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PORTUGUÊS 7.

º ANO

Ensino
Diferenciado
Leitura
Ficha de trabalho 1B
Nome Ano Turma N.o

Texto publicitário 1

1. Observa atentamente o anúncio que se segue.

c. ____________

logótipo

slogan

texto
a. ____________ argumentativo

imagem
b. ____________

Desta vez a campanha do Banco Alimentar é online.


De 21 a 31 de maio, não deixe de contribuir quando ainda d. ____________
é mais preciso.
alimentestaideia.pt
Também pode apoiar com Ajuda Vale nas lojas aderentes.

1.1 Seleciona com ✗a opção adequada. Este é um exemplo de publicidade

(A) comercial. (B) institucional.

2. Identifica a entidade promotora do anúncio. _________________________________________________

3. Inclui nos balões respetivos as legendas que se encontram junto ao anúncio.

4. Indica o objetivo desta publicidade. _________________________________________________________

5. Assinala com ✗a única opção correta para cada item.


5.1 Neste anúncio, slogan, imagem e texto argumentativo remetem para uma ideia de
(A) felicidade.
(B) vazio.
(C) família.
5.2 A expressão «todos os dias» é usada para
(A) ajudar à memorização da mensagem principal.
(B) informar a data em que decorre a campanha.

(C) reforçar a mensagem e desencadear a vontade de ajudar.

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Leitura
Ficha de trabalho 2B
Nome Ano Turma N.o

Texto publicitário 2

1. Observa atentamente o anúncio que se segue.

Anúncio disponível em https://www.meiosepublicidade.pt, consultado em 21 de junho de 2020.

1.1 Seleciona com ✗a(s) afirmação(ões) verdadeira(s) de entre as que se seguem. Este anúncio
tem como objetivo
(A) persuadir o público a adquirir um determinado produto.
(B) informar o público sobre uma campanha institucional.
(C) promover a região de turismo do Algarve.

2. Identifica o slogan da campanha. __________________________________________________

3. Classifica cada uma das afirmações seguintes como verdadeira (V) ou falsa (F).
a. O slogan da marca reforça a ligação do produto (sumo) à sua origem (laranja).
b. O Algarve é referido para destacar a quantidade de clientes que a marca tem naquela
região.
c. «laranjologia» e «frutologia» podem ser consideradas palavras novas na língua
portuguesa.
d. A imagem dos laranjais verdes que serve de fundo ao anúncio serve para despertar o
desejo de aquisição do produto.
e. Para ajudar à memorização da mensagem, o anúncio utiliza palavras inventadas.
f. O recurso à imagem de uma laranja acabada de cortar reforça a ideia de frescura do
sumo.

3.1 Corrige as afirmações que assinalaste como falsas.


________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________

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Leitura
Ficha de trabalho 3B
Nome Ano Turma N.o

Texto de opinião 1

1. Lê atentamente o texto que se segue.

Estátuas não resolvem a desigualdade


Por Rui Tavares Guedes

A
s estátuas, mesmo as que representam 35 símbolos nos principais espaços urbanos e de
as personagens mais controversas, não reunião de massas.
devem ser vandalizadas nem derru- Com alguma ironia, pode-se afirmar que o
badas, pela mesma razão que os livros – por problema das estátuas é que elas são pesadas e,
5 mais incómodos ou provocadores que sejam – por isso, difíceis de mudar – ao contrário do que
não devem ser queimados na fogueira pública, 40 acontece com as narrativas históricas que se vão
só porque não se concorda com o que aparece alterando ao longo dos tempos, conforme se vai
escrito nas suas páginas. As estátuas, tal como acrescentando saber e novos pontos de vista e de
os livros, mas também muitos edifícios e análise aos acontecimentos do passado. Numa
10 monumentos, fazem parte de um património biblioteca, podemos empurrar livros para pra-
cultural e histórico que qualquer sociedade 45 teleiras menos visíveis; no espaço público, é
responsável deve fazer questão de preservar mais difícil mudar uma estátua que há décadas
para memória futura. Elas são igualmente impõe a sua presença e que foi erguida de
reflexo de uma época, símbolo do pensamento acordo com um contexto específico – que deve
15 do poder vigente na altura em que foram ser assinalado.
edificadas. São, no fundo, uma face visível da 50 A grande questão é que derrubar estátuas não
narrativa oficial da História que, como sabemos, resolve qualquer problema relacionado com o
vai sendo sempre reescrita pelos vencedores dos racismo e o crescimento das desigualdades,
conflitos, das guerras e das polémicas. essa, sim, a causa maior dos protestos atuais.
20 A discussão que pode e que precisa de ser E a desigualdade não se resolve atingindo
feita é sobre o simbolismo de cada estátua num 55 símbolos do passado com argumentos de hoje e
determinado espaço público: questionar, afinal, que, no limite, poderão também ser modificados
qual a razão por que determinada figura no futuro. A desigualdade combate-se através de
continua a aparecer num local de destaque e uma melhor e mais racional distribuição da
25 perante os cidadãos, quando os valores que riqueza, garantindo-se a todos igual acesso à
defendeu ou que representa já não são os 60 educação, à saúde, ao emprego, à inovação.
partilhados pela maioria das pessoas. Da mesma Rui Tavares Guedes, texto disponível em https://visao.sapo.pt,
forma, também faz sentido debater, num país 18 de junho de 2020, consultado em 23 de junho de 2020.

profundamente dividido como o dos EUA de


30 hoje, qual a razão por que, nos estados do Sul,
as estátuas só representam a população branca,
enquanto os negros, que, com o seu trabalho
escravo ao longo de séculos, ajudaram a
construir a riqueza do país, estão privados de

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2. Este texto foi escrito num contexto em que muitas estátuas estavam a ser destruídas ou
vandalizadas, especialmente nos Estados Unidos da América. Assinala com ✗a única opção
correta para cada item.
2.1 Face à destruição e à vandalização de estátuas, o autor mostra-se
(A) contrário. (B) favorável. (C) sem opinião clara.

2.2 No primeiro parágrafo, a destruição de estátuas é comparada à destruição


(A) do estilo de vida americano.
(B) de uma sociedade responsável.
(C) de livros.
2.3 Segundo o autor, na origem dos protestos de que se fala no texto estão
(A) a falta de memória coletiva e o racismo.
(B) o racismo e as desigualdades sociais.
(C) os conflitos, as guerras e as polémicas.

3. Enuncia as soluções apontadas para uma possível resolução do problema referido.


____________________________________________________________________________

4. Seleciona com ✗a opção adequada. O objetivo deste texto é


(A) informar o público sobre o que tem vindo a acontecer nos Estados Unidos da América.
(B) convencer os leitores a assumirem um determinado comportamento.
(C) apresentar a opinião do autor sobre os acontecimentos descritos.

5. Sublinha no texto segmentos textuais que justifiquem as seguintes afirmações.


a. As estátuas representam um determinado momento e contexto históricos.
b. Nem todos os monumentos representam valores com os quais concordamos.
c. Os Estados Unidos da América são, ainda no século XXI, uma sociedade muito pouco coesa.

6. Relê o primeiro parágrafo do texto e explica por que razão as «narrativas históricas» vão
mudando ao longo dos tempos.
______________________________________________________________________________

7. Completa as afirmações que se seguem, de acordo com o conteúdo do terceiro parágrafo do texto.
a. Neste momento do texto, o autor ironiza com o ___________________________________
b. Em contrapartida, os livros podem, facilmente, ___________________________________

8. Seleciona com ✗ a afirmação que melhor ajude a interpretar o título do texto.


(A) Em alguns estados americanos, sobretudo do Sul, não existem estátuas representativas
de negros.
(B) Os livros podem ser escondidos em locais menos visíveis e as estátuas não.
(C) Derrubar estátuas não torna as sociedades mais equilibradas em termos de riqueza.

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Leitura
Ficha de trabalho 4B
Nome Ano Turma N.o

Texto de opinião 2

1. Lê atentamente o texto que se segue.

Pode a carne de laboratório ser a nossa salvação?


A carne de laboratório é uma realidade. Mas poderá ser a nossa salvação?

P
ode parar de comer vivo o nosso planeta? parte da produção acaba no lixo, com cerca de
Perdão, não queríamos começar assim, há 30 25% da carne produzida no mundo (qualquer coisa
outras formas de lhe chamar a atenção e como 75 milhões de vacas) a ser desperdiçada –
iniciar um texto sobre a urgência de mudarmos de e, claro, sacrificada em vão.
5 hábitos alimentares, mas pareceu-nos que assim Mas […] «ainda» estamos em 2019 e «ainda»
soaria suficientemente alarmante para que possa, é possível abrandar a situação de sobreprodução2,
no fim deste texto, considerar grelhar um bife 35 só precisamos de reduzir em 90% o consumo de
criado em laboratório num futuro próximo […]. carne nos países ocidentais, diz um estudo
publicado em outubro de 2018 na revista científica
Nature, dirigido por Marco Springmann, inves-
tigador e professor na Universidade de Oxford, no
40 Reino Unido. Para sermos exatos, a equação é mais
ou menos esta: seria necessário que cada um de nós
trincasse menos 75% de carne de vaca, menos 90%
de carne de porco e passasse a cozinhar metade dos
ovos que come agora, substituindo tudo isso por
45 cinco vezes mais leguminosas, frutos secos e
sementes. Uma matemática que poderia ser fácil de
Aqueles estudos, ensaios, notícias, artigos aqui
pôr em prática, não estivéssemos nós a comer mais
10 e acolá, documentários da Netflix e infinitos posts
carne do que nunca (são mais dados da ONU). Mas
de Instagram e Facebook não estão para brinca-
é justamente com isso em mente que estão a nascer
deiras: 2050 parece longínquo q.b.1, mas é o ano
50 e a crescer uma série de empresas dedicadas à
em que haverá demasiados milhões de nós a
investigação, desenvolvimento e produção de uma
caminhar pela Terra (9,6 mil milhões, segundo a
alternativa à carne convencional: a carne celular.
15 Organização das Nações Unidas para a Alimen-
Uma carne que sabe e cheira a carne, porque não
tação e Agricultura – FAO) e só contendo as nossas
deixa de ser carne, mas é desenvolvida através da
necessidades carnívoras é que conseguiremos fazer
55 recolha de células e cultivo das mesmas em
render os poucos recursos que nos restam e manter
laboratório. A diferença? É sustentável, não con-
comida, no geral, no prato de tanta gente. É que a
tribui para o tal colapso ambiental que pode estar
20 indústria da agropecuária, diz a Organização das
para acontecer se não mudarmos de hábitos
Nações Unidas (ONU), é a que mais consome os
alimentares e, melhor, não envolve matadouros
recursos naturais do planeta e a que mais estragos
60 nem batas ensanguentadas.
faz ao nível ambiental, devido não só à emissão de
gases com efeito de estufa (que é 18% superior à Beatriz Teixeira, texto disponível em https://www.gqportugal.pt,
25 dos transportes), mas também às quantidades 20 de março de 2019, consultado em 24 de junho 2020 (adaptado).

enormes de água fresca e potável que exige e à


desflorestação e contaminação dos solos que 1. q.b.: quanto baste.
provoca. Pior, os estragos nem compensam e uma 2. sobreprodução: produção em excesso.

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2. Ordena as afirmações que se seguem, tendo em conta a informação do texto. Deves iniciar a tua
sequência pela letra (C).
(A) O setor mais prejudicial para o ambiente é o da agropecuária.
(B) A carne produzida em laboratório pode ser uma solução para o problema da
alimentação mundial.
(C) 1 É urgente a população mundial mudar de hábitos alimentares.
(D) Uma parte substancial da produção animal acaba por não ser aproveitada para consumo
humano.
(E) Neste momento, já há várias empresas preocupadas em arranjar alternativa ao
consumo de carne convencional.
(F) Prevê-se que, em 2050, a população mundial atinja os 9,6 mil milhões.

3. Completa a tabela com informação do texto.


a. População mundial em 2050 (previsão)
b. Percentagem de carne desperdiçada
c. Autor de estudo científico
d. Aumento desejável do consumo de leguminosas,
sementes e frutos secos
e. Alternativa à carne tradicional
f. Principal característica distintiva desta alternativa

4. Seleciona com ✗ a única opção falsa de entre as afirmações seguintes.


(A) Para a população mundial se alimentar em 2050 são necessárias mudanças radicais nos
hábitos alimentares.
(B) A criação de gado e a sobreprodução agrícola causam sérios danos ambientais.
(C) 75 milhões é o número de vacas abatidas todos os anos para consumo humano.

5. Classifica cada uma das afirmações seguintes como verdadeira (V) ou falsa (F).
a. O texto inicia-se de uma forma que pretende assustar o leitor.
b. Para evitar que uma parte significativa da população mundial fique em risco de fome, é
necessário que em todo o mundo se reduza o consumo de carne em 90%.
c. A autora utiliza a palavra «ainda» entre aspas porque está a citar o autor de um artigo
científico de 2018.
d. Expressões como «artigos aqui e acolá» ou «cada um de nós trincasse» remetem para
um registo de língua familiar e de fácil compreensão para quem lê.
e. Carne de laboratório e carne celular são dois tipos de carne alternativos à carne
tradicional.
f. A carne de laboratório apresenta várias diferenças em relação à carne tradicional,
nomeadamente o sabor e o cheiro.
5.1 Corrige as afirmações que assinalaste como falsas.
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Leitura
Ficha de trabalho 5B
Nome Ano Turma N.o

Crítica 1

1. Lê atentamente o texto que se segue.

The Great (1.a temporada) ★★★★★


A nova aposta de época da Hulu tem tudo para fazer justiça ao nome e ser mesmo fantástica

N
uma época em que as séries ganham
cada vez mais mercado, conseguindo,
de certa forma, começar a saturá-lo de
conteúdo repetitivo e, muitas vezes, de
5 qualidade duvidosa (a maioria com o selo da
Netflix), chega-nos The Great, a nova série da
Hulu que prima pela criatividade e abordagem.
The Great é uma série de comédia histórica
com base na monarquia do Império Russo, na
10 segunda metade do século XVIII, que aborda a 40 Nicolas Hoult foi extremamente bem
ascensão de Catarina (nascida na Prússia, aproveitado e tem aqui uma boa oportunidade
atualmente parte da Polónia), a Imperatriz da para ganhar ainda mais espaço e nome na
Rússia. Ainda em tom de contexto histórico, indústria, encarnando um Pedro com um
Catarina, a Grande, foi a Imperatriz com o humor muito distorcido, em sobressalto, com
15 reinado mais longo da história do Império, 45 vontade de se afirmar como Imperador, mas
conhecido como «A Era de Ouro da Rússia», sem saber muito bem como. Quem viu Hoult
não só devido às conquistas geográficas e em Skins e o vê agora pode constatar que há
diplomáticas, mas sobretudo graças à proli- talento e que a evolução foi bastante positiva.
feração da cultura e educação que passou […] A nível técnico, nota para toda a
20 também a abranger as mulheres […]. 50 caracterização espacial. Grande parte da
Se gostaram do humor do filme The temporada foi filmada no Royal Palace de
Favorite (2018), vão gostar tanto ou mais de Caserta, em Campânia (Itália).
The Great, visto que ambos os trabalhos […] O guarda-roupa prima pela fidelidade
partilham a escrita de Tony McNamara. Dito à época, mas com pequenas adaptações ao
25 isto, é fácil perceber que esta série tem uma 55 dinamismo da narrativa.
forte componente de ficção indexada, tratando […] Nota especial para a fotografia, que
a transformação de uma jovem Catarina (Elle consegue captar emoções, pensamentos ou
Fanning), sonhadora, fantasiosa e apaixonada, sentimentos sem ser preciso as personagens os
numa mulher corajosa, determinada e idealista. exprimirem verbalmente ou exagerar no uso
30 Essa transformação dá-se graças ao choque de 60 da narrativa de exposição.
realidade, brutalidade e loucura a que é exposta Terminada a temporada, conclui-se que
quando se torna na esposa de Pedro III, não só este novo trabalho de McNamara é uma
o Imperador da Rússia (Nicolas Hoult). das melhores estreias de TV deste ano, como
[…] Já conhecida por inúmeros papéis tem material e premissa para garantir a susten-
35 durante a sua infância/adolescência que lhe 65 tabilidade de temporadas futuras.
valeram alguns prémios, Elle Fanning (de 22 […] A primeira temporada completa de
anos) pode ter aqui o papel de que precisa para The Great já está disponível na HBO Portugal.
fazer renascer a sua carreira enquanto atriz, que Diogo dos Santos, texto disponível em https://echoboomer.pt/,
1 de maio de 2020, consultado em 19 de junho de 2020
estagnou de há cinco anos para cá. […] (adaptado).

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2. Assinala com ✗ a opção correta. Este texto tem como objetivo principal
(A) apresentar uma apreciação sobre uma nova série televisiva.
(B) informar o público sobre a história principal de uma nova série televisiva.
(C) convencer o público a ir ao cinema.

3. Refere a opinião do autor da crítica relativamente ao novo produto televisivo.


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4. Para justificar essa posição, o autor utiliza vários argumentos. Assinala com ✗ aqueles que estão
expressos no texto.
(A) The Great é uma série repetitiva e de qualidade duvidosa.
(B) O bom desempenho dos dois atores principais é destacado.
(C) A série aborda a verdade histórica, com algum humor e ficção à mistura.
(D) The Great é um bom produto televisivo devido, apenas, ao trabalho dos atores.
(E) Também a parte técnica, o guarda-roupa e a fotografia merecem destaque positivo.
(F) O facto de ser exibida na Netflix é garantia de qualidade da série.

5. Completa as afirmações que se seguem, de acordo com o sentido do texto.


a. Em termos históricos, a ação de The Great decorre no século
b. Embora filmada em , a série retrata o Império
c. A jovem Catarina, futura imperatriz, é natural da
d. Catarina foi para a Rússia para casar com

6. A partir da leitura da crítica, faz o levantamento da informação que te permita completar o quadro.
a. Título
b. Autor
c. Canal de televisão
d. Tipo de conteúdo
e. Atriz principal
f. Ator que desempenha o papel de Pedro
g. Ano da estreia
h. Temporada em exibição

7. O autor da crítica deixa antever uma possível continuidade da série. Transcreve a passagem do
texto que nos permite chegar a essa conclusão.
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Leitura
Ficha de trabalho 6B
Nome Ano Turma N.o

Crítica 2

1. Lê atentamente o texto que se segue.

John le Carré e a ficção da «resistência»


O mais recente Agente em campo está a meio caminho entre as
obras dos melhores dias do autor britânico e aquelas que foram
quase absolutas deceções.
No caso de cada novo livro de John le Carré os elogios são, no
5 mundo da crítica – e dos leitores que os compram automaticamente –,
uma espécie de reflexo condicionado. Nem sempre inteiramente
merecidos. Devo confessar que não aprecio grandemente a atividade
panfletária do cidadão David Cornwell, que transborda muitas vezes
para os livros do seu alter ego1 literário. Mas pode dizer-se que se lhe
10 perdoa o mal que faz pelo bem que nos souberam muitas das suas
obras. […]
Os seus grandes romances da Guerra Fria marcaram muitos leitores Título: Agente em Campo
Autor: John le Carré
da minha geração. De todos os que escreveu são os que mais Editora: Publicações
Dom Quixote
indelevelmente2 permanecem na nossa imaginação e na nossa
★★★
15 memória, reavivada periodicamente pelo cinema e pela televisão, em
adaptações geralmente honrosas. Além, claro, do perfeito O espião que saiu do frio que,
à terceira tentativa literária do autor, lançou Le Carré para o resto da sua carreira nas listas de
bestsellers (e teve também a sua notável adaptação cinematográfica). São certamente um
monumento literário do século XX. Mas, sempre cruelmente lúcido sobre as hipocrisias e
20 fraquezas do lado ocidental, Le Carré não disfarça um certo fascínio pela epopeia estoica3,
implacável e quase sem falhas «humanas» que vê no inimigo comunista. […]
Agente em campo, um livro menor, não é, na sua relativa insignificância, dos piores dessa
segunda divisão. Está de certa maneira, literariamente, a meio caminho entre as obras dos seus
melhores dias e aquelas que foram quase absolutas deceções. Os seus dotes de observação, o seu
25 talento de escritor e o seu métier4 de narrador lá estão, embora às vezes pareçam um tanto
mecânicos. Mas também há rodriguinhos5 fáceis no entrecho6 – e personagens de cartão, como
a compreensiva mulher do protagonista, com a sua atividade pro bono7 de advogada das «causas»
que são de esperar.
[…] Um reparo à versão portuguesa: um dos últimos capítulos termina com uma frase que
30 antecipa a revelação crucial: I think Ed pressed the wrong bell. Podia ser, em português, à letra,
«Acho que o Ed tocou na campainha errada» ou «Enganou-se na porta» ou… Mas «Acho que o
Ed fez mal» é inócuo8 de mais – e incongruente9. (Quem ler o livro – e lê-se de um fôlego –
percebe o que quero dizer.).
Miguel Freitas da Costa, texto disponível em https://observador.pt, 17 de novembro de 2019,
consultado em 24 de junho de 2020 (adaptado).

1. alter ego: locução latina equivalente a «outro eu». 2. indelevelmente: diz-se do que não se pode apagar ou fazer
desaparecer. 3. estoica: firme, inabalável. 4. métier: profissão; ofício. 5. rodriguinhos: intrigas. 6. entrecho: enredo do
romance. 7. pro bono: locução latina usada quando algo é feito sem retribuição; em defesa de. 8. inócuo: inofensivo;
algo que não produz o efeito pretendido. 9. incongruente: algo que não traduz a relação adequada.

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2. Completa as frases que se seguem, de acordo com a informação do texto.
a. John le Carré é o pseudónimo literário de ________________________________________
b. O romance mais célebre de Le Carré, várias vezes adaptado ao cinema e à televisão, intitula-se
_________________________________________________________________________
c. De acordo com o crítico, o autor mostra a sua simpatia e o seu fascínio por/pelo ___________
_________________________________________________________________________

3. Seleciona com ✗ a única informação falsa.


(A) O autor da crítica é um profundo admirador de toda a obra de John le Carré.
(B) Na opinião do autor, Le Carré escreveu obras notáveis e outras pouco interessantes.
(C) O autor do livro Agente em campo é natural do Reino Unido.

4. Classifica cada uma das afirmações seguintes como verdadeira (V) ou falsa (F).
a. O crítico toma uma posição relativamente ao último livro publicado, usando vários
argumentos para justificar o seu ponto de vista.
b. Expressões como «monumento literário» ou «adaptações geralmente honrosas»
traduzem uma opinião negativa do autor.
c. A afirmação «Agente em campo, um livro menor» exprime a opinião do crítico.
d. A pretexto da publicação de Agente em campo, o crítico tece considerações a propósito
da carreira literária do autor.
e. Ao afirmar que o livro «lê-se de um fôlego», o crítico quer deixar claro que é preciso
ter bastante tempo para conseguir chegar ao fim da leitura.

