino e aprendizagem dos estudantes, bem como, as práticas cidadãs.

9-Critérios e Formas de Avaliação de Aprendizagem


A avaliação é um processo amplo e abrangente que abarca todas as ações desenvolvidas na ação pedagógica
com a função de subsidiar, orientar e ajustar progressivamente a prática pedagógica às características e
necessidades do educando. É realizada de forma contínua, cumulativa e sistemática, tendo por objetivo: possibilitar
ao estudante a oportunidade de aprender aquilo que é essencial na compreensão do conhecimento historicamente
construído.
A avaliação deve permear todas as atividades pedagógicas, principalmente a relação professor/estudante e o
tratamento dos conhecimentos trabalhados neste espaço. Portanto, a intervenção do professor ajuda construir as
mediações necessárias à construção do conhecimento.
Diante disso, a resolução 3.019, de 05 de fevereiro de 2016, norteia as ações e estratégias avaliativas do docente
e escola. Portanto, essas intervenções sobre o rendimento escolar dos (as) estudantes têm como objetivo
contribuir para formação de pessoas autônomas, críticas e conscientes, por meio de:
I - Avaliação inicial ou diagnóstica: sua finalidade é identificar os conhecimentos prévios dos (as) estudantes,
conceitos, conteúdos e aprendizagens já consolidados em etapas anteriores do processo escolar, podendo ocorrer
no início de uma unidade, período ou ano letivo ou sempre que o(a) docente julgar necessário;
Avaliação processual ou formativa: sua finalidade é de verificar se os objetivos de aprendizagem esperados estão
sendo alcançados, identificando as dificuldades dos(as) estudantes e auxiliando na reformulação do trabalho
didático;
III - Avaliação de resultado ou somativa: tem a função de classificar o (a) estudante de acordo com os resultados
alcançados no decorrer do processo de aprendizagem, sendo útil para a sua promoção ou retenção ao término do
período letivo.
A verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:
I) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do (a) estudante, com prevalência dos aspectos qualitativos
sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período letivo sobre os de eventuais exames; finais; II)
Aperfeiçoamento da aprendizagem; III) Aferição do desempenho do (a) estudante quanto à apropriação da
aprendizagem em cada área de conhecimento, componentes curriculares e/ou disciplinas; IV) Desenvolvimento de
competências e habilidades; V) Possibilidade de aceleração de estudos para estudantes com atraso escolar; VI)
Possibilidade de avanço escolar mediante verificação do aprendizado, em conformidade com as normas vigentes;
VII) aproveitamento de estudos concluídos com êxito; VIII) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de
preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar.
O rendimento escolar será avaliado pelo aproveitamento do educando, envolvendo os aspectos cognitivo, afetivo
e psicomotor, utilizando-se de diversas metodologias e instrumentos de avaliação como: resolução de atividades;
testes escritos com e/ou sem consulta; provas objetivas e/ou subjetivas; debates; trabalho individual e/ou em
grupo; portfólio; seminários; resenhas críticas; resumos; relatórios; simulados; dramatização, álbuns, produção
textual, experimentação, desenhos, maquetes, avaliação oral ou exposição oral, caderno ordenado, participação;
pesquisas; projetos interdisciplinares e de intervenção, e pesquisa seguindo as normas da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT). Esses instrumentos serão vistos com critérios estabelecidos, clareza e
coerência visando a propiciar apreensão e desenvolvimento do estudante, tais como: viabilidade; coerência com a
realidade; sequência lógica; senso crítico; organização de ideias; participação; cooperação; interesse; iniciativa;
organização e cumprimento de prazos.
Para garantir aos estudantes diversas oportunidades de avaliação da aprendizagem, será utilizada a seguinte
correlação: a) com uma aula semanal, no mínimo – dois instrumentos avaliativos por bimestre; b) de duas a três
aulas semanais, no mínimo – três instrumentos avaliativos no bimestre; c) de quatro a cinco aulas semanais, no
mínimo – quatro instrumentos avaliativos no bimestre; d) acima de cinco aulas semanais, no mínimo – cinco
instrumentos avaliativos no bimestre.
Observados o uso dos instrumentos e critérios avaliativos, é importante mencionar que a cada item avaliativo
utilizado deve ser aplicada a recuperação paralela do conteúdo, todas as vezes que forem necessários, e como
critério ficará estabelecido que o estudante que não obtiver a nota igual e/ou superior a seis, terá direito a
recuperação paralela e para os demais será optativa, prevalecendo à nota maior. Logo, os conteúdos que por
ventura não forem absorvidos, serão oportunizados novamente.
E se mesmo assim esgotar-se todos os instrumentos e critérios de recuperação paralela, os estudantes terão uma
nova oportunidade de aprendizado, em forma de prova escrita semestral, definido através da Resolução/SED n°
3.358, de 05 de dezembro de 2017, com a implantação Regime de progressão Parcial – RPP.
As ações para aplicação do Regime de Progressão Parcial – RPP, são semestrais e feitas da seguinte forma: a)
comunicação por escrito para os pais e/ou responsáveis dos estudantes menores de idade sobre o Plano de
Estudo, acesso ao ambiente virtual, quiz e data da prova ; b) comunicação por escritos aos estudantes maiores de
idade sobre o Plano de Estudo, acesso ao ambiente virtual, quiz e data de prova ; c) acompanhamento mensal dos
estudantes em Regime de Progressão; d) mobilização dos estudantes para a realização do quiz; e) aplicação da
Prova e lançamento dos resultados no SGDE.

