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Unidade 3

Seção 3

Corpo e movimento
0 iStock 2017
Webaula 3
Ciranda e samba de roda
Experimente

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Após estudar algumas manifestações populares genuínas,
típicas de algumas regiões brasileiras, nesta seção
conheceremos duas danças que trazem um aspecto
comum: dançar em roda.
A roda traz a coletividade, o dançar junto. Nela, todos se
olham, se apoiam, se juntam para a realização de
movimentos que conversam entre si.

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Todos os anos, no mês de junho, nosso país é
tomado pelas festas juninas, que trazem
geralmente um elemento principal: a quadrilha. Então, segue um convite para reflexão:
Nela, um grupo de pessoas realizam como as três dimensões do movimento
movimentos sincronizados, ora em duplas, ora se evidenciam nas danças de roda?
em roda. E o que faz com que tanta gente
embarque nesse “passeio na roça” por todo o
canto do Brasil? Há um voluntarismo nessa
adesão. Ao mesmo tempo, assistimos a muitas
apresentações nesse período, principalmente
nas festas juninas escolares.

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Webaula 3
Ciranda e samba de roda
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Clique nas abas para conhecer a ciranda e o samba de roda.

Ciranda Samba de roda

Dança típica das regiões praieiras, especificamente do litoral norte de Pernambuco.


Difundida por todo o Brasil como dança de roda infantil, em Pernambuco é dança de roda
de adultos. Tanto a ciranda como o coco são mais dançados nos terrenos das casas de
trabalhadores rurais e pontos de rua, expandindo-se depois para praças, avenidas, clubes
e bares. A ciranda é uma dança democrática, pois engloba todos os sexos, idades e
compleição social, e não há limite quanto ao número de pessoas.

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Link
Assista ao minidocumentário produzido pelo
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (Iphan):

Samba de roda do recôncavo baiano.

Disponível em: https://youtu.be/z42pA3xaegk Acesso em:


28 Mar. 2017.

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Através desse vídeo, fica evidente que o samba de roda é
uma manifestação tradicional onde predomina a presença
de senhoras – muito diferente do samba do carnaval
carioca, mais popularmente difundido.

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Quadrilha, danças circulares e arkadás
A dança coletiva, muitas vezes em roda, é uma prática que atravessa os séculos. A quadrilha,
por exemplo, era praticada na corte francesa no século XVIII. Ao chegar no Brasil, por volta de
1830, foi influenciada por outras manifestações brasileiras e se “caipirizou”. Ainda hoje
encontramos elementos dessas origens nas nossas quadrilhas, como o famoso “anarriê”,
corruptela do termo em francês en arrière, que significa “para trás” (RAMOS, 2013).

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Há, portanto, uma motivação genuína na uma forma de expressão de uma coletividade,
realização das danças de roda. Em geral, elas em que todos os presentes “falam” uma
ficam no âmbito da espontaneidade. Sendo mesma linguagem.
assim, nela predomina a dimensão prazerosa. Contudo, a sincronia dos movimentos nas
No entanto, por ser uma dança coletiva, ela danças de roda produz também um grande
traz um forte componente de identidade de efeito estético, o que faz com que haja grupos
grupo; quem dá a mão e entra na dança profissionais que elaboram coreografias em
experimenta uma sensação de pertencimento roda para apresentar para o público.
àquele agrupamento. Não deixa de ser, assim,

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Vídeo de encerramento

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Bons estudos!
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