4.1 Corrige as afirmações que assinalaste como falsas.


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Leitura
Ficha de trabalho 7B
Nome Ano Turma N.o

Biografia

1. Lê atentamente a biografia que se segue.

José Saramago

Filho e neto de camponeses, José Saramago nasceu na aldeia de Azinhaga, província do


Ribatejo, no dia 16 de novembro de 1922, se bem que o registo oficial mencione como data de
nascimento o dia 18. Os seus pais emigraram para Lisboa quando ele não havia ainda completado
dois anos. A maior parte da sua vida decorreu, portanto, na capital, embora até aos primeiros
5 anos da idade adulta fossem numerosas, e por vezes prolongadas, as suas estadas na aldeia natal.
Fez estudos secundários (liceais e técnicos) que, por dificuldades económicas, não pôde
prosseguir. O seu primeiro emprego foi como serralheiro mecânico, tendo exercido depois
diversas profissões: desenhador, funcionário da saúde e da previdência social, tradutor, editor,
jornalista. Publicou o seu primeiro livro, um romance, Terra do Pecado, em 1947, tendo estado
10 depois largo tempo sem publicar (até 1966). Trabalhou durante doze anos numa editora, onde
exerceu funções de direção literária e de produção. Colaborou como crítico literário na revista
Seara Nova. Em 1972 e 1973 fez parte da redação do jornal Diário de Lisboa, onde foi
comentador político, tendo também coordenado, durante cerca de um ano, o suplemento cultural
daquele vespertino.
15 Pertenceu à primeira Direção da Associação Portuguesa de Escritores e foi, de 1985 a 1994,
presidente da Assembleia Geral da Sociedade Portuguesa de Autores. Entre abril e novembro de
1975 foi diretor-adjunto do jornal Diário de Notícias. A partir de 1976 passou a viver
exclusivamente do seu trabalho literário, primeiro como tradutor, depois como autor. Casou com
Pilar del Río em 1988 e em fevereiro de 1993 decidiu repartir o seu tempo entre a sua residência
20 habitual em Lisboa e a ilha de Lanzarote, no arquipélago das Canárias (Espanha). Em 1998
foi-lhe atribuído o Prémio Nobel de Literatura.
José Saramago faleceu a 18 de junho de 2010.

Texto disponível em https://www.josesaramago.org,


consultado em 18 de junho de 2020 (com supressões).

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2. Ordena cronologicamente os seguintes aspetos da biografia que acabaste de ler. Deves iniciar a
tua sequência pela letra (F).
(A) Recebeu o Prémio Nobel da Literatura.
(B) Passava temporadas longas na sua aldeia natal – Azinhaga.
(C) Publicou o romance Terra do Pecado.
(D) Foi serralheiro mecânico.
(E) Foi comentador político no Diário de Lisboa.
(F) 1 A família emigrou para Lisboa.

3. Classifica cada uma das afirmações seguintes como verdadeira (V) ou falsa (F).
a. José Saramago viveu toda a sua vida na capital portuguesa.
b. O autor não concluiu os seus estudos devido a problemas financeiros.
c. Nem todas as suas ocupações estiveram relacionadas com o jornalismo e a escrita.
d. Desde 1947, ano em que publicou o seu primeiro romance, Saramago passou a viver
apenas da escrita.

3.1 Corrige as afirmações que assinalaste como falsas.


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________________________________________________________________________
________________________________________________________________________

4. Indica o(s) local(is) de residência do escritor nos últimos anos da sua vida.
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5. Identifica a maior distinção que Saramago recebeu enquanto escritor.


____________________________________________________________________________
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Educação Literária
Ficha de trabalho 1B
Nome Ano Turma N.o

Texto narrativo – Narrativa tradicional 1

1. Lê atentamente o texto que se segue. Se necessário, consulta as notas.

Os dez anõezinhos da Tia Verde-Água


Era uma mulher casada, mas que se dava muito mal com o marido,
porque não trabalhava nem tinha ordem no governo da casa;
começava uma coisa e logo passava para outra, tudo ficava em
meio, de sorte que quando o marido vinha para casa nem tinha o
5 jantar feito, e à noite nem água para os pés nem a cama
arranjada. As coisas foram assim, até que o homem lhe pôs
as mãos e ia-a tosando1, e ela a passar muito má
vida. A mulher andava triste por o homem lhe
bater, e tinha uma vizinha a quem se foi queixar,
10 a qual era velha e se dizia que as fadas a ajuda-
vam. Chamavam-lhe a Tia Verde-Água:
– Ai, Tia! Vossemecê é que me podia valer
nesta aflição.
– Pois sim, filha; eu tenho dez anõezinhos
15 muito arranjadores, e mando-tos para tua casa
para te ajudarem.
E a velha começou a explicar-lhe o que devia fazer
para que os dez anõezinhos a ajudassem; que quando pela manhã se levantasse fizesse logo a cama,
em seguida acendesse o lume, depois enchesse o cântaro2 de água, varresse a casa, aponteasse a
20 roupa, e no intervalo em que cozinhasse o jantar fosse dobando as suas meadas3, até o marido
chegar. Foi-lhe assim indicando o que havia de fazer, que em tudo isto seria ajudada sem ela o
sentir pelos dez anõezinhos. A mulher assim o fez, e se bem o fez melhor lhe saiu. Logo à boca da
noite4 foi a casa da Tia Verde-Água agradecer-lhe o ter-lhe mandado os dez anõezinhos, que ela
não viu nem sentiu, mas porque o trabalho correu-lhe como por encanto. Foram-se assim passando
25 as coisas, e o marido estava pasmado por ver a mulher tornar-se tão arranjadeira e limposa5; ao fim
de oito dias ele não se teve que não lhe dissesse como ela estava outra mulher, e que assim viveriam
como Deus com os anjos. A mulher contente por se ver agora feliz, e mesmo porque a féria6
chegava para mais, vai a casa da Tia Verde-Água agradecer-lhe o favor que lhe fez:
– Ai, minha Tia, os seus dez anõezinhos fizeram-me um servição; trago agora tudo arranjado,
30 e o meu homem anda muito meu amigo. O que lhe eu pedia agora é que mos deixasse lá ficar.
A velha respondeu-lhe:
– Deixo, deixo. Pois tu ainda não viste os dez anõezinhos?
– Ainda não; o que eu queria era vê-los.
– Não sejas tola; se tu queres vê-los olha para as tuas mãos, e os teus dedos é que são os dez
35 anõezinhos.
A mulher compreendeu a causa, e foi para casa satisfeita consigo por saber como é que se faz
luzir7 o trabalho.
Teófilo Braga, in Contos tradicionais do povo português,
vol. 1, Lisboa, Publicações Dom Quixote, 2008, pp. 278-280.
1. tosando: batendo. 2. cântaro: bilha; recipiente. 3. dobando as suas meadas: enrolando os seus novelos de lã (linho ou
outro fio). 4. à boca da noite: à noitinha. 5. arranjadeira e limposa: organizada e limpa. 6. féria: ordenado. 7. luzir: brilhar.

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.o ano 1


1.1 Classifica cada uma das afirmações seguintes como verdadeira (V) ou falsa (F).
a. A mulher de quem se fala no texto era solteira.
b. No início, o casal vivia feliz e sem problemas.
c. A Tia Verde-Água ajudou a mulher a resolver os seus problemas.
d. Entre as várias tarefas domésticas, a mulher tinha de cozinhar e limpar a casa.
e. A partir de determinado momento, o marido passou a tratar bem a mulher.
f. Os dez anõezinhos da Tia Verde-Água deram pouca ajuda à mulher.

1.2 Corrige as afirmações que assinalaste como falsas, recorrendo a elementos do texto.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

2. Associa cada expressão (coluna A) ao significado equivalente (coluna B).

A B

a. «nem tinha ordem no governo da casa» 1. o marido bateu-lhe


b. «de sorte que» 2. não cuidava da casa
c. «o homem lhe pôs as mãos» 3. costurasse
d. «aponteasse a roupa» 4. de modo que

a. b. c. d.

3. Identifica a personagem principal do texto.

3.1 Faz a sua caracterização, tendo em conta os elementos indicados no primeiro parágrafo do
texto.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

4. A certa altura, a mulher decidiu pedir ajuda.

4.1 Por que motivo o fez?


_____________________________________________________________________________

4.2 A quem recorreu ela?


_____________________________________________________________________________

4.3 Por que razão terá a mulher pedido ajuda a esta vizinha e não a outra?
_____________________________________________________________________________

2 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.o ano


5. Explica, por palavras tuas, como é que a vizinha ajudou a mulher.
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________________________________________________________________________________

6. Quem são os «dez anõezinhos» de que fala a Tia Verde-Água?


________________________________________________________________________________

7. Associa cada expressão (coluna A) ao recurso expressivo adequado (coluna B).

A B
a. «quando pela manhã se levantasse
fizesse logo a cama, em seguida
acendesse o lume, depois enchesse o 1. personificação
cântaro de água, varresse a casa, 2. metáfora
aponteasse a roupa (…)» (linhas 18 a 20) 3. enumeração
b. «os teus dedos (…) são os dez
anõezinhos» (linhas 34 e 35)

a. b.

8. Recorda as características do conto tradicional e preenche a grelha com os elementos que te são
dados.

por via oral indeterminado curta indefinido em número reduzido

a. Narrativa
b. Transmissão
c. Personagens
d. Tempo
e. Espaço

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Educação Literária
Ficha de trabalho 2B
Nome Ano Turma N.o

Texto narrativo – Narrativa tradicional 2

1. Lê atentamente o texto que se segue.

As três maçãzinhas de oiro


Era uma vez um pai que tinha sete filhos. Como não tinha com que os
manter, nem trabalho para lhes dar, lembrou-se de os despedir todos
por esse mundo fora, para que fossem procurar vida.
Chamou-os então, e disse-lhes assim:
5 – Filhos, eu não tenho que vos dar, e nem sequer trabalho; e
por isso é preciso que cada um de vós vá tratar da vida, e ganhe para
o seu sustento, porque eu já estou muito velho e não posso mais.
Os rapazes ficaram todos muito pensativos, mas nenhum deles disse
palavra. Quando chegou a hora da partida, o pai chamou o mais velho e disse-
10 -lhe assim:
– Vê lá, filho, qual queres mais: a minha bênção, ou um bocado de pão para o
caminho?
– Mais quero o pão – respondeu o filho mais velho.
O pai partiu uma fatia de pão e deu-a ao filho, que logo em seguida se foi
15 embora.
Chamou depois o seguinte em idade, e fez-lhe a mesma pergunta; e esse
respondeu também que mais queria o pão, e responderam o mesmo os outros
todos até ao sexto.
Veio depois o mais novinho, que tinha só sete anos, e disse-lhe o pai as mesmas palavras:
20 – Vê lá, filho, qual queres mais: se o meu pão se a minha bênção.
O pequeno pôs-se a chorar, e respondeu que mais queria a bênção; – e o pai deitou a bênção ao filho
mais novo, que se foi embora sempre a chorar.
Saíram os rapazes; e cada um tomou por caminho diferente, à procura de trabalho, ou de algum amo
para se apreitar. O mais pequeno, esse a bem dizer nem sabia aonde ia, porque nem idade tinha para se
25 governar, e às vezes sentava-se debaixo de uma árvore, e punha-se a chorar já muito cansado. Até que
à boca da noite encontrou uma mulher muito bonita, que se voltou para ele e disse-lhe assim:
– Menino, tu onde vais?
– A ganhar a vida – respondeu o pequeno. – A ver se encontro um amo para me apreitar.
– Tão pequenino?!
30 Ele então contou-lhe o que se tinha passado com o pai mais com os outros irmãos, e a aparecida
disse-lhe assim:
– Queres tu justar-te comigo?...
– Sim senhora, quero. Quem me dera! – respondeu logo o rapazinho.
– E então quanto queres ganhar?
35 – Eu, o que me der!
– Bem, então estamos justos! Mas olha lá que tens de me servir sete anos, e no fim dou-te três
maçãzinhas de oiro, que é a soldada. Queres?
– Quero, sim senhora.

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.o ano 1


E o pequeno foi algum tempo detrás da ama.
40 Mas vai senão quando os dois desapareceram no ar, assim como uma nuvem de fogo! – O pequeno
nem tinha desconfiado, mas a ama era Nossa Senhora.
Por lá andou o pequeno sete anos, que lhe pareceram a ele só sete dias; e no fim a ama
mandou-o embora, e deu-lhe as maçãzinhas do ajuste, que eram três.
– Toma! Dá-as a teu pai, e diz-lhe que é para te sustentar com elas, mais aos teus irmãos.
45 Toma. Mas não as dês senão ao teu pai, ouviste?
O pequeno foi-se logo embora muito contente, morto por dar ao pai as três maçãzinhas, que
haviam de chegar para ele e para os outros irmãos; e quando já ia perto de casa, encontrou dois
que já tinham voltado, mas por sinal ambos muito pobres.
Os três puseram-se então a conversar; e o mais novo contou aos irmãos a boa ama que tinha
50 encontrado, e mostrou-lhes as três maçãzinhas.
Os irmãos ficaram cegos com o brilho do oiro; e logo ali rogaram muito ao mais pequeno que
lhes desse a cada um sua maçãzinha. Mas ele respondeu que só as dava ao pai, e o pai que as
repartisse por todos como quisesse.
À vista disto, e como o irmão não queria dar as maçãs, à boamente, logo ali resolveram matá-
55 -lo e tirar-lhas depois, e se bem o pensaram melhor o fizeram; – mas qual não foi o espanto deles,
quando viram que nem mesmo depois de morto arrancavam as maçãzinhas da mão do irmão?!
Os dois resolveram então enterrar o pequeno, e foram-se para casa depois de o enterrar, e
muito crentes que o seu crime se não saberia, porque ninguém o tinha presenciado. Mas daí a
mês pouco mais, um pastor passa por ali, e vê uma cana muito viçosa e muito bonita, que nascia
60 onde o pequeno estava enterrado! Cortou-a e fez uma flauta. – Mas vai senão quando, o pastor
põe-na à boca, e a flauta impeça a dizer:

Toca, toca, ó pastor


Que meus irmãos me mataram
P’r amor de três maçãzinhas
65 E ao cabo não nas levaram.

O pastor ficou muito aterrado com o sucedido, e foi-se dali onde a um carvoeiro, que andava
no monte a fazer carvão, e contou-lhe o caso. O carvoeiro, inda mais espantado, pega na flauta
e põe-se a soprar, e a flauta que entra logo a dizer:

Toca, toca, carvoeiro


70 Que meus irmãos me mataram
P’r amor de três maçãzinhas
E ao cabo não nas levaram.

Ficou o carvoeiro que nem sabia donde era! E como estava de caminho para ir para a aldeia,
e a flauta tinha a virtude de falar, pediu ao pastor que lha emprestasse, a ver se lá p’lo povo
75 adivinhavam aquilo.
Levou a flauta o carvoeiro, e a primeira casa onde entrou foi a do ferreiro; e logo ali contou
o que tinha acontecido e mostrou-lhe a flauta. Mal o ferreiro a pôs à boca, a flauta começou logo:

Toca, toca, ó ferreiro


Que meus irmãos me mataram
80 P’r amor de três maçãzinhas
E ao cabo não nas levaram.

2 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.o ano


A este tempo entrava na forja o pai do morto, que ficou também
muito admirado quando lhe contaram o que dizia a flauta! Pega
também nela o pobre do velho e põe-se a soprar, e a flauta diz
85 logo assim:

Toca, toca, ó meu pai


Que meus irmãos me mataram
Por três maçãzinhas d’oiro
E ao cabo não nas levaram.

90 O velho pôs-se muito branco, e acudiu-lhe logo que as palavras da flauta diziam respeito à
sua família. Nessa ocasião entrava na frágua um dos filhos do velho, que era um dos dois que já
tinham voltado, e que trazia carvão para aguçar umas ferramentas. O pai parece que o coração
lhe adivinhou, porque, mal o rapaz entra na forja, dá-lhe a flauta para que a tocasse:
– Toma! Toca essa flauta!
95 Leva o rapaz a flauta à boca, na boa-fé, e ela começa logo:

Toca, toca, meu irmão


Que tu mesmo me mataste
P'r amor de três maçãzinhas
Que ao cabo não nas levaste!

100 O rapaz ficou muito aterrado, e viu-se-lhe logo na cara o sinal do crime. Mas como os filhos
do velho eram sete e só dois é que tinham voltado, precisavam saber qual era o morto. Foram-se
então dali onde ao pastor, que os levou onde tinha cortado a cana; e cava-que-cava mesmo no
sítio, não tardou que aparecesse o corpo do pequeno, e numa das mãos as três maçãzinhas!
Por mais que alguns fizeram, não foram capazes de lhe tirar as maçãs; mas mal que o pai lhe
105 tocou, abriu a mão e largou-as logo. Viu-se então que se tratava de um grande milagre; e, levados
à presença do cadáver, os dois irmãos confessaram o que se tinha passado – e logo ali apareceu
a Virgem Santíssima e arrebatou para o céu o corpo do pequeno, no meio de uma nuvem de fogo!
Logo em seguida a terra abriu-se e engoliu os dois irmãos!
Trindade Coelho, «As três maçãzinhas de oiro», in Os meus amores –
Clássicos da Literatura Portuguesa, Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro, 2013, pp. 180-183.

2. Ordena as afirmações que se seguem, tendo em conta a informação do texto. Inicia a tua
sequência pela letra (C).
(A) No local onde o pequeno estava enterrado nasceu uma cana muito bonita e viçosa que
deu origem a uma flauta.
(B) Apenas o pai dos rapazes conseguiu retirar as maçãzinhas da mão do filho mais novo.
(C) 1 Todos os filhos partiram de casa do pai, levando um bocado de pão, exceto o mais novo.
(D) Quando regressava a casa do pai, o rapaz encontrou dois dos irmãos, que o mataram.
(E) Uma mulher muito bonita encontrou a criança no final do primeiro dia e deu-lhe trabalho.
(F) O pai dos rapazes ficou a conhecer os factos quando experimentou tocar a flauta.
(G) No final dos sete anos combinados a senhora entregou-lhe a recompensa prometida.

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.o ano 3


3. Completa as afirmações que se seguem, de acordo com a informação do texto.
a. Sabemos que esta família era constituída por
b. O filho mais novo tinha apenas
c. Dois dos irmãos mais velhos mataram o mais novo porque
d. A única personagem feminina que participa na ação é

4. Indica o significado mais adequado ao contexto de cada alínea, usando as expressões dadas.

salário assalariar ajustar alimentar

a. «manter» (linha 2) _______________________ c. «justar» (linha 32) ________________________


b. «apreitar» (linha 24) _____________________ d. «soldada» (linha 37) _____________________

5. Identifica o único dos sete filhos que fez uma escolha diferente dos irmãos.
____________________________________________________________________________
5.1 Explica em que consistiu essa escolha.

6. Assinala com ✗a opção correta. A expressão «Por lá andou o pequeno sete anos, que lhe
pareceram a ele só sete dias» (linha 42) significa que
(A) o tempo demorou muito a passar.
(B) o tempo passou depressa.
(C) o pequeno trabalhou durante sete dias.

7. Identifica a quem se refere o narrador quando fala em «aparecida» (linha 30).


____________________________________________________________________________
7.1 Transcreve do texto duas outras expressões que te permitam identificar a personagem.
_________________________________________________________________________

8. Agrupa as expressões que se seguem em dois conjuntos, conforme elas digam respeito ao tempo
ou ao espaço.

(A) «Era uma vez» (linha 1) (D) «caminho diferente» (linha 23)
(B) «por esse mundo fora» (linha 3) (E) «debaixo de uma árvore» (linha 25)
(C) «a hora da partida» (linha 9) (F) «sete dias» (linha 42)

a. Tempo b. Espaço

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Educação Literária
Ficha de trabalho 3B
Nome Ano Turma N.o

Texto narrativo – Narrativa de autor português 1

1. Lê atentamente o texto que se segue. Se necessário, consulta as notas.

Miura
Fez um esforço. Embora ardesse numa chama de fúria, tentou
refrear1 os nervos e medir com a calma possível a situação.
Estava, pois, encurralado, impedido de dar um passo, à
espera de que lhe chegasse a vez! Um ser livre e natural,
5 um toiro nado e criado na lezíria ribatejana, de gaiola
como um passarinho, condenado a divertir a multidão!
Irreprimível, uma onda de calor tapou-lhe o
entendimento por um segundo. O corpo, inchado
de raiva, empurrou as paredes do cubículo, num
10 desespero de Sansão.
Nada. Os muros eram resistentes, à prova
de quanta força e quanta justa indignação
pudesse haver. Os homens, só assim: ou
montados em cavalos velozes e defendidos
15 por arame farpado, ou com sebes de cimento
armado entre eles e a razão dos mais...
Palmas e música lá fora. O Malhado dava gozo
às senhorias...
Um frémito2 de revolta arrepiou-lhe o pelo. Dali a nada, ele. Ele, Miura, o rei da campina3!
20 A multidão calou-se. Começou a ouvir-se, sedante, nostálgico, o som grosso e pacífico das
chocas4.
A planície!... O descampado infinito, loiro de sol e trigo... O ilimitado redil5 das noites
luarentas, com bocas mudas, limpas, a ruminar o tempo... A fornalha escaldante, sedenta, deses-
perante, que o estrídulo das cegarregas6 levava ao rubro.
25 Novamente o silêncio. Depois, ao lado, passos incertos de quem entra vencido e humilhado
no primeiro buraco...
Refrescou as ventas com a língua húmida e tentou regressar ao paraíso perdido.
A planície...
Um som fino de corneta.
30 Estremeceu. Seria agora? Teria chegado, enfim, a sua vez?
Não chegara. Foi a porta da esquerda que se abriu, e o rugido soturno que veio a seguir era
do Bronco.
Sem querer, cresceu outra vez quanto pôde para as paredes estreitas do cárcere. Mas a
indignação e os músculos deram em pedra fria.

1. refrear: conter. 2. frémito: estremecimento. 3. campina: planície. 4. chocas: vaca/boi manso que conduz o gado bravo.
5. redil: lugar para recolher animais. 6. cegarregas: som estridente, semelhante ao barulho das cigarras.

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35 A planície... O bebedoiro da Terra-Velha, fresco, com água limpa a espelhar os olhos...
Assobios.
O Bronco não fazia bem o papel...
Um toque estranho, triste, calou a praça e rarefez o curro7.
Rápida e vaga, a sombra do companheiro passou-lhe pela vista turva. Apertou-se-lhe o cora-
40 ção. Que seria?
Palmas, música, gritos.
Um largo espaço assim, com o mundo inteiro a vibrar para além da prisão. Algum tempo
depois, novamente o silêncio e novamente as notas lúgubres8 do clarim.
Todo inteiro a escutar o dobre a finados9, abrasado de não sabia que lume, Miura tentava em
45 vão encontrar no instinto confuso o destino do amigo.
Subitamente, abriu-se-lhe sobre o dorso um alçapão, e uma ferroada fina, funda, entrou-lhe
na carne viva. Cerrou os dentes, e arqueou-se, num ímpeto.
Desgraçadamente, não podia nada. O senhor homem sabia bem quando e como as fazia. Mas
por que razão o espetava daquela maneira?
50 Três pancadas secas na porta, um rumor de tranca que cede, uma fresta que se alargou, deram-
-lhe num relance a explicação do enigma da agressão: chegara a sua vez.
Nova picada no lombo.
− Miura! Cornudo!
Dum salto todo muscular, quase de voo, estava na arena.
55 Pronto!
A tremer como varas verdes, de cólera e de angústia, olhou à volta. Um tapume redondo e,
do lado de lá, gente, gente, sem acabar.
Com a pata nervosa escarvou a areia do chão. Um calor de bosta macia correu-lhe pelo rego
do servidoiro10. Urinou sem querer.
60 Gritos da multidão.
Que papel ia representar? Que se pedia do seu ódio?
Hesitante, um tipo magro, doirado, entrou no redondel11.
Olhou-o a frio. Que força traria no rosto mirrado, nas mãos amarelas, para se atrever assim a
transpor a barreira?
65 A figura franzina12 avançou.
Admirado, Miura olhava aquela fragilidade de dois pés. Olhava-a sem pestanejar, olímpica e
ansiosamente.
Com ar de quem joga a vida, o manequim de lantejoulas caminhava sempre. E, quando Miura
o tinha já à distância dum arranco, e ainda sem compreender olhava um tal heroísmo, enfatua-
70 damente o outro bateu o pé direito no chão e gritou:
− Eh! boi! Eh! toiro!
A multidão dava palmas.
− Eh! boi! Eh! toiro!
Tinha de ser. Já que desejavam tão ardentemente o fruto da sua fúria, ei-lo.
75 Mas o homem que visou, que atacou de frente, cheio de lealdade, inesperadamente trans-
figurou-se na confusão de uma nuvem vermelha, onde o ímpeto das hastes aguçadas se quebrou
desiludido.
Cego daquele ludíbrio13, tornou a avançar. E foi uma torrente de energia ofendida que se pôs
em movimento.