10-Acompanhamento do Processo de Ensino e Aprendizagem


O Acompanhamento do processo de ensino aprendizagem é uma das responsabilidades da Direção e Equipe
Pedagógica da Unidade Escolar. Sem medo de errar, pode-se afirmar que é uma das tarefas mais complexas e
necessárias.
Para maior controle de sua prática Educativa, a escola adota mecanismos de acompanhamento Pedagógico
como: Avaliação diagnóstica no início de cada etapa de ensino; Monitoramento contínuo do progresso do aluno;
Coleta de dados, arquivos e relatórios sobre o desempenho dos alunos; Súmulas do Conselho de Classe; Visitas
às salas de aula feita pela direção pedagógica e coordenação; Sistema de auto avaliação; Análises e intervenções
dos Planejamentos quando necessários. Através desse acompanhamento a Unidade Escolar analisa os resultados
de seu trabalho, reorganiza sua atuação, propicia aos educandos uma aprendizagem de melhor qualidade e fornece
dados para que a escola se reestruture buscando atingir seus objetivos.
Segundo Libâneo (1994, p. 212), “trata-se de um processo de acompanhamento sistemático do desempenho
escolar dos alunos em relação aos objetivos, para sentir o seu progresso, detectar as dificuldades, retomar a
matéria quando os resultados não são satisfatórios”.

10.a-Conselho de Classe
Com a finalidade de orientar o trabalho pedagógico da escola, é realizado, bimestralmente, a cada ano, com vistas a
redimensionar o trabalho docente ao alcance da aprendizagem dos (as) estudantes. O Conselho de Classe é uma instância
colegiada de natureza consultiva (emissão de pareceres para dirimir dúvidas e tomar decisões) e deliberativa (tomada de
decisões) integrante da estrutura das escolas estaduais, com função específica de sugerir medidas adequadas à
aprendizagem e a avaliação do rendimento escolar, com as seguintes prerrogativas:

I) (Análise do processo de aprendizagem desenvolvido e com a proposição de ações para a sua melhoria; II) Avaliação da
prática docente, no que se refere à metodologia, aos conteúdos programáticos e à totalidade das atividades pedagógicas
realizadas; III) Avaliação dos (as) envolvidos (as) no trabalho educativo e a proposição de ações para a superação das
dificuldades; IV- Definição de novos critérios para a avaliação e sua revisão, quando necessário; V- Apreciação, em caráter
deliberativo, dos resultados das avaliações dos (as) estudantes apresentados individualmente pelos (as) docentes; VI-
Decisão pela promoção ou retenção dos (as) estudantes.

a) Composição do Conselho de Classe:

I) Direção da escola ou seu representante; II) Coordenação pedagógica; III) Docentes das turmas; IV) Representante dos
estudantes por turma; V) Pais e/ou responsáveis, quando for o caso.

