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Unidade 4

Seção 2

Webaula 2
Organizando a aula de movimento e dança

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Na última seção, discutimos o lugar do corpo e do


movimento na rotina escolar.
Imagine, então, que você, como professor, tenha
levado essa discussão para a sua escola e que já
tenha garantido uma escuta para as expressões
corporais espontâneas das crianças.
Agora, o seu desejo é instituir tempo e espaço para o
trabalho focado no desenvolvimento da linguagem
corporal e do movimento! E agora? Por onde
começar? O que fazer?

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Organizando a aula de movimento e dança

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O que é preciso providenciar para dar início a um


trabalho com corpo, movimento e dança na escola?
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O espaço deve ser adequado para essa prática, e há


alguns materiais que podem favorecer e ampliar as
possibilidades do trabalho. Caso não se tenha o
espaço e materiais ideais, sempre é possível
improvisar, afastando as carteiras e usando a própria
sala de aula. Assim, não se tem “desculpas” para não
realizar essa prática na escola, quaisquer que sejam
as condições estruturais.
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Organizando o espaço. Clique nas abas para


conhecer tópicos importantes na sua organização.

Piso

Tamanho

Ventilação
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Alguns materiais, entretanto, podem dar origem a


situações de exploração corporal e de movimento
bastante interessantes. Seguem alguns exemplos:
Tecidos leves de tamanhos diversos.
Lycras grandes para movimentos coletivos.
Bambolês.
Bolinhas de tênis e/ou de frescobol.
Almofadas.
Balão (bexiga).
Outro material importante que deve ser garantido é a fonte
musical. É muito legal investir em uma “CDteca”, com títulos
interessantes para as aulas de dança.
É recomendável que esse momento seja organizado em três
tempos: aquecimento; desenvolvimento/aprofundamento;
relaxamento. Essa organização estabelece que a atividade
tenha começo, meio e fim.
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Quem tem o hábito de praticar ginástica já deve estar


bastante familiarizado com a necessidade de se
aquecer o corpo antes de submetê-lo ao exercício
pretendido. Esse momento serve para que se elevem
gradativamente os batimentos cardíacos e a
temperatura corporal, garantindo que a transição do
estado de repouso para o de movimento não se dê de
forma brusca – o que, inclusive, poderia gerar lesões.
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O aquecimento pede a movimentação cuidadosa de


todas as partes do corpo para, justamente, esquentar
os músculos e articulações que sustentarão os
movimentos seguintes. Isso, contudo, pode ser feito
de forma lúdica, para “atrair” as crianças para a
atividade. A ludicidade garante uma adesão
voluntária, o que é muito importante para o processo
de aprendizagem. Essa “conquista” da atenção da
criança propicia um trabalho muito mais efetivo do que
o motivado com a clássica imposição da autoridade:
“fica quieto e presta atenção”.
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Basta, portanto, que se crie uma brincadeira que leve


os alunos a iniciarem o movimento de forma leve. As
clássicas brincadeiras infantis, de roda ou de palmas,
por exemplo, são excelentes alternativas. Jogos
coletivos como “Duro ou mole”, “Seu mestre mandou”
ou “Siga o mestre” também são boas opções. Vale
ressaltar, porém, que o lúdico aparece também no
“clima geral” do contexto da aula, e que o professor
pode, às vezes, propor o aquecimento muscular,
propriamente dito, e propiciar uma conversa com os
alunos sobre os movimentos e partes do corpo. O que
queremos dizer é que a ludicidade deve ser um
recurso utilizado com naturalidade, não podendo o
professor deixar que sua atuação se confunda com a
de um “animador de festa”.
Os mesmos aspectos que discutimos acerca da
importância do aquecimento valem para o
relaxamento, mas de forma inversa. Ele serve como
“desacelerador”, levando o corpo a um estado de
tranquilidade após o exercício. Explore a galeria para
conhecer algumas ideias para encaminhar o
relaxamento com as crianças.
Pedir que fechem os olhos e escutem com atenção a
descrição de uma paisagem bem bonita feita em voz
alta pelo professor.
Solicitar aos alunos que se deitem no chão e circular
por entre eles, acariciando-os com uma pena ou um
pincel de pelos bem macios.
Permanecer em silêncio, enquanto escutam uma
música tranquila.
Propor um alongamento leve.
Circular, entre os alunos, copinhos com cheiros
diferentes (hortelã, café, alecrim, arruda, camomila,
manjericão, entre outros), para que sintam os diversos
odores.
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