7. rarefez o curro: tornou menos denso o ar do compartimento onde estava preso. 8. lúgubres: tristes. 9. finados: toque
do sino. 10. servidoiro: rabo, sulco entre as nádegas. 11. redondel: parte central da praça de touros. 12. franzina: delgada,
frágil. 13. ludíbrio: engano, escárnio.

2 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.o ano


80 Infelizmente, o fantasma, que aparecia e desaparecia no mesmo
instante, escondera-se covardemente de novo por detrás da
mancha atordoadora. Os cornos ávidos, angustiados, deram em
cor.
Mais palmas ao dançarino.
85 Parou. Assim nada o poderia salvar. À suprema humilhação de
estar ali, juntava-se o escárnio de andar a marrar em sombras.
Não. Era preciso ver calmamente. Que a sua raiva atingisse ao
menos o alvo. O espectro doirado lá estava sempre.
Pequenino, com ar de troça, olhava-o como se olhasse um
90 brinquedo inofensivo.
Silêncio.
Esperou. O homem ia desafiá-lo certamente
outra vez.
Tal e qual. Inteiramente confiado, senhor de
95 si, veio vindo, veio vindo, até lhe não poder sair
do domínio dos chifres.
Agora!
De novo, porém, a nuvem vermelha apareceu.
E de novo Miura gastou nela a explosão da sua dor.
100 Palmas, gritos.
Desesperado, tornou a escarvar o chão, agora com as patas e com os galhos. O homem!
Mas o inimigo não desistia. Talvez para exaltar a própria vaidade, aparentava dar-lhe mais
oportunidades. Lá vinha todo empertigado, a apontar dois pequenos paus coloridos, e a gritar
como há pouco:
105 − Eh! toiro! Eh! boi!
Sem lhe dar tempo, com quanta alma pôde, lançou-se-lhe à figura, disposto a tudo. Não
trouxesse ele o pano mágico, e veríamos!
Não trazia. E, por isso, quando se encontraram e o outro lhe pregou no cachaço, fundas,
dolorosas, as duas farpas que erguia nas mãos, tinha-lhe o corno direito enterrado na fundura da
110 barriga mole.
Gritos e relâmpagos escarlates de todos os lados.
Passada a bruma que se lhe fez nos olhos, relanceou a vista pela plateia. Então?!
Como não recebeu qualquer resposta, desceu solitário à consciência do seu martírio. Lá
levavam o moribundo em braços, e lá saltava na arena outro farsante doirado.
115 Esperou. Se vinha sem a capa enfeitiçada, sem o diabólico farrapo que o cegava e lhe
perturbava o entendimento, morria.
Mas o outro estava escudado.
Apesar disso, avançou. Avançou e bateu, como sempre, em algodão.
Voltou à carga.
120 O corpo fino do toureiro, porém, fugia-lhe por artes infernais.
Protestos da assistência.
Avançou de novo. Os olhos já lhe doíam e a cabeça já lhe andava à roda.
Humilhado, com o sangue a ferver-lhe nas veias, escarvou a areia mais uma vez, urinou e
roncou, num sofrimento sem limites. Miura, joguete nas mãos dum zé-ninguém!
125 Num ímpeto, sem dar tempo ao inimigo, caiu sobre ele. Mas quê! Como um gamo,
o miserável saltava a vedação.

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.o ano 3


Desesperado, espetou os chifres na tábua dura, em direção à barriga do fugitivo, que arquejava
ainda do outro lado. Sangue e suor corriam-lhe pelo lombo abaixo.
Ouviu uma voz que o chamava. Quem seria? Voltou-se. Mas era um novo palhaço, que trazia
130 também a nuvem, agora pequena e triangular.
Mesmo assim, quase sem tino e a saber que era em vão que avançava, avançou.
Deu, como sempre na miragem enganadora.
Renovou a investida. Iludido, outra vez.
Parou. Mas não acabaria aquele martírio? Não haveria remédio para semelhante
135 mortificação? Num último esforço, avançou quatro vezes. Nada. Apenas palmas ao ator.
Quando? Quando chegaria o fim de semelhante tormento?
Subitamente, o adversário estendeu-lhe diante dos olhos congestionados o brilho frio dum
estoque14.
Quê?! Pois poderia morrer ali, no próprio sítio da sua humilhação?! Os homens tinham dessas
140 generosidades?!
Calada, a lâmina oferecia-se inteira.
Calmamente, num domínio perfeito de si, Miura fitou-a bem. Depois, numa arremetida que
parecia ainda de luta e era de submissão, entregou o pescoço vencido ao alívio daquele gume.
Miguel Torga, «Miura», in Bichos, Alfragide, BIS, 2008, pp. 77-82.

14. estoque: arma branca, espécie de espada comprida.

1.1 Ordena as afirmações que se seguem, tendo em conta a informação do texto. Inicia a tua
sequência pela letra (C).
(A) O «dançarino» decide provocar Miura sem o pano e com duas farpas.
(B) Miura deixou-se dominar, aliviado por poder acabar com a dor e a humilhação.
(C) 1 O protagonista, habituado à liberdade, sente-se furioso por se encontrar preso.
(D) O homem enfrenta Miura de forma desleal, enganando-o com um pano vermelho.
(E) Finalmente, Miura consegue atingir o homem com um corno.
(F) A certa altura, a personagem percebe que fora picado porque chegara a sua vez.

2. Completa a tabela que se segue.


Animal protagonista Local de origem Espetáculo descrito «zé-ninguém» Desenlace da ação
a. ________________ b. ______________ c. _______________ d. _______________ e. _______________

3. Identifica, com um ✗, a quem corresponde cada uma das afirmações.


Frases Miura Homem
a. Nasceu e cresceu no Ribatejo.
b. Defende-se com arame farpado ou atrás de paredes de cimento.
c. Encontra-se prisioneiro, não percebendo o que se passa à sua volta.
d. É descrito pelo narrador como um ser covarde, que vence apenas porque
se esconde.
e. Saiu do espetáculo moribundo, ferido na sua «barriga mole».
f. Sente medo, dor e humilhação.

4 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.o ano


4. Assinala com um ✗a única opção correta para cada item.
4.1 Miura entrou na arena a «tremer como varas verdes» porque se sentia
(A) enraivecido e amedrontado.
(B) feliz por finalmente ter chegado a sua vez.
(C) tímido e com medo.
4.2 Um dos homens que enfrenta Miura é também apelidado de
(A) toureiro.
(B) bronco.
(C) farsante doirado.
4.3 Ao longo de todo o texto, o narrador dá especial destaque
(A) ao público que assiste ao espetáculo.
(B) ao sofrimento do animal.
(C) à coragem dos homens que lidavam com os animais.

5. Faz as correspondências adequadas.

A B
a. A lezíria ribatejana
b. «O bebedoiro da Terra-Velha» 1. felicidade/liberdade
c. «paredes estreitas do cárcere»
d. «o som grosso e pacífico das chocas» 2. sofrimento/cativeiro
e. O divertimento da multidão

a. b. c. d. e.

6. Explica, por palavras tuas, o que o narrador pretende dizer, no segundo parágrafo, com a frase
«Estava, pois, encurralado, impedido de dar um passo, à espera de que lhe chegasse a vez!»
(linhas 3 e 4).
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________

7. Apesar de todo o sofrimento, Miura acaba por achar estranha a «generosidade» humana.

7.1 Explica em que consistia tal «generosidade».


__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.o ano 5


8. Identifica os recursos expressivos presentes nas expressões.

metáfora enumeração comparação

a. «escaldante, sedenta, desesperante» (linhas 23 e 24). _______________________________


b. «fragilidade de dois pés» (linha 66). ____________________________________________
c. «manequim de lantejoulas» (linha 68). __________________________________________
d. «Como um gamo, o miserável saltava a vedação» (linhas 125 e 126). __________________

6 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.o ano


Educação Literária
Ficha de trabalho 4B
Nome Ano Turma N.o

Texto narrativo – Narrativa de autor português 2

1. Lê atentamente o texto que se segue. Se necessário, consulta a nota.

Avó e neto contra vento e areia


Tinham ido à praia, porque estava uma manhã bonita. A avó
vestia uma saia clara e levava o neto pela mão. Ia muito con-
tente, e o seu coração cantava.
O neto levava um balde, porque se propunha apanhar
5 conchas e búzios, como já fizera de outras vezes em que
tinha ido à praia com a avó.
Ir à praia com a avó era uma das melhores coisas que
lhe podiam acontecer nos dias livres. Por isso também
ele ia contente, e o balde dançava-lhe na mão.
10 A praia estava como devia estar, com sol e ondas
baixas. Quase não havia vento, e a água do
mar não estava fria. Por isso o neto teve
muito tempo de procurar conchas e
búzios e de tomar banho no mar. A avó
15 sentou-se num rochedo, e ficou a olhar
o neto, por detrás dos óculos. Nunca se
cansava de olhá-lo, porque o achava perfeito. Se pudesse mudar alguma coisa nele, não mudaria
nada.
Olhava para ele, também, para que não se perdesse. A mãe do neto confiava nela. Deixava-o
20 à sua guarda, em manhãs assim. A avó sentia-se orgulhosa: ainda era suficientemente forte para
ter alguém por quem olhar. Ainda era uma avó útil, antes que viesse o tempo que mais temia, em
que poderia tornar-se um encargo para os outros. Mas na verdade essa ideia não a preocupava
muito, porque tencionava morrer antes disso.
Estava uma manhã tão boa que também a avó tirou a blusa e a saia e ficou em fato de banho.
25 Depois tirou os óculos, que deixou em cima de um rochedo, e entrou no mar, atrás do neto, que
nadava à sua frente, muito melhor e mais depressa do que ela.
− Não te afastes, dizia a avó, um pouco ofegante. Volta para trás!
A avó fazia gestos com as mãos, para que voltasse, o neto ria-se, mergulhando e nadava para
a frente, e depois regressava ao encontro dela.
30 A avó não sabia mergulhar, mas depois deixava o neto mergulhar sozinho. Ele só tinha cinco
anos, mas nadava como um peixe.
No entanto nunca ia demasiado longe, nem mergulhava demasiado fundo, para não assustar
a avó. Sabia que ela era um bocado assustadiça, e ele gostava de protegê-la contra os medos.
A avó tinha medo de muitas coisas: dos paus que podiam furar os olhos, das agulhas e
35 alfinetes que se podiam engolir se se metessem na boca, das janelas abertas, de onde se podia

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.o ano 1


cair, do mar onde as pessoas se podiam afogar. A avó via todos esses perigos e avisava. Ele
ouvia, mas não ligava muito. Só o suficiente.
Não tinha medo de nada, mas, apesar disso, gostava de sentir o olhar da avó. De vez em
quando voltava a cabeça, para ver se ela lá estava sentada, a olhar para ele. Depois esquecia-se
40 dela e voltava a ser o rei do mundo.
Por isso se sentiam tão bem um com o outro.
Quando saía com o neto, a avó tinha a sensação de entrar para dentro de fotografias, tiradas
nos mesmos lugares, muitos anos antes. Era uma sensação de deslumbramento e de absoluta
segurança, porque as coisas boas já vividas ninguém as podia mudar: eram instantes absolutos,
45 que durariam para sempre.
Outras vezes a avó pensava que a vida era como uma lição já tão sabida, tão aprendida de cor
e salteada, que ela se sentia verdadeiramente mestra. Mestra em quê? Ora, em tudo e em nada:
nascimento, morte, amor, filhos, netos, tudo, enfim. A avó tinha a sensação de entender o mundo.
Embora lhe parecesse que o via agora desfocado. Sobretudo ao longe. Ah, meu Deus, tinha-se
50 esquecido dos óculos, em cima do rochedo. Tinham de lá voltar, e depressa, a avó sem os óculos
não via nada. Mas, quando chegaram ao local, não estavam lá. A avó não entendia como isso
pudera acontecer. Não teria sido naquele rochedo? Teria a maré subido e uma onda os arrancara?
Passara alguém que os levasse? Mas a ninguém aproveitavam, e provavelmente nem tinha
passado ninguém, a praia estava quase deserta, porque ainda não era verão. Ora, não era grave,
55 pensou a avó, quando se cansou de procurar. Arranjaria outros óculos.
Caminhou com o neto à beira das ondas, e depois subiram as dunas à procura de camarinhas1
que a avó não via, mas o neto apanhava logo. Passou muito tempo e nem deram conta de se
terem afastado. O neto cada vez mais feliz, com o balde onde pusera os búzios acabado de encher
com camarinhas. Apesar da falta dos óculos, pensou a avó, não deixava de ser, como das outras
60 vezes, uma manhã perfeita.
Até se levantar o vento.
Na verdade não se percebeu por que razão de repente o céu se toldou e se levantou cada vez
mais vento. Deixou de se ver o azul, debaixo de nuvens carregadas, e a areia começou a zunir
em volta. O vento levantava a areia, cada vez mais alto, a areia batia na cara e era preciso
65 semicerrar as pálpebras para não a deixar entrar nos olhos.
− Que coisa, disse a avó.
A manhã acabara, e agora iam depressa para casa. Estariam bem, em casa, jogando às cartas
atrás de uma janela fechada.
Mas, de repente, a avó não sabia onde estava. As dunas eram altas e não sabia que direção
70 tomar. Caminharam ao acaso, voltando as costas à praia. Mas deveriam virar à esquerda ou à
direita? A avó não sabia onde ficavam as casas. Não se via nada na linha do horizonte, a não ser
as dunas. E, sem óculos, a avó sentia-se perdida.
− Dói-me o pé, disse o neto. Espetei um pico no pé.
− Calça as sandálias, disse a avó. Calçaram ambos as sandálias, que traziam na mão.
75 − Ainda dói, disse o neto. Dói o pé.
− Deixa ver, disse a avó, tirando-lhe outra vez a sandália. É um espinho, sim, disse a avó, que
sem óculos via bem ao perto. Mas está muito enterrado e não consigo tirá-lo. Em casa eu tiro,
com um alfinete. Agora vamos depressa.

1. camarinhas: frutos pequenos das camarinheiras (espécie de arbustos); têm forma de bolas e são brancas.

2 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.o ano


− Dói o pé, disse o neto começando a chorar.
80 − Já passa, disse a avó.
O vento levava-lhe a saia, a areia batia-lhes
nos braços e nas pernas, subia até à cara e queria
entrar nos olhos. O neto esfregava os olhos, com as
mãos sujas de areia.
85 − Não posso andar, disse ele. Dói o espinho.
− A avó não pode levar-te ao colo, disse ela. Não tem
os ossos fortes.
Arrastou-o alguns passos, pela mão. Ele chorava e escondia a
cara na saia dela, para proteger os olhos do vento.
90 − Não posso andar, disse ele sentando-se e tapando a cara com o
chapéu. Dói o pé.
− Eu levo-te um bocadinho, cedeu a avó. Mas só um
bocadinho.
Levantou-o nos braços e avançou contra o vento.
95 Uns metros mais adiante, deviam chegar ao fim das
dunas e saberia a direção das casas.
O neto era muito pesado, mas a avó não se dava por
vencida. Caminhava resoluta, enterrando as sandálias na areia. Agora o caminho entre as dunas
começava a subir.
100 E depois dessa duna, havia ainda outra duna. A avó começou a ter medo de estar perdida.
Muitos anos atrás, a avó perdera uma criança. A lembrança veio subitamente e ela não
conseguia afastá-la. Sempre quisera esquecê-la, mas de repente ela voltava. Mesmo em sonhos.
Uma criança ardendo em febre, e ela correndo com ela nos braços, através de um hospital
labiríntico. E depois os dias passavam e ela perdia a criança.
105 Durante muito tempo, não soube onde estava, quando lhe vieram dizer que perdera a criança.
E agora estava outra vez perdida, com uma criança nos braços.
Já tinha vivido algo assim. A vida era só vento e areia e ela arrastando-se, lutando em vão,
contra o vento e a areia.
Doíam-lhe os ossos, não aguentava carregar o peso dele. E se de repente ficasse imobilizada,
110 estendida no chão, como já lhe sucedera mais do que uma vez? Aquela hérnia na coluna podia
sair do lugar e ela ficar sem conseguir mexer-se. E se isso acontecesse e ela ficasse ali, sem poder
andar? E se a criança se afastasse, sozinha, à procura de socorro, e se perdesse? Se ela perdesse
a criança?
Pousou o neto, e sentou-se a seu lado na areia.
115 − Vamos descansar um pouco, disse ela ofegante. Põe a cabeça no meu ombro, para fugir do
vento.
Apetecia-lhe chorar, mas não podia dar-se por vencida. Ele estava à sua guarda e ela
encontraria maneira de voltar a casa.
Mas sentia-se perdida. O mundo era uma coisa sem direção, e desfocada.
120 Já vivera isso antes. Uma longa extensão de areia, deserta. E ela tão desamparada como a
criança que levava. Ambas perdidas, no vento e na areia.

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.o ano 3


− Avó, olha o cão do senhor Lourenço!, apontou de repente o neto, recomeçando a andar, na
direção de um cão que corria para eles.
− Louvado Deus, disse a avó recomeçando também a andar. Porque então estariam salvos.
125 O café do senhor Lourenço iria aparecer, como um farol, no meio das dunas. Bastava seguir o
cão.
O neto esquecia o espinho e esquecia a dor no pé, e quase corria, alegremente, atrás do cão.
Em breve, se sentavam à mesa do café, e viam o vento levantar a areia. Mas agora isso
passava-se lá fora, do lado de lá da janela.
130 A avó pediu um café e o neto um chocolate quente. Sorriram um para o outro e o mundo
voltou a ser perfeito.
Aflijo-me demais e dramatizo as coisas, pensou a avó. Afinal atravessámos o vento e a areia.
E, amanhã de manhã, vou ao oculista.
Teolinda Gersão, «Avó e neto contra vento e areia», in A mulher que prendeu a chuva e outras histórias,
6.a ed., Porto, Sextante Editora, 2016, pp. 71-84.

1.1 Classifica cada uma das afirmações como verdadeira (V) ou falsa (F).
a. O texto relata a primeira vez que a avó e o neto foram à praia.
b. A avó sentia um enorme orgulho no neto.
c. A avó fazia bastante sacrifício para ir com o neto à praia, uma vez que já tinha
alguma idade.
d. O neto sentia-se incomodado com a vigilância e a preocupação da avó.
e. O vento começou a soprar violento de um momento para o outro.
f. A história de que a avó se lembrou, no meio da tempestade de areia, também
tinha um final feliz.

2. Explica, por palavras tuas, o significado das expressões que se seguem.


a. A avó tinha medo de se tornar um «encargo para os outros» (linha 22).
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
b. «a avó pensava que a vida era como uma lição já tão sabida, tão aprendida de cor e salteada,
que ela se sentia verdadeiramente mestra» (linhas 46 e 47).
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________

4 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.o ano


3. Associa cada expressão (coluna A) à respetiva personagem (coluna B).
A B
a. «o seu coração cantava» (linha 3)
b. «ainda era suficientemente forte para ter alguém por quem olhar»
(linhas 20 e 21)
1. Avó
c. «nunca ia demasiado longe» (linha 32)
2. Neto
d. «Não tinha medo de nada» (linha 38)
e. «tinha a sensação de entrar para dentro de fotografias» (linha 42)
f. «quase corria, alegremente, atrás do cão» (linha 127)

a. b. c. d. e. f.

4. Risca as opções incorretas, de modo a que o excerto fique de acordo com o sentido do texto que
leste.

As duas personagens deste texto são/não são da mesma família e sentiam-se muito
contentes/tristes por irem passar a manhã/o dia à praia. Quando lá chegaram, perceberam
que havia sol/vento e que a água estava/não estava fria. O neto/A avó mergulhava e nadava
muito bem, mas nunca se afastava muito.
A certa altura, a avó perdeu os óculos/chinelos mas, mesmo assim, foi com o neto
apanhar camarinhas/peixinhos. Entretanto, levantou-se uma tempestade de vento e
areia/chuva que os obrigou a procurar o caminho de regresso.
Foi fácil/difícil a avó orientar-se no meio das dunas, mas valeu-lhes o cão/café do senhor
Lourenço, que surgiu como que por milagre.

5. Assinala com um ✗a única opção correta para cada item.


5.1 A avó nunca se cansava de olhar o neto porque
(A) considerava-o perfeito.
(B) tinha uns óculos novos.
(C) tinha medo que ele se perdesse.
5.2 A avó sentia-se útil porque
(A) ainda confiavam nela para tomar conta do neto.
(B) podia apanhar conchas e búzios.
(C) podia mergulhar na companhia do neto.
5.3 A expressão «a avó tinha a sensação de entrar para dentro de fotografias, tiradas nos mesmos
lugares, muitos anos antes» (linhas 42 e 43) significa que a avó
(A) gostava muito de tirar fotografias.
(B) já antes tinha visto fotografias daqueles lugares.
(C) tinha fotografias antigas daqueles lugares.

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.o ano 5


5.4 A avó teve de pegar no neto ao colo porque ele
(A) torceu um pé.
(B) espetou um espinho no pé.
(C) estava muito assustado e chorava.
5.5 A certa altura, a avó lembrou-se de uma história antiga porque
(A) começou a ficar preocupada e isso fê-la recordar um momento triste da sua vida.
(B) aquele lugar a fazia recordar momentos felizes do seu passado.
(C) já se tinha perdido numa tempestade de areia, há muitos anos.