O conselho de classe será realizado, ordinariamente, por turma bimestralmente, nos períodos que antecedem ao registro
definitivo do rendimento dos (as) estudantes no processo de apropriação de conhecimento.

A coordenação dos trabalhos do Conselho de Classe será assumida pela coordenação pedagógica, ou na falta por um (a)
docente escolhido (a) entre os participantes do colegiado.

b) Competência do Conselho de Classe:

I) Analisar os dados resultantes da avaliação da aprendizagem dos (as) estudantes; II) Identificar as causas do processo de
aprendizagem do (a) estudante com resultados insuficientes, sugerindo alternativas para saná-las; III- Acompanhar o
processo de aprendizagem dos (as) estudantes e analisar seus resultados, a fim de aperfeiçoá-lo; IV) Analisar o
desempenho da turma como um todo, tendo como parâmetro a organização dos conteúdos e o plano de aula do (a) docente;
V) Proceder a uma análise criteriosa do rendimento escolar do (a) estudante, por todos os participantes do conselho; VI)
Sugerir encaminhamentos metodológicos para o próximo bimestre; VII) Decidir sobre o significado dos símbolos ou
conceitos utilizados nas transferências de estudantes oriundos de outras instituições de ensino.

O trabalho a ser desenvolvido pelo conselho de classe deve ser coerente e com observância de aspectos que podem
interferir no campo de decisão do colegiado, com vistas à: I) Provisão de meios de aprendizagem àqueles (as) com baixo
rendimento escolar; II) Análise conjunta para definição de metodologia e de critérios de avaliação adotados (as) pelos (as)
docentes, conduzindo-os a uma autoavaliação de sua prática, a fim de cumprir e garantir a eficácia do Projeto Político-
Pedagógico da escola; III) decisão sobre as situações limítrofes dos (as) estudantes, após exame final, caso possam ficar
retidos.

A Situação limítrofe é o número de pontos necessários para aprovação do estudante, quando não foi atingida a nota mínima
exigida para aprovação.

c) Reuniões

O Conselho de Classe reunir-se-á, ordinariamente, ao final de cada bimestre e, extraordinariamente, quando convocado.
Para as ações do Conselho de Classe tenham efeito legal, é necessária a presença do (a) diretor (a) ou diretor (a) - adjunto
(a), do (a) coordenador (a) pedagógico e no mínimo, de 70% (setenta por cento) do corpo docente.

A reunião do Conselho de Classe após o exame final deverá contar com 80% do corpo docente.

Fica impedido o Conselho de Classe deliberar sobre a aprovação com o limite de faltas acima do percentual previsto em lei.

Em se tratando de estudantes que após a realização dos exames finais persistirem em situações limítrofes, deve ser
tomada decisão conjunta e coerente do Conselho para a possibilidade de alteração dos resultados do rendimento escolar.

Para o cumprimento do caput deste artigo deve ser respeitado o índice de 80% de aprovação nos demais componentes
curriculares e/ou disciplinas pelo (a) estudante e anuência da direção e coordenação pedagógica.

O (a) docente responsável pelo componente curricular e/ou disciplina da retenção, após exame final, poderá deixar de
participar do Conselho de Classe. Em vista que já foi expresso o resultado do rendimento escolar por esse profissional.

O colegiado do Conselho de Classe é soberano na decisão de situações limítrofes e o (a) docente envolvido (a) nessa
situação deverá acatar a decisão desse colegiado.

As atividades do Conselho de Classe devem ser registradas em ata de ocorrência e assinada por todos os participantes.

Quando da reunião do Conselho de Classe, com o objetivo de deliberar sobre a aprovação ou não
do (a) estudante, por razão de situação limítrofe, deverão ser adotados os seguintes
procedimentos:

I) Elaborar um novo canhoto fazendo constar neste somente os (as) estudantes que foram considerados (as) aprovados (as)
na reunião do Conselho de Classe; II) Registrar o aproveitamento com o valor mínimo igual ao exigido no exame final, para
aprovação; III) Observar no novo canhoto dados sobre a ata da reunião do Conselho de Classe, constando número, data e
assinaturas dos (as) participantes; IV- Manter inalterado o primeiro canhoto dos resultados do exame final, elaborado pelo(a)
professor(a) que motivou a retenção; V- Arquivar os canhotos do exame final e do Conselho de Classe juntamente com os
demais da mesma turma e ano. Os procedimentos previstos no artigo anterior deverão ser adotados antes da inserção dos
dados no Sistema de Gestão e Dados Escolares – SGDE.

d) Quando do cálculo da média final, deverão ser considerados os dois canhotos, sendo:

I) O inicialmente elaborado pelo (a) docente, no qual não houve alteração por decisão do Conselho de Classe; II) O novo,
elaborado pelo (a) coordenador (a) do Conselho de Classe, conforme decisão tomada.

