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TERESINA- PIAUÍ
DEZEMBRO DE 2016
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TERESINA- PIAUÍ
DEZEMBRO DE 2016
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BANCA EXAMINADORA
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Prof. Dr. Ednardo Monteiro Gonzaga do Monti (Orientador)
Universidade Federal do Piauí
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Profª. Drª. Paula Maria
Aristides de Oliveira Molinari
Universidade Federal do Piauí
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Prof. Dr. João Berchmans de Carvalho Sobrinho
Universidade Federal do Piauí
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais Acy e Inêz pelo amor e dedicação, pelo apoio quando escolhi a
música como profissão, e por todo o esforço feito para que eu continuasse
estudando e podendo realizar meus sonhos.
A minha amiga Jordanna di Paula por toda ajuda na construção desse trabalho e por
toda dedicação na vida.
Muito Obrigada!
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(Friedrich Nietzsche)
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RESUMO
ABSTRACT
Music therapy is a science that articulates music, health and education, promoting
the physical and mental balance and the well-being of individuals as well, by the
musical experiences, conducted by a qualified professional: the music therapist. In
Piauí, even in Brazil and the world, the demand for these professionals grows daily.
How does the formation of the Music Therapist in Piauí happen? The present work
aims to make a study about how the training of the music therapist in Piauí, the
structure, and operationalization of the same. The research methodology adopted in
the study was documentary research, through which written sources were analyzed.
The data were collected from March / 2016 to December / 2016 through analysis of
documents, interviews with the idealizers of the Latu Sensu Post-Graduation Course
in Music Therapy and Music Therapists formed by this same course, laws that govern
the Brazilian Post-Graduation , Internal resolutions of the UFPI, publications of
articles and information about the Post-graduation Latu Sensu. The research reveals
that the formation of the Music Therapist in Piauí happens in a structured way within
the general pattern of the Graduate Programs Latu Sensu. The training of the music
therapist in the UFPI is regrouped in such a way as to leave the professional apt to
exercise his activities with mastery in order to meet the growing market demand
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................10
REFERÊNCIAS ....................................................................................................35
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1. INTRODUÇÃO
mostra que, um dos principais objetivos deste tipo de formação era fazer com que o
estudante se aprofundasse no saber que o levaria a alcançar elevado grau de
competência, às vezes não adquirido integralmente na graduação.
A PGLS ganhou uma expansão ampla e reconhecida quantitativamente,
mesmo sem um registro formal da quantidade de cursos oferecidos por IES
(OLIVEIRA, 1995). Para Fonseca (2004), a expansão desse nível de ensino resulta
de vários fatores:
O terceiro estado de Bourdieu é o que tem mais relevância para este estudo.
O estado institucionalizado é basicamente na forma de títulos; títulos escolares,
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títulos de uma formação superior, etc. O grau de investimento em uma carreira está
intimamente ligado a esses títulos, pois, o retorno esperado está notadamente ligado
ao mercado de trabalho. Uma PGLS em Musicoterapia é um titulo que diferencia a
posição do graduado de um pós-graduado; certificando uma competência dando
maior valor à graduação.
as IES. É aprovado o aluno que obtiver nota igual ou superior a 7,0, podendo este
obter no mínimo a nota 6,0 em duas disciplinas, desde que a média final do curso
seja igual ou superior a 7,0 (Art.38). A aprovação do estudante também só ocorrera
com a apresentação do trabalho de conclusão com nota igual ou superior a 7,0
(Art.40). O certificado só será entregue ao aluno com o cumprimento dos artigos 36,
38 e 40, acompanhado do respectivo histórico escolar (Art.41, paragrafo único).
O corpo docente da PGLS em Musicoterapia foi baseado na estrutura do
curso de Musicoterapia do Conservatório Brasileiro de Música (CBM) (MONTEIRO,
2016). Nesta resolução, o Artigo 43 diz que o corpo docente tem que ser composto
preferencialmente por professores da UFPI, sendo que a sua atuação não interfira
nas suas atividades dentro da instituição, podendo ser constituído também com
professores de outras instituições respeitando o percentual máximo de 30%. A
qualificação mínima dos docentes é a de mestre (Art.44). O docente especialista só
pode atuar em casos especiais, devidamente apreciados e aprovados pelo CEPEX,
não ultrapassando o percentual de 20% dos docentes (§2).