6. Explica o tipo de relação que existia entre esta avó e o seu neto.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

7. Identifica os recursos expressivos utilizados pelo narrador nas expressões seguintes.


a. «entrar para dentro» (linha 42).
__________________________________________________________________________
b. «Já vivera isso antes. Uma longa extensão de areia, deserta.» (linha 120).
__________________________________________________________________________
c. «O café do Senhor Lourenço iria aparecer, como um farol, no meio das dunas.» (linha 125).
__________________________________________________________________________

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Educação Literária
Ficha de trabalho 5B
Nome Ano Turma N.o

Texto narrativo – Narrativa de autor português 3

1. Lê atentamente o texto que se segue. Se necessário, consulta as notas.

A pesca da baleia
Isoladas ou em grupos, seguem a sua rota
até à África, regressando pelo mesmo
caminho. Esperam-nas os baleeiros e
perseguem-nas, chegando a ponto de serem
5 escassas no arquipélago e só reaparecendo
depois que os americanos abandonaram a
pesca, e os óleos minerais substituíram o
óleo animal, que é empregado hoje nos
instrumentos de precisão. Nos últimos
10 tempos voltaram muitos cachalotes aos
Açores: num dia vi cinco na baía do Porto Pim,
no Faial, cinco bichos de ferro zincado, barbatana
curta e grossa e cauda horizontal apartada ao meio
como a cauda da andorinha. Pus-me a olhar para aqueles
15 monstros desconformes e maciços, de cabeçorra quadrangular, que é
o terço do corpo e onde não há nada que preste. Na baleia não é a barriga que é maior e mais grossa –
é a cabeça; daí para baixo vai arredondando e diminuindo até à cauda, horizontal, enorme e luzidia.
Os olhos pequeninos é preciso procurá-los, porque mal se distinguem da pele, e infelizmente para
elas, estão colocados de forma que só veem para os lados. Os baleeiros chegam-
20 -se facilmente pela cauda – a questão é não fazer barulho – porque têm o ouvido muito fino e
ouvem pela pele: sentem a grande distância: qualquer ruído insólito as perturba, ficando a tremer
de susto, até que se lembram de fugir. Na frente da cabeça ficam os buracos para resfolgar1: ali não
entra arpão, a pele é muito dura; e por baixo abre a queixada em forma de bico com grandes dentes,
que, quando fecha a boca, entram em cavidades da maxila superior.
25 Este bicho inocente e estúpido quase sempre dorme ou digere à tona de água, inerte como um
saco cheio... Só depois que lhe vi abrir a cabeça, melancia preta desconforme e toda de branco
rosado pelo lado de dentro, é que compreendi bem a baleia. Debalde2 lhe procurei o miolo. No
lugar dos miolos tem um líquido, espermacete3, que dá doze a quinze barris do melhor óleo. Nem
é preciso fervê-lo: está pronto a servir nos tanques do casco. Por isso se deixa apanhar...
1. resfolgar: respirar. 2. debalde: em vão; inutilmente. 3. espermacete: substância gorda, de cor esbranquiçada, que se
extrai do cérebro da baleia e que é usada na indústria.

Raul Brandão, «A pesca da baleia», in As ilhas desconhecidas,


Lisboa, Quetzal Editores, 2016, pp. 50-51.

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.o ano 1


1.1 Associa cada elemento de que o texto fala (coluna A) ao seu correspondente (coluna B).

A B
a. base da economia açoriana
1. Faial
b. óleo retirado do cérebro das baleias
2. olhos que apenas permitem ver
c. característica que permite a para os lados
aproximação do baleeiro
3. caça à baleia
d. uma das ilhas açorianas referidas no
4. espermacete
texto

a. b. c. d.

2. Assinala com um ✗a única opção correta para cada item.

2.1 Com base na frase «Isoladas ou em grupos, seguem a sua rota até África, regressando pelo
mesmo caminho.» (linhas 1 a 3), é possível depreender que as baleias
(A) vivem sempre em grupo.
(B) vivem sempre no mesmo habitat.
(C) são animais migratórios.
(D) procuram sempre novas rotas para se deslocarem.

2.2 A afirmação do narrador «Só depois que lhe vi abrir a cabeça (…) é que compreendi bem a
baleia.» (linhas 26 e 27) surge para explicar
(A) o que é a profissão de baleeiro.
(B) por que é que as baleias são facilmente capturadas.
(C) por que é que as baleias são tão grandes.
(D) o interesse do narrador pelas baleias.

3. Este texto relata uma atividade proibida há já algumas décadas. Identifica-a.


_____________________________________________________________________________

4. Identifica a região de Portugal onde era habitual praticar essa atividade.


_____________________________________________________________________________

5. Quem eram os baleeiros e o que faziam?


____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________

6. Enumera dois aspetos da baleia que, segundo o narrador, facilitam a sua captura.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________

2 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.o ano


7. Associa cada segmento textual (coluna A) ao respetivo recurso expressivo (coluna B).

A B
a. «cauda horizontal apartada ao meio como a cauda da
andorinha» (linhas 13 e 14)
1. metáfora
b. «diminuindo até à cauda, horizontal, enorme e luzidia»
2. comparação
(linhas 17 e 18)
3. enumeração
c. «Só depois que lhe vi abrir a cabeça, melancia preta
desconforme» (linha 26)

a. b. c.

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Educação Literária
Ficha de trabalho 6B
Nome Ano Turma N.o

Texto narrativo – Narrativa de autor português 4

1. Lê atentamente o texto que se segue. Se necessário, consulta as notas.

________________________________________
– Está bom o seu menino, está forte! – disse o pastor.
Uma ovelha, lá ao fundo, no pasto, baliu1. Jenny ia para
responder que Mary não era menino, que era menina, mas alguma
coisa a parou, porque acabava de ter [...] uma ideia [...]: se fosse
5 possível enganar a avó de Mark, Mrs Read, mãe do pai de Mark e
sogra de Jenny, convencendo-a de que Mary era o irmão (que
morrera mas ela não sabia), então ela havia de ajudar
Jenny a criar o que ela julgava ser o seu próprio neto.
(…) E assim Mary tornou-se no seu irmão e foi com a mãe para Londres, conhecer a «avó».
10 Esta Mrs Read que vivia numa rua suja e desgrenhada2 de Londres não era, não julguem, uma
dessas avozinhas amorosas das histórias para crianças. Era uma criatura guinchona3 e invejosa,
sovina4 e malcheirosa, que passava o dia a implicar com toda a gente. Chegava a ir a casa das
pessoas propositadamente para as insultar, sem razão nenhuma. E sobretudo insultava-as de uma
maneira esquisita, que elas não percebiam, e não percebendo, não sabiam bem como reagir. [...]
15 Quando Jenny passou a porta de entrada da velha Mrs Read com a pequena Mary pela mão,
Mrs Read não reparou em Jenny, nem viu que ela trazia apenas uma trouxa5 muito pequena de
roupa, e que parecia exausta. Mrs Read viu exclusivamente o seu pequeno Mark e os caracóis
ruivos despenteados e os olhos verdes todos a rir e nem foi preciso Jenny mentir, porque a alegria
da velha Mrs Read foi tão imensa ao ver o neto que ela julgara perdido, que teria sido uma
20 verdadeira crueldade dizer-lhe a verdade.
Afastou Jenny, pegou em Mary, pô-la em cima de um banquinho e, ajoelhando-se diante dela,
começou a brincar e a falar essa língua esquisita que as pessoas de certa idade falam com as
crianças:
— Ó meu anjinho lindo! Meu netinho adolado! Quéle um biscôtinho, quéle? Um bolachita?
25 Quéle que a vovó dê biscôtinho ao menino? Olha que lindos olhos, olha que belos calacóis
luivos! Vamos passeále os dois?
Mary saltou-lhe logo para as costas e a velha Mrs Read trotou6 pela cozinha e saiu para a rua
suja e desgrenhada e galopou para casa da vizinha mais próxima, gritando:
— É o meu netinho Mark que eu julgava perdido! É o meu querido netinho Mark que vem
30 viver comigo!
Luísa Costa Gomes, A pirata, Lisboa,
Publicações Dom Quixote, 2006, pp. 21-23.

1. baliu: soltou balidos, sons produzidos pelas ovelhas e pelos carneiros. 2. desgrenhada: desordenada. 3. guinchona: que
guincha/chia, que produz sons agudos. 4. sovina: forreta, aquele que não gosta de partilhar dinheiro ou outros bens.
5. trouxa: embrulho (de roupa). 6. trotou: andou a trote (como os cavalos).

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.o ano 1


2. Ordena as afirmações que se seguem, tendo em conta a informação do texto. Inicia a tua sequência
pela letra (D).
(A) A avó de Mark ficou muito feliz quando pensou ter reencontrado o seu neto.
(B) A avó saiu com Mary para as ruas de Londres, mostrando «o seu netinho» a todos.
(C) Mary transformou-se em Mark e, juntamente com a mãe, voltaram para Londres.
(D) 1 Mãe e filha encontraram um pastor que confundiu Mary com um rapaz.
(E) Mrs Read costumava insultar os vizinhos sem que eles compreendessem.
(F) A confusão do homem fez com que Jenny tivesse uma ideia.

3. Completa cada frase acerca das relações de parentesco entre as personagens, associando o seu
início (coluna A) ao final correspondente (coluna B).

A B
a. Mrs Read é sogra de Jenny porque 1. (meios-)irmãos.
b. Jenny e o filho de Mrs Read foram pais de 2. Mary.
c. Jenny era também mãe de 3. Mrs Read.
d. Mark e Mary eram 4. era mãe do seu primeiro marido.
e. Mark era neto de 5. Mark.

a. b. c. d. e.

4. Assinala com um ✗a única opção correta para cada item.


4.1 «E assim Mary tornou-se no seu irmão» (linha 9) significa que
(A) a mãe da menina a abandonou.
(B) a menina passou a vestir-se e a comportar-se como se fosse um rapaz.
(C) a mãe levou Mary e o irmão para Londres.
4.2 A expressão «não julguem» (linha 10) é usada
(A) pelo narrador para se dirigir às personagens.
(B) por Mrs Read para se dirigir à nora e à neta.
(C) pelo narrador para se dirigir aos leitores.

5. Seleciona com ✗ a única opção falsa de entre as afirmações seguintes.


(A) Mrs Read era uma avó pouco simpática e muito implicativa.
(B) A sogra de Jenny vivia em Londres, numa zona degradada e suja.
(C) A felicidade de Mrs Read quando julgou ter reencontrado o neto foi tão grande que
teve de a a partilhar com a vizinhança.
(D) A «avó» de Mary falou com ela de uma forma esquisita para que a menina não
percebesse o que dizia.

2 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.o ano


6. Explica por que razão Mrs Read ignorou Jenny quando esta se apresentou em sua casa com a
pequena Mary.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________

7. Diz a que animal é «comparada» Mrs Read no penúltimo parágrafo do texto e justifica com
elementos textuais.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________

8. Atribui um título expressivo ao texto.

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Educação Literária
Ficha de trabalho 7B
Nome Ano Turma N.o

Texto narrativo – Narrativa de autor estrangeiro 1

1. Lê atentamente o texto que se segue.

Ben Gunn
Acordei na minha poltrona às três horas da manhã. O lume estava
apagado, na falta dos bons cuidados do senhor de Trelawney. Fui-me
deitar. Nessa noite coloquei um bocado de queijo gruyère num prato,
abri uma garrafa de vinho branco do Jura e sobressaltei-me ao
5 descobrir a terceira ilustração: uma caricatura com forma humana,
escura e peluda, meio oculta por uma árvore.
Tarde de mais para me lamentar: um tufo de cabelos hirsutos
sobressaía já de trás da poltrona. Ao som da minha voz, aquele
a quem pertenciam os cabelos escondeu-se debaixo do armário.
10 Estava mais assustado do que eu!
Agradecendo ao céu que ninguém me visse, chamei
suavemente, estendendo um bocado de queijo: «Bichinho!
Bichinho!»
Uma mão agarrou o queijo com a velocidade de um
15 relâmpago. A criatura saiu debaixo do armário e lançou-se de joelhos
aos meus pés, suplicando:
«Santa Mãe de Nosso Senhor, não tem antes um bocado de
parmesão?»
Santa mãe?! O turbante azul-celeste amarrado na testa devia
20 desorientar o seu espírito enfraquecido! Pouco depois, sentado
à turca em cima do tapete, o homem-macaco bate no peito:
– Eu sou Ben Gunn, o podre chimarrão da ilha no livro que Robert Louis escreveu.
O meu nome de batismo é Benjamin, porque sou filho de uma verdadeira cristã, sabe, Santa
Mãe. Não foi por minha culpa que me desencaminhei e acabei pirata no Walrus do capitão Flint!
25 Eu estava presente no dia em que ele foi esconder o tesouro na ilha. Nós, a tripulação, ficámos
todos a bordo, até o Billy Bones, o imediato, e Long John Silver, o quartel-mestre: Flint levou
apenas seis marinheiros robustos para cavar o esconderijo.
Mas ei-lo que regressa sozinho, com a cabeça enfaixada e pálido como um morto. Tinha-os
trucidado a todos os seis…
30 Três anos depois, marinheiro noutro navio, avisto a ilha e revelo que há ali um tesouro por
descobrir. Procuram-no durante doze dias sem encontrar nem um alfinete. A cada dia que passa,
os tipos olham-me mais de lado. No décimo terceiro dia, abandonam-me: deixam-me na ilha
com um mosquete, uma pá e uma picareta, e embarcam para nunca mais voltarem.
Durante três anos o pobre Ben Gunn fica ali naquela ilha, a sonhar com comida cristã.
Robert Louis Stevenson, A ilha do tesouro (adaptação de Claire Ubac e António Pescada),
Porto, Porto Editora, 2018, pp. 39-41.

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.o ano 1


2. Ordena as afirmações que se seguem, tendo em conta a informação do texto. Inicia a tua
sequência pela alínea (C).
(A) O narrador foi-se deitar e levou consigo um prato de queijo, uma garrafa de vinho
branco e um livro.
(B) A criatura surgiu primeiro atrás da poltrona e depois escondeu-se debaixo do armário.
(C) 1 O narrador acordou na sua poltrona, às três da manhã, apercebendo-se que o lume se
tinha apagado.
(D) O narrador é sobressaltado quando descobre a terceira ilustração, uma caricatura com
uma forma humana, escura e peluda, com cabelos eriçados.
(E) 5 O narrador oferece um pouco de queijo à criatura tratando-o por «Bichinho».
(F) A criatura apresenta-se como Ben Gunn, o pobre chimarrão, personagem do livro
A ilha do tesouro, escrito por Robert Louis.
(G) A criatura aceita o queijo mas pergunta ao narrador, a quem se dirige tratando-o por
«Santa Mãe», se não tem outro de outra qualidade.
(H) Ben Gunn, cujo nome de batismo é Benjamin, conta que se tornou pirata do Walrus
do capitão Flint não porque quis, mas porque viu o capitão esconder o tesouro na ilha.
(I) 10 Como ninguém encontra o tesouro, Ben Gunn é abandonado na ilha e ali permanece
durante três anos.
(J) Já marinheiro noutro navio, Ben Gunn avista a ilha novamente e revela a existência do
tesouro.

3. Transcreve do 9.o parágrafo (linhas 28 e 29) os seguintes recursos expressivos.


a. Comparação: ____________________________________________________________________________
b. Pleonasmo: ______________________________________________________________________________

4. Explica por que razão terá sido Ben Gunn deixado na ilha apenas com «um mosquete, uma pá e
uma picareta» (linha 33).
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________

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Educação Literária
Ficha de trabalho 8B
Nome Ano Turma N.o

Texto narrativo – Narrativa de autor estrangeiro 2

1. Lê atentamente o texto que se segue.

Sexta-Feira
Sexta-Feira colhia flores por entre os rochedos junto da antiga gruta quando viu um ponto
branco no horizonte, para leste. Desceu imediatamente e correu a prevenir Robinson, que
acabava de se barbear. Talvez Robinson se tivesse emocionado, mas não o deixou transparecer.
– Vamos ter visita – disse, simplesmente: Mais uma razão para acabar de me arranjar. […]
5 Robinson estava muito emocionado. Ignorava há quanto tempo se encontrava na ilha, mas
tinha a impressão de nela ter passado a maior parte da sua vida. Diz-se que, quando um homem
está prestes a morrer, é frequente rever todo o seu passado, desdobrar-se diante de si como um
panorama. Era um pouco o que estava a acontecer a Robinson, que voltava a ver o naufrágio,
a construção do Evasão, o seu fracasso, a grande miséria da lama, a exploração frenética da ilha,
10 depois a chegada de Sexta-Feira, os trabalhos a que Robinson o obrigara, a explosão, a destruição
de toda a sua obra e, em seguida, toda uma longa vida feliz e calma, preenchida por jogos
violentos e sãos e pelas extraordinárias invenções de Sexta-Feira. Iria tudo isso acabar?
Na chalupa amontoavam-se pequenos tonéis destinados a renovar a provisão de água doce do
navio. Na parte de trás via-se de pé, com o chapéu de palha descaído sobre a barba negra, um
15 homem de botas e armado, certamente o comandante.
A proa da embarcação roçou o fundo e ergueu-se antes de se imobilizar. Os homens saltaram
para a espuma das ondas e puxaram a chalupa para a areia, de maneira a colocá-la fora do alcance
da maré cheia. O homem de barba negra estendeu a mão a Robinson e apresentou-se:
– William Hunter, de Blackpool, comandante da escuna Whitebird.
20 – Em que dia estamos? – perguntou-lhe Robinson.
Admirado, o comandante voltou-se para o homem que o seguia e que devia ser o imediato.
– Em que dia estamos, Joseph?
– É sábado, 22 de dezembro de 1787, Senhor. – respondeu aquele.
– Sábado, 22 de dezembro de 1787 – repetiu o comandante, voltando-se para Robinson.
25 O cérebro de Robinson trabalhou a toda a velocidade. O naufrágio do Virgínia dera-se a 30
de setembro de 1759. Tinham-se, portanto, passado
exatamente vinte e oito anos, dois meses e vinte
e dois dias. Não podia crer que se encontrava
há tanto tempo na ilha! Apesar de tudo o que
30 se passara desde a sua chegada àquela terra
deserta, um período de mais de vinte e oito
anos não parecia poder caber entre o
naufrágio do Virgínia e a chegada do
Whitebird. E havia outra coisa ainda:
35 calculava que, se realmente se estivesse no
ano de 1787, como diziam os recém-
-vindos, ele teria agora exatamente
cinquenta anos. Cinquenta anos! A idade
de um velhote, em suma.
Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.o ano 1
40 E ele que graças à vida livre e feliz que levava em Speranza, graças principalmente a Sexta-
-Feira, se sentia cada vez mais jovem! De qualquer modo, resolveu não revelar aos visitantes a
verdadeira data do seu naufrágio, com medo de que o tomassem por mentiroso.
– Fui atirado para esta costa quando viajava a bordo do galeão Virgínia, comandado por Pieter
Van Deyssel, de Flessingue. Sou o único sobrevivente da catástrofe. O choque, infelizmente,
45 fez-me perder parcialmente a memória e nunca consegui lembrar-me da data em que ela ocorreu.
– Nunca ouvi falar desse navio, em porto nenhum – observou Hunter – mas é verdade que a
guerra com as Américas modificou todas as relações marítimas.
Robinson não sabia, naturalmente, que as colónias inglesas da América do Norte haviam
combatido contra a Inglaterra para conquistarem a sua independência, do que resultara uma guerra
50 que durara de 1775 a 1782. Mas evitou fazer perguntas que denunciassem a sua ignorância.
Michel Tournier, Sexta-Feira ou a vida selvagem,
41.a ed., Lisboa, Editorial Presença, 2010, pp. 100-103.

2. A partir do texto, distribui os nomes das personagens na tabela que se segue.

Robinson William Hunter Joseph Sexta-Feira

a. Habitantes da ilha b. Recém-chegados à ilha

3. Quando está prestes a encontrar-se com a tripulação do navio recém-chegado, Robinson passa
em revista alguns acontecimentos do seu passado na ilha. Ordena-os, de acordo com o texto,
iniciando a sequência pela letra (C).

(A) Vida feliz e chegada do navio Whitebird.


(B) 1 Naufrágio do galeão Virgínia.
(C) Chegada do índio Sexta-Feira.
(D) Fracasso e desânimo de Robinson.
(E) Explosão e destruição da obra.

4. Indica o motivo que levou o navio Whitebird a ancorar na ilha. Justifica a tua resposta com uma
frase do texto.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________

5. Quando soube a data exata em que se encontravam, Robinson ficou bastante espantado. Explica
porque terá reagido desse modo.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________

2 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.o ano


6. Classifica cada uma das afirmações seguintes como verdadeira (V) ou falsa (F).
a. Robinson explicou ao comandante William Hunter por que razão estava naquela ilha.
b. Robinson indicou também a data exata do naufrágio.
c. Robinson informou como se chamava o navio em que viajara.
d. Robinson disse o nome do comandante desse navio.

6.1 Corrige a(s) afirmação(ões) que assinalaste como falsa(s).


__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________

7. A partir da leitura do texto, faz a correspondência adequada entre os elementos das duas colunas
(A e B).

A B

a. Chegada do navio 1. 50 anos


b. Idade de Robinson 2. Virgínia
c. Nome da ilha 3. Inglaterra e colónias inglesas da América do Norte
d. Navio naufragado 4. 28 anos, 2 meses, 22 dias
e. Navio recém-chegado à ilha 5. Speranza
f. Intervenientes numa guerra 6. 30 de setembro de 1759
g. Naufrágio de Robinson 7. Whitebird
h. Vida de Robinson na ilha 8. 22 de dezembro de 1787

a. b. c. d.

e. f. g. h.

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Educação Literária
Ficha de trabalho 9B
Nome Ano Turma N.o

Texto poético – José Régio

1. Lê atentamente o poema que se segue. Se necessário, consulta as notas.

O Papão
Atrás da porta, ereto1 e rígido, presente,
Ele espera-me. E por isso me atrapalho
E vou pisar, exatamente,
A sombra d’Ele no soalho!

5 – «Senhor Papão!
(Gaguejo eu)
«Deixe-me ir dar a minha lição!
«Sou professor no liceu...»

Mas o seu hálito


10 Marcou-me, frio como o tato duma espada.
E eu saio pálido,
Com a garganta fechada.

Perguntam-me, lá fora: «Estás doente?»


– «Não!, (grito-lhes)... porquê?!» E falo e rio, divertindo-me.
15 Ora o pior é que há palavras em que paro, de repente
E que me doem, doem, prolongando-se e ferindo-me...

Então, no ar,
Levitando-se2, enorme, e subvertendo3 tudo,
Ele faz frio e luz como um luar...
20 Eu ouço-lhes o riso mudo!

– «Senhor Papão!
(Gaguejo eu) por quem é,
«Deixe-me estar aqui, nesta reunião,
«Sentadinho, a tomar o meu café...!»

25 Mas os mínimos gestos e palavras do meu dia


Ficaram cheios de sentido.
Ter de mais que dizer – ah! que massada e que agonia!
É natural que eu seja repelido.

1. ereto: rígido, direito. 2. levitando-se: erguendo-se acima do solo e ficando suspenso no ar. 3. subvertendo: virando ao
contrário.

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.o ano 1


Fujo. E na minha mansarda4,
30 Eu torno 5: «− Senhor Papão!
«Se é o meu Anjo-da-Guarda,
«Guarde-me, mas de si! da vida não.»

O seu olhar, então, fuzila como um facho6.


Suas asas sem fim vibram no ar como um açoite...
35 E até no leito em que me deito o acho,
E nós lutamos toda a noite.

Até que vencido, imbele7


Ante o esplendor da sua face,
Eu, de repente, beijo o chão diante d'Ele,
40 Reconhecendo o seu disfarce.

E rezo-Lhe: «− Meu Deus! perdão: Senhor Papão!


«Eu não sou digno desta guerra!
«Poupe-me à sua Revelação!
«Deixe-me ser cá da terra!»

45 Quando uma súbita miragem


Me faz ver, (truque velho!...)
Que estou em frente do espelho,
Ante a minha própria imagem.
José Régio, «O Papão», in Adolfo Casais Monteiro,
A poesia da «Presença», Lisboa, Cotovia, 2003, pp. 164-165.

4. mansarda: águas-furtadas. 5. torno: volto (a falar-lhe). 6. facho: archote, tocha. 7. imbele: fraco, cobarde.