Quando da expedição de qualquer documento escolar, deve ser transcrito o que consta na ata de resultados finais, sem a
necessidade de observação sobre o processo de aprovação pelo Conselho de Classe.

Quando da reunião do Conselho de Classe, com o objetivo de deliberar sobre a aprovação ou não
do (a) estudante, por razão de situação limítrofe, deverão ser adotados os seguintes
procedimentos:

11-Indicadores de Qualidade
Os indicadores de qualidade na Educação é um mecanismo de acompanhamento pela comunidade no processo de
desempenho da instituição, e para a Unidade Escolar um guia do seu trabalho pedagógico. Esses mecanismos são
usados pelo Ministério da Educação e pela Secretária de Estado de Educação.
Os indicadores de qualidade são compostos pelas avaliações externas, como: I) (IDEB): Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica: “foi criado em 2007 e reúne, em um só indicador, os resultados de dois
conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: o fluxo escolar e as médias de desempenho nas
avaliações”; II) (SAEB) Sistema de Avaliação da Educação Básica: “é um conjunto de avaliações externas em
larga escala que permite ao Inep realizar um diagnóstico da educação básica brasileira e de fatores que podem
interferir no desempenho do estudante”. É importante citar que, segundo o Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais (Inep), a partir de 2019:

[...] o Saeb passa por uma nova reestruturação para se adequar à Base Nacional
Comum Curricular (BNCC). A BNCC torna-se a referência na formulação dos itens do
2º ano (língua portuguesa e matemática) e do 9º ano do ensino fundamental, no caso dos
testes de ciências da natureza e ciências humanas, aplicados de forma amostral […] As
siglas ANA, Aneb e Anresc deixam de existir e todas as avaliações passam a ser
identificadas pelo nome Saeb, acompanhado das etapas, áreas de conhecimento e tipos
de instrumentos envolvidos [...]

III) (SAEMS) - Sistema de Avaliação da Educação da Rede Pública de Estado de Mato Grosso do Sul
“[...] tem aplicado, de forma censitária, avaliações para os estudantes da rede com o objetivo de melhorar a
qualidade educacional [...] O objetivo é diagnosticar o desempenho dos estudantes em Língua Portuguesa,
Produção de Texto e Matemática, e nos diferentes níveis de escolaridade, bem como subsidiar a implementação, a
(re)formulação e o monitoramento de políticas educacionais, para a melhoria da qualidade da educação no estado.
Os resultados das avaliações externas em larga escala, direcionam o trabalho pedagógico da escola, com o
conhecimento dos descritores e seus níveis de absorção pelos estudantes, e logo atinge diretamente as avaliações
internas possibilitando o (re)ordenamento de ações conjuntas que visam à aprendizagem.
Portanto, faz-se necessário o conhecimento dos resultados que são descritos para conhecimento de toda a
comunidade:
Sobre o Ideb do Ensino Fundamental (8° e 9° ano), foi observado que, entre os anos de 2005 até 2015, apenas
em 2009, o resultado ficou acima da meta projetada, ou seja, dos 3.6 conquistados, sendo 3.1 a meta para o
período. E nos anos de 2017 e 2019, não foram obtidos dados, pois não alcançava o número de estudantes
exigidos para aplicação da prova, ocasionando uma defasagem nos resultados, já que a projeção para 2019 é de
4,7 e no momento a escola obtém o resultado de 2015 que é 4.1 de nota.
Sobre o Ideb do Ensino Médio (3° ano), foram observados que entre os anos de 2005, 2007, 2009, 2011 e
2013, as metas projetadas foram alcançadas, e apenas em 2015 que o índice ficou abaixo da projeção. Logo, a
defasagem entre 2015 e 2019 fica entre 3.5 (último dado observado/2015) e (4.5 que é a meta projetada para
2019).
Com relação aos resultados do SAEMS, o último diagnóstico de 2017, apontou que na disciplina de Língua
Portuguesa, nos quatro níveis avaliados, a escola apresenta-se no estado Crítico sendo evidenciado por 65% dos
avaliados. Na área de matemática o nível indicado é o Muito Crítico, com 76,7% dos avaliados. E na produção
textual o resultado aponta para o nível Intermediário.
Com base nestes dados, a escola promove ações estratégicas para o melhoramento da aprendizagem, feitas com
intervenções pedagógicas por área de conhecimento e/ou interdisciplinar, a fim de alcançar as metas estabelecidas.

12-Formação Continuada
As formações continuadas são emanadas da Secretaria de Estado e Educação, sendo estabelecidas em calendário
escolar e obedecendo às necessidades definidas nos currículos. São feitas de duas formas, as formações
estabelecidas pela SED/MS e as definidas pela escola. As formas de realização são por área de conhecimento,
formação em serviço e com toda a comunidade interna. No ano de 2019, as Formações Continuadas
concentraram-se no estudo da Base Nacional Comum Curricular e suas competências, nos diálogos
socioemocionais e no Currículo de Referência de Mato Grosso do Sul: Educação Infantil e Ensino Fundamental. O
período de estudo da Base Nacional Comum Curricular e Currículo de Referência de Mato Grosso do Sul:
Educação Infantil e Ensino Fundamental foram divididos de forma bimestral percorrendo quatro etapas e o público
alvo foram todos os docentes, e para o curso diálogos socioemocionais, a formação teve com alvo os docentes
das disciplinas de Eletivas e Projeto de Vida, e realizado em dois encontros. As formações continuadas realizadas
pelas escolas seguem a necessidade diagnosticada pela comunidade.

13-Avaliação Interna
Avaliação Institucional Interna é um processo permanente tendo como objetivo, identificar problemas, corrigir
caminhos e melhorar a qualidade dos serviços que a escola oferece à comunicação, fortalecendo o seu
compromisso social. Esse processo avaliativo interno é realizado anualmente e registrada no calendário escolar,
pois compreende um acompanhamento sistemático e continuo das condições pedagógicas, estruturais e de
funcionamento da Unidade Escolar com o intuito de haver um aperfeiçoamento da qualidade de ensino oferecido,
com base na proposta pedagógica.
A avaliação Institucional Interna incidirá no mínimo sobre os seguintes critérios: Cumprimento da legislação de
ensino; Execução da proposta pedagógica; Formação inicial e continuada em qualificação de recursos humanos;
Desempenho de dirigentes, professores e funcionários; Qualidade dos espaços físicos, instalações, equipamentos e
adequação as suas finalidades; Organização da escrituração e do arquivo escolar; Articulação com a família e a
comunidade externa; e, Desempenho dos alunos frente aos objetivos propostos e as competências desenvolvias.
Logo, a avaliação Institucional visa aprimorar a qualidade do ensino e da gestão, com coleta de informações, a fim
de aperfeiçoar as ações desenvolvidas pela escola. Os principais aspectos considerados são :
Ensino/Aprendizagem; Interação da equipe pedagógica; Pais e comunidade; Gestão de processos e Infraestrutura.
O último diagnóstico realizado foi em 2018 e usa-se como instrumento questionários escritos por amostragem e os
resultados são interpretados, para que sirvam de subsídios no processo da gestão participativa e do ensino.
14-Comissões de Elaboração do Projeto Político Pedagógico
Os grupos de trabalho foram organizados seguindo o cronograma de estudos e (re)elaboração do Projeto
Pedagógico, feitos durante o ano letivo nos encontros destinados para o documento. Logo, os grupos de trabalho
foram montados da seguinte forma:
1º Comissão de Diagnóstico: Joamir do Nascimento; Éderson Santos de Oliveira; Luís Carlos Vargas; Obeltran
Martins Navarro, Salmo P. Fonseca; Andréia de Moura Victório; Marcelo Rodrigues Carrelo; Jaqueline Ricarde
Vital; Dalas de Campos Diniz Wassouf;
2 º Comissão dos Critérios e Formas de Avaliação: Maria Lucia Martins Nogueira; Cristiane Rodrigues
Duarte; Cely Mauriense de S. Santos; Alexander Michael C. Ferreira; Rodrigo da Silva França; Viviane Fardin;
José Carlos Carvalho Júnior; Daniella da Silva Corrêa; Glória Gonçalves de Almeida; Alexandra Santana de
Campos Ancina;
3º Comissão de Proposta de Trabalho para medidas de melhoria da organização da escola e do
desempenho: Orsolina S. F. Conceição; Wellignton Cesar de Oliveira; e Emerson Adorno Soares; Eliane
Mendonça dos Santos;
4º Comissão de concepções Teóricas: Nilson Afonso Ferreira; Ramona Maria Lopes Chavez; Maria do
Carmo F. Ambrosio; José Carlos de Carvalho Junior;
5º Comissão de Correção e revisão: Roselene Aparecida da Silva Pedraça; Franklin Cortez F. Timóteo; Roseli
Cristina Arevalo; Veronica Caroline C. Moreira; Jozelaine Serrate;
6º Comissão de lançamento e tratamento das informações: Maria de Araújo Pereira; Mariluce da Costa
Pedreira Paiva; (Especialista de Educação), Sanderson Fardim Fernandes (Mestre em Educação);
7º Comissão Permanente: Diretoras (administrativa e pedagógica): Maria de Araújo Pereira e Mariluce da
Costa Pedreira Paiva;Coordenadoras(es): Marina Alves Gomes (Especialista de Educação), Sanderson Fardim
Fernandes (Mestre em Educação), Claudyane Lúcia dos Santos e Rosiele Cristiane da Silva;Acessoras
Pedagógica: Lucimar de Barros e Maria Lucia Martins Nogueira.

15-Avaliação do Projeto Político e Equipe Responsável pela Aprovação


O documento foi elaborado pela comunidade interna e externa, tendo como método a participação na elaboração
dos textos e apreciação. Sua reavaliação ocorrerá anualmente com a colaboração de todos os segmentos e
obedecendo às necessidades do período. A aprovação do Projeto Pedagógico é feita pela direção e coordenação
pedagógica, e as demais equipes fazem a revisão, e a direção é responsável pela finalização. Logo, a equipe é
composta por:
a) Diretora – Maria de Araújo Pereira;
b) Diretora Adjunta – Mariluce da Costa Pedreira Paiva;
c) Coordenadores (as) pedagógicos (as) – Marina Alves Gomes (Especialista de Educação), Sanderson Fardim
Fernandes (Mestre em Educação), Claudyane Lúcia dos Santos e Rosiele Cristiane da Silva;
d) Presidente do Colegiado: Marina Alves Gomes
d) Assessoras da Coordenação Pedagógica: Lucimar de Barros Presidente do Colegiado Escolar e Maria Lucia
Martins Nogueira;
e) Técnico de Suporte em Tecnologia – Wellignton Cesar de Oliveira;
f) Coordenadora Regional de Educação - CRE-3: Maria Eulina Rocha dos Santos –;
g) Supervisor de Gestão Escolar - Erica Oliveira Gonçalves.

16-Referências
BRASIL. Portaria MEC N° 1.570, de 20 de dezembro de 2017. Homologo a Base Nacional Curricular
Comum.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996.
BRITO, Ângela Maria. Projeto Pedagógico – Uma contribuição preliminar para a sua elaboração na escola,
2016.
CAPPELLETTI, Isabel Franchi. Planejamento de Ensino. Revista Escola n. 5. Abril, São Paulo, 1972 p. 10.
COLL, César. Psicologia e Currículo. São Paulo: Cortez, 1996.
DELIBERAÇÃO CEE/MS n. 7111/03. Dispõe sobre o funcionamento da educação básica nas escolas do
campo, no Sistema Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS, 2003.
FREIRE, Paulo. – Autonomia escolar e reorientação curricular. In: Freire, P. A educação na cidade. São
Paulo: Cortez, 1995, p. 79.87.
GADOTTI, Moacir. O projeto Político Pedagógico escolar na perspectiva de uma educação para a
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Cortez, 1997.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. 2 edição.
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