Sobre a coordenação do curso, a resolução 131/05 determina que tenha um
coordenador e se necessário um coordenador adjunto, sendo estes, docentes do
quadro da UFPI (Art.47). É de sua competência elaborar o projeto, executar e
cumprir as deliberações do CEPEX, elaborar, acompanhar e avaliar proposta
curricular, estabelecer o Regimento Interno do Curso, Exercer atribuições conferidas
por esta resolução (art.48). O curso de PGLS em Musicoterapia da UFPI teve como
coordenador o Prof. Dr. Odailton Aguiar Aragão, e como coordenador adjunto o Prof.
Dr. João Berchmans de Carvalho Sobrinho.
Os cursos de pós-graduação de que trata a Resolução em questão, ficam
sujeitos à supervisão do Ministério da Educação e cadastro junto ao INEP (Art.50).
Os tramites legais no processo de criação de uma Pós-Graduação Lato
Sensu nos mostra uma preocupação com a qualidade do ensino. Vale ressaltar o
papel da IES nesse processo de criação e na condução dos cursos. As leis são
muito claras. Os atos administrativos devem ser cumpridos com excelência para que
haja o reconhecimento legal. A resolução 131/05 é a resolução interna da
Universidade Federal do Piauí. Vem para reger os tramites legais para a
implementação dos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu.
Diante do que foi exposto, agora conhecendo como se estrutura uma Pós-
graduação Lato Sensu, podemos nos aprofundar no nosso objeto de estudo. O que
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Essa definição seria típica para esse momento crucial onde o conhecimento
sobre o uso terapêutico da musica se difundia. As experiências aconteceram e por
conta disso os conceitos sobre o que seria a Musicoterapia foram ficando cada vez
mais claros.
Para Jacques Arveiller (1980), em seu livro Des Musicothérapies, a
musicoterapia é uma instituição onde as diversas práticas, para se apoiarem em
métodos específicos, seria necessário que a musicoterapia tivesse uma “coerência
conceitual”, e não somente se apoiar na afirmação de que a música pode tratar.
Existem numerosas definições que frisam o aspecto terapêutico da música.
Em sua maioria, as definições relatam sempre como um tratamento onde a música é
um recurso atuando como uma função terapêutica, ou somente facilitadora de
alguma função terapêutica.
Atualmente, existe uma busca por uma fundamentação onde possam ser
apontados os suportes teóricos para a sua prática e métodos de tratamento. Para
Bruscia (1987), a Musicoterapia é um processo dirigido a um objetivo no qual o
terapeuta ajuda o cliente a melhorar, manter ou recuperar um estado de bem-estar,
usando experiências musicais e os relacionamentos que se desenvolvem através
delas como forças dinâmicas de mudança.
A importância da música como um elemento pré-verbal, facilita uma
comunicação que vai possibilitar o estabelecimento de uma relação terapêutica
(BARCELLOS, 2000). Barcellos se baseia na teoria existencial-humanista, onde
cada pessoa é detentora de vivencias únicas, trazendo dentro de si a capacidade de
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“Foi muito difícil”! Não tinha dinheiro suficiente pra pagar por conta da
pequena quantidade de alunos. Muita gente deu aula praticamente de
graça. (AGUIAR, 2016)
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
No Piauí, assim como no Brasil e no mundo, cada dia cresce a demanda por
profissionais envolvidos nos processos de melhorias na qualidade de vida. Os
profissionais de modo geral, buscam aprimorar suas capacidades. Os profissionais
que utilizam da música e/ou seus elementos integrativos como objeto intermediário
de uma relação que permite o desenvolvimento de um processo terapêutico, que
utilizam de relações biológicas, psíquicas e sociais do individuo para otimizarem os
processos e melhoria e até mesmo cura, precisam de uma formação especifica.
Com isso, conclui-se com a pesquisa que a formação do profissional
musicoterapeuta no Piauí, acontece de forma estruturada dentro do padrão geral da
Pós-graduação, havendo ainda a necessidade de seguir cronogramas conforme foi
projetado para o curso, e que a formação do Musicoterapeuta na UFPI é
significativa, de modo a deixar o profissional apto a exercer com maestria as suas
atividades buscando atender a demanda do mercado que é crescente.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.