2. Assinala com um ✗a única opção correta para cada item.


2.1 Logo na primeira estrofe, o sujeito poético introduz um elemento que o vai acompanhar
desde que sai até que regressa a casa. Esse elemento é alguém
(A) que o sujeito poético considera um amigo.
(B) a quem o sujeito poético trata por «Ele».
(C) que ajuda o sujeito poético nas tarefas diárias.
2.2 O elemento de que se fala na primeira estrofe produz, no sujeito poético, um efeito de
(A) segurança e de apoio.
(B) medo, mas também de segurança.
(C) medo e de atrapalhação.
2.3 Enquanto está fora de casa, o sujeito poético tenta fazer a sua vida normal, procurando
esquecer a sensação anterior. A passagem que melhor ilustra esta ideia é
(A) «Sou professor no liceu...» (verso 8).
(B) «E falo e rio, divertindo-me.» (verso 14).
(C) «E nós lutamos toda a noite.» (verso 36).
2 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.o ano
3. Identifica, com um ✗, a quem corresponde cada uma das afirmações.
Sujeito
Afirmações «Papão»
poético
a. Pisa a sombra projetada no chão.
b. Fica com um ar pálido e adoentado.
c. Espera atrás da porta.
d. Foge, refugiando-se em casa.
e. Torna-se agressivo e furioso.

4. Em determinado momento, o sujeito poético dá-se por vencido.

4.1 Localiza, na décima estrofe, o verso que nos permite tirar essa conclusão.

_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________

4.2 Que atitude assume o sujeito poético no momento em que se rende?

_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________

4.3 O que lhe permite tal atitude?

_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________

5. Tendo em conta a última estrofe do poema, identifica, afinal, quem é o «papão» que atormenta
o sujeito poético.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________

6. Completa as afirmações.
Em termos formais, o poema é constituído por a. ______________ estrofes, cada uma com
b. ______________ versos, denominando-se, por isso, de c. ______________.
A rima é, quase sempre, d. ______________, exceto na última estrofe, onde é
e. ______________e f. ______________.

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Educação Literária
Ficha de trabalho 10B
Nome Ano Turma N.o

Texto poético – Vitorino Nemésio

1. Lê atentamente o poema que se segue. Se necessário, consulta as notas.

Meu coração é como um peixe cego


Meu coração é como um peixe cego,
Só o calor das águas o orienta,
E por isso me arrasta aonde me nego;
De puros impossíveis me sustenta.

5 O que eu tenho sentido é mais que mar;


Em força e azul, cinco oceanos soma:
Mas ainda há a tristeza a carregar
E as coisas que só pesam pelo aroma.

Há o país de espera e dos sinais,


10 Se feitos, apagados na neblina,
E a terra de tudo e muito mais,
Onde a minha alma é quase menina

Sentada no jardim de nunca, a triste!


Se vale a pena em flor, essa ainda rego.
15 Tudo o mais – nem me agrava, nem existe:
Árida1 distração, lânguido2 apego3.

Vitorino Nemésio, «Eu, comovido a oeste: poemas»,


in Revista de Portugal, 1940, p. 27
(disponível em http://www.dge.mec.pt, consultado em janeiro de 2018).

1. árida: estéril, inútil. 2. lânguido: abatido, fraco. 3. apego: afeição.

2. Assinala com ✗ a opção correta para cada afirmação, tendo em conta a caracterização do coração
do sujeito poético (primeira estrofe).

2.1 O coração do sujeito poético é


(A) visto como um peixe que anda à deriva.
(B) comparado a algo que o prende à terra.
(C) visto como um peixe que conhece bem o rumo.

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.o ano 1


2.2 Esse seu coração permite-lhe
(A) ser movido pela força das águas.
(B) ir por onde lhe apeteça.
(C) sonhar com impossíveis.

3. Relê os dois primeiros versos da segunda estrofe e risca as opções incorretas, para perceberes as
sensações vividas pelo sujeito poético.

O sujeito poético vive muitas/poucas sensações de fraca/forte intensidade, que ele


compara à extensão de cinco mares/oceanos.

4. No verso «Mas ainda há a tristeza a carregar» (verso 7), o sujeito poético passa da euforia inicial
para um sentimento de forte tristeza.

4.1 Transcreve, da última estrofe do poema, outras palavras ou expressões que ajudem a traduzir
essa ideia de tristeza.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________

5. Identifica «a triste» que é referida no primeiro verso da última estrofe.


____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________

6. O poema termina com uma réstia de esperança, apesar da tristeza que invade o sujeito poético.

6.1 Transcreve da última estrofe o verso que confirma esta ideia.


________________________________________________________________________

7. Identifica os recursos expressivos usados nos seguintes versos.


a. «Meu coração é como um peixe cego» (verso 1): ___________________________________
b. «O que eu tenho sentido […] / cinco oceanos soma» (versos 5 e 6): ____________________

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Educação Literária
Ficha de trabalho 11B
Nome Ano Turma N.o

Texto poético – Sebastião da Gama

1. Lê atentamente o poema que se segue.

O sonho
Pelo sonho é que vamos,
comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
5 pelo sonho é que vamos.

Basta a fé no que temos.


Basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
10 com a mesma alegria,
ao que desconhecemos
e ao que é do dia a dia.

Chegamos? Não chegamos?

– Partimos. Vamos. Somos.


Sebastião da Gama, Pelo sonho é que vamos,
São Paulo, Ática, 1999, p. 65.

2. Assinala com ✗ a opção que identifica o tema central do poema.


(A) A viagem.
(B) O sonho.
(C) A vida.

3. Seleciona com ✗ a única opção falsa de entre as afirmações seguintes que explicam o sentido dos
três últimos versos da primeira estrofe.
(A) Atingir os objetivos não deve ser o mais importante.
(B) Ter a capacidade de sonhar já é, por si só, uma vitória.
(C) Se não conseguirmos resultados («frutos»), devemos desistir.

4. Classifica como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações que procuram sintetizar as
ideias fundamentais da segunda estrofe.
a. Para que se atinjam os objetivos, o sujeito poético propõe que se acredite.
b. Quando acreditamos em algo, todos os nossos desejos se realizam.
c. O sujeito poético considera irrelevante lutar pelo desconhecido.
d. O empenho com que se encara o desconhecido deve ser semelhante àquele com que se
encara o que nos é familiar.
Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.o ano 1
5. Assinala com ✗a única opção correta relativamente à interpretação das questões formuladas no
penúltimo verso do poema e das respostas que surgem logo de seguida.
(A) O sujeito poético manifesta a sua incerteza perante o futuro.
(B) O sujeito poético sabe que, desde que parta, há de chegar.
(C) O sujeito poético manifesta vontade de chegar.

6. Assinala com ✗os nomes que refletem a mensagem do sujeito poético.


(A) vontade
(B) medo
(C) alegria
(D) tristeza
(E) esperança
(F) incerteza

7. Assinala com ✗o recurso expressivo presente nos seguintes versos: «Basta a fé […] / Basta a
esperança» (versos 6 e 7).
(A) Metáfora
(B) Anáfora
(C) Pleonasmo

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Educação Literária
Ficha de trabalho 12B
Nome Ano Turma N.o

Texto poético – Ruy Cinatti

1. Lê atentamente o poema que se segue. Se necessário, consulta as notas.

Análise
A ilha é de terra e água
e de efeito contra-mútuo:
floresta que, tal1 a vaga2,
ascende do mar à nuvem.
5 O ar respiram-no todos:
plantas, animais e homens
que no fogo forjam armas
e com elas ferem lume.
O fogo consome os homens
10 em sua nudez telúrica3.
Água, fogo, terra e ar
nutrem de nervo e alma
um panorama essencial.
O fogo é o mais obscuro.
Ruy Cinatti, in Uma sequência timorense, Braga,
Editora Pax, 1970, p. 41.

1. tal: como. 2. vaga: onda. 3. telúrica: relativa à terra.

2. Assinala com ✗ a opção correta para cada afirmação, tendo em conta o primeiro verso do poema
e a referência bibliográfica.
2.1 O poeta inspirou-se na ilha
(A) da Madeira.
(B) de Porto Santo.
(C) de Timor.
2.2 Ao escrever este texto, o poeta pretendeu dar a conhecer
(A) a história do povo timorense.
(B) as principais fontes de riqueza da ilha de Timor.
(C) algumas características da paisagem timorense.

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3. Relê os quatro primeiros versos do poema e completa o texto que se segue, usando as palavras
dadas.

floresta ilha ondas florestas mar nuvens céu

Nos quatro primeiros versos é feita a descrição de uma terra que, sendo
a. ________________, está rodeada de água por todos os lados; tal como no
b. ________________ as c. ________________ (vagas) se levantam «ao encontro» do
d. ________________, também as e. ________________, em terra, se erguem em direção às
f. ________________ e se espraiam. A g. ________________ surge-nos, portanto, como
elemento marcante da paisagem timorense.

4. Seleciona com ✗ o elemento que é aproveitado de forma negativa pelo ser humano.
(A) ar
(B) fogo
(C) terra
(D) água

4.1 Explica de que modo a utilização errada desse elemento é vista como prejudicial.
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________

5. Dos versos abaixo transcritos, escolhe aquele que seja exemplo de uma
a. enumeração: _______________________________________________________________
b. comparação: _______________________________________________________________
c. hipérbole: _________________________________________________________________

• «floresta que, tal a vaga» (verso 3) • «Água, fogo, terra e ar» (verso 11)
• «ascende do mar à nuvem» (verso 4) • «O fogo é o mais obscuro» (verso 14)

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Educação Literária
Ficha de trabalho 13B
Nome Ano Turma N.o

Texto poético – Percy B. Shelley

1. Lê atentamente o poema que se segue. Se necessário, consulta as notas.

Love's philosophy1
Correm as fontes ao rio
os rios correm ao mar;
num enlace2 fugidio
prendem-se as brisas no ar...
5 Nada no mundo é sozinho:
por sublime lei do Céu,
tudo frui3 outro carinho...
Não hei de alcançá-lo eu?

Olha os montes adorando


10 o vasto azul, olha as vagas
uma a outra se osculando4
todas abraçando as fragas5...
Vivos, rútilos6 desejos,
no sol ardente os verás:
15 – Que me fazem tantos beijos,
se tu a mim mos não dás?
Percy B. Shelley (tradução de Luís Cardim), in Horas de fuga –
traduções de poesias inglesas e outras línguas, Porto, 1952, p. 39.

1. love's philosophy: filosofia do amor. 2. enlace: união. 3. frui: desfruta.


4. osculando: beijando. 5. fragas: rochas, penhascos. 6. rútilos: cintilantes.

2. O título original do poema remete para a temática amorosa.

2.1 Assinala com ✗ as palavras ou expressões que ajudam a definir essa temática.
(A) «os rios correm ao mar» (verso 2) (D) «olha as vagas» (verso 10)
(B) «Nada no mundo é sozinho» (verso 5) (E) «se osculando» (verso 11)
(C) «tudo frui outro carinho» (verso 7) (F) «abraçando» (verso 12)

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3. Associa cada elemento da Natureza (coluna A) ao seu correspondente no poema (coluna B).

A B
a. brisas 1. «rio» (verso 1)
b. vagas 2. «mar» (verso 2)
c. fontes 3. «ar» (verso 4)
d. rios 4. [céu] «azul» (verso 10)
e. montes 5. «fragas» (verso 12)

a. b. c. d. e.

4. Assinala com ✗ a opção que permite perceber a razão que levou o sujeito poético a recorrer à
associação dos elementos da Natureza referida na questão anterior.
(A) O sujeito poético está apaixonado pela Natureza e pretende demonstrar isso.
(B) Através do exemplo da Natureza, o sujeito poético verbaliza o seu sonho de
encontrar o amor.
(C) A associação de elementos da Natureza tem como objetivo provar que a
harmonia não existe.

5. Explica, por palavras tuas, o sentido do verso «Nada no mundo é sozinho» (verso 5).
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________

6. Risca as opções incorretas, de modo a que o excerto traduza a explicação da presença das
interrogações no final das estrofes do poema.

As interrogações no final das duas estrofes funcionam como expressão da


vontade/curiosidade do sujeito poético, que não perdeu a inteligência/esperança de poder
vir a encontrar, também, a sua «alma gémea»/«alma penada». Na segunda estrofe, fica,
ainda, explícita alguma desilusão/felicidade e amargura por, apesar de «tantos beijos/tantos
abraços», nenhum se destinar a ele.

7. Completa a análise formal do poema.


O poema é constituído por a. _______________ estrofes, cada uma com
b. _______________versos, o que lhes confere a designação de c. _______________.
O esquema rimático é d. _______________, sendo, portanto, um poema de rima
e. _______________.
A grande maioria dos versos tem sete sílabas métricas, pelo que se denominam versos de
f. _______________.

8. Identifica o recurso expressivo mais utilizado ao longo do poema e transcreve um verso (ou parte
dele) que o ilustre.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________

2 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.o ano


Educação Literária
Ficha de trabalho 14B
Nome Ano Turma N.o

Texto poético – David Mourão-Ferreira

1. Lê atentamente o poema que se segue. Se necessário, consulta as notas.

Capital
Casas, carros, casas, casos.
Capital
encarcerada1.

Colos, calos, cuspo, caspa.


5 Cautos2, castas3. Calvos, cabras.
Casos, casos… Carros, casas…
Capital
acumulado.

E capuzes. E capotas.
10 E que pêsames4! Que passos!
Em que pensas? Como passas?
Capitães. E capatazes5.
E cartazes. Que patadas!
E que chaves! Cofres, caixas…
15 Capital

acautelado.

Cascos, coxas, queixos, cornos.


Os capazes. Os capados.
Corpos. Corvos. Copos, copos.
20 Capital,

oh! capital,
capital
decapitada!
David Mourão-Ferreira, Obra poética (1948-1995),
Lisboa, Assírio & Alvim, 2019, p. 164.

1. encarcerada: presa. 2. cautos: cautelosos. 3. castas: puras. 4. pêsames: sentimento de pesar pela morte de alguém.
5. capatazes: chefes de um grupo de trabalhadores.

2. No texto, a palavra «capital» assume dois sentidos diferentes.


2.1 Assinala com ✗ a opção correta relativamente a esses dois sentidos presentes no poema.
(A) Cidade onde se situa o governo central de um país e o poder económico.
(B) Letra maiúscula e algo que diz respeito à cabeça de alguém.
(C) Dinheiro e fortuna.

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.o ano 1


3. Assinala com ✗, na tabela, a qual dos dois significados se associam as palavras ou expressões
transcritas do poema.

Palavras capital = cidade capital = dinheiro


a. «Casas, carros» (verso 1)
b. «encarcerada» (verso 3)
c. «acumulado» (verso 8)
d. «Cofres, caixas» (verso 14)
e. «acautelado» (verso 16)
f. «decapitada» (verso 23)

3.1 Tendo em conta estas associações, indica uma potencial consequência que o dinheiro pode
trazer a quem vive na cidade.
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________

4. Procura, a partir dos versos «E que pêsames! Que passos! / Em que pensas? Como passas?»
(versos 10 e 11), identificar se o sujeito poético critica ou elogia a vida na cidade («capital»).
Justifica.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________

5. Completa o texto que se segue, sobre a presença de recursos expressivos no poema, usando as
palavras dadas.

enumeração ritmo idênticos nomes

«Capital» é um poema com vários recursos expressivos, nomeadamente a


a. _________________ de vários b. ______________ e, também, o recurso à repetição sucessiva
de sons consonânticos c. _________________. Este jogo de sons ajuda a conferir
d. _______________e musicalidade à composição poética.

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Gramática
Ficha de trabalho 1B
Nome Ano Turma N.o

Variedades geográficas do português

1. Classifica cada uma das afirmações como verdadeira (V) ou falsa (F).
a. A língua portuguesa apresenta os mesmos traços em Portugal, em Angola ou no Brasil.
b. As variedades do português correspondem a diferentes regiões geográficas.
c. A língua portuguesa é falada em diversas partes do mundo.
d. No continente africano existe apenas uma variedade do português.

1.1 Corrige as afirmações que consideraste falsas.


_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________

2. Lê os três enunciados e identifica a variedade geográfica de cada um deles: variedade europeia,


brasileira ou africana.

A
«Tombada como Patrimônio Cultural da Humanidade em 1987, a cidade é, segundo a
Unesco, um divisor de águas na história do planejamento urbano.»
Disponível em https://viagemeturismo.abril.com.br
(consultado em maio de 2020)

B
«O rapaz pediu à rapariga para irem à sua machamba, para esta o ajudar a sachar.
A machamba estava carregada de muito milho e amendoim e o rapaz começou a sachá-los.»
Disponível em https://www.conexaolusofona.org
(consultado em maio de 2020)

C
«Viajar faz bem. Ninguém duvida. Dizem que pode prevenir e até curar doenças, dizem
que rejuvenesce, dizem que nos torna mais humildes, que nos dá mais resiliência e
paciência. Dizem que somos mais felizes.»
Disponível em https://viagens.sapo.pt
(consultado em maio de 2020)

A. ___________________ B. ___________________ C. ___________________

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3. Completa a tabela com as expressões dadas.

Café da manhã Há muita gente na praia Isso foi cómico Me dá a chave

Estou trabalhando Dá-me a chave Hoje fui na escola Estou a trabalhar

Pequeno-almoço Isso foi cômico Tem muita gente na praia Hoje fui à escola

Variedade europeia Variedade brasileira


a. b.

4. Reescreve na variedade europeia as seguintes palavras/expressões da variedade africana.


a. Eu vi os homem. = ___________________________________________________________
b. Escreva o teu nome. = ________________________________________________________
c. Minha mãe encontrou-lhe no caminho. = _________________________________________

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Gramática
Ficha de trabalho 2B
Nome Ano Turma N.o

Pontuação

1. Completa cada frase, associando o seu início (coluna A) ao final correspondente (coluna B).

A B
a. O ponto é utilizado 1. com recurso ao uso da vírgula.
b. A delimitação do vocativo faz-se 2. pelo uso de reticências.
c. Sempre que queremos introduzir o discurso 3. usamos um ponto de interrogação.
direto 4. para indicar o fim de uma frase
d. Para terminar uma frase interrogativa direta (ou de uma sequência de frases).
e. Na escrita, uma hesitação é marcada 5. recorremos a dois pontos.

a. b. c. d. e.

2. Assinala com ✗ a única opção correta para cada item.

2.1 Na frase Esses dias, tristes e sombrios, chegaram ao fim, as vírgulas destacadas

(A) isolam o sujeito.


(B) isolam o modificador do nome apositivo.
(C) exprimem uma certeza.

2.2 Na frase Se te tivesses esforçado…, as reticências destacadas

(A) marcam a suspensão da ideia.


(B) introduzem o discurso direto.
(C) ocorrem antes de uma enumeração.

2.3 No segmento O professor avisou: — Quem chegar tarde não entra!, os dois pontos destacados
são utilizados para

(A) introduzir uma frase exclamativa.


(B) exprimir uma certeza.
(C) introduzir o discurso direto.

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3. Faz corresponder a cada frase (coluna A) a justificação adequada para o uso das vírgulas
destacadas (coluna B).

A B
a. Rita, não te esqueças do impermeável!
1. As vírgulas delimitam o modificador do
b. Comprei um lápis, uma borracha, dois nome apositivo.
cadernos e um estojo na papelaria da
2. A vírgula é utilizada para isolar o vocativo.
escola.
3. As vírgulas separam os elementos de uma
c. Trouxe-te o saco, pesado e grande, que
enumeração.
deixaste em minha casa.

a. b. c.

4. Atenta nas frases apresentadas sem a devida pontuação.

a. A minha mãe gritou da janela Cuidado

b. Ontem quando acordei nem me lembrei que era fim de semana

c. Que surpresa maravilhosa

4.1 Reescreve-as com a pontuação correta.


a. ___________________________________________________________________________
b. __________________________________________________________________________
c. ___________________________________________________________________________

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Gramática
Ficha de trabalho 3B
Nome Ano Turma N.o

Formação de palavras: derivação e composição

1. Identifica as palavras simples e as palavras complexas.

a. infeliz _______________________
b. heroicidade ___________________
c. belo _________________________
d. nacionalidade _________________

2. Forma palavras pelo processo de derivação afixal, adicionando os afixos indicados para cada.
a. capaz + prefixo in- = _________________________________________________________
b. amor + sufixo -oso = _________________________________________________________
c. fruta + sufixo -aria = _________________________________________________________
d. definir + prefixo pré- = _______________________________________________________

3. Observa as palavras que se seguem.

estrela-do-mar senegalês zoológico subcave

3.1 Indica
a. a única palavra derivada por sufixação: ______________________________________
b. uma palavra composta por associação de palavras: ____________________________
c. uma palavra composta por associação de radicais: _____________________________
d. a única palavra derivada por prefixação: _____________________________________

4. Identifica, sublinhando, o intruso em cada grupo de palavras.


Grupo A Grupo B Grupo C
pré-inscrição fisioterapia tristonho
desfeito ajudante entristecer
couve-flor biografia tristeza

4.1 Classifica o processo de formação dos intrusos que assinalaste.


Grupo A:
Grupo B:
Grupo C:

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5. Forma palavras compostas a partir dos elementos que te são dados.

conta belas segunda gotas

peixe biblio espada artes

grafia feira

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

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Gramática
Ficha de trabalho 4B
Nome Ano Turma N.o

Nome

1. Associa os nomes sublinhados em cada frase (coluna A) à subclasse correspondente (coluna B).

A B
a. «Ditosa cresceu depressa, rodeada do carinho dos gatos.» 1. nome próprio
b. «Esperam-nas os baleeiros e perseguem-nas, chegando a 2. nome comum
ponto de serem escassas no arquipélago.» 3. nome comum
c «A mãe, coitada, bem o entusiasmava.» coletivo

a. b. c.

2. Recorda a formação do feminino dos nomes e sublinha, em cada grupo, o intruso.


a. melão – irmão – patrão – leão
b. pai – genro – homem – cliente
c. padeiro – judeu – cantor – juiz

3. Assinala com ✗ a única frase com um nome composto incorretamente flexionado em número.
(A) Os pães de ló constituem uma das variedades mais típicas da doçaria portuguesa.
(B) O NE Sagres é um dos principais navios-escola da Marinha Portuguesa.
(C) Em dias de chuva, devemos sair para a rua protegidos pelos nossos guardas-chuvas.

4. Assinala com ✗ a única opção correta para cada item.


4.1 O grau aumentativo do nome cão é
(A) cãozinho. (B) canzarrão. (C) cãozão.

4.2 No grau diminutivo, o nome chapéu assume a forma de


(A) chapeleiro. (C) chapelão. (D) chapeuzinho.

5. Assinala com ✗ a única frase em que o nome é utilizado com sentido depreciativo.
(A) Alguns animais domésticos são uns verdadeiros amiguinhos.
(B) Grande amigalhaço!... Mais valia teres ficado calado!
(C) Sem ti não teria acabado o trabalho a tempo… Foste um amigaço!

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Gramática
Ficha de trabalho 5B
Nome Ano Turma N.o

Determinante e quantificador

1. Distribui na tabela os determinantes e os quantificadores sublinhados no excerto, de acordo


com a classe e a subclasse a que pertencem.

«Zorbas decidiu acabar com aquela farsa, mas aqueles dois cretinos haviam de levar uma
recordação das suas garras. Recolheu as patas dianteiras com um movimento enérgico…»
Luis Sepúlveda, História de uma gaivota e do gato
que a ensinou a voar, Porto, Porto Editora, 2016, p. 80.

Determinante
artigo Quantificador
artigo definido demonstrativo possessivo
indefinido

2. Associa os determinantes sublinhados em cada frase (coluna A) à subclasse correspondente


(coluna B).

A B

a. Esta história está muito mal contada.


1. determinante artigo definido
b. Qual autocarro vais apanhar para a escola?
2. determinante artigo indefinido
c. Já li o livro cujo autor me apresentaste.
3. determinante possessivo
d. Certas cidades têm níveis muito altos de
4. determinante demonstrativo
poluição.
5. determinante interrogativo
e. Ontem, fiz uma surpresa aos meus amigos.
6. determinante indefinido
f. A nossa escola é bastante grande.
7. determinante relativo
g. Gostei muito de ver a corrida!

a. b. c. d. e. f. g.

3. Completa as frases de modo a obteres enunciados coerentes.


a. Partido ao meio, o bolo fica dividido em ________ partes.
b. Um quarto de século são ________ anos.

3.1 Indica a classe e a subclasse das palavras que incluíste nas frases anteriores.
________________________________________________________________________

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Gramática
Ficha de trabalho 6B
Nome Ano Turma N.o

Adjetivo

1. Distribui na tabela os adjetivos sublinhados nos excertos de O Cavaleiro da Dinamarca, de acordo


com o grau em que se encontram.
● «No entanto, a maior festa do ano, a maior alegria, era no inverno, na noite comprida e
fria do Natal».
● «E na noite de Natal, em frente da enorme lareira, armava-se uma mesa muito comprida».
● «Mas as mais belas histórias eram as histórias do Natal».

Grau Adjetivos
Normal
Superlativo relativo de superioridade
Superlativo absoluto analítico

2. Faz corresponder os adjetivos sublinhados nas frases à subclasse respetiva.

Adjetivo Adjetivo
Grau
qualificativo numeral
a. Nos primeiros dias de férias aproveito para dormir.
b. O cão é considerado o melhor amigo do Homem.
c. No campo de férias havia vinte e cinco miúdos.
d. Nunca gosto de ser o último a chegar.
e. Um terço da minha mesada é para gastar com o
meu cão.

3. Assinala com ✗ a única opção correta para cada item.


3.1 O superlativo absoluto sintético do adjetivo humilde é
(A) muito humilde. (B) humildíssimo. (C) humílimo.

3.2 Na frase A melhor receita de bacalhau do mundo é bastante interessante, há


(A) \ dois adjetivos, respetivamente, nos graus superlativo relativo de superioridade e
absoluto analítico.
(B) um adjetivo no grau comparativo de superioridade.
(C) um adjetivo no grau superlativo relativo de superioridade.

4. Completa as frases com os adjetivos adequados.

a. Quem tem muita preguiça é ___________________________________________________


b. Quem vive um momento de felicidade diz que está _________________________________

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Gramática
Ficha de trabalho 7B
Nome Ano Turma N.o

Pronome

1. Assinala com ✗ a correta classificação dos pronomes sublinhados nas frases seguintes.
Pronome
Frases
pessoal possessivo demonstrativo indefinido relativo
a. Ninguém se preocupa tanto como a mãe.
b. Eu adorei o livro!
c. O atleta que ganhou a corrida não festejou.
d. Este pão parece mais fresco do que aquele.
e. Este livro não é meu.

2. Sublinha o intruso em cada um dos conjuntos seguintes.


a. todo – pouco – quaisquer – ela
b. lhe – nos – meu – te
c. este – meu – sua – vosso

3. Assinala com ✗ a única frase que inclui um pronome pessoal e um pronome indefinido.
(A) O António não me deu nenhum presente.
(B) A Joana comprou um livro e a mãe ofereceu-lhe outro.
(C) A Rita não gostou do presente que eles lhe ofereceram.

4. Completa as frases, respeitando as instruções dadas entre parênteses.


a. Só temos esta bola – tenho a certeza de que não veio mais _________ (pronome indefinido).
b. Estes livros não são os meus; deixa-me ver _______________ (pronome demonstrativo).
c. A equipa _____________ (pronome relativo) representou a escola portou-se muito bem!

5. Substitui os constituintes sublinhados nas frases pelos pronomes pessoais adequados.


a. A minha irmã e eu fomos passar férias com os tios. _________________________________
b. A tua amiga Joana é muito simpática. __________________________________________

6. Reescreve as frases, usando o pronome relativo adequado e fazendo as alterações necessárias.

Ex.: Já acabei o trabalho. A professora pediu o trabalho. → Já acabei o trabalho que a professora pediu.

a. A professora leu um texto. O texto era muito extenso.


__________________________________________________________________________
b. A turma ganhou o concurso. O concurso decorreu no sábado.
__________________________________________________________________________

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Gramática
Ficha de trabalho 8B
Nome Ano Turma N.o

Colocação do pronome pessoal átono

1. Identifica, sublinhando, o intruso em cada um dos grupos de pronomes pessoais.

Grupo A Grupo B Grupo C


me a lhe
te eu os
mim nos as
lhe vos vós
o lhes se

2. Reescreve as frases, substituindo as expressões sublinhadas pelos pronomes adequados.

-a -os -lhe -as

a. Encontrei alguns amigos no cinema.


_________________________________________________________________________
b. A minha mãe comprou um presente ao meu irmão.
_________________________________________________________________________
c. Tu leste as páginas de que te falei?
_________________________________________________________________________
d. Ele ofereceu a vitória ao seu treinador.
_________________________________________________________________________

2.1 Reescreve as frases a. e b. que obtiveste, iniciando-as conforme indicado.


a. Não ____________________________________________________________________
b. A minha mãe não _________________________________________________________

3. Assinala com ✗ a única opção que te permite obter uma correta substituição do elemento
sublinhado pelo respetivo pronome pessoal.

3.1 O Pedro conhece bem o caminho.


(A) O Pedro conhece-lhe bem.
(B) O Pedro o conhece bem.
(C) O Pedro conhece-o bem.

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3.2 Eles sabem bem a matéria.
(A) Eles sabem-na bem.
(B) Eles sabem-lhe bem.
(C) Eles a sabem bem.

3.3 Conheces a lenda do galo de Barcelos?


(A) Conheces-la?
(B) Conhece-la?
(C) Conheces-lhe?

3.4 A criança deu um abraço ao pai.


(A) A criança deu-lhe um abraço.
(B) A criança deu-o um abraço.
(C) A criança deu-lho um abraço.

4. Reescreve as frases, substituindo as expressões sublinhadas por pronomes pessoais.


a. A professora entregou-me o teste.
__________________________________________________________________________
b. Onde viste os meus óculos?
__________________________________________________________________________
c. Talvez leia o livro amanhã.
__________________________________________________________________________

5. Seleciona a única opção (coluna B) que te permite substituir o complemento direto de cada frase
pelo respetivo pronome pessoal.

A B
1. Eu comprá-lo-ia.
a. Eu comprarei um livro.
2. Eu compraria-o.
b. Eu compraria um livro.
3. Eu comprá-lo-ei.

a. b.

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Gramática
Ficha de trabalho 9B
Nome Ano Turma N.o

Verbo (subclasses)

1. Associa os verbos principais sublinhados em cada frase (coluna A) à subclasse correspondente


(coluna B).

A B
a. Durante a viagem visitei todos os castelos. 1. verbo intransitivo
b. A corrida já acabou. 2. verbo transitivo direto
c. Já deste os parabéns ao João? 3. verbo transitivo indireto
d. Quando chegar a casa telefonarei ao Pedro. 4. verbo transitivo direto e indireto

a. b. c. d.

2. Assinala com ✗ a única opção correta para cada item.

2.1 O verbo principal é transitivo indireto quando seleciona


(A) um predicativo do sujeito.
(B) um complemento oblíquo.
(C) um complemento direto.

2.2 Todos os verbos copulativos selecionam


(A) predicativo do sujeito.
(B) complemento oblíquo.
(C) complemento direto.

3. Classifica os verbos sublinhados nas frases que se seguem quanto à subclasse, selecionando a
correspondente classificação.

verbo transitivo direto verbo copulativo verbo transitivo indireto verbo auxiliar da passiva

a. A notícia foi dada pela testemunha do acidente. __________________________________


b. A nova aluna da turma parece bastante simpática. ________________________________
c. Na última semana telefonei a vários amigos. _____________________________________
d. Encontrei o meu melhor amigo no centro comercial. _______________________________

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Gramática
Ficha de trabalho 10B
Nome Ano Turma N.o

Conjugação verbal (tempos simples)

1. Completa as frases com as formas verbais dadas.

ganhemos puder chegares trouxessem

a. Pedi-lhes que _______________ roupa adequada para o treino de ontem.


b. Passarei em tua casa assim que _______________.
c. Talvez nós _______________ o concurso de leitura.
d. Devolvo-te o caderno quando tu _______________ à escola.

1.1 Indica o modo em que se encontram todas as formas verbais anteriores.


_________________________________________________________________________

2. Observa as frases seguintes.


a. Encontrar-nos-emos amanhã à hora do almoço.
b. Todos aplaudiam quando a banda subiu ao palco.
c. Quando todos olharam já o vencedor desaparecera.

2.1 De entre as formas verbais sublinhadas, indica aquela que se encontra conjugada no
a. pretérito imperfeito do indicativo: _______________________________________________
b. pretérito-mais-que-perfeito do indicativo: _______________________________________
c. futuro simples do indicativo: ____________________________________________________

3. Identifica, sublinhando, o intruso em cada um dos grupos.


Grupo A Grupo B Grupo C
partiu contaras diria
vivia dançarás viveríamos
fizeste correremos dormíamos

4. Assinala com ✗ a única frase que inclui uma forma verbal no modo imperativo.
(A) A atleta corre velozmente para a meta.
(B) Joana, não te atrases, por favor!
(C) Hoje, vamos todos jantar a casa da avó.

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Gramática
Ficha de trabalho 11B
Nome Ano Turma N.o

Conjugação verbal (tempos compostos)

1. Completa as frases com os verbos auxiliares dados.

teria tinha temos tivesse

a. Nós __________________ ido de férias para a praia todos os anos.


b. Se __________________ faltado a água, a escola estaria fechada.
c. O grupo __________________ concluído o trabalho se a pesquisa estivesse completa.
d. Quando tocaste à campainha, eu __________________ acabado de entrar em casa.

2. Assinala com ✗ a única opção correta para cada item.

2.1 Na frase Já tínhamos confirmado a nossa presença, o verbo encontra-se conjugado no


(A) pretérito mais-que-perfeito do modo conjuntivo.
(B) pretérito perfeito composto do modo indicativo.
(C) pretérito mais-que-perfeito composto do modo indicativo.

2.2 Em Já terias terminado o trabalho se eu te tivesse ajudado, existem


(A) dois tempos verbais compostos no modo indicativo.
(B) dois tempos verbais compostos no modo conjuntivo.
(C) dois tempos verbais compostos, respetivamente, no modo condicional e no modo
conjuntivo.

3. Completa as frases, respeitando as instruções dadas entre parênteses.


a. Antes de conhecer o final do livro, eu já ___________________________ (decidir – pretérito
mais-que-perfeito composto do indicativo) quem era o culpado.
b. Nos últimos dias, nós ________________________ (sentir, pretérito perfeito composto do
indicativo) bastante frio.

4. Sublinha a forma adequada de cada particípio passado.


a. Ele tinha abrido / aberto a porta. c. Ele foi aceitado / aceite no grupo.
b. Ele tinha acendido / aceso a luz. d. A luz foi acendida / acesa por ele.

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5. Associa as formas verbais compostas sublinhadas nas frases (coluna A) aos tempos e modos
correspondentes (coluna B).
A B
1. pretérito perfeito do conjuntivo
a. Assim que tudo tiver terminado, ligar-te-ei. 2. pretérito mais-que-perfeito do
b. Talvez tenham sentido saudades nossas. conjuntivo
c. Se tivesse sabido disso mais cedo, 3. futuro composto do conjuntivo
tinha ficado em casa. 4. pretérito mais-que-perfeito
composto do indicativo

a. b. c.

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Gramática
Ficha de trabalho 12B
Nome Ano Turma N.o

Advérbio e locução adverbial

1. Identifica a subclasse dos advérbios sublinhados nas seguintes transcrições de O Gato Malhado
e a Andorinha Sinhá, de Jorge Amado.

Advérbio de
Frases
tempo modo quantidade afirmação
a. «Saiu andando devagar.»
b. «Andorinha Sinhá, além de bela, era um pouco
louca.»
c. «Ontem eu estava doente.»
d. «Jamais sequer ele a mirou.»
e. «É, sem dúvida, um método anárquico de contar
uma história.»

1.1 Identifica a única locução adverbial existente nas frases anteriores.


_________________________________________________________________________

2. Assinala a subclasse dos advérbios sublinhados: advérbio interrogativo (I) ou advérbio conectivo (C).
a. Onde ficaste até tão tarde?
b. Tenho um trabalho para acabar, portanto decidi não ir ao cinema.
c. Como se chama aquela música que está sempre a passar na rádio?

3. Reescreve as frases, substituindo as locuções adverbiais sublinhadas por advérbios equivalentes.


a. Comi à pressa porque estava atrasada.
__________________________________________________________________________
b. Entra em silêncio e senta-te!
_________________________________________________________________________
c. É melhor vermos de novo a reportagem.
_________________________________________________________________________

4. Sublinha o advérbio correto.


a. Ontem / Amanhã vi-te quando estava a sair de casa.
b. Esta noite choveu torrencialmente / nada.
c. Não / Só havia qualquer intenção de prejudicar os clientes.

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5. Assinala com ✗ a única opção correta.

5.1 Na frase Saí cedo de casa, mesmo assim cheguei tardíssimo à escola existe(m)
(A) um advérbio com valor de tempo no grau normal.
(B) dois advérbios com valor de tempo, respetivamente nos graus normal e super-
lativo absoluto analítico.
(C) dois advérbios com valor de tempo, ambos no grau normal.

6. Identifica e sublinha o advérbio de lugar existente na frase A cidade fica longe do mar.

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Gramática
Ficha de trabalho 13B
Nome Ano Turma N.o

Preposição e locução prepositiva

1. Observa a tira de banda desenhada e sublinha as preposições simples.

Bill Watterson, O ataque dos demónios da neve, Lisboa, Gradiva, 2019, p. 23.

2. Completa as frases com as preposições dadas.

para com (2x) até de por

a. _______________ o fogo não se brinca.


b. Diz-me ___________________ quem andas, dir-te-ei quem és.
c. _____________________ baixo todos os santos ajudam.
d. Quando chove na Ascensão, ___________________ as pedrinhas dão pão.
e. Indo _______________ caminho reto, _______________ longe se faz perto.

3. Completa as frases usando preposições contraídas com determinantes, respeitando as


instruções dadas entre parênteses.
a. Os turistas deambularam _______________ (preposição por + determinante a) cidade de Lisboa.
b. Encontrei um amigo ___________________ (preposição em + determinante o) cinema.
c. Não sei ___________________ (preposição de + determinante os) meus óculos de sol.
d. Bati ___________________ (preposição a + determinante a) porta e ninguém abriu.

4. Assinala com ✗a única opção que inclui uma locução prepositiva.


(A) Os espectadores aplaudiram com entusiasmo.
(B) Viajar pelo interior é sempre uma boa surpresa.
(C) Alguns jovens preferem cinema em vez de teatro.
4.1 Indica a frase que inclui uma preposição contraída e identifica-a.
_________________________________________________________________________
5. Assinala com ✗ a única opção em que a palavra a pertence à classe das preposições.
(A) No domingo, visitei a minha amiga Sónia.
(B) Encontrei-a na rua.
(C) Assustei-me e fugi a correr.
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Gramática
Ficha de trabalho 14B
Nome Ano Turma N.o

Conjunção e locução conjuncional coordenativa

1. Associa as conjunções coordenativas (coluna A) às subclasses correspondentes (coluna B).


A B
a. Faço uma lista e vou às compras. 1. conclusiva
b. Vens almoçar a casa ou preferes comer na escola? 2. explicativa
c. As aulas acabaram, logo poderei dormir até mais tarde. 3. copulativa
d. O Pedro estava cansado, pois deitou-se cedo. 4. adversativa
e. Não tenho jeito para desenhar, mas gosto das aulas 5. disjuntiva
de Educação Visual.

a. b. c. d. e.

2. Assinala com ✗ a única opção correta para cada item.


2.1 Na frase Durante as férias, durmo ou vou à praia
(A) não existe qualquer conjunção.
(B) existe uma conjunção coordenativa disjuntiva.
(C) existe uma locução conjuncional coordenativa adversativa.

2.2 Em Não só gosto muito de teatro, como também sou fã de futebol, os sublinhados referem-se
a uma
(A) locução conjuncional coordenativa copulativa.
(B) \ conjunção coordenativa conclusiva.
(C) conjunção coordenativa copulativa.

3. Completa as frases que se seguem, usando as conjunções coordenativas pedidas entre


parênteses.
a. Não sei se fique a estudar __________ se vá à festa do João. (alternativa)
b. Passa pela papelaria da escola __________ compra um lápis novo. (adição)
c. Gosto de passar férias na praia, __________ prefiro viajar pelo mundo. (oposição)

4. Assinala com ✗ a única frase que não inclui conjunções coordenativas.


(A) Tenho algum tempo livre, logo vou aproveitar para organizar os cadernos.
(B) \ Sempre que tenho tempo, estou com os amigos ou leio um livro.
(C) Pois, pois… já está na hora de cresceres!

5. Assinala a subclasse das locuções conjuncionais sublinhadas: locução conjuncional coordenativa


copulativa (C) ou locução conjuncional coordenativa disjuntiva (D).
a. Ou terminas o trabalho ou não irás com os teus amigos.
b. \ Irei de férias, quer chova quer faça sol.
c. Não só chegaste tarde, mas também perturbaste o trabalho do grupo.

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Gramática
Ficha de trabalho 15B
Nome Ano Turma N.o

Conjunção e locução conjuncional subordinativa

1. Associa as conjunções/locuções conjuncionais coordenativas (coluna A) à sua subclasse (coluna B).

A B
a. Compro um livro sempre que entro numa livraria.
b. Quando posso, gosto de caminhar à beira-mar. 1. temporal
c. O diretor foi demitido porque não se mostrou competente. 2. causal
d. Vou deitar-me logo que termine esta tarefa.

a. b. c. d.

2. Assinala com ✗ a única opção correta para cada item.

2.1 Na frase Irei visitar-te, quando tiver algum tempo livre, a palavra sublinhada é uma
(A) conjunção subordinativa causal.
(B) \ locução conjuncional subordinativa causal.
(C) conjunção subordinativa temporal.

2.2 Na frase Como nasci no Senegal, falo bem Francês, a palavra sublinhada
(A) não pertence à classe das conjunções.
(B) \ é uma conjunção subordinativa causal.
(C) é uma locução conjuncional subordinativa causal.

2.3 Em Assim que consiga terminar o trabalho, enviá-lo-ei para todo o grupo encontramos uma
(A) locução conjuncional subordinativa temporal.
(B) \ locução conjuncional subordinativa causal.
(C) conjunção subordinativa temporal.

3. Assinala com ✗ a única frase em que a palavra/expressão sublinhada é uma conjunção


subordinativa temporal.
(A) Telefonarei ao João porque preciso de lhe falar.
(B) \ Telefonarei ao João mal chegue a casa.
(C) Telefonarei ao João, uma vez que não o encontrei na escola.

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Gramática
Ficha de trabalho 16B
Nome Ano Turma N.o

Funções sintáticas ao nível da frase: sujeito e vocativo

1. Associa as frases (coluna A) aos tipos de sujeito que as integram (coluna B).
A B
a. Ganhámos mais uma prova importante. 1. sujeito simples
b. Ninguém deixou de festejar a vitória. 2. sujeito composto
c. Ligaram-me ontem já bastante tarde. 3. sujeito subentendido
d. Participaram no torneio algumas raparigas e todos 4. sujeito indeterminado
os rapazes.

a. b. c. d.

2. Sublinha (nos casos em que é possível) e classifica o tipo de sujeito em cada uma das frases.
a. Os nossos amigos e familiares chegaram bastante tarde para o jantar. _________________
b. Bateram palmas entusiasticamente. ____________________________________________
c. Todo este lixo vai ser colocado na reciclagem. ____________________________________

3. Lê o seguinte excerto de O Cavaleiro da Dinamarca.

«O cavalo relinchou. Também ele tinha visto a luz. E reunindo as suas forças, o homem e
o animal recomeçaram a avançar.»
Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca, Porto, Porto Editora, 2018, p. 51.

3.1 Identifica, sublinhando, os sujeitos existentes no excerto.

3.2 Classifica os sujeitos que selecionaste. ___________________________________________________

4. Identifica os vocativos existentes nas vinhetas reproduzidas.

Hergé, As aventuras de Tintin – Explorando a Lua, Lisboa, Edições ASA, 2015, p. 37.

_________________________ _________________________ ________________________

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Gramática
Ficha de trabalho 17B
Nome Ano Turma N.o

Funções sintáticas internas ao grupo verbal: complementos (direto, indireto, oblíquo


e agente da passiva) e modificador (de grupo verbal)

1. Transcreve das frases que se seguem todos os complementos diretos e complementos indiretos.

Frases Complemento direto Complemento indireto


a. O professor corrigiu os textos.
b. O grupo preparou o trabalho.
c. A família ofereceu uma viagem ao João.
d. Rita, telefona à tua avó antes de te deitares.
e. Eu já expliquei aos meus pais por que cheguei
tarde.

2. Completa as frases de acordo com as indicações entre parênteses. Segue o exemplo apresentado.

Ex.: Os meus amigos ofereceram (+ complemento direto + complemento indireto) = Os meus amigos
ofereceram um ramo de flores à minha mãe.

a. Os rapazes viram (+ complemento direto) = ________________________________________


b. A minha amiga telefonou (+ complemento indireto) = ________________________________
c. Eu apresentei (+ complemento direto + complemento indireto) = _________________________

3. Assinala com ✗ a correta classificação dos complementos sublinhados nas frases seguintes.
Complemento Complemento
Frases indireto oblíquo
a. Toda a família gosta muito de praia.
b. Ofereci flores à minha mãe no domingo.
c. Nós moramos aqui.
d. Contei-lhe toda a verdade.

4. Classifica os complementos sublinhados nas frases seguintes.


a. Contei ao meu vizinho aquilo que a porteira tinha dito. ______________________________
b. Acabei de chegar do Brasil. ____________________________________________________
c. Todos os dias dou comida a dois cães e três gatos. _________________________________
d. Passei o dia a arrumar os livros nas estantes da biblioteca. __________________________
e. Fui ao banco hoje de manhã. __________________________________________________
f. Vimos o concerto e depois fomos jantar. _________________________________________

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5. Associa as expressões sublinhadas (coluna A) à função sintática correspondente (coluna B).

A B
a. A professora contou-nos a história a partir do livro. 1. complemento direto

b. A roupa foi lavada pela mãe. 2. complemento indireto

c. A Maria lavou os dentes. 3. complemento oblíquo

d. Os amigos encontraram-se no recreio da escola. 4. complemento agente da passiva

e. O Pedro esqueceu-se do estojo. 5. modificador (de grupo verbal)

a. b. c. d. e.

6. Assinala com ✗ as frases com complemento agente da passiva.

(A) Eu passei pelo João ontem no caminho para a escola.


(B) \ O livro de que te falei foi escrito pelo meu autor preferido.
(C) Faz isso por mim, fazes?
(D) Esta versão dos factos foi contada por ele.

7. Completa as frases seguintes com um modificador (de grupo verbal) adequado, respeitando as
instruções dadas entre parênteses.
a. O João voltou para a escola __________________ (grupo adverbial, com valor de tempo).
b. O João encontrou uma moeda __________________ (grupo preposicional).

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Gramática
Ficha de trabalho 18B
Nome Ano Turma N.o

Funções sintáticas internas ao grupo verbal: complemento direto e predicativo do sujeito

1. Assinala com ✗ a única opção correta para cada item.

1.1 A frase Os aeroportos permanecem encerrados é formada por

(A) sujeito, predicado e complemento direto.


(B) sujeito, predicado e predicativo do sujeito.
(C) sujeito, predicado e complemento indireto.

1.2 A única frase que integra um complemento direto é

(A) A estreia será amanhã.


(B) A Ana é muito boa aluna.
(C) Já escolhi o filme.

1.3 Em O João disse-me que tu estás muito triste!, a função de predicativo do sujeito é exercida
pelo constituinte

(A) «muito triste».


(B) «estás muito triste».
(C) «que tu estás muito triste».

2. Classifica os constituintes sublinhados nas frases seguintes.


a. A tua mochila ficou na escola.
__________________________________________________________________________________________
b. O delegado de turma revelou-se um elemento muito responsável.
__________________________________________________________________________________________
c. Hoje tens de preparar o teu almoço.
__________________________________________________________________________________________
d. Não sei onde deixei os meus óculos de sol.
__________________________________________________________________________________________

3. Assinala com ✗a classe de palavras dos predicativos do sujeito sublinhados nas frases seguintes.

Frases Nome Adjetivo Pronome Advérbio


a. Esse livro é meu.
b. Ficou aí a minha mochila?
c. Apesar da derrota, continuamos confiantes.
d. O meu melhor amigo tornou-se ator.

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4. Associa as expressões sublinhadas (coluna A) à função sintática correspondente (coluna B).

A B
a. A Joana é uma rapariga inteligente. 1. complemento direto
b. A Maria tocou piano maravilhosamente. 2. predicativo do sujeito

a. b.

5. Completa as frases seguintes com um predicativo do sujeito adequado, respeitando as instruções


dadas entre parênteses.
a. O meu cão é __________________ (grupo nominal).

b. Os melhores amigos permanecem juntos __________________ (grupo preposicional).

c. A professora ficou __________________ (grupo adjetival) com os resultados da turma.

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Gramática
Ficha de trabalho 19B
Nome Ano Turma N.o

Funções sintáticas internas ao grupo nominal: modificador do nome (apositivo e restritivo)

1. Assinala com ✗, distinguindo, nas frases que se seguem, os modificadores do nome apositivo e
os modificadores do nome restritivo sublinhados.
Modificador do nome
Frases
apositivo restritivo
a. Zorbas, amoroso, cumpriu a sua promessa nos dias seguintes.
b. Os gatos do porto eram unidos e solidários.
c. Matias, o chimpanzé, vivia no Bazar de Harry.
d. Os animais aceitaram com coragem o desafio difícil.

2. Identifica a constituição dos modificadores do nome sublinhados.

Frases Constituição

a. Os passageiros com bilhete devem dirigir-se à entrada do recinto.

b. Ontem, na aula de Português, vimos um filme interessante.

c. O Zorbas, o meu gato, é muito simpático e prestativo.

2.1 Para saberes diferenciar modificador do nome apositivo de modificador do nome restritivo,
associa cada uma das funções sintáticas (coluna A) à sua definição correta (coluna B).

A B
1. Não pode ser isolado por vírgulas porque
a. Modificador do nome apositivo limita/restringe o sentido do nome.
b. Modificador do nome restritivo 2. Surge delimitado por vírgulas, pelo facto de
poder ser dispensado da frase.

a. b.

3. Assinala com ✗ as duas únicas frases que contêm um modificador do nome.

(A) O João é um amigo verdadeiro.


(B) Os meus amigos são muito divertidos.
(C) O Óscar, o meu cão, salta e senta sempre que chego a casa.

3.1 Classifica cada um dos modificadores de nome que identificaste na resposta anterior.

________________________________________________________________________
________________________________________________________________________

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Gramática
Ficha de trabalho 20B
Nome Ano Turma N.o

Frase ativa e frase passiva

1. Classifica cada uma das frases seguintes como ativa (A) ou passiva (P). Depois, procede à trans-
formação em frase ativa ou frase passiva, conforme o caso.
a. O jornalista deu a notícia que todos aguardavam.
_____________________________________________________________________
b. Uma história é lida todas as noites pela avó do menino.
_____________________________________________________________________
c. O banco alimentar ajuda muitas famílias.
_____________________________________________________________________
d. Os turistas visitarão o interior do país.
_____________________________________________________________________
e. A corrida tinha sido ganha por um atleta estrangeiro.
_____________________________________________________________________

2. Assinala com ✗a única opção correta para cada item.


2.1 A frase A Ana chegou atrasada à escola
(A) não pode ser transformada em frase passiva.
(B) é passiva e não pode ser transformada em frase ativa.
(C) não integra um sujeito que possa desempenhar a função de complemento agente
da passiva.
2.2 Na transformação de uma frase ativa em frase passiva,
(A) o complemento direto assume a função sintática de complemento oblíquo.
(B) o sujeito assume a função sintática de complemento direto.
(C) o predicado da frase passiva tem de incluir o verbo auxiliar ser.

2.3 À frase ativa O júri já escolheu o vencedor do festival corresponde a frase passiva
(A) O festival já foi escolhido pelo júri.
(B) O vencedor do festival é escolhido pelo júri.
(C) O vencedor do festival já foi escolhido pelo júri.

3. Identifica, das funções sintáticas dadas, as que são desempenhadas pelos segmentos sublinhados
nas frases.

sujeito predicado complemento direto

complemento indireto complemento agente da passiva sujeito

a. Os cientistas descobriram uma nova vacina.

b. Uma nova vacina foi descoberta pelos cientistas.

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Gramática
Ficha de trabalho 21B
Nome Ano Turma N.o

Coordenação

1. Assinala com ✗ a única opção correta para cada item.

1.1 A única frase simples (com uma única oração) é

(A) A Rita e o Pedro foram ao cinema e compraram pipocas.


(B) Amanhã iremos regressar às aulas.
(C) Estou de férias, mas continuo a acordar cedo.

1.2 Sempre que as orações se relacionam entre si sem explicitação de conjunções ou de locuções
conjuncionais, estamos perante um processo de
(A) articulação frásica.
(B) subordinação.
(C) coordenação assindética.

2. Observa as frases que se seguem.


(A) As férias terminaram, logo não posso deitar-me tarde.
(B) Eu gosto de rock, mas nem toda a gente concorda comigo.
(C) A minha mãe fez uma lista de compras, deu-ma e eu perdi-a.

2.1 Seleciona a única opção

a. que contém uma oração coordenada conclusiva.


b. formada por mais de duas orações coordenadas.

3. Lê o excerto que se segue.

«Robinson levantou-se e deu alguns passos. Não estava ferido, mas o ombro magoado
continuava a doer-lhe.
Robinson demorou vários dias a transportar na sua jangada e a levar para terra todos aqueles
explosivos, pois durante metade do dia a maré alta interrompia a sua atividade.»
Michel Tournier, Sexta-Feira ou a vida selvagem, 41.a ed., Lisboa, Editorial Presença, 2002, pp. 11, 16-17.

3.1 Seleciona, das orações sublinhadas,


a. uma oração coordenada copulativa;
_______________________________________________________________________
b. uma oração coordenada adversativa.
_______________________________________________________________________

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4. Transforma as frases simples que se seguem em frases complexas, ligando-as através das
conjunções indicadas entre parênteses.
a. A Margarida está triste. A Margarida não nos disse a razão. (mas)
__________________________________________________________________________
b. Estudei bastante. Espero ter uma boa nota. (logo)
__________________________________________________________________________
c. Segui o conselho do médico. Vacinei-me contra a gripe. (e)
__________________________________________________________________________

4.1 Classifica as orações que obtiveste em cada frase.


a. _______________________________________________________________________
b. _______________________________________________________________________
c. _______________________________________________________________________

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Gramática
Ficha de trabalho 22B
Nome Ano Turma N.o

Subordinação adverbial (temporal, causal, final e condicional)

1. Cada uma das frases que se segue é constituída por duas orações. Sublinha a oração
subordinante de cada frase.
a. Telefona-me | mal chegues a casa.
b. Como já estamos atrasados, | vamos diretamente para o teatro.
c. A escola esforçou-se | para que todos os alunos tivessem melhores condições de trabalho.
d. A generalidade dos alunos conseguiu bons resultados | porque se esforçou bastante.
e. Se perceberes a história, | ajudas-me com a interpretação?
f. Sempre que chove, | o jardim fica alagado.

1.2 Assinala com ✗ a correta classificação da oração que não foi sublinhada, ou seja, a oração
subordinada de cada frase.

Oração subordinada adverbial


temporal causal final condicional
a.
b.
c.
d.
e.
f.

2. Transforma as frases simples que se seguem em frases complexas, ligando-as de acordo com as
instruções entre parênteses. Segue o exemplo apresentado.

Ex.: Irei ao cinema. Acabarei de ler o livro. (relação de tempo) = Irei ao cinema quando acabar de ler o
livro. / Irei ao cinema logo que acabe de ler o livro. / Irei ao cinema mal acabe de ler o livro.

a. Vou telefonar aos meus amigos. Vamos almoçar juntos no domingo. (relação de finalidade)
__________________________________________________________________________
b. Li este romance. Falaram-me muito bem dele. (relação de causa)
__________________________________________________________________________
c. Os meus pais oferecem-me uma viagem. Eu terei boas notas. (relação de condição)
__________________________________________________________________________

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3. Assinala com ✗ a única frase que inclui uma oração introduzida por uma conjunção
subordinativa causal.

(A) Não comi sobremesa porque não gosto de doces.


(B) Desliguei o computador antes que os meus pais chegassem.
(C) Ainda enviarei hoje o trabalho, se o computador não avariar.

3.1 Classifica a expressão sublinhada na frase (B).


_________________________________________________________________________

3.2 Identifica a conjunção subordinativa condicional presente numa das frases anteriores.
_________________________________________________________________________

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Gramática
Ficha de trabalho 23B
Nome Ano Turma N.o

Subordinação adjetiva (relativa explicativa e relativa restritiva)

1. Atenta nas frases que se seguem.

(A) As flores que plantei não gostam de muito sol.


(B) Os verões, que costumam ser bastante quentes, provocam seca em grande parte do país.
(C) Os jovens que praticam desporto costumam ser mais saudáveis.
(D) A escola, que é a segunda casa de muitos alunos, tem uma função social importante.

1.1 Completa as afirmações, de modo a obteres enunciados corretos.

As orações destacadas nas alíneas ___ e ___ são orações subordinadas adjetivas
relativas explicativas, porque apresentam informação adicional sobre a oração
subordinante; nas alíneas ___ e ___ encontram-se sublinhadas orações subordinadas
adjetivas relativas restritivas, que limitam a informação dada pela oração subordinante.

2. Classifica as orações subordinadas que estão sublinhadas nas frases seguintes.


a. A turma aplaudiu o trabalho que a Rita apresentou. ________________________________
b. O presente, que a família comprou com tanto sacrifício, deu uma enorme alegria ao João.
___________________________________________________________________________
c. O último filme que vi tornou-se bastante atual… ___________________________________
d. Gosto de visitar os animais que vivem no Oceanário. ________________________________
e. Os meus amigos, que vivem no Norte do país, vêm visitar-me a Lisboa. _________________
f. O grupo de alunos que trabalhou autonomamente conseguiu melhores resultados.
___________________________________________________________________________

3. Identifica a oração sublinhada que desempenha a função sintática de modificador do nome


restritivo (R) e a que desempenha a função sintática de modificador do nome apositivo (A).

a. As flores que me ofereceste ainda estão na jarra.


b. Da janela do meu quarto, que fica no último andar, consigo ver o mar.

4. Divide e classifica as orações que integram as frases seguintes.


a. O cartaz que está afixado na porta indica novas regras para os clientes.

b. A escola onde estudo fica perto de casa.

c. Os meus primos, que vivem no Porto, gostam de passar férias na aldeia.

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Gramática
Ficha de trabalho 24B
Nome Ano Turma N.o

Subordinação (adverbial, adjetiva e substantiva)

1. Associa as orações sublinhadas (coluna A) à classificação correspondente (coluna B).


A B
a. Se acabarmos o trabalho rapidamente, podemos sair? Oração subordinada
adverbial
b. Não te deites tarde porque amanhã tens aulas cedo.
1. temporal
c. Quando liguei a televisão tomei conhecimento da notícia. 2. final
d. Espero ter uma nota razoável para não desiludir os meus pais 3. condicional
4. causal

a. b. c. d.

2. Assinala com✗, em cada item, a única oração que estabelece a relação indicada com a oração
subordinante.
2.1 Relação de tempo: Viajo para casa dos meus avós
(A) mal acabem as aulas.
(B) porque estou de férias.
(C) caso os meus pais não se importem.
2.2 Relação de causa: Hoje ainda vou treinar,
(A) para que possa descontrair.
(B) embora tenha tido um dia cansativo.
(C) porque me faz bem ao espírito.

3. Assinala com ✗ a correta classificação das orações sublinhadas.


Oração subordinada
Frases substantiva adjetiva relativa
completiva restritiva explicativa
a. A minha amiga disse-me que o filme é bastante bom.
b. Os rapazes que te apresentei ganharam o torneio de
andebol.
c. A minha amiga, que nasceu em Trás-os-Montes,
nunca viu o mar.
d. Os vizinhos que moram no andar de cima costumam
fazer muito barulho.

4. Assinala com ✗ a única frase que inclui uma oração subordinada substantiva.
(A) O treinador reuniu com os atletas logo que o jogo terminou.
(B) O treinador pediu aos atletas que treinassem regularmente.
(C) Os atletas treinam bastante para obterem bons resultados.

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Gramática
Ficha de trabalho 25B
Nome Ano Turma N.o

Coordenação e subordinação

1. Assinala com ✗ a única opção correta para cada item.

1.1 A única frase cujas orações se articulam através de coordenação é

(A) Vou sair porque já estou atrasada.


(B) O João e a Ana fizeram campismo no verão.
(C) A Patrícia ligou-me e eu fui ter com ela.

1.2 A única frase cujas orações se articulam através de subordinação é

(A) Fui à papelaria e comprei dois cadernos e uma borracha.


(B) Quando a professora deu a lista de material, fui à papelaria da escola.
(C) Fui à papelaria, mas não havia o material todo.

1.3 A frase que contém uma oração subordinada adverbial temporal é

(A) Gosto de ficar em casa quando está a chover.


(B) Gosto de ficar em casa, mas nem sempre é possível.
(C) Em dias de chuva, ou fico em casa, ou vou ao cinema.

2. Associa as frases (coluna A) aos tipos de relação correspondentes (coluna B).

A B
a. Entregaremos o trabalho | assim que o
terminarmos. 1. relação de contraste ou oposição
b. Gosto muito de chocolate, | mas faz-me 2. relação de alternativa
mal ao estômago.
3. relação de tempo
c. Ou estudas bastante | ou não
conseguirás boa nota no teste.

a. b. c.

2.1 Classifica as orações já divididas no exercício 2.


a. _______________________________________________________________________
b. _______________________________________________________________________
c. _______________________________________________________________________

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3. Liga as frases da coluna A às frases da coluna C, utilizando os elementos indicados na coluna B e
fazendo, apenas, as alterações necessárias.

A B C

a. A Matilde ficou em casa da 1. Ela tinha treinado bastante.


prima. para
2. O Tiago senta-se.
b. A audição da minha amiga se
correu bem. 3. Ela ajudou-a a preparar o
pois
exame.
c. O Tiago adormece.

a. ________________________________________________________________________
b. ________________________________________________________________________
c. _________________________________________________________________________

4. Transforma as frases simples em frases complexas que sejam constituídas por oração subordinante
e por oração subordinada adjetiva relativa, utilizando as palavras/expressões dadas entre
parênteses para introduzir cada oração subordinada.
a. Moro numa cidade lindíssima. (onde)
A cidade ___________________________________________________________________
b. Os alunos com boas notas ficaram no quadro de excelência. (que)
Os alunos __________________________________________________________________
c. Apresentaram-me o escritor Ondjaki. (a quem)
O escritor __________________________________________________________________

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Gramática
Ficha de trabalho 26B
Nome Ano Turma N.o

Discurso direto e discurso indireto

1. Classifica cada uma das afirmações como verdadeira (V) ou falsa (F).
a. À reprodução de falas exatamente como foram ditas por um emissor chamamos
discurso direto.
b. Sempre que um emissor integra no seu discurso falas de outros emissores, sem que haja
qualquer tipo de alteração, dizemos que se trata de discurso indireto.
c. Na transposição do discurso direto para o discurso indireto, os enunciados não podem
sofrer alterações.
d. Na reprodução escrita do discurso indireto devem ser utilizados os dois pontos e o
travessão.

2. Assinala com ✗ se se trata de características próprias do discurso direto ou do discurso indireto.


Características Discurso direto Discurso indireto
a. Utilização da primeira ou segunda pessoa gramatical.
b. Utilização da terceira pessoa gramatical.
c. Utilização de pronomes pessoais de primeira ou segunda pessoas.
d. Utilização de determinantes e pronomes possessivos de primeira
ou segunda pessoas.
e. Utilização dos pronomes e determinantes demonstrativos
aquele(a) ou aquilo.
f. Uso do tempo presente do modo indicativo.
g. Uso do pretérito perfeito simples do indicativo.
h. Uso do pretérito imperfeito do indicativo.
i. Utilização de advérbios com valor de lugar como cá ou aqui.
j. Utilização de advérbios/locuções adverbiais com valor de tempo
como no dia anterior ou naquele momento.

3. Transforma em discurso indireto os enunciados que se seguem.


a. O João informou: – Professor, perdi o autocarro.
__________________________________________________________________________
b. O Pedro perguntou à irmã: – Rita, hoje vens almoçar a casa?
__________________________________________________________________________

4. Faz, agora, a operação inversa, transformando em discurso direto o enunciado seguinte.


A Inês pediu à mãe que a deixasse ir ao cinema, no dia seguinte, com as suas amigas.
____________________________________________________________________________

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Soluções

apresenta sabor e cheiro idênticos aos da carne


LEITURA tradicional.
Ficha 1B: Texto publicitário 1 Ficha 5B: Crítica 1
1.1 (B). 2. (A).
2. Banco Alimentar contra a fome. 3. O autor da crítica tem uma opinião bastante
3. a. texto argumentativo; b. slogan; c. imagem; favorável/positiva sobre a série e considera-a, mesmo,
d. logótipo. uma das melhores estreias de televisão deste ano.
4. Esta publicidade pretende angariar alimentos para 4. (B), (C), (E).
ajudar pessoas carenciadas. 5. a. XVIII (segunda metade); b. Itália ... russo; c. Prússia
5.1 (B). (atual Polónia); d. Pedro, o futuro imperador.
5.2 (C). 6. a. The Great; b. Tony McNamara; c. HBO; d. Comédia
histórica; e. Elle Fanning; f. Nicolas Hoult; g. 2020;
Ficha 2B: Texto publicitário 2 h. Primeira.
1.1 (A). 7. «(este novo trabalho de McNamara) tem material e
2. «Compal. É mesmo natural.» premissa para garantir a sustentabilidade de
3. a. V; b. F; c. V; d. V; e. F; f. V. temporadas futuras».
3.1 b. O Algarve é referido para destacar a qualidade da
fruta utilizada no fabrico do sumo. e. Para ajudar à
Ficha 6B: Crítica 2
memorização da mensagem, o anúncio utiliza um
2. a. David Cornwell; b. O espião que saiu do frio;
slogan curto.
c. inimigo comunista.
Ficha 3B: Texto de opinião 1 3. (A).
2.1 (A). 4. a. V; b. F; c. V; d. V; e. F.
2.2 (C). 4.1 b. Expressões como «monumento literário» ou
2.3 (B). «adaptações geralmente honrosas» traduzem uma
3. Para o autor, a desigualdade só se combate com uma opinião positiva do autor. e. Ao afirmar que o livro «lê-
«melhor e mais racional distribuição da riqueza», -se de um fôlego», o crítico quer deixar claro que se
apostando, nomeadamente, na igualdade de acesso trata de um livro que se lê rapidamente.
para todos à educação, à saúde, ao emprego e também
à inovação. Ficha 7B: Biografia
4. (C). 2. (F), (B), (D), (C), (E), (A).
5. a. «Elas são igualmente reflexo de uma época, 3. a. F; b. V; c. V; d. F.
símbolo do pensamento do poder vigente na altura em 3.1 a. José Saramago veio para Lisboa antes de ter
que foram edificadas.» (ll. 13-16); b. «qual a razão por completado dois anos e a partir de 1993 passou a morar
que determinada figura continua a aparecer num local também em Lanzarote (Canárias). d. Saramago passou
de destaque e perante os cidadãos, quando os valores a viver apenas da escrita a partir de 1976.
que defendeu ou que representa já não são os 4. Nos últimos anos da sua vida, o escritor passou a viver
partilhados pela maioria das pessoas.» (ll. 23-27); em Lisboa (Portugal) e Lanzarote (Canárias, Espanha).
c. «num país profundamente dividido como o dos EUA 5. Saramago recebeu, em 1988, o único Prémio Nobel
de hoje» (ll. 28-30). da Literatura alguma vez atribuído a um escritor
6. As «narrativas históricas» vão mudando ao longo dos português.
tempos porque variam consoante os interesses
dominantes e os vencedores das guerras, dos conflitos EDUCAÇÃO LITERÁRIA
ou das polémicas.
7. a. peso (literal) das estátuas; b. ser mudados para Ficha 1B: Texto narrativo – Narrativa
lugares menos visíveis. tradicional 1
8. (C). 1.1 a. F; b. F; c. V; d. V; e. V; f. F.
1.2 a. «Era uma mulher casada» (l. 1); b. «A mulher
Ficha 4B: Texto de opinião 2 andava triste por o homem lhe bater» (ll. 8-9); f. «os
2. (C), (F), (A), (D), (E), (B). seus dez anõezinhos fizeram-me um servição» (l. 29).
3. a. 9,6 mil milhões; b. 25%; c. Marco Springmann; 2. a. – 2; b. – 4; c. – 1; d. – 3.
d. cinco vezes mais; e. carne celular; f. é sustentável. 3. Uma mulher casada.
4. (C). 3.1 Tratava-se de uma mulher casada, bastante
5. a. V; b. F; c. F; d. V; e. F; f. F. desleixada, que não trabalhava nem cuidava da casa e
5.1 b. Para evitar que uma parte significativa da que se sentia triste com o marido por este a maltratar.
população mundial fique em risco de fome é necessário 4.1 A mulher decidiu pedir ajuda porque andava triste
que os países ocidentais reduzam o consumo de carne com o facto de o marido a maltratar.
em 90%. c. A autora utiliza a palavra «ainda» entre 4.2 Ela recorreu a uma vizinha a quem chamavam Tia
aspas para alertar para o pouco tempo que nos resta, Verde-Água.
daqui até 2050, para introduzirmos profundas 4.3 Ela decidiu pedir ajuda a esta vizinha porque se dizia
alterações, quer nos nossos hábitos alimentares quer que as fadas a ajudavam e porque era mais velha, logo
na forma como consumimos os recursos naturais do tinha mais experiência.
planeta. e. Carne de laboratório e carne celular são duas 5. A vizinha disse-lhe que lhe emprestava dez
designações diferentes para um mesmo tipo de carne anõezinhos para a ajudarem mas, ao mesmo tempo,
alternativo à carne tradicional. f. A carne de laboratório
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explicou-lhe como ela se devia organizar para fazer Foi difícil a avó orientar-se no meio das dunas, mas
todas as suas tarefas. valeu-lhes o cão do senhor Lourenço, que surgiu como
6. São os dez dedos da própria mulher. que por milagre.
7. a. – 3; b. – 2. 5.1 (A).
8. a. curta; b. por via oral; c. em número reduzido; 5.2 (A).
d. indeterminado / indefinido; e. indefinido / indetermi- 5.3 (C).
nado. 5.4 (B).
5.5 (A).
Ficha 2B: Texto narrativo – Narrativa 6. Entre avó e neto havia uma relação de ternura, afeto
tradicional 2 e cumplicidade; protegiam-se um ao outro e gostavam
2. (C), (E), (G), (D), (A), (F), (B). de estar juntos.
3. a. sete filhos e o pai; b. sete anos; c. ele não lhes deu 7. a. Pleonasmo; b. Metáfora; c. Comparação.
as maçãzinhas que tinha recebido; d. Nossa
Senhora/Virgem Santíssima. Ficha 5B: Texto narrativo – Narrativa
4. a. alimentar; b. assalariar; c. ajustar; d. salário. de autor português 3
5. O filho mais novo (de sete anos). 1.1 a. – 3; b. – 4; c. – 2; d. – 1.
5.1 O filho mais novo preferiu que o pai lhe desse a 2.1 (C).
bênção, em vez de pão. 2.2 (B).
6. (B). 3. O texto fala da caça/pesca da baleia.
7. O narrador refere-se a Nossa Senhora. 4. Arquipélago dos Açores.
7.1 «a ama era Nossa Senhora» (l. 41); «apareceu a 5. Os baleeiros eram os homens que tinham como
Virgem Santíssima» (ll. 106-107). profissão caçar baleias.
8. a. (A), (C), (F); b. (B), (D), (E). 6. Referir dois dos seguintes: a baleia tem uns olhos
pequeninos e localizados de tal forma que só lhes
Ficha 3B: Texto narrativo – Narrativa permite ver para os lados; é um animal tímido e que se
de autor português 1 assusta facilmente; em vez de miolos, tem espermacete
1.1 (C), (F), (D), (A), (E), (B). na cabeça.
2. a. Toiro Miura; b. Ribatejo (lezíria ribatejana); 7. a. – 2; b. – 3; c. – 1.
c. tourada; d. toureiro; e. morte de Miura na arena.
3. a. Miura; b. Homem; c. Miura; d. Homem; e. Homem; Ficha 6B: Texto narrativo – Narrativa
f. Miura. de autor português 4
4.1 (A). 2. (D), (F), (C), (E), (A), (B).
4.2 (C). 3. a. – 4; b. – 5; c. – 2; d. – 1; e. – 3.
4.3 (B). 4.1 (B).
5. a. felicidade / liberdade; b. felicidade / liberdade; 4.2 (C).
c. sofrimento / cativeiro; d. felicidade / liberdade; 5. (D).
e. sofrimento / cativeiro. 6. Quando Jenny se apresentou em sua casa com a
6. O protagonista estava preso num espaço pequeno pequena Mary, Mrs Read ignorou-a por completo,
(«impedido de dar um passo») de onde, apesar de toda centrando toda a sua atenção em Mary, pensando
a sua força, não conseguia libertar-se, enquanto tratar-se do seu neto Mark, que muito ansiava ver.
esperava para entrar na arena. 7. Mrs Read é comparada a um cavalo: «Mary saltou-
7. Ao atingir o auge do sofrimento, da dor e da -lhe logo para as costas e a velha Mrs Read trotou pela
humilhação pública, Miura só deseja morrer para se cozinha» (l. 27); «e galopou para casa da vizinha mais
libertar; assim, ao avistar a arma com que o homem o próxima» (l. 28).
pretendia matar, o toiro agradece-a, como se de uma 8. Sugestão de título: A velha Mrs Read.
dádiva se tratasse.
8. a. enumeração; b. metáfora; c. metáfora; d. compa- Ficha 7B: Texto narrativo – Narrativa
ração. de autor estrangeiro 1
2. (C), (A), (D), (B), (E), (G), (F), (H), (J), (I).
Ficha 4B: Texto narrativo – Narrativa 3. a. «com a cabeça enfaixada e pálido como um morto»
de autor português 2 (l. 28); b. «Tinha-os trucidado a todos os seis…» (ll. 28-
1.1 a. F; b. V; c. F; d. F; e. V; f. F.
-29).
2. a. A avó tinha medo de alguma vez vir a dar trabalho
4. Ben Gunn foi deixado na ilha com os utensílios
à família devido à velhice. b. A avó sentia que sabia tudo
referidos para continuar a escavar à procura do tesouro,
por já ter vivido muito e ter muita experiência.
já que ele afirmava saber que estava ali escondido.
3. a. – 1; b. – 1; c. – 2; d. – 2; e. – 1; f. – 2.
4. As duas personagens deste texto são da mesma Ficha 8B: Texto narrativo – Narrativa
família e sentiam-se muito contentes por irem passar a de autor estrangeiro 2
manhã à praia. Quando lá chegaram, perceberam que
2. a. Robinson; Sexta-Feira; b. William Hunter; Joseph.
havia sol e que a água não estava fria. O neto
3. (B), (D), (C), (E), (A).
mergulhava e nadava muito bem, mas nunca se
4. O Whitebird ancorou na ilha para se abastecer de
afastava muito.
água doce: «Na chalupa amontoavam-se pequenos
A certa altura, a avó perdeu os óculos mas, mesmo
tonéis destinados a renovar a provisão de água doce do
assim, foi com o neto apanhar camarinhas. Entretanto,
navio.» (ll. 13-14).
levantou-se uma tempestade de vento e areia que os
5. Robinson percebeu que estava na ilha há mais de 28
obrigou a procurar o caminho de regresso.
anos e isso deixou-o espantado, pois não imaginava que

2 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.o ano


tivesse passado tanto tempo desde o seu naufrágio; por 6. As interrogações no final das duas estrofes
outro lado, também percebeu que tinha 50 anos, funcionam como expressão da vontade do sujeito
embora não sentisse o peso da idade, devido à vida livre poético, que não perdeu a esperança de poder vir a
e feliz que levava na ilha. encontrar, também, a sua «alma gémea». Na segunda
6. a. V; b. F; c. V; d. V. estrofe, fica, ainda, explícita alguma desilusão e
6.1 b. Robinson disse que não se lembrava da data do amargura por, apesar de «tantos beijos», nenhum se
naufrágio. destinar a ele.
7. a. – 8; b. – 1; c. – 5; d. – 2; e. – 7; f. – 3; g. – 6; h. – 4. 7. a. duas; b. oito; c. oitavas; d. abab; e. cruzada;
f. redondilha maior.
Ficha 9B: Texto poético – José Régio 8. O recurso expressivo é a personificação. Várias
2.1 (B). transcrições possíveis, como por exemplo: «montes
2.2 (C). adorando / o vasto azul» (vv. 9-10); «as vagas / uma a
2.3 (B). outra se osculando» (vv. 10-11).
3. a. Sujeito poético; b. Sujeito poético; c. «Papão»;
d. Sujeito poético; e. «Papão». Ficha 14B: Texto poético – David
4.1 «Até que vencido, imbele» (v. 37). Mourão-Ferreira
4.2 O sujeito poético assume uma atitude de humildade 2.1 (A).
e submissão, prostrando-se e beijando o chão diante do 3. a. capital = cidade; b. capital = cidade; c. capital =
seu «interlocutor». dinheiro; d. capital = dinheiro; e. capital = dinheiro;
4.3 Tal atitude permite-lhe ver o que tanto o tem f. capital = cidade.
atormentado sem qualquer disfarce. 3.1 O dinheiro prejudica quem vive na cidade, tornando
5. O «papão» pode ser entendido como uma metáfora as pessoas prisioneiras («encarcerada» – v. 3) e
para o medo que mora dentro de cada um de nós. matando-as pouco a pouco («decapitada» – v. 23).
6. a. doze; b. quatro; c. quadras; d. cruzada; 4. O sujeito poético assume uma posição crítica face a
e. interpolada; f. emparelhada. esta cidade que vive na dependência do dinheiro e dos
bens materiais, questionando e lamentando.
Ficha 10B: Texto poético – Vitorino
5. a. enumeração; b. nomes; c. idênticos; d. ritmo.
Nemésio
2.1 (A).
2.2 (C). GRAMÁTICA
3. O sujeito poético vive muitas/poucas sensações de
fraca/forte intensidade, que ele compara à extenção de Ficha 1B – Variedades geográficas do
cinco mares/oceanos. português
1. a. F; b. V; c. V; d. F.
4.1 Palavras/expressões como: «carregar» (v. 7), «coisas
1.1 a. A língua portuguesa é falada de modo diferente
que só pesam» (v. 8), «país de espera» (v. 9), «neblina»
em Portugal, em Angola ou no Brasil. d. No continente
(v. 10), «jardim de nunca» (v. 13).
africano existem diferentes variedades do português.
5. A «triste» refere-se à sua alma (quase menina). 2. A. variedade brasileira; B. variedade africana; C. va-
6.1 «Se vale a pena em flor, essa ainda rego.» (v. 14). riedade europeia.
7. a. comparação; b. hipérbole e metáfora. 3. a. Há muita gente na praia; Isso foi cómico; Dá-me a
chave; Estou a trabalhar; Pequeno-almoço; Hoje fui à
Ficha 11B: Texto poético – Sebastião
escola; b. Café da manhã; Me dá a chave; Estou
da Gama trabalhando; Hoje fui na escola; Isso foi cômico; Tem
2. (B). muita gente na praia.
3. (C). 4. a. Eu vi os homens. b. Escreve o teu nome. / Escreva
4. a. V; b. F; c. F; f. V. o seu nome. c. A minha mãe encontrou-os no caminho.
5. (A).
6. (A), (C), (E), (F).
Ficha 2B – Pontuação
1. a. – 4; b. – 1; c. – 5; d. – 3; e. – 2.
7. (B).
2.1 (B); 2.2 (A); 2.3 (C).
Ficha 12B: Texto poético – Ruy Cinatti 3. a. – 2; b. – 3; c. – 1.
2.1 (C). 4.1 a. A minha mãe gritou da janela: – Cuidado!
2.2 (A). b. Ontem, quando acordei, nem me lembrei que era fim
3. a. ilha; b. mar; c. ondas; d. céu; e. florestas; f. nuvens; de semana./! c. Que surpresa maravilhosa!
g. floresta. Ficha 3B – Formação de palavras: derivação
4. (B). e composição
4.1 O ser humano usa o fogo para forjar as armas com 1. a. palavra complexa; b. palavra complexa; c. palavra
que se destrói a si próprio e à Natureza. simples; d. palavra complexa.
5. a. «Água, fogo, terra e ar»; b. «floresta que, tal a vaga»; 2. a. incapaz; b. amoroso; c. frutaria; d. predefinir.
c. «ascende do mar à nuvem». 3.1 a. senegalês; b. estrela-do-mar; c. zoológico;
d. subcave.
Ficha 13B: Texto poético – Percy B. Shelley
4. Grupo A: couve-flor; Grupo B: ajudante; Grupo C:
2.1 (B), (C), (E), (F).
entristecer.
3. a. – 3; b. – 5; c. – 1; d. – 2; e. – 4.
4.1 Grupo A: palavra composta (formada por duas
4. (B).
palavras); Grupo B: palavra derivada (por sufixação);
5. O verso evidencia o facto de nada/ninguém no
Grupo C: palavra formada por parassíntese.
mundo estar destinado a viver sozinho, ou seja, tudo
5. conta-gotas; belas-artes; segunda-feira; peixe-
tem o seu par.
-espada; bibliografia.
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Ficha 4B – Nome 2.1 a. aplaudiam; b. desaparecera; c. encontrar-nos-
1. a. – 1; b. – 3; c. – 2. -emos.
2. a. irmão; b. cliente; c. judeu. 3. Grupo A: vivia; Grupo B: contaras; Grupo C:
3. (C). dormíamos.
4.1 (B). 4. (B).
4.2 (C).
5. (B). Ficha 11B – Conjugação verbal
Ficha 5B – Determinante e quantificador (tempos compostos)
1. Determinante artigo definido: «as»; Determinante 1. a. temos; b. tivesse; c. teria; d. tinha.
artigo indefinido: «uma»; «um»; Determinante 2.1 (C).
demonstrativo: «aquela»; Determinante possessivo: 2.2 (C).
«suas»; Quantificador: «dois». 3. a. tinha decidido; b. temos sentido.
2. a. – 4; b. – 5, 1; c. – 7; d. – 6; e. – 2; f. – 3 g. – 1. 4. a. aberto; b. acendido; c. aceite; d. acesa.
3. a. duas; b. 25. 5. a. – 3; b. – 1; c. – 2 e 4.
3.1 Quantificadores numerais.
Ficha 12B – Advérbio e locução adverbial
Ficha 6B – Adjetivo 1. a. Advérbio de modo; b. Advérbio de quantidade;
1. Grau normal: «comprida»; «fria»; «enorme»; Grau c. Advérbio de tempo; d. Advérbio de tempo;
superlativo relativo de superioridade: «a maior»; «as e. Advérbio de afirmação.
mais belas»; Grau superlativo absoluto analítico: 1.1 «sem dúvida».
«muito comprida». 2. a. I; b. C; c. I.
2. a. Adjetivo numeral; b. Adjetivo qualificativo; 3. a. Comi apressadamente porque estava atrasada.
c. Adjetivo numeral; d. Adjetivo qualificativo; b. Entra silenciosamente e senta-te! c. É melhor vermos
e. Adjetivo numeral. novamente a reportagem.
3.1 (C). 4. a. Ontem; b. torrencialmente; c. Não.
3.2 (A). 5.1 (B).
4. a. preguiçoso; b. feliz. 6. «longe».
Ficha 7B – Pronome
1. a. pronome indefinido; b. pronome pessoal; Ficha 13B – Preposição
c. pronome relativo; d. pronome demonstrativo; 1. «a» (2 vezes), «de».
e. pronome possessivo. 2. a. Com; b. com; c. Para; d. até; e. por, de.
2. a. ela; b. meu; c. este. 3. a. pela; b. no; c. dos; d. à.
3. (B). 4. (C).
4. a. nenhuma; b. esses/aqueles; c. que. 4.1 (B) – «pelo».
5. a. Nós; b. Ela. 5. (C).
6. a. A professora leu um texto que era muito extenso.
b. A turma ganhou o concurso que decorreu no sábado. Ficha 14B – Conjunção e locução
conjuncional coordenativa
Ficha 8B – Colocação do pronome pessoal 1. a. – 3; b. – 5; c. – 1; d. – 2; e. – 4.
átono 2.1 (B).
1. Grupo A: mim; Grupo B: eu; Grupo C: vós. 2.2 (A).
2. a. Encontrei-os no cinema. b. A minha mãe comprou- 3. a. ou; b. e; c. mas.
-lhe um presente. c. Tu leste-as? d. Ele ofereceu-a ao 4. (C).
seu treinador. 5. a. D; b. D; c. C.
2.1 a. Não os encontrei no cinema. b. A minha mãe não
lhe comprou um presente. Ficha 15B – Conjunção e locução
3.1 (C). conjuncional subordinativa
3.2 (A). 1. a. – 1; b. – 1; c. – 2; d. – 1.
3.3 (B). 2.1 (C).
3.4 (A). 2.2 (B).
4. a. A professora entregou-mo. b. Onde os viste? 2.3 (A).
c. Talvez o leia amanhã. 3. (B).
5. a. – 3; b. – 1.
Ficha 16B – Funções sintáticas ao nível
Ficha 9B – Verbo (subclasses) da frase: sujeito e vocativo
1. a. – 2; b. – 1; c. – 4; d. – 3. 1. a. – 3; b. – 1; c. – 4; d. – 2.
2.1 (B). 2. a. «Os nossos amigos e familiares» – sujeito compos-
2.2 (A). to; b. sujeito subentendido; c. «Todo este lixo» – sujeito
3. a. verbo auxiliar da passiva; b. verbo copulativo; simples.
c. verbo transitivo indireto; d. verbo transitivo direto. 3.1 e 3.2 «O cavalo», «ele» – sujeito simples; «o homem
e o animal» – sujeito composto.
Ficha 10B – Conjugação verbal (tempos
4. «Milu» (1.a vinheta); «Tintin» (2.a vinheta); «capitão»
simples) (3.a vinheta).
1. a. trouxessem; b. puder; c. ganhemos; d. chegares.
1.1 Modo conjuntivo.

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Ficha 17B – Funções sintáticas internas ao 2.1 a. (A); b. (C).
grupo verbal: complementos (direto, 3.1 a. «e deu alguns passos»; b. «mas o ombro
magoado continuava a doer-lhe».
indireto, oblíquo e agente da passiva) e 4. a. A Margarida está triste, mas não nos disse a razão.
modificador (de grupo verbal) b. Estudei bastante, logo espero ter boa nota. c. Segui o
1. a. «os textos» – Complemento direto; b. «o trabalho» conselho do médico e vacinei-me contra a gripe.
– Complemento direto; c. «uma viagem» – 4.1 a. oração coordenada adversativa; b. oração
Complemento direto; «ao João» – Complemento coordenada conclusiva; c. oração coordenada
indireto; d. «à tua avó» – Complemento indireto; copulativa.
e. «aos meus pais» – Complemento indireto; que
cheguei tarde – Complemento indireto. Ficha 22B – Subordinação adverbial
2. a. Sugestão de respostas: Os rapazes viram o filme. / (temporal, causal, final e condicional)
o jogo. / os amigos. / a reportagem. b. A minha amiga 1.1. a. «Telefona-me»; b. «vamos diretamente para o
telefonou-me. / -te. / à família. / ao namorado. c. Eu teatro»; c. «A escola esforçou-se»; d. «A generalidade
apresentei o livro aos meus colegas. / a história à dos alunos»; e. «ajudas-me com a interpretação?»; f. «o
família. / a minha amiga aos meus pais. jardim fica alagado».
3. a. Complemento oblíquo; b. Complemento indireto; 1.2 a. temporal; b. causal; c. final; d. causal;
c. Complemento oblíquo; d. Complemento indireto. e. condicional; f. temporal.
4. a. complemento indireto; b. complemento oblíquo; 2. Sugestão de respostas: a. Vou telefonar aos meus
c. complemento indireto; d. complemento direto; amigos para almoçarmos juntos no domingo. b. Li este
e. complemento oblíquo; f. complemento direto. romance porque me falaram muito bem dele. c. Os
5. a. – 2; b. – 4; c. – 1; d. – 5; e. – 3. meus pais oferecem-me uma viagem se eu tiver boas
6. (B), (D). notas.
7. Sugestão de respostas: a. ontem; b. no chão. 3. (A).
3.1 Locução conjuncional subordinativa temporal.
Ficha 18B – Funções sintáticas internas 3.2 «se» (C).
ao grupo verbal: complemento direto
e predicativo do sujeito Ficha 23B – Subordinação adjetiva (relativa
1.1 (B). explicativa e relativa restritiva)
1.2 (C). 1.1 (B); (D); (A); (C).
1.3 (A). 2. a. oração subordinada adjetiva relativa restritiva;
2. a. predicativo do sujeito; b. predicativo do sujeito; b. oração subordinada adjectiva relativa explicativa;
c. complemento direto; d. complemento direto. c. oração subordinada adjetiva relativa restritiva;
3. a. Pronome; b. Advérbio; c. Adjetivo; d. Nome. d. oração subordinada adjetiva relativa restritiva;
4. a. – 2; b. – 1. e. oração subordinada adjetiva relativa explicativa;
5. Sugestão de respostas: a. um caçador; b. na mesma f. oração subordinada adjetiva relativa restritiva.
turma; c. satisfeita. 3. a. R; b. A.
4. a. «O cartaz indica novas regras para os clientes»
Ficha 19B – Funções sintáticas: modificador (oração subordinante) / «que está afixado na porta»
do nome (apositivo e restritivo) (oração subordinada adjetiva relativa restritiva); b. «A
1. a. apositivo; b. restritivo; c. apositivo; d. restritivo. escola fica perto de casa» (oração subordinante) /
2. a. grupo preposicional (GPrep) (preposição + nome); «onde estudo» (oração subordinada adjetiva relativa
b. grupo adjetival (GAdj) (adjetivo); c. grupo nominal restritiva); c. «Os meus primos gostam de passar férias
(GN) (determinante artigo definido + determinante na aldeia» (oração subordinante) / «que vivem no
possessivo + nome). Porto» (oração subordinada adjetiva relativa
2.1 a. – 2; b. – 1. explicativa).
3. (A), (C).
Ficha 24B – Subordinação (adverbial,
3.1 (A) modificador do nome restritivo; (C) modificador
do nome apositivo.
adjetiva e substantiva)
1. a. – 3; b. – 4; c. – 1; d. – 2.
Ficha 20B – Frase ativa e frase passiva 2.1 (A).
1 a. (A) A notícia que todos aguardavam foi dada pelo 2.2 (C).
jornalista. b. (P) A avó do menino lê todas as noites uma 3. a. Oração subordinada substantiva completiva;
história. / A avó do menino lê uma história todas as b. Oração subordinada adjetiva relativa restritiva;
noites. c. (A) Muitas famílias são ajudadas pelo banco c. Oração subordinada adjetiva relativa explicativa;
alimentar. d. (A) O interior do país será visitado pelos d. Oração subordinada adjetiva relativa restritiva.
turistas. e. (P) Um atleta estrangeiro tinha ganho a 4. (B).
corrida.
Ficha 25B – Coordenação e subordinação
2.1 (A).
1.1 (C).
2.2 (C).
1.2 (B).
2.3 (C).
1.3 (A).
3. a. sujeito; complemento direto; b. sujeito;
2. a. – 3; b. – 1; c. – 2.
complemento agente da passiva.
2.1 a. «Entregaremos o trabalho» (oração
Ficha 21B – Coordenação subordinante) / «assim que o terminarmos» (oração
1.1 (B). subordinada adverbial temporal); b. «Gosto muito de
1.2 (C). chocolate» / «porém faz-me mal ao estômago» (oração

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coordenada adversativa); c. «Ou estudas bastante» / Ficha 26B – Discurso direto e discurso
«ou não conseguirás boa nota no teste» (orações indireto
coordenadas disjuntivas).
1. a. V; b. F; c. F; d. F.
3. a. A Matilde ficou em casa da prima para a ajudar a
2. a. Discurso direto; b. Discurso indireto; c. Discurso
preparar o exame. b. A audição da minha amiga correu
direto; d. Discurso direto; e. Discurso indireto;
bem, pois ela tinha treinado bastante. c. O Tiago
f. Discurso direto; g. Discurso direto; h. Discurso
adormece se se sentar.
indireto; i. Discurso direto; j. Discurso indireto.
4. a. A cidade onde moro é lindíssima. b. Os alunos que
3. a. O João informou o professor que tinha perdido o
ficaram no quadro de excelência tinham/tiveram boas
autocarro. b. O Pedro perguntou à irmã Rita se ela vinha
notas. / Os alunos que tinham/tiveram boas notas
almoçar a casa naquele dia.
ficaram no quadro de excelência. c. O escritor a quem
4. – Mãe, deixa-me ir ao cinema amanhã com as minhas
me apresentaram é o Ondjaki.
amigas – pediu a Inês.

6 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 7.o